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Professoras: Bianca Nascimento
Conceição Áquila
TIPOS DE LEUCEMIA
 Leucemia aguda – Enfermidade agressiva
 Leucemia crônica – Doença pode ser tratada
com menos agressividade.
QUANTO AOS GLÓBULOS BRANCOS
 Leucemia Linfoide – Crianças
 Leucemia Mieloide – Adultos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 O início das manifestações clínicas
geralmente é procedido por uma fase
silenciosa com meses ou anos de duração.
 A doença apresenta três fases de evolução.
1) FASE BENIGNA OU CRÔNICA
 Os primeiros sintomas são letargia, fraqueza
muscular, suores durante a noite e perda de
peso.
 Pequenos cortes podem provocar
sangramentos persistentes, e traumatismos
insignificantes dar origem a manchas roxas
na pele. (Hematomas)
2) FASE ACELERADA
 É caracterizada pela multiplicação mais
rápida das células malignas.
 Se não houver tratamento, a anemia se
acentua. A sintomatologia de fraqueza,
astenia, sudorese noturna e a perda de peso
ficam mais intensas.
3) FASE BLÁSTICA
 Os sintomas pioram e a doença se torna
mais agressiva. Os blastos invadem a
circulação e passam a constituir 30% ou
mais dos glóbulos brancos presentes.
 Surgem infiltrados de células leucêmicas em
vários tecidos, os linfonodos aumentam, o
baço atinge suas maiores dimensões,
anemia exige transfusões de sangue
frequentemente, infecções generalizadas e
hemorragias colocam a vida em risco.
SINTOMAS LMC
 Medula óssea deixa de produzir CÉLULAS
sanguíneas normais – Leucemias Crônicas
ASSINTOMÁTICAS
DIAGNÓSTICO
1. Hemograma – Avaliar
2. Mielograma – Analise do local afetado
3. Biopsia da medula óssea – Confirmação
 As Leucemias Crônicas, podem ser
diagnosticadas num exame de sangue
rotineiro.
 A LMC é uma doença que surge em 1 a
cada 100 mil habitantes.
 Menos de 5% dos casos ocorre na
infância e adolescência.
 Diagnóstico – 45 e 60 anos
 Apenas 1/3 dos casos acontece depois
dos 60.
CROMOSSOMO FILADÉLFIA
 Na LMC, há um desarranjo na ordenação
dos nossos genes, em linguagem genética
dizemos que ocorre uma translocação entre
os cromossomos 9 e 22.
 Essa alteração é conhecida como
cromossomo Filadélfia, nome da cidade
na qual foi descrita pela primeira vez.
TRATAMENTO LMC
 Anos 1950 – Bussulfam, capaz de retardar a
invasão da corrente sanguínea por células
malignas.
 Anos 1970 – Hidróxiuréia, permitia o controle
hematológico e possuía menor toxicidade.
 Anos 1980 e 1990 – Interferon Alfa, proteína
envolvida na resposta imunológica, provoca
desaparecimento das células leucêmicas do
sangue em 80% dos casos e do Cromossomo
Filadélfia em 58%. Primeiro medicamento capaz
de aumentar de modo significante a sobrevida.
 A partir da constatação de que os pacientes
com remissão citogenética viviam mais
tempo, a eliminação do cromossomo
Filadélfia passou a ser o objetivo primordial
do tratamento.
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
 A experiência com os transplantes de
medula-óssea, no ano 1990, mudou o
prognóstico da doença.
 Os resultados são melhores quando os
transplantes são realizados na fase crônica,
e em pacientes mais jovens.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Nos últimos dez anos, a LMC deixou de ser
uma doença inexoravelmente fatal.
 Tratamentos como o imatinib, permitem que
os portadores de LMC levem vida normal.
 É fundamental seguir a orientação de seu
médico e jamais interromper o tratamento
por conta própria.

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Aula: Leucemia Mieloide Crônica

  • 2. TIPOS DE LEUCEMIA  Leucemia aguda – Enfermidade agressiva  Leucemia crônica – Doença pode ser tratada com menos agressividade.
  • 3. QUANTO AOS GLÓBULOS BRANCOS  Leucemia Linfoide – Crianças  Leucemia Mieloide – Adultos
  • 4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  O início das manifestações clínicas geralmente é procedido por uma fase silenciosa com meses ou anos de duração.  A doença apresenta três fases de evolução.
  • 5. 1) FASE BENIGNA OU CRÔNICA  Os primeiros sintomas são letargia, fraqueza muscular, suores durante a noite e perda de peso.  Pequenos cortes podem provocar sangramentos persistentes, e traumatismos insignificantes dar origem a manchas roxas na pele. (Hematomas)
  • 6. 2) FASE ACELERADA  É caracterizada pela multiplicação mais rápida das células malignas.  Se não houver tratamento, a anemia se acentua. A sintomatologia de fraqueza, astenia, sudorese noturna e a perda de peso ficam mais intensas.
  • 7. 3) FASE BLÁSTICA  Os sintomas pioram e a doença se torna mais agressiva. Os blastos invadem a circulação e passam a constituir 30% ou mais dos glóbulos brancos presentes.  Surgem infiltrados de células leucêmicas em vários tecidos, os linfonodos aumentam, o baço atinge suas maiores dimensões, anemia exige transfusões de sangue frequentemente, infecções generalizadas e hemorragias colocam a vida em risco.
  • 8.
  • 9.
  • 10. SINTOMAS LMC  Medula óssea deixa de produzir CÉLULAS sanguíneas normais – Leucemias Crônicas ASSINTOMÁTICAS
  • 11. DIAGNÓSTICO 1. Hemograma – Avaliar 2. Mielograma – Analise do local afetado 3. Biopsia da medula óssea – Confirmação  As Leucemias Crônicas, podem ser diagnosticadas num exame de sangue rotineiro.
  • 12.  A LMC é uma doença que surge em 1 a cada 100 mil habitantes.  Menos de 5% dos casos ocorre na infância e adolescência.  Diagnóstico – 45 e 60 anos  Apenas 1/3 dos casos acontece depois dos 60.
  • 13. CROMOSSOMO FILADÉLFIA  Na LMC, há um desarranjo na ordenação dos nossos genes, em linguagem genética dizemos que ocorre uma translocação entre os cromossomos 9 e 22.
  • 14.
  • 15.
  • 16.  Essa alteração é conhecida como cromossomo Filadélfia, nome da cidade na qual foi descrita pela primeira vez.
  • 17. TRATAMENTO LMC  Anos 1950 – Bussulfam, capaz de retardar a invasão da corrente sanguínea por células malignas.  Anos 1970 – Hidróxiuréia, permitia o controle hematológico e possuía menor toxicidade.  Anos 1980 e 1990 – Interferon Alfa, proteína envolvida na resposta imunológica, provoca desaparecimento das células leucêmicas do sangue em 80% dos casos e do Cromossomo Filadélfia em 58%. Primeiro medicamento capaz de aumentar de modo significante a sobrevida.
  • 18.  A partir da constatação de que os pacientes com remissão citogenética viviam mais tempo, a eliminação do cromossomo Filadélfia passou a ser o objetivo primordial do tratamento.
  • 19. TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA  A experiência com os transplantes de medula-óssea, no ano 1990, mudou o prognóstico da doença.  Os resultados são melhores quando os transplantes são realizados na fase crônica, e em pacientes mais jovens.
  • 20. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Nos últimos dez anos, a LMC deixou de ser uma doença inexoravelmente fatal.  Tratamentos como o imatinib, permitem que os portadores de LMC levem vida normal.  É fundamental seguir a orientação de seu médico e jamais interromper o tratamento por conta própria.