SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 99
Fraturas Expostas

  Luiz Antônio Vianna Lopes
    Carlos A S de Andrade
Definição



        “Ruptura na pele e nos tecidos moles
    subjacentes,ou seja,o invólucro, permitindo a
  comunicação óssea direta ou do seu hematoma
               com o meio ambiente.”
                                  ( Lourenço e Franco 1998 )




Esta comunicação com o meio ambiente também ocorre através da boca, do tubo digestivo, da vagina e do
              ânus, estes últimos com grande freqüência nos casos de fraturas do anel pélvico.
O diagnóstico pode ser fácil quando presente um fragmento
ósseo através da ferida, mas pode ser difícil, quando a ferida
é pequena ou está distante do local da fratura.
O   diagnóstico pode ser fácil quando presente um fragmento
  ósseo através da ferida, mas pode ser difícil, quando a ferida
  é pequena ou está distante do local da fratura.
 Quando uma fratura ocorre no mesmo segmento do
  membro com uma ferida, ela deverá ser considerada uma
  fratura exposta, até que surjam provas do contrário.
Histórico
Histórico
 Hipócrates,diz-se,consideravaa guerra o
 mais apropriado terreno de treinamento
 para cirurgiões.
Histórico
 Hipócrates,diz-se,considerava  a guerra o
  mais apropriado terreno de treinamento
  para cirurgiões.
 Erro de concepção: as doenças não
  curáveis pelo aço (faca) eram curáveis
  pelo fogo (cautério).
Histórico
 Hipócrates,diz-se,considerava  a guerra o
  mais apropriado terreno de treinamento
  para cirurgiões.
 Erro de concepção: as doenças não
  curáveis pelo aço (faca) eram curáveis
  pelo fogo (cautério).
Histórico
 Hipócrates,diz-se,considerava  a guerra o
  mais apropriado terreno de treinamento
  para cirurgiões.
 Erro de concepção: as doenças não
  curáveis pelo aço (faca) eram curáveis
  pelo fogo (cautério).

 Galeno e seus seguidores atribuíram
 importância a purulência, considerando-a
 essencial ao processo de reparação.
Histórico
Histórico


 Brunschwing e Botelho-XV e XVI -
  remoção dos tecidos desvitalizados
 Desault-XVIII – “debridamento”
 I Guerra Mundial:o exército alemão e
  subseqüentemente os aliados enfatizaram
  o debridamento das feridas por projéteis
 II Guerra Mundial-começou exatamente
  após a era das sulfas, aplicada sobre as
  feridas
 Guerra da Coréia-antibióticos tornaram-
  se disponíveis.
Três Categorias

O   corpo está parado é
  atingido por um objeto em
  movimento.
 O corpo está em
  movimento e atinge um
  objeto parado.
 O corpo está em
  movimento e atinge outro
  objeto ou corpo em
  movimento.
Três Categorias

O   corpo está parado é
  atingido por um objeto em
  movimento.
 O corpo está em
  movimento e atinge um
  objeto parado.
 O corpo está em
  movimento e atinge outro
  objeto ou corpo em
  movimento.
Três Categorias

O   corpo está parado é
  atingido por um objeto em
  movimento
 O corpo está em
  movimento e atinge um
  objeto parado
 O corpo está em
  movimento e atinge outro
  objeto ou corpo em
  movimento
Três Categorias

O   corpo está parado é
  atingido por um objeto em
  movimento
 O corpo está em
  movimento e atinge um
  objeto parado
 O corpo está em
  movimento e atinge outro
  objeto ou corpo em
  movimento
Três Categorias

O   corpo está parado é
  atingido por um objeto em
  movimento
 O corpo está em
  movimento e atinge um
  objeto parado
 O corpo está em
  movimento e atinge outro
  objeto ou corpo em
  movimento
Tipos de Lesões
                             K =mv2/2
Alta   energia

                                   Prognóstico
Baixa      energia                     extensão/quantidade de
                                        tecido desvitalizado

                                        tipo /grau de contaminação
                                        bacteriana


  ( Chapman e Olsen,1996 )
Diagnóstico
 Clínico




 Exames Complementares
    Hematologia
    Bioquímica
    Radiologia: raios-x


                             10
Binômio:
          fratura/partes moles
Classificação

                    prognóstico


                   tratamento
Classificação

Gustillo e Anderson (1976)
Classificação

Grau de lesão de partes moles
Grau de contaminação
Padrão da fratura
Estado vascular
Presença ou não de síndrome
 compartimental
                           ( Brumback – 1992 )
Classificação de Tscherne para lesão de
       partes moles associadas às fraturas expostas


Fraturas expostas

 Grau   1: ferimento simples por fragmento ósseo perfurante,
  nenhuma ou pouca contusão de pele, fratura simples.
 Grau 2 : laceração cutânea com contusão simultânea circunscrita,
  contusão partes moles moderada, contaminação, qualquer tipo de
  fratura.
 Grau 3 : grave lesão de partes moles. Freqüente lesão
  vasculonervosa, isquemia. Fraturas graves, áreas rurais e/ou
  contaminadas, síndrome compartimental.
 Grau 4 : amputação traumática parcial ou total. Lesão vascular
  que requer reparo para viabilidade do membro.
Extensão das lesões
 das partes moles
Extensão das lesões
                das partes moles




 Três conseqüências:
Contaminação
Extensão das lesões
                das partes moles




 Três conseqüências:
Contaminação

Desvascularização
Extensão das lesões
                das partes moles




 Três conseqüências:
Contaminação

Desvascularização

Perda de função
Tratamento - histórico

“era da preservação da vida”
 ( Médicos da era hipocrática – amputações )

“a era da preservação do membro”
( Beursching e Botello – remoção dos tecidos
 desvitalizados ,século:XV e XVI )
( Desault – debridamento , século:XVIII )
( Lister – assepsia e antissepsia , fim da primeira guerra )
“a era da prevenção da infecção”
   ( Na segunda guerra uso da
 sulfa , debridamento cirúrgico )


  “a era da preservação da função”
  ( Consolidação da fratura e a
     reabilitação em menor
       espaço de tempo )
Objetivos :

Prevenção  de infecção
Obtenção da consolidação óssea
Cicatrização das partes moles
Recuperação funcional o mais
 precoce possível
Atendimento pré-hospitalar

Tratamento no local do trauma
     cobertura da ferida
     imobilização provisória

 Christian - 1998
    em 20 minutos               3,5%
    após 20 minutos             22,2%
Atendimento hospitalar


“Inicial”
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS




“Inicial”
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS
               Cobertura da ferida e imobilização




“Inicial”
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS
               Cobertura da ferida e imobilização
               Manipulação da ferida no centro cirúrgico


“Inicial”
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS
               Cobertura da ferida e imobilização
               Manipulação da ferida no centro cirúrgico
               Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura

“Inicial”
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS
               Cobertura da ferida e imobilização
               Manipulação da ferida no centro cirúrgico
               Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura

“Inicial”
               Rx
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS
               Cobertura da ferida e imobilização
               Manipulação da ferida no centro cirúrgico
               Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura

“Inicial”
               Rx
               Antibiótico-profilaxia
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS
               Cobertura da ferida e imobilização
               Manipulação da ferida no centro cirúrgico
               Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura

“Inicial”
               Rx
               Antibiótico-profilaxia
               Registrar todos os dados colhidos
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS
               Cobertura da ferida e imobilização
               Manipulação da ferida no centro cirúrgico
               Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura

“Inicial”
               Rx
               Antibiótico-profilaxia
               Registrar todos os dados colhidos
               Tétano-profilaxia
Atendimento hospitalar
               Iniciar pelas recomendações do ATLS
               Cobertura da ferida e imobilização
               Manipulação da ferida no centro cirúrgico
               Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura

“Inicial”
               Rx
               Antibiótico-profilaxia
               Registrar todos os dados colhidos
               Tétano-profilaxia
Cultura na fase inicial
Cultura na fase inicial

 Controverso
Cultura na fase inicial

 Controverso
 Lee   e Chapman(1991) :
Cultura na fase inicial

 Controverso
 Lee   e Chapman(1991) :
 Germes  iniciais raramente são os mesmos das culturas
 obtidas quando de infecções subseqüentes.
Cultura na fase inicial

 Controverso
 Lee   e Chapman(1991) :
 Germes   iniciais raramente são os mesmos das culturas
  obtidas quando de infecções subseqüentes.
 Esses germes iniciais representam a flora normal da pele
  ( S.epidermidis , P.acnes , Corynebacterium species e
  Micrococcus ) .
Cultura na fase inicial

 Controverso
 Lee   e Chapman(1991) :
 Germes   iniciais raramente são os mesmos das culturas
  obtidas quando de infecções subseqüentes.
 Esses germes iniciais representam a flora normal da pele
  ( S.epidermidis , P.acnes , Corynebacterium species e
  Micrococcus ) .
 Esse procedimento aumenta os custos do tratamento
Germe mais freqüente encontrado
         nas fraturas infectadas:


             Staphylococcus aureus
(germes gram-negativos e principalmente de infecções mistas nos
  tipos IIIA, IIIB e IIIC.)



   Nos casos mais graves com alto grau de contaminação devemos realizar a
    cultura.
 Primeiro   relato de Gustillo e
            Anderson(1972 )
             fraturas:
                    tipo I – 0%
                    tipo II – 3,8%
                    tipo III – 9%
           Revisão em 1990 – Gustillo

                    tipo I – 0 e 1%
                    tipo II – 2 e 7%



1º-A gravidade da fratura           2º-Infecções mistas
aumentou
Antibioticoterapia

 Uso profilático
 Uso terapêutico
 Patzakis(1974)-base do tto nessas fraturas

    estudo duplo-cego com três grupos:
    1º grupo-cefalosporinas 2,3%
    2º grupo-penicilina + estreptomicina 9,7%
    3º grupo-placebo 13,9%
Esquema de Chapman,Gustillo e Russel
Tempo de uso

 Intravenosa   deve ser começada o mais precoce possível

 Varia   de autores de 1 até 7 dias

(em infecção precoce manter o esquema até o resultado da
  cultura, iniciando-se então o esquema adequado )
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Cirúrgico


    Debridamento
Tratamento Cirúrgico


    Debridamento
      Irrigação
Tratamento Cirúrgico


    Debridamento
      Irrigação
 Tratamento da ferida
Tratamento Cirúrgico


    Debridamento
      Irrigação
 Tratamento da ferida
       Fixação
Tratamento Cirúrgico


    Debridamento
      Irrigação
 Tratamento da ferida
       Fixação
   AMPUTAÇÃO
Debridamento
Debridamento
 Sudkamp(2000)   – é o ato médico mais eficaz
Debridamento
 Sudkamp(2000)  – é o ato médico mais eficaz
 Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas
Debridamento
 Sudkamp(2000)  – é o ato médico mais eficaz
 Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas
 Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico
Debridamento
 Sudkamp(2000)  – é o ato médico mais eficaz
 Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas
 Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico
 Objetivos:   remover corpo estranho
Debridamento
 Sudkamp(2000)  – é o ato médico mais eficaz
 Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas
 Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico
 Objetivos:   remover corpo estranho
               remover tecido desvitalizado
Debridamento
 Sudkamp(2000)  – é o ato médico mais eficaz
 Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas
 Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico
 Objetivos:   remover corpo estranho
               remover tecido desvitalizado
               reduzir contaminação bacteriana
Debridamento
 Sudkamp(2000)  – é o ato médico mais eficaz
 Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas
 Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico
 Objetivos:   remover corpo estranho
               remover tecido desvitalizado
               reduzir contaminação bacteriana
               criar uma ferida vascularizada
Critério dos quatros “C”
Critério dos quatros “C”
Cor
                            Circulação
Critério dos quatros “C”
                            Contratilidade
                            Consistência
Cor
                            Circulação
Critério dos quatros “C”
                            Contratilidade
                            Consistência


         “Segunda olhada”- 48 a 72h
Cor
                                Circulação
  Critério dos quatros “C”
                                Contratilidade
                                Consistência


            “Segunda olhada”- 48 a 72h


Fragmentos ósseos sem inserções musculares deverão ser
removidos mesmo que deixem grandes “gaps ósseos”
Irrigação
Irrigação

 Ideal- mais de 10 litros
 de solução salina.
Irrigação

 Ideal - mais de 10 litros
  de solução salina.
 Remover detritos
Irrigação

 Ideal - mais de 10 litros
  de solução salina.
 Remover detritos
 É controverso o uso de
  antibiótico diluído
Irrigação

 Ideal - mais de 10 litros
  de solução salina.
 Remover detritos
 É controverso o uso de
  antibiótico diluído
Fechamento da ferida

A  decisão é do cirurgião
 Fechamento primário
 Fechamento posterior
 Primário : - ferida limpa
              - tecidos desvitalizados e corpo estranho
   foram removidos
            - tecidos viáveis
            - sutura sem tensão
            - ausência de espaço morto
 Fraturas   tipo - I preenchem esses requisitos

 Fraturas   tipo - II devem ser avaliados

 Fraturas   tipo - III não primariamente

 Brumback(1992) afirma que, sempre que houver
 dúvidas, não há dúvidas: deixe-a aberta.

 Grande complicação é - INFECÇÃO
Fixação da fratura
         ?     ?
    ?              ?
?                      ?
Fixação da fratura
         ?     ?
    ?              ?
?                      ?
Fixação da fratura
         ?     ?
    ?                ?
?                        ?


                   Aparelhos
                   gessados
Fixação da fratura
         ?     ?
    ?                ?
?                        ?


                   Aparelhos
                   gessados


                Placas / parafusos
Fixação da fratura
         ?     ?
    ?                ?
?                        ?


Fixação            Aparelhos
externa            gessados


                Placas / parafusos
Fixação da fratura
                      ?           ?
                ?                         ?
            ?                                    ?


           Fixação                    Aparelhos
           externa                    gessados

       Hastes                       Placas / parafusos
  intramedulares
Os cirurgiões ortopédicos devem estar capacitados a usar todas estas técnica.
Escolha do método cirúrgico

            “Personalidade da
                 fratura”
                Interna


                Externa



                Amputação
Fixação Externa




                  35
Fixação Externa




                  35
Fixação Interna




                  36
Fixação Interna




                  36
Imobilizações Provisórias




                        37
Outras
 Tração Cutânea

Tração Esquelética

   Amputação




                              38
Outras
 Tração Cutânea

Tração Esquelética

   Amputação




                              38
Complicacões




               39
Complicacões
 Precoces   e Tardias




                                39
Complicacões
 Precoces   e Tardias




                                39
Complicacões
 Precoces    e Tardias

 Precoces:
          infecção de FO, síndrome
 compartimental, necroses de extremidades




                                            39
Complicacões
 Precoces    e Tardias

 Precoces:
          infecção de FO, síndrome
 compartimental, necroses de extremidades




                                            39
Complicacões
 Precoces    e Tardias

 Precoces:
          infecção de FO, síndrome
 compartimental, necroses de extremidades

 Tardias:osteomielites crônicas, consolidação
 viciosa, pseudoartroses



                                                 39

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaAndressa Carmo
 
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasPrincípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasCaio Gonçalves de Souza
 
queimaduras-140219173438-phpapp01.pdf
queimaduras-140219173438-phpapp01.pdfqueimaduras-140219173438-phpapp01.pdf
queimaduras-140219173438-phpapp01.pdfArturTelcharov
 
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iiiAssistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iiikevillykk
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoSylvania Paiva
 
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumáticoDiagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumáticoBruna Cesário
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG
 

La actualidad más candente (20)

SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
 
Nós Cirúrgicos
Nós CirúrgicosNós Cirúrgicos
Nós Cirúrgicos
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Politrauma
PolitraumaPolitrauma
Politrauma
 
Fraturas em Idade Pediatrica
Fraturas em Idade PediatricaFraturas em Idade Pediatrica
Fraturas em Idade Pediatrica
 
Laparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamentoLaparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamento
 
Fraturas Femorais
Fraturas FemoraisFraturas Femorais
Fraturas Femorais
 
Enxertos de pele
Enxertos de peleEnxertos de pele
Enxertos de pele
 
Fraturas
FraturasFraturas
Fraturas
 
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasPrincípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
 
SÍNTESE E FIOS DE SUTURA
SÍNTESE E FIOS DE SUTURASÍNTESE E FIOS DE SUTURA
SÍNTESE E FIOS DE SUTURA
 
Princípios de osteossíntese 2016
Princípios de osteossíntese 2016Princípios de osteossíntese 2016
Princípios de osteossíntese 2016
 
Apendicite
ApendiciteApendicite
Apendicite
 
Cinemática do trauma ii
Cinemática do  trauma iiCinemática do  trauma ii
Cinemática do trauma ii
 
queimaduras-140219173438-phpapp01.pdf
queimaduras-140219173438-phpapp01.pdfqueimaduras-140219173438-phpapp01.pdf
queimaduras-140219173438-phpapp01.pdf
 
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iiiAssistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado e queimado adulto iii
 
Slide apendicectomia.
Slide apendicectomia.Slide apendicectomia.
Slide apendicectomia.
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumáticoDiagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático
Diagnóstico por imagem no abdome agudo não traumático
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
 

Destacado (16)

fraturas, entorces e luxações
fraturas, entorces e luxaçõesfraturas, entorces e luxações
fraturas, entorces e luxações
 
Aula fraturas
Aula  fraturasAula  fraturas
Aula fraturas
 
Caso de Fratura Exposta
Caso de Fratura ExpostaCaso de Fratura Exposta
Caso de Fratura Exposta
 
Complicações Decorrentes de Fraturas
Complicações Decorrentes de FraturasComplicações Decorrentes de Fraturas
Complicações Decorrentes de Fraturas
 
Fraturas
FraturasFraturas
Fraturas
 
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
 
Pioartrite 2011
Pioartrite 2011Pioartrite 2011
Pioartrite 2011
 
Radiologia em Hálux Valgus
Radiologia em Hálux ValgusRadiologia em Hálux Valgus
Radiologia em Hálux Valgus
 
Posicionamento radiológico tornozelo
Posicionamento radiológico   tornozeloPosicionamento radiológico   tornozelo
Posicionamento radiológico tornozelo
 
Fraturas
FraturasFraturas
Fraturas
 
Primeiros socorros (PRS 71) - Hemorragia
Primeiros socorros (PRS 71) - HemorragiaPrimeiros socorros (PRS 71) - Hemorragia
Primeiros socorros (PRS 71) - Hemorragia
 
Fraturas Comuns do Antebraço
Fraturas Comuns do AntebraçoFraturas Comuns do Antebraço
Fraturas Comuns do Antebraço
 
Osteomielite e Pioartrite
Osteomielite e PioartriteOsteomielite e Pioartrite
Osteomielite e Pioartrite
 
Osso e fraturas
Osso e fraturasOsso e fraturas
Osso e fraturas
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
Coluna Vertebral
Coluna VertebralColuna Vertebral
Coluna Vertebral
 

Similar a Fratura Exposta 2011

Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarNailtonBelo
 
Fratura Transtrocanteriana
Fratura TranstrocanterianaFratura Transtrocanteriana
Fratura TranstrocanterianaCarlos Andrade
 
Assistnciadeenfermagemaopacientepolitraumatizadoequeimadoadultoiii 1206290842...
Assistnciadeenfermagemaopacientepolitraumatizadoequeimadoadultoiii 1206290842...Assistnciadeenfermagemaopacientepolitraumatizadoequeimadoadultoiii 1206290842...
Assistnciadeenfermagemaopacientepolitraumatizadoequeimadoadultoiii 1206290842...Dina Alves
 
Abordagem ao Politraumatizado CAOT IV.ppt
Abordagem ao Politraumatizado CAOT IV.pptAbordagem ao Politraumatizado CAOT IV.ppt
Abordagem ao Politraumatizado CAOT IV.pptHelderGarciaAfonsoQu
 
Apresentação Primeiros Socorros.pptx
Apresentação Primeiros Socorros.pptxApresentação Primeiros Socorros.pptx
Apresentação Primeiros Socorros.pptxAdirAntniodeLima
 
26993-17760-2_NR10 - 1º Socorros_ SEP atualizado.pptx
26993-17760-2_NR10 - 1º Socorros_ SEP atualizado.pptx26993-17760-2_NR10 - 1º Socorros_ SEP atualizado.pptx
26993-17760-2_NR10 - 1º Socorros_ SEP atualizado.pptxcrascruzeirodosul
 
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa   Maj JoseLesoes Traumaticas No Spa   Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Joseaidamehanna
 
Clinica Cirurgica_ Aula Cirurgia Ortopédica - Copia.pptx
Clinica Cirurgica_ Aula Cirurgia Ortopédica - Copia.pptxClinica Cirurgica_ Aula Cirurgia Ortopédica - Copia.pptx
Clinica Cirurgica_ Aula Cirurgia Ortopédica - Copia.pptxEduardoMachado69756
 
aula de PS Instrutor Ulisses Souza
aula de PS Instrutor Ulisses Souzaaula de PS Instrutor Ulisses Souza
aula de PS Instrutor Ulisses SouzaUlisses Souza
 
Acidentes e complicações em cirurgia bmf 2012 1
Acidentes e complicações em cirurgia bmf 2012 1Acidentes e complicações em cirurgia bmf 2012 1
Acidentes e complicações em cirurgia bmf 2012 1Guilherme Terra
 
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013Guilherme Terra
 

Similar a Fratura Exposta 2011 (20)

Politraumas
PolitraumasPolitraumas
Politraumas
 
Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalar
 
Fratura Transtrocanteriana
Fratura TranstrocanterianaFratura Transtrocanteriana
Fratura Transtrocanteriana
 
Assistnciadeenfermagemaopacientepolitraumatizadoequeimadoadultoiii 1206290842...
Assistnciadeenfermagemaopacientepolitraumatizadoequeimadoadultoiii 1206290842...Assistnciadeenfermagemaopacientepolitraumatizadoequeimadoadultoiii 1206290842...
Assistnciadeenfermagemaopacientepolitraumatizadoequeimadoadultoiii 1206290842...
 
Abordagem ao Politraumatizado CAOT IV.ppt
Abordagem ao Politraumatizado CAOT IV.pptAbordagem ao Politraumatizado CAOT IV.ppt
Abordagem ao Politraumatizado CAOT IV.ppt
 
Apresentação Primeiros Socorros.pptx
Apresentação Primeiros Socorros.pptxApresentação Primeiros Socorros.pptx
Apresentação Primeiros Socorros.pptx
 
4 aula trauma.pdf
4 aula trauma.pdf4 aula trauma.pdf
4 aula trauma.pdf
 
26993-17760-2_NR10 - 1º Socorros_ SEP atualizado.pptx
26993-17760-2_NR10 - 1º Socorros_ SEP atualizado.pptx26993-17760-2_NR10 - 1º Socorros_ SEP atualizado.pptx
26993-17760-2_NR10 - 1º Socorros_ SEP atualizado.pptx
 
LTO RMC.pdf
LTO RMC.pdfLTO RMC.pdf
LTO RMC.pdf
 
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa   Maj JoseLesoes Traumaticas No Spa   Maj Jose
Lesoes Traumaticas No Spa Maj Jose
 
Espondilite anquilosante da coluna vertebral
Espondilite anquilosante da coluna vertebralEspondilite anquilosante da coluna vertebral
Espondilite anquilosante da coluna vertebral
 
Clinica Cirurgica_ Aula Cirurgia Ortopédica - Copia.pptx
Clinica Cirurgica_ Aula Cirurgia Ortopédica - Copia.pptxClinica Cirurgica_ Aula Cirurgia Ortopédica - Copia.pptx
Clinica Cirurgica_ Aula Cirurgia Ortopédica - Copia.pptx
 
aula de PS Instrutor Ulisses Souza
aula de PS Instrutor Ulisses Souzaaula de PS Instrutor Ulisses Souza
aula de PS Instrutor Ulisses Souza
 
4 aula souza
4 aula souza 4 aula souza
4 aula souza
 
Acidentes e complicações em cirurgia bmf 2012 1
Acidentes e complicações em cirurgia bmf 2012 1Acidentes e complicações em cirurgia bmf 2012 1
Acidentes e complicações em cirurgia bmf 2012 1
 
Traumatorax
TraumatoraxTraumatorax
Traumatorax
 
Aula 1 conceitos_vias_aereas_trm
Aula 1 conceitos_vias_aereas_trmAula 1 conceitos_vias_aereas_trm
Aula 1 conceitos_vias_aereas_trm
 
Aula cc turma 4
Aula cc turma 4Aula cc turma 4
Aula cc turma 4
 
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
Acidentes e complicações em cirurgia BMF 2013
 
Roteiro psocorros
Roteiro   psocorrosRoteiro   psocorros
Roteiro psocorros
 

Más de Carlos Andrade

Métodos de Estabilização de Fraturas 2
Métodos de Estabilização de Fraturas 2Métodos de Estabilização de Fraturas 2
Métodos de Estabilização de Fraturas 2Carlos Andrade
 
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o AnoMétodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o AnoCarlos Andrade
 
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - UninoveProva Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - UninoveCarlos Andrade
 
Gabarito Prova Uninove Turma 6 B
Gabarito Prova Uninove Turma 6 BGabarito Prova Uninove Turma 6 B
Gabarito Prova Uninove Turma 6 BCarlos Andrade
 
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoEpicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoCarlos Andrade
 
Lesão de Tendões Fibulares - Brasil
Lesão de Tendões Fibulares - BrasilLesão de Tendões Fibulares - Brasil
Lesão de Tendões Fibulares - BrasilCarlos Andrade
 
Fraturas de Calcâneo 2006
Fraturas de Calcâneo 2006Fraturas de Calcâneo 2006
Fraturas de Calcâneo 2006Carlos Andrade
 

Más de Carlos Andrade (14)

Métodos de Estabilização de Fraturas 2
Métodos de Estabilização de Fraturas 2Métodos de Estabilização de Fraturas 2
Métodos de Estabilização de Fraturas 2
 
Do Macro ao Micro
Do Macro ao MicroDo Macro ao Micro
Do Macro ao Micro
 
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o AnoMétodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
 
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - UninoveProva Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
 
Gabarito Prova Uninove Turma 6 B
Gabarito Prova Uninove Turma 6 BGabarito Prova Uninove Turma 6 B
Gabarito Prova Uninove Turma 6 B
 
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoEpicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
 
Pioartrite - 3o Ano
Pioartrite - 3o AnoPioartrite - 3o Ano
Pioartrite - 3o Ano
 
Solos de Carbono
Solos de CarbonoSolos de Carbono
Solos de Carbono
 
Aracaju
AracajuAracaju
Aracaju
 
Profilaxia TVP
Profilaxia TVPProfilaxia TVP
Profilaxia TVP
 
Lei do Ato Médico
Lei do Ato MédicoLei do Ato Médico
Lei do Ato Médico
 
Mandaqui - 2006
Mandaqui - 2006Mandaqui - 2006
Mandaqui - 2006
 
Lesão de Tendões Fibulares - Brasil
Lesão de Tendões Fibulares - BrasilLesão de Tendões Fibulares - Brasil
Lesão de Tendões Fibulares - Brasil
 
Fraturas de Calcâneo 2006
Fraturas de Calcâneo 2006Fraturas de Calcâneo 2006
Fraturas de Calcâneo 2006
 

Último

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptAlberto205764
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoMarianaAnglicaMirand
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptAlberto205764
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 

Último (9)

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 

Fratura Exposta 2011

  • 1. Fraturas Expostas Luiz Antônio Vianna Lopes Carlos A S de Andrade
  • 2. Definição “Ruptura na pele e nos tecidos moles subjacentes,ou seja,o invólucro, permitindo a comunicação óssea direta ou do seu hematoma com o meio ambiente.” ( Lourenço e Franco 1998 ) Esta comunicação com o meio ambiente também ocorre através da boca, do tubo digestivo, da vagina e do ânus, estes últimos com grande freqüência nos casos de fraturas do anel pélvico.
  • 3.
  • 4. O diagnóstico pode ser fácil quando presente um fragmento ósseo através da ferida, mas pode ser difícil, quando a ferida é pequena ou está distante do local da fratura.
  • 5. O diagnóstico pode ser fácil quando presente um fragmento ósseo através da ferida, mas pode ser difícil, quando a ferida é pequena ou está distante do local da fratura.  Quando uma fratura ocorre no mesmo segmento do membro com uma ferida, ela deverá ser considerada uma fratura exposta, até que surjam provas do contrário.
  • 7. Histórico  Hipócrates,diz-se,consideravaa guerra o mais apropriado terreno de treinamento para cirurgiões.
  • 8. Histórico  Hipócrates,diz-se,considerava a guerra o mais apropriado terreno de treinamento para cirurgiões.  Erro de concepção: as doenças não curáveis pelo aço (faca) eram curáveis pelo fogo (cautério).
  • 9. Histórico  Hipócrates,diz-se,considerava a guerra o mais apropriado terreno de treinamento para cirurgiões.  Erro de concepção: as doenças não curáveis pelo aço (faca) eram curáveis pelo fogo (cautério).
  • 10. Histórico  Hipócrates,diz-se,considerava a guerra o mais apropriado terreno de treinamento para cirurgiões.  Erro de concepção: as doenças não curáveis pelo aço (faca) eram curáveis pelo fogo (cautério).  Galeno e seus seguidores atribuíram importância a purulência, considerando-a essencial ao processo de reparação.
  • 12. Histórico  Brunschwing e Botelho-XV e XVI - remoção dos tecidos desvitalizados  Desault-XVIII – “debridamento”  I Guerra Mundial:o exército alemão e subseqüentemente os aliados enfatizaram o debridamento das feridas por projéteis  II Guerra Mundial-começou exatamente após a era das sulfas, aplicada sobre as feridas  Guerra da Coréia-antibióticos tornaram- se disponíveis.
  • 13. Três Categorias O corpo está parado é atingido por um objeto em movimento.  O corpo está em movimento e atinge um objeto parado.  O corpo está em movimento e atinge outro objeto ou corpo em movimento.
  • 14. Três Categorias O corpo está parado é atingido por um objeto em movimento.  O corpo está em movimento e atinge um objeto parado.  O corpo está em movimento e atinge outro objeto ou corpo em movimento.
  • 15. Três Categorias O corpo está parado é atingido por um objeto em movimento  O corpo está em movimento e atinge um objeto parado  O corpo está em movimento e atinge outro objeto ou corpo em movimento
  • 16. Três Categorias O corpo está parado é atingido por um objeto em movimento  O corpo está em movimento e atinge um objeto parado  O corpo está em movimento e atinge outro objeto ou corpo em movimento
  • 17. Três Categorias O corpo está parado é atingido por um objeto em movimento  O corpo está em movimento e atinge um objeto parado  O corpo está em movimento e atinge outro objeto ou corpo em movimento
  • 18. Tipos de Lesões K =mv2/2 Alta energia Prognóstico Baixa energia extensão/quantidade de tecido desvitalizado tipo /grau de contaminação bacteriana ( Chapman e Olsen,1996 )
  • 19. Diagnóstico  Clínico  Exames Complementares  Hematologia  Bioquímica  Radiologia: raios-x 10
  • 20. Binômio: fratura/partes moles Classificação prognóstico tratamento
  • 22. Classificação Grau de lesão de partes moles Grau de contaminação Padrão da fratura Estado vascular Presença ou não de síndrome compartimental ( Brumback – 1992 )
  • 23. Classificação de Tscherne para lesão de partes moles associadas às fraturas expostas Fraturas expostas  Grau 1: ferimento simples por fragmento ósseo perfurante, nenhuma ou pouca contusão de pele, fratura simples.  Grau 2 : laceração cutânea com contusão simultânea circunscrita, contusão partes moles moderada, contaminação, qualquer tipo de fratura.  Grau 3 : grave lesão de partes moles. Freqüente lesão vasculonervosa, isquemia. Fraturas graves, áreas rurais e/ou contaminadas, síndrome compartimental.  Grau 4 : amputação traumática parcial ou total. Lesão vascular que requer reparo para viabilidade do membro.
  • 24. Extensão das lesões das partes moles
  • 25. Extensão das lesões das partes moles Três conseqüências: Contaminação
  • 26. Extensão das lesões das partes moles Três conseqüências: Contaminação Desvascularização
  • 27. Extensão das lesões das partes moles Três conseqüências: Contaminação Desvascularização Perda de função
  • 28. Tratamento - histórico “era da preservação da vida” ( Médicos da era hipocrática – amputações ) “a era da preservação do membro” ( Beursching e Botello – remoção dos tecidos desvitalizados ,século:XV e XVI ) ( Desault – debridamento , século:XVIII ) ( Lister – assepsia e antissepsia , fim da primeira guerra )
  • 29. “a era da prevenção da infecção” ( Na segunda guerra uso da sulfa , debridamento cirúrgico ) “a era da preservação da função” ( Consolidação da fratura e a reabilitação em menor espaço de tempo )
  • 30. Objetivos : Prevenção de infecção Obtenção da consolidação óssea Cicatrização das partes moles Recuperação funcional o mais precoce possível
  • 31. Atendimento pré-hospitalar Tratamento no local do trauma cobertura da ferida imobilização provisória Christian - 1998 em 20 minutos 3,5% após 20 minutos 22,2%
  • 33. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS “Inicial”
  • 34. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS  Cobertura da ferida e imobilização “Inicial”
  • 35. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS  Cobertura da ferida e imobilização  Manipulação da ferida no centro cirúrgico “Inicial”
  • 36. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS  Cobertura da ferida e imobilização  Manipulação da ferida no centro cirúrgico  Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura “Inicial”
  • 37. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS  Cobertura da ferida e imobilização  Manipulação da ferida no centro cirúrgico  Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura “Inicial”  Rx
  • 38. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS  Cobertura da ferida e imobilização  Manipulação da ferida no centro cirúrgico  Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura “Inicial”  Rx  Antibiótico-profilaxia
  • 39. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS  Cobertura da ferida e imobilização  Manipulação da ferida no centro cirúrgico  Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura “Inicial”  Rx  Antibiótico-profilaxia  Registrar todos os dados colhidos
  • 40. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS  Cobertura da ferida e imobilização  Manipulação da ferida no centro cirúrgico  Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura “Inicial”  Rx  Antibiótico-profilaxia  Registrar todos os dados colhidos  Tétano-profilaxia
  • 41. Atendimento hospitalar  Iniciar pelas recomendações do ATLS  Cobertura da ferida e imobilização  Manipulação da ferida no centro cirúrgico  Exame completo-pulsos/perfusão distal a fratura “Inicial”  Rx  Antibiótico-profilaxia  Registrar todos os dados colhidos  Tétano-profilaxia
  • 42. Cultura na fase inicial
  • 43. Cultura na fase inicial  Controverso
  • 44. Cultura na fase inicial  Controverso  Lee e Chapman(1991) :
  • 45. Cultura na fase inicial  Controverso  Lee e Chapman(1991) :  Germes iniciais raramente são os mesmos das culturas obtidas quando de infecções subseqüentes.
  • 46. Cultura na fase inicial  Controverso  Lee e Chapman(1991) :  Germes iniciais raramente são os mesmos das culturas obtidas quando de infecções subseqüentes.  Esses germes iniciais representam a flora normal da pele ( S.epidermidis , P.acnes , Corynebacterium species e Micrococcus ) .
  • 47. Cultura na fase inicial  Controverso  Lee e Chapman(1991) :  Germes iniciais raramente são os mesmos das culturas obtidas quando de infecções subseqüentes.  Esses germes iniciais representam a flora normal da pele ( S.epidermidis , P.acnes , Corynebacterium species e Micrococcus ) .  Esse procedimento aumenta os custos do tratamento
  • 48. Germe mais freqüente encontrado nas fraturas infectadas: Staphylococcus aureus (germes gram-negativos e principalmente de infecções mistas nos tipos IIIA, IIIB e IIIC.)  Nos casos mais graves com alto grau de contaminação devemos realizar a cultura.
  • 49.  Primeiro relato de Gustillo e Anderson(1972 ) fraturas: tipo I – 0% tipo II – 3,8% tipo III – 9%  Revisão em 1990 – Gustillo tipo I – 0 e 1% tipo II – 2 e 7% 1º-A gravidade da fratura 2º-Infecções mistas aumentou
  • 50. Antibioticoterapia  Uso profilático  Uso terapêutico  Patzakis(1974)-base do tto nessas fraturas estudo duplo-cego com três grupos: 1º grupo-cefalosporinas 2,3% 2º grupo-penicilina + estreptomicina 9,7% 3º grupo-placebo 13,9%
  • 52. Tempo de uso  Intravenosa deve ser começada o mais precoce possível  Varia de autores de 1 até 7 dias (em infecção precoce manter o esquema até o resultado da cultura, iniciando-se então o esquema adequado )
  • 54. Tratamento Cirúrgico Debridamento
  • 55. Tratamento Cirúrgico Debridamento Irrigação
  • 56. Tratamento Cirúrgico Debridamento Irrigação Tratamento da ferida
  • 57. Tratamento Cirúrgico Debridamento Irrigação Tratamento da ferida Fixação
  • 58. Tratamento Cirúrgico Debridamento Irrigação Tratamento da ferida Fixação AMPUTAÇÃO
  • 60. Debridamento  Sudkamp(2000) – é o ato médico mais eficaz
  • 61. Debridamento  Sudkamp(2000) – é o ato médico mais eficaz  Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas
  • 62. Debridamento  Sudkamp(2000) – é o ato médico mais eficaz  Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas  Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico
  • 63. Debridamento  Sudkamp(2000) – é o ato médico mais eficaz  Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas  Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico  Objetivos: remover corpo estranho
  • 64. Debridamento  Sudkamp(2000) – é o ato médico mais eficaz  Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas  Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico  Objetivos: remover corpo estranho remover tecido desvitalizado
  • 65. Debridamento  Sudkamp(2000) – é o ato médico mais eficaz  Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas  Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico  Objetivos: remover corpo estranho remover tecido desvitalizado reduzir contaminação bacteriana
  • 66. Debridamento  Sudkamp(2000) – é o ato médico mais eficaz  Deve ser precoce – nas primeiras quatro horas  Limpeza mecânica – deve ser feita no centro cirúrgico  Objetivos: remover corpo estranho remover tecido desvitalizado reduzir contaminação bacteriana criar uma ferida vascularizada
  • 67.
  • 70. Cor Circulação Critério dos quatros “C” Contratilidade Consistência
  • 71. Cor Circulação Critério dos quatros “C” Contratilidade Consistência “Segunda olhada”- 48 a 72h
  • 72. Cor Circulação Critério dos quatros “C” Contratilidade Consistência “Segunda olhada”- 48 a 72h Fragmentos ósseos sem inserções musculares deverão ser removidos mesmo que deixem grandes “gaps ósseos”
  • 74. Irrigação  Ideal- mais de 10 litros de solução salina.
  • 75. Irrigação  Ideal - mais de 10 litros de solução salina.  Remover detritos
  • 76. Irrigação  Ideal - mais de 10 litros de solução salina.  Remover detritos  É controverso o uso de antibiótico diluído
  • 77. Irrigação  Ideal - mais de 10 litros de solução salina.  Remover detritos  É controverso o uso de antibiótico diluído
  • 78. Fechamento da ferida A decisão é do cirurgião  Fechamento primário  Fechamento posterior  Primário : - ferida limpa - tecidos desvitalizados e corpo estranho foram removidos - tecidos viáveis - sutura sem tensão - ausência de espaço morto
  • 79.  Fraturas tipo - I preenchem esses requisitos  Fraturas tipo - II devem ser avaliados  Fraturas tipo - III não primariamente Brumback(1992) afirma que, sempre que houver dúvidas, não há dúvidas: deixe-a aberta. Grande complicação é - INFECÇÃO
  • 80. Fixação da fratura ? ? ? ? ? ?
  • 81. Fixação da fratura ? ? ? ? ? ?
  • 82. Fixação da fratura ? ? ? ? ? ? Aparelhos gessados
  • 83. Fixação da fratura ? ? ? ? ? ? Aparelhos gessados Placas / parafusos
  • 84. Fixação da fratura ? ? ? ? ? ? Fixação Aparelhos externa gessados Placas / parafusos
  • 85. Fixação da fratura ? ? ? ? ? ? Fixação Aparelhos externa gessados Hastes Placas / parafusos intramedulares Os cirurgiões ortopédicos devem estar capacitados a usar todas estas técnica.
  • 86. Escolha do método cirúrgico “Personalidade da fratura”  Interna  Externa  Amputação
  • 92. Outras Tração Cutânea Tração Esquelética Amputação 38
  • 93. Outras Tração Cutânea Tração Esquelética Amputação 38
  • 97. Complicacões  Precoces e Tardias  Precoces: infecção de FO, síndrome compartimental, necroses de extremidades 39
  • 98. Complicacões  Precoces e Tardias  Precoces: infecção de FO, síndrome compartimental, necroses de extremidades 39
  • 99. Complicacões  Precoces e Tardias  Precoces: infecção de FO, síndrome compartimental, necroses de extremidades  Tardias:osteomielites crônicas, consolidação viciosa, pseudoartroses 39

Notas del editor

  1. \n
  2. \n
  3. \n
  4. \n
  5. \n
  6. \n
  7. \n
  8. \n
  9. \n
  10. \n
  11. \n
  12. \n
  13. \n
  14. \n
  15. \n
  16. \n
  17. \n
  18. \n
  19. \n
  20. \n
  21. \n
  22. \n
  23. \n
  24. \n
  25. \n
  26. \n
  27. \n
  28. \n
  29. \n
  30. \n
  31. \n
  32. \n
  33. \n
  34. \n
  35. \n
  36. \n
  37. \n
  38. \n
  39. \n
  40. \n
  41. \n
  42. \n
  43. \n
  44. \n
  45. \n
  46. \n
  47. \n
  48. \n
  49. \n
  50. \n
  51. \n
  52. \n
  53. \n
  54. \n
  55. \n
  56. \n
  57. \n
  58. \n
  59. \n
  60. \n
  61. \n
  62. \n
  63. \n
  64. \n
  65. \n
  66. \n
  67. \n
  68. \n
  69. \n
  70. \n
  71. \n
  72. \n
  73. \n
  74. \n
  75. \n
  76. \n
  77. \n
  78. \n
  79. \n
  80. \n
  81. \n
  82. \n
  83. \n
  84. \n
  85. \n
  86. \n
  87. \n
  88. \n
  89. \n
  90. \n
  91. \n
  92. \n