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Formadora: TSSHST Isabel Dias 
2012
• OBJECTIVOS 
Introdução ao Ruído; 
Enquadramento Legal; 
O aparelho Auditivo 
Efeitos Nocivos do ruido 
Protecção Auditiva 
2
3 
Introdução ao Ruído
4 
Introdução ao Ruído
O que é o som 
• O som é originado por vibrações da fonte sonora, 
que se transmitem directamente (até ao ouvido) 
pelo ar e indirectamente, por meio de materiais 
sólidos como, estruturas, paredes, tectos, 
pavimentos, etc. que funcionam como fontes 
secundárias. 
5
O que é o ruído 
• O som é normalmente considerado ruído quando a 
sensação auditiva que produz for desagradável ou 
incomodativa. 
• Assim sendo o ruído pode ser considerado como um 
som desagradável e indesejável que perturba o 
ambiente, contribuindo para o mal-estar e 
provocando situações de risco para a saúde do ser 
humano. 6
Características do ruído 
• É uma causa de incómodo para o trabalho; 
• Constitui um obstáculo ás comunicações; 
• Provoca fadiga geral; 
• Quando o ruído atinge determinados níveis, o 
aparelho auditivo apresenta uma fadiga que, em 
casos de exposição prolongada o ruído intenso, pode 
transformar-se em surdez permanente. 
7
Características do Ruído 
• As ondas sonoras transmitem-se desde a 
fonte ao ouvido, tanto através do ar, como 
por fontes secundárias, nomeadamente, 
paredes, pavimentos e tectos. 
• Do ponto de vista fisiológico o Ruído é todo o 
fenómeno acústico que produz uma sensação 
auditiva desagradável e incomodativa. 
TSSHST Clotilde Sousa Vieira (Eng.ª ) 8
9
• Estabelece o regime de prevenção e controlo 
da poluição sonora, visando a salvaguarda da 
saúde humana e o bem-estar das populações. 
• Urge clarificar a articulação com outros 
regimes jurídicos, designadamente o da 
urbanização e da edificação e o de 
autorização e licenciamento de actividades. 
10 
Regulamento Geral do Ruído 
Decreto-Lei nº 9/2007
• Transpõe para a ordem jurídica interna às 
prescrições mínimas de segurança e saúde em 
matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos 
devidos ao ruído. 
• É aplicado a todas as actividades dos sectores privado, 
cooperativo e social, da administração publica, central, 
regional e local, dos institutos públicos e das demais pessoas 
colectivas de direito público, bem como a trabalhadores por 
conta própria. 
11 
Decreto-Lei n.º 182/2006 
de 6 de Setembro
12 
O Aparelho Auditivo 
O ouvido humano é 
constituído por três 
partes: 
• ouvido externo; 
• ouvido médio, e; 
• ouvido interno. 
Cada uma dessas 
partes tem uma função 
específica na 
interpretação dos sons.
13 
Como se Processa a Informação Sonora 
O ouvido externo recolhe os 
sons e envia-os pelo canal 
auditivo até ao ouvido médio. 
Neste momento, os sons fazem 
vibrar o tímpano. Aquando a 
vibração do tímpano, os 
ossículos (os três ossos mais 
pequenos do corpo humano 
denominados martelo, bigorna 
e estribo) entram em 
movimento, transportando a 
informação por acção 
mecânica até ao ouvido 
interno.
Como se Processa a Informação Sonora 
No ouvido interno estão situados a cóclea, os canais semicirculares e o nervo 
auditivo. 
O fluido nos ductos da cóclea move-se em resposta à energia mecânica 
enviada pelos ossículos. De seguida, pequenos capilares da cóclea convertem 
a energia mecânica em impulsos eléctricos transmitidos pelos neurónios ao 
longo do nervo auditivo até ao cérebro. 
14
15 
A unidade de medida do Ruído 
Decibel d-B 
• Qualquer fonte sonora emite uma determinada 
potência acústica. 
• A quantidade de ruído que o ouvido humano recebe 
designa-se por nível de ruído e mede-se em decibel – 
dB (A).
Limites de Exposição 
16 
Limite Legal 
Valores Limites de Exposição 87 dB 
Valores de Acção Superior 85 dB 
Valores de Acção Inferior 80 dB 
Excedido o valor de acção superior – Medição Anual
Instrumentos de Medição 
Sonómetro integrador de classe de precisão 1 
– Brüel & Kjær, modelo 2260 
Dosímetro de classe de precisão 2 
– Brüel & Kjær, modelo 4442 
17
Exames Audiométricos 
• Medição e avaliação da audição 
Exposição superior a: 
85 dB(A) – Anualmente 
83 dB(A) – 2 em 2 anos 
18
Ruído é a maior “doença” profissional 
• “Cerca de 40 milhões de europeus 
estão expostos ao ruído durante 
metade das horas de trabalho. Os 
problemas auditivos provocados pelo 
barulho representam já um terço do 
total das doenças profissionais” 
Jornal “Record” – 21 de Abril 
de 2005 19
Limiar da audição 
20
TSSHST Clotilde Sousa Vieira (Eng.ª ) 21
TTiippooss ddee RRuuííddoo 
• O Ruído pode classificar-se em estacionário 
(com flutuações de nível mínimo durante o 
período de trabalho) e não estacionário (com 
flutuações de variação significativa. 
• O Ruído não estacionário pode ser 
subdividido em três tipos: 
22 
Flutuante Intermitente Impulsivo
TTiippooss ddee RRuuííddoo 
• Ruído Flutuante, se durante o período de 
observação, o nível de ruído variar 
continuamente. 
Ex.: Centrais de produção e máquinas de fiação. 
23
TTiippooss ddee RRuuííddoo 
Ruído Intermitente, se durante o período de 
observação, o nível descer várias vezes, 
mantendo-se constante por 1 segundo ou 
mais. 
24 
Ex.: Rebarbadoras
TTiippooss ddee RRuuííddoo 
• Ruído Impulsivo, quando consiste, em um ou 
mais impulsos de ruído de nível sonoro 
elevado e duração inferior a um segundo. 
• Ex.: Operações de martelagem e de 
rebitagem. 
25
MMeeddiiççõõeess ddooss NNíívveeiiss ddee 
RRuuííddoo 
Porque é que se procede à Medição de Ruído? 
• Para determinar se os níveis sonoros são 
susceptíveis de provocar dano auditivo. 
• Determinar o nível sonoro dos equipamentos. 
• Para elaborar planos de redução do ruído. 
• Para sabermos quais os protectores 
adequados a utilizar. 
26
EExxppoossiiççããoo aaoo RRuuííddoo 
• 85 dB ---> 8 horas 
86 dB ---> 7 horas 
87 dB ---> 6 horas 
88 dB ---> 5 horas 
89 dB ---> 4 horas e 30 minutos 
90 dB ---> 4 horas 
91 dB ---> 4 horas 
92 dB ---> 3 horas 
93 dB ---> 2 horas e 40 minutos 
94 dB ---> 2 horas e 15 minutos 
27 
95 dB ---> 2 horas 
96 dB ---> 1 hora e 45 minutos 
98 dB ---> 1 hora e 15 minutos 
100 dB ---> 1 hora 
102 dB ---> 45 minutos 
104 dB ---> 35 minutos 
105 dB ---> 30 minutos 
106 dB ---> 25 minutos 
108 dB ---> 20 minutos 
110 dB ---> 15 minutos 
112 dB ---> 10 minutos 
114 dB ---> 8 minutos 
115 dB ---> 7 minutos.
FFaaccttoorreess ddee EExxppoossiiççããoo 
– O risco a que está exposto um trabalhador 
depende: 
–Tempo de Exposição; 
–Tipo de ruído: contínuo, intermitente 
ou súbito; 
–Distância da fonte de ruído; 
–Sensibilidade individual; 
–Danos na audição. 
28
EEffeeiittooss NNoocciivvooss ddoo RRuuííddoo 
• O Ruído actua através do ouvido sobre o 
sistema nervoso central. Quando o estimulo 
ultrapassa determinados limites causa surdez. 
29
Acção do ruído no aparelho auditivo 
• As perdas de audição são consequências da 
frequência e da intensidade do ruído, sendo 
mais evidentes quando causadas pelos sons 
puros e frequências mais elevadas. 
30
31 
Efeitos Nocivos do Ruído 
Efeitos Fisiológicos 
•Distúrbios gastrointestinais; 
•Distúrbios relacionados com o 
sistema nervosos central, tais como: 
 Dificuldade em falar; 
 Problemas sensoriais – 
diminuição da memória de 
retenção. 
Efeitos Psicológicos 
•Ocasiona irritabilidade em 
indivíduos normalmente tensos 
( os locais ruidosos aumentão as tensões); 
•Agrava os estados de angústia em 
pessoas predispostas a depressões,
32 
Outros Efeitos Nocivos do Ruído 
 Dificuldades na transmissão e na recepção da mensagem; 
 Influencia negativamente a produtividade e a qualidade do produto; 
 Aumenta a irritabilidade e a fadiga no geral, sendo estes factores causas 
directas do aumento do número de acidentes de trabalho.
Acção do ruído no aparelho 
auditivo 
• Fadiga auditiva 
A fadiga auditiva traduz-se por um 
abaixamento reversível da acuidade 
auditiva, sendo determinada pelo grau de 
perda de audição e pelo tempo que o ouvido 
demora a retomar a audição inicial. 
33
Acção do ruído no aparelho 
auditivo 
• Quando a exposição se mantém, durante 
um longo período de tempo a um ruído 
excessivo, surge um défice permanente da 
acuidade auditiva. 
• Inicia-se assim o processo de destruição das 
células internas, numa primeira fase, e 
externas posteriormente. 
34
Efeitos nocivos do ruído 
Incómodo 
É talvez o efeito mais comum sobre as 
pessoas e a causa da maior parte das 
queixas. 
Traduz-se por: 
- Intranquilidade; desassossego; ansiedade. 
35
Efeitos nocivos do ruído 
Interferência com a comunicação 
A partir dos 65 dB(A) de ruído, torna-se extremamente 
difícil conversar. 
Para que a conversa seja perfeitamente audível é 
necessário que a sua intensidade supere em 15 
dB(A) o ruído de fundo. 
36
Efeitos nocivos do ruído 
Perda de concentração e de 
rendimento 
Para realizar qualquer tarefa é necessária 
concentração, no entanto se existir ruído 
produzirá distracções que reduzem o 
rendimento no trabalho. 
Alguns acidentes tanto laborais 
como de circulação, podem ser 
devidos a este efeito 37
Efeitos nocivos do ruído 
Transtornos durante o sono 
- Insónias; 
- Causa interrupções no sono; 
- Diminuição da qualidade de sono, podendo 
provocar aumento da pressão arterial e ritmo 
cardíaco. 
38
Efeitos nocivos do ruído 
Danos no ouvido 
- Surdez transitória ou fadiga auditiva; 
- Surdez permanente – em exposições 
prolongadas a níveis superiores a 85 dB(A). 
39
Efeitos nocivos do ruído 
• Um factor de grande importância, em qualquer tipo de 
perda de audição, é a susceptibilidade individual. 
Indivíduos têm sensibilidades diferentes. A audição de 
alguns altera-se mais facilmente que a dos outros. 
• Existe também uma perda natural de audição com a 
idade. 
40
Efeitos nocivos do ruído 
Stress – verifica-se: 
- Cansaço crónico; 
- Tendência para insónias; 
- Doenças cardiovasculares; 
- Comportamentos anti-sociais (hostilidade, 
agressividade). 
41
Em conclusão – efeitos do ruído 
A nível psicológico A nível fisiológico 
Perda de concentração Perda auditiva até á surdez 
permanente 
Perda dos reflexos Dores de cabeça 
Irritação permanente Fadiga 
Insegurança quanto á 
eficiência dos actos 
Distúrbios cardiovasculares 
Dificuldade nas 
conversações 
Distúrbios hormonais 
Impotência sexual Disfunções digestivas, 
gastrites 
Alergias 
Aumento da frequência 
cardíaca / contracção dos 
vasos sanguíneos 
42
Controlo do ruído 
• Quando o nível de ruído nos locais de trabalho 
ultrapassa os níveis considerados aceitáveis, 
deve proceder-se a um controlo do mesmo, a fim 
de o reduzir aos níveis pretendidos. 
43
Controlo do ruído 
Medidas organizacionais 
Controlo administrativo 
44
Controlo do ruído 
• Medidas organizacionais: 
- Redução dos níveis de ruído ou do tempo de 
exposição; 
- Adquirir equipamentos menos ruidosos; 
- Rotação periódica dos trabalhadores. 
45
Controlo do ruído 
Medidas construtivas ou de engenharia 
Actuar sobre a fonte 
Actuar sobre as vias de propagação 
46
Controlo de ruído 
• Medidas construtivas ou de engenharia: 
- Encapsulamento da fonte de ruído com material 
isolante e absorvente; 
-Tratamento acústico das superfícies, revestindo-as 
com material absorvente, por exemplo lã 
mineral; 
- Manutenção frequente e cuidadosa. 
47
Controlo de ruído 
Medidas de protecção individual 
Actuar sobre o receptor 
48
Controlo do ruído 
• Medidas de protecção individual 
- Quando não é viável técnica ou 
economicamente, qualquer das situações 
anteriores; 
- Utilização de protectores auriculares. 
49
Protectores auditivos 
• Devem estar em conformidade com as normas com as 
normas europeias harmonizadas ou nacionais existentes e 
devidamente e devidamente certificadas; 
• Estar adaptados a cada trabalhador que os utilize e ás 
características das suas condições de trabalho; 
• Proporcionar a atenuação adequada da exposição ao ruído. 
Obrigatórios com valores acima dos 85 dB(A) 
50
Protectores do tipo concha ou 
abafadores 
Formados por duas conchas 
atenuadoras de ruído em 
torno dos ouvidos e ligados 
por um arco tensor. Estas 
conchas devem possuir 
bordas revestidas de 
material macio de forma a 
permitir um bom ajuste na 
zona do ouvido. 
51
Protectores de inserção ou 
tampões 
São colocados no canal 
externo do ouvido. Tendem a 
ser mais confortáveis que os 
abafadores, para exposições 
de longa duração, 
principalmente em 
ambientes quentes e 
húmidos. Podem ser de 
algodão ou borracha. 52
Protectores auditivos 
• Estes protectores devem ser testados antes da 
sua utilização, pois existem tipos eficientes e 
específicos para cada gama de frequência. 
• Os fabricantes devem fornecer a respectiva 
informação sobre a atenuação do protector 
em cada frequência. 
53
Protectores auditivos 
• Para serem eficazes não devem permitir “fugas” 
de som. Protectores velhos, sujos e que não se 
adaptem convenientemente não atingem o 
objectivo de proteger a audição; 
54
Protectores Auditivos 
• Os protectores devem ser convenientemente 
limpos, com manutenções regulares e quando 
necessários substituídos; 
• É obrigatória a sinalização das áreas ruidosas (com 
valores acima do nível de acção 85 dB (A)) com o 
sinal de obrigação do uso de protectores. 
55
Protectores Auditivos 
• Característica técnica do protector de ouvido 
tampão BILSOM Série 300 
• Características técnicas do protector de ouvido tampão de 
silicone BILSOM PERFLEX 
TSSHST Clotilde Sousa Vieira (Eng.ª ) 56
Acompanhamento médico 
• Exames audiométricos aquando da admissão do 
trabalhador e a intervalos regulares. Estes 
exames avaliam a função auditiva, verificando 
como reage o nosso ouvido a um conjunto de 
sons, que realizados regularmente pode detectar 
perdas de audição que nos passam 
despercebidas. 
57
Acompanhamento médico 
• Estes exames não só detectam os 
trabalhadores que têm problemas auditivos, 
como identificam aqueles com 
susceptibilidade elevada ao ruído, de maneira 
a tomar medidas preventivas de forma a 
evitar a surdez profissional 
58
Acompanhamento 
médico 
• A periodicidade dos exames audiométricos 
está definida na legislaçãosendo anual para 
trabalhadores expostos a valores acima dos 
85 dB(A) e de dois em dois anos para 
trabalhadores expostos a valores superiores a 
80 dB(A). 
59
• EVITE SSIITTUUAAÇÇÕÕEESS DDEESSTTAASS:: 
PPRROOTTEEJJAA--SSEE AASSSSIIMM:: 
60
Fim 
61 
Obrigada

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Ruído Laboral

  • 2. • OBJECTIVOS Introdução ao Ruído; Enquadramento Legal; O aparelho Auditivo Efeitos Nocivos do ruido Protecção Auditiva 2
  • 5. O que é o som • O som é originado por vibrações da fonte sonora, que se transmitem directamente (até ao ouvido) pelo ar e indirectamente, por meio de materiais sólidos como, estruturas, paredes, tectos, pavimentos, etc. que funcionam como fontes secundárias. 5
  • 6. O que é o ruído • O som é normalmente considerado ruído quando a sensação auditiva que produz for desagradável ou incomodativa. • Assim sendo o ruído pode ser considerado como um som desagradável e indesejável que perturba o ambiente, contribuindo para o mal-estar e provocando situações de risco para a saúde do ser humano. 6
  • 7. Características do ruído • É uma causa de incómodo para o trabalho; • Constitui um obstáculo ás comunicações; • Provoca fadiga geral; • Quando o ruído atinge determinados níveis, o aparelho auditivo apresenta uma fadiga que, em casos de exposição prolongada o ruído intenso, pode transformar-se em surdez permanente. 7
  • 8. Características do Ruído • As ondas sonoras transmitem-se desde a fonte ao ouvido, tanto através do ar, como por fontes secundárias, nomeadamente, paredes, pavimentos e tectos. • Do ponto de vista fisiológico o Ruído é todo o fenómeno acústico que produz uma sensação auditiva desagradável e incomodativa. TSSHST Clotilde Sousa Vieira (Eng.ª ) 8
  • 9. 9
  • 10. • Estabelece o regime de prevenção e controlo da poluição sonora, visando a salvaguarda da saúde humana e o bem-estar das populações. • Urge clarificar a articulação com outros regimes jurídicos, designadamente o da urbanização e da edificação e o de autorização e licenciamento de actividades. 10 Regulamento Geral do Ruído Decreto-Lei nº 9/2007
  • 11. • Transpõe para a ordem jurídica interna às prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos ao ruído. • É aplicado a todas as actividades dos sectores privado, cooperativo e social, da administração publica, central, regional e local, dos institutos públicos e das demais pessoas colectivas de direito público, bem como a trabalhadores por conta própria. 11 Decreto-Lei n.º 182/2006 de 6 de Setembro
  • 12. 12 O Aparelho Auditivo O ouvido humano é constituído por três partes: • ouvido externo; • ouvido médio, e; • ouvido interno. Cada uma dessas partes tem uma função específica na interpretação dos sons.
  • 13. 13 Como se Processa a Informação Sonora O ouvido externo recolhe os sons e envia-os pelo canal auditivo até ao ouvido médio. Neste momento, os sons fazem vibrar o tímpano. Aquando a vibração do tímpano, os ossículos (os três ossos mais pequenos do corpo humano denominados martelo, bigorna e estribo) entram em movimento, transportando a informação por acção mecânica até ao ouvido interno.
  • 14. Como se Processa a Informação Sonora No ouvido interno estão situados a cóclea, os canais semicirculares e o nervo auditivo. O fluido nos ductos da cóclea move-se em resposta à energia mecânica enviada pelos ossículos. De seguida, pequenos capilares da cóclea convertem a energia mecânica em impulsos eléctricos transmitidos pelos neurónios ao longo do nervo auditivo até ao cérebro. 14
  • 15. 15 A unidade de medida do Ruído Decibel d-B • Qualquer fonte sonora emite uma determinada potência acústica. • A quantidade de ruído que o ouvido humano recebe designa-se por nível de ruído e mede-se em decibel – dB (A).
  • 16. Limites de Exposição 16 Limite Legal Valores Limites de Exposição 87 dB Valores de Acção Superior 85 dB Valores de Acção Inferior 80 dB Excedido o valor de acção superior – Medição Anual
  • 17. Instrumentos de Medição Sonómetro integrador de classe de precisão 1 – Brüel & Kjær, modelo 2260 Dosímetro de classe de precisão 2 – Brüel & Kjær, modelo 4442 17
  • 18. Exames Audiométricos • Medição e avaliação da audição Exposição superior a: 85 dB(A) – Anualmente 83 dB(A) – 2 em 2 anos 18
  • 19. Ruído é a maior “doença” profissional • “Cerca de 40 milhões de europeus estão expostos ao ruído durante metade das horas de trabalho. Os problemas auditivos provocados pelo barulho representam já um terço do total das doenças profissionais” Jornal “Record” – 21 de Abril de 2005 19
  • 21. TSSHST Clotilde Sousa Vieira (Eng.ª ) 21
  • 22. TTiippooss ddee RRuuííddoo • O Ruído pode classificar-se em estacionário (com flutuações de nível mínimo durante o período de trabalho) e não estacionário (com flutuações de variação significativa. • O Ruído não estacionário pode ser subdividido em três tipos: 22 Flutuante Intermitente Impulsivo
  • 23. TTiippooss ddee RRuuííddoo • Ruído Flutuante, se durante o período de observação, o nível de ruído variar continuamente. Ex.: Centrais de produção e máquinas de fiação. 23
  • 24. TTiippooss ddee RRuuííddoo Ruído Intermitente, se durante o período de observação, o nível descer várias vezes, mantendo-se constante por 1 segundo ou mais. 24 Ex.: Rebarbadoras
  • 25. TTiippooss ddee RRuuííddoo • Ruído Impulsivo, quando consiste, em um ou mais impulsos de ruído de nível sonoro elevado e duração inferior a um segundo. • Ex.: Operações de martelagem e de rebitagem. 25
  • 26. MMeeddiiççõõeess ddooss NNíívveeiiss ddee RRuuííddoo Porque é que se procede à Medição de Ruído? • Para determinar se os níveis sonoros são susceptíveis de provocar dano auditivo. • Determinar o nível sonoro dos equipamentos. • Para elaborar planos de redução do ruído. • Para sabermos quais os protectores adequados a utilizar. 26
  • 27. EExxppoossiiççããoo aaoo RRuuííddoo • 85 dB ---> 8 horas 86 dB ---> 7 horas 87 dB ---> 6 horas 88 dB ---> 5 horas 89 dB ---> 4 horas e 30 minutos 90 dB ---> 4 horas 91 dB ---> 4 horas 92 dB ---> 3 horas 93 dB ---> 2 horas e 40 minutos 94 dB ---> 2 horas e 15 minutos 27 95 dB ---> 2 horas 96 dB ---> 1 hora e 45 minutos 98 dB ---> 1 hora e 15 minutos 100 dB ---> 1 hora 102 dB ---> 45 minutos 104 dB ---> 35 minutos 105 dB ---> 30 minutos 106 dB ---> 25 minutos 108 dB ---> 20 minutos 110 dB ---> 15 minutos 112 dB ---> 10 minutos 114 dB ---> 8 minutos 115 dB ---> 7 minutos.
  • 28. FFaaccttoorreess ddee EExxppoossiiççããoo – O risco a que está exposto um trabalhador depende: –Tempo de Exposição; –Tipo de ruído: contínuo, intermitente ou súbito; –Distância da fonte de ruído; –Sensibilidade individual; –Danos na audição. 28
  • 29. EEffeeiittooss NNoocciivvooss ddoo RRuuííddoo • O Ruído actua através do ouvido sobre o sistema nervoso central. Quando o estimulo ultrapassa determinados limites causa surdez. 29
  • 30. Acção do ruído no aparelho auditivo • As perdas de audição são consequências da frequência e da intensidade do ruído, sendo mais evidentes quando causadas pelos sons puros e frequências mais elevadas. 30
  • 31. 31 Efeitos Nocivos do Ruído Efeitos Fisiológicos •Distúrbios gastrointestinais; •Distúrbios relacionados com o sistema nervosos central, tais como:  Dificuldade em falar;  Problemas sensoriais – diminuição da memória de retenção. Efeitos Psicológicos •Ocasiona irritabilidade em indivíduos normalmente tensos ( os locais ruidosos aumentão as tensões); •Agrava os estados de angústia em pessoas predispostas a depressões,
  • 32. 32 Outros Efeitos Nocivos do Ruído  Dificuldades na transmissão e na recepção da mensagem;  Influencia negativamente a produtividade e a qualidade do produto;  Aumenta a irritabilidade e a fadiga no geral, sendo estes factores causas directas do aumento do número de acidentes de trabalho.
  • 33. Acção do ruído no aparelho auditivo • Fadiga auditiva A fadiga auditiva traduz-se por um abaixamento reversível da acuidade auditiva, sendo determinada pelo grau de perda de audição e pelo tempo que o ouvido demora a retomar a audição inicial. 33
  • 34. Acção do ruído no aparelho auditivo • Quando a exposição se mantém, durante um longo período de tempo a um ruído excessivo, surge um défice permanente da acuidade auditiva. • Inicia-se assim o processo de destruição das células internas, numa primeira fase, e externas posteriormente. 34
  • 35. Efeitos nocivos do ruído Incómodo É talvez o efeito mais comum sobre as pessoas e a causa da maior parte das queixas. Traduz-se por: - Intranquilidade; desassossego; ansiedade. 35
  • 36. Efeitos nocivos do ruído Interferência com a comunicação A partir dos 65 dB(A) de ruído, torna-se extremamente difícil conversar. Para que a conversa seja perfeitamente audível é necessário que a sua intensidade supere em 15 dB(A) o ruído de fundo. 36
  • 37. Efeitos nocivos do ruído Perda de concentração e de rendimento Para realizar qualquer tarefa é necessária concentração, no entanto se existir ruído produzirá distracções que reduzem o rendimento no trabalho. Alguns acidentes tanto laborais como de circulação, podem ser devidos a este efeito 37
  • 38. Efeitos nocivos do ruído Transtornos durante o sono - Insónias; - Causa interrupções no sono; - Diminuição da qualidade de sono, podendo provocar aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco. 38
  • 39. Efeitos nocivos do ruído Danos no ouvido - Surdez transitória ou fadiga auditiva; - Surdez permanente – em exposições prolongadas a níveis superiores a 85 dB(A). 39
  • 40. Efeitos nocivos do ruído • Um factor de grande importância, em qualquer tipo de perda de audição, é a susceptibilidade individual. Indivíduos têm sensibilidades diferentes. A audição de alguns altera-se mais facilmente que a dos outros. • Existe também uma perda natural de audição com a idade. 40
  • 41. Efeitos nocivos do ruído Stress – verifica-se: - Cansaço crónico; - Tendência para insónias; - Doenças cardiovasculares; - Comportamentos anti-sociais (hostilidade, agressividade). 41
  • 42. Em conclusão – efeitos do ruído A nível psicológico A nível fisiológico Perda de concentração Perda auditiva até á surdez permanente Perda dos reflexos Dores de cabeça Irritação permanente Fadiga Insegurança quanto á eficiência dos actos Distúrbios cardiovasculares Dificuldade nas conversações Distúrbios hormonais Impotência sexual Disfunções digestivas, gastrites Alergias Aumento da frequência cardíaca / contracção dos vasos sanguíneos 42
  • 43. Controlo do ruído • Quando o nível de ruído nos locais de trabalho ultrapassa os níveis considerados aceitáveis, deve proceder-se a um controlo do mesmo, a fim de o reduzir aos níveis pretendidos. 43
  • 44. Controlo do ruído Medidas organizacionais Controlo administrativo 44
  • 45. Controlo do ruído • Medidas organizacionais: - Redução dos níveis de ruído ou do tempo de exposição; - Adquirir equipamentos menos ruidosos; - Rotação periódica dos trabalhadores. 45
  • 46. Controlo do ruído Medidas construtivas ou de engenharia Actuar sobre a fonte Actuar sobre as vias de propagação 46
  • 47. Controlo de ruído • Medidas construtivas ou de engenharia: - Encapsulamento da fonte de ruído com material isolante e absorvente; -Tratamento acústico das superfícies, revestindo-as com material absorvente, por exemplo lã mineral; - Manutenção frequente e cuidadosa. 47
  • 48. Controlo de ruído Medidas de protecção individual Actuar sobre o receptor 48
  • 49. Controlo do ruído • Medidas de protecção individual - Quando não é viável técnica ou economicamente, qualquer das situações anteriores; - Utilização de protectores auriculares. 49
  • 50. Protectores auditivos • Devem estar em conformidade com as normas com as normas europeias harmonizadas ou nacionais existentes e devidamente e devidamente certificadas; • Estar adaptados a cada trabalhador que os utilize e ás características das suas condições de trabalho; • Proporcionar a atenuação adequada da exposição ao ruído. Obrigatórios com valores acima dos 85 dB(A) 50
  • 51. Protectores do tipo concha ou abafadores Formados por duas conchas atenuadoras de ruído em torno dos ouvidos e ligados por um arco tensor. Estas conchas devem possuir bordas revestidas de material macio de forma a permitir um bom ajuste na zona do ouvido. 51
  • 52. Protectores de inserção ou tampões São colocados no canal externo do ouvido. Tendem a ser mais confortáveis que os abafadores, para exposições de longa duração, principalmente em ambientes quentes e húmidos. Podem ser de algodão ou borracha. 52
  • 53. Protectores auditivos • Estes protectores devem ser testados antes da sua utilização, pois existem tipos eficientes e específicos para cada gama de frequência. • Os fabricantes devem fornecer a respectiva informação sobre a atenuação do protector em cada frequência. 53
  • 54. Protectores auditivos • Para serem eficazes não devem permitir “fugas” de som. Protectores velhos, sujos e que não se adaptem convenientemente não atingem o objectivo de proteger a audição; 54
  • 55. Protectores Auditivos • Os protectores devem ser convenientemente limpos, com manutenções regulares e quando necessários substituídos; • É obrigatória a sinalização das áreas ruidosas (com valores acima do nível de acção 85 dB (A)) com o sinal de obrigação do uso de protectores. 55
  • 56. Protectores Auditivos • Característica técnica do protector de ouvido tampão BILSOM Série 300 • Características técnicas do protector de ouvido tampão de silicone BILSOM PERFLEX TSSHST Clotilde Sousa Vieira (Eng.ª ) 56
  • 57. Acompanhamento médico • Exames audiométricos aquando da admissão do trabalhador e a intervalos regulares. Estes exames avaliam a função auditiva, verificando como reage o nosso ouvido a um conjunto de sons, que realizados regularmente pode detectar perdas de audição que nos passam despercebidas. 57
  • 58. Acompanhamento médico • Estes exames não só detectam os trabalhadores que têm problemas auditivos, como identificam aqueles com susceptibilidade elevada ao ruído, de maneira a tomar medidas preventivas de forma a evitar a surdez profissional 58
  • 59. Acompanhamento médico • A periodicidade dos exames audiométricos está definida na legislaçãosendo anual para trabalhadores expostos a valores acima dos 85 dB(A) e de dois em dois anos para trabalhadores expostos a valores superiores a 80 dB(A). 59
  • 60. • EVITE SSIITTUUAAÇÇÕÕEESS DDEESSTTAASS:: PPRROOTTEEJJAA--SSEE AASSSSIIMM:: 60