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INDICAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A
      EDUCAÇÃO INFANTIL PELO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
     Texto elaborado com base no documento escrito pela equipe da Professora Sonia Kramer de síntese do
      trabalho coordenado pela Professora Maria Carmem Barbosa no projeto MEC-URGS, e revisto a partir
      da reunião do CEB / CNE em Brasília no dia 5 de agosto de 2009, do encontro da UNDIME – Região
      Norte em Santarém-PA, ocorrido em 14 de Agosto de 2009 e da Audiência Pública realizada em São
      Luiz-MA em 28 de Agosto de 2009.



     1. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-
      escolas, espaços institucionais não domésticos e caracterizados como estabelecimentos
      educacionais públicos ou privados, que educam e cuidam de crianças de até 6 anos de
      idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, e são submetidos a
      acompanhamento e controle social por parte dos sistemas de ensino.

     2. A Educação Infantil é dever do Estado e direito da criança e da família, sem qualquer
      requisito de seleção.

     3. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil fundamentam-se em uma
      concepção de criança enquanto sujeito sócio-histórico-cultural em desenvolvimento que
      interage com diferentes parceiros, brinca, dá sentido ao mundo, produz história, cria
      cultura.

     4. A responsabilidade social e a função política das creches e pré-escolas se efetivam com a
      garantia a uma educação de qualidade e comprometida com o cuidado, o
      desenvolvimento, a cidadania e o bem-estar das crianças.

     5. A Educação Infantil se faz por meio de práticas intencionalmente planejadas e
      sistematizadas em um Projeto Político-pedagógico construído com a participação da
      comunidade escolar e extra-escolar, que considerem as especificidades das diferentes
      faixas etárias e as singularidades das crianças, promovendo de modo integrado seu
      desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo, linguístico e sociocultural.

     6. O responsável pelo trabalho desenvolvido na Educação Infantil junto às crianças é o
      professor com formação de nível superior em curso de licenciatura em Pedagogia,
      graduação plena, sendo admitido o nível médio na modalidade Normal como formação
      mínima para o exercício do magistério.

     7. O currículo na Educação Infantil é entendido como um conjunto sistematizado de
      práticas culturais no qual se articulam, de um lado, as experiências, os valores e os saberes
      das crianças, de suas famílias, da equipe de profissionais e da comunidade extra-escolar, e
      de outro, os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, no qual a dimensão
      de cuidado para com as crianças assume um caráter ético e os valores democráticos e de
      solidariedade criam laços entre gerações que fortalecem o sentimento de pertencer a uma
      cidadania compartilhada.

     8.   As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem:

      I) respeitar os seguintes fundamentos norteadores:



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a)     Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do
         respeito ao bem comum;

         b)      Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da
         criticidade e do respeito à ordem democrática;

         c)      Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da
         diversidade de manifestações artísticas e culturais.
      II) orientar uma prática cotidiana que possibilite às crianças:

      a) formar suas identidades a partir de imagens, objetos, histórias e representações
          positivas de seus grupos sociais e culturais de referência;
      b) aprender a respeitar e acolher as diferenças entre pessoas e grupos sociais
      c) aprender a questionar discriminações de gênero, étnico-raciais, econômicas, sociais,
          lingüísticas, religiosas e em relação a pessoas com deficiência.
      d) ampliar e diversificar suas experiências sensoriais, afetivas, linguísticas, cognitivas e
          sociais, assegurando-lhes:
      d.1.) oportunidade de desenvolver sua imaginação e outras manifestações simbólicas nos
      gestos, no corpo, na oralidade, na língua de sinais, no faz de conta, na imitação, nas
      representações gráficas;
      d.2) ampliação de seus modos de comunicação, de narração de si e do mundo, de criação
      de significados e de expressão de seu interesse e curiosidade;
      d.3) exploração de objetos e materiais diversificados que contemplem as especificidades
      etárias e as diversidades sociais, culturais e linguísticas;
      d.4) familiaridade com práticas de linguagem escrita mediadas pela presença de diferentes
      portadores de texto.
      d.5) acesso a bens culturais diversificados;
      d.6) deslocamentos amplos nos espaços internos e externos da instituição;
      d.7) convívio e construção de uma relação identitária com o meio ambiente.

      III) ser organizadas tendo as interações, as linguagens e a brincadeira como os principais
      elementos articuladores de práticas, saberes e conhecimentos, que podem ser trabalhados
      em diferentes campos de experiências:
     a) As crianças, o auto-cuidado e o conhecimento de si e do outro: experiências e práticas
       sensoriais, expressivas e corporais, que possibilitem movimentação, expressão individual e
       consideração aos ritmos, desejos e necessidades do corpo; aprendizado de formas de auto-
       organização e auto-cuidado em relação à saúde, higiene; experiências éticas na relação
       com outras crianças e com os seus grupos culturais, étnicos e linguísticos.
     b) As crianças, a oralidade, a leitura e a escrita: experiências de apreciação e interação com a
       linguagem oral e escrita; convívio com diferentes gêneros orais e escritos e suportes
       textuais.
     c) As crianças e as Artes: experiências estéticas e expressivas com a música, a cultura
       popular, as artes visuais e plásticas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura.
     d) As crianças e o mundo social: experiências que despertem a curiosidade acerca do mundo
       social e as levem a conhecê-lo.
     e) As crianças e o meio ambiente: experiências que possibilitem o conhecimento e a
       preservação da biodiversidade e de formas de sustentabilidade da vida na Terra.




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f) As crianças e o conhecimento matemático: experiências de exploração e formação de
       noções e relações matemáticas.

     IV) considerar as especificidades dos processos de desenvolvimento das crianças de 0 a 18
       meses; de 19 meses a 3 anos e 11 meses; de 4 a 6 anos, e assegurar condições para o
       diálogo com o Ensino Fundamental e com as diferentes áreas do conhecimento;

     V) adaptar espaços, materiais, suportes textuais, tempos, rotinas, planejamentos, instruções
      e falas às especificidades das crianças com deficiência, transtornos de desenvolvimento e
      altas habilidades de modo a permitir que elas possam participar das atividades curriculares
      com os colegas.

     VI) pautar estratégias de avaliação do trabalho realizado e do desenvolvimento das crianças
      em múltiplos registros feitos por adultos e crianças (fotografias, desenhos, escrita, álbuns
      etc.) e na observação crítica e criativa das atividades, práticas e interações do cotidiano,
      sem objetivo de seleção, promoção ou classificação das crianças.

     VII) dar atenção e criar programas de atividades que trabalhem os momentos de transição
      pelos quais passam as crianças nas diferentes faixas etárias, a saber: transição
      casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição
      creche/pré-escola, transição pré-escola/Ensino Fundamental para assegurar às crianças a
      continuidade de seus processos peculiares de aprendizagem. Devem assim:

     a) planejar e efetivar o acolhimento das crianças e de suas famílias quando do ingresso na
      instituição, considerando a necessária adaptação das crianças e seus responsáveis às
      práticas e relacionamentos que têm lugar naquele espaço, e visar o conhecimento de cada
      criança e de sua família pela equipe da Instituição.

     b) priorizar a observação atenta das crianças e as relações que elas estabelecem entre si,
      entre elas e os adultos, entre elas e as situações e objetos, para orientar as mudanças de
      turmas pelas crianças e acompanhar seu processo de vivência e desenvolvimento no
      interior da instituição.

     c) planejar o trabalho pedagógico reunindo a equipe da creche e a da pré-escola,
       acompanhado de relatórios descritivos das turmas e das crianças na creche, suas vivências,
       conquistas e planos, de modo a dar continuidade a seu processo de aprendizagem.

     d) prever formas de articulação entre os docentes da Educação Infantil e do Ensino
      Fundamental (encontros, visitas, reuniões) e providenciar instrumentos de registro
      (portifólios, relatórios) que permitam aos docentes do Ensino Fundamental,
      independentemente da transição ser feita no interior de uma mesma instituição ou entre
      instituições, conhecer as práticas educacionais e o projeto pedagógico vivenciados pela
      criança na Educação Infantil e as respostas do grupo infantil ao trabalho realizado.

      VIII) assegurar a qualidade do trabalho cotidiano nas instituições de Educação Infantil
      considerando os seguintes critérios:
     a) valorização da identidade e da diversidade sócio-cultural, étnico-racial, religiosa e
      linguística das crianças e de suas famílias;




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b) organização do tempo em práticas cotidianas que equilibrem segurança e desafios,
       continuidade e inovação, e articulem ritmos individuais, vivências pessoais e experiências
       coletivas com as referências familiares e culturais;
     c) organização de espaços acolhedores, desafiadores, saudáveis e inclusivos, que promovam
       o contato das crianças com a diversidade de objetos (sonoros, com diferentes espessuras,
       pesos e volume), de produtos culturais (livros, CDs, DVDs, brinquedos, assim como outros
       materiais da comunidade e de seus grupos culturais e étnicos), de manifestações artísticas,
       assim como o contato elementos da natureza;
     d) infra-estrutura e modo de funcionamento que garantam ao espaço físico: acessibilidade,
       ventilação, insolação, luminosidade, higiene, segurança e dimensões adequadas;
     e) organização de períodos de férias coletivas
     f) número de crianças por professor que possibilite atenção, responsabilidade e interação
       com as crianças, individualmente e em grupo, e com as famílias. O número de crianças por
       professor deverá levar em consideração o tamanho da sala, a existência ou não de pessoal
       auxiliar e de crianças com deficiência. No caso de grupamento de crianças de mesma idade,
       recomenda-se que cada um deles obedeça à razão de, no máximo:
        - 0 a 2 anos – de 6 a 8 crianças por professor.

     -     2 e 3 anos – 15 crianças por professor.

     -     4 a 6 anos – 20 crianças por professor.

         g) domínio da língua de sinais pelos professores, no caso de haver crianças surdas sendo
         atendidas.

     9. As propostas pedagógicas de Educação Infantil de crianças indígenas, e de filhos de
      agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e
      acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, e outras, devem:

         a) refletir uma relação orgânica com as identidades dessas populações, seus saberes, suas
         práticas cotidianas;

         b) orientar-se por estratégias que garantam o atendimento às especificidades daquelas
         comunidades, tais como a flexibilização no calendário, nos agrupamentos etários e na
         organização de tempos, atividades e ambientes, sem detrimento da qualidade do
         atendimento;

         c) no caso da educação indígena, ocorrer na língua materna das crianças.

     0. Os dirigentes das instituições de Educação Infantil devem:

     a) ser formados em curso de Pedagogia, licenciatura plena, ou obter título de pós-graduação
      lato-senso na área de Educação Infantil, ou Mestrado ou Doutorado em Educação.

     b) assegurar, através de liderança democrática, responsável e ética, condições materiais e
      institucionais exigidas para o efetivo trabalho de implementação do projeto pedagógico,
      assim como tempo e espaço para o estudo e a reflexão coletiva da equipe docente que
      contribuam para melhoraria de suas práticas.




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11. A formação continuada deve dar condições aos professores para ampliar o domínio dos
      instrumentos teórico-metodológicos necessários ao desempenho competente de suas
      funções, a saber:
     a) planejar, organizar, registrar e avaliar atividades cotidianas, ao mesmo tempo previsíveis e
       flexíveis nas creches e pré-escolas, que ampliem as experiências, saberes, conhecimentos
       das crianças;
     b) interagir com as crianças de modo a atender suas necessidades (como higiene, banho,
       alimentação, sono, escuta, acolhimento, conhecimento de si e do mundo, expressão
       individual, proteção);
     c) estruturar ambientes acolhedores e desafiantes para os diferentes grupos de crianças e
       supervisionar as atividades delas;
     d) promover a participação das crianças individualmente e em grupo no dia a dia;
     e) estabelecer formas de comunicação e de interação com as famílias e com a comunidade;
     f) lidar com situações não-previstas;
     g) criar e manter produtivas relações com os demais integrantes da equipe escolar.
     h) identificar formas de violência e/ou discriminação contra a criança, praticadas em casa ou
       na instituição, e encaminhar os casos para as instâncias competentes.

     12. As instituições de Educação Infantil devem construir instrumentos e canais de escuta e
      diálogo com as famílias, acolhendo sua diversidade sociocultural, étnica, religiosa,
      linguística e os diversos modos de organização familiar, e compreender a
      complementaridade entre família e creche/pré-escola na educação e no cuidado das
      crianças de 0 a 6 anos.




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Diretrizes Nacionais para Educação Infantil

  • 1. INDICAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL PELO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Texto elaborado com base no documento escrito pela equipe da Professora Sonia Kramer de síntese do trabalho coordenado pela Professora Maria Carmem Barbosa no projeto MEC-URGS, e revisto a partir da reunião do CEB / CNE em Brasília no dia 5 de agosto de 2009, do encontro da UNDIME – Região Norte em Santarém-PA, ocorrido em 14 de Agosto de 2009 e da Audiência Pública realizada em São Luiz-MA em 28 de Agosto de 2009. 1. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré- escolas, espaços institucionais não domésticos e caracterizados como estabelecimentos educacionais públicos ou privados, que educam e cuidam de crianças de até 6 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, e são submetidos a acompanhamento e controle social por parte dos sistemas de ensino. 2. A Educação Infantil é dever do Estado e direito da criança e da família, sem qualquer requisito de seleção. 3. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil fundamentam-se em uma concepção de criança enquanto sujeito sócio-histórico-cultural em desenvolvimento que interage com diferentes parceiros, brinca, dá sentido ao mundo, produz história, cria cultura. 4. A responsabilidade social e a função política das creches e pré-escolas se efetivam com a garantia a uma educação de qualidade e comprometida com o cuidado, o desenvolvimento, a cidadania e o bem-estar das crianças. 5. A Educação Infantil se faz por meio de práticas intencionalmente planejadas e sistematizadas em um Projeto Político-pedagógico construído com a participação da comunidade escolar e extra-escolar, que considerem as especificidades das diferentes faixas etárias e as singularidades das crianças, promovendo de modo integrado seu desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo, linguístico e sociocultural. 6. O responsável pelo trabalho desenvolvido na Educação Infantil junto às crianças é o professor com formação de nível superior em curso de licenciatura em Pedagogia, graduação plena, sendo admitido o nível médio na modalidade Normal como formação mínima para o exercício do magistério. 7. O currículo na Educação Infantil é entendido como um conjunto sistematizado de práticas culturais no qual se articulam, de um lado, as experiências, os valores e os saberes das crianças, de suas famílias, da equipe de profissionais e da comunidade extra-escolar, e de outro, os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, no qual a dimensão de cuidado para com as crianças assume um caráter ético e os valores democráticos e de solidariedade criam laços entre gerações que fortalecem o sentimento de pertencer a uma cidadania compartilhada. 8. As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem: I) respeitar os seguintes fundamentos norteadores: PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 2. a) Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; b) Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; c) Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais. II) orientar uma prática cotidiana que possibilite às crianças: a) formar suas identidades a partir de imagens, objetos, histórias e representações positivas de seus grupos sociais e culturais de referência; b) aprender a respeitar e acolher as diferenças entre pessoas e grupos sociais c) aprender a questionar discriminações de gênero, étnico-raciais, econômicas, sociais, lingüísticas, religiosas e em relação a pessoas com deficiência. d) ampliar e diversificar suas experiências sensoriais, afetivas, linguísticas, cognitivas e sociais, assegurando-lhes: d.1.) oportunidade de desenvolver sua imaginação e outras manifestações simbólicas nos gestos, no corpo, na oralidade, na língua de sinais, no faz de conta, na imitação, nas representações gráficas; d.2) ampliação de seus modos de comunicação, de narração de si e do mundo, de criação de significados e de expressão de seu interesse e curiosidade; d.3) exploração de objetos e materiais diversificados que contemplem as especificidades etárias e as diversidades sociais, culturais e linguísticas; d.4) familiaridade com práticas de linguagem escrita mediadas pela presença de diferentes portadores de texto. d.5) acesso a bens culturais diversificados; d.6) deslocamentos amplos nos espaços internos e externos da instituição; d.7) convívio e construção de uma relação identitária com o meio ambiente. III) ser organizadas tendo as interações, as linguagens e a brincadeira como os principais elementos articuladores de práticas, saberes e conhecimentos, que podem ser trabalhados em diferentes campos de experiências: a) As crianças, o auto-cuidado e o conhecimento de si e do outro: experiências e práticas sensoriais, expressivas e corporais, que possibilitem movimentação, expressão individual e consideração aos ritmos, desejos e necessidades do corpo; aprendizado de formas de auto- organização e auto-cuidado em relação à saúde, higiene; experiências éticas na relação com outras crianças e com os seus grupos culturais, étnicos e linguísticos. b) As crianças, a oralidade, a leitura e a escrita: experiências de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita; convívio com diferentes gêneros orais e escritos e suportes textuais. c) As crianças e as Artes: experiências estéticas e expressivas com a música, a cultura popular, as artes visuais e plásticas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura. d) As crianças e o mundo social: experiências que despertem a curiosidade acerca do mundo social e as levem a conhecê-lo. e) As crianças e o meio ambiente: experiências que possibilitem o conhecimento e a preservação da biodiversidade e de formas de sustentabilidade da vida na Terra. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 3. f) As crianças e o conhecimento matemático: experiências de exploração e formação de noções e relações matemáticas. IV) considerar as especificidades dos processos de desenvolvimento das crianças de 0 a 18 meses; de 19 meses a 3 anos e 11 meses; de 4 a 6 anos, e assegurar condições para o diálogo com o Ensino Fundamental e com as diferentes áreas do conhecimento; V) adaptar espaços, materiais, suportes textuais, tempos, rotinas, planejamentos, instruções e falas às especificidades das crianças com deficiência, transtornos de desenvolvimento e altas habilidades de modo a permitir que elas possam participar das atividades curriculares com os colegas. VI) pautar estratégias de avaliação do trabalho realizado e do desenvolvimento das crianças em múltiplos registros feitos por adultos e crianças (fotografias, desenhos, escrita, álbuns etc.) e na observação crítica e criativa das atividades, práticas e interações do cotidiano, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação das crianças. VII) dar atenção e criar programas de atividades que trabalhem os momentos de transição pelos quais passam as crianças nas diferentes faixas etárias, a saber: transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola, transição pré-escola/Ensino Fundamental para assegurar às crianças a continuidade de seus processos peculiares de aprendizagem. Devem assim: a) planejar e efetivar o acolhimento das crianças e de suas famílias quando do ingresso na instituição, considerando a necessária adaptação das crianças e seus responsáveis às práticas e relacionamentos que têm lugar naquele espaço, e visar o conhecimento de cada criança e de sua família pela equipe da Instituição. b) priorizar a observação atenta das crianças e as relações que elas estabelecem entre si, entre elas e os adultos, entre elas e as situações e objetos, para orientar as mudanças de turmas pelas crianças e acompanhar seu processo de vivência e desenvolvimento no interior da instituição. c) planejar o trabalho pedagógico reunindo a equipe da creche e a da pré-escola, acompanhado de relatórios descritivos das turmas e das crianças na creche, suas vivências, conquistas e planos, de modo a dar continuidade a seu processo de aprendizagem. d) prever formas de articulação entre os docentes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (encontros, visitas, reuniões) e providenciar instrumentos de registro (portifólios, relatórios) que permitam aos docentes do Ensino Fundamental, independentemente da transição ser feita no interior de uma mesma instituição ou entre instituições, conhecer as práticas educacionais e o projeto pedagógico vivenciados pela criança na Educação Infantil e as respostas do grupo infantil ao trabalho realizado. VIII) assegurar a qualidade do trabalho cotidiano nas instituições de Educação Infantil considerando os seguintes critérios: a) valorização da identidade e da diversidade sócio-cultural, étnico-racial, religiosa e linguística das crianças e de suas famílias; PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 4. b) organização do tempo em práticas cotidianas que equilibrem segurança e desafios, continuidade e inovação, e articulem ritmos individuais, vivências pessoais e experiências coletivas com as referências familiares e culturais; c) organização de espaços acolhedores, desafiadores, saudáveis e inclusivos, que promovam o contato das crianças com a diversidade de objetos (sonoros, com diferentes espessuras, pesos e volume), de produtos culturais (livros, CDs, DVDs, brinquedos, assim como outros materiais da comunidade e de seus grupos culturais e étnicos), de manifestações artísticas, assim como o contato elementos da natureza; d) infra-estrutura e modo de funcionamento que garantam ao espaço físico: acessibilidade, ventilação, insolação, luminosidade, higiene, segurança e dimensões adequadas; e) organização de períodos de férias coletivas f) número de crianças por professor que possibilite atenção, responsabilidade e interação com as crianças, individualmente e em grupo, e com as famílias. O número de crianças por professor deverá levar em consideração o tamanho da sala, a existência ou não de pessoal auxiliar e de crianças com deficiência. No caso de grupamento de crianças de mesma idade, recomenda-se que cada um deles obedeça à razão de, no máximo: - 0 a 2 anos – de 6 a 8 crianças por professor. - 2 e 3 anos – 15 crianças por professor. - 4 a 6 anos – 20 crianças por professor. g) domínio da língua de sinais pelos professores, no caso de haver crianças surdas sendo atendidas. 9. As propostas pedagógicas de Educação Infantil de crianças indígenas, e de filhos de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, e outras, devem: a) refletir uma relação orgânica com as identidades dessas populações, seus saberes, suas práticas cotidianas; b) orientar-se por estratégias que garantam o atendimento às especificidades daquelas comunidades, tais como a flexibilização no calendário, nos agrupamentos etários e na organização de tempos, atividades e ambientes, sem detrimento da qualidade do atendimento; c) no caso da educação indígena, ocorrer na língua materna das crianças. 0. Os dirigentes das instituições de Educação Infantil devem: a) ser formados em curso de Pedagogia, licenciatura plena, ou obter título de pós-graduação lato-senso na área de Educação Infantil, ou Mestrado ou Doutorado em Educação. b) assegurar, através de liderança democrática, responsável e ética, condições materiais e institucionais exigidas para o efetivo trabalho de implementação do projeto pedagógico, assim como tempo e espaço para o estudo e a reflexão coletiva da equipe docente que contribuam para melhoraria de suas práticas. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
  • 5. 11. A formação continuada deve dar condições aos professores para ampliar o domínio dos instrumentos teórico-metodológicos necessários ao desempenho competente de suas funções, a saber: a) planejar, organizar, registrar e avaliar atividades cotidianas, ao mesmo tempo previsíveis e flexíveis nas creches e pré-escolas, que ampliem as experiências, saberes, conhecimentos das crianças; b) interagir com as crianças de modo a atender suas necessidades (como higiene, banho, alimentação, sono, escuta, acolhimento, conhecimento de si e do mundo, expressão individual, proteção); c) estruturar ambientes acolhedores e desafiantes para os diferentes grupos de crianças e supervisionar as atividades delas; d) promover a participação das crianças individualmente e em grupo no dia a dia; e) estabelecer formas de comunicação e de interação com as famílias e com a comunidade; f) lidar com situações não-previstas; g) criar e manter produtivas relações com os demais integrantes da equipe escolar. h) identificar formas de violência e/ou discriminação contra a criança, praticadas em casa ou na instituição, e encaminhar os casos para as instâncias competentes. 12. As instituições de Educação Infantil devem construir instrumentos e canais de escuta e diálogo com as famílias, acolhendo sua diversidade sociocultural, étnica, religiosa, linguística e os diversos modos de organização familiar, e compreender a complementaridade entre família e creche/pré-escola na educação e no cuidado das crianças de 0 a 6 anos. PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com