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Seminário de Gestão Empresarial

Estruturando um Modelo de Gestão de
Competências utilizando a ISO 10.015
Claudemir Y. Oribe
Dezembro/2005
1
Claudemir Oribe
• Consultor e Instrutor de T&D e Problem Solving
• Especialista em GC, LNT, AET, ISO 10.015 com mais de 12 anos de
experiência apenas nesses temas.

• Membro do CB-25 - ABNT
• Mestre em Administração – FDC/PUC Minas
• MBA Executivo – FDC
• Pós Graduação Engenharia Econômica – FDC
• Especialização Consultoria Organizacional – Sebrae
• Ex-Professor de Indicadores de RH em de Pós-Graduação da PUC Minas
• Cursos de especialização na França, Canadá, Japão e EUA
2
Requisitos da NBR ISO 9001:2000
6 Gestão de Recursos
6.1 Provisão de recursos
A organização deve determinar e prover recursos necessários
para
a) implementar e manter o sistema de gestão da qualidade e
melhorar continuamente sua eficácia, e
b) aumentar a satisfação de clientes mediante o atendimento aos
seus requisitos.
6.2 Recursos humanos
O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do
produto deve ser competente, com base em educação,
treinamento, habilidade e experiência apropriados.

3
Requisitos da NBR ISO 9001:2000
6.2.2 Competência, conscientização e treinamento
A organização deve

a) determinar as competências necessárias para o pessoal que
executa trabalhos que afetam a qualidade do produto,

b) fornecer treinamento ou tomar outras ações para satisfazer
essas necessidades de competência,

c) avaliar a eficácia das ações executadas,
d) assegurar que o seu pessoal está consciente quanto à

pertinência e importância de suas atividades e de como elas
contribuem para atingir os objetivos da qualidade, e

e) manter registros apropriados de educação, treinamento,
habilidade e experiência.

4
Componentes da Competência
Educação
Resultados

Experiências

Comportamento

Habilidades

Competência

Treinamentos

Atitudes
Potencial

5
Componentes da Competência
Educação
Grau de instrução, formação básica, formação profissional ou
profissionalizante. Exemplos:
•
•
•
•
•

1o grau completo
Engenheiro
Químico
Técnico em Edificações
Mestrado em Administração, etc.

Experiência
Habilidade ou perícia resultante do exercício contínuo duma
profissão, arte ou ofício; conhecimento tácito acumulado
medido em “anos”.
6
Componentes da Competência
Habilidade
Aptidão ou capacidade para algo. Exemplos:
•
•
•
•
•
•
•
•

Microinformática
Enrolamento de motores
Ministrar cursos
Coordenação motora
Planejamento
Fluência em inglês
Comunicação verbal e escrita
Interpretação de desenhos

Treinamento
Processo para desenvolver e prover conhecimento, habilidades e
comportamentos para atender requisitos. Exemplos:
• Curso de Interpretação de Desenhos
• Treinamento em Excel Avançado
• Curso de Qualificação para Soldador
7
Componentes da Competência
Potencial
Possibilidade ou probabilidade de realização, rendimento ou
aproveitamento. Exemplos:
•
•
•
•
•

Aprendizado
Desenvolvimento
Obtenção de resultados
Crescimento profissional
Retorno ou respostas rápidas

Atitudes
Reação ou maneira de ser em relação a determinada(s) pessoa(s),
objeto(s), situação (ões), etc. Exemplos:
•
•
•
•
•
•

Proatividade
Reação à pressão
Adaptabilidade
Confiança
Disciplina
Abertura

8
Componentes da Competência
Comportamento
Conjunto das reações que se podem observar num indivíduo,
estando este em seu ambiente e em dadas circunstâncias. Exemplos:
•
•
•
•
•
•

Liderança
Coordenação de equipes
Persuasão
Disposição e contribuição
Orientação para resultados
Relacionamento interpessoal

Resultados
Conseqüência, efeito ou seguimento da aplicação da competência no
ambiente profissional. Exemplos:
• Individual: execução do trabalho, interação na cadeia, ausência de
erros.
• Operacionais: custos, qualidade, produtividade, prazos, etc
• Empresariais: lucros, retorno sobre investimentos ou sobre o capital,
margem, participação no mercado, receita, EBITDA, etc

9
Abrangência
ISO 9000:1994

ISO 9001:2000

ISO/TS 16.949:2002

ISO 10015

Gestão de Competências

10
Processo de
Gestão de
Competências

11
Origem do modelo de Gestão de Competências

• David C. McClelland, Professor da Universidade de Harvard –
USA.

• Escreve um artigo por volta de 1960 na renomada revista
American Psychologist afirmando que os testes de QI e de
personalidade então comuns na época, eram pobres fontes
para predizer a competência.

• Por volta de 1970 desenvolve um projeto na United States
Information
persistente
pessoal.

Agency (USIA) onde consegue resolver
problema nos procedimentos de seleção

um
de

• Em 1973 escreve sobre sua descrença nos métodos de
contratação de pessoal em empresas privadas.
12
Gestão de Competências

• Processo de gerenciamento que visa produzir
resultados através da formação e manutenção de
um nível claramente estabelecido de competência
humana e profissional.

• Gestão/Gerenciamento:
• manter alguma coisa sob controle, dentro de níveis préestabelecidos;
• atingir resultados através das pessoas;

13
Competência
• “Aplicação do conhecimento, habilidades e comportamentos
para

atender requisitos*.” (ISO 9000:2000)

• Competência: condição ou estado de ser competente.
• Competente: qualificado a desempenhar padrões de
processos de trabalho (Cooper, 2000).

• “Uma combinação de conhecimentos, habilidades e atitudes
que afeta a maior parte do trabalho de alguém (um papel ou
responsabilidade), que se correlaciona com a performance
no trabalho, que pode ser mensurado contra padrões bem
definidos e que pode ser desenvolvido por meio de
treinamento e desenvolvimento (Parry, 1996).
14
Finalidade
• conduzir as ações de desenvolvimento de pessoas para um
alvo mais claro;

• otimizar as recursos investidos em treinamento;
• melhorar resultados;
• cumprir requisitos da norma ISO 9001:2000;
• permitir a certificação do SGT (ISO 10.015).

15
Conceito

COMPETÊNCIA

COMPETÊNCIA

X

X
GAP

Y

Desenvolvimento

NECESS.

EXIST.

COMPETÊNCIA
ANTERIOR

NECESS.

EXIST.

COMPETÊNCIA
POSTERIOR

16
A quem se aplica
• qualquer organização, de qualquer natureza, porte ou ramo.
• O que muda é:
– o tipo de competência
– forma de gestão
– ciclo de desenvolvimento
– os recursos que serão utilizados no processo

A Gestão de Competências é um processo que precisa ser
modelado para que possa dar resultados compatíveis com
cada realidade organizacional.

17
Questões envolvidas
• Quando se deseja a competência?
• Que referência utilizar?
• Como avaliar as pessoas?
• Como agrupar os dados, mapear a competência?
• Quem está envolvido e quais são suas responsabilidades?

18
ISO 10.015 – diretrizes
para o treinamento

19
Origem da ISO 10015
• 1992: proposta no ISO / TC 176 pela Delegação Sul Africana;
• treinamento e educação contínua para a ISO 9001:1987;
• participação da grande maioria das delegações nacionais;
• Setembro/1999: encontro em São Francisco – USA;
• votação pela maioria esmagadora em favor da publicação;
• Abril/2001: publicação no Brasil como NBR ISO 10.015

20
ISO 10.015 como estrutura
Processo de Treinamento
1. Definição das
necessidades de
Treinamento

4. Avaliação
dos resultados
do treinamento

5.
Monitoração

2. Projeto e
planejamento do
treinamento

3. Execução do
treinamento

21
Etapa 1: Definição das necessidades de
treinamento

Um processo de 6 passos

Definição das
necessidades
da
organização

Definição e
análise dos
requisitos de
competência

Análise
Crítica das
competências

Definição das
lacunas de
competência

Identificação
de soluções
para eliminar
lacunas de
competência

Especificação
das
necessidades
de treinamento

22
Etapa 2: Projeto e planejamento do
treinamento

Um processo de 4 passos

Definição de
restrições

Métodos de
treinamento e
critérios para seleção

Especificação
do programa de
treinamento

Seleção do
fornecedor do
treinamento

23
Etapa 3: Execução do treinamento

Um processo de 3 passos

Apoio prétreinamento

Apoio ao
treinamento

Apoio ao final do
treinamento

24
Etapa 4: Avaliação dos Resultados do
Treinamento

Um processo em 2 momentos

Avaliação a curto prazo

Avaliação a longo prazo

25
Etapa 5: Monitoração e melhoria do
processo de treinamento

Um processo de 3 passos

Coleta de dados

Análise

Validação

26
Ciclo de treinamento da ISO 10.015

1. Definição das
necessidades de
Treinamento

4. Avaliação
dos resultados
do treinamento

5.
Monitoração

2. Projeto e
planejamento do
treinamento

3. Execução do
treinamento

27
ISO 10.015 como espinha dorsal
Etapas

Métodos escolhidos pela
empresa
Métodos de LNT

2. Projeto e
planejamento

Métodos pedagógicos,
andragógicos e de
desenvolvimento
comportamental

3. Execução

Métodos de
treinamento e
desenvolvimento

4. Avaliação dos
resultados

Métodos de avaliação
de eficácia

Fluxo do processo de gestão de
Competências

1. Definição das
necessidades

28
Processo de Gestão de Competências da
Vallourec & Mannesmann

Métodos de LNT

Métodos pedagógicos,
andragógicos e de
desenvolvimento
comportamental

Métodos de
treinamento e
desenvolvimento

Métodos de avaliação
de eficácia
29
Processo de Gestão de Competências
desenvolvido para o STJ
Identificação de Conhecimentos,
Identificação de Conhecimentos,
Habilidades e Atitudes desejáveis
Habilidades e Atitudes desejáveis

Identificação de
Competências

Definir grau de
Definir grau de
importância
importância

Métodos de LNT

Preparar
Preparar
formulários
formulários
Fazer entrevistas
Fazer entrevistas
para avaliar o grau
para avaliar o grau
de atendimento
de atendimento

Métodos pedagógicos,
andragógicos e de
desenvolvimento
comportamental

Métodos de avaliação
de eficácia

Analisar gaps e
Analisar gaps e
definir programas
definir programas
de treinamento
de treinamento
Processo
Processo
devolutivo
devolutivo

Ciclo de Gestão da Competência

PDO --Plano de
PDO Plano de
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Organizacional
Organizacional

PDU --Plano de
PDU Plano de
Desenvolvimento da
Desenvolvimento da
Unidade
Unidade

PDI --Plano de
PDI Plano de
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Individual
Individual

Planejamento e
Projeto de
T&D

Definir prioridades
Definir prioridades

Especificação de
Especificação de
Programas de
Programas de
Treinamento
Treinamento
Ciclo de Desenvolvimento

Métodos de
treinamento e
desenvolvimento

Gap
Analysis

Digitar dados e
Digitar dados e
elaborar gráficos
elaborar gráficos

Preparação da
Preparação da
estrutura de T&D
estrutura de T&D

T&D
T&D
Organizacional
Organizacional

T&D
T&D
Unidade
Unidade

Avaliação da
Avaliação da
Eficácia
Eficácia

Treinamento e
Desenvolvimento

T&D
T&D
Individual
Individual

Processos de
Avaliação

Reavaliação da
Reavaliação da
Competência
Competência

Monitoramento do
Monitoramento do
processo de T&D
processo de T&D

Certificação do SGT

30
Metodologias Complementares
• A ISO 10.015 serve como estrutura para a construção de um
modelo de gestão de competências nas empresas;

• Metodologias de desenvolvimento de recursos humanos
podem ser
necessidades
profissional;

agregadas ao modelo, dependendo das
de cada organização ou de cada grupo

• Essa possibilidade abre um campo muito vasto de trabalho e
personalização,
num
processo
desenvolvimento de competências.

consistente

de

31
Métodos de LNT
Definição das
necessidades
da
organização

•
•
•
•
•
•

Definição e
análise dos
requisitos de
competência

Análise Crítica
das
competências

Definição das
lacunas de
competência

Identificação de
soluções para
eliminar lacunas
de competência

Definição da
especificação das
necessidades de
treinamento

Definição de políticas e diretrizes
Planejamento Estratégico
Balanced Scorecard
Definição de Missão, Visão e Valores
Análise SWOT
Definição de objetivos e metas

32
Métodos de LNT
Definição das
necessidades
da
organização

•
•
•
•
•
•
•
•
•

Definição e
análise dos
requisitos de
competência

Análise Crítica
das
competências

Definição das
lacunas de
competência

Identificação de
soluções para
eliminar lacunas
de competência

Definição da
especificação das
necessidades de
treinamento

Descrição de Cargo
Matriz de Habilidades
Desdobramento estratégico
Análise funcional
Certificação Profissional
Legislação Trabalhista
Matriz de responsabilidades
Competências institucionais, gerenciais e técnicas
Focus Group

33
Métodos de LNT
Definição das
necessidades
da
organização

•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•

Definição e
análise dos
requisitos de
competência

Análise Crítica
das
competências

Definição das
lacunas de
competência

Identificação de
soluções para
eliminar lacunas
de competência

Definição da
especificação das
necessidades de
treinamento

Pesquisa de clima organizacional
Gap Analysis
Pesquisa Estimulada
Formulário de LNT
Análise de desempenho
Auditoria interna
Pré-teste
Medição e análise de processos
Pesquisa de Satisfação
Teste psicotécnico
Dinâmica de grupo
34
Métodos de LNT
Definição das
necessidades
da
organização

Definição e
análise dos
requisitos de
competência

Análise Crítica
das
competências

Definição das
lacunas de
competência

Identificação de
soluções para
eliminar lacunas
de competência

Definição da
especificação das
necessidades de
treinamento

• Mapeamento de competências
• Matriz de endereçamento
• Gráfico radar e de Pareto

35
Métodos de LNT
Definição das
necessidades
da
organização

Definição e
análise dos
requisitos de
competência

Análise Crítica
das
competências

Definição das
lacunas de
competência

Identificação de
soluções para
eliminar lacunas
de competência

Definição da
especificação das
necessidades de
treinamento

• Distribuição de responsabilidades
• Autogestão
• Plano de Carreira

36
Métodos de LNT
Definição das
necessidades
da
organização

Definição e
análise dos
requisitos de
competência

Análise Crítica
das
competências

Definição das
lacunas de
competência

Identificação de
soluções para
eliminar lacunas
de competência

Definição da
especificação das
necessidades de
treinamento

• Plano anual de treinamento
• Orçamento
• Análise de retorno de investimento

37
Métodos pedagógicos, andragógicos e de
desenvolvimento comportamental
Definição
de
restrições

Métodos de
treinamento e
critérios para seleção

Especificação
do programa de
treinamento

Seleção do
fornecedor do
treinamento

• Formulário de LNT

38
Métodos pedagógicos, andragógicos e de
desenvolvimento comportamental
Definição
de
restrições

•
•
•
•
•
•
•
•

Métodos de
treinamento e
critérios para seleção

Treinamento presencial
Educação à Distância
Educação continuada
Programas de Educação
Básica
Auto-formação
Certificação Profissional
On the Job Training
Ciclo Vivencial de
Aprendizagem

Especificação
do programa de
treinamento

Seleção do
fornecedor do
treinamento

• Dinâmicas de Grupo
• Desenvolvimento
•
•
•
•
•
•

Comportamental
Estudos de caso
Grupos de discussão
Visitas e estágios
Grupos participativos
Job rotation
Mentoring e Coaching
39
Métodos pedagógicos, andragógicos e de
desenvolvimento comportamental
Definição
de
restrições

Métodos de
treinamento e
critérios para seleção

Especificação
do programa de
treinamento

Seleção do
fornecedor do
treinamento

• Plano de aula
• Formulário de Especificação
• Especificação de recursos instrucionais

• Qualificação de fornecedores
40
Métodos de treinamento e desenvolvimento

Apoio prétreinamento

Apoio ao
treinamento

Apoio ao final
do
treinamento

• Gestão financeira e custos
• Convocação e comunicação
• Sensibilização e motivação
• Gestão de recursos
• Ação preventiva
• Análise de riscos

41
Métodos de treinamento e desenvolvimento

Apoio prétreinamento

•
•
•
•
•

Apoio ao
treinamento

Apoio ao final
do
treinamento

Didáticas de ensino
Técnicas de apresentação
Andragogia
Avaliação de performance do instrutor
Avaliação de comportamento

42
Métodos de treinamento e desenvolvimento

Apoio prétreinamento

Apoio ao
treinamento

Apoio ao final
do
treinamento

• Preparação ambiente de trabalho para aplicação
• Controle de registros

43
Métodos de avaliação de eficácia
Avaliação a
curto prazo

Avaliação a
longo prazo

• Avaliação de reação
• Avaliação de aprendizado
• Avaliação de desenvolvimento de curso
• Pós-teste
• Técnicas de simulação

44
Métodos de avaliação de eficácia
Avaliação a
curto prazo

Avaliação a
longo prazo

• Indicadores operacionais
• ROI – retorno sobre o investimento
• Avaliação de desempenho

45
Conclusão

46
Cuidados e recomendações
1. Finalidades básicas

• Atender requisitos mínimos de capacitação
Cumprir as especificações do cargo ou da função
desempenhada através de treinamento nos requisitos
da Descrição de Cargo ou qualquer outro documento
prescritivo
como
procedimentos,
manuais
de
equipamentos, normas, leis, portarias, etc.

• Melhorar resultados
Melhorar
resultados
operacionais
através
da
capacitação das pessoas na utilização de técnicas,
equipamentos, metodologias de trabalho e aplicação de
novas tecnologias; normalmente o resultado está
associado à outras ações de implementação.
47
Cuidados e recomendações
• Desenvolver comportamentos/atitudes
Aprimorar os aspectos intangíveis do ambiente de
trabalho que, direta ou indiretamente afetam o
rendimento profissional.

• Atualizar conhecimentos
Conhecer novas tecnologias com fins de avaliação para
decisão sobre sua utilização atual ou futura.

48
Cuidados e recomendações
3. A responsabilidade pelo desenvolvimento da competência é
do gerente; ao RH cabe o papel de prover os instrumentos e
apoiar as atividades de T&D.

4. A competência é gerenciada como
estratégico,
com
indicadores

um elemento de controle
e
metas
objetivas.

5. A avaliação de eficácia deve ser extensivamente empregada.
6. A competência é uma construção de longo prazo, com a
contribuição de várias partes envolvidas (ver figura).

49
Responsabilidades

Treinando

Gerente

Desenvolvimento da
competência

Analista
de T&D

Instrutor/
Fornecedor
50
Cuidados e recomendações
7. O resultado é um componente da competência, logo uma
avaliação de desempenho é um processo indispensável para
a Gestão de Competências.
8. Não há desenvolvimento de competência que se justifique
sem que haja uma relação íntima e direta de cada
treinamento com o que se deseja produzir.

51
Fechamento

O framework da ISO 10.015 proporciona
à gestão de competências segurança e
organização

necessárias

para

se

transformar no que de fato é: um
processo e não um projeto de duração
incerta.
52
Obrigado.

53
Bibliografia
•

NBR ISO 9001:2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos

•

NBR ISO 15.015:2001 – Gestão da Qualidade - Diretrizes para treinamento

•

ISO/TS 16.949:2002 – Quality Systems – Automotive suppliers – Paricular requirements for the application
of ISO 9001:2000.

•

Basarab, David J., and Root, Darrel K - “The Tra inig Eva lua tio n Pro c e s s ” - Norwell, Mass.: Kluwer, 1992.

•

Beaujolin, François - “La G e s tio n d e s Co m p é te nc e s ” – Nathan, 1999.

•

Boog, Gustavo G. – “Manual de Treinamento e Desenvolvimento” – (3ª ed.) Makron Books, São Paulo,
2001.

•

Brown, Stephen M., and Seidner, Constance J. - “Eva lua ting Co rp o ra te Tra ining M d e ls a nd I s ue s ” o
s
Boston: Kluwer Academic, 1997.

•

Co o p e r, Ke nne th Ca rlto n – “Effe c tive c o m p e te nc y m o d e ling & re p o rting : a s te p -by -s te p g uid e fo r im p ro ving
ind ivid ua l & o rg a niz a tio na l p e rfo rm a nc e ” – A a c o m – 2 0 0 0 .
m

•

Kirkp a tric k, Do na ld L. - “Eva lua ting Tra ining Pro g ra m s : The Fo ur Le ve ls ” - (2 nd e d . ) Be rre t-Ko e hle r, 1 9 9 8 .

•

Dutra , Jo e l S o uz a (a uto r e o rg a niz a d o r) – “G e s tã o p o r Co m p e tê nc ia s : um m o d e lo a va nç a d o p a ra o
g e re nc ia m e nto d e p e s s o a s ” - Ed ito ra G e nte , 2 0 0 1 .

•

G ra m ig na , M ria Rita – “M d e lo d e Co m p e tê nc ia s e G e s tã o d o s Ta le nto s ” – M kro n Bo o ks , 2 0 0 2 .
a
o
a

•

Lé vy -Le bo y e r, Cla ud e – “La G e s tio n d e s Co m p é te nc e s ” – (sixième tirage) Éditions d’Organizations, 2002.

•

Parry, Scott, B. - “Eva lua ting the I p a c t o f Tra ining ” - Alexandria, Va. - American Society for Training and
m
Development, 1997.

•

Parry, Scott, B. - “The Que s t o f Co m p e te nc ie s ” - Tra ining – July 1996, pp 48-56.

•

Phillips, Jack - “Tra ining Eva lua tio n a nd M a s ure m e nt M tho d s ” - (2nd ed) - Houston: Gulf, 1991.
e
e

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Estruturando um modelo de gestão de competências utilizando a ISO 10.015

  • 1. Seminário de Gestão Empresarial Estruturando um Modelo de Gestão de Competências utilizando a ISO 10.015 Claudemir Y. Oribe Dezembro/2005 1
  • 2. Claudemir Oribe • Consultor e Instrutor de T&D e Problem Solving • Especialista em GC, LNT, AET, ISO 10.015 com mais de 12 anos de experiência apenas nesses temas. • Membro do CB-25 - ABNT • Mestre em Administração – FDC/PUC Minas • MBA Executivo – FDC • Pós Graduação Engenharia Econômica – FDC • Especialização Consultoria Organizacional – Sebrae • Ex-Professor de Indicadores de RH em de Pós-Graduação da PUC Minas • Cursos de especialização na França, Canadá, Japão e EUA 2
  • 3. Requisitos da NBR ISO 9001:2000 6 Gestão de Recursos 6.1 Provisão de recursos A organização deve determinar e prover recursos necessários para a) implementar e manter o sistema de gestão da qualidade e melhorar continuamente sua eficácia, e b) aumentar a satisfação de clientes mediante o atendimento aos seus requisitos. 6.2 Recursos humanos O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do produto deve ser competente, com base em educação, treinamento, habilidade e experiência apropriados. 3
  • 4. Requisitos da NBR ISO 9001:2000 6.2.2 Competência, conscientização e treinamento A organização deve a) determinar as competências necessárias para o pessoal que executa trabalhos que afetam a qualidade do produto, b) fornecer treinamento ou tomar outras ações para satisfazer essas necessidades de competência, c) avaliar a eficácia das ações executadas, d) assegurar que o seu pessoal está consciente quanto à pertinência e importância de suas atividades e de como elas contribuem para atingir os objetivos da qualidade, e e) manter registros apropriados de educação, treinamento, habilidade e experiência. 4
  • 6. Componentes da Competência Educação Grau de instrução, formação básica, formação profissional ou profissionalizante. Exemplos: • • • • • 1o grau completo Engenheiro Químico Técnico em Edificações Mestrado em Administração, etc. Experiência Habilidade ou perícia resultante do exercício contínuo duma profissão, arte ou ofício; conhecimento tácito acumulado medido em “anos”. 6
  • 7. Componentes da Competência Habilidade Aptidão ou capacidade para algo. Exemplos: • • • • • • • • Microinformática Enrolamento de motores Ministrar cursos Coordenação motora Planejamento Fluência em inglês Comunicação verbal e escrita Interpretação de desenhos Treinamento Processo para desenvolver e prover conhecimento, habilidades e comportamentos para atender requisitos. Exemplos: • Curso de Interpretação de Desenhos • Treinamento em Excel Avançado • Curso de Qualificação para Soldador 7
  • 8. Componentes da Competência Potencial Possibilidade ou probabilidade de realização, rendimento ou aproveitamento. Exemplos: • • • • • Aprendizado Desenvolvimento Obtenção de resultados Crescimento profissional Retorno ou respostas rápidas Atitudes Reação ou maneira de ser em relação a determinada(s) pessoa(s), objeto(s), situação (ões), etc. Exemplos: • • • • • • Proatividade Reação à pressão Adaptabilidade Confiança Disciplina Abertura 8
  • 9. Componentes da Competência Comportamento Conjunto das reações que se podem observar num indivíduo, estando este em seu ambiente e em dadas circunstâncias. Exemplos: • • • • • • Liderança Coordenação de equipes Persuasão Disposição e contribuição Orientação para resultados Relacionamento interpessoal Resultados Conseqüência, efeito ou seguimento da aplicação da competência no ambiente profissional. Exemplos: • Individual: execução do trabalho, interação na cadeia, ausência de erros. • Operacionais: custos, qualidade, produtividade, prazos, etc • Empresariais: lucros, retorno sobre investimentos ou sobre o capital, margem, participação no mercado, receita, EBITDA, etc 9
  • 10. Abrangência ISO 9000:1994 ISO 9001:2000 ISO/TS 16.949:2002 ISO 10015 Gestão de Competências 10
  • 12. Origem do modelo de Gestão de Competências • David C. McClelland, Professor da Universidade de Harvard – USA. • Escreve um artigo por volta de 1960 na renomada revista American Psychologist afirmando que os testes de QI e de personalidade então comuns na época, eram pobres fontes para predizer a competência. • Por volta de 1970 desenvolve um projeto na United States Information persistente pessoal. Agency (USIA) onde consegue resolver problema nos procedimentos de seleção um de • Em 1973 escreve sobre sua descrença nos métodos de contratação de pessoal em empresas privadas. 12
  • 13. Gestão de Competências • Processo de gerenciamento que visa produzir resultados através da formação e manutenção de um nível claramente estabelecido de competência humana e profissional. • Gestão/Gerenciamento: • manter alguma coisa sob controle, dentro de níveis préestabelecidos; • atingir resultados através das pessoas; 13
  • 14. Competência • “Aplicação do conhecimento, habilidades e comportamentos para atender requisitos*.” (ISO 9000:2000) • Competência: condição ou estado de ser competente. • Competente: qualificado a desempenhar padrões de processos de trabalho (Cooper, 2000). • “Uma combinação de conhecimentos, habilidades e atitudes que afeta a maior parte do trabalho de alguém (um papel ou responsabilidade), que se correlaciona com a performance no trabalho, que pode ser mensurado contra padrões bem definidos e que pode ser desenvolvido por meio de treinamento e desenvolvimento (Parry, 1996). 14
  • 15. Finalidade • conduzir as ações de desenvolvimento de pessoas para um alvo mais claro; • otimizar as recursos investidos em treinamento; • melhorar resultados; • cumprir requisitos da norma ISO 9001:2000; • permitir a certificação do SGT (ISO 10.015). 15
  • 17. A quem se aplica • qualquer organização, de qualquer natureza, porte ou ramo. • O que muda é: – o tipo de competência – forma de gestão – ciclo de desenvolvimento – os recursos que serão utilizados no processo A Gestão de Competências é um processo que precisa ser modelado para que possa dar resultados compatíveis com cada realidade organizacional. 17
  • 18. Questões envolvidas • Quando se deseja a competência? • Que referência utilizar? • Como avaliar as pessoas? • Como agrupar os dados, mapear a competência? • Quem está envolvido e quais são suas responsabilidades? 18
  • 19. ISO 10.015 – diretrizes para o treinamento 19
  • 20. Origem da ISO 10015 • 1992: proposta no ISO / TC 176 pela Delegação Sul Africana; • treinamento e educação contínua para a ISO 9001:1987; • participação da grande maioria das delegações nacionais; • Setembro/1999: encontro em São Francisco – USA; • votação pela maioria esmagadora em favor da publicação; • Abril/2001: publicação no Brasil como NBR ISO 10.015 20
  • 21. ISO 10.015 como estrutura Processo de Treinamento 1. Definição das necessidades de Treinamento 4. Avaliação dos resultados do treinamento 5. Monitoração 2. Projeto e planejamento do treinamento 3. Execução do treinamento 21
  • 22. Etapa 1: Definição das necessidades de treinamento Um processo de 6 passos Definição das necessidades da organização Definição e análise dos requisitos de competência Análise Crítica das competências Definição das lacunas de competência Identificação de soluções para eliminar lacunas de competência Especificação das necessidades de treinamento 22
  • 23. Etapa 2: Projeto e planejamento do treinamento Um processo de 4 passos Definição de restrições Métodos de treinamento e critérios para seleção Especificação do programa de treinamento Seleção do fornecedor do treinamento 23
  • 24. Etapa 3: Execução do treinamento Um processo de 3 passos Apoio prétreinamento Apoio ao treinamento Apoio ao final do treinamento 24
  • 25. Etapa 4: Avaliação dos Resultados do Treinamento Um processo em 2 momentos Avaliação a curto prazo Avaliação a longo prazo 25
  • 26. Etapa 5: Monitoração e melhoria do processo de treinamento Um processo de 3 passos Coleta de dados Análise Validação 26
  • 27. Ciclo de treinamento da ISO 10.015 1. Definição das necessidades de Treinamento 4. Avaliação dos resultados do treinamento 5. Monitoração 2. Projeto e planejamento do treinamento 3. Execução do treinamento 27
  • 28. ISO 10.015 como espinha dorsal Etapas Métodos escolhidos pela empresa Métodos de LNT 2. Projeto e planejamento Métodos pedagógicos, andragógicos e de desenvolvimento comportamental 3. Execução Métodos de treinamento e desenvolvimento 4. Avaliação dos resultados Métodos de avaliação de eficácia Fluxo do processo de gestão de Competências 1. Definição das necessidades 28
  • 29. Processo de Gestão de Competências da Vallourec & Mannesmann Métodos de LNT Métodos pedagógicos, andragógicos e de desenvolvimento comportamental Métodos de treinamento e desenvolvimento Métodos de avaliação de eficácia 29
  • 30. Processo de Gestão de Competências desenvolvido para o STJ Identificação de Conhecimentos, Identificação de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes desejáveis Habilidades e Atitudes desejáveis Identificação de Competências Definir grau de Definir grau de importância importância Métodos de LNT Preparar Preparar formulários formulários Fazer entrevistas Fazer entrevistas para avaliar o grau para avaliar o grau de atendimento de atendimento Métodos pedagógicos, andragógicos e de desenvolvimento comportamental Métodos de avaliação de eficácia Analisar gaps e Analisar gaps e definir programas definir programas de treinamento de treinamento Processo Processo devolutivo devolutivo Ciclo de Gestão da Competência PDO --Plano de PDO Plano de Desenvolvimento Desenvolvimento Organizacional Organizacional PDU --Plano de PDU Plano de Desenvolvimento da Desenvolvimento da Unidade Unidade PDI --Plano de PDI Plano de Desenvolvimento Desenvolvimento Individual Individual Planejamento e Projeto de T&D Definir prioridades Definir prioridades Especificação de Especificação de Programas de Programas de Treinamento Treinamento Ciclo de Desenvolvimento Métodos de treinamento e desenvolvimento Gap Analysis Digitar dados e Digitar dados e elaborar gráficos elaborar gráficos Preparação da Preparação da estrutura de T&D estrutura de T&D T&D T&D Organizacional Organizacional T&D T&D Unidade Unidade Avaliação da Avaliação da Eficácia Eficácia Treinamento e Desenvolvimento T&D T&D Individual Individual Processos de Avaliação Reavaliação da Reavaliação da Competência Competência Monitoramento do Monitoramento do processo de T&D processo de T&D Certificação do SGT 30
  • 31. Metodologias Complementares • A ISO 10.015 serve como estrutura para a construção de um modelo de gestão de competências nas empresas; • Metodologias de desenvolvimento de recursos humanos podem ser necessidades profissional; agregadas ao modelo, dependendo das de cada organização ou de cada grupo • Essa possibilidade abre um campo muito vasto de trabalho e personalização, num processo desenvolvimento de competências. consistente de 31
  • 32. Métodos de LNT Definição das necessidades da organização • • • • • • Definição e análise dos requisitos de competência Análise Crítica das competências Definição das lacunas de competência Identificação de soluções para eliminar lacunas de competência Definição da especificação das necessidades de treinamento Definição de políticas e diretrizes Planejamento Estratégico Balanced Scorecard Definição de Missão, Visão e Valores Análise SWOT Definição de objetivos e metas 32
  • 33. Métodos de LNT Definição das necessidades da organização • • • • • • • • • Definição e análise dos requisitos de competência Análise Crítica das competências Definição das lacunas de competência Identificação de soluções para eliminar lacunas de competência Definição da especificação das necessidades de treinamento Descrição de Cargo Matriz de Habilidades Desdobramento estratégico Análise funcional Certificação Profissional Legislação Trabalhista Matriz de responsabilidades Competências institucionais, gerenciais e técnicas Focus Group 33
  • 34. Métodos de LNT Definição das necessidades da organização • • • • • • • • • • • Definição e análise dos requisitos de competência Análise Crítica das competências Definição das lacunas de competência Identificação de soluções para eliminar lacunas de competência Definição da especificação das necessidades de treinamento Pesquisa de clima organizacional Gap Analysis Pesquisa Estimulada Formulário de LNT Análise de desempenho Auditoria interna Pré-teste Medição e análise de processos Pesquisa de Satisfação Teste psicotécnico Dinâmica de grupo 34
  • 35. Métodos de LNT Definição das necessidades da organização Definição e análise dos requisitos de competência Análise Crítica das competências Definição das lacunas de competência Identificação de soluções para eliminar lacunas de competência Definição da especificação das necessidades de treinamento • Mapeamento de competências • Matriz de endereçamento • Gráfico radar e de Pareto 35
  • 36. Métodos de LNT Definição das necessidades da organização Definição e análise dos requisitos de competência Análise Crítica das competências Definição das lacunas de competência Identificação de soluções para eliminar lacunas de competência Definição da especificação das necessidades de treinamento • Distribuição de responsabilidades • Autogestão • Plano de Carreira 36
  • 37. Métodos de LNT Definição das necessidades da organização Definição e análise dos requisitos de competência Análise Crítica das competências Definição das lacunas de competência Identificação de soluções para eliminar lacunas de competência Definição da especificação das necessidades de treinamento • Plano anual de treinamento • Orçamento • Análise de retorno de investimento 37
  • 38. Métodos pedagógicos, andragógicos e de desenvolvimento comportamental Definição de restrições Métodos de treinamento e critérios para seleção Especificação do programa de treinamento Seleção do fornecedor do treinamento • Formulário de LNT 38
  • 39. Métodos pedagógicos, andragógicos e de desenvolvimento comportamental Definição de restrições • • • • • • • • Métodos de treinamento e critérios para seleção Treinamento presencial Educação à Distância Educação continuada Programas de Educação Básica Auto-formação Certificação Profissional On the Job Training Ciclo Vivencial de Aprendizagem Especificação do programa de treinamento Seleção do fornecedor do treinamento • Dinâmicas de Grupo • Desenvolvimento • • • • • • Comportamental Estudos de caso Grupos de discussão Visitas e estágios Grupos participativos Job rotation Mentoring e Coaching 39
  • 40. Métodos pedagógicos, andragógicos e de desenvolvimento comportamental Definição de restrições Métodos de treinamento e critérios para seleção Especificação do programa de treinamento Seleção do fornecedor do treinamento • Plano de aula • Formulário de Especificação • Especificação de recursos instrucionais • Qualificação de fornecedores 40
  • 41. Métodos de treinamento e desenvolvimento Apoio prétreinamento Apoio ao treinamento Apoio ao final do treinamento • Gestão financeira e custos • Convocação e comunicação • Sensibilização e motivação • Gestão de recursos • Ação preventiva • Análise de riscos 41
  • 42. Métodos de treinamento e desenvolvimento Apoio prétreinamento • • • • • Apoio ao treinamento Apoio ao final do treinamento Didáticas de ensino Técnicas de apresentação Andragogia Avaliação de performance do instrutor Avaliação de comportamento 42
  • 43. Métodos de treinamento e desenvolvimento Apoio prétreinamento Apoio ao treinamento Apoio ao final do treinamento • Preparação ambiente de trabalho para aplicação • Controle de registros 43
  • 44. Métodos de avaliação de eficácia Avaliação a curto prazo Avaliação a longo prazo • Avaliação de reação • Avaliação de aprendizado • Avaliação de desenvolvimento de curso • Pós-teste • Técnicas de simulação 44
  • 45. Métodos de avaliação de eficácia Avaliação a curto prazo Avaliação a longo prazo • Indicadores operacionais • ROI – retorno sobre o investimento • Avaliação de desempenho 45
  • 47. Cuidados e recomendações 1. Finalidades básicas • Atender requisitos mínimos de capacitação Cumprir as especificações do cargo ou da função desempenhada através de treinamento nos requisitos da Descrição de Cargo ou qualquer outro documento prescritivo como procedimentos, manuais de equipamentos, normas, leis, portarias, etc. • Melhorar resultados Melhorar resultados operacionais através da capacitação das pessoas na utilização de técnicas, equipamentos, metodologias de trabalho e aplicação de novas tecnologias; normalmente o resultado está associado à outras ações de implementação. 47
  • 48. Cuidados e recomendações • Desenvolver comportamentos/atitudes Aprimorar os aspectos intangíveis do ambiente de trabalho que, direta ou indiretamente afetam o rendimento profissional. • Atualizar conhecimentos Conhecer novas tecnologias com fins de avaliação para decisão sobre sua utilização atual ou futura. 48
  • 49. Cuidados e recomendações 3. A responsabilidade pelo desenvolvimento da competência é do gerente; ao RH cabe o papel de prover os instrumentos e apoiar as atividades de T&D. 4. A competência é gerenciada como estratégico, com indicadores um elemento de controle e metas objetivas. 5. A avaliação de eficácia deve ser extensivamente empregada. 6. A competência é uma construção de longo prazo, com a contribuição de várias partes envolvidas (ver figura). 49
  • 51. Cuidados e recomendações 7. O resultado é um componente da competência, logo uma avaliação de desempenho é um processo indispensável para a Gestão de Competências. 8. Não há desenvolvimento de competência que se justifique sem que haja uma relação íntima e direta de cada treinamento com o que se deseja produzir. 51
  • 52. Fechamento O framework da ISO 10.015 proporciona à gestão de competências segurança e organização necessárias para se transformar no que de fato é: um processo e não um projeto de duração incerta. 52
  • 54. Bibliografia • NBR ISO 9001:2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos • NBR ISO 15.015:2001 – Gestão da Qualidade - Diretrizes para treinamento • ISO/TS 16.949:2002 – Quality Systems – Automotive suppliers – Paricular requirements for the application of ISO 9001:2000. • Basarab, David J., and Root, Darrel K - “The Tra inig Eva lua tio n Pro c e s s ” - Norwell, Mass.: Kluwer, 1992. • Beaujolin, François - “La G e s tio n d e s Co m p é te nc e s ” – Nathan, 1999. • Boog, Gustavo G. – “Manual de Treinamento e Desenvolvimento” – (3ª ed.) Makron Books, São Paulo, 2001. • Brown, Stephen M., and Seidner, Constance J. - “Eva lua ting Co rp o ra te Tra ining M d e ls a nd I s ue s ” o s Boston: Kluwer Academic, 1997. • Co o p e r, Ke nne th Ca rlto n – “Effe c tive c o m p e te nc y m o d e ling & re p o rting : a s te p -by -s te p g uid e fo r im p ro ving ind ivid ua l & o rg a niz a tio na l p e rfo rm a nc e ” – A a c o m – 2 0 0 0 . m • Kirkp a tric k, Do na ld L. - “Eva lua ting Tra ining Pro g ra m s : The Fo ur Le ve ls ” - (2 nd e d . ) Be rre t-Ko e hle r, 1 9 9 8 . • Dutra , Jo e l S o uz a (a uto r e o rg a niz a d o r) – “G e s tã o p o r Co m p e tê nc ia s : um m o d e lo a va nç a d o p a ra o g e re nc ia m e nto d e p e s s o a s ” - Ed ito ra G e nte , 2 0 0 1 . • G ra m ig na , M ria Rita – “M d e lo d e Co m p e tê nc ia s e G e s tã o d o s Ta le nto s ” – M kro n Bo o ks , 2 0 0 2 . a o a • Lé vy -Le bo y e r, Cla ud e – “La G e s tio n d e s Co m p é te nc e s ” – (sixième tirage) Éditions d’Organizations, 2002. • Parry, Scott, B. - “Eva lua ting the I p a c t o f Tra ining ” - Alexandria, Va. - American Society for Training and m Development, 1997. • Parry, Scott, B. - “The Que s t o f Co m p e te nc ie s ” - Tra ining – July 1996, pp 48-56. • Phillips, Jack - “Tra ining Eva lua tio n a nd M a s ure m e nt M tho d s ” - (2nd ed) - Houston: Gulf, 1991. e e 54

Notas do Editor

  1. {}