3. • No século 19, a Irlanda foi integrada ao Reino
Unido da Grã-Bretanha por meio da assinatura
do Union Act. No início do século 20, surge o
movimento nacionalista que luta pelo fim do
domínio britânico sobre a ilha. Esse
movimento de resistência levará ao
surgimento do Estado Livre da Irlanda ou Eire,
em 1922. Mas a Irlanda do Norte ou Ulster
continuará fazendo parte do Reino Unido.
4. • Foi a partir do final dos anos 60 que as
hostilidades se agravaram. Em 1969, o
governo britânico ocupou militarmente o
Ulster e, em seguida, dissolveu o Parlamento
de Belfast, assumindo as funções políticas e
administrativas.
5. • Em 1972, mais de uma dezena de jovens
irlandeses católicos foram mortos no Domingo
Sangrento. Em 30 anos de conflito, cerca de
3.600 pessoas morreram na Irlanda.
•
6.
7. • A seguir, uma sucessão de atentados
terroristas praticados pelo IRA indicavam a
radicalização do conflito. Protestantes da
Força Voluntária do Ulster, grupo paramilitar
unionista, responderam com a mesma
violência ao radicalismo católico.
8. • Somente em 1991, por iniciativa de ingleses e
norte-americanos, iniciou-se uma rodada de
negociações com a participação dos partidos
do Ulster e do governo de Londres. Como o
Sinn Fein - braço político do IRA - foi excluído
das conversações, o diálogo fracassou.
9.
10. • Finalmente, em 1998, Tony Blair (premiê
inglês), Gerry Adams (Sinn Fein) e David
Trimble (unionista), com a participação do ex-
presidente norte-americano Bill Clinton,
assinaram o Acordo do Ulster, que concedia
mais autonomia ao país.