O documento apresenta um relatório sobre a CTEEP, empresa de transmissão de energia elétrica. Aborda os principais desafios da empresa, como a indenização do RBSE, oportunidades de crescimento e resultados financeiros do terceiro trimestre de 2014. Também discute a Visão 2020 da controladora ISA e as ações para aumentar a eficiência operacional e rentabilidade da CTEEP.
2. 2
A CTEEP
Principais Desafios
Laudo de Indenização do RBSE
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
4. 4
História CTEEP
1999
A CTEEP é criada com
ativos de transmissão da
CESP
Incorporação da EPTE com
ativos de transmissão da
Eletropaulo
Prorrogação do Contrato
de Concessão nº 059/2001
com a ANEEL, iniciando um
novo ciclo para seus
negócios
Expansão para 16 estados brasileiros
fruto de participações em leilões e
aquisições
Carteira de negócios com
8 subsidiárias, investimentos de
R$ 6,2 bilhões e RAP de R$ 670,2 MM
Início da Operação da linha de transmissão da
IE Madeira e conclusão das obras
Grupo ISA lança Visão 2020, com foco em
rentabilidade e eficiência operacional
Adesão ao Nível 1 de
Governança Corporativa da
BM&F Bovespa
Privatização, a ISA
torna-se nova
controladora, com a
aquisição do controle
acionário
2001
2002 2006
2012 2013 2014
5. 5
Composição Acionária - CTEEP
Ações Preferenciais – TRPL4
(60% do total)
Ações Ordinárias - TRPL3
(40% do total)
89,5%
9,8%
0,7%
ISA Capital do Brasil Eletrobras Outros
3,6%
52,4%
9,6%
7,0%
27,3%
ISA Capital do Brasil
Eletrobras
Governo do Estado de São Paulo
Vinci Ltda
Outros
38,0%
35,4%
5,8%
4,2%
16,6%
3,6%
52,4%
9,6%
7,0%
27,3%
ISA Capital do Brasil
Eletrobras
Governo do Estado de São Paulo
Vinci Ltda
Outros
89,5%
9,8%
0,7%
ISA Capital do Brasil
Eletrobras
Outros
Capital Total
6. 6
Perfil da ISA
49 anos de experiência no setor de transmissão de energia
Ativos em transmissão de energia, telecomunicações,
rodovias e gestão inteligente de sistemas de tempo real
Presente no Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Peru,
Bolivia e América Central
USD 946 milhões em receita operacional no primeiro
semestre de 2014
Multilatina
atua com
33 empresas
em 4 negócios
e 8 países
EBITDA por país EBITDA por negócio
2,8% 0,8%
Fonte: 2ºITR 2014 ISA
Colômbia
Chile
Peru
Brasil
Outros
41,1%
28,2%
15,6%
1,4%
13,6%
Transporte de Energia
Concessões Viárias
Telecomunicações
Gestão Inteligente de Tempo
Real
68%
28,4%
7. 7
Perfil da CTEEP
13.726 Km de linhas
19.189 Km de circuitos
107 subestações
45.737 MVA de capacidade
de transformação
Data: 30/set/14
Responsável pela transmissão de cerca de 25% da
energia produzida no País e 60% da consumida na
região sudeste e 98% no Estado de São Paulo.
Legenda
440 kV
345 kV
230 kV
138 kV
88 kV
Sistema de Transmissão
8. 8
Expansão no território nacional
Presente em
16 estados
brasileiros
Empresa
Localida
de
Participação
RAP
Total
Pinheiros SP 100% 34,8 MM
Serra do Japi SP 100% 32,6 MM
IEMG MG 100% 14,3 MM
Evrecy MG e ES 100% 10 MM
Madeira
RO, MT, GO,
MG e SP
51% 445,4 MM
Garanhuns PB, PE, AL 51% 81,4 MM
IESUL PR, SC e RS 50% 14,1 MM
IENNE MA, PI e TO 25% 37,9 MM
9. 9
A CTEEP
Principais Desafios
Laudo de Indenização do RBSE
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
11. 11
Value Drivers
O&M
EFICIÊNCIA
Investimentos
RENTABILIDADE
Subsidiárias
GOVERNANÇA
Indenização
VALOR JUSTO
Contingências
REDUÇÃO
Otimização
de Custos
Otimização
Tributária
Otimização
Modelo O&M
Otimização
de CapEx
Utilização do
Estoque
Centralização
do FIN/ADM
das 100% na
CTEEP
Controles de
IEMG e Evrecy
via COT
Laudo RBSE
Área de
Assuntos
Regulatórios
Projeto
Estratégico de
Gestão de
Passivos
12. 12
Operação e Manutenção
Otimização de Custos/Tributária
Ações realizadas
Revisão de processos de suporte e
operacionais
Renegociação de contrato
Adequação de escopo
Revisão das premissas de tratamento
anticorrosivo
Adequação de investimentos em P&D
Crédito PIS/COFINS de Insumos e Ativos Imobilizados
Estudos em Andamento
Otimização do modelo de O&M, captura de eficiência 2015- 2020
Outros processos de suporte (contratos de serviços)
Logística e Suprimentos
R$ MM
(*) exclui custos de construção e despesa de depreciação
13. 13
Investimentos
Principais Ações
Otimização de CapEx
Recuperação da Rentabilidade dos Projetos
Análise de primarização de atividades dos serviços de fiscalização e
comissionamento
Banco de Preços CTEEP vs Aneel
Otimização dos Estoques
Revisão da governança dos investimentos
14. 14
Subsidiárias
Governança e Eficiência
Participação em 8 subsidiárias
Investimento total de R$ 6,2 bi
Aportes CTEEP R$ 1,6 bi
RAP 14/15 de R$ 670,6
milhões
Portfólio totalmente operacional
em 2015
Controladas
Evrecy e IEMG controlados
pelo COT
Coordenação e centralização
do financeiro/administrativo
IEMadeira
Conclusão das obras em Maio de 2014
Solicitado reequilíbrio econômico financeiro do Lote D à ANEEL
Sobrecusto: R$ 342 milhões / Perda de RAP R$ 251milhões / Reajuste de
26,8% na RAP
E
S
P
BP
EA
L
15. 15
Indenização
Status
Indenização como contrapartida da redução da RAP por retorno antecipado do capital
RBNI: R$ 2.891 milhões
50% à vista pago em Jan/2013 e
50% em cota mensais de Jan/2013 até Jul/2015, juros de IPCA + 5,59% a.a
RBSE: pendente desde Dezembro de 2012
Prioridade absoluta da Administração
Laudo Independente entregue à ANEEL em 14 de agosto com resultado de
R$ 5.186 milhões
16. 16
Indenização
Inventário Físico de 140 SE’s, 85 sites isolados de Telecom e 2.000 km de
linhas de transmissão (amostral), distribuídos por todo o estado de São
Paulo em 4 meses;
Transformadores: 600 unidades
Disjuntores: 1.600 unidades
Chaves seccionadoras: 7.000 unidades
TC’s/TP’s: 9.000 unidades
Torres: 31.000 torres, totalizando 44.000 ton.
Condutores: 14.000 km extensão de linha, totalizando 150.000 ton.
Mobilização permanente de 110 colaboradores para auxiliar a avaliadora nos
trabalhos;
Conciliação Físico-Contábil de 171 mil registros;
Análise de 5 mil aquisições de máquinas/equipamentos para compor o Banco de Preços;
Análise de 700 projetos de SE e LT e a classificação dos 157 mil registros para
determinação dos percentuais de COM e CA,
Verificação de elegibilidade em 2 mil matrículas de terrenos e 19 mil de servidões;
Análise e classificação de 110 mil ativos em “SE” ou “NI”
17. 17
Indenização
Laudo de Avaliação
Banco de Preços
Médio CTEEP
Médio Aneel
Contábil atualizado
Base: 31/12/2012
VNR: R$ 20.212 milhões
VBR: R$ 5.186 milhões
Base: 31/12/2012
Fiscalização ANEEL - 14/10/2014 a 31/10/2014
Relatório de Acompanhamento de Fiscalização –
previsão primeira quinzena de janeiro de 2015
Homologação do Laudo pela Diretoria da ANEEL
Critérios
Resultado
Etapas Futuras
18. 18
O&M | Investimentos | Indenizações
Relações Institucionais
Criação da Gerência Regulatória reforça a prioridade e foco
da Administração em temas críticos à Companhia
Audiência Pública 021/2014 – Revisão da Resolução REN 443/2011
Inclusão de receitas para Melhorias do período 2013/18
Tratativa dos Ativos em fim de vida útil regulatória
Tratar de Receita para investimentos emergenciais (acidentes e sinistros)
Audiência Pública 022/2014 - Criação do Plano Mínimo de Manutenção
Estabelecer o Plano Mínimo de Manutenção da Transmissoras
Estabelecer a Isenção da Parcela Variável para os desligamentos programados
REN589/2013
Base de Anuidade Regulatória – BAR: remuneração, amortização e depreciação em
forma de anuidades,
Definir para o custeio da BAR, 5% dos custos de AOM desde Jan/2013
Audiência Pública 027/2014 – Revisão da REN 270/2007
Equilíbro na aplicação da Parcela Variável
Revisar os Tempos de Franquia para o Retorno à Operação de Linhas
19. 19
A CTEEP
Principais Desafios
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
20. 20
Plano Decenal de Expansão de Energia 2022
Consumo de eletricidade na rede
Aumento de 205,5 TWh no consumo nacional de energia elétrica de 2013 até 2022
59,2% do aumento do consumo nacional será na Região Sudeste/CO, onde a
CTEEP é a maior responsável pelo transporte de energia
Necessidade de expansão via leilões ou autorizações
21. 21
A CTEEP
Principais Desafios
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
22. 22
Destaques 3T14
Aumento do Lucro Líquido 9M14
Aumento do Ebitda e Margem Ebitda no 9M14
Reajuste Anual da Receita (RAP)
Aumento de Capital
23. 23
Reajuste Anual da RAP
(R$ milhões)
6,1 -1,4 91,9 -0,1 91,7 85,8
RAP 13/14 IPCA / IGPM Rev. Tarif. RAP 14/15 Parcela de
Ajuste
RAP Total
14/15
RAP Total
13/14
87,2
+21,7%
+6,9%
+4,2%
581,8
37,3
19,6 638,8
21,1 659,9
542,0
RAP 13/14 IPCA / IGPM Reforço RAP 14/15 Parcela de
Ajuste
RAP Total
14/15
RAP Total
13/14
559,2
35,6 20,1 574,8 3,9
578,8
555,4
RAP 13/14 IPCA / IGPM Rev. Tarif. RAP 14/15 Parcela de
Ajuste
RAP Total
14/15
RAP Total
13/14
CTEEP
Controladas
100%
Coligadas
29. 29
Lucro Líquido
(R$ milhões)
+46,7%
+47,5%
O lucro por ação atingiu R$ 1,9579 no 9M13
30. 30
Dívida Líquida
R$ 127,7 milhões do Aumento de Capital
(R$ milhões)
Δ%
Empréstimos e Financiamentos
(R$ milhões)
9M14 2013
Dívida Bruta 1.286,2 1.239,5 3,8%
Curto Prazo 375,0 377,7 -0,7%
Longo Prazo 911,2 861,8 5,7%
Disponibilidades* 777,7 600,0 29,6%
Dívida Líquida 508,5 639,5 -20,5%
(*) A partir de janeiro de 2013, a Companhia concentrou as suas aplicações financeiras em fundos de
investimentos exclusivos. Referem-se a quotas de fundo de investimento com alta liquidez,
prontamente conversíveis em montante de caixa, independentemente do vencimento dos ativos.
31. 31
Amortização da Dívida
Líquidação 1ª série Debêntures
(R$ milhões)
Caixa Futuro de Recebimentos (NI) 2014 2015 Total
Indenização NI a receber (projetado) 142,4 332,2 474,6
Receita Financeira s/ Indenização NI a
receber (projetado)
11,6 12,0 23,5
Total 153,9 344,2 498,1
Caixa e Equivalentes em 30/09/2014: R$ 777,7 milhões
32. 32
Dívida Bruta Coligadas
Participação CTEEP
(R$ milhões)
2013 3T14
1.245,1
101,2
57,9 18,9
1.245,1
57,1 17,8
Total da Dívida Bruta: R$ 1.423,2 Total da Dívida Bruta: R$ 1.484,4
Madeira Garanhuns IENNE IESUL
101,2
57,9 18,9
1.242,9
166,6
33. 33
Performance no Mercado de Capitais
(R$ milhões)
Volume Total R$ 1.312 Milhões Volume Médio / Dia R$ 6,9 Milhões
220,6 mil negócios
realizados até
30/09/2014
Média diária de 1.161
negócios
Valor de mercado em
30/09/2014 R$ 6,3
bilhões
Volume Financeiro Negociado até 30/09/2014
(R$ milhões)
40.0
30.0
20.0
10.0
Performance das ações até 30/09/2014
150.00
125.00
100.00
75.00
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14
TRPL3 TRPL4 IBOVESPA IEE
32,62%
5,06%
5,13%
2,05%
0.0
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14
34. 34
A CTEEP
Principais Desafios
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
35. 35
Disclaimer
As declarações contidas nesta apresentação relativas à
perspectiva dos negócios da Companhia, às projeções e
resultado e ao seu potencial de crescimento constituem-se
em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da
administração em relação ao futuro da Companhia.
Estas expectativas são altamente dependentes
de mudanças no mercado, no desempenho econômico
geral do País, do setor e dos mercados internacionais,
estando sujeitas a mudanças.
36. 36
A CTEEP
Principais Desafios
Oportunidades de Crescimento
Resultados Financeiros do 3T14
Sessão de Perguntas e Respostas
Visita Monitorada
Conclusão das obras das Estações da IEMadeira: em 12 de maio as obras das estações retificadora (Porto Velho) e Inversora (Araraquara), ambas do Lote F – Leilão 007/2008, da subsidiária IEMadeira (51% CTEEP) foram disponibilizadas ao Operador Nacional do Sistema. A RAP 2014/2015 integral do lote é de R$ 213,6 milhões;
Lucro Líquido: alcançou no 1S14 R$ 175,7 milhões, aumento de 48,3% em relação ao mesmo período de 2013;
EBITDA (ICVM nº 527): com margem operacional de 50,8%, EBITDA atinge R$ 225,4 milhões no 1S14 e supera em 25,5 pp o mesmo período de 2013, considerando contribuição expressiva do crédito extemporâneo de PIS/COFINS;
Reajuste Anual da Receita (RAP): em 24 de junho de 2014, foi publicada a Resolução Homologatória nº 1.756, estabelecendo as RAPs da CTEEP e suas Controladas para o ciclo 2014/2015. A RAP da Controladora que era de R$ 542,1 milhões, passou para R$ 659,9 milhões (aumento de 21,7%), a RAP das Controladas que era de R$ 88,1, passou para R$ 101,6 (aumento de 15,3%). A CTEEP aguarda análise da ANEEL referente aos pleitos que realizou sobre o referido reajuste;
Efeito do Reconhecimento das Melhorias: em 27 de dezembro de 2013 a ANEEL divulgou o Despacho de Encerramento nº 4.413 que reconhece as receitas dos investimentos realizados em Melhorias a partir de 2013. Os resultados de 2014 trazem esse efeito positivo, não contemplado nas comparações trimestrais com 2013, pois seu reconhecimento ocorreu após o pronunciamento da ANEEL (dezembro de 2013).
No slide 4 apresentamos a composição da Receita Operacional Bruta e Líquida Consolidada da CTEEP, partindo da Receita de O&M até chegarmos na Receita Operacional Líquida do semestre.
Iniciando pela Receita de O&M, no consolidado do semestre, temos o total de R$ 334,3 milhões no 1S14 comparados com R$ 298,9 milhões no 1S13, refletindo principalmente a variação positiva do IPCA (6,37%) e IGPM (7,84%), que corrigiram a RAP de 2012/2013 para 2013/2014 dos contratos de concessão da Companhia (96% corrigidos por IPCA e 4% corrigidos por IGP-M), bem como pela entrada em operação de novos projetos de reforços.
Por sua vez, a Receita de Construção totalizou R$ 81,2 milhões no 1S14, uma redução de 5,5% quando comparada ao 1S13 onde registrou R$ 85,8 milhões, a variação decorre, principalmente, da entrada em operação dos lotes K dos Leilões 004/2008 (Subestação Itapeti) e 004/2011 (Subestação Atibaia II) da controlada Pinheiros, cujas obras foram concluídas no primeiro e terceiro trimestres de 2013, respectivamente.
Seguindo com a Receita Financeira e Outras Receitas, no 1S14 as Receitas Financeiras consolidadas somaram R$ 72,6 milhões, redução de 2,6% comparada ao 1S13 quando atingiu R$ 74,5 milhões, refletindo a variação do fluxo financeiro previsto para a realização dos valores de construção e indenização. Já as Outras Receitas totalizaram R$ 10,6 milhões, alta de 5,5% em relação ao 1S13, quando registrou R$ 10,0 milhões.
Com isso, no 1S14, a Receita Operacional Bruta Consolidada atingiu R$ 498,7 milhões, crescimento de 6,3% em relação ao 1S13 quando reportou R$ 469,3 milhões. A variação decorrente, sobretudo, do aumento de 11,8% na receita de operação e manutenção.
Já as Deduções da receita operacional atingiram R$ 55,0 milhões no 1S14, redução de 12,9% comparadas a R$ 63,1 milhões no 1S13. A variação reflete, principalmente i) redução de 1,3% de tributos sobre a receita, devido alteração na alíquota de PIS e COFINS diferidos da controlada Pinheiros, decorrente da mudança do regime tributário de lucro real para lucro presumido; e (ii) redução de 17,7% de encargos regulatórios, sobretudo CDE e PROINFA, devido ao consumo dos consumidores livres.
Subtraindo as Deduções da Receita Operacional Bruta, chegamos na Receita Operacional Líquida Consolidada, que no 1S14 atingiu R$ 443,7 milhões, aumento de 9,2% em relação ao 1S13 quando reportou R$ 406,2 milhões
Slide 5 – O Total dos Custos e Despesas Operacionais Consolidados tiveram uma redução de 23,7% registrando R$ 281,0 milhões no 1S14 frente aos R$ 368,5 milhões em 1S13.
A redução nos custos e despesas operacionais é explicada pela redução de 22,2% nos Custos de Construção do 1S14 (que somaram R$60,8 milhões) em relação ao 1S13 (que somaram R$78 milhões) devido, principalmente a entrada em operação dos lotes K dos Leilões 004/2008 e 004/2011 da controlada Pinheiros, cujas obras foram concluídas no primeiro e terceiro trimestres de 2013, respectivamente e de menor realização de obras no período
Redução de 56,7% nos custos de Melhorias do 1S14 (que somaram R$13,0 milhões) contra os custos de melhorias do mesmo período de 2013 (que somaram R$30,0 milhões), devido ao menor nível de investimentos realizados em melhorias
Redução de 35,1% nas Despesas Gerais e Administrativas devido, principalmente:
i) Redução nas despesas de contingências de 65,3%, devido a menor volume, atípico em relação a média nossa histórica, no pagamento de execuções definitivas no semestre
ii) Redução de 15,1% de serviços de terceiros em virtude do esforço da Companhia para renegociar os contratos vigentes
Finalmente a redução de 11,9% nos Custos de O&M deve-se, sobretudo:
i) à reprogramação de atividades de operação e manutenção em atendimento as necessidades técnicas e de acordo com restrições de intervenção no sistema;
ii) internalização de parte de serviços de O&M.
A respectiva receita de construção é calculada acrescendo-se as alíquotas de PIS e COFINS ao valor do custo do investimento. Para as subsidiárias em fase pré-operacional acrescenta-se ao valor do custo do investimento as despesas gerais administrativas e despesas financeiras. Os projetos embutem margem suficiente para cobrir os custos de construção mais determinadas despesas do período de construção.
Os custos de construção acompanham a variação da receita de construção, que passou a ter maior representatividade nos custos totais, uma vez que, com o reconhecimento da receita de construção para Melhorias (Dezembro de 2013), a parcela de gastos correspondentes a estas melhorias é registrada como custo de construção e não mais como custo de operação e manutenção. Tal efeito aumenta o custo de construção e reduz o custo de operação e manutenção.
Slide 6 - O Ebitda Consolidado, conforme ICVM 527/12, atingiu R$ 225,4 milhões no 1S14, aumento de 119,5% frente ao mesmo período de 2013, quando registrou R$ 102,7 milhões.
Excluindo o valor referente ao crédito extemporâneo de PIS e COFINS sobre aquisição, contemplado na rubrica Outras Despesas/Receitas Operacionais, do Ebitda calculado de acordo com a Instrução CVM nº527/12, o Ebitda (ex-crédito PIS/COFINS) atingiu R$ 204,0 milhões no 1S14, a margem Ebitda foi de 46,0%.
Slide 7 - O resultado da equivalência patrimonial do 1S14 registrou receita de R$ 36,0 milhões, queda de 19,1% frente à receita de R$ 44,5 milhões do 1S13.
O resultado financeiro consolidado das coligadas registrou despesa de R$ 92,3 milhões no 1S14, frente à despesa de R$ 13,1 milhões no 1S13. O principal fator da variação trata-se da contabilização dos pagamentos dos juros e amortizações dos financiamentos para a construção do Lote D (Linha de Transmissão) e Lote F (Subestações) da subsidiária IEMadeira que, no período pré-operacional da obra, devem ser capitalizados e após entrada em operação do projeto, passam a ser despesas financeiras.
O resultado negativo em IENNE reflete, principalmente, o efeito da primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) definida pela Resolução Homologatória nº 1.540, de junho de 2013, que reduziu R$ 3,4 milhões da RAP da subsidiária para o ciclo 2014/2015, resultado da,revisão da WACC de 9,01% (estabelecida no leilão) para 6,88% (1ªRTP).
Slide 8 - O resultado financeiro consolidado atingiu receita de R$ 16,5 milhões no 1S14 apresentando redução de 67,6% em relação aos R$ 50,9 milhões no 1S13, a saber:
i) Redução do reconhecimento de receitas de variação monetária e de juros ativos no montante de R$ 93,6 milhões no 1S13, comparado com R$ 54,7 milhões no 1S14, referentes à atualização pelo IPCA + 5,59% do Contas a Receber de ativo de indenização – Lei nº 12.783, sendo que no 1T13 a maior parte dessa atualização refere-se a parcela recebida à vista (50% do total). O saldo está sendo recebido em parcelas mensais até julho de 2015; e
ii) Redução dos juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos, devido à liquidação de alguns contratos na Controladora.
As despesas com imposto de renda e contribuição social somaram R$ 45,8 no 1S14, frente a R$ 16,6 milhões no 1S13. A taxa efetiva foi de 20,7% no 1S14 comparado com 12,3% em 1S13.
Em decorrência dos fatores mencionados anteriormente, o lucro líquido do 1S14 atingiu R$ 175,7 milhões, um aumento de 48,4% em relação ao 1S13. O lucro por ação, básico e diluído, atingiu R$ 1,15.
Considerando a exclusão do efeito líquido do crédito extemporâneo de PIS e COFINS, o lucro líquido seria de R$ 161,6 milhões no 9M14.
Slide 10 - A dívida bruta consolidada em 30 de junho de 2014 somou R$ 1.308,9 milhões, aumento de 5,6% em relação a ao final de 2013 quando registrou R$ 1.239,5 milhões. As disponibilidades da Companhia somavam R$ 533,0 milhões, valor R$ 67,0 milhões inferior ao registrado em 31 de dezembro de 2013.
Dessa forma, a dívida líquida consolidada totalizou R$ 775,9 milhões, representando um aumento de 21,3% em relação à dívida líquida ao final de 2013. A variação é decorrente, principalmente da captação, junto ao BNDES, no montante de R$ 124,1 milhões e R$ 26,9 milhões ocorrida em janeiro e junho de 2014, respectivamente, conforme contrato de empréstimo assinado em dezembro de 2013, no montante de R$ 391,3 milhões. Também no 1S14, a CTEEP efetuou o pagamento de parcela de principal e juros referentes à 1ª Emissão de Debêntures de 1ª e 2ª séries.
Slide 12 - O custo médio da dívida consolidada passou de 9,5% a.a. em 31 de dezembro de 2013 para 10,0 % a.a. em 30 de junho de 2014. Esse aumento ocorreu, principalmente, devido ao aumento na curva do CDI. O prazo médio da dívida consolidada em 30 de junho de 2014 manteve-se no mesmo patamar de 31 de dezembro de 2013 de 2,6 anos.
Vencimentos 2014 CTEEP
BNDES – R$ 76,8 milhões
Debêntures – R$ 163,8 milhões (dez/14)
Slide 15 - As ações ordinárias e preferenciais da CTEEP (BM&FBovespa: TRPL3 e TRPL4) encerraram o 1S14 cotadas a R$ 45,98 e R$ 27,65, respectivamente, o que representa uma variação de +4,50% e +2,71%, também respectivamente, em relação a 31 de dezembro de 2013. No mesmo período, o Ibovespa apresentou uma valorização de 3,22% e o Índice de Energia Elétrica (IEE) de 7,17%.
Durante o primeiro semestre, as ações preferenciais da CTEEP apresentaram volume médio diário de negociação na BM&FBovespa de R$ 6,8 milhões, o volume total negociado no ano foi de R$ 842 milhões.
Com uma média diária de 1.129 negócios, as ações preferenciais da CTEEP atingiram 139,986 negócios no primeiro semestre de 2014.