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Aulas de desenvolvimento de coleção
- 2. Cenários da
MODA
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- 3. Porque Cenários?????
. Porque o leque de opções aumentou e o “olhar” deve
ser direcionado para os cenários que se formam no dia-
a-dia.
. Variáveis:
- econômicos (crise, BRIC, decadência EUA)
- sociais (mudanças = classe C importante);
- políticos (Ética e impunidade);
- tecnológicos (internet, convergência);
- educação: Técnicos, EaD, “in company”, etc
- artes, design, arquitetura, gestão, RH, culturas,
ambiente, etc.
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- 4. Porque as tendências do consumo
mudaram! E isso, é um termômetro que
indica que temos que mudar também a
nossa maneira de ver as coisas.
• O trendwatching cita 14 tendências de consumo
para o ano de 2010. Esta empresa estuda o
comportamento do consumidor, e tem como alguns
de seus clientes a Coca Cola, Sony, Unilever e
Victoria´s Secret, entre outros.
• www.trendwatching.com.br
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- 5. . Trends Consumer !
• 1 - Statusphere:
. O consumo é
impelido por
muitos
motivos:fixar
seu status é um
deles.
Fig. : Delírios de Consumo de Bechy
Bloo
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- 6. !
• 2 – ARENA:
Em que arena de
negócios sua empresa
atuará? Da destruição
criativa para o Design
do novo? À expectativa
dos acontecimentos
econômicos? Viver em
função da China?
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- 7. !
• 3 – Generation G:
A generosidade
está substituindo a
ganância. Será?
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- 8. • 4 – ON:
O vício do online!
Espera-se que cada
vez mais a internet
seja o oxigênio que
veio para renovar o
mundo. Novas
convergências,
principalmente!
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- 9. • 5 – (UN) REAL:
Esta tendência que
paradoxalmentevalo
rizará tanto o
autêntico quanto o
fake (falso)!
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- 10. • 6 – INFOLUST:
Um dos temas mais
impactantes! As
Marcas e serviços
terão que satisfazer as
luxúrias dos
consumidores: de
informação,
transparência,
mapeamento/
Monitoramento!
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- 11. • 7 – Nowism:
O futuro é incerto! Viver
o momento continuará a
dominar os desejos do
consumidor! A busca
pelo novo será
incessante! Agregar
valor realmente
percebido, útil, funcional
e prático!
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- 12. • 8 – Locality:
Sobreposição de temas! A
força do local (a cultura ,
principalmente) será uma
fonte inesgotável de
inovação! Agrupar,
organizar, procurar
informações importantes
sobre produtos, eventos e
pessoas.
Ronaldo Fraga/2009
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- 13. • 9 – Joyning:
Unir Forças! As marcas
unidas aos
consumidores, aos
designers; entre as
marcas e até mesmo,
aos concorrentes!
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- 14. • 10 – Meconomy:
A minha marca, a foto
digital! Os
consumidores
abraçarão tudo o que
estiver de acordo com
o seu estilo! Produto
feito para o cliente!
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- 15. • 11 – LUXYOURY:
Mantém-se o novo
luxo, que tem
diferentes percepções
para cada consumidor!
Tempo, prazer, bem
estar….
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- 16. • 12 – Greenest:
Sustentabilidade Rentável!
Ecológicamente correto!
Ajudar os consumidores a
economizar dinheiro de
maneira ecologicamente
correta é a idéia principal
deste conceito!
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- 17. • 13 – Brand Fabric:
As principais marcas
deverão assumir o papel
das mudanças!
Principalmente das
mudanças sociais!
Projeto Natura Social
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- 18. • 14 – Innovation Overdose:
Como o próprio nome diz: uma
overdose de inovação!Novos
produtos e serviços! Produtos
específicos para um segmento,
que proporcionem experiências. É
uma ótima oportunidade para
inovar, reduzir custos e trazer à
tona a melhor e mais criativa idéia
no mundo dos negócios.
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- 19. HOJE......
• Era do Conhecimento: onde o aprendizado é
extremamente relevante, sendo que a troca de
aprendizados gera conhecimento.
• Tempo: luxo.
• A arte de tomar decisões pertence a alguns
somente.
• Criatividade como solução de problemas e fonte
para a Inovação
• Era do Empreendedorismo
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- 20. Novos Caminhos…..
• Novas competências, criatividade e inovação.
• Verticalização do Profissional que deverá ser mais
completo, dominar várias áreas ou pelo menos
uma grande parte com foco no seu trabalho.
• A gestão é a palavra do momento!
• Novas Tecnologias e suas convergências
• Consciência ambiental x Ecologia Humana
• Surge um novo modelo mental: experiências,
atitudes e sensações
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- 21. Características do comportamento profissional
que se espera hoje
• Busca de Oportunidades e Iniciativa –
Capacidade de se antecipar aos fatos e criar
novas oportunidades de negócios, desenvolver
novos produtos e serviços, propor soluções
inovadoras.
• Persistência – Enfrentar os obstáculos
decididamente, buscando o sucesso a todo
custo, mantendo ou mudando as estratégias, de
acordo com as situações.
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- 22. Características do comportamento profissional
que se espera hoje
• Correr Riscos Calculados – Disposição de
assumir desafios ou riscos moderados e
responder pessoalmente por eles.
• Exigência de Qualidade e Eficiência – Decisão
de fazer sempre e melhor, buscando satisfazer ou
superar as expectativas de prazos e padrões de
qualidade.
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- 23. Características do comportamento profissional
que se espera hoje
• Comprometimento – Fazer sacrifício pessoal
ou dispender esforço extraordinário para
completar uma tarefa; colaborar com os
subordinados e até mesmo assumir o lugar
deles para terminar um trabalho; se esmerar
para manter os clientes satisfeitos e colocar a
boa vontade a longo prazo acima do lucro a
curto prazo.
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- 24. Características do comportamento profissional
que se espera hoje
• Busca de Informações – Buscar obter
informações sobre clientes, fornecedores ou
concorrentes ; investigar como fabricar um
produto ou prestar um serviço; consultar
especialistas para obter assessoria técnica ou
comercial.
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- 25. Características do comportamento profissional
que se espera hoje
• Estabelecimento de Metas – Assumir metas e
objetivos que representam desafios e tenham
significado pessoal; definir com clareza e
objetividade as metas de longo prazo;
estabelecer metas de curto prazo mensuráveis.
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- 26. Características do comportamento profissional
que se espera hoje
• Planejamento e Monitoramento Sistemáticos
– Planejar dividindo tarefas de grande porte
em subtarefas com prazos definidos; revisar
constantemente seus planos, considerando
resultados obtidos e mudanças circunstanciais;
manter registros financeiros e os utilizar para
tomar decisões.
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- 27. Características do comportamento profissional
que se espera hoje
• Persuasão e Rede de Contatos – Utilizar
estratégias para influenciar ou persuadir os
outros; utilizar pessoas-chave como agentes
para atingir seus objetivos e atuar para
desenvolver e manter relações comerciais.
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- 28. Características do comportamento profissional
que se espera hoje
• Independência e Autoconfiança – Buscar
autonomia em relação a normas e
procedimentos; manter seus pontos de vista
mesmo diante da oposição ou de resultados
desanimadores; expressar confiança na sua
própria capacidade de complementar uma tarefa
difícil ou de enfrentar desafios. Esta é a
conseqüência de todas as outras características,
não a fonte.
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- 29. Tipos de Inovações.....
- Novos produtos e serviços;
- Melhores formas de alcançar clientes;
- Técnicas de fazer mais com menos;
- Aumento de qualidade;
- Novos métodos para diminuir o impacto ambiental;
- Sistemas e estruturas organizacionais aperfeiçoados;
- Novas abordagens para reunir e distribuir informações;
- Melhor oferta de serviços internos;
- Novas formas de participação dos stakeholders;
- Qualquer outro fator que contribua para melhorar o mundo
ou a sua empresa!
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- 30. Cenários para Moda em SC
• Dados:
• 1% do território brasileiro;
• 3% da população brasileira ;
• produz 8% do PIB Brasileiro;
• 6o. em exportação; e
• 20 % da atividade economica catarinense.
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- 31. Cenários para Moda em SC
• O Anuário da Abit revela que as 51 maiores empresas
catarinenses do setor empregam cerca de 53 mil pessoas
diretamente. O maior pólo têxtil continua sendo a cidade de
Blumenau. Nela estão concentrados 20,5 mil dos
empregos gerados pelas 51 maiores empresas (41%).
Blumenau tem também o maior número de empresas
listadas no anuário: 12. Em seguida aparecem Brusque,
com sete empresas e Jaraguá, com quatro. No número
de empregos, no entanto, a situação se inverte: as quatro
empresas de Jaraguá geram 12 mil empregos, contra 5,8
mil empregos das sete empresas de Brusque.
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- 32. Cenários para Moda em SC
• Quase 100 anos de história têxtil…..
• Últimos 20 anos com crescimento de micros e
pequenas empresas
• Grandes Confeccionistas;
• Dificuldades de mão-de-obra;
• 11 a 12 anos de cursos de Moda;
• Porém ainda falta a Criação!
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- 33. Ameaças
• Concorrência Nacional e Internacional;
• China (que se tornará, além de fornecedora,
também criadora de moda) = “Made in China”;
• Falta de investimentos no Setor
• Falta de leis de proteção e taxação de produtos
externos;
• Falta de mão-de-obra qualificada;
• Falta de design e produtos de valor agregado
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- 34. Ameaças
• Falta de uma identidade;
• A academia e a Indústria ainda desconectadas;
• Problemas de gestão familiares;
• Falta de pesquisa e investimentos em tecnologias;
• Mão-de-obra de outros estados nas indústrias
locais;
• Faltam eventos de moda.
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- 35. Mudanças!
• União de forças (conglomerados):
Dona da Colcci compra Forum e Triton e vira líder
em moda do Brasil – Portalexame.abril.com.br Juntas as
empresas tiveram um faturamento de 750 milhões de reais em
2007.
• O grupo AMC Têxtil (que detém as marcas Colcci,
Sommer e Carmelitas, além do licenciamento da linha
Coca-Cola Clothing e da Malhas Menegotti, as
marcas Tufi Duek, Forum Tufi Duek, Forum e Triton.
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- 36. O que já acontece????
• Grupo Rovitex apresenta a nova coleção da marca
Endless. Campanha de lançamento traz fotos da
modelo Gianne Albertoni
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- 37. O que já acontece????
• Tecnoblu lança book outono/inverno 2010. Equipe viajou
até o Uruguai para buscar materiais para as peças
Os profissionais do ET –
Estúdio da Tecnoblu,
trabalharam durante três
meses no desenvolvimento
das novas peças que são
compostas por seis perfis
de comportamento:
Destroyer, Orgánico,
Cuero, Neón, Rústico
Noble e Negro Bronce. Um
malote especialmente
desenhado serve de
embalagem para o Otoño,
sendo que cada
comportamento é guardado
numa embalagem com
identificação.
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- 38. O que já acontece????
• Uma noite de festa na capital paulista rendeu
à empresa blumenauense Fujiro Ecotêxtil
um troféu como destaque do setor
promocional brasileiro. A 13ª edição do
Prêmio Free Shop Quality, concedido pela
Forma Editora, selecionou as melhores
empresas nos segmentos para serviços de
eventos, materiais para merchandising no
ponto de venda e produtos promocionais. A
Fujiro venceu o primeiro lugar na categoria
confecções.
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- 39. O que já acontece????
Farbe lança campanha para linha fashion com produção de fotos
em Paris. Empresa aposta em novo conceito de moda
Fotos produzidas em Paris com a modelo francesa Celine Moniquet, da agência
Ford Models, marcam a nova campanha da Têxtil Farbe, empresa produtora de
malhas circulares com sede em Blumenau. Com 15 anos de mercado, a Farbe
aposta agora num novo conceito da marca, desenvolvendo e produzindo linhas
especiais de malhas com elastano para a indústria da moda. “A linha Farbe
Fashion é composta por tecidos que trazem mais tecnologia e bom gosto ao
produto final”,
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- 40. • Sempre buscando o que há de atual para oferecer em tecnologia e
qualidade, a Teka tem uma grande valorização tanto no mercado
interno como externo. Além disso, possui um certificado ecológico
Internacional Alemão “Öko-tex Standard 100”, que garante que
todos os produtos sejam desenvolvidos em processos que não
prejudicam o meio ambiente e não causam danos à saúde dos
consumidores. Para a companhia, respeitar pessoas é primordial,
sejam elas clientes, fornecedores ou colaboradores. Por este motivo, a
empresa desenvolve ações especificas para alcançar a sua missão:
encantar a todos através da excelência de serviços e produtos.
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- 41. O que já acontece????
• Estampa é a única credenciada para produzir etiquetas da
marca Adidas. Empresa projeta faturamento de R$ 6 milhões
em 2009
Etiquetas para todas as estações. É com esse slogan que a
Estampa Etiquetas de Blumenau, se apresenta. Com 47
funcionários e há 10 anos atuando no mercado têxtil, a empresa
mantém clientes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Com
processos de produção eficientes e um elevado grau de
eficiência na qualidade de seu produto final, a Estampa tornou-se
a única empresa em Santa Catarina credenciada para produzir
etiquetas da marca Adidas.
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- 42. O que já acontece????
• Mormaii cresce 60% ao ano. Empresa de Garopaba tem mais de 1,5
mil produtos licenciados e 20 mil clientes cadastrados
Nos últimos seis anos, a Mormaii, marca de surfwear de Garopaba,
registrou um crescimento médio de 60% em seu faturamento. O
resultado é conseqüência dos mais de 1,5 mil produtos fabricados na
sede da Mormaii e em outras 37 empresas licenciadas. A variedade de
peças inclui roupas, acessórios, calçados, óculos, cadernos, barras de
proteína, bronzeadores e equipamentos de surf, vendidas em todo
Brasil e em boa parte do mundo.
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- 43. • Desfile Colcci SPFW Primavera Verão 2009 2010
Um casting estrelado abala as estruturas do maior
evento de moda do país
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- 45. Oportunidades no setor
• Valorização do mercado interno com a crise
mundial;
• Busca junto ao Governo e entidades de
ampliação de crédito para investimentos no
setor;
• Internacionalização e aumento de
exportações (busca de novos mercados);
• Investir na questão ambiental
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- 46. • Crescimento dos cursos Técnicos
• Valorização do Design
• Inserção da cadeira de Criatividade nos
currículos;
• Pós Graduações….
• Novas marcas com valorização Nacional
• Qualidade dos produtos;
• As oportunidades prevalecerão às ameaças
externas. Na crise – tire o “s” e CRIE!
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- 47. • Os grandes líderes de mercado serão
aqueles que perceberem que o
consumidor é quem indica o rumo da
moda. Ele exige individualidade,
rapidez e preço, sem deixar da
qualidade e tecnologia. O consumidor
quando vai às compras quer algo que o
faça se sentir bem, que o realize.
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- 48. Profissionais da Moda
• Profissional de Desenvolvimento de
Produto: Esse profissional estuda desde
a idéia do produto até a sua aceitação
pelo consumidor final, lançando assim
alguns problemas que o produto possa
apresentar.
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- 49. Profissionais da Moda
• O estilista é aquele que cria, que bola as roupas
de uma coleção. Para isso ele estuda muito
sobre seu público-alvo, sobre as tendências
pelo mundo, sobre tecidos, sobre técnicas de
costura, sobre história da moda, sobre cores,
diferentes materiais...enfim, é ele que, junto com
sua equipe, tem as idéias e faz os desenhos do
que serão, depois de um processo bastante
longo, as peças que veremos nos desfiles.
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- 50. Profissionais da Moda
• Estilista: Estilista desenha, costura, modela e
idealiza a coleção, que muitas vezes nem vai
daquele jeito para as lojas, mas é mais uma
idéia a ser seguida, uma mensagem a ser
passada. Após os desfiles, algumas peças mais
conceito poderão ser "adaptadas" para a vida
real antes de serem vendidas. Em outros
países, os estilistas são chamados de designers
ou couturiers.
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- 51. Profissionais da Moda
• Styling: que na sua verdadeira concepção
está relacionado a uma modalidade de
design industrial que procura fazer o modelo
superficialmente atraente, para disfarçar
eventuais falhas na qualidade, mas nada
mais é do que melhorar o aspecto de um
produto, cuidar da imagem também.
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- 52. Profissionais da Moda
O stylist, também conhecido como produtor de moda, é
aquele que trabalha com a imagem de uma marca e dará a
cara à uma coleção ou peça. Os stylists podem trabalhar
com os estilistas nos desfiles para definir como as peças
serão apresentadas para o público (afinal, uma blusa pode
ser usada de tantas maneiras, com tantos acessórios
diferentes, etc.) e ajudam o estilista a contar a estória
idealizada para a coleção, trazendo elementos como
acessórios, bolsas, sapatos, novas formas de usar uma
determinada peça e por aí vai...para que tudo seja
apresentado da maneira mais coerente possível.
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- 53. Profissionais da Moda
Eles também podem trabalhar em revistas ou em
campanhas para as marcas, definindo as peças que
serão usadas nas fotos/vídeos, como serão
apresentadas, as locações, as modelos, as cores, os
acessórios, iluminação e tudo mais. Como a história que
os stylists contam é fictícia, eles podem colocar modelos
com vestidos couture no meio da fazenda, podem colocar
salto agulha na praia, podem prender sobrinhas com
alfinete...a personalidade e o estilo pessoal das modelos,
assim como o que é mais prático e confortável obviamente
não é levado em conta, e nem precisa ser!
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- 54. Profissionais da Moda
O personal stylist é a pessoa que cuida da imagem de
uma determinada pessoa real e também pode ser
chamado de consultor de IMAGEM. Enquanto os stylists
trabalham com modelos, os personal stylists trabalham com
pessoas como eu e você, para que estas também possam
contar a sua história (uma história de verdade!) através das
roupas, acessórios e da imagem como um todo (etiqueta,
linguagem não-verbal, cuidado com as roupas, cores, etc.).
Auxiliam o cliente a criar um estilo pessoal, a se portar e se
vestir melhor e mais adequadamente, a fazer malas, a
cuidar das roupas e mil outras coisas.
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- 55. Profissionais da Moda
• Designer: De.si.gner (dizàiner) sm=f (ingl)
Indivíduo que planeja ou concebe um projeto
ou um modelo ( Michaelis, 1998)
• Segundo Nanni Strada, o designer é aquele
que planeja o produto e o torna utilizável
comercialmente.
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- 56. Profissionais da Moda
Equipe de design: São pessoas responsáveis em agregar
beleza a produtos funcionais.
Designer na Tecelagem: Elabora tecidos usando
conhecimento e tecnologia; cuida da produção, qualidade
do produto e da forma que ele será apresentado ao seu
consumidor. Antenado com a moda ele elabora um produto
diferenciado.
Designer Têxtil: Cria desenhos para a estamparia, tramas
ou padrões para malharia e trabalha na decoração de
interiores (tecidos para mobília, carpetes, cortinas e papéis
de parede).
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- 57. A indústria da Moda está dividida
atualmente em quatro níveis
fundamentais, segundo Avelar (2009):
1 – Alta Costura;
2 – Alta Moda, que inclui couture
essentiel;
3 – Prêt-à-Porter, que inclui o luxo e a
difusão e;
4 – Indústria da Cópia
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- 58. • Alta Moda
• É a expressão utilizada por François Baudot
(2002, p.252-2) para denominar a moda
italiana que, depois da 2ª. Guerra Mundial,
especialmente na década de 60, sofreu um
grande impulso – tanto na qualidade do
material do material, do feitio e do design
quanto no que se refere à exclusividade,
embora não pertencesse à alta costura.
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- 59. • Alta Moda
• A idéia que se propõe é que
Alta Moda se refira às criações
de luxo, também exclusivas,
mas que não fazem parte da
alta costura francesa.
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- 60. • Na Alta Moda, marcas e criadores que executam roupas
sob medida e modelos exclusivos, mas não são
registrados na Câmara Sindical Parisiense e portanto,
não se enquadram nas leis que determinam a alta-
costura.
• . Vivienne Westwood;
• . Alexander McQueen (falecido recentemente);
• . Yohji Yamamoto;
• . Walter Rodrigues, etc....
• E todos aqueles que produzem prêt-à-porter e no
entanto executam modelos sob encomenda, sob medida
e exclusivos, são exemplos de Alta Moda.
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- 61. • Couture Essential
• É uma expressão cunhada pelos franceses para denominar
criações de luxo, exclusivas ou em edições limitadas, que
formalmente não fazem parte da alta-costura, mas utilizam sua
mão de obra excedente.
• Ou seja, esses criadores não são registrado na Câmara Sindical da
Alta-Costura parisiense, embora executem modelos sob
encomenda, utilizando a centenária cultura francesa de bordadeiras
e costureiras passadas de mãe para filha.
• Para Sally Singer na Vogue Brasil (n.315, 2004, p.83-84), o
termo significa”originalidade combinada à extraordinária e
tradicional habilidade”.
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- 62. Alta Costura x Prêt-à-Porter
• Alta costura: é o artesanato de luxo, que
produz modelos únicos sob encomenda. A
garantia de exclusividade é muito séria.
Lembrar dos exemplos dos criadores na
França.
http://fashion.dior.com/fr/dior_fr.html
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- 63. • PRÊT-À-PORTER
• Segundo Vincent-Ricard (1989,p.32) a
expressão prêt-à-porter foi lançada Weil em
1948, a partir da expressão “ready to wear”,
utilizada nos EUA para descrever a produção e
a distribuição americana, rápidas e eficientes
daquele período. Na versão americana, não
estava incluída a ideia de roupa acabada (sem
ajustes e retoques), bem como uma extensa
organização entre cadeia têxtil, confeccionistas,
consultores de moda e escritórios de estilo.
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- 64. • Prêt-à-porter significa pronto para vestir”, mas
refere-se a algo muito mais amplo, uma
determinada organização desse período. É uma
roupa pronta para ser levada, mas ela só
existe graças a uma pesquisa de tendência
envolvendo toda a cadeia têxtil.
• Segundo Lipovetsky (1989,p.110), “é a partir da
década de 60 que o prêt-à-porter vai chegar de
alguma maneira à verdade de si mesmo,
concebendo roupas com um espírito mais
voltado à audácia, à juventude, à novidade do
que à perfeição de classe.”
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- 65. • Delpierre (1997,p.43) apud Avelar (2009) aponta uma
divisão do prêt-à-porter, fragmentando-o em três níveis
fundamentais, a partir de 1960:
• 1 – Prêt-à-Porter clássico: vendido nas grandes lojas.
De acordo com Delpierre, na época o setor não se
diferenciava muito do que se vendia nas lojas de
departamentos desde o início do século.
• 2 – Prêt-à-Porter de Estilo: aparece entre 1963 e
1964, destinado a jovens, com formas e cores mais
ousadas, vendido em lojas de novo conceito – as
boutiques – que vendem coleções de vários criadores.
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- 66. • Prêt-à-Porter de luxo: destinado à clientela da
alta-costura, que, no entanto, busca novas
alternativas para o dia-a-dia,a preços menos
exorbitantes,mas com alta qualidade no
• design, no material e no feitio.
• Prêt-à-porter de luxo (1): é roupa feita em série
de algumas centenas de unidades para cada
modelo e tamanho. A casa de alta costura
produz e vende diretamente em suas boutiques.
A produção ainda é artesanal, ou semi.
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- 67. • Prêt-à-porter (2) - Tem o prêt-à-porter desfilado duas
vezes ao ano (primavera/verão e outono/inverno). A
casa de alta costura concebe, assina e produz os
modelos dos desfiles e vendem a idéia da coleção à
industriais que vão fabricá-las em grande escala.
• Prêt-à-porter (3)- Tem o prêt-à-porter produzido por
uma indústria qualquer sob assessoria estilística e
técnica de uma casa de alta-costura. Assim, mediante
um contrato escrito; o criador fornece às indústrias
um novo produto ou uma nova coleção toda vez que
solicitado
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- 68. Prêt-à-porter (4)
Existe ainda o prêt-à-porter com a etiqueta de uma
casa de alta costura. Ex.: Valentino. Ocorre quando
uma casa de alta costura assina produtos fabricados por
terceiros , quando estes têm as características da grife
Prêt-a-Porter de difusão
• Refere-se ao alcance dos produtos, tanto pela cópia
quanto pela criação – ambas dependendo de redes de
produção e distribuição eficazes – algo característico do
mundo globalizado.
• Neste grupo incluem-se as grandes redes de lojas que
possuem estabelecimentos ao redor do mundo: Zara,
Mango, C&A , H&M (que tem criações de vários artistas
e até de Karl Lagerfeld – Chanel).
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- 69. Prêt-a-Porter de difusão
. A C&A já contou com Walter Rodrigues.......No
Brasil: Renner, Riachuelo (que já apresentou
criações de Fause Haten), são exemplos de
lojas de departamentos. Recentemente Lanvin
para H&M.
. A Zara apresenta hoje o maior poder de difusão,
pois tem a seu lado a melhor estratégia de
logística do mundo, conseguindo colocar o
produto em 7 dias (produção/embalagem/envio)
em todas as suas lojas pelo mundo.
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- 70. Prêt-a-Porter da Cópia
. A questão aqui é conceituar o que se entende por
cópia:
- produção em série? Grades de tamanhos?
- reprodução de modelos autorizada? Quem autoriza?
Cópia original?
- reprodução de modelos das revistas? Tendências?
- uso inapropriado da marca com mudança da
simbologia?
OBS: É DIFÍCIL CONTROLAR!
© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção
- 71. Prêt-a-Porter da Cópia
“..... O sucesso de uma marca pode ser medido
em termos da intensidade em que é copiada.
Marcas como Chanel, Armani, Gucci, Prada e
Versace têm sofrido perdas em seu lucro em
função das falsificações de perfumes e de
outros artigos que se vale da logo famosa.”
site: www.fashion-era.com
© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção
- 72. Vale ressaltar que prêt-à-porter tem
variantes, mas alta-costura é só uma,
então a casa de alta costura no bairro
perto da sua casa não é alta-costura e sim
um prêt-à-porter de luxo, pois a costureira
vai fazer um vestido que você
trouxe ”inspirado” de uma revista ou que
um estilista desenhou na casa de tecidos.
© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção
- 74. Desenvolvimento de Coleção
• Com a abertura de mercado, houve um
aumento expressivo na concorrência entre
empresas do mesmo ramo. Para poder
competir nesse mercado é preciso
introduzir continuamente novos produtos.
O problema que isto acarreta é que a cada
momento são lançados inúmeros produtos
no mercado, mas a vida média dos mesmos
está cada vez mais curta.
© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção
- 75. • O que produzir?
. Algo que já existe?
. Algo que alguém pede?
. Antecipar-se a algo que será pedido?
. Fabricar algo que ninguém pediu, mas que
dará grande prazer e satisfação ao cliente?
. Atender as necessidades dos clientes?
. Reforçar posicionamento da marca?
. Maximizar lucros?
. Coerência com linha e estilo?
© Jacqueline Keller Desenvolvimento de Coleção
- 76. Definição de Produto
• Produto é qualquer coisa que possa ser
oferecida a um Mercado para atenção,
aquisição, uso ou consume, e que possa
satisfazer a um desejo ou necessidade.
Os produtos vão além de bens tangíveis, de
forma mais ampla, os produtos incluem
objetos físicos, serviços, pessoas, locais,
organizações, idéias ou combinações desses
elementos. (KOTLER, 1999, p.190)
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- 77. Produto – Classificações
• Durabilidade e Tangibilidade
. Bens duráveis
. Bens não duráveis
. Serviços
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- 78. Produto – Classificações
• Hábito de Compra
. Bens de conveniência
. Bens de compra comparada
. Bens de Especialidade
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- 79. Kotler (1999, p.190) propõe três níveis, são
eles:
• O produto básico é aquele que o comprador
está realmente interessado em comprar,
supre uma necessidade, um desejo.
• O produto real surge a partir do básico
acrescido de características: nível de
qualidade, aspectos físicos, design, marca e
embalagem. Este, além de suprir uma
necessidade e desejos, proporciona status.
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- 80. Kotler (1999, p.190) propõe três níveis, são
eles:
• O produto ampliado, criado a partir do
básico e do real, oferecendo serviços e
benefícios adicionais, como por exemplo;
garantias de durabilidade e, consertos e
ajustes, se necessário. Então, além de
necessidade, desejo e status, confere ainda
segurança e qualidade
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- 81. • Abranches (1995, p.36), “um produto é
fundamental quando suas características
não se alteram com as coleções de moda e
sua obsolescência é considerada uma
possibilidade remota nos próximos anos”.
Embora as características básicas desse
produto não se alterem, exigem atenção nas
variações de detalhes, nas tendências de
modelagem, nas lavações, nos
acabamentos, nos aviamentos, nas cores da
estação, dentre outras coisas.
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- 82. • A vantagem apresentada pelo produto
fundamental é a simplificação da
produção e, por isso mesmo, tem sido
preferido pelas grandes empresas voltadas
para a massificaçao do consumo. Já as
pequenas empresas que quiserem competir
no mercado, deverão apresentar uma
diferenciação a mais em relação às demais,
seja em termos de qualidade, preço ou até
mesmo de status de marca, obtidas com
forte apelo promocional da mídia. Ou seja,
uma vantagem competitiva.
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- 83. • Os produtos de confecção podem ainda se
subdividir, segundo Abranches (1995, p.37)
em:
• Produtos realmente fundamentais: são os
que têm vida estimada com mais de 5 anos e
obsolescência de longo prazo;
• Produtos pretensamente fundamentais:
recebem também o nome de house
collection, ou, coleção permanente e, tem
obsolescência nunca inferior a 2 anos;
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- 84. • Produtos de oportunidade: é a classe de
produtos que se caracteriza pela vida e
períodos discretos e repetitivos, como por
exemplo: uniformes, roupas para escolas de
samba, roupas para reveillon, etc;
• Produtos de Moda: são definidos como
aqueles que têm sua fase de lançamento
muito próxima da faixa de maturidade (são
lançados ao mesmo tempo em que estão no
auge da mídia) e uma rápida obsolescência,
quase sempre vinculada ao fim da estação;
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- 85. • Produtos complementares ou de Perfil
Atipico: são aqueles desenvolvidos a partir
da utilização da capacidade ociosa de uma
empresa e/ou como decorrência de estoques
imobilizados indevidamente e;
• Produtos da Onda: são produtos que
indicam uma repentina mudança por hábitos
de consumo, acompanhados de uma
obsolescência vertical. Condicionam-se a
fortes influências de filmes e novelas de
televisão.
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- 86. • Kotler (1999) ratifica esta idéia quando afirma que a
empresa precisa desenvolver continuamente novos
produtos, conforme os gostos do consumidor, da
modificação das tecnologias e da concorrência, já que
essas mudanças ocorrem rapidamente. A precisa
definição do conceito do produto antes do seu
lançamento no mercado, é fundamental para o seu
sucesso, pois esta definição de conceito é que lhe
conferirá os valores agregados que o consumidor
procura. Atualmente o mercado apresenta-se
fragmentado, ou seja, está segmentado em nichos
menores, o que favorece a concorrência, mesmo assim,
aumenta os lucros.
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- 87. • Para se obter sucesso com novos produtos,
deve-se portanto, desenvolver um trabalho
intenso na identificação das necessidades
do consumidor, permitindo assim, ao
criador de moda elaborar produtos de
valor agregado, com preços justos e
realizar uma boa distribuição e promoção.
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- 88. • Os produtos de moda, por sua
característica de ciclo de vida
relativamente curto, sofrem com o fato de
não poder, às vezes, se submeter a testes
de adequação do produto antes de lançá-
los definitivamente no mercado, o que
pode representar um problema difícil de
ser contornado.
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- 91. Desenvolvimento de Coleção
A moda funciona através de um extenso
mecanismo industrial, que começa na
produção de fibras e dos fios que vão
compor os tecidos (planos e malhas), até sua
confecção sob a forma de roupas e
consequentemente, a comercialização
destas no varejo chegando aos
consumidores finais.
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- 93. Desenvolvimento de Coleção
Para Anjos (apud CALDAS,1999, p.44) “por
cadeia têxtil ou cadeia industrial têxtil
englobam-se todos os processos que, de
maneira organizada e concatenada,
permitem a transformação de uma material-
prima têxtil em forma de vestimenta ou
revestimento”.
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- 94. Desenvolvimento de Coleção
Para que esta cadeia funcione, é preciso que
todos os elos estejam muito bem
coordenados em termos do que e quando
produzir. Daí a existência de um calendário
comum, que costuma-se chamar de “timing
da moda”, definido por Vincent-Ricard
(1989), dividido da seguinte maneira:
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- 95. • “As cores são pensadas e decididas de 24
a 30 meses antes da estação em que a
roupa estará na vitrina” (Caldas, 1999, p.
45), com base na disponibilidade de
matéria-prima e das metas comerciais
traçadas para os produtos têxteis,
insumos e produtos auxiliares pelas
indústrias químicas, associações e
institutos internacionais de fibras e
pigmentos.
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- 96. • Os fios são planejados 18 meses antes da
estação prevista;
• As feiras internacionais de fios ocorrem com 14
meses de antecedência;
• Os tecidos, 12 meses antes;
• As feiras internacionais de tecidos, 10 meses;
• Criação e produção de coleções de moda, 9
meses antes;
• O varejo internacional recebe as coleções de
moda com 3 meses de antecedência.
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- 98. Desenvolvimento de Coleção
• É importante ressaltar que apesar de muito utilizado
ainda, esse timing da moda já não corresponde à
realidade, pois os prazos tem sido encurtados, em
função, principalmente da evolução tecnológica, do
acesso fácil à informação e da abertura do mercado
nacional às importações, facilitando assim com que as
empresas nacionais tendam a lançar novos produtos
simultâneamente com o mercado internacional.
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- 99. Desenvolvimento de Coleção
• Um dos fatores que mais preocupam na questão da
cadeia têxtil, atualmente, é o processo de criação.
Para Cunha (2001) as questões relacionadas à criação,
sua gênese, as possibilidades de percursos, a busca
idealizadora, os métodos utilizados , as angústias
vivenciadas são preocupações que objetivam os
estudos da moda.
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- 100. Desenvolvimento de Coleção
• Desde a idealização criativa, o processo de criação passa por
diferentes estágios e é necessário que se traduza a idéia através de
especificações técnicas, com as indicações complementares para a
produção do produto. De acordo com Cunha (2001), os desenhos,
croquis, amostras de tecidos, cartelas de cores, aviamentos,
anotações, imagens-tema, etc, compõem um book de coleção,
onde são estruturados e explicados, para finalmente serem
transformados pela indústria têxtil em produtos de moda.
• Imagem-tema: imagens de inspiração para desenvolver as
coleções, geralmente, estas imagens estão relacionadas às
tendências de moda do momento.
• Book: é a documentação detalhada do projeto de uma coleção de
produtos de moda.
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- 101. • Treptow (2003), propõe o Planejamento de
Coleção, que segundo ela, de maneira mais
organizada estabelece a sequência de
criação e desenvolvimento dos produtos de
moda. Este planejamento organiza a
sequência de criação e posterior produção
de moda.
• O processo de desenvolvimento de coleção
é extremamente dinâmico e exige muita
comunicação e empenho entre os membros
da equipe responsável.
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- 102. • Segundo Pires (2000, p.17), a reunião de
planejamento ou discussão visa definir a
quantidade de peças que a coleção
(cronograma), tempo de comercialização,
capital de giro disponível e potencial de
faturamento. O profissional de criação e
desenvolvimento deve estar atento aos
prazos para que a coleção esteja disponível
ao varejo no periodo certo, ou seja, de
acordo com o calendário nacional têxtil.
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- 105. Etapas
• Cronograma: Cronograma: é uma tabela
que cruza atividade e datas. Serve para
organizar todas as atividades previstas,
atribuindo-lhes datas de execução, de forma
que a coleção possa ser concluída até um
prazo final estipulado. Deve conter ainda, a
definição de quem vai fazer o quê no
planejamento;
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- 106. Etapas
Pesquisas: Coleta de todo o tipo de
informação e materiais que possam servir de
suporte para o desenvolvimento da coleção.
Devem ser coletadas ainda, amostras de
cores, tecidos e aviamentos.
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- 107. Etapas
Briefing: Do inglês “brief”, é o conjunto de
instruções que o criador recebe para
desenvolver uma coleção. Comunica os
principais conceitos que irão nortear a coleção.
Para Pires (2003), o briefing é um painel que
concentra de modo claro e sintético o conceito
da coleção e que comunica as cores, os
materiais, as texturas, as linhas, as formas, os
volumes e outras informações importantes.
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- 108. • Briefing: resumo; conjunto de dados fornecidos
pelo fabricante/cliente para orientar a sua
equipe na elaboração de uma coleção"
• Briefing: relatório em que estão colocados os
dados necessários para elaboração de uma
coleção"
• Briefing não é a resposta de um
questionário, mas um relatório, ou seja,
relatar sobre determinados enfoques
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- 109. Briefing – Viver de Design (Gilberto Strunck)
• DATA: CLIENTE:!
• FONE/EMAIL:!
• TIPO DE SERVIÇO:!
• OBJETIVO/TIPO DE PROBLEMA A SER RESOLVIDO:!
• PRINCIPAL DIFERENCIAL A SER EXPLORADO:!
• PÚBLICO-ALVO(QUEM CONSOME):!
• CONCORRÊNCIA DIRETA E INDIRETA:!
• INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS(OBRIGATORIEDADES):!
• TIPO DE APRESENTAÇÃO:!
• OBSERVAÇÕES:!
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- 110. Briefing Produto:
Nome
Categoria
Embalagens
Variantes do produto
Preços do “consumidor”
Qual a imagem da marca?
Quais as principais características diferenciadoras em
relação à concorrência?
Quais os principais pontos positivos do produto?
Quais os principais pontos negativos do produto?
Outras influências (ambientais, culturais, sociais, etc.)
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- 111. Briefing Mercado
. Qual o tamanho do mercado?"
. Quais os principais mercados?"
. Qual a participação de mercado que a empresa pretende
ter com estes produtos?"
. Qual seria a evolução deste mercado?
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- 112. Briefing Consumidor
. Target primário (quem compra)
. Target secundário (usuário direto)"
. Para quais tipos de empresa se adequaria as variantes
do produto (porte, nº de funcionários, filosofia, ramo de
atividade, etc.)
. Descreva influências estruturais, conjunturais, sociais,
políticas e econômicas que o comprador / usuário esteja
exposto e que possa ser relevado
. Quem decide a compra do produto, e normalmente como
ela é feita?
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- 113. DISTRIBUIÇÃO
. Quais e quantos são os canais a serem utilizados?
. Existirão outras alternativas para distribuição?
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- 114. PREÇOS
. Qual a relação do preço do produto com o preço da
concorrência?
. Existem restrições legais para se estabelecer o preço?
. Quais serão os critérios adotados para se estabelecer o
preço?
. Qual a relação da empresa / publico alvo quanto ao
preço deste produto (custo / beneficio)?
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- 115. RAZÕES DE COMPRA DO
PRODUTO
. Qual a razão de compra mais frequente: política ou real
preocupação social?"
. Porque o público alvo prioritário compraria?"
. Por que o usuário final concordaria com a compra?"
. Quais os benefícios que ambos esperam desse produto?
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- 116. Reunião de Definição de trabalhos:
1 - Definição do grupo de elaboração (responsáveis)
2 - Discussão inicial sobre o briefing
3 - Quais os objetivos do projeto?
4 - Por que o projeto tornou-se necessário? Por que agora?
5 - Quais são os resultados esperados?
6 - Qual é o prazo disponível?
7 - Qual é o orçamento disponível?
8 - Quais os critérios de avaliação do projeto?
9 - Descrição da etapas intermediárias (cronograma)
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- 118. Mix de produto e de moda
Mix de produto é a variedade de produtos que uma
empresa oferece. As peças classificam-se em
“tops” (qualquer parte superior) e “bottons” (qualquer
parte inferior). Deve-se analisar quais os tipos de artigo
que deverão compor a coleção (blusas, túnicas, blazers,
shorts, saias, calças...). Exemplo: uma confecção de surf
wear masculina tem seu mix composto de shorts,
bermudas, camisetas, regatas, trajes de neoprene, etc.
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- 119. Mix de produto e de moda
Pode-se incluir no mix de produto acessórios, calçados, objetos,
entre outros. O mix de moda é composto por três segmentos:
1.Básicos: funcionais/ sempre presentes;
2. Fashion: Modelos de acordo com as tendências;
3. Vanguarda: Peças complementares (vitrines, desfiles/ maior
impacto).
Pode ser elaborada uma tabela cruzando o mix de produto com
o mix de moda com o número de peças para servir de
parâmetro para a equipe de criação.
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- 121. Dimensão da coleção
O tamanho da coleção depende da estratégia comercial
da empresa. Quem é o consumidor final. Em geral uma
coleção pode variar entre 20 a 80 peças, mas estes
números não são regras fixas.
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- 122. Analise da coleção anterior
Analisar o resultado da estação precedente é importante
para perceber as peças que mais venderam, os lucros
obtidos, problemas encontrados, enfim, como foi o
resultado final da coleção.
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- 123. Pesquisa de tendências
A pesquisa deve ser algo constante para o designer de
moda, ela é o início de todo o processo de criação. A
pesquisa de tendências pode ser realizada por meio de
revistas, sites da internet, feiras, desfiles, etc. Ela requer
sensibilidade do criador para traduzir mudanças,
sentimentos e comportamentos desse consumidor. A
Pesquisa de Tendência e a Pesquisa de Tema de
Coleção são as principais pesquisas inseridas no
Planejamento de Coleção, pois precisa ser realizada no
tempo certo, caso contrário seus resultados serão
ultrapassados.
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- 124. Pesquisa de tendências
Também deve ser ressaltada a pesquisa de
comportamento, pesquisa de mercado e a pesquisa
tecnológica. Na Pesquisa de Comportamento não basta
conhecer aquilo que o mercado já consome. Moda é a
dinâmica da mudança, da renovação. O designer deve
saber com quem seu público-alvo está atualmente
identificado.
A Pesquisa de Mercado são os concorrentes. É preciso
saber quem são os concorrentes e estar atento às
estratégias utilizadas pelos mesmos para atrair reter
clientes.
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- 125. Pesquisa de tendências
Para a Pesquisa Tecnológica é imprescindível manter
contato com fornecedores sobre as inovações
tecnológicas do mercado e isso pode ser feito através de
visitas a fornecedores e no atendimento a representantes
na própria empresa.
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- 126. Pesquisa de tendências
• Ditar tendências
• Interpretar tendências
• Seguir tendências
• Copiar Tendências
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- 127. • Elementos do Design : São elementos que
auxiliam na criação, ou seja, na geração de
novos arranjos para elementos conhecidos
(tecidos, aviamentos, cores). O designer deve
utilizar essas ferramentas para arranjar as
combinações mais originais e criativas que
estimulem o consumo. São elementos do
Design: Silhueta, a linha , a textura e a cor. A
maneira como esses elementos são utilizados
são chamados de princípios de design e
conferem aos produtos: repetição, ritmo,
gradação, radiação, contraste, harmonia,
equilíbrio e proporção.
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- 128. Escolha do tema
O “tema” representa a leitura estética do briefing. A
definição do “tema” geralmente é livre, só depende da
sensibilidade do designer transformar esse elemento
inspirador em uma proposta de moda, chocante ou
comercial conforme o objetivo da empresa. O tema deve
ter uma ponte com as tendências.
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- 129. • Na busca de inspiração, o designer deve
manter olhos e ouvidos atentos, ao participar
de shows, visitar lojas, danceterias, cafés,
galerias, cinemas; deve ler jornais , revistas,
livros; frequentar festas, ouvir as músicas e,
acima de tudo, observar as pessoas e
absorver as mudanças estéticas sutis que
acontecem em sociedade. (JONES, 2002, p.
146)
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- 130. • Imagem Tema: É aquela imagem que
representa o resumo das características.
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- 132. Cartela de cores
Para o desenvolvimento de uma coleção é
preciso formar uma cartela de cores. Essas
cores são extraídas do briefing, da imagem
forte fazendo parte do tema da coleção.
Cada cor deve ser identificada por códigos
ou nomes escolhidos pelo designer. O
branco e o preto, normalmente fazem parte
de todas as cartelas.
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- 134. Cartela de materiais
Eles são escolhidos pelo designer na hora de
desenvolver a coleção e precisam estar de acordo com a
estação e com o tema proposto para a coleção. Deve-se
anotar informações sobre o material (amostra): Nome ou
referência; composição; fabricante, largura; rendimento;
gramatura; etc..
O valor da matéria-prima também deve ser considerado,
pois um custo elevado pode comprometer a
comercialização da peça, que certamente irá para o
mercado com um preço mais alto.
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- 135. • Tecidos (planos e malhas): os tecidos são a
material-prima do designer. É através dos
tecidos, que as idéias serão transformadas em
produtos. Pode-se dizer que tecido seja um
nome genérico que descreve s processos de
entrelaçamento de fios têxteis. Convencionou-se
o nome de tecido plano para aqueles obtidos
através de teares planos, com entrelaçamento
de fios transversais (trama) e horizontais
(urdume) e, malhas, são conhecidas pelo
entrelaçamento dos fios por laçadas e obtidas
por teares circulares e/ou retilíneos.
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- 136. • Desenhos: Os desenhos representam
bidimensionalmente a criação do designer, é
necessário um grande números de desenhos/
esboços para que possam ser transmitidas as
idéias inicialmente desenvolvidas para uma
coleção. A seguir, é desenvolvido o desenho
de moda ou croqui que permite visualizar
melhor os detalhes e combinações entre as
peças da coleção. Hoje em dia, já se pode
desenvolver desenhos de moda diretamente em
programas de computador (CAD/CAM –
Computer aided design e computer aided
manufacturing).
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- 139. Desenho Técnico
• Também conhecido como desenho
planificado, tem o objetivo de comunicar as
idéias do designer ao setor de modelagem e
pilotagem (que costura um modelo para
testes). Todos os detalhes de costura,
aviamentos, medidas , recortes e pences,
etc, devem estar especificados.
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- 142. • Estamparia: Caso esteja previsto algum tipo
de estamparia ou bordado, é nesse momento
do processo que os mesmos são
desenvolvidos . Os mesmos podem ser
desenvolvidos à mão ou por computador.
Este item muitas vezes acresce valor ao
produto de moda e pode representa um
diferencial. Este mesmo processo pode
ainda representar um custo maior para a
produção, pois nem sempre as empresas
possuem maquinários para realizá-lo e
utilizam-se de serviços terceirizados.
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- 144. Protótipo
O protótipo ou peça-piloto é confeccionado por
uma costureira polivante, capaz de discutir com
o designer e o modelista as dificuldades
encontradas ao costurar a peça e propor
alterações que tornem a produção mais fácil.
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- 146. Definição dos modelos
A definição dos modelos que farão parte da coleção,
nunca deve ser uma decisão solitária. É importante que
seja formado um comitê de decisão cuja composição
além da presença do empresário e de um funcionário da
área de estilo devem também participar executivos das
áreas de vendas e de produção.
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- 147. Definição dos modelos
A análise técnica comercial através do comitê tem
maiores possibilidades de garantir que o produto final
corresponda às expectativas do mercado e da empresa.
Deve ser considerado: atualidade, preço, criatividade,
público-alvo, etc.
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- 148. • Modelagem: ainda segundo Treptow (2003),
a modelagem está para o design de moda,
assim como a engenharia está para a
arquitetura. Após selecionados os desenhos
da coleção, os mesmos são encaminhados
ao setor de modelagem para a elaboração
de protótipos. A modelagem também já
adquiriu um contexto mais desenvolvido,
podendo também ser realizada em sistema
de computador CAD/CAM.
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- 150. Peça piloto
A peça piloto será a peça que servirá para a orientação
de toda a produção e como tal deve incorporar todas as
características de produto final em termos de
acabamento, qualidade e aviamentos.
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- 151. • A ficha técnica é o documento descritivo de
uma peça de coleçao. É a partir dela que o
setor de custos e o departamento comercial
estipularão o preço de venda, que o setor de
planejamento e controle da produção (PCP)
calculará os insumos necessários para a
fabricação conforme os pedidos, e que o
setor de compras efetuará a aquisição da
matéria-prima (tecidos e aviamentos). O
formato da ficha varia de empresa para
empresa.
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- 154. Graduação dos modelos
A graduação dos moldes consiste em acrescentar ou
diminuir a diferença medidas proporcionalmente a cada
tamanho, partindo de um tamanho que foi desenvolvida a
modelagem.
Exemplo: Se a modelagem foi desenvolvida no tamanho
M, para fazer o tamanho tamanho P, as medidas devem
ser diminuídas, enquanto para fazer o G, as medidas
devem ser aumentadas. Uma tabela de medidas deve
ser utilizada, tanto para realizar a modelagem como para
fazer a graduação.
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- 155. Encaixe e risco
Nesta etapa, os moldes com os tamanhos já graduados,
serão encaixados ou organizados para garantir um
melhor aproveitamento do tecido que será cortado. Este
encaixe servirá de risco para realização do corte.
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- 157. • Formação de Preços/custos: de extrema
importância e geralmente desenvolvido pela
gerência administrativa/financeira em
parceria com o setor de planejamento e
controle da produção. A formação de preços
faz parte da estratégia das empresas e pode
significar um fator decisivo junto ao
consumidor.
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- 158. Custo das peças
O custo de uma peça engloba as despesas associadas
ao produto – matéria prima, mão de obra e embalagem –
que é chamado de custo direto mais os custos indiretos
que existem com a fábrica produzindo ou não – aluguel,
administração etc.
Com as fichas técnicas contendo informações precisas,
podemos calcular o CUSTO DIRETO de uma peça.
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- 159. Custo das peças
Os produtos especiais possuem bordados, modelagens
ousadas, tecidos diferenciados e, portanto seus custos
são mais elevados do que o custo médio das outras
peças da coleção. Algumas empresas repassam para as
outras peças o custo das especiais para não haver um
desequilíbrio de preço grande entre elas.
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- 160. Mostruário
Deverão ser feitas amostras em quantidade suficiente de
modo que possam ser apresentadas aos clientes ou
entregues aos representantes acompanhadas de cartela
de cores e tipos de materiais.
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- 161. Release
Um texto que apresenta a coleção. Nele se apresenta o
tema pesquisado, os pontos fortes, as idéias principais,
as formas, as cores, os tecidos, assim como informações
consideradas importantes.
RELEASE DA COLEÇÃO: texto em linguagem de moda,
também poético, com sedução, ritmo e que trate das
seguintes informações:
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- 162. Vendas
As empresas podem fomentar as suas vendas através
da aplicação de uma política de promoção e de vendas.
Sendo que aquelas de menor porte devem concentrar o
seu esforço naqueles canais que atingem mais
diretamente aos consumidores potenciais do seu
produto.
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- 163. Produção
• O sistema de produção está intimamente
relacionado ao sistema de vendas. A
programação da produção nunca deve
aleatória, e sim, basear-se na previsão de
demanda ou nos pedidos e é de
responsabilidade do setor de Planejamento e
Controle da Produção (PCP). (Treptow,
2003)
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- 164. Produção
• O primeiro passo para a programação da
produção é a compra dos insumos, pois os
fabricantes de tecidos e aviamentos nem
sempre possuem artigos à pronta entrega.
As coleções bem planejadas otimizam a
utilização dos recursos aplicando um mesmo
insumo em várias peças. (Treptow, 2003)
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- 165. Produção
• O segundo passo é a organização da mão-
de-obra, identificando gargalos de produção
e a necessidade ou não de novas
contratações ou de serviços externos.
(Treptow, 2003)
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- 166. Entregas
• Depende do acertado com os compradores.
Hoje em dia,são vários os tipos de entrega.
- Pronta-entrega = no momento da aquisição;
- Por prazo estipulado com a empresa e o
comprador;
Exemplo Zara: até 7 dias em qualquer uma de
suas lojas pelo Mundo.
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- 167. Reunião de Feedback
• A reunião deve ser realizada durante ou após
o período de comercialização da coleção.
Essa reunião pode ocorrer junto a reunião de
planejamento da nova coleção,
considerando-se os pontos positivos e
negativos da anterior que servirão de
orientação para a coleção seguinte ou para
ajustes na coleção que estiver sendo
elaborada no momento. (Treptow, 2003)
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- 168. . Medo do desconhecido
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- 169. . Como mudar isso!
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- 171. . Bloqueios!
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- 172. . Costumes e tradições
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- 174. . Inovar é ver diferente!
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- 175. . Inovar é duvidar!
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- 176. . Inovar é surpreender!
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- 177. . Inovar é saborear!
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- 178. . Inovar é Ousar!
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- 179. . Inovar é Gestar!
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- 180. . Inovar é arriscar!
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- 181. . Inovar é unir!
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- 182. . Inovar é descobrir!
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- 183. . Inovar é maravilhar!
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- 184. . Inovar é apostar!
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- 185. . Inovar é construir!
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- 186. . Inovar é divertir!
.É achar graça!
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- 187. . Inovar é imaginar!
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- 188. . Inovar é acreditar!
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- 189. . Inovar é tentar de outro
jeito!
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- 190. . Inovar é crescer!
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- 191. . Inovar é arejar as idéias!
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- 192. . Inovar é simplificar!
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- 193. . Inovar é seduzir!
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- 194. . Inovar é entusiasmar!
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- 195. . Inovar é fazer a
diferença!
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- 196. Recadinho final:
MUDEM!
Dêem os primeiros
passos!
Sejam criativos
e Inovadores!
Obrigada!
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- 197. AVELAR, Suzana. Moda: globalização e novas tecnologias. São Paulo: Estação das Letras e
Cores, 2009.
BAUDOT, François. Moda do século. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2000.
CALDAS, Dario. Universo da moda: curso on line. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
CARLUCCI, Roberta..
http://www.robertacarlucci.com.br/blog/1090/stylist-personal-styist-estilista/, acesso em 10 de
maio de 2010.
BRAGA, João. História da Moda: uma narrativa. Editora Anhembi Morumbi, 2004.
Keller, Jacqueline. Gestão do Design de moda: processos que agregam valor e
diferencial ao produto de moda. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós Graduação
em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, 2004
LURIE, Alison. A Linguagem das Roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
MORACE, Francesco. Consumo Autoral: as gerações como empresas criativas. São Paulo:
Estação das Letras e Cores,2009.
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Janeiro: Ed: Senac Nacional, 2000.
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SOUZA, Gilda de Mello E. O Espírito das Roupas. São Paulo: Cia das Letras, 1987
TREPTOW, Dóris. Inventando Moda: Planejamento de Coleção.Brusque, 2003
VINCENT-RICARD, Françoise. As Espirais da Moda. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
Imagens: www.googleimages.com
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