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1 de 56
GESTÃO DE
OPERAÇÕES
2014 FEVEREIRO

Apresentação Inicial

JOÃO PAULO PINTO
LINE UP DO MÓDULO










O que são as “operações”?
O que faz a “gestão de operações”?
Indústria vs. Serviços;
Objectivos da Gestão de Operações (GO);
Planeamento;
Os mercados hoje;
Novos conceitos, novos desafios;
O conceito de lead time;
Produtividade e outros kpi’s.

JOÃO PAULO PINTO – 2014

2 de 56
OPERAÇÕES…
 Em tudo que se faz
podemos identificar operações…
 Em cada livro manuseado, em cada
chamada telefónica, em cada produto ou
serviço produzido e/ou entregue, em
cada actividade militar…
 A GO transforma inputs em outputs
respondendo aos pedidos de clientes…
 Nada de se move sem operações…
JOÃO PAULO PINTO – 2014

3 de 56
JOÃO PAULO PINTO – 2014

4 de 56
NA INDUSTRIA E SERVIÇOS
Indústria:
 Muito know-how e experiência acumulada;
 Aqui falamos de coisas tangíveis…
 Possibilidade de controlo antes da entrega;
 Possibilidade de re-trabalho (rework)…
Serviços:
 Um novo desafio/paradigma;
 Intangibilidade das operações e do resultado (output);
 Simultaneidade das acções;
 Heterogeneidade do processo;
 Presença do cliente…
JOÃO PAULO PINTO – 2014

5 de 56
USA
Canada
França
Italia
Reino Unido
Japão
Alemanha
|

40

1970

JOÃO PAULO PINTO – 2014

|

50

|

|

|

60
70
80
% da Pop Activa

2012

6 de 56
PRODUTOS VS SERVIÇOS CONTINUUM
PRODUTOS

SERVIÇOS
Surgery, Teaching
Songwriting, Software Development
Computer Repair, Restaurant Meal
Home Remodeling, Retail Sales

Automobile Assembly, Steelmaking

JOÃO PAULO PINTO – 2014

7 de 56
OPERAÇÕES EM TODO OS LOCAIS

DIMENSÕES DE QUALIDADE…

JOÃO PAULO PINTO – 2014

8 de 56
Indústria e serviços são diferentes mas…
 Ambos lidam com clientes, fornecedores e RH;
 Ambos recorrem à tecnologia;
 Ambos lidam com questões de qualidade,
produtividade e resposta ao cliente;
 Ambos têm de fazer planeamento e
previsões (da procura);
 Ambos têm de lidar com questões associadas à
capacidade, layouts e localização;
 A indústria às vezes também fornece serviços
(ex. Logística e manutenção);
 Os serviços às vezes também fornecem produtos
tangíveis (uma refeição num restaurante).
JOÃO PAULO PINTO – 2014

9 de 56
INTRODUÇÃO
 O termo Gestão de Operações (Operations
Management) não é recente, e tem vindo
gradualmente a substituir os termos: Gestão da
Produção e Gestão Fabril;
 O conceito é mais amplo que os anteriores, não se
limitando apenas à indústria, incluindo também os
serviços (ex. manutenção, qualidade, logística, etc.);
 Tal como uma grande maioria dos termos utilizados em
gestão empresarial, o termo é de origem militar;
 Actualmente há muitos gestores (na indústria e
serviços) que se apresentam como Operations
Managers…
JOÃO PAULO PINTO – 2014

10 de 56
What is Operations?
The part of a business organization
that is responsible for producing
goods or services…
How can we define operations
management?
The management of systems or
processes that create goods
and/or provide services…
JOÃO PAULO PINTO – 2014

11 de 56
O QUE É GESTÃO?
 É uma actividade dinâmica, envolve várias actividades:
 Planear, coordenar, monitorizar, controlar, etc.
 As empresas desperdiçam todos os dias grande parte
dos seus recursos por erros de gestão;
 Quantos de nós faz, de facto, gestão?
 Passamos os dias a apagar fogos?
 A correr de um lado para o outro?
 A não pensar?
 Cometer sempre os mesmos erros?
 A chegar ao fim do dia derrotados?
(que fiz eu durante o dia?)

 Como inverter esta situação?
JOÃO PAULO PINTO – 2014

NEVER STOP THINKING

12 de 56
ÂMBITO DA GESTÃO DE OPERAÇÕES

JOÃO PAULO PINTO – 2014

13 de 56
AS OPERAÇÕES COMO UMA DAS PRINCIPAIS FUNÇÕES NUMA ORGANIZAÇÃO

JOÃO PAULO PINTO – 2014

14 de 56
GESTÃO DE OPERAÇÕES

JOÃO PAULO PINTO – 2014

15 de 56
OBJECTIVOS DA GO
 CRIAR VALOR
 Aumentar o valor dos produtos/serviços
em cada etapa;
 Valor acrescentado refere-se ao incremento líquido
entre o valor da saída e o valor da entrada;
 GARANTIR UM USO EFICIENTE DOS RECURSOS
 Eficiência significa uma correcta aplicação dos
recursos (em tempo e custo);
 Uso adequado dos recursos naturais e humanos

JOÃO PAULO PINTO – 2014

16 de 56
EVOLUÇÃO DA GO NOS 50 ÚLTIMOS ANOS…

JOÃO PAULO PINTO – 2014

17 de 56
O PLANEAMENTO
O PLANEAMENTO PROCURA RETIRAR A
INCERTEZA, MAS CRIA A OBRIGAÇÃO…
 Planear implica:
 Reunir os meios (recursos);
 Antecipar situações e consumos (criar cenários);
 Preparar acções futuras.
 O Planeamento é executado a vários níveis, deve ser uma
actividade estruturada e disciplinada;
 O bom relacionamento (comunicação) entre os depts
Comercial (marketing), Engenharia e o Planeamento (em
algumas empresas designado por Logística) é fundamental
ao sucesso das empresas;
 Colaboração e partilha são um importante requisito!
JOÃO PAULO PINTO – 2014

18 de 56
“O nosso projecto falhou. Contudo conseguimos
vender o quadro de planeamento a um
coleccionador de arte por €2M e deste modo
excedemos os objectivos do projecto em 500%”
JOÃO PAULO PINTO – 2014

19 de 56
A CHAMA OLÍMPICA
http://en.wikipedia.org/wiki/Olympic_flame

 10,000 corredores;
 15,000 milhas através de 42 Estados em
84 dias;
 Dois anos de planeamento;
 Considerar corredores que depois não
aparecem e as horas de muito transito;
 Custo desta operação:
aproximadamente $20M.

JOÃO PAULO PINTO – 2014

20 de 56
ENQUADRAMENTO DA FUNÇÃO
A figura que se segue apresenta uma proposta:

TOP MANAGEMENT
[...]

MARKETING

Supply Chain

QUALIDADE

ENGENHARIA

COMPRAS

PLANEAMENTO

operações

• PROCESSO;
• PRODUTO;
• MANUTENÇÃO.

DISTRIBUIÇÃO
PRODUÇÃO/SERVIÇOS

JOÃO PAULO PINTO – 2014

21 de 56
“Vamos agora olhar para o TODO!”
JOÃO PAULO PINTO – 2014

22 de 56
ESTRATÉGIAS
OPERACIONAIS
CLASSIFICAÇÃO
 Estratégias baseadas no
Fluxo de materiais:
1. Make to order
2. Make to stock
3. Engineer to order
 Estratégias baseadas no
Layout dos processos:
1. Job Shop
2. Batch prodution
3. Mass prodution
4. Continous process
JOÃO PAULO PINTO – 2014

24 de 56
FLUXO DE TRABALHO

Continuous
process
(stable)

Product focus

Auto assembly

Mass
production

Intermediate

plant
Mail processing

Garment
Large
batch

Process focus

Sporadic
(unstable)

industry
Branch banks

Space shuttle
Legal practice
Custom products,
low volume

Mixture of custom and standard
products, moderate volume

Standard products,
high volume

VOLUME DE PRODUÇÃO

JOÃO PAULO PINTO – 2014

25 de 56
RESPOSTA AOS CLIENTES
 Sem clientes as empresas fecham.
 Até as organizações sem fins lucrativos têm clientes;
 Os gestores têm de identificar o Cliente e as suas
Necessidades.
 O que espera do cliente?
 Preço baixo em vez de preço elevado;
 Elevada Qualidade em vez de …
 Rápida resposta aos seus pedidos em vez de …;
 E boa assistência after-sales em vez de …
 Produtos/serviços com muitas características;
 Produtos/serviços feitos à medida…

JOÃO PAULO PINTO – 2014

26 de 56
EXERCÍCIO
 Identifique as principais necessidades
e exigências dos seus clientes;
 Numa escala de 1-10 avalie a importância que cada
um dos elementos identificados anteriormente têm
para o seu cliente;
 Esboce um radar chart baseado nos elementos
anteriores (necessidades e expectativas) e
identifique a avaliação actual em cada elemento e
plot também os valores do melhor da sua classe
(Best in Class);
 Faça a sua avaliação (média ponderada dos pesos e
da avaliação) e defina targets para 2014/15.
JOÃO PAULO PINTO – 2014

27 de 56
O MAPA DE VALOR COMPETITIVO
Elevado

Preço relativo

Poor
value

Premium
value

Average
value
Economy
value

Outstanding
value

Baixo
Inferior

Superior

Qualidade relativa
JOÃO PAULO PINTO – 2014

28 de 56
DA PRODUÇÃO EM MASSA
À PRODUÇÃO MAGRA
MASS PRODUCTION
Características:
 Especialização do trabalho
 Mecanização e automação;
 Uniformização

A Linha de montagem foi introduzida por Eli Whitney (fabrico do
algodão) em 1799;
No início do Sec XX Henry Ford iria aproveitar estas
experiências para a produção do Modelo T.

JOÃO PAULO PINTO – 2014

30 de 56
FORD MODEL “T”
First Produced:
October 1908
By 1927,
15,000,000
Produced
Any color so long
as it’s black…

JOÃO PAULO PINTO – 2014

31 de 56
BENEFÍCIOS DA LINHA DE MONTAGEM
 Inicialmente, demorava 14 horas para montar o
Modelo T;
 A produção em massa reduziu esse tempo para
apenas uma hora e 33 minutos;
 O preço desceu de $1,000.00 em 1908 para
$360.00 em 1916;
 Como resultado, a Ford Motor Co tornou-se um
fabricante de automóvel de referência;
 Em 1914 a Ford produziu 308,162 carros, mais que
todos os outros construtores juntos;
 Elevados volumes → Baixos Custos → Baixos
Preços → Aumento de vendas → Elevados
volumes…
JOÃO PAULO PINTO – 2014

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FORD ASSEMBLY LINES

JOÃO PAULO PINTO – 2014

33 de 56
Mas, e há sempre um mas…
 Reduzida flexibilidade – pequenas quantidades








não eram aceites…
Equipamento especializado e processos de
decisão centralizados;
O drama da Economia de Escala…
Longos tempos de resposta;
Pouca ou nenhuma qualificação e autonomia
das pessoas;
Grandes investimentos em marketing.

JOÃO PAULO PINTO – 2014

34 de 56
A ORIGEM DA TOYOTA
Toyoda Automated Loom Works
1902 modification: Loom
Stopped Automatically if
Thread Broke or Spool Empty
- Signal for attention
Result: No Waste from
Defective Work and Lower
Production Costs

JOÃO PAULO PINTO – 2014

35 de 56
Durante a Primeira Grande Guerra, Toyoda tornouse Toyota e aventurou-se no fabrico de motorizadas
e camiões de entrega.
Depois da Segunda Grande Guerra, toda a indústria
Japonesa precisou de se reconstruir…

JOÃO PAULO PINTO – 2014

36 de 56
Em 1950s – o Sr Taiichi Ohno
foi para os EUAs estudar os
processos de fabrico da Ford
Motor Corporation.

Ele descobriu que os princípios da Mass Production
não eram aplicáveis ao Japão devido a:
 Dimensão do Mercado Japonês;
 Necessidade de variedade de produtos;
 Impossibilidade de suportar os custos com
recursos e stocks.
JOÃO PAULO PINTO – 2014

37 de 56
Mas antes de voltar a
casa, o Sr Ohno
visitou um
Supermercado
americano típico.
Ele descobriu métodos de trabalho que:
 Estavam ligados às actividades do Cliente (ex.
Abastecimento das parteleiras dos supermercados de
acordo com o consumo);
 Abastecimento just in time (“PULL” Strategy);
 Grande variedade de produtos;
 Redução de stocks e outros desperdícios…
JOÃO PAULO PINTO – 2014

38 de 56
38
TOYOTA’S ORIGINS
O 1º carro
exportado pela
Toyota foi o
esquecível
“Crown”:
Pouco potente e
instável. A
produção foi
interrompida em
1959…

JOÃO PAULO PINTO – 2014

39 de 56
TOYOTA PRODUCTION SYSTEM
Em 1961, a Toyota adopta uma perspectiva de sistema:
KAIZEN – atitude de melhoria continua que minimiza o
desperdício (muda) e focaliza na qualidade:
os processos são analisados para eliminar
as falhas em vez de corrigir defeitos nos
produtos;
Fluxo Contínuo em vez de grandes lotes
MUDA – Visão global do desperdício que inclui tempo,
materiais, defeitos, avarias, etc… e daqui surgem os
Sete Mudas de Ohno.

JOÃO PAULO PINTO – 2014

40 de 56
Sistema Kanban
Quadro Andon

JOÃO PAULO PINTO – 2014

41 de 56
NOVOS DESAFIOS PARA A
GESTÃO DE OPERAÇÕES
O MERCADO, Hoje!
 Segmentação dos Mercados (nichos, heterogeneidade);
 Reduzido Ciclo de Vida dos produtos/serviços;
 Grande contenção de custos.
Necessidade de praticar um preço justo:
Lucro = PV – CT

em vez de

PV = CT + Lucro

 Crescente concorrência, mercados abertos, anulação de
fronteiras, Concorrência à escala continental;
 Necessidade de reduzir tempos de entrega, menores tempos de
fabrico (reduzidos lead times);
 Encomendas cada vez mais pequenas, mais frequentes e
sujeitas a frequentes alterações por parte do cliente;
 Grande volatilidade por parte do mercado;
 Grande ênfase na Qualidade (ex. ISO 9000), Ambiente, RH e
Responsabilidade Social (SA 8000);
JOÃO PAULO PINTO – 2014

43 de 56
NOVOS CONCEITOS, NOVOS DESAFIOS
• BENCHMARKING;
• MASS CUSTOMIZATION e DFX;
• OUTSOURCING e DOWNSIZING;
• LEAN THINKING (pensar magro e ágil);

• ERP - Enterprise Resource Planning;
• SCM – Supply Chain Management;
• TIME-BASED COMPETITION (TBC);
• CUSTOMER-ORIENTATED MANAGEMENT;
• LEARNING ORGANIZATION;
• RELAÇÕES Win-Win.
JOÃO PAULO PINTO – 2014

44 de 56
AS COMPONENTES DO LEAD TIME
RUN
VALUE

SETUP

WAIT

NON-ADDED VALUE (muda)
pode assumir 98% do tempo total!

é aqui que está o tesouro!

• O LT não pode ser considerado FIXO!, porquê?
• Nem todas as componentes do LT são calculadas, porquê?
JOÃO PAULO PINTO – 2014

45 de 56
Machining

Inspection

Material
Repair handling

LEAD TIME TOTAL

Processos
de Melhoria
Contínua

Situação
actual

Reduce
material
handling

Reduce
repair
time

Reduce
inspection
time

MELHORIA CONTÍNUA
JOÃO PAULO PINTO – 2014

46 de 56
PRODUTIVIDADE

Que formas de
aumentar a
Produtividade?

P = OUTPUT / INPUT * 100%
Relação entre os resultados (output) e os meios (inputs)
envolvidos na realização desses outputs.

INPUTS – recursos disponibilizados, instruções,
comandos e práticas de organização e de gestão;
OUTPUTS – resultados, ex. peças produzidas, pessoas
servidas, dinheiro realizado, etc.
JOÃO PAULO PINTO – 2014

47 de 56
A MEDIÇÃO
DO DESEMPENHO DA
GESTÃO DE OPERAÇÕES
APRESENTAÇÃO
Citando WE Deming:
“Não se pode gerir o que não se mede, não se mede

o que não se define, não se define o que não se
entende, não há sucesso no que não se gere.”

 Um elemento essencial na gestão de qualquer
organização com ênfase nos resultados é o uso de

indicadores de desempenho no processo de tomada de
decisão;
JOÃO PAULO PINTO – 2014

49 de 56
RAZÕES PARA AVALIAR O DESEMPENHO
1. Controlar e comparar os resultados com as metas
estabelecidas e em função dos desvios tomar as
acções adequadas;
2. Medir os resultados (e não apenas os esforços) dos
processos de trabalho;
3. Comparar a evolução de indicadores de desempenho
ao longo do tempo e incentivar a melhoria contínua do
desempenho;
4. Fundamentar decisões de progressão na carreira ou
propostas de aumentos com base em resultados.
Neste caso, a avaliação do desempenho serve como
factor motivador dos colaboradores.
JOÃO PAULO PINTO – 2014

50 de 56
JOÃO PAULO PINTO – 2014

51 de 56
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EMPRESARIAL
 Balanced Scorecard desenvolvido por Kaplan e Norton.
Este modelo ajuda os gestores a traduzir a missão, estratégia
e objectivos da organização num conjunto de métricas
orientadas ao sucesso competitivo;
 BSC é um mecanismo para a implementação da estratégia
empresarial. O modelo BSC é organizado de acordo com
quatro perspectivas:
 Financeira, Cliente, Processos internos e Inovação,
crescimento e aprendizagem.
 Modelo de excelência da EFQM. Este modelo é baseado
em 9 critérios, divididos em dois grande grupos:
 Critérios facilitadores (1. liderança, 2. pessoas, 3. política
e estratégia, 4. parcerias e relações e 5. processos);
 Critérios de resultados (1. resultados das pessoas, 2.
resultados dos clientes, 3. resultados da sociedade, e 4.
resultados dos indicadores-chave).
JOÃO PAULO PINTO – 2014

52 de 56
As principais
métricas de
desempenho, ou
Kpi (key
performance
indicator ou
indicador-chave
de desempenho),
aplicadas ao nível
da gestão
operacional são
apresentadas na
tabela ao lado.

JOÃO PAULO PINTO – 2014

DESIGNAÇÃO

sigla

unidade

PRODUTIVIDADE

P

%

EFICIÊNCIA

E

%

DISPONIBILIDADE

D

%

CAPACIDADE

C

tempo

CARGA

L

tempo

OCUPAÇÃO

O

%

NÍVEL DE SERVIÇO

NS

%

V

tempo

ROTAÇÃO DE STOCKS

RS

rpa

QUALIDADE

Q

%

TAXA DE DEFEITOS

Td

%, ppm

VELOCIDADE

ÍNDICES DE CAPABILIDADE

EFICIÊNCIA GLOBAL

Cp e CPk

OEE

%

TEMPO DE CICLO

c

tempo/peça

TAKT TIME

tk

tempo/peça

53 de 56
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
 É considerada boa prática apresentar os resultados
nos locais “onde as coisas acontecem” (genba ou
shop floor) para que aqueles que contribuíram para
esses resultados tomem conhecimento do impacto
das suas acções, possam acompanhar a sua
evolução, e principalmente para que possam
discutir os resultados numa perspectiva de melhoria
contínua;
 Os resultados devem ser apresentados num
formato simples, claro e objectivo;
 A utilização de gráficos, suportados por breves
comentários e palavras de reconhecimento é
preferível a extensos textos e pouco apelativos e
que excluem as pessoas com menos formação.
JOÃO PAULO PINTO – 2014

54 de 56
COURSE ASSESSMENT
Write a paper about on the following themes:
a) Supply chain management;
b) Lean Operations;
c) Capacity Management in Services;
d) Performance Assessment;
e) Supplier development
Notes: Please base your paper on a specific case study, include the literature
review, and future trends and directions
Obrigado pela atenção!
João Paulo Pinto, PhD MSc(Eng)
jpintus@gmail.com
936.000.079

JOÃO PAULO PINTO – 2014

56 de 56

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Gestão de Operações 2014

  • 2. LINE UP DO MÓDULO          O que são as “operações”? O que faz a “gestão de operações”? Indústria vs. Serviços; Objectivos da Gestão de Operações (GO); Planeamento; Os mercados hoje; Novos conceitos, novos desafios; O conceito de lead time; Produtividade e outros kpi’s. JOÃO PAULO PINTO – 2014 2 de 56
  • 3. OPERAÇÕES…  Em tudo que se faz podemos identificar operações…  Em cada livro manuseado, em cada chamada telefónica, em cada produto ou serviço produzido e/ou entregue, em cada actividade militar…  A GO transforma inputs em outputs respondendo aos pedidos de clientes…  Nada de se move sem operações… JOÃO PAULO PINTO – 2014 3 de 56
  • 4. JOÃO PAULO PINTO – 2014 4 de 56
  • 5. NA INDUSTRIA E SERVIÇOS Indústria:  Muito know-how e experiência acumulada;  Aqui falamos de coisas tangíveis…  Possibilidade de controlo antes da entrega;  Possibilidade de re-trabalho (rework)… Serviços:  Um novo desafio/paradigma;  Intangibilidade das operações e do resultado (output);  Simultaneidade das acções;  Heterogeneidade do processo;  Presença do cliente… JOÃO PAULO PINTO – 2014 5 de 56
  • 6. USA Canada França Italia Reino Unido Japão Alemanha | 40 1970 JOÃO PAULO PINTO – 2014 | 50 | | | 60 70 80 % da Pop Activa 2012 6 de 56
  • 7. PRODUTOS VS SERVIÇOS CONTINUUM PRODUTOS SERVIÇOS Surgery, Teaching Songwriting, Software Development Computer Repair, Restaurant Meal Home Remodeling, Retail Sales Automobile Assembly, Steelmaking JOÃO PAULO PINTO – 2014 7 de 56
  • 8. OPERAÇÕES EM TODO OS LOCAIS DIMENSÕES DE QUALIDADE… JOÃO PAULO PINTO – 2014 8 de 56
  • 9. Indústria e serviços são diferentes mas…  Ambos lidam com clientes, fornecedores e RH;  Ambos recorrem à tecnologia;  Ambos lidam com questões de qualidade, produtividade e resposta ao cliente;  Ambos têm de fazer planeamento e previsões (da procura);  Ambos têm de lidar com questões associadas à capacidade, layouts e localização;  A indústria às vezes também fornece serviços (ex. Logística e manutenção);  Os serviços às vezes também fornecem produtos tangíveis (uma refeição num restaurante). JOÃO PAULO PINTO – 2014 9 de 56
  • 10. INTRODUÇÃO  O termo Gestão de Operações (Operations Management) não é recente, e tem vindo gradualmente a substituir os termos: Gestão da Produção e Gestão Fabril;  O conceito é mais amplo que os anteriores, não se limitando apenas à indústria, incluindo também os serviços (ex. manutenção, qualidade, logística, etc.);  Tal como uma grande maioria dos termos utilizados em gestão empresarial, o termo é de origem militar;  Actualmente há muitos gestores (na indústria e serviços) que se apresentam como Operations Managers… JOÃO PAULO PINTO – 2014 10 de 56
  • 11. What is Operations? The part of a business organization that is responsible for producing goods or services… How can we define operations management? The management of systems or processes that create goods and/or provide services… JOÃO PAULO PINTO – 2014 11 de 56
  • 12. O QUE É GESTÃO?  É uma actividade dinâmica, envolve várias actividades:  Planear, coordenar, monitorizar, controlar, etc.  As empresas desperdiçam todos os dias grande parte dos seus recursos por erros de gestão;  Quantos de nós faz, de facto, gestão?  Passamos os dias a apagar fogos?  A correr de um lado para o outro?  A não pensar?  Cometer sempre os mesmos erros?  A chegar ao fim do dia derrotados? (que fiz eu durante o dia?)  Como inverter esta situação? JOÃO PAULO PINTO – 2014 NEVER STOP THINKING 12 de 56
  • 13. ÂMBITO DA GESTÃO DE OPERAÇÕES JOÃO PAULO PINTO – 2014 13 de 56
  • 14. AS OPERAÇÕES COMO UMA DAS PRINCIPAIS FUNÇÕES NUMA ORGANIZAÇÃO JOÃO PAULO PINTO – 2014 14 de 56
  • 15. GESTÃO DE OPERAÇÕES JOÃO PAULO PINTO – 2014 15 de 56
  • 16. OBJECTIVOS DA GO  CRIAR VALOR  Aumentar o valor dos produtos/serviços em cada etapa;  Valor acrescentado refere-se ao incremento líquido entre o valor da saída e o valor da entrada;  GARANTIR UM USO EFICIENTE DOS RECURSOS  Eficiência significa uma correcta aplicação dos recursos (em tempo e custo);  Uso adequado dos recursos naturais e humanos JOÃO PAULO PINTO – 2014 16 de 56
  • 17. EVOLUÇÃO DA GO NOS 50 ÚLTIMOS ANOS… JOÃO PAULO PINTO – 2014 17 de 56
  • 18. O PLANEAMENTO O PLANEAMENTO PROCURA RETIRAR A INCERTEZA, MAS CRIA A OBRIGAÇÃO…  Planear implica:  Reunir os meios (recursos);  Antecipar situações e consumos (criar cenários);  Preparar acções futuras.  O Planeamento é executado a vários níveis, deve ser uma actividade estruturada e disciplinada;  O bom relacionamento (comunicação) entre os depts Comercial (marketing), Engenharia e o Planeamento (em algumas empresas designado por Logística) é fundamental ao sucesso das empresas;  Colaboração e partilha são um importante requisito! JOÃO PAULO PINTO – 2014 18 de 56
  • 19. “O nosso projecto falhou. Contudo conseguimos vender o quadro de planeamento a um coleccionador de arte por €2M e deste modo excedemos os objectivos do projecto em 500%” JOÃO PAULO PINTO – 2014 19 de 56
  • 20. A CHAMA OLÍMPICA http://en.wikipedia.org/wiki/Olympic_flame  10,000 corredores;  15,000 milhas através de 42 Estados em 84 dias;  Dois anos de planeamento;  Considerar corredores que depois não aparecem e as horas de muito transito;  Custo desta operação: aproximadamente $20M. JOÃO PAULO PINTO – 2014 20 de 56
  • 21. ENQUADRAMENTO DA FUNÇÃO A figura que se segue apresenta uma proposta: TOP MANAGEMENT [...] MARKETING Supply Chain QUALIDADE ENGENHARIA COMPRAS PLANEAMENTO operações • PROCESSO; • PRODUTO; • MANUTENÇÃO. DISTRIBUIÇÃO PRODUÇÃO/SERVIÇOS JOÃO PAULO PINTO – 2014 21 de 56
  • 22. “Vamos agora olhar para o TODO!” JOÃO PAULO PINTO – 2014 22 de 56
  • 24. CLASSIFICAÇÃO  Estratégias baseadas no Fluxo de materiais: 1. Make to order 2. Make to stock 3. Engineer to order  Estratégias baseadas no Layout dos processos: 1. Job Shop 2. Batch prodution 3. Mass prodution 4. Continous process JOÃO PAULO PINTO – 2014 24 de 56
  • 25. FLUXO DE TRABALHO Continuous process (stable) Product focus Auto assembly Mass production Intermediate plant Mail processing Garment Large batch Process focus Sporadic (unstable) industry Branch banks Space shuttle Legal practice Custom products, low volume Mixture of custom and standard products, moderate volume Standard products, high volume VOLUME DE PRODUÇÃO JOÃO PAULO PINTO – 2014 25 de 56
  • 26. RESPOSTA AOS CLIENTES  Sem clientes as empresas fecham.  Até as organizações sem fins lucrativos têm clientes;  Os gestores têm de identificar o Cliente e as suas Necessidades.  O que espera do cliente?  Preço baixo em vez de preço elevado;  Elevada Qualidade em vez de …  Rápida resposta aos seus pedidos em vez de …;  E boa assistência after-sales em vez de …  Produtos/serviços com muitas características;  Produtos/serviços feitos à medida… JOÃO PAULO PINTO – 2014 26 de 56
  • 27. EXERCÍCIO  Identifique as principais necessidades e exigências dos seus clientes;  Numa escala de 1-10 avalie a importância que cada um dos elementos identificados anteriormente têm para o seu cliente;  Esboce um radar chart baseado nos elementos anteriores (necessidades e expectativas) e identifique a avaliação actual em cada elemento e plot também os valores do melhor da sua classe (Best in Class);  Faça a sua avaliação (média ponderada dos pesos e da avaliação) e defina targets para 2014/15. JOÃO PAULO PINTO – 2014 27 de 56
  • 28. O MAPA DE VALOR COMPETITIVO Elevado Preço relativo Poor value Premium value Average value Economy value Outstanding value Baixo Inferior Superior Qualidade relativa JOÃO PAULO PINTO – 2014 28 de 56
  • 29. DA PRODUÇÃO EM MASSA À PRODUÇÃO MAGRA
  • 30. MASS PRODUCTION Características:  Especialização do trabalho  Mecanização e automação;  Uniformização A Linha de montagem foi introduzida por Eli Whitney (fabrico do algodão) em 1799; No início do Sec XX Henry Ford iria aproveitar estas experiências para a produção do Modelo T. JOÃO PAULO PINTO – 2014 30 de 56
  • 31. FORD MODEL “T” First Produced: October 1908 By 1927, 15,000,000 Produced Any color so long as it’s black… JOÃO PAULO PINTO – 2014 31 de 56
  • 32. BENEFÍCIOS DA LINHA DE MONTAGEM  Inicialmente, demorava 14 horas para montar o Modelo T;  A produção em massa reduziu esse tempo para apenas uma hora e 33 minutos;  O preço desceu de $1,000.00 em 1908 para $360.00 em 1916;  Como resultado, a Ford Motor Co tornou-se um fabricante de automóvel de referência;  Em 1914 a Ford produziu 308,162 carros, mais que todos os outros construtores juntos;  Elevados volumes → Baixos Custos → Baixos Preços → Aumento de vendas → Elevados volumes… JOÃO PAULO PINTO – 2014 32 de 56
  • 33. FORD ASSEMBLY LINES JOÃO PAULO PINTO – 2014 33 de 56
  • 34. Mas, e há sempre um mas…  Reduzida flexibilidade – pequenas quantidades      não eram aceites… Equipamento especializado e processos de decisão centralizados; O drama da Economia de Escala… Longos tempos de resposta; Pouca ou nenhuma qualificação e autonomia das pessoas; Grandes investimentos em marketing. JOÃO PAULO PINTO – 2014 34 de 56
  • 35. A ORIGEM DA TOYOTA Toyoda Automated Loom Works 1902 modification: Loom Stopped Automatically if Thread Broke or Spool Empty - Signal for attention Result: No Waste from Defective Work and Lower Production Costs JOÃO PAULO PINTO – 2014 35 de 56
  • 36. Durante a Primeira Grande Guerra, Toyoda tornouse Toyota e aventurou-se no fabrico de motorizadas e camiões de entrega. Depois da Segunda Grande Guerra, toda a indústria Japonesa precisou de se reconstruir… JOÃO PAULO PINTO – 2014 36 de 56
  • 37. Em 1950s – o Sr Taiichi Ohno foi para os EUAs estudar os processos de fabrico da Ford Motor Corporation. Ele descobriu que os princípios da Mass Production não eram aplicáveis ao Japão devido a:  Dimensão do Mercado Japonês;  Necessidade de variedade de produtos;  Impossibilidade de suportar os custos com recursos e stocks. JOÃO PAULO PINTO – 2014 37 de 56
  • 38. Mas antes de voltar a casa, o Sr Ohno visitou um Supermercado americano típico. Ele descobriu métodos de trabalho que:  Estavam ligados às actividades do Cliente (ex. Abastecimento das parteleiras dos supermercados de acordo com o consumo);  Abastecimento just in time (“PULL” Strategy);  Grande variedade de produtos;  Redução de stocks e outros desperdícios… JOÃO PAULO PINTO – 2014 38 de 56 38
  • 39. TOYOTA’S ORIGINS O 1º carro exportado pela Toyota foi o esquecível “Crown”: Pouco potente e instável. A produção foi interrompida em 1959… JOÃO PAULO PINTO – 2014 39 de 56
  • 40. TOYOTA PRODUCTION SYSTEM Em 1961, a Toyota adopta uma perspectiva de sistema: KAIZEN – atitude de melhoria continua que minimiza o desperdício (muda) e focaliza na qualidade: os processos são analisados para eliminar as falhas em vez de corrigir defeitos nos produtos; Fluxo Contínuo em vez de grandes lotes MUDA – Visão global do desperdício que inclui tempo, materiais, defeitos, avarias, etc… e daqui surgem os Sete Mudas de Ohno. JOÃO PAULO PINTO – 2014 40 de 56
  • 41. Sistema Kanban Quadro Andon JOÃO PAULO PINTO – 2014 41 de 56
  • 42. NOVOS DESAFIOS PARA A GESTÃO DE OPERAÇÕES
  • 43. O MERCADO, Hoje!  Segmentação dos Mercados (nichos, heterogeneidade);  Reduzido Ciclo de Vida dos produtos/serviços;  Grande contenção de custos. Necessidade de praticar um preço justo: Lucro = PV – CT em vez de PV = CT + Lucro  Crescente concorrência, mercados abertos, anulação de fronteiras, Concorrência à escala continental;  Necessidade de reduzir tempos de entrega, menores tempos de fabrico (reduzidos lead times);  Encomendas cada vez mais pequenas, mais frequentes e sujeitas a frequentes alterações por parte do cliente;  Grande volatilidade por parte do mercado;  Grande ênfase na Qualidade (ex. ISO 9000), Ambiente, RH e Responsabilidade Social (SA 8000); JOÃO PAULO PINTO – 2014 43 de 56
  • 44. NOVOS CONCEITOS, NOVOS DESAFIOS • BENCHMARKING; • MASS CUSTOMIZATION e DFX; • OUTSOURCING e DOWNSIZING; • LEAN THINKING (pensar magro e ágil); • ERP - Enterprise Resource Planning; • SCM – Supply Chain Management; • TIME-BASED COMPETITION (TBC); • CUSTOMER-ORIENTATED MANAGEMENT; • LEARNING ORGANIZATION; • RELAÇÕES Win-Win. JOÃO PAULO PINTO – 2014 44 de 56
  • 45. AS COMPONENTES DO LEAD TIME RUN VALUE SETUP WAIT NON-ADDED VALUE (muda) pode assumir 98% do tempo total! é aqui que está o tesouro! • O LT não pode ser considerado FIXO!, porquê? • Nem todas as componentes do LT são calculadas, porquê? JOÃO PAULO PINTO – 2014 45 de 56
  • 46. Machining Inspection Material Repair handling LEAD TIME TOTAL Processos de Melhoria Contínua Situação actual Reduce material handling Reduce repair time Reduce inspection time MELHORIA CONTÍNUA JOÃO PAULO PINTO – 2014 46 de 56
  • 47. PRODUTIVIDADE Que formas de aumentar a Produtividade? P = OUTPUT / INPUT * 100% Relação entre os resultados (output) e os meios (inputs) envolvidos na realização desses outputs. INPUTS – recursos disponibilizados, instruções, comandos e práticas de organização e de gestão; OUTPUTS – resultados, ex. peças produzidas, pessoas servidas, dinheiro realizado, etc. JOÃO PAULO PINTO – 2014 47 de 56
  • 48. A MEDIÇÃO DO DESEMPENHO DA GESTÃO DE OPERAÇÕES
  • 49. APRESENTAÇÃO Citando WE Deming: “Não se pode gerir o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gere.”  Um elemento essencial na gestão de qualquer organização com ênfase nos resultados é o uso de indicadores de desempenho no processo de tomada de decisão; JOÃO PAULO PINTO – 2014 49 de 56
  • 50. RAZÕES PARA AVALIAR O DESEMPENHO 1. Controlar e comparar os resultados com as metas estabelecidas e em função dos desvios tomar as acções adequadas; 2. Medir os resultados (e não apenas os esforços) dos processos de trabalho; 3. Comparar a evolução de indicadores de desempenho ao longo do tempo e incentivar a melhoria contínua do desempenho; 4. Fundamentar decisões de progressão na carreira ou propostas de aumentos com base em resultados. Neste caso, a avaliação do desempenho serve como factor motivador dos colaboradores. JOÃO PAULO PINTO – 2014 50 de 56
  • 51. JOÃO PAULO PINTO – 2014 51 de 56
  • 52. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EMPRESARIAL  Balanced Scorecard desenvolvido por Kaplan e Norton. Este modelo ajuda os gestores a traduzir a missão, estratégia e objectivos da organização num conjunto de métricas orientadas ao sucesso competitivo;  BSC é um mecanismo para a implementação da estratégia empresarial. O modelo BSC é organizado de acordo com quatro perspectivas:  Financeira, Cliente, Processos internos e Inovação, crescimento e aprendizagem.  Modelo de excelência da EFQM. Este modelo é baseado em 9 critérios, divididos em dois grande grupos:  Critérios facilitadores (1. liderança, 2. pessoas, 3. política e estratégia, 4. parcerias e relações e 5. processos);  Critérios de resultados (1. resultados das pessoas, 2. resultados dos clientes, 3. resultados da sociedade, e 4. resultados dos indicadores-chave). JOÃO PAULO PINTO – 2014 52 de 56
  • 53. As principais métricas de desempenho, ou Kpi (key performance indicator ou indicador-chave de desempenho), aplicadas ao nível da gestão operacional são apresentadas na tabela ao lado. JOÃO PAULO PINTO – 2014 DESIGNAÇÃO sigla unidade PRODUTIVIDADE P % EFICIÊNCIA E % DISPONIBILIDADE D % CAPACIDADE C tempo CARGA L tempo OCUPAÇÃO O % NÍVEL DE SERVIÇO NS % V tempo ROTAÇÃO DE STOCKS RS rpa QUALIDADE Q % TAXA DE DEFEITOS Td %, ppm VELOCIDADE ÍNDICES DE CAPABILIDADE EFICIÊNCIA GLOBAL Cp e CPk OEE % TEMPO DE CICLO c tempo/peça TAKT TIME tk tempo/peça 53 de 56
  • 54. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS  É considerada boa prática apresentar os resultados nos locais “onde as coisas acontecem” (genba ou shop floor) para que aqueles que contribuíram para esses resultados tomem conhecimento do impacto das suas acções, possam acompanhar a sua evolução, e principalmente para que possam discutir os resultados numa perspectiva de melhoria contínua;  Os resultados devem ser apresentados num formato simples, claro e objectivo;  A utilização de gráficos, suportados por breves comentários e palavras de reconhecimento é preferível a extensos textos e pouco apelativos e que excluem as pessoas com menos formação. JOÃO PAULO PINTO – 2014 54 de 56
  • 55. COURSE ASSESSMENT Write a paper about on the following themes: a) Supply chain management; b) Lean Operations; c) Capacity Management in Services; d) Performance Assessment; e) Supplier development Notes: Please base your paper on a specific case study, include the literature review, and future trends and directions
  • 56. Obrigado pela atenção! João Paulo Pinto, PhD MSc(Eng) jpintus@gmail.com 936.000.079 JOÃO PAULO PINTO – 2014 56 de 56