O documento descreve a história de Portugal desde a pré-história até a formação do Estado moderno português, destacando:
1) As sucessivas ocupações dos celtas, fenícios, cartagineses e romanos até a chegada dos muçulmanos em 711 d.C.
2) O período da Reconquista Cristã entre os séculos XII-XIII que levou à independência de Portugal em 1139 e à dinastia de Borgonha.
3) A consolidação do Estado português nos séculos XIV-XV através
2. + 3000 a.C.: Celtas e Iberos Afonso VI:
+ 810 a.C.: Fenícios ajuda externa para expulsão
246-146 a.C.: Cartagineses dos Muçulmanos
146 a.C. – 409 d.C.: Henrique e Raimundo de
Romanos Borgonha (franceses)
409 - 414: Vândalos e
Suevos
414 – 711: Visigodos
711 – 1139: Muçulmanos
GUERRA DE RECONQUISTA e
FORMAÇÃO DE PORTUGAL
Expansão Islâmica
(Invasão dos Mouros)
X
Reinos Cristão-Bárbaros
(Leão, Aragão, Navarra, Afonso VI Henrique Borgonha
Castela)
3. Urraca + Raimundo Reino de Portugal (1139)
Condado de Galiza (Norte do e Dinastia de Borgonha com o
Rio Minho) nome de Afonso I
Teresa + Henrique
Condado Portucalense (Sul Afonso I
do Rio Minho)
Morte de Afonso VI Urraca
no trono de Leão e Galiza
Henrique havia falecido e
filho de Teresa recusa-se a
prestar vassalagem a Urraca
Afonso Henriques
(filho de Teresa e Henrique)
assume o Condado
Portucalense e o separa de
Leão
4.
5.
6.
7. D. Afonso I: 1139-1185 facilitando a concentração de poder,
contrário a toda Europa onde reina a
D. Sancho I: 1185-1211 descentralização.
D. Afonso II: 1211-1223
D. Sancho II: 1223-1248
D. Afonso III: 1248-1279
D. Dinis: 1279-1325
D. Afonso IV: 1325-1357
D. Pedro I: 1357-1367
D. Fernando I: 1367-1383
Desde a independência, intensifica-
se a Guerra da Reconquista e os
constantes ataques aos mouros
fazem do Rei um chefe militar
8. Formação do Estado Moderno
Assassinato do Conde de
Português Andeiros (D. Leonor foge para
Castela)
D Fernando I casado com D.
Leonor Teles D. Beatriz (filha)
1385 – Batalha de Aljubarrota:
casa-se com D. João I, Rei de Vitória de Portugal sobre Castela
Castela e início da Dinastia de Avis.
Morte de D. Fernando I
D. Leonor + Fernandes Andeiros
de Castela (conde)
Morte do Conde Andeiro
Beatriz e D. João I
Parte da Nobreza apóia união com
Castela (Feudalismo)
D. João I
Burguesia e Arraia-Miúda
(camadas populares) e parte da
Nobreza apóiam D. João, mestre
de Avis (Irmão bastardo de D.
Fernando I)
9. D. João I: 1385-1433 O Rei alia-se a burguesia, gerando
condições para a expansão do comércio,
com as Grandes Navegações.
D. Duarte: 1433-1438
A Economia portuguesa supera as
D. Afonso V: 1438-1481 atividades agrícolas e concentra-se nas
atividades comerciais e marítimas.
D. João II: 1481-1495
D. Manuel: 1495-1521
D. João III: 1521-1557
D. Sebastião: 1557-1578
D. Henrique: 1578-1580
Com a Revolução de Avis, Portugal
centraliza o poder e torna-se um
Estado Moderno, com a nobreza
submetendo-se ao Rei e este
defendendo os interesses dos grupos Dom Dinis
mercantis. Dom
Sebastião
10.
11. As especiarias
As especiarias eram os produtos vindos do oriente principalmente da Índia, na
maioria eram de origem vegetal, mas também podiam ser animal. O mais valioso
ítem das especiarias era a pimenta pelo seu odor e sabor característico, muito
utilizada para condimentar a carne salgada levada para o interior. As condições de
armazenamento e conservação na época não preservavam por muito tempo os
produtos e a pimenta era utilizada para disfarçar o gosto e o cheiro da carne
apodrecida.
12. A Escola de Sagres
Em Portugal, desenvolveu-se um centro náutico que ficou conhecido como Escola de
Sagres os investimentos neste centro do saber permitiram a descoberta de novas
técnicas. Os resultados foram importantes e o primeiro barco capaz de enfrentar uma
travessia oceânica a caravela, foi desenvolvido pelos portugueses.
18. Período(1500-30) em que Portugal não se
interessa pela efetiva colonização do Brasil
em função deste não preencher os seus
interesses mercantilistas (metais e
comércio).
19. • O primeiro nome dado foi Pindorama, os indígenas que
inventaram o nome e apenas eles o utilizavam.
• Na descoberta em 1500, os portugueses batizaram a
nova terra de Ilha de Vera Cruz, se chamou Terra Nova
em 1501; Terra dos Papagaios, em 1501; Terra de Vera
Cruz, em 1503; Terra de Santa Cruz, em 1503; Terra
Santa Cruz do Brasil, em 1505; Terra do Brasil, em
1505; e finalmente em 1526, devido ao pau-brasil,
passou a se chamar Brasil.
20. Os portugueses não encontraram, no Brasil,
sociedades organizadas com base na produção
para mercados.
O Brasil não oferecia metais preciosos nem
produtos para o comércio.
A crise demográfica portuguesa.
Portugal estava concentrado em torno do
comércio Oriental
21. Durante esse
período
Por tugal
limitou-se a
enviar para o
Brasil
expedições de
reconhecimento
e de defesa e
iniciou a
22. • Gaspar de Lemos (1501).
• Gonçalo Coelho (1503).
- Objetivos: fazer o
reconhecimento
geográfico e verificar as
possibilidades de
exploração econômica da
nova terra descober ta.
25. Primeira atividade
Nomes Populares
econômica Pau-Brasil, ibirapitanga, orabutã, brasileto,
ibirapiranga, ibirapita, ibirapitã, muirapiranga,
portuguesa no pau-rosado.
Brasil: exploração e
comércio da
madeira de
tinturaria.
Atividade extrativa,
assistemática e
predatória.
26. Estanco: monopólio régio exercício de uma atividade
econômica, salvo o seu desempenho pela Coroa ou a
quem esta delegasse.
27. MÃO-DE-OBRA ÍNDÍGENA
- Escambo: tipo de
relação de trabalho
onde há troca de
serviço/mercadoria
por outra mercadoria
- o corte e o
transporte da madeira
eram feitos pelos
indígenas, que, em
troca, recebiam
bugigangas.
28. Primeira Feitoria no Brasil - Forte de São
Mateus Cabo Frio (1506)
- Feitorias: eram os depósitos que armazenavam
as toras de pau-brasil.
- Não geraram povoamento, porém, a parte destes
iniciou-se a penetração do território.