O documento discute os principais ambientes biológicos terrestres e aquáticos. Apresenta os diferentes biomas terrestres como tundra, estepe, pradaria, savana, florestas de coníferas, florestas caducifólias, florestas tropicais e bosque mediterrâneo, descrevendo suas características de clima, vegetação e fauna. Também descreve os principais ambientes aquáticos de água doce e marinhos.
3. Biodiversidade
• Conjunto de espécies que vivem num
determinado ambiente.
• Quanto maior for o número de espécies
maior será a biodiversidade.
4.
5.
6. Biosfera
É a fina camada da Terra que
permite a vida e inclui os seres
vivos, ou seja, é um
subsistema que inclui todas as
formas de vida e os respectivos
ambientes.
18. Quais ooss pprriinncciippaaiiss aammbbiieenntteess
tteerrrreessttrreess??
• São diferentes consoante o tipo de solo e
clima (biomas):
• Tundra;
• Floresta de coníferas ou taiga;
• Floresta de caducifólia;
• Pradaria;
• Bosque mediterrânico;
• Deserto;
• Savana;
• Floresta tropical.
19. Biomas
Conjunto de
ecossistemas
terrestres com
vegetação
característica e
fisionomia típica,
onde predomina
um certo tipo de
clima.
20. Cada Bioma apresenta um clima característico
especialmente no que diz respeito a fatores como a
temperatura e a pluviosidade.
34. Estepe
• Na Europa e na Ásia- estepe. Na América
do Norte- pradarias. Na África do Sul-veld.
Na América do Sul- pampa.
• Clima: temperado e subtropical (moderado
para frio), certa humidade em algumas
épocas.
• Vegetação: constituído por gramíneas em
planícies.
• Solo: rico
35. Fauna
• Abriga várias espécies de animais,
especialmente aqueles que se deslocam
em manadas.
42. Savana
• Aparece em zonas próximas das florestas
tropicais;
• Uma estação seca e outra húmida;
• Ervas e arbustos de pequeno porte;
• Zebras, gazelas, leões e leopardos.
43.
44. Savana
• Clima: quente, duas estações definidas:
uma seca e a outra chuvosa.
• Vegetação: gramíneas algumas árvores
espaçadas. Presentes em planícies e
planaltos.
• Solo: rico.
• Fauna: muitos animais em bando, animais
com adaptações à seca e ao período
chuvoso.
50. Vegetação
• Pouca diversidade devido a água do solo
encontrar-se congelada além do clima
frio, sendo então constituída por
coníferas.
• Adaptações nas folhas e formato das
árvores impedindo de que a neve se
acumule.
• Solo:degela no verão formando lagos,
pântanos e brejos.
57. Floresta Temperada
• De altitude
• De latidude
• Clima:as quatro estações são bem
definidas.
• Vegetação:
- estão presentes árvores,arbustos,
musgos,plantas herbáceas,caducifólia.
• Solo:rico de cor parda.Durante o inverno a
água encontra-se congelada.
Caducifólia-quando todas as folhas
caem numa estação.
58. Floresta caducifólia
• Temperatura moderada;
• Árvores adaptadas ao frio, perdendo a
folha;
• Fetos e arbustos;
• Esquilos, lobos e insetos.
59. Fauna
• Baixa diversidade
• Animais adaptados à variação de
temperatura.
• Animais hibernam ou migram.
• Insetos saem das árvores e descem para o
solo.
61. Floresta temperada caducifólia
Típico de certas regiões da Europa e da América do Norte,
onde o clima é temperado e as quatro estações do ano são
bem delimitadas.
68. Floresta Tropical
O bioma denominado floresta tropical, também chamado de
floresta pluvial tropical, localiza-se em regiões de clima quente e
com alto índice pluviométrico, ou seja, na faixa equatorial da
Terra.
Há florestas tropicais no norte da América do Sul (Bacia
Amazónica), na América Central, na África, na Austrália e na Ásia.
70. Bosque mediterrânico
• Característico das regiões que circundam
o mar mediterrânico;
• Precipitação escassa no Verão;
• Oliveira, azinheira, sobreiro;
• Aves de rapina, lagarto, Javali.
O bioma, floresta tropical ocorre na faixa equatorial tanto no continente americano como na África, no sudeste asiático e na Oceânia.
O bioma denominado deserto localiza-se em regiões de pouca humidade. Sua vegetação, constituída por gramíneas e por pequenos arbustos, é rala e espaçada, ocupando apenas os locais em que a pouca água existente pode se acumular (fendas do solo ou debaixo das rochas). As maiores regiões desérticas do globo situam-se na África (deserto do Saara) e na Ásia (deserto de Gobi).
á Figura 17.17 « A foto maior, à direita, mostra um bioma de deserto, cujos habitantes desenvolveram adaptações contra a falta de água. Cactos, como os da foto, têm folhas transformadas em espinhos, uma adaptação contra a perda de água por transpiração. Na foto inferior, um rato-canguru que pode passar a vida toda sem beber água, obtendo-a dos alimentos e de reacções químicas intracelulares como a degradação de gorduras. Além de não possuir glândulas sudoríparas, esses animais só saem da toca à noite, e sua urina é tão concentrada que apresenta consistência pastosa, semi-sólida.
A fauna predominante no deserto é composta por animais roedores (ratos-cangurus e marmotas), por répteis (serpentes e lagartos) e por insectos. Animais e plantas do deserto têm marcantes adaptações à falta de água. Os cactos, por exemplo, têm espinhos em vez de folhas, o que reduz a área da planta que perderia água por transpiração. Muitos animais saem das tocas somente à noite, e outros podem passar a vida inteira sem beber água, extraindo-a do alimento que ingerem. (Fig. 17.17)
O bioma denominado tundra situa-se nas regiões próximas ao pólo Árctico, no norte do Canadá, da Europa e da Ásia. Nesses locais, a neve cobre o solo durante quase todo o ano, excepto nos três meses de verão, quando a temperatura chega, no máximo, a 10 °C. No verão, apenas uma fina camada superficial do solo descongela-se; poucos centímetros abaixo da superfície, o solo permanece congelado, impedindo a drenagem da água do degelo, o que leva à formação de vastos pântanos.
Embora não falte água na tundra, as plantas não conseguem absorvê-la do solo porque a temperatura é muito baixa. Assim, mesmo estando em solo encharcado, os vegetais sofrem de falta de água, o que os biológicos denominam seca fisiológica.
Na tundra situada mais ao norte, a vegetação é constituída basicamente por musgos e líquenes; mais ao sul, onde a temperatura média é um pouco mais elevada, há também gramíneas e pequenos arbustos. (Fig.17.11)
Com relação à fauna, os mamíferos mais típicos da tundra são a rena, o caribu e o boi almiscarado. Esses animais são protegidos por uma pelagem densa e podem sobreviver comendo apenas líquenes, que procuram revolvendo a neve com os cascos. As aves da tundra, em sua maioria aves aquáticas pernaltas, migram para regiões mais quentes durante os meses de inverno. Há também algumas espécies de insecto, que hibernam no inverno como forma de resistir às baixas temperaturas e entram em actividade logo que se inicia o degelo.
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O bioma denominado floresta temperada decídua
é típico de certas regiões da Europa e da América do Norte, onde o clima é temperado e as quatro estações do ano são bem delimitadas. Na floresta temperada predominam árvores que perdem as folhas no fim do Outono e as readquirem na primavera — daí serem chamadas plantas decíduas (do latim deciduus, que cai) ou caducifólias (do latim caducos, que cai). A perda das folhas é uma adaptação ao inverno rigoroso, pois permite reduzir a actividade metabólica da planta, necessária para suportar as baixas temperaturas.
Na Europa, as árvores mais características da floresta temperada são os carvalhos e as faias. Na América do Norte, predominam os bordos e também algumas espécies de carvalhos e faias. Além dessas árvores, tanto na Europa quanto na América do Norte estão presentes arbustos, plantas herbáceas e musgos. (Fig. 17.13)
I
l Floresta tropical
O bioma denominado floresta tropical, também chamado de floresta pluvial tropical, localiza-se em regiões de clima quente e com alto índice pluviométrico, ou seja, na faixa equatorial da Terra. Há florestas tropicais no norte da América do Sul (Bacia Amazónica), na América Central, na África, na Austrália e na Ásia.
A vegetação da floresta tropical é exuberante e com árvores de grande porte, cujas folhas não caem; por isso, as plantas da floresta pluvial tropical são denominadas pere-nifólias (do latim perennis, perpétuo, duradouro). Essas plantas têm, em geral, folhas largas e delicadas, denominadas latifoliadas (do latim latus, largo, amplo, e folia, folha).
As copas das árvores mais altas formam um "teto" de vegetação, sob o qual existe um "andar" interno, formado pelas copas de árvores mais baixas. Pode haver andares gradativamente menores, até chegar aos arbustos e às plantas rasteiras. A estratificação resultante dos vários andares de vegetação origina diversos microclimas, com diferentes graus de luminosidade e humidade. Sobre os troncos das árvores, disputando condições melhores de luminosidade, há muitas plantas epífitas, como bromélias e samambaias.
Nas florestas tropicais, a reciclagem da matéria orgânica é muita rápida; folhas que caem e plantas e animais que morrem são rapidamente decompostos, e seus elementos químicos, reciclados. Forma-se no solo uma camada fértil, de cor escura — o húmus —, que resulta da decomposição da matéria orgânica. A derrubada da floresta empobrece rapidamente o solo de nutrientes; sem a cobertura vegetal e a constante reciclagem de elementos químicos, os nutrientes minerais do solo são carreados pelas chuvas, em um processo denominado lixiviação.
Na floresta pluvial tropical há grande quantidade de nichos ecológicos, o que permite a existência de fauna rica e variada. Há muitos vertebrados nas árvores, como mamíferos (macacos e esquilos), répteis (serpentes e lagartos) e anfíbios (sapos e pererecas). No solo também vivem anfíbios, répteis, mamíferos herbívoros (veados, antas etc.) e mamíferos carnívoros (onças, ga-tos-do-mato etc.); há também muitos invertebrados, principalmente insectos (mosquitos, besouros, formigas etc.). (Fig. 17.14, na página seguinte).