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Liberdade
Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida tanto negativa
quanto positivamente. Sob a primeira perspectiva denota a
ausência de submissão, servidão e de determinação; isto é,
qualifica a independência do ser humano. Na segunda,
liberdade é a autonomia e a espontaneidade de
um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da
condição dos comportamentos humanos voluntários.
Liberdade: a independência do ser humano, o poder de ter
autonomia e espontaneidade;
Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria
vontade, desde que não prejudique outra pessoa; é a
sensação de estar livre e não depender de ninguém.
Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada
indivíduo
Liberdade
Liberdade física Possibilidade de dar livre curso aos movimentos e à atividade corporal,
sem obstáculos ou coações.
Liberdade
biológica
Há saúde e bom funcionamento orgânico (visto que a pessoa doente não é
livre, sendo limitada pela presença de obstáculos ligados ao equilíbrio
interno).
Liberdade
psicológica
Liberdade a nível consciencioso, que nos dá a capacidade de escolher entre
várias alternativas, que tornam possível a realização de atos realmente
voluntários.
Liberdade
sociológica
Condições que permitem a realização de liberdades individuais. Mas
apesar disso, aqui a liberdade é outorgada pelo exterior.
Liberdade moral A ação é contra desejos, e é algo voluntário, mas onde existe
distanciamento para ter liberdade moral, agindo para vantagem do outro e
não para vantagem pessoal
Exemplo: Quando um vulcão entra em erupção, dá-se um acontecimento que não poderia
deixar de ocorrer sem violar as leis da Natureza e sem ter origem nos acontecimentos que o
antecederam (causas).
Determinismo: todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos
acontecimentos anteriores e/ou pelas leis da Natureza;
Determinismo
Determinismo
Determinismo
físico
Todas as coisas se regem através de uma regularidade de leis, podendo haver
previsão sobre todos os fenómenos.
Determinismo
biológico
A espécie humana está submetida a vários códigos biológicos, determinantes da
sua conduta, onde não tem qualquer responsabilidade pelos seus atos.
Determinismo
psicológico
Há uma relação entre a constituição psicológica e os motivos que impelem a ação.
O homem age assim em virtude das suas representações mentais, crenças,
medos e desejos.
Determinismo
sociológico
Todos os atos são responsabilidade da sociedade em que o homem se encontra
integrado, uma vez que o homem obedece à cultura em que se desenvolve, e
aquilo que pensa, sente e faz é resultado dos padrões e regras sociais
exteriores
Determinismo
religioso
Deus é o criador do homem e do mundo, governando-o de acordo com a sua
divindade, onde possui poder absoluto sobre as ações do mundo.
Actos do Homem
Actos Humanos
Movimentos que não controlamos,
involuntários. Movimentos que
executamos enquanto seres naturais
Movimentos controlados e
protagonizados pelo agente:
conscientes, racionas, voluntários, livres,
intencionais, responsáveis.
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O que nos acontece
-Voz activa do sujeito
que pratica a acção;
Jantar;
Conduzir;
- Voz passiva,
suportamos os
efeitos do que é
produzida;
Furar um pneu;
Ganhar dinheiro;
Todos os movimentos que o Homem realiza
são acções…?
Actos/Movimentos que
não são acções
Actos/Movimentos
que são acções
Ressonar;
Pestanejar;
Tremer de frio;
Fazer a digestão;
Reflectir;
Estudar;
Devolver algo;
Condicionantes da Acção Humana
Cultural: É característico da natureza humana a sua capacidade de integração
às mais variadas sociedades e grupos sociais, onde, adopta desde nascença as
suas normas, valores e comportamentos específicos. É por esta forma que os
seres humanos se diferenciam entre si, condicionados pelos padrões culturais
que encontram quando nascem.
Ex: Costumes das Tribos; Costumes Muçulmanos
Físico-Biológico: O homem é condicionado pela morfologia e fisiologia
do seu próprio corpo. Possuir um corpo saudável e vigoroso permite
desenvolver actividades que um organismo frágil é incapaz de realizar.
Toda esta estrutura físico-biológica depende de uma herança que nos
foi geneticamente passada. A hereditariedade é, uma condicionante
básica das nossas possibilidades de acção.
Ex: Alto, magro, saudável (mais resistente, com mais capacidades)
Condicionantes pessoais: Dizem respeito às escolhas que ele vai
fazendo ao longo da sua vida. As escolhas de hoje serão
condicionantes amanhã. Por exemplo: se decidires não estudar, vais
ter um mau futuro profissional e social.
Nota: Força da gravidade: não sou livre de voar
Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos = BI Genético
Instintos incontroláveis: fome, sede, etc
A acção é intencional
porque…
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… reflecte um projecto de um agente, de
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… justifica-se como um motivo ou razão
… baseia-se num poder actuar, isto é, na
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acção
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… implica uma selecção dos meios
necessários para realizar a acção
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a acção
Noção de acção intencional,
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Um agente responsável, que executa
uma ação para realizar uma intenção
Liberdade humana, de poder escolher e
de agir de modo diferente do que se
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Sentidos
Físico e Vital Interior Individual Democrático Moral
Físico e Vital
É estar isento de factores que incomodam e/ou fazem
sofrer
Moral
É poder escolher entre o bem e o mal; Responder perante
a justiça divina e/ou humana; Conduta através de ideias
morais; É cumprir as leis por si mesmas
independentemente da ideia de uma recompensa ou
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Valores
Vulgarmente aplica-se
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• Valor de bens de subsistência ou materiais (pão, água, livros);
• Valor sentimental que damos a um determinado objeto (anel de noivado);
• Valor que, em termos de beleza, atribuímos a um quadro, paisagem;
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• Valor da vida humana;
Na perspectiva da Filosofia, é
ultrapassada esta interpretação
materialista, referindo-se a um
certo grau atractividade.
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Supérfluo
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Liberdade: a independência e autonomia do ser humano

  • 1. Liberdade Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida tanto negativa quanto positivamente. Sob a primeira perspectiva denota a ausência de submissão, servidão e de determinação; isto é, qualifica a independência do ser humano. Na segunda, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da condição dos comportamentos humanos voluntários. Liberdade: a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade; Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa; é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo
  • 2. Liberdade Liberdade física Possibilidade de dar livre curso aos movimentos e à atividade corporal, sem obstáculos ou coações. Liberdade biológica Há saúde e bom funcionamento orgânico (visto que a pessoa doente não é livre, sendo limitada pela presença de obstáculos ligados ao equilíbrio interno). Liberdade psicológica Liberdade a nível consciencioso, que nos dá a capacidade de escolher entre várias alternativas, que tornam possível a realização de atos realmente voluntários. Liberdade sociológica Condições que permitem a realização de liberdades individuais. Mas apesar disso, aqui a liberdade é outorgada pelo exterior. Liberdade moral A ação é contra desejos, e é algo voluntário, mas onde existe distanciamento para ter liberdade moral, agindo para vantagem do outro e não para vantagem pessoal
  • 3. Exemplo: Quando um vulcão entra em erupção, dá-se um acontecimento que não poderia deixar de ocorrer sem violar as leis da Natureza e sem ter origem nos acontecimentos que o antecederam (causas). Determinismo: todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos acontecimentos anteriores e/ou pelas leis da Natureza; Determinismo
  • 4. Determinismo Determinismo físico Todas as coisas se regem através de uma regularidade de leis, podendo haver previsão sobre todos os fenómenos. Determinismo biológico A espécie humana está submetida a vários códigos biológicos, determinantes da sua conduta, onde não tem qualquer responsabilidade pelos seus atos. Determinismo psicológico Há uma relação entre a constituição psicológica e os motivos que impelem a ação. O homem age assim em virtude das suas representações mentais, crenças, medos e desejos. Determinismo sociológico Todos os atos são responsabilidade da sociedade em que o homem se encontra integrado, uma vez que o homem obedece à cultura em que se desenvolve, e aquilo que pensa, sente e faz é resultado dos padrões e regras sociais exteriores Determinismo religioso Deus é o criador do homem e do mundo, governando-o de acordo com a sua divindade, onde possui poder absoluto sobre as ações do mundo.
  • 5. Actos do Homem Actos Humanos Movimentos que não controlamos, involuntários. Movimentos que executamos enquanto seres naturais Movimentos controlados e protagonizados pelo agente: conscientes, racionas, voluntários, livres, intencionais, responsáveis.
  • 6. O que fazemos O que nos acontece -Voz activa do sujeito que pratica a acção; Jantar; Conduzir; - Voz passiva, suportamos os efeitos do que é produzida; Furar um pneu; Ganhar dinheiro;
  • 7. Todos os movimentos que o Homem realiza são acções…? Actos/Movimentos que não são acções Actos/Movimentos que são acções Ressonar; Pestanejar; Tremer de frio; Fazer a digestão; Reflectir; Estudar; Devolver algo;
  • 8. Condicionantes da Acção Humana Cultural: É característico da natureza humana a sua capacidade de integração às mais variadas sociedades e grupos sociais, onde, adopta desde nascença as suas normas, valores e comportamentos específicos. É por esta forma que os seres humanos se diferenciam entre si, condicionados pelos padrões culturais que encontram quando nascem. Ex: Costumes das Tribos; Costumes Muçulmanos
  • 9. Físico-Biológico: O homem é condicionado pela morfologia e fisiologia do seu próprio corpo. Possuir um corpo saudável e vigoroso permite desenvolver actividades que um organismo frágil é incapaz de realizar. Toda esta estrutura físico-biológica depende de uma herança que nos foi geneticamente passada. A hereditariedade é, uma condicionante básica das nossas possibilidades de acção. Ex: Alto, magro, saudável (mais resistente, com mais capacidades)
  • 10. Condicionantes pessoais: Dizem respeito às escolhas que ele vai fazendo ao longo da sua vida. As escolhas de hoje serão condicionantes amanhã. Por exemplo: se decidires não estudar, vais ter um mau futuro profissional e social. Nota: Força da gravidade: não sou livre de voar Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos = BI Genético Instintos incontroláveis: fome, sede, etc
  • 11.
  • 12. A acção é intencional porque… … traduz aquilo que o agente quer fazer, atingir ou obter – INTENÇÃO … reflecte um projecto de um agente, de alguém que pretende realizar algo e que persiste em realizar … justifica-se como um motivo ou razão … baseia-se num poder actuar, isto é, na possibilidade e na liberdade de realizar a acção … supõe uma escolha/decisão … implica uma selecção dos meios necessários para realizar a acção ... Requer a previsão do fim a atingir com a acção
  • 13.
  • 14. Noção de acção intencional, implica … Um agente responsável, que executa uma ação para realizar uma intenção Liberdade humana, de poder escolher e de agir de modo diferente do que se agiu
  • 15. Sentidos Físico e Vital Interior Individual Democrático Moral
  • 16. Físico e Vital É estar isento de factores que incomodam e/ou fazem sofrer
  • 17. Moral É poder escolher entre o bem e o mal; Responder perante a justiça divina e/ou humana; Conduta através de ideias morais; É cumprir as leis por si mesmas independentemente da ideia de uma recompensa ou punição.
  • 18. Valores Vulgarmente aplica-se a propósito de objectos materiais • Valor de bens de subsistência ou materiais (pão, água, livros); • Valor sentimental que damos a um determinado objeto (anel de noivado); • Valor que, em termos de beleza, atribuímos a um quadro, paisagem; • Valor que damos as relações com os outros (amizade, fraternidade, respeito); • Valor da vida humana; Na perspectiva da Filosofia, é ultrapassada esta interpretação materialista, referindo-se a um certo grau atractividade.
  • 20. Se os valores não são coisas, eles também não se identificam com qualidades das coisas…! O valor não reside nos objectos, antes lhes é conferido pelo sujeito. Os objectos determinam nas pessoas sentimentos que as levam a rejeitar uns e a preferir outros, ou seja => valorizá-los