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O papel do bibliotecário na
implementação de Repositórios
Institucionais: a estratégia advocacy
Por Renato Reis Nunes (renato.nunes@ifrj.edu.br)

Apesar dos Repositórios Institucionais (RIs) terem sido alvo
de grande atenção por parte de instituições de fomento da
comunicação científica, a discussão acerca desta ferramenta
tem sido em pequena escala, contexto mais agravante em
termos de Brasil. São poucos os profissionais da informação
que realmente tem se questionado sobre seu papel frente a
esta nova ferramenta de disseminação da informação
científica (RODRIGUES, 2004).
O uso dos RIs exige-se, acima de tudo, uma alteração no
comportamento dos atores da comunidade técnicocientífica, juntamente com apoio de procedimentos
normativos institucionais existentes, como por exemplo,
mandatos de depósito. O conjunto de atividades que tem
como objetivo promover as iniciativas OA e incentivar os
pesquisadores a incorporar atividades de autoarquivamento
nos fluxos de trabalho já existentes é designado geralmente
de advocacy ou promoção.

Os participantes das estratégias de advocacy tentam
reestruturar questões, reconfigurar o discurso atual,
introduzir novas ideias e ao fazê-lo “atrair a atenção e
incentivar a ação” (Keck e Sikkink, 1998). Resumidamente,
podemos dizer que por advocacy entendemos o ato de
identificar, adotar e promover uma causa.
Neste sentido, vê-se a importância do papel do Bibliotecário
Brasileiro neste contínuo processo de mudança que está
ocorrendo na comunicação científica, cujas demandas
exigirão sua inserção nos movimentos AO surgidas em todo o
mundo, no intuito de um amplo acesso à literatura científica.
Para isso, é premente que o bibliotecário conheça o
panorama atual e recente das alterações que as tecnologias
da informação e comunicação trouxeram para a ciência e
disseminá-la através do advocacy, de forma que cada vez
mais pesquisadores possam entender e aderir ao movimento
de acesso livre à informação técnico-científica.
O papel do bibliotecário na
implementação de Repositórios
Institucionais: a estratégia advocacy
Por Renato Reis Nunes (renato.nunes@ifrj.edu.br)

Apesar dos Repositórios Institucionais (RIs) terem sido alvo
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tem sido em pequena escala, contexto mais agravante em
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Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 

O papel do bibliotecário na implementação de Repositórios Institucionais

  • 1. O papel do bibliotecário na implementação de Repositórios Institucionais: a estratégia advocacy Por Renato Reis Nunes (renato.nunes@ifrj.edu.br) Apesar dos Repositórios Institucionais (RIs) terem sido alvo de grande atenção por parte de instituições de fomento da comunicação científica, a discussão acerca desta ferramenta tem sido em pequena escala, contexto mais agravante em termos de Brasil. São poucos os profissionais da informação que realmente tem se questionado sobre seu papel frente a esta nova ferramenta de disseminação da informação científica (RODRIGUES, 2004). O uso dos RIs exige-se, acima de tudo, uma alteração no comportamento dos atores da comunidade técnicocientífica, juntamente com apoio de procedimentos normativos institucionais existentes, como por exemplo, mandatos de depósito. O conjunto de atividades que tem como objetivo promover as iniciativas OA e incentivar os pesquisadores a incorporar atividades de autoarquivamento nos fluxos de trabalho já existentes é designado geralmente de advocacy ou promoção. Os participantes das estratégias de advocacy tentam reestruturar questões, reconfigurar o discurso atual, introduzir novas ideias e ao fazê-lo “atrair a atenção e incentivar a ação” (Keck e Sikkink, 1998). Resumidamente, podemos dizer que por advocacy entendemos o ato de identificar, adotar e promover uma causa. Neste sentido, vê-se a importância do papel do Bibliotecário Brasileiro neste contínuo processo de mudança que está ocorrendo na comunicação científica, cujas demandas exigirão sua inserção nos movimentos AO surgidas em todo o mundo, no intuito de um amplo acesso à literatura científica. Para isso, é premente que o bibliotecário conheça o panorama atual e recente das alterações que as tecnologias da informação e comunicação trouxeram para a ciência e disseminá-la através do advocacy, de forma que cada vez mais pesquisadores possam entender e aderir ao movimento de acesso livre à informação técnico-científica.
  • 2. O papel do bibliotecário na implementação de Repositórios Institucionais: a estratégia advocacy Por Renato Reis Nunes (renato.nunes@ifrj.edu.br) Apesar dos Repositórios Institucionais (RIs) terem sido alvo de grande atenção por parte de instituições de fomento da comunicação científica, a discussão acerca desta ferramenta tem sido em pequena escala, contexto mais agravante em termos de Brasil. São poucos os profissionais da informação que realmente tem se questionado sobre seu papel frente a esta nova ferramenta de disseminação da informação científica (RODRIGUES, 2004). O uso dos RIs exige-se, acima de tudo, uma alteração no comportamento dos atores da comunidade técnicocientífica, juntamente com apoio de procedimentos normativos institucionais existentes, como por exemplo, mandatos de depósito. O conjunto de atividades que tem como objetivo promover as iniciativas OA e incentivar os pesquisadores a incorporar atividades de autoarquivamento nos fluxos de trabalho já existentes é designado geralmente de advocacy ou promoção. Os participantes das estratégias de advocacy tentam reestruturar questões, reconfigurar o discurso atual, introduzir novas ideias e ao fazê-lo “atrair a atenção e incentivar a ação” (Keck e Sikkink, 1998). Resumidamente, podemos dizer que por advocacy entendemos o ato de identificar, adotar e promover uma causa. Neste sentido, vê-se a importância do papel do Bibliotecário Brasileiro neste contínuo processo de mudança que está ocorrendo na comunicação científica, cujas demandas exigirão sua inserção nos movimentos AO surgidas em todo o mundo, no intuito de um amplo acesso à literatura científica. Para isso, é premente que o bibliotecário conheça o panorama atual e recente das alterações que as tecnologias da informação e comunicação trouxeram para a ciência e disseminá-la através do advocacy, de forma que cada vez mais pesquisadores possam entender e aderir ao movimento de acesso livre à informação técnico-científica.
  • 3. O papel do bibliotecário na implementação de Repositórios Institucionais: a estratégia advocacy Por Renato Reis Nunes (renato.nunes@ifrj.edu.br) Apesar dos Repositórios Institucionais (RIs) terem sido alvo de grande atenção por parte de instituições de fomento da comunicação científica, a discussão acerca desta ferramenta tem sido em pequena escala, contexto mais agravante em termos de Brasil. São poucos os profissionais da informação que realmente tem se questionado sobre seu papel frente a esta nova ferramenta de disseminação da informação científica (RODRIGUES, 2004). O uso dos RIs exige-se, acima de tudo, uma alteração no comportamento dos atores da comunidade técnicocientífica, juntamente com apoio de procedimentos normativos institucionais existentes, como por exemplo, mandatos de depósito. O conjunto de atividades que tem como objetivo promover as iniciativas OA e incentivar os pesquisadores a incorporar atividades de autoarquivamento nos fluxos de trabalho já existentes é designado geralmente de advocacy ou promoção. Os participantes das estratégias de advocacy tentam reestruturar questões, reconfigurar o discurso atual, introduzir novas ideias e ao fazê-lo “atrair a atenção e incentivar a ação” (Keck e Sikkink, 1998). Resumidamente, podemos dizer que por advocacy entendemos o ato de identificar, adotar e promover uma causa. Neste sentido, vê-se a importância do papel do Bibliotecário Brasileiro neste contínuo processo de mudança que está ocorrendo na comunicação científica, cujas demandas exigirão sua inserção nos movimentos AO surgidas em todo o mundo, no intuito de um amplo acesso à literatura científica. Para isso, é premente que o bibliotecário conheça o panorama atual e recente das alterações que as tecnologias da informação e comunicação trouxeram para a ciência e disseminá-la através do advocacy, de forma que cada vez mais pesquisadores possam entender e aderir ao movimento de acesso livre à informação técnico-científica.