SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 5
Satélites de comunicação
Os satélites artificiais são um veículo espacial, tripulado ou não, colocado em órbita de
um planeta, de um satélite ou do Sol. É utilizado principalmente na pesquisa científica e
nas telecomunicações em geral, como na retransmissão de sinais de rádio e de televisão
e na interligação de redes de computadores, como a Internet.




                                          Ilustração 1



Os primeiros satélites postos em órbita foram o Sputnik I (04/10/57) e o Sputnik II
(03/11/57), lançados pelos soviéticos, e seguidos pelo Explorer I (31/01/58), lançado
pelos norte-americanos. Nas telecomunicações, o satélite pioneiro foi o Telstar, lançado
pelos norte-americanos em 1962.

Após o sucesso dessas experiências, imediatamente, o homem colocou satélites
artificiais em órbitas de quatro outros astros do sistema solar: O próprio Sol (Luna I, em
1959); a Lua (Luna X, em 1966); Marte (Marine IX, em 1971) e Vénus (Venua IX, em
1975).
A órbita de um satélite é definida em função de diversos parâmetros, entre eles: raio de
inclinação, inclinação do plano da órbita, período de revolução, etc. O número de
revoluções diárias, isto é, quantas vezes o satélite gira em torno da Terra num dia é
importante porque define a altitude que o satélite deverá ser colocado em órbita. Por
exemplo, a órbita de 35.800 a 36.000 Km de altitude desempenha um papel particular.
Todos os satélites colocados a essa altitude gastam, para dar uma volta em torno da
Terra, 23 h 56 min, que é igual ao período de rotação da Terra. Neste caso, a órbita é
denominada geossíncrona. Se o plano da órbita confundir com o do equador, o satélite
parecerá imóvel a um observador terrestre, sendo então chamado de geoestacionário.

Tipos de satélites artificiais

Podem-se dividir em 5 tipos:

   •   Satélites de comunicação- São os satélites que permitem as comunicações, não
       só de televisão mas também de telefone e internet.

   •   Satélites meteorológicos- São satélites destinados a determinar as condições
       meteorológicas sobre o globo.

   •   Satélites de navegação- São satélites destinados a determinar o posicionamento
       sobre um determinado lugar na terra e com base nos dados recebidos, permitir a
       navegação, incluem-se nesta categoria os satélites da rede GPS (Global
       Positioning System)

   •   Satélites   astronómicos-     São    satélites   concebidos    para   observações
       astronómicas.

   •   Satélites reconhecimento- São satélites destinados a fazer reconhecimento e
       vigilância, são utilizados quase em exclusivo para fins militares.

Os satélites geoestacionários situam-se exactamente sobre o equador da Terra e giram
em torno da Terra numa órbita circular. Têm direcção de oeste para leste e têm uma
órbita exactamente o igual à da Terra (24 horas), o que torna o olhar parado da
superfície da Terra.




A expressão geoestacionária evoluiu a partir do facto de que este tipo de satélite parece
praticamente parado no céu, como observado por uma pessoa sobre a superfície da
Terra. O caminho orbital de um satélite geoestacionário é chamado o Cinturão de
Clarke, em homenagem a Arthur C. Clarke.
Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do
eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite
geoestacionário tem que se mover com a mesma velocidade angular. Os satélites
artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte dos satélites não
são geoestacionários e descrevem várias órbitas por dia. A órbita dos satélites pode ser
determinada pela altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que
lhes é imprimida. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade
angular.

A altitude para se colocar o satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a força
centrípeta do planeta se anulam.

Se a Terra fosse perfeitamente esférica, a única posição geoestacionária seria sobre o
equador. No caso real, a assimetria na distribuição das massas entre os hemisférios faz
com que os satélites geoestacionários devam ser posicionados levemente fora do
equador.

Além disso, a irregularidade do campo gravitacional terrestre, junto com perturbações
orbitais (tanto gravitacionais, como as atracções da Lua e do Sol, quanto forças não-
inerciais, como a pressão da radiação solar) obrigam que a posição seja periodicamente
corrigida, através de manobras orbitais.

Um satélite geoestacionário pode ser contactado através de uma antena direccional,
geralmente uma pequena antena parabólica, orientadas para a localização no céu, onde o
satélite parece flutuar. Um satélite geoestacionário pode cobrir cerca de 40 por cento da
área da superfície da terra. Três destes satélites geoestacionários, separados por 120
graus de longitude, podem oferecer uma cobertura completa da área de terra de
superfície, com a omissão das pequenas áreas circulares situadas em pólos norte e sul
geográficos. A expectativa de vida típico serviço de um satélite geoestacionário é de dez
a quinze anos.
Ilustração 2

                             Satélite geoestacionário (Star One C3)




Vantagens e Desvantagens dos Satélites Geoestacionários

Estes satélites são colocados em altitude permitindo-lhes inspeccionar a área de
superfície da Terra inteira, excepto em pequenas regiões ao sul e o pólo norte
geográfico, o que contribui de forma significativa em estudos meteorológicos.

Utilizações de antenas altamente direccionais podem reduzir as intervenções sinal da
terra baseado em fontes e também de outros satélites

O sector orbital é um laço muito reduzido, no plano do equador, daí a um pequeno
número de satélites pode ser mantida dentro deste sector, sem conflitos e colisões
mútuas. A localização precisa de um satélite geoestacionário flutua um pouco mais de
cada período de 24 horas. Esta variação acontece devido às interferências gravitacional
entre o satélite, a terra, o sol, a lua e outros planetas. Os sinais de rádio ter
aproximadamente 1/4 de um segundo para uma viagem de dois caminhos para o satélite,
resultando em uma espera de sinal pequeno, mas importante. Essa espera levanta o
problema de comunicação interactiva, como conversas telefónicas.
Aplicações dos Satélites Geoestacionários

Comunicações – Permitem que estações de rádio, televisão, telemóveis e Internet
recebam informação em directo de vários pontos do globo.

Observação meteorológica – Permitem estudar a evolução de tornados e de furacões e
prever a área por eles abrangida.

Análise ambiental - São muito úteis para verificar alterações na superfície terrestre, por
exemplo, identificando as extensões de área ardida, para determinar as emissões de CO2
para a atmosfera, para acompanhar a evolução do buraco da camada de ozono e para
detectar variações de temperatura dos oceanos.

Fins militares - Permitem vigiar zonas tidas como perigosas do ponto de vista militar,
antever ataques e estudar a movimentação de tropas.

A importância dos Satélites de comunicação no mundo actual é extrema, e pode ser
citado o facto de que, para as grandes potências, um país que domina a tecnologia de
lançamento de satélites é um país já “desenvolvido”, uma vez que a maioria dos meios
de comunicação utiliza os satélites como meio de propagação de suas ondas. Um
exemplo é a televisão. As ondas electromagnéticas são geradas numa estação chamada
geradora, e lançadas para a órbita da terra, onde são recebidas por um satélite. Este, por
sua vez, retransmite o sinal para uma segunda estação na terra, chamada receptora,
muitas vezes a milhares de quilómetros de distância.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicasCatir
 
Mobilidades Locais e Globais
Mobilidades Locais e GlobaisMobilidades Locais e Globais
Mobilidades Locais e GlobaisFernando de Sá
 
O que é uma rede informática
O que é uma rede informáticaO que é uma rede informática
O que é uma rede informáticafilipemolon
 
Radiação solar.2014
Radiação solar.2014Radiação solar.2014
Radiação solar.2014Idalina Leite
 
S.T.C. 7 - Processos e métodos científicos – doc. 2
S.T.C. 7 - Processos e métodos científicos – doc. 2S.T.C. 7 - Processos e métodos científicos – doc. 2
S.T.C. 7 - Processos e métodos científicos – doc. 2I.Braz Slideshares
 
Power point área de integração
Power point   área de integraçãoPower point   área de integração
Power point área de integraçãojoão Henriques
 
Destruição da camada de ozono
Destruição da camada de ozonoDestruição da camada de ozono
Destruição da camada de ozonoRita Pereira
 
Vantagens e desvantagens_dos_telemoveis
Vantagens e desvantagens_dos_telemoveisVantagens e desvantagens_dos_telemoveis
Vantagens e desvantagens_dos_telemoveisAntónio Revez
 
STC_5 - Os Satélites
STC_5 - Os SatélitesSTC_5 - Os Satélites
STC_5 - Os SatélitesCarlos Cebola
 
A importância da eletricidade nas nossas vidas
A importância da eletricidade nas nossas vidasA importância da eletricidade nas nossas vidas
A importância da eletricidade nas nossas vidasnanasimao
 
Alterações Climáticas
Alterações ClimáticasAlterações Climáticas
Alterações ClimáticasMichele Pó
 
Interculturalidade (1)luisa 7ºa
Interculturalidade (1)luisa 7ºaInterculturalidade (1)luisa 7ºa
Interculturalidade (1)luisa 7ºaNatercia
 
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º AnoProblemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano713773
 

La actualidad más candente (20)

Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicas
 
Reflexão STC 7
Reflexão STC 7Reflexão STC 7
Reflexão STC 7
 
Liberdade
LiberdadeLiberdade
Liberdade
 
Mobilidades Locais e Globais
Mobilidades Locais e GlobaisMobilidades Locais e Globais
Mobilidades Locais e Globais
 
O que é uma rede informática
O que é uma rede informáticaO que é uma rede informática
O que é uma rede informática
 
Desflorestação
DesflorestaçãoDesflorestação
Desflorestação
 
Radiação solar.2014
Radiação solar.2014Radiação solar.2014
Radiação solar.2014
 
S.T.C. 7 - Processos e métodos científicos – doc. 2
S.T.C. 7 - Processos e métodos científicos – doc. 2S.T.C. 7 - Processos e métodos científicos – doc. 2
S.T.C. 7 - Processos e métodos científicos – doc. 2
 
Powerpoint Telm
Powerpoint   TelmPowerpoint   Telm
Powerpoint Telm
 
Power point área de integração
Power point   área de integraçãoPower point   área de integração
Power point área de integração
 
Destruição da camada de ozono
Destruição da camada de ozonoDestruição da camada de ozono
Destruição da camada de ozono
 
STC5
STC5STC5
STC5
 
Vantagens e desvantagens_dos_telemoveis
Vantagens e desvantagens_dos_telemoveisVantagens e desvantagens_dos_telemoveis
Vantagens e desvantagens_dos_telemoveis
 
STC_5 - Os Satélites
STC_5 - Os SatélitesSTC_5 - Os Satélites
STC_5 - Os Satélites
 
A importância da eletricidade nas nossas vidas
A importância da eletricidade nas nossas vidasA importância da eletricidade nas nossas vidas
A importância da eletricidade nas nossas vidas
 
Reflexão - STC-7
Reflexão - STC-7 Reflexão - STC-7
Reflexão - STC-7
 
Alterações Climáticas
Alterações ClimáticasAlterações Climáticas
Alterações Climáticas
 
Interculturalidade (1)luisa 7ºa
Interculturalidade (1)luisa 7ºaInterculturalidade (1)luisa 7ºa
Interculturalidade (1)luisa 7ºa
 
8 sismologia
8   sismologia8   sismologia
8 sismologia
 
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º AnoProblemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
Problemas no espaço urbano - Geografia 11º Ano
 

Similar a Satélites de comunicação

Movimento de um satélite geoestacionário
Movimento de um satélite geoestacionárioMovimento de um satélite geoestacionário
Movimento de um satélite geoestacionárioCasa Ciências
 
Revisão bimestral 6º ano - 4º bimestre 2012
Revisão bimestral   6º ano - 4º bimestre 2012Revisão bimestral   6º ano - 4º bimestre 2012
Revisão bimestral 6º ano - 4º bimestre 2012Raphaell Garcia
 
Aula_9 Exoplanetas.pdf
Aula_9 Exoplanetas.pdfAula_9 Exoplanetas.pdf
Aula_9 Exoplanetas.pdfLázaro Leite
 
Dayane Silva - Slide preparação para Oba 2021. astronomia
Dayane Silva - Slide preparação para Oba  2021. astronomia Dayane Silva - Slide preparação para Oba  2021. astronomia
Dayane Silva - Slide preparação para Oba 2021. astronomia dayanesilva141
 
Introdução a Navegação Aérea - Comissário de Voo - Modulo 1
Introdução a Navegação Aérea - Comissário de Voo - Modulo 1Introdução a Navegação Aérea - Comissário de Voo - Modulo 1
Introdução a Navegação Aérea - Comissário de Voo - Modulo 1Márcio Henry
 
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solarAdemir Santana
 
Corpos menores do Sistema Solar
Corpos menores do Sistema SolarCorpos menores do Sistema Solar
Corpos menores do Sistema SolarLucas Guimaraes
 
Gravitação e satelites
Gravitação e satelitesGravitação e satelites
Gravitação e satelitesRicardo Bonaldo
 
Nosso Lugar no Universo
Nosso Lugar no UniversoNosso Lugar no Universo
Nosso Lugar no UniversoBIF UFF
 
à Descoberta do universo
à Descoberta do universoà Descoberta do universo
à Descoberta do universoEunice Palma
 
Viagens com gps
Viagens com gpsViagens com gps
Viagens com gpsanajaneca
 
Cesm satélites meteorológicos parte2 figuras jpg
Cesm satélites meteorológicos parte2 figuras jpgCesm satélites meteorológicos parte2 figuras jpg
Cesm satélites meteorológicos parte2 figuras jpgDante Napoli
 

Similar a Satélites de comunicação (20)

Satélites estacionários
Satélites estacionáriosSatélites estacionários
Satélites estacionários
 
Movimento de um satélite geoestacionário
Movimento de um satélite geoestacionárioMovimento de um satélite geoestacionário
Movimento de um satélite geoestacionário
 
Satelite.docx
Satelite.docxSatelite.docx
Satelite.docx
 
Revisão bimestral 6º ano - 4º bimestre 2012
Revisão bimestral   6º ano - 4º bimestre 2012Revisão bimestral   6º ano - 4º bimestre 2012
Revisão bimestral 6º ano - 4º bimestre 2012
 
O planeta terra
O planeta terraO planeta terra
O planeta terra
 
Aula_9 Exoplanetas.pdf
Aula_9 Exoplanetas.pdfAula_9 Exoplanetas.pdf
Aula_9 Exoplanetas.pdf
 
Dayane Silva - Slide preparação para Oba 2021. astronomia
Dayane Silva - Slide preparação para Oba  2021. astronomia Dayane Silva - Slide preparação para Oba  2021. astronomia
Dayane Silva - Slide preparação para Oba 2021. astronomia
 
Introdução a Navegação Aérea - Comissário de Voo - Modulo 1
Introdução a Navegação Aérea - Comissário de Voo - Modulo 1Introdução a Navegação Aérea - Comissário de Voo - Modulo 1
Introdução a Navegação Aérea - Comissário de Voo - Modulo 1
 
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
 
Trabalho GPS
Trabalho GPSTrabalho GPS
Trabalho GPS
 
Trabalho sobre GPS
Trabalho sobre GPSTrabalho sobre GPS
Trabalho sobre GPS
 
Corpos menores do Sistema Solar
Corpos menores do Sistema SolarCorpos menores do Sistema Solar
Corpos menores do Sistema Solar
 
Satelites
SatelitesSatelites
Satelites
 
Gravitação e satelites
Gravitação e satelitesGravitação e satelites
Gravitação e satelites
 
Nosso Lugar no Universo
Nosso Lugar no UniversoNosso Lugar no Universo
Nosso Lugar no Universo
 
à Descoberta do universo
à Descoberta do universoà Descoberta do universo
à Descoberta do universo
 
Viagens com gps
Viagens com gpsViagens com gps
Viagens com gps
 
Física expansionismo2
Física expansionismo2Física expansionismo2
Física expansionismo2
 
Cesm satélites meteorológicos parte2 figuras jpg
Cesm satélites meteorológicos parte2 figuras jpgCesm satélites meteorológicos parte2 figuras jpg
Cesm satélites meteorológicos parte2 figuras jpg
 
Sistema solar
Sistema solarSistema solar
Sistema solar
 

Más de Casimiro Coelho

Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01Casimiro Coelho
 
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01Casimiro Coelho
 
Satélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoSatélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoCasimiro Coelho
 
Satélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoSatélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoCasimiro Coelho
 
Satélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoSatélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoCasimiro Coelho
 
Circuitos de iluminação
Circuitos de iluminaçãoCircuitos de iluminação
Circuitos de iluminaçãoCasimiro Coelho
 
Tipos de sistemas fotovoltaicos
Tipos de sistemas fotovoltaicosTipos de sistemas fotovoltaicos
Tipos de sistemas fotovoltaicosCasimiro Coelho
 

Más de Casimiro Coelho (12)

Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
 
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
Tiposdesistemasfotovoltaicos 110502041335-phpapp01
 
Satélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoSatélites de comunicação
Satélites de comunicação
 
Satélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoSatélites de comunicação
Satélites de comunicação
 
Satélites de comunicação
Satélites de comunicaçãoSatélites de comunicação
Satélites de comunicação
 
A comunicação
A comunicaçãoA comunicação
A comunicação
 
2 energias (trabalho)
2 energias (trabalho)2 energias (trabalho)
2 energias (trabalho)
 
2 energias (trabalho)
2 energias (trabalho)2 energias (trabalho)
2 energias (trabalho)
 
Circuitos de iluminação
Circuitos de iluminaçãoCircuitos de iluminação
Circuitos de iluminação
 
Circuitos eléctricos
Circuitos  eléctricosCircuitos  eléctricos
Circuitos eléctricos
 
Tipos de sistemas fotovoltaicos
Tipos de sistemas fotovoltaicosTipos de sistemas fotovoltaicos
Tipos de sistemas fotovoltaicos
 
Referencial do curso
Referencial do cursoReferencial do curso
Referencial do curso
 

Último

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Último (20)

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Satélites de comunicação

  • 1. Satélites de comunicação Os satélites artificiais são um veículo espacial, tripulado ou não, colocado em órbita de um planeta, de um satélite ou do Sol. É utilizado principalmente na pesquisa científica e nas telecomunicações em geral, como na retransmissão de sinais de rádio e de televisão e na interligação de redes de computadores, como a Internet. Ilustração 1 Os primeiros satélites postos em órbita foram o Sputnik I (04/10/57) e o Sputnik II (03/11/57), lançados pelos soviéticos, e seguidos pelo Explorer I (31/01/58), lançado pelos norte-americanos. Nas telecomunicações, o satélite pioneiro foi o Telstar, lançado pelos norte-americanos em 1962. Após o sucesso dessas experiências, imediatamente, o homem colocou satélites artificiais em órbitas de quatro outros astros do sistema solar: O próprio Sol (Luna I, em 1959); a Lua (Luna X, em 1966); Marte (Marine IX, em 1971) e Vénus (Venua IX, em 1975). A órbita de um satélite é definida em função de diversos parâmetros, entre eles: raio de inclinação, inclinação do plano da órbita, período de revolução, etc. O número de revoluções diárias, isto é, quantas vezes o satélite gira em torno da Terra num dia é importante porque define a altitude que o satélite deverá ser colocado em órbita. Por exemplo, a órbita de 35.800 a 36.000 Km de altitude desempenha um papel particular. Todos os satélites colocados a essa altitude gastam, para dar uma volta em torno da
  • 2. Terra, 23 h 56 min, que é igual ao período de rotação da Terra. Neste caso, a órbita é denominada geossíncrona. Se o plano da órbita confundir com o do equador, o satélite parecerá imóvel a um observador terrestre, sendo então chamado de geoestacionário. Tipos de satélites artificiais Podem-se dividir em 5 tipos: • Satélites de comunicação- São os satélites que permitem as comunicações, não só de televisão mas também de telefone e internet. • Satélites meteorológicos- São satélites destinados a determinar as condições meteorológicas sobre o globo. • Satélites de navegação- São satélites destinados a determinar o posicionamento sobre um determinado lugar na terra e com base nos dados recebidos, permitir a navegação, incluem-se nesta categoria os satélites da rede GPS (Global Positioning System) • Satélites astronómicos- São satélites concebidos para observações astronómicas. • Satélites reconhecimento- São satélites destinados a fazer reconhecimento e vigilância, são utilizados quase em exclusivo para fins militares. Os satélites geoestacionários situam-se exactamente sobre o equador da Terra e giram em torno da Terra numa órbita circular. Têm direcção de oeste para leste e têm uma órbita exactamente o igual à da Terra (24 horas), o que torna o olhar parado da superfície da Terra. A expressão geoestacionária evoluiu a partir do facto de que este tipo de satélite parece praticamente parado no céu, como observado por uma pessoa sobre a superfície da Terra. O caminho orbital de um satélite geoestacionário é chamado o Cinturão de Clarke, em homenagem a Arthur C. Clarke.
  • 3. Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite geoestacionário tem que se mover com a mesma velocidade angular. Os satélites artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte dos satélites não são geoestacionários e descrevem várias órbitas por dia. A órbita dos satélites pode ser determinada pela altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que lhes é imprimida. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade angular. A altitude para se colocar o satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a força centrípeta do planeta se anulam. Se a Terra fosse perfeitamente esférica, a única posição geoestacionária seria sobre o equador. No caso real, a assimetria na distribuição das massas entre os hemisférios faz com que os satélites geoestacionários devam ser posicionados levemente fora do equador. Além disso, a irregularidade do campo gravitacional terrestre, junto com perturbações orbitais (tanto gravitacionais, como as atracções da Lua e do Sol, quanto forças não- inerciais, como a pressão da radiação solar) obrigam que a posição seja periodicamente corrigida, através de manobras orbitais. Um satélite geoestacionário pode ser contactado através de uma antena direccional, geralmente uma pequena antena parabólica, orientadas para a localização no céu, onde o satélite parece flutuar. Um satélite geoestacionário pode cobrir cerca de 40 por cento da área da superfície da terra. Três destes satélites geoestacionários, separados por 120 graus de longitude, podem oferecer uma cobertura completa da área de terra de superfície, com a omissão das pequenas áreas circulares situadas em pólos norte e sul geográficos. A expectativa de vida típico serviço de um satélite geoestacionário é de dez a quinze anos.
  • 4. Ilustração 2 Satélite geoestacionário (Star One C3) Vantagens e Desvantagens dos Satélites Geoestacionários Estes satélites são colocados em altitude permitindo-lhes inspeccionar a área de superfície da Terra inteira, excepto em pequenas regiões ao sul e o pólo norte geográfico, o que contribui de forma significativa em estudos meteorológicos. Utilizações de antenas altamente direccionais podem reduzir as intervenções sinal da terra baseado em fontes e também de outros satélites O sector orbital é um laço muito reduzido, no plano do equador, daí a um pequeno número de satélites pode ser mantida dentro deste sector, sem conflitos e colisões mútuas. A localização precisa de um satélite geoestacionário flutua um pouco mais de cada período de 24 horas. Esta variação acontece devido às interferências gravitacional entre o satélite, a terra, o sol, a lua e outros planetas. Os sinais de rádio ter aproximadamente 1/4 de um segundo para uma viagem de dois caminhos para o satélite, resultando em uma espera de sinal pequeno, mas importante. Essa espera levanta o problema de comunicação interactiva, como conversas telefónicas.
  • 5. Aplicações dos Satélites Geoestacionários Comunicações – Permitem que estações de rádio, televisão, telemóveis e Internet recebam informação em directo de vários pontos do globo. Observação meteorológica – Permitem estudar a evolução de tornados e de furacões e prever a área por eles abrangida. Análise ambiental - São muito úteis para verificar alterações na superfície terrestre, por exemplo, identificando as extensões de área ardida, para determinar as emissões de CO2 para a atmosfera, para acompanhar a evolução do buraco da camada de ozono e para detectar variações de temperatura dos oceanos. Fins militares - Permitem vigiar zonas tidas como perigosas do ponto de vista militar, antever ataques e estudar a movimentação de tropas. A importância dos Satélites de comunicação no mundo actual é extrema, e pode ser citado o facto de que, para as grandes potências, um país que domina a tecnologia de lançamento de satélites é um país já “desenvolvido”, uma vez que a maioria dos meios de comunicação utiliza os satélites como meio de propagação de suas ondas. Um exemplo é a televisão. As ondas electromagnéticas são geradas numa estação chamada geradora, e lançadas para a órbita da terra, onde são recebidas por um satélite. Este, por sua vez, retransmite o sinal para uma segunda estação na terra, chamada receptora, muitas vezes a milhares de quilómetros de distância.