O documento fornece diretrizes para uma gestão pastoral evangelizadora eficaz nas paróquias. Ele discute três métodos (teórico, prático e espiritual) e estruturas de documentos fundamentais da Igreja. Também fornece orientações sobre como organizar a paróquia como uma comunidade missionária por meio da descentralização, formação de discípulos e alcance dos afastados.
3. VISÃO CONJUNTURAL
ORGANIZAÇÃO
PAROQUIAL
FINANCEIRA PASTORAL
E E MISSIONÁRIA
PATRIMONIAL ESPIRITUAL
4. DOCUMENTOS FUNDAMENTAIS
• Documento de Aparecida;
• Projeto Nacional de
Evangelização: o Brasil na Missão
Continental;
• Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no
Brasil: 2011-2015;
5. MÉTODOS PARA A GESTÃO
PAROQUIAL EM VISTA DA MISSÃO
Três
Métodos
Método Teórico Método Prático Método Espiritual
FORMAÇÃO AÇÃO ORAÇÃO
6. MÉTODO TEÓRICO
Subsídios de formação para a ação
Documento
de Aparecida
Diretrizes da
Missão
Ação Evangelizadora
Continental 2011-2015
Plano Pastoral Plano Paroquial
(Arqui)diocesano de Pastoral
10. Método Teórico
Estudar os Documentos da Igreja
e extrair deles:
• As propostas para uma
organização e renovação
paroquial;
• Os desafios deste processo;
• Os passos a serem dados;
11. MÉTODO PRÁTICO
• Viabilizar as propostas dos
Documentos estudados;
• Agir conforme a orientação da
(arqui)diocese;
• Implantar ações de acordo com a
realidade da paróquia;
12. MÉTODO ESPIRITUAL
• Grupos de Lectio divina;
• Retiros;
• Acompanhamento espiritual/pessoal;
• Renovação das Celebrações Eucarísticas;
• Valorização dos demais Sacramentos;
• Visita as casas e bênção das Famílias;
• Valorização das devoções populares;
• Outros...
13. Estrutura dos Documentos
e subsídios supracitados
• Como eles estão organizados;
• Qual o método utilizado na
organização;
• Que procedimentos eles
indicam;
14. Estrutura do Documento de
Aparecida
Primeira parte: VER
• A vida de nosso povo hoje
• Um olhar sobre a realidade
Segunda Parte: Julgar
• A vida de Jesus Cristo nos discípulos e
missionários
Terceira parte: Agir
• A vida de Jesus Cristo para o povo de Deus
15. Estrutura da Missão Continental
Primeira Parte: Ver
• Objetivos: Geral e Específicos;
Segunda Parte: Julgar
• Iluminação Bíblica;
• Sinais compartilhados;
Terceira Parte: Agir
• Pedagogia da Missão Permanente;
• O Espírito e a pedagogia da Missão permanente nas
atividades previstas na ação ordinária;
• A Diocese na missão continental;
• Programação: passos a serem dados;
16. Estrutura das Diretrizes Gerais da
Ação Evangelizadora: 2011-2015
Primeira Parte: Ver
• As marcas de nosso tempo
Segunda Parte: Julgar
• Urgências na ação Evangelizadora
• Perspectivas de ação
Terceira Parte: Agir
• Indicações de operacionalização
• Compromisso de unidade na missão
17. Os passos do método de ação
PLANEJAMENTO
CONHECER (VER) JULGAR FIXAR
A E ILUMINAR O
REALIDADE A REALIDADE OBJETIVO GERAL
AGIR
AVALIAR O RETOMAR O
NA
PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO
REALIDADE
18. a) COMEÇANDO O PLANEJAMENTO
• A primeira preocupação será a de motivar
a comunidade;
• O planejamento não é ideia e ação de uma
ou mais pessoas, mas de toda uma
comunidade que sente a necessidade de
planejar a ação pastoral;
• É fundamental a presença de uma boa
coordenação que procure harmonizar e
fazer acontecer o processo, sem andar na
frente e fazer pelos outros;
19. Capacitação metodológica
• A preparação do grupo: É preciso
ajudar as pessoas a se prepararem para
que possam se sentir sujeitos do
processo;
• A constituição de organismos que
facilitem o processo de gestão: por
exemplo, as Assembleias, os Conselhos, as
equipes de serviço, etc.
20. O tempo... o prazo... os registros...
• Mesmo que o planejamento seja um
processo contínuo, ele possui os seus
tempos;
• É importante haver, ao menos como base,
um prazo definido para começar e
terminar;
• A coordenação do planejamento pastoral
deve registrar por escrito todos os passos
realizados;
• O resultado final desse trabalho será
praticamente o Plano de Pastoral;
21. b) VER A REALIDADE
• Jamais se começa uma ação pastoral ou
um planejamento do zero;
• É preciso conhecer adequadamente a
realidade a ser evangelizada;
• Nessa realidade já encontraremos muitos
sinais da ação de Deus;
• Ver a realidade significa buscar conhecer a
sociedade e a Igreja que realmente temos;
• Com isso, vamos construindo um “marco
da realidade”;
22. É preciso...
• ...ver a realidade com um olhar
misericordioso; com caridade
pastoral;
• Definir alguns enfoques de análise:
por exemplo: analisar aspectos que
formam essa realidade:
-aspectos pessoais, sociais, políticos,
econômicos, religiosos, experiências
anteriores, interferências externas,
etc.
23. c) JULGAR E ILUMINAR A
REALIDADE
• É o momento de refletir sobre a
sociedade e a Igreja que queremos
(construção de um “marco
doutrinal”).
• Julga-se a realidade com os olhos de
Deus, tendo como base a Palavra de
Deus, a Tradição da Igreja, os valores
da nossa Fé, etc.
24. Comparar...
Compara-se a realidade vista no
momento anterior com as ideias e
valores do Reino;
Tudo isto nos ajuda a:
• Discernir os desafios da nossa ação
evangelizadora;
• Relacionar as urgências e
prioridades;
• Determinar o que queremos fazer;
25. d) FIXAR O OBJETIVO GERAL
• Do encontro entre o que temos e o
que queremos ter, nasce o objetivo
geral, elemento integrador de toda a
atividade pastoral.
O objetivo geral deve ser elaborado em
sintonia com:
• As diretrizes da ação evangelizadora
da Igreja no Brasil;
• As diretrizes do Regional;
• da Diocese e da Paróquia, etc.
26. e) AGIR NA REALIDADE
• O momento de selecionar e programar as
atividades;
• Esta programação deve ser caracterizada
pela unidade, criatividade, visibilidade e
objetividade;
• A escolha de prioridades deve sempre
estar em harmonia com o objetivo geral;
• É importante, neste momento, reforçar e
criar estruturas e espaços que garantam a
possibilidade de se realizar aquilo que se
está programando;
27. Definir responsabilidades...
• É preciso definir as responsabilidades
a serem assumidas;
• Nesse momento, temos praticamente
pronto o Plano de Pastoral;
• Este plano deve ter um prazo de
vigência e ser muito bem divulgado
para toda a comunidade;
28. f) AVALIAR O PLANEJAMENTO
• O processo de planejamento é contínuo, e
contínua deve ser também a avaliação;
• Todas as etapas do processo de
planejamento devem ser avaliadas;
• Mas, uma vez definido e colocado em
prática o plano de pastoral, é preciso
definir momentos específicos para a
avaliação do próprio plano;
• É fundamental uma atitude de abertura às
críticas, sugestões, etc.
29. g) RETOMAR O PLANEJAMENTO
• É o que garante que o planejamento
pastoral se torne verdadeiramente
um processo contínuo e não
somente um momento da vida de
uma comunidade, de uma pastoral ou
de um movimento eclesial;
• Ao retomar o planejamento, já se
está começando a preparar um
futuro plano;
Fonte: Jornal missão jovem.
Proposta metodológica de planejamento pastoral: pag. n.º 7 - n.º 195 - mês de Novembro - Ano 2004. Pe. Carlos Rogério Groh
2004.
30. A PARÓQUIA NO DOCUMENTO
DE APARECIDA
Paróquia: 99e, 128, 169, 170, 172, 173,
174, 175, 175a, 176, 179, 182, 197, 201,
202, 203, 204, 206, 278d, 293, 294, 296,
302, 304, 305, 306, 309, 314, 365, 372,
437f, 446a, 483, 490, 513, 517e, 517k,
518b, 518c
Obs: São 39 números que citam o termo
paróquia, mas ela está presente em muito
mais;
31. Desafios apresentados às
paróquias no Documento de
Aparecida
• 1) Renovação das paróquias (n. 172);
• 2) Torná-la missionária (n. 173);
• 3) Comunidade de comunidades (n.
170ss);
• 4) Investir na formação de leigos
missionários (n. 174);
32. 1º Desafio: Renovação das paróquias
Reformulação de suas estruturas:
• Passar de uma paróquia centralizadora,
para uma paróquia REDE DE
COMUNIDADES
• ...grupos, capazes de se articular
conseguindo que seus membros se sintam
realmente discípulos e missionários de
Jesus Cristo em comunhão” (n. 172).
36. 2º Passo: descentralização
Setorização
Da Paróquia
Quadras
Áreas pastorais Bairros ou
quarteirões
Grupos
Comunidades Ruas
De reflexão
37. Setores como “células vivas”
da paróquia
Capelas
Comunidades
Movimentos Pastorais
Comunidades Comunidades
setores
Comunidades
Grupos de
Matriz
Reflexão
Comunidade
Comunidades
38. Setores com intensas atividades
Celebrações
Formações
Conselhos
Atividades Pastorais
Confraternizações
Vida de Comunidade...
39. 2º Desafio: Tornar a paróquia
missionária (n. 173).
• Não é possível uma paróquia missionária
se os seus membros não forem
missionários.
• A proposta é: formar discípulos
missionários, como pede o
Documento de Aparecida.
40. Procedimentos e propostas
A renovação das paróquias exige de nós
imaginação e criatividade para chegar às
multidões de afastados (n. 173).
Para refletir:
• Quais os procedimentos que a minha
paróquia adotou para chegar aos
afastados?
• Quais os resultados obtidos?
• Que novas propostas estão em estudos?
41. Alguns passos para uma
paróquia ser verdadeiramente
Missionária:
• Investir na formação de modo que a
paróquia adote uma postura missionária;
• Realizar visitas missionárias permanentes;
• Criação de novas estruturas pastorais que
respondam os desafios do mundo urbano:
• Dentre elas: Pastoral da Acolhida e
Pastoral da Visitação;
43. Campo Missionário da paróquias
Recordar e definir o campo específico da atividade
evangelizadora dos leigos
O complexo mundo do trabalho;
Da Cultura;
Das Ciências e das artes;
Da política;
Dos meios de comunicação e da economia;
Nas esferas da família;
Na educação;
Nos contextos onde a Igreja se faz presente
somente por eles;
Cf. Documento de Aparecida nº 174
44. 3º Desafio: Paróquia Comunidade
de Comunidades (n. 170ss)
- Propostas Chaves -
• 1) células vivas da Igreja;
• 2) Reformulação de suas estruturas;
• 3) Redes de Comunidades;
• 4) Setorização de suas áreas geográficas;
• 5) Descentralização de suas atividades;
• 6) Formação de discípulos missionários;
VEJAMOS CADA UMA DESTAS PROPOSTAS
45. 1) Paróquias: “Células vivas da
Igreja”
• O conceito de célula viva da Igreja foi extraído do
Decreto Apostolicam Actuositatem (A.A), sobre o
Apostolado dos leigos (Papa Paulo V, 18/11/65);
• “Cultivem o sentido de diocese, de que a paróquia
é como que uma célula, e estejam sempre
prontos, à voz do seu pastor, a somar as suas
forças às iniciativas diocesanas” (A.A, n. 10).
• “Em torno do Bispo e em perfeita comunhão com
ele, devem florescer as paróquias e as
comunidades cristãs como células vivas e
pujantes de vida eclesial” (Santo Domingo, n. 55)
• “As paróquias são células vivas da Igreja e
lugares privilegiados em que a maioria dos fiéis
tem uma experiência concreta de Cristo e de sua
Igreja – comunhão eclesial” (D.A, n° 170 e 304)
46. Alguns elementos que caracterizam a
paróquia como células vivas da Igreja (D.A,
n. 170)
• Lugar onde a vida pulsa em todas as suas dimensões;
• Lugar privilegiado de experiência concreta com Cristo;
• Casas e escolas de comunhão;
• Espaços de iniciação cristã, da educação e da celebração
da fé;
• Abertas à diversidade de carismas, serviços e
ministérios;
• Organizadas de modo comunitário e responsável;
• Integradoras de movimentos e apostolados já
existentes;
• Atentas à diversidade cultural de seus habitantes;
• Abertas aos projetos pastorais e supra-paroquiais;
• Abertas às realidades circundantes;
47. 4º Desafio: Investir na formação
de leigos missionários (n. 174)
• Se queremos que as paróquias sejam centros de
irradiação missionária em seus próprios
territórios, elas devem ser também lugares de
formação permanente.
• Isso exige que se organizem nelas várias
instâncias formativas que assegurem o
acompanhamento e o amadurecimento de todos
os agentes pastorais e dos leigos inseridos no
mundo. (D.A, n 306);
48. Processo de formação dos
discípulos missionários
(D.A nº 276-303)
Objetivo: encantamento ou reencantamento
• O seguimento é fruto de uma fascinação
que responde ao desejo de realização
humana, ao desejo de vida plena.
• O discípulo é alguém apaixonado por
Cristo, a quem reconhece como o mestre
que o conduz e acompanha (D.A, n. 277).
49. Aspecto do processo de
formação
• No processo de formação de discípulos
missionários, destacamos cinco aspectos
fundamentais que aparecem de maneira
diversa em cada etapa do caminho, mas
que se complementam intimamente e se
alimentam entre si (D.A, n. 278):
50. Os cincos aspectos da formação
Encontro
com Jesus Cristo
(Querigma)
=
primeiro anúncio
Conversão Discipulado Comunhão
Missão
51. a) O encontro com Jesus Cristo
• É necessário descobrir o sentido mais profundo
da busca, assim como é necessário propiciar o
encontro com Cristo que dá origem à iniciação
cristã.
• Esse encontro deve renovar-se constantemente
pelo testemunho pessoal, pelo anúncio do
querigma e pela ação missionária da
comunidade.
52. O querigma
• O querigma não é somente uma etapa, mas o
fio condutor de um processo que culmina na
maturidade do discípulo de Jesus Cristo.
• Sem o querigma, os demais aspectos desse
processo estão condenados à esterilidade, sem
corações verdadeiramente convertidos ao
Senhor.
• Só a partir do querigma acontece a possibilidade
de uma iniciação cristã verdadeira.
• Por isso, a Igreja precisa tê-lo presente em
todas as suas ações. (D. A, n. 278ª)
53. b) A Conversão
• É a resposta inicial de quem escutou o Senhor
com admiração;
• De quem crê nEle pela ação do Espírito;
• De quem decide ser seu amigo e ir após Ele,
mudando sua forma de pensar e de viver;
• De quem aceita a cruz de Cristo, consciente de
que morrer para o pecado é alcançar a vida.
(D.A, 278b)
54. c) O discipulado
Para esse passo são de fundamental importância:
• A catequese permanente;
• E a vida sacramental;
São elas que fortalecem a conversão inicial e
permitem que os discípulos missionários possam
perseverar na vida cristã e na missão em meio
ao mundo que os desafia.
55. d) A Comunhão
• Não pode existir vida cristã fora
da comunidade;
• É preciso investir na formação da
consciência de comunidade em
todos os setores da paróquia.
56. e) A Missão
• Quem conhece e ama, tem
necessidade de compartilhar;
• A missão é inseparável do
discipulado;
• Não deve ser entendido como etapa
posterior à formação; (D.A, 278e)
57. Critérios gerais para o processo de
formação
Uma formação:
• Integral, querigmática e permanente;
• Atenta a dimensões diversas;
• Respeitosa dos processos;
• Que contempla o acompanhamento dos
discípulos;
• Na espiritualidade da ação missionária;
58. DIMENSÕES
DA
FORMAÇÃO
HUMANA PASTORAL
E ESPIRITUAL INTELECTUAL E
COMUNITÁRIA MISSIONÁRIA
59. Objetivo/Conclusão do
Documento de Aparecida:
• Despertar grande impulso missionário na
Igreja na América Latina e Caribe;
• Despertar a vocação e a ação missionária
dos batizados e animar todas as vocações
e ministérios;
• Sair ao encontro das pessoas, das famílias,
das comunidades e dos povos para
partilhar o dom do encontro com cristo;
• Missão Continental;
60. MISSÃO CONTINENTAL
Natureza e finalidade da Missão:
• Animar a vocação missionária dos cristãos;
• Fortalecer as raízes de sua fé;
• Despertar sua responsabilidade para que
todas as comunidades cristãs ponham-se
em estado permanente de missão;
61. A paróquia em Missão
permanente
• Fortalecer a dimensão missionária;
• Disponibilidade em repensar muitas
estruturas pastorais;
• Ter como princípio constitutivo a
“espiritualidade da comunhão” e a audácia
(disponibilidade) missionária;
• Conversão pessoal;
• Criar estruturas abertas e flexíveis capazes
de animar a missão permanente;
62. Sugestão de subsídio
Orientações para
a implantação de
uma
evangelização
permanente
63. Esquema da Missão Continental
Encontro
Pessoal e
ConversãoComunitário Igreja em
Permanente
pessoal/ Com Cristo Estado de
Comunitária missão
Vai
Processo
ao
Missionário
encontro
Missão
Continental
Dimensão Pastoral
Ecumênica Acolhedora
Aporte à
Transfor- Presença
Aplica o De Jesus
Mação
Social e
Método No excluído
Eclesial
De
Jesus
64. Etapas da Missão Continental
A Missão Continental propõe cinco etapas:
Cada etapa contém:
• Um indicativo de ação;
• O tempo de aplicação;
• Propostas
• Meios
65. 1ª Etapa: Preparação e sensibilização
de agentes de pastoral
Período/Tempo: 2008-2009;
Propostas:
• Conhecer o Documento de Aparecida;
• Despertar o desejo de encontro com o Senhor;
• Difundir o tríptico e a catequese de Cristo do envio;
• Aproveitar subsídios publicados;
• Interiorizar a Missão Continental;
• Formar comissões;
Meios:
cursos; encontros; catequese
66. 2ª Etapa: Formação e
reencantamento de agentes de pastoral
Período/Tempo: 2009 seguintes;
Propostas:
• Dar prioridade ao reencantamento e a conversão de responsáveis
pastorais;
• Visita casa por casa;
• Aprofundar a pastoral nos lugares de encontro;
• Elaborar itinerários de iniciação cristã de adultos;
• Dar importância à preparação de batismos, confirmações e matrimônios;
• Preparar os missionários para as etapas seguintes;
• Desenvolver a espiritualidade missionária;
• Reorientar e fortalecer a pastoral vocacional;
• Revisar o conteúdo de formação dos missionários;
• Elaborar programa de formação permanente (inclusive para os padres);
• Elaborar subsídios para acompanhar a formação;
• Integrar os religiosos/as
Meios:
Lectio divina, jornadas, retiros, encontro com grupos de agentes,
acompanhamento pessoal.
67. 3ª Etapa: Aprofundar experiência
cristã com grupos prioritários
Período/Tempo: 2010 seguintes;
Propostas:
• Impulsionar a vida e o compromisso de todos os batizados
comprometidos na pastoral;
• Fortalecer a pastoral de conjunto;
• Preparar programa de renovação missionária;
• Programar reuniões de coordenação e avaliação;
• Cuidar da Celebração do domingo como dia do Senhor;
• Dar importância a Pastoral Familiar;
Meios:
Lectio divina, retiros, catequese, renovação das celebrações
eucarísticas, visitas às casas e bênção das famílias;
68. 4ª Etapa: Missões setoriais ou
ambientais
Período/Tempo: 2011 seguintes;
Propostas:
• Determinar os ambientes culturais prioritários;
• Preparar discípulos missionários para fazer presença nesses
ambientes;
• Convocar reuniões por ambientes específicos;
• Preparar a Missão territorial: fazer mapa humano e institucional,
definir itinerário de formação, preparar página web e blog;
• Buscar novos missionários mediante visitas às casas;
• Continuar com o acompanhamento aos que têm responsabilidade
pastoral;
• Meios:
Lectio divina, pastoral do Domingo, encontros, visitas a ambientes
afastados;
69. 5ª Etapa: Missão Territorial
Período/Tempo: 2012 seguintes;
Propostas:
• Dar ênfase à Palavra e a caridade;
• Analisar a paróquia para setorizar territorial e ambientalmente;
• Integrar equipes missionárias em cada paróquia. Prepará-los para fazer e
dirigir a Lectio divina;
• Elaborar itinerário da missão de acordo com a realidade paroquial;
• Aproveitar os tempos de Páscoa e Pentecostes para adiantar etapas;
• Fazer-se presença pública diante de problemas comunitários;
• Visitar todos os lugares em que as pessoas trabalham e se reúnem;
• Ter sinais de solidariedade com os mais necessitados;
• Dar especial atenção à juventude
• Meios:
Visitas domiciliares; grupos de Lectio divina; atividades festivas e de
convocação; expressões artísticas de rua e populares.
70. DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO
EVANGELIZADORA DA IGREJA NO
BRASIL – 2011-2015
Propostas para a
Organização e
Renovação
paroquial
71. O Documento refere diretamente a paróquia
em cinco momentos:
Nº: 62; 90; 99; 101; 138;
• Nº 62: Necessidade das paróquias se tornarem
Comunidade de comunidades;
• Nº 90: A paróquia como lugar privilegiado de
iniciação cristã;
• Nº 99: Urgência das paróquias se tornarem cada
vez mais Comunidade de comunidades vivas e
dinâmicas;
• Nº 101: A urgência da setorização em unidades
menores como uma das formas de renovação
paroquial;
• Nº 138: Necessidade de pensar os organismos de
articulação (assembleias, conselhos) e os
mecanismos de coordenação. Retoma o desafio
da renovação da paróquia, através da setorização
em unidades menores;
72. Propostas das DGAE para a
renovação paroquial
PARÓQUIA: COMUNIDADE DE
COMUNIDADES (nº 58).
Se queremos uma paróquia
verdadeiramente missionária, é preciso
torná-la uma Comunidade de
comunidades.
73. Procedimentos para torná-la
comunidade de comunidades
• Valorizar as diversas formas de vida
comunitária;
• Destaque para as CEBs e outras formas de
novas comunidades;
• Formar redes de comunidades;
• Setorizar as paróquia em unidades
menores;
• Valorizar os Conselhos paroquiais e as
coordenações de pastoral;
74. Indicações de operacionalização
• É preciso ir além da definição de diretrizes.
É preciso chegar a “indicações
programáticas concretas (nº. 121);
• Ou seja: não basta ter teorias, é preciso
prática, ações, planejamento,
programação concretas de atividades.
• Como isso poderá ser feito na paróquia?
75. PLANO PAROQUIAL DE
PASTORAL
• Elaborar o plano paroquial de pastoral em
sintonia com o Plano (Arqui)diocesano de
Pastoral;
• A partir deste Plano, elaborar Planos
(Planejamentos) específicos no âmbito da
Evangelização, da missão paroquial;
• Definir o planejamento das ações
missionárias da paróquia em Assembleias
e reuniões do CPP.
76. Planejamento
• A renovação paroquial exige um
processo de planejamento no interior
da paróquia, entre suas
comunidades, sempre em sintonia
com as orientações da Diocese e da
CNBB.
A ação pastoral planejada é a resposta específica,
consciente e intencional, às necessidades da
evangelização” (Puebla)
77. O plano como fruto de um
processo de planejamento
• Planejar é pensar a ação antes, durante e
depois dela;
• Uma ação que não tiver um antes não terá
um depois;
• Deve haver a participação direta ou
representativa de toda a comunidade;
• Buscar ajuda as instituições públicas e
privadas, especializadas em planejamento
(nº 123)
78. Sensibilização dos membros da
comunidade
Para desencadear um processo de
planejamento pastoral, sua
preparação começa pela
sensibilização dos membros da
comunidade sobre a importância da
participação de todos, resposta à
exigência de uma Igreja “comunhão
e participação”
(nº 124; DA, nº 213);
79. Constituição de organismos de
discernimento e tomadas de
decisões
• Assembleias de pastoral;
• Conselhos;
• Comissões;
• Equipes de Coordenação dos
diferentes serviços;
• Reuniões; (nº 124)
80. Definição dos passos a serem
dados
• A preparação do processo implica a
definição conjunta de seus passos
metodológicos, fator capaz de
propiciar credibilidade e coesão a
seus integrantes;
• Sem a definição dos passos a serem
dados, o projeto, ou planejamento,
perde consistência e credibilidade.
81. Passos metodológicos
• Para realizar um efetivo processo de
planejamento, são necessários pelo menos
sete passos;
• Quando assumidos e levados a cabo por
todos os integrantes do processo, em
espírito de comunhão e participação,
inevitavelmente vão causar um impacto
frutuoso sobre a realidade;
• Quais são estes passos?
82. Sete passos
Metodológicos
Primeiro Passo
ONDE ESTAMOS
Segundo Passo Terceiro Passo Quarto Passo
ONDE PRECISAMOS NOSSAS URGÊNCIAS O QUE QUEREMOS
ESTAR PASTORAIS ALCANÇAR
Sétimo Passo
Quinto Passo Sexto Passo
RENOVAÇÃO DAS
COMO VAMOS AGIR O QUE VAMOS FAZER
ESTRUTURAS
83. 1º Passo: ONDE ESTAMOS
• Conhecer a realidade onde estamos. Se
ignoramos a realidade, não
evangelizamos;
• Trata-se de colocar os pés no chão;
• As boas respostas pastorais dependem da
identificação das verdadeiras necessidades
de evangelização;
• Avaliar a própria caminhada e o Plano
Pastoral vigente;
84. 2º Passo: ONDE PRECISAMOS
ESTAR
A vida e a missão da paróquia consiste no exercício do tríplice
múnus, recebido no Batismo:
• Serviço da Palavra; é através do querigma que acontece o
autêntico encontro pessoal com Cristo. Por isso ele deve ser uma
oferta para todos. É a experiência religiosa/o testemunho, etc.
• Serviço da Liturgia; ocupa lugar essencial na ação
evangelizadora. É o “cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao
mesmo tempo, a fonte de onde emana toda a força”(SC). Nela
encontramos com Cristo e dela recebemos a motivação e a força
para a missão.
• Serviço da Caridade; a caridade, o amor-doação, o amor que
vem de Deus, é o centro da vida cristã. É o melhor testemunho do
Deus em que acreditamos.
Resumo: VOCAÇÃO – CARISMA - MISSÃO
85. Em que âmbito se dá a vivência
deste tríplice múnus?
• No âmbito da pessoa: valorizar cada pessoa, em sua
liberdade, autonomia, responsabilidade e dignidade. A
ação evangelizadora implica, antes de tudo, respeitar,
defender e promover a dignidade das pessoas.
• No âmbito da Comunidade: fomentar a vida de
comunidade. Acolher os que chegam, permitir-lhes o
amadurecimento na fé e sair em missão.
• No âmbito da sociedade: A Igreja é chamada a ser
sacramento de amor, de solidariedade e de justiça entre
os nossos povos. Ter compromisso social; interesse
autêntico pelos problemas da sociedade; esta missão
não pode se restringir a apenas alguns grupos ou
pastoral social, mas ser manifestada por toda a
comunidade.
86. 3º Passo: NOSSAS URGÊNCIAS
PASTORAIS
Quais são as urgências pastorais da
nossa paróquia?
• Para responder é preciso debruçar-se
sobre a realidade sociocultural e religioso-
eclesial e identificá-las;
• As DGAE/2011-2015 indicou cinco
urgências (cf. cap. III, p. 31-61);
Quais são estas urgências indicadas?
87. URGÊNCIAS
PASTORAIS
3) Igreja:
1) Igreja: 2) Igreja: lugar de animação
Em estado casa da
iniciação bíblica da
permanente
à vida cristã vida e da pastoral
de missão
5) Igreja:
4) Igreja: Além destas,
a serviço da
Comunidade de Quais as urgências
vida plena
comunidades da sua paróquia?
para todos;
88. 4º Passo: O QUE QUEREMOS
ALCANÇAR
• O que queremos alcançar estão registrados
no objetivo geral e específicos das
DGAE/2011-2015;
• A luz deles, elaborar seus próprios
objetivos e Planos Pastorais;
• A elaboração destes planos e metas devem
estar em sintonia com os planos pastorais
da Diocese e outras instâncias da Igreja;
89. 5º Passo: COMO VAMOS AGIR
Seguir:
• As seis dimensões da ação
pastoral sugeridas pelas
DGAE anteriores a atual;
• As quatro Exigências da Ação
Evangelizadora;
90. Seis dimensões da Ação Evangelizadora
sugeridas peças DGAE, anteriores
DIMENSÕES
Comunitário-
Missionária Bíblico-catequética
participativa
Ecumênica e do
Litúrgica diálogo Sociotransformadora
inter-religioso
91. As quatro Exigências da Ação
Evangelizadora
SERVIÇO
TESTEMUNHO
DIÁLOGO ANÚNCIO DE
COMUNHÃO
92. 6º Passo: O QUE VAMOS FAZER
• Buscar responder às urgências pastorais,
segundo os objetivos e critérios de ação
estabelecidos;
• É o momento da programação, que é muito
mais do que um cronograma de ações, um
elenco de atividades pontuais e dispersas;
• Precisam ser definidas segundo um curso
de ação interdependentes;
93. Sugestões:
Agrupar as ações em programas:
COMUNS e ESPECÍFICOS
Isso ajuda a evitar a dispersão.
• Os programas conjuntos: reúnem
ações que dizem respeito a todos;
• Os programas específicos: as ações
de serviços de pastoral determinados
e de organismos.
94. Os programas aterrissam na prática,
através de projetos
Pensar
os projetos
em:
Suas metas Os passos Responsáveis
(o quê) (como) (quem)
Recursos Data Lugar
(com quê) (quando) (onde)
95. 7º Passo: RENOVAÇÃO DAS
ESTRUTURAS
CONSTATAÇÕES & PROCEDIMENTOS:
• Mudadas as ações, é preciso igualmente
mudar as estruturas que lhe dão suporte;
• Este é sempre o último passo de um
processo de planejamento, mas
imprescindível;
• Se não mudarmos as estruturas e a própria
instituição, o processo de mudança estará
prejudicado ou estagnado;
97. Pensar os mecanismos de
Coordenação
Equipes de
coordenação
No âmbito
No
De serviços
âmbito eclesial
específicos
98. Definir os primeiros responsáveis e
discriminar suas respectivas funções
Bispos
Párocos Coordenadores(as)
99. CONCLUSÃO:
PROPOSTAS E METAS
• Meta: uma Igreja em estado permanente de
missão;
• Desafio para atingir a meta: renovação da
paróquia;
• Meios: através de sua setorização em unidades
menores;
• Subsidio: Documento de Aparecida;
• Material humano: ter à frente uma equipe de
coordenação integrada por leigos/as e, dentro
dos setores, a criação de comunidades de famílias
(DA, . 372)
100. QUESTÕES PARA REFLEXÃO EM
GRUPO
Gestão para a renovação paroquial
• Quais passos já foram dados, no âmbito
(arqui)diocesano e paroquial, para a
organização da(s) paróquia(s) em
comunidades e como anda o processo de
renovação paroquial? Aponte e comente
estes passos.
• O que ainda precisa ser feito?
• Quais as dificuldades encontradas?
Aponte, comente e indique alternativas
para superá-las.