SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 10
Descargar para leer sin conexión
26-10-2010
1
Comboios de Mercadorias
em Portugal
Projecto FEUP
2010
Equipa CIV209
1. Caminhos-de-ferro e a História Portuguesa
2. Evolução dos Comboios em Portugal
3. Caracterização dos vagões de mercadorias que circulam em Portugal
4. REFER
4.1 Rede ferroviária principal
4.2 Velocidades
5. Operadores
5.1. CP Carga
5.2. Takargo
6. Os Comboios de Mercadorias em Portugal
7. Vantagens e desvantagens do Transporte Ferroviário de Mercadorias
Índice
26-10-2010
2
1. Caminhos-de-ferro e a História Portuguesa
• Na tentativa de modernizar o país, os elementos da elite política propõem a entrada de
vias de comunicação em Portugal. Contudo, devido ás guerras civis, não foi possível a
sua introdução no país, uma vez que Portugal não possuía verbas para tal investimento;
• Após a criação da Companhia das Obras Públicas em Portugal, é proposta a construção
do caminho de ferro entre Lisboa e a fronteira espanhola;
• O primeiro troço é inaugurado em 1856, o qual liga Lisboa ao Carregado. Nesse mesmo
ano, a tarde de 28 de Outubro ficou para a História como o início da circulação de
comboios em Portugal;
• Durante os anos oitenta, a construção dos caminhos de Ferro em Portugal não evolui,
uma vez que todas as verbas dadas ao estado eram incrementadas para a construção de
estradas, vias rápidas e auto-estradas.
• É apenas nos anos noventa que se verifica uma evolução dos caminhos de ferro quer ao
nível da electrificação das redes quer ao nível da modernização das vias de comunicação.
26-10-2010
3
2. Evolução dos Comboios em Portugal
• Em 1804, Richard Trevithick, construiu uma locomotiva a
vapor, contudo, esta locomotiva não teve grande sucesso, uma
vez que era bastante pesada e apresentava avarias constantes;
• John, em 1812, construiu uma locomotiva que usava dois cilindros verticais que
movimentavam dois eixos, assim como, usava carris de ferro fundido que vieram substituir
definitivamente os trilhos de madeira.
• Contudo, George Stephenson, foi quem contribui mais para o desenvolvimento das
locomotivas e consequentemente dos comboios. Este inglês, construiu uma locomotiva que se
destinava ao transporte de materiais provenientes das minas.
•No início do século XIX, verificam-se alterações ao nível da mecânica dos comboios;
• James Watt, contribui significativamente para a evolução dos comboios assim como dos
caminhos de ferro pois na metade do século XIX já existiam milhares de vias férreas
construídas por todo o mundo;
• Mais tarde, as locomotivas a vapor passam para as locomotivas eléctricas. Estas locomotivas,
são apresentadas numa Exposição Mundial de Berlim por Werner Von Siemens;
•No fim do século XIX, Rudolf Diesel, inventa o motor de injecção a diesel. Estas
locomotivas a diesel, foram retiradas de Portugal em 1977;
• Mais recentemente, foram desenvolvidos as locomotivas a gás e com elas chegamos aos
comboios de alta velocidade.
26-10-2010
4
3. Caracterização dos vagões de mercadorias
que circulam em Portugal
Vagões: Caracterização:
• Série “TDGS 4194 074”;
• Capacidade para transportar uma carga máxima
de 26200kg;
• Vagão destinado para o transporte de cereais e
adubo agrícola.
• Série “TADGS 3294 082”;
• Vagão que possui tecto móvel;
• Utilizado para o transporte de cereais.
• Série “GABS 8194 181” ;
• Capacidade de carga máxima -50 900kg;
• Vagão fechado com portas de correr.
Vagões: Caracterização:
• Série “FALLS 3194 668” ;
• Capacidade de carga -56600kg;
• Vagão utilizado para o transporte de inertes;
• A abertura e fecho das portas é accionado por
quatro cilindros pneumáticos.
• Série “FACS 8194 694”;
•Capacidade de carga máxima- 59400kg. Apresenta
uma aréa de 23 m2.
• Vagão utilizado para transporte de minério e é
caracterizado por ter apoios laterais fixos.
Série “LGMMS 8194 469”
• Capacidade máxima de 12 toneladas;
• Vagão que se destina ao transporte de automóveis,
e é caracterizado por ter dois pisos.
26-10-2010
5
4. REFER
A REFER (Rede Ferroviária Nacional) é a empresa
pública portuguesa que gere as infra-estruturas
ferroviárias.
Nos últimos anos, introduziu avançados sistemas
de sinalização electrónica e de telecomunicações,
contribuindo para a melhoria do desempenho na
exploração da rede.
Mapa Ferroviário Português
Em Portugal, a rede ferroviária principal
desenvolve-se, no sentido longitudinal, em função
de um corredor litoral que percorre o país de norte
a sul, cobrindo as áreas dos principais portos,
aeroportos, plataformas logísticas, capitais de
distrito do litoral e ainda a ligação à fronteira
espanhola, complementada por corredores
transversais à linha norte-sul.
4.1 Rede ferroviária principal
26-10-2010
6
Terminais portugueses e linhas ou ramais onde se inserem
Terminal Linha ou ramal
em que se inserem
Darque Minho
Tadim/Aveleda Braga
Leixões Leixões
Cacia Norte
TVT(Entroncamento) Norte
MSC (Entroncamento) Norte
Bobadela Norte
Mangualde Beira Alta
Guarda Beira Alta
Fundão Beira Baixa
Leiria Oeste
PraiasSado Sul
Vale da Rosa Sul
Siderurgia Nacional Sul
Poceirão Alentejo
Loulé Algarve
Fontela Oeste
Sta. Apolónia
AlcântaraTerra
Nortecintura
Setúbal Mar Sul
Porto de Sines Sines
Aveiro Norte
Portos próximos de estações ferroviárias
Leixões
Figueira da Foz
Lisboa
Setúbal
Sines
Aveiro
4.2 Velocidades
Os comboios de mercadorias em Portugal
circulam, em média, a 70 km/h.
Locomotivas que
circulam em Portugal
Velocidades máximas
(km/h)
Locomotiva Diesel 1151-1186 58
Locomotiva Diesel 1401-1467 105
Locomotiva Diesel 1551-1570 120
Locomotiva Eléctrica 2601-
2612
160
Locomotiva Diesel 1961-1973 120
Locomotiva Diesel 1901-1913 100
Locomotiva Diesel 1931-1947 120
Locomotiva Eléctrica 2621-
2629
160
Locomotiva Eléctrica 5601-
5630
220
Locomotiva Eléctrica 4701-
4725
140
26-10-2010
7
5. Operadores
 Empresa pública: CP (CP Carga);
 Empresa privada: Takargo.
Os operadores são responsáveis
pelo serviço de transporte
ferroviário de mercadorias.
5.1. CP Carga
 Até 1997, era detentora de todo o sector.
 A partir desse ano, passa a ser apenas responsável pelo serviço de transporte ferroviário.
 A CP Carga, constituída em Agosto de 2009, passa a dirigir o transporte de mercadorias.
 Desenvolve a sua actividade na Península Ibérica.
26-10-2010
8
5.2. Takargo
 Em 2008, tornou-se o primeiro operador privado.
 A sua origem deveu-se a uma nova legislação imposta pela União Europeia.
 Detém locomotivas, vagões e maquinistas próprios.
6. Os Comboios de Mercadorias em Portugal
• Os transportes ferroviários têm sofrido algumas alterações ao longo do tempo. Com
esta evolução houve a necessidade de criar vagões uma vez que, estes possibilitam o
transporte de mercadorias;
• No transporte de mercadorias são tabelados preços ao qual se dá o nome de tarifa;
• Para comprovar o transporte da mercadoria é emitida uma declaração de expedição. Se
a circulação de mercadorias é feita entre diferente países é necessária que a mercadoria
se faça acompanhar por um documento identificativo denominado por CIM;
• Em relação ao transporte de mercadorias consideradas como perigosas, estas têm
associado um regulamento- RPF.
26-10-2010
9
7. Vantagens e desvantagens do Transporte
Ferroviário de Mercadorias
O transporte ferroviário é um meio de transporte que facilita as trocas comerciais
bem como o crescimento económico. É um tipo de transporte, com uma elevada capacidade de
carga e energeticamente eficiente, embora careça de flexibilidade e exija uma contínua
aplicação de verbas.
Assim, as principais vantagens e desvantagens da sua utilização em relação ao
transporte rodoviário são:
Vantagens:
• Seguro e rápido o que permite uma redução acentuada da distância-tempo;
• Baixo consumo energético por unidade transportada o que permite reduzir a poluição;
• Maior capacidade de carga em relação aos transportes rodoviários;
• Menor ocupação do espaço pelas vias férreas comparativamente às estradas (menos impacto
ambiental);
• Progressiva especialização dos serviços prestados.
Desvantagens:
• Horários rígidos;
• Carácter fixo dos itinerários – necessidade de transbordo;
• Elevados investimentos na manutenção e funcionamento de todo o sistema;
• A natureza da sua estrutura implica fraca flexibilidade.
O transporte ferroviário é o modo de transporte terrestre mais económico no transporte
de mercadorias pesadas e volumosas a longas e médias distâncias.
26-10-2010
10
"para transportar 60 contentores de 20 pés são precisos 30 camiões e de
apenas um comboio"
Ana Marisa Alonso
Emanuel Mendes
Joana Castro
Pedro Torres
Trabalho realizado por:

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

As redes de transportes em portugal
As redes de transportes em portugalAs redes de transportes em portugal
As redes de transportes em portugalPatricia Degenhardt
 
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimoVantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimofrancisogam
 
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá" "O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá" inessalgado
 
A volta ao mundo em 80 dias rita lopes
A  volta ao mundo em 80 dias   rita lopesA  volta ao mundo em 80 dias   rita lopes
A volta ao mundo em 80 dias rita lopesfantas45
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoLurdes Augusto
 
Geografia A- Transportes Rodoviários
Geografia A- Transportes Rodoviários Geografia A- Transportes Rodoviários
Geografia A- Transportes Rodoviários Ana Catarina
 
Transportes rodoviarios
Transportes rodoviariosTransportes rodoviarios
Transportes rodoviariosPedro Martins
 
A rede ferroviária portuguesa
A rede ferroviária portuguesaA rede ferroviária portuguesa
A rede ferroviária portuguesaMiguel Jesus
 
Transportes marítimos
Transportes marítimosTransportes marítimos
Transportes marítimosMayjö .
 
Transporte marítimo
Transporte marítimoTransporte marítimo
Transporte marítimoPedro Peixoto
 
Os transportes em Portugal - Geografia 11º Ano
Os transportes em Portugal - Geografia 11º AnoOs transportes em Portugal - Geografia 11º Ano
Os transportes em Portugal - Geografia 11º Ano713773
 
Transportes Rodoviários
Transportes RodoviáriosTransportes Rodoviários
Transportes RodoviáriosEduardo Batista
 
O velho que lia romances de amor- resumo (breve)
O velho que lia romances de amor- resumo (breve)O velho que lia romances de amor- resumo (breve)
O velho que lia romances de amor- resumo (breve)Vanessa Raquel
 
Trabalho transportes fluviais, 9º4
Trabalho transportes fluviais, 9º4Trabalho transportes fluviais, 9º4
Trabalho transportes fluviais, 9º4Mayjö .
 
Trabalho transportes rodoviários, 9º2
Trabalho transportes rodoviários, 9º2Trabalho transportes rodoviários, 9º2
Trabalho transportes rodoviários, 9º2Mayjö .
 
Caracteristicas da Poesia Trovadoresca
Caracteristicas da Poesia TrovadorescaCaracteristicas da Poesia Trovadoresca
Caracteristicas da Poesia TrovadorescaElsa Maximiano
 
A inserção nas redes transeuropeias
A inserção nas redes transeuropeiasA inserção nas redes transeuropeias
A inserção nas redes transeuropeiasIlda Bicacro
 
Vantagens E Desvantagens Das TelecomunicaçOes
Vantagens E Desvantagens Das TelecomunicaçOesVantagens E Desvantagens Das TelecomunicaçOes
Vantagens E Desvantagens Das TelecomunicaçOescotris
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesAntónio Fernandes
 

La actualidad más candente (20)

As redes de transportes em portugal
As redes de transportes em portugalAs redes de transportes em portugal
As redes de transportes em portugal
 
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimoVantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
 
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá" "O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
"O gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
 
A volta ao mundo em 80 dias rita lopes
A  volta ao mundo em 80 dias   rita lopesA  volta ao mundo em 80 dias   rita lopes
A volta ao mundo em 80 dias rita lopes
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
 
Geografia A- Transportes Rodoviários
Geografia A- Transportes Rodoviários Geografia A- Transportes Rodoviários
Geografia A- Transportes Rodoviários
 
Transportes rodoviarios
Transportes rodoviariosTransportes rodoviarios
Transportes rodoviarios
 
A rede ferroviária portuguesa
A rede ferroviária portuguesaA rede ferroviária portuguesa
A rede ferroviária portuguesa
 
Transportes marítimos
Transportes marítimosTransportes marítimos
Transportes marítimos
 
Transporte marítimo
Transporte marítimoTransporte marítimo
Transporte marítimo
 
Os transportes em Portugal - Geografia 11º Ano
Os transportes em Portugal - Geografia 11º AnoOs transportes em Portugal - Geografia 11º Ano
Os transportes em Portugal - Geografia 11º Ano
 
Transportes Rodoviários
Transportes RodoviáriosTransportes Rodoviários
Transportes Rodoviários
 
O velho que lia romances de amor- resumo (breve)
O velho que lia romances de amor- resumo (breve)O velho que lia romances de amor- resumo (breve)
O velho que lia romances de amor- resumo (breve)
 
Transporte fluvial
Transporte fluvialTransporte fluvial
Transporte fluvial
 
Trabalho transportes fluviais, 9º4
Trabalho transportes fluviais, 9º4Trabalho transportes fluviais, 9º4
Trabalho transportes fluviais, 9º4
 
Trabalho transportes rodoviários, 9º2
Trabalho transportes rodoviários, 9º2Trabalho transportes rodoviários, 9º2
Trabalho transportes rodoviários, 9º2
 
Caracteristicas da Poesia Trovadoresca
Caracteristicas da Poesia TrovadorescaCaracteristicas da Poesia Trovadoresca
Caracteristicas da Poesia Trovadoresca
 
A inserção nas redes transeuropeias
A inserção nas redes transeuropeiasA inserção nas redes transeuropeias
A inserção nas redes transeuropeias
 
Vantagens E Desvantagens Das TelecomunicaçOes
Vantagens E Desvantagens Das TelecomunicaçOesVantagens E Desvantagens Das TelecomunicaçOes
Vantagens E Desvantagens Das TelecomunicaçOes
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
 

Similar a Comboios Mercadorias Portugal História

Modo de Transporte Ferroviário 11º ano
Modo de Transporte Ferroviário 11º anoModo de Transporte Ferroviário 11º ano
Modo de Transporte Ferroviário 11º anoDaniela Azevedo
 
Transportes ferroviários
Transportes ferroviáriosTransportes ferroviários
Transportes ferroviáriosMayjö .
 
Roteiro de apresentação - Modal Ferroviário
Roteiro de apresentação - Modal Ferroviário Roteiro de apresentação - Modal Ferroviário
Roteiro de apresentação - Modal Ferroviário Gustavo Ribeiro
 
Comboios De Ontem Comboios De Hoje
Comboios De Ontem Comboios De HojeComboios De Ontem Comboios De Hoje
Comboios De Ontem Comboios De Hojefercarvalho40
 
Transportes ferrovários, 9º1
Transportes ferrovários, 9º1Transportes ferrovários, 9º1
Transportes ferrovários, 9º1Mayjö .
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1Mayjö .
 
Transporte Ferroviário no Brasil - por Maísa da Silva Fernandes
Transporte Ferroviário no Brasil  - por  Maísa da Silva FernandesTransporte Ferroviário no Brasil  - por  Maísa da Silva Fernandes
Transporte Ferroviário no Brasil - por Maísa da Silva FernandesMaísa Fernandes
 
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimoVantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimofrancisogam
 
Porto de Sines - Porta Atlântica da Europa
Porto de Sines - Porta Atlântica da EuropaPorto de Sines - Porta Atlântica da Europa
Porto de Sines - Porta Atlântica da Europaaplop
 
O Transporte Ferroviário
O Transporte FerroviárioO Transporte Ferroviário
O Transporte Ferroviário713773
 
T3G2.cleaned (1).ppt
T3G2.cleaned (1).pptT3G2.cleaned (1).ppt
T3G2.cleaned (1).pptmiguel498486
 
Modais de Transportes.ppt
Modais de Transportes.pptModais de Transportes.ppt
Modais de Transportes.pptOzaiasCarvalho
 

Similar a Comboios Mercadorias Portugal História (20)

Modo de Transporte Ferroviário 11º ano
Modo de Transporte Ferroviário 11º anoModo de Transporte Ferroviário 11º ano
Modo de Transporte Ferroviário 11º ano
 
Transportes ferroviários
Transportes ferroviáriosTransportes ferroviários
Transportes ferroviários
 
Roteiro de apresentação - Modal Ferroviário
Roteiro de apresentação - Modal Ferroviário Roteiro de apresentação - Modal Ferroviário
Roteiro de apresentação - Modal Ferroviário
 
Comboios De Ontem Comboios De Hoje
Comboios De Ontem Comboios De HojeComboios De Ontem Comboios De Hoje
Comboios De Ontem Comboios De Hoje
 
Atps passo 4
Atps  passo 4Atps  passo 4
Atps passo 4
 
Transportes ferrovários, 9º1
Transportes ferrovários, 9º1Transportes ferrovários, 9º1
Transportes ferrovários, 9º1
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Transporte Ferroviário no Brasil - por Maísa da Silva Fernandes
Transporte Ferroviário no Brasil  - por  Maísa da Silva FernandesTransporte Ferroviário no Brasil  - por  Maísa da Silva Fernandes
Transporte Ferroviário no Brasil - por Maísa da Silva Fernandes
 
Transportes
TransportesTransportes
Transportes
 
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimoVantagens e desvantagens do transporte maritimo
Vantagens e desvantagens do transporte maritimo
 
Transportes e logistica
Transportes e logisticaTransportes e logistica
Transportes e logistica
 
PNV_3411_2017.ppt
PNV_3411_2017.pptPNV_3411_2017.ppt
PNV_3411_2017.ppt
 
Porto de Sines - Porta Atlântica da Europa
Porto de Sines - Porta Atlântica da EuropaPorto de Sines - Porta Atlântica da Europa
Porto de Sines - Porta Atlântica da Europa
 
O Transporte Ferroviário
O Transporte FerroviárioO Transporte Ferroviário
O Transporte Ferroviário
 
Wq
WqWq
Wq
 
Transportes
TransportesTransportes
Transportes
 
T3G2.cleaned (1).ppt
T3G2.cleaned (1).pptT3G2.cleaned (1).ppt
T3G2.cleaned (1).ppt
 
Transp 1
Transp 1Transp 1
Transp 1
 
Ccr esse - solucoes integradas - 13/09/2012
Ccr esse - solucoes integradas - 13/09/2012Ccr esse - solucoes integradas - 13/09/2012
Ccr esse - solucoes integradas - 13/09/2012
 
Modais de Transportes.ppt
Modais de Transportes.pptModais de Transportes.ppt
Modais de Transportes.ppt
 

Más de Cláudio Carneiro

Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuárioInovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuárioCláudio Carneiro
 
Sines no clube dos 14 mil - Cargo
Sines no clube dos 14 mil - CargoSines no clube dos 14 mil - Cargo
Sines no clube dos 14 mil - CargoCláudio Carneiro
 
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na ChinaO Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na ChinaCláudio Carneiro
 
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportadorLinha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportadorCláudio Carneiro
 
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia Cláudio Carneiro
 
Economia Portuguesa em Risco de Isolamento
Economia Portuguesa em Risco de IsolamentoEconomia Portuguesa em Risco de Isolamento
Economia Portuguesa em Risco de IsolamentoCláudio Carneiro
 
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...Cláudio Carneiro
 
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011Cláudio Carneiro
 
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013Cláudio Carneiro
 
APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
   APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"   APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"Cláudio Carneiro
 
Sines prepara salto de gigante para a globalização
Sines prepara salto de gigante para a globalizaçãoSines prepara salto de gigante para a globalização
Sines prepara salto de gigante para a globalizaçãoCláudio Carneiro
 
Port of-sines-terminal-xxi--wh
Port of-sines-terminal-xxi--whPort of-sines-terminal-xxi--wh
Port of-sines-terminal-xxi--whCláudio Carneiro
 
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...Cláudio Carneiro
 
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...Cláudio Carneiro
 
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho relativo ...
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho  relativo ...Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho  relativo ...
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho relativo ...Cláudio Carneiro
 
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportaçõesNova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportaçõesCláudio Carneiro
 
25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundosCláudio Carneiro
 
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em PortugalAnexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em PortugalCláudio Carneiro
 

Más de Cláudio Carneiro (20)

Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuárioInovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
 
Relatrio final - IEVA
Relatrio final - IEVARelatrio final - IEVA
Relatrio final - IEVA
 
Sines no clube dos 14 mil - Cargo
Sines no clube dos 14 mil - CargoSines no clube dos 14 mil - Cargo
Sines no clube dos 14 mil - Cargo
 
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na ChinaO Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
 
Transportes
TransportesTransportes
Transportes
 
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportadorLinha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
 
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
 
Economia Portuguesa em Risco de Isolamento
Economia Portuguesa em Risco de IsolamentoEconomia Portuguesa em Risco de Isolamento
Economia Portuguesa em Risco de Isolamento
 
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
 
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
 
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
 
APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
   APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"   APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
 
Sines prepara salto de gigante para a globalização
Sines prepara salto de gigante para a globalizaçãoSines prepara salto de gigante para a globalização
Sines prepara salto de gigante para a globalização
 
Port of-sines-terminal-xxi--wh
Port of-sines-terminal-xxi--whPort of-sines-terminal-xxi--wh
Port of-sines-terminal-xxi--wh
 
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
 
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
 
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho relativo ...
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho  relativo ...Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho  relativo ...
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho relativo ...
 
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportaçõesNova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
 
25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos
 
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em PortugalAnexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
 

Comboios Mercadorias Portugal História

  • 1. 26-10-2010 1 Comboios de Mercadorias em Portugal Projecto FEUP 2010 Equipa CIV209 1. Caminhos-de-ferro e a História Portuguesa 2. Evolução dos Comboios em Portugal 3. Caracterização dos vagões de mercadorias que circulam em Portugal 4. REFER 4.1 Rede ferroviária principal 4.2 Velocidades 5. Operadores 5.1. CP Carga 5.2. Takargo 6. Os Comboios de Mercadorias em Portugal 7. Vantagens e desvantagens do Transporte Ferroviário de Mercadorias Índice
  • 2. 26-10-2010 2 1. Caminhos-de-ferro e a História Portuguesa • Na tentativa de modernizar o país, os elementos da elite política propõem a entrada de vias de comunicação em Portugal. Contudo, devido ás guerras civis, não foi possível a sua introdução no país, uma vez que Portugal não possuía verbas para tal investimento; • Após a criação da Companhia das Obras Públicas em Portugal, é proposta a construção do caminho de ferro entre Lisboa e a fronteira espanhola; • O primeiro troço é inaugurado em 1856, o qual liga Lisboa ao Carregado. Nesse mesmo ano, a tarde de 28 de Outubro ficou para a História como o início da circulação de comboios em Portugal; • Durante os anos oitenta, a construção dos caminhos de Ferro em Portugal não evolui, uma vez que todas as verbas dadas ao estado eram incrementadas para a construção de estradas, vias rápidas e auto-estradas. • É apenas nos anos noventa que se verifica uma evolução dos caminhos de ferro quer ao nível da electrificação das redes quer ao nível da modernização das vias de comunicação.
  • 3. 26-10-2010 3 2. Evolução dos Comboios em Portugal • Em 1804, Richard Trevithick, construiu uma locomotiva a vapor, contudo, esta locomotiva não teve grande sucesso, uma vez que era bastante pesada e apresentava avarias constantes; • John, em 1812, construiu uma locomotiva que usava dois cilindros verticais que movimentavam dois eixos, assim como, usava carris de ferro fundido que vieram substituir definitivamente os trilhos de madeira. • Contudo, George Stephenson, foi quem contribui mais para o desenvolvimento das locomotivas e consequentemente dos comboios. Este inglês, construiu uma locomotiva que se destinava ao transporte de materiais provenientes das minas. •No início do século XIX, verificam-se alterações ao nível da mecânica dos comboios; • James Watt, contribui significativamente para a evolução dos comboios assim como dos caminhos de ferro pois na metade do século XIX já existiam milhares de vias férreas construídas por todo o mundo; • Mais tarde, as locomotivas a vapor passam para as locomotivas eléctricas. Estas locomotivas, são apresentadas numa Exposição Mundial de Berlim por Werner Von Siemens; •No fim do século XIX, Rudolf Diesel, inventa o motor de injecção a diesel. Estas locomotivas a diesel, foram retiradas de Portugal em 1977; • Mais recentemente, foram desenvolvidos as locomotivas a gás e com elas chegamos aos comboios de alta velocidade.
  • 4. 26-10-2010 4 3. Caracterização dos vagões de mercadorias que circulam em Portugal Vagões: Caracterização: • Série “TDGS 4194 074”; • Capacidade para transportar uma carga máxima de 26200kg; • Vagão destinado para o transporte de cereais e adubo agrícola. • Série “TADGS 3294 082”; • Vagão que possui tecto móvel; • Utilizado para o transporte de cereais. • Série “GABS 8194 181” ; • Capacidade de carga máxima -50 900kg; • Vagão fechado com portas de correr. Vagões: Caracterização: • Série “FALLS 3194 668” ; • Capacidade de carga -56600kg; • Vagão utilizado para o transporte de inertes; • A abertura e fecho das portas é accionado por quatro cilindros pneumáticos. • Série “FACS 8194 694”; •Capacidade de carga máxima- 59400kg. Apresenta uma aréa de 23 m2. • Vagão utilizado para transporte de minério e é caracterizado por ter apoios laterais fixos. Série “LGMMS 8194 469” • Capacidade máxima de 12 toneladas; • Vagão que se destina ao transporte de automóveis, e é caracterizado por ter dois pisos.
  • 5. 26-10-2010 5 4. REFER A REFER (Rede Ferroviária Nacional) é a empresa pública portuguesa que gere as infra-estruturas ferroviárias. Nos últimos anos, introduziu avançados sistemas de sinalização electrónica e de telecomunicações, contribuindo para a melhoria do desempenho na exploração da rede. Mapa Ferroviário Português Em Portugal, a rede ferroviária principal desenvolve-se, no sentido longitudinal, em função de um corredor litoral que percorre o país de norte a sul, cobrindo as áreas dos principais portos, aeroportos, plataformas logísticas, capitais de distrito do litoral e ainda a ligação à fronteira espanhola, complementada por corredores transversais à linha norte-sul. 4.1 Rede ferroviária principal
  • 6. 26-10-2010 6 Terminais portugueses e linhas ou ramais onde se inserem Terminal Linha ou ramal em que se inserem Darque Minho Tadim/Aveleda Braga Leixões Leixões Cacia Norte TVT(Entroncamento) Norte MSC (Entroncamento) Norte Bobadela Norte Mangualde Beira Alta Guarda Beira Alta Fundão Beira Baixa Leiria Oeste PraiasSado Sul Vale da Rosa Sul Siderurgia Nacional Sul Poceirão Alentejo Loulé Algarve Fontela Oeste Sta. Apolónia AlcântaraTerra Nortecintura Setúbal Mar Sul Porto de Sines Sines Aveiro Norte Portos próximos de estações ferroviárias Leixões Figueira da Foz Lisboa Setúbal Sines Aveiro 4.2 Velocidades Os comboios de mercadorias em Portugal circulam, em média, a 70 km/h. Locomotivas que circulam em Portugal Velocidades máximas (km/h) Locomotiva Diesel 1151-1186 58 Locomotiva Diesel 1401-1467 105 Locomotiva Diesel 1551-1570 120 Locomotiva Eléctrica 2601- 2612 160 Locomotiva Diesel 1961-1973 120 Locomotiva Diesel 1901-1913 100 Locomotiva Diesel 1931-1947 120 Locomotiva Eléctrica 2621- 2629 160 Locomotiva Eléctrica 5601- 5630 220 Locomotiva Eléctrica 4701- 4725 140
  • 7. 26-10-2010 7 5. Operadores  Empresa pública: CP (CP Carga);  Empresa privada: Takargo. Os operadores são responsáveis pelo serviço de transporte ferroviário de mercadorias. 5.1. CP Carga  Até 1997, era detentora de todo o sector.  A partir desse ano, passa a ser apenas responsável pelo serviço de transporte ferroviário.  A CP Carga, constituída em Agosto de 2009, passa a dirigir o transporte de mercadorias.  Desenvolve a sua actividade na Península Ibérica.
  • 8. 26-10-2010 8 5.2. Takargo  Em 2008, tornou-se o primeiro operador privado.  A sua origem deveu-se a uma nova legislação imposta pela União Europeia.  Detém locomotivas, vagões e maquinistas próprios. 6. Os Comboios de Mercadorias em Portugal • Os transportes ferroviários têm sofrido algumas alterações ao longo do tempo. Com esta evolução houve a necessidade de criar vagões uma vez que, estes possibilitam o transporte de mercadorias; • No transporte de mercadorias são tabelados preços ao qual se dá o nome de tarifa; • Para comprovar o transporte da mercadoria é emitida uma declaração de expedição. Se a circulação de mercadorias é feita entre diferente países é necessária que a mercadoria se faça acompanhar por um documento identificativo denominado por CIM; • Em relação ao transporte de mercadorias consideradas como perigosas, estas têm associado um regulamento- RPF.
  • 9. 26-10-2010 9 7. Vantagens e desvantagens do Transporte Ferroviário de Mercadorias O transporte ferroviário é um meio de transporte que facilita as trocas comerciais bem como o crescimento económico. É um tipo de transporte, com uma elevada capacidade de carga e energeticamente eficiente, embora careça de flexibilidade e exija uma contínua aplicação de verbas. Assim, as principais vantagens e desvantagens da sua utilização em relação ao transporte rodoviário são: Vantagens: • Seguro e rápido o que permite uma redução acentuada da distância-tempo; • Baixo consumo energético por unidade transportada o que permite reduzir a poluição; • Maior capacidade de carga em relação aos transportes rodoviários; • Menor ocupação do espaço pelas vias férreas comparativamente às estradas (menos impacto ambiental); • Progressiva especialização dos serviços prestados. Desvantagens: • Horários rígidos; • Carácter fixo dos itinerários – necessidade de transbordo; • Elevados investimentos na manutenção e funcionamento de todo o sistema; • A natureza da sua estrutura implica fraca flexibilidade. O transporte ferroviário é o modo de transporte terrestre mais económico no transporte de mercadorias pesadas e volumosas a longas e médias distâncias.
  • 10. 26-10-2010 10 "para transportar 60 contentores de 20 pés são precisos 30 camiões e de apenas um comboio" Ana Marisa Alonso Emanuel Mendes Joana Castro Pedro Torres Trabalho realizado por: