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A Aprendizagem Baseada em Recursos e a Promoção da Autonomia dos
Alunos no Quadro da Biblioteca Escolar.
Maria Paula Marques Baptista Coelho Pais
paula.pais@sapo.pt /paulacoelho.pais@gmail.com
Universidade Aberta/ Agrupamento de Escolas do Bairro Padre Cruz
Jornada Internacional Online: Educação, Tecnologias e Inovação
Jornada Internacional Online: Educación, Tecnologías e Innovación
4 e 5 de junho de 2015
https://sites.google.com/site/grupouabpeti/home/jio
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
2
A Aprendizagem Baseada em Recursos e a
Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da
Biblioteca Escolar.
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
A Aprendizagem Baseada em Recursos: conceito e implicações
A ABR- liga-se a alguns dos grandes paradigmas da educação atual, no campo das
literacias da informação
A Aprendizagem Baseada em Recursos (ABR) – é uma metodologia centrada no
processo individual de aprendizagem de cada aluno, que implica uma maior
apropriação do processo de Ensino-Aprendizagem e a tomada de consciência de que
o conhecimento é algo de pessoal e em construção, de acordo com o ritmo de
aprendizagem e os interesses individuais.
A ABR- vai ao encontro das necessidades educacionais dos alunos de hoje, quanto à
forma de aprender e recursos disponíveis
Apropriação do
saber
Autonomia Biblioteca
Escolar
Centro de
Recursos
Construtivismo
Ensino
personalizado
Ensino -
Aprendizagem
Escola Escrita Inteligências
múltiplas
Leitura
Literacias da
Informação
Recursos Ritmos de
aprendizagem
Trabalho
colaborativo
Conceitos-chave da Aprendizagem Baseada em Recursos
3
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
… e, finalmente, mas fundamental:
Ao falarmos do que a Aprendizagem Baseada em Recursos permite, falamos de:
4
Personalização do trabalho do aluno. Promoção da autonomia.
Interação com uma multiplicidade de recursos.
Desenvolvimento das
competências necessárias .
Desenvolvimento do
espírito crítico e criativo.
Vivência de situações de partilha e respeito
pela diferença e individualidade.
Maior apropriação do processo
de Ensino Aprendizagem (AE).
Promoção da capacidade de decisão pelas escolhas
e de autorresponsabilização pelos resultados.
Novo papel atribuído ao professor /professor
bibliotecário (PB).
aplicação da leitura e da escrita em todas as áreas de conteúdo trabalhadas.
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… processos construtivistas da aprendizagem (formas diferenciadas de apropriação do
conhecimento);
5
Aprendizagem
baseada em
problemas
(problem-based
learning);
Aprendizagem
baseada em
recursos
(resource-based
learning);
Aprendizagem
baseada em
projetos
(project-based
learning)
Aprendizagem
baseada na
investigação
(inquiry-based
learning).
… É importante referir também que a ABR se irmana nas novas abordagens
promotoras das literacias da informação que assentam num caminho de AE mais
personalizado e focado no desenvolvimento da autonomia dos alunos:
… A ABR tem assim a maior pertinência no panorama atual da educação para a literacia da
informação, campo de estudo em que nos inserimos.
O enquadramento conceptual do presente estudo remete-nos para…
… a construção pessoal do saber (elaboração e consulta de múltiplos recursos/conquista da
literacia da informação.
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… obstáculos e dificuldades que se poderão colocar à aplicação da ABR:
Necessidade de planificação em conjunto.
Estabelecimento muito claro de áreas de atuação e
limites e responsabilidades (Farmer, 1999).
Avaliação da consecução efetiva dos objetivos e
metas de aprendizagem dos alunos.
Confiabilidade e validade dos recursos digitais (perigo
de plágio - Hill & Hannafin, 2001).
Encontro de espaços-tempos para a reunião dos
diferentes atores.
Dotação dos meios para o fornecimento válido e atualizado
dos acervos e coleções das bibliotecas escolares/centros de
recursos.
Conjugação de diferentes visões sobre o papel dos
professores, dos alunos e dos recursos utilizados
(Richards & Rodgers, 1986). Redefinição da relação pedagógica
aluno-professor.
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• Atuar como facilitador ou mediador entre os alunos e a informação;
… qual o papel de cada professor na aplicação da ABR?
• deslocar o focus da aprendizagem dos conteúdos para o processo;
• guiar os alunos no sentido de que saibam encontrar, avaliar e utilizar a informação
para os desafios que irão encontrar no seu futuro (Association of College e Research
Libraries -ACRL & American Library Association- ALA, 1989).
• da obtenção da informação correta e adequada às necessidades de cada aluno;
• da aglutinação das necessidades de pesquisa escolar e académica com os naturais
interesses, gostos e competências de cada aluno;
• da articulação destas necessidades de pesquisa com o trabalho desenvolvido nas
diferentes disciplinas e áreas de estudo;
• do entendimento destas mesmas competências no quadro de autonomia crescente
no espaço (aprendizagem independente) e no tempo (aprendizagem ao longo da
vida).
… o Professor Bibliotecário desenvolverá um papel mais específico
no sentido …?
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
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“... Na sociedade em rápida mudança de hoje, os alunos devem ter a oportunidade de
desenvolver a capacidade de recuperar, avaliar e aplicar a informação. Dotar os alunos com estas
capacidades significa que a sua educação não terminará com o final da escolaridade,
continuando ao longo da vida.
Esses objetivos podem ser melhor alcançados através da aprendizagem baseada em
recursos de ensino, isto é, um programa de biblioteca totalmente integrado no projeto do
Agrupamento, com os professores-bibliotecários e restantes professores, utilizando uma
abordagem cooperativo no que respeita à planificação.”
Department of Education's School Library Policy (2003)
Centros ou Estações de RBL - ABR (recursos de aprendizagem pré-
selecionados, com instruções claras para os alunos -competências,
estratégias, conteúdos, conceitos.)
Projetos, Papéis e Processamento de Informação – maior importância e significado ao
processo de "pesquisa" em contexto escolar, com uma ênfase renovada nas abordagens
através dos inquérito ou colocação de problemas com base em atividades de
aprendizagem (Kulthau, Eisenberg, Pitts).
Projetos baseados na Internet – cada vez mais utilizada pelos
professores e PBs enquanto ferramenta útil para a aprendizagem
baseada em recursos, como no caso dos WebQuests.
No contexto da sala de aula e da BE, a ABR poderá ser aplicada
através de…
… com efeito…
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
De acordo com este método de trabalho colocámo-nos as seguintes
questões de partida para a investigação:
Objetivo global: observar as atitudes dos alunos de uma turma do 5.º ano de escolaridade
quanto à apropriação de recursos diferenciados no quadro da sala de aula e da biblioteca
escolar.
9
1. De que modo(s) poderão os recursos
pedagógicos disponíveis constituir-se como
essenciais à construção do processo
individual e personalizado de
aprendizagem, com resultados mais
positivos e motivadores para cada aluno?
2. De que modo (s) poderá a biblioteca
escolar constituir-se como um contributo
essencial para a construção , guarda,
disponibilização destes recursos, sendo
promotora de processos de ensino-
aprendizagem diferenciados?
Amostra: turma de 5º ano composta inicialmente por 18 alunos, terminando com 14 (8 alunas
e 6 alunos). A média final de idades era 10 anos, havendo 3 alunos NEE e 5 com repetições de
ano.
Abordagem metodológica: Na tentativa de compreender a evolução nas competências de
autonomia por parte dos alunos foi proposta uma abordagem metodológica no campo da
Investigação-Ação (IA), partindo da observação participante.
Como foi feito o presente estudo…
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1. Apresentação
a) apresentação
do projeto;
b)debates
preparatórios;
c) chuvas de
ideias (como
preparação para
os mapas
mentais).
2. Aplicação
a) debates;
b) mapas mentais;
c) apresentações em
power point;
d) pesquisas várias;
e) trabalhos 3D
(dobragens, recortes);
f) outros trabalhos.
3. Avaliação
a) momentos de autoavaliação dos
alunos, no decorrer do processo;
b) análise dos trabalhos individuais, de
par e de grupo realizados pelos alunos;
c)portefólio (com a súmula dos principais
trabalhos realizados ao longo do ano
letivo);
d) apresentação à turma do portefólio.
Espaço: prioritariamente, o da BE-Sede do Agrupamento / algumas abordagens mais
informais iniciadas/continuadas no espaço da sala de aula da turma.
Natureza do estudo: realizou-se um estudo em profundidade, procurando evidenciar as
múltiplas características pessoais e sociológicas dos alunos, os quais se puderam subagrupar
em 3 conjuntos, tendo em conta a especificidade da investigação e os seus aspetos mais
complexos. Os alunos agruparam-se sempre que o desejaram, podendo também trabalhar a
par ou individualmente.
Período de estudo: 1 ano letivo (grande flexibilidade na recolha dos dados necessários).
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As três adivinhas
A formiga rabiga
O mocho e a raposa
A Menina do Mar
A Fada Oriana
A Floresta
Aplicação prática do projeto
Os alunos elaboraram diferentes materiais e recursos (no âmbito curricular da disciplina de
LP) que permitiram uma abordagem diferenciada quer entre alunos, quer entre caminhos de
descoberta e na confluência de diferentes saberes e áreas disciplinares.
Bloco I – Foi realizada a análise de 3 títulos da Coleção “Contos Contas” com texto de Glória
Bastos e ilustração de Cristina Sampaio (Caminho) e o Bloco II – formado por 3 obras de
leitura orientada recomendadas para o 5ºano de escolaridade: A Menina do Mar, A Fada
Oriana e A Floresta, de Sophia de Mello Breyner Andresen.
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
12
Para cada uma das obras escolhidas foi realizada uma abordagem pluridisciplinar,
para a qual se procuraram encontrar os recursos correspondentes.
Neste caso apresenta-se o projeto referente à obra “A Fada Oriana”.
A Fada
Oriana
L. Port.
Mat.
HGP
C.Nat.
Ed.
Visual
Ed.
Musical
Pontos-Âncora: Narração, Descrição,
Recursos Expressivos, Texto Poético,
Onomatopeias, Localização da Ação.
Pontos-Âncora: Sons da
Natureza e da Cidade,
Instrumentos adequados às
narrativas, voz humana e de
outros animais.
Pontos-Âncora: Geografia
Física, Morfologia do
Terreno Localização no
Espaço e no Tempo,
Clima, Estações do Ano.
Pontos-Âncora: Cores
primárias e secundárias,
Texturas, Sombra e Luz,
Composição de cena.
Pontos-Âncora:
Conjuntos, Estatística,
Elaboração de Gráficos.
Pontos-Âncora: Flora,
Fauna, Corpo Humano,
Sentidos.
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Pontos-Âncora:
conteúdos disciplinares
analisados no contexto
mais abrangente da
ABR.
Faseamento do processo desenvolvido pelos alunos no quadro da ABR
1º Período
• seleção de 1
obra/ 1 conto/ 1
capítulo ou um
tema para
realizar o seu
projeto
individual
2º Período
• Livro 3D/
• Power Point
• Outro material à
escolha do aluno
3º Período
• Dossiê Temático
/Portefólio
Apresentação e
defesa dos
trabalhos
realizados ao
longo do ano
letivo
13
Exemplos de portefólios e outros
materiais digitais realizados pelos
alunos (apresentação em power
point sobre a obra A Fada Oriana e
desenho sobre a obra A Menina do
Mar de Sophia de Mello Breyner
Andresen.
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
14
Em todas estas fases foi desenvolvido um processo de observação participante
incorporado no quotidiano académico do grupo estudado. Os principais vetores
sobre os quais incidiu a nossa observação foram:
• emoções e atitudes perante os recursos pedagógicos
existentes;
• frequência das utilizações dos recursos pedagógicos.
Utilização pelos alunos dos
diferentes recursos pedagógicos
disponíveis e interação com os
mesmos.
• especificidades quanto ao modo de organização do
trabalho dos alunos;
• dinâmicas intra e inter grupos de trabalho.
Interação dos alunos com os seus
pares na utilização dos recursos
pedagógicos disponíveis.
• utilização social dos espaços (proxémia);
• organização dos espaços de intervenção do projeto.
Articulação dos alunos com os
espaços pedagógicos quanto à
procura e realização de recursos
pedagógicos e grupos.
• evolução no modo de utilização dos recursos
pedagógicos existentes ou construídos pelos alunos;
• evolução no modo de utilização dos espaços de
intervenção.
Processo gradual de autonomia
pedagógica dos alunos no âmbito
da aprendizagem baseada em
recursos.
o período de observação desenvolveu-se ao longo de um ano letivo, sendo coincidente com
todo o processo de aplicação do projeto.
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
Predominância do gosto pelo trabalho individual (seguida da partilha
de saberes).
Formas de organização do
trabalho
Diminuição da necessidade de ajuda e orientação/ Crescimento da
autonomia e autoconfiança dos alunos.
Processo de autonomia dos
alunos face ao trabalho
Crescente manifestação da procura e localização de livros e outros
recursos, espaço da BE/ S. Aula ( mesmo em casa).
Atitude dos alunos relativamente
à pesquisa espontânea de livros
e outros recursos na Bib. Escolar
Crescente manifestação do interesse na abordagem à leitura
(sobretudo no subgrupo TI).
Interesse manifestado
relativamente aos momentos de
leitura
Crescente manifestação do interesse pela pesquisa de recursos
(sobretudo no subgrupo TI).
Interesse manifestado
relativamente aos momentos de
pesquisa de recursos
Crescente manifestação do interesse pela construção de recursos
(subgrupo TI), oscilação neste crescimento (TG) e pequena diminuição
(TP).
Interesse manifestado
relativamente aos momentos de
construção de recursos
Evolução gradual em todos os subgrupos (TI, TP,TG) relativamente à
capacidade de gestão do tempo.
Gestão do tempo na realização
das tarefas
Evolução das manifestações solidárias e de partilha de informação.
Personalização do caminho de aprendizagem .
Manifestações solidárias e de
partilha de informação entre os
alunos
Manifestação de atitudes que revelam apropriação do espaço
pedagógico . Respeito pelo espaço do outro, limpeza dos materiais e
do próprio espaço. Menor ruído no ambiente da BE e S. Aula.
Apropriação do espaço
pedagógico
A partir da análise das observações efetuadas pudemos concluir:
15
Elaboraram-se depois vários mapas mentais que cruzaram cada conjunto de
pontos-âncora com os outros conjuntos, efetuando-se todas as ligações com base
numa abordagem diferenciada da obra, suportada por uma crescente autonomia
pedagógica e, simultaneamente, na procura de múltiplos recursos.
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Exemplo
de um
Mapa
Mental
realizado
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40
50
60
70
80
Nºdevezesqueoconceitosurgemencionadonos
mapasmentaisrealizadospelosalunos
Conceitos selecionados pelos alunos
10 Conceitos predominantes nos Mapas Mentais no total dos Alunos
da Turma
Temática: Temas e Leituras
Quanto ao universo dos Temas e Leituras as escolhas de todos os alunos da turma recaíram
sobre os conceitos que, mais diretamente aludiam à própria ideia de história e de leitura.
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Nºdevezesqueoconceitosurgemencionadonosmapas
mentaisrealizadospelosalunos
Conceitos selecionados pelos alunos
10 Conceitos predominantes nos Mapas Mentais no total dos
Alunos da Turma
Temática: Biblioteca e Recursos
Na sua globalidade, quanto ao âmbito da Biblioteca e dos Recursos, as escolhas de todos os alunos
da turma deram primazia ao livro e à internet. Materiais mais físicos e de uso em todas as aulas,
como os papeis, os lápis e canetas granjearam igualmente muitas das referências encontradas.18
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
Alunos
TI; 7
Alunos
TP; 4
Alunos
TG; 3
19
Número de portefólios realizados pelos alunos, com base no trabalho global
desenvolvido
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
4
2
8
3
10
5
2
6
0
8
4 4
8
6 6
3
0
9
Mês das
Bibliotecas
Escolares
Natal Carnaval Páscoa Semana da
Poesia
Dia da Criança
Distribuição das preferências por organização dos trabalhos realizados
no quadro de diferentes datas comemoradas
Alunos que preferiram trabalho individual Alunos que preferiram trabalho a par
Alunos que preferiram trabalho de grupo
20JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
a) Uma profunda relação entre a apropriação dos espaços da BE e da S. Aula e a capacidade
de dominar o próprio percurso de aprendizagem por parte dos alunos.
b) valorização da escola como sustentáculo central de um sistema de ABR, do qual se poderá
partir para muitos outros cenários pedagógicos.
d) Vivência inovadora do espaço escolar implicando novos modos de abordagem destas
valências e recursos e formas inovadoras de interação entre os diversos intervenientes.
e) Importância fulcral atribuída ao direito a um caminho mais personalizado de
aprendizagem - no quadro da ABR – e que poderá implicar um reequacionamento da
organização do próprio espaço escolar como um todo.
Deste modo, conseguimos denotar as seguintes constantes:
21
c) posicionamento dos espaços escolares enquanto quadros essenciais de acolhimento de
vastos recursos pedagógicos fundamentais para o processo de crescimento individualizado
de cada aluno.
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
22
Somos levados a questionar então, qual será o futuro papel da escola…
quanto a uma maior abertura a novas abordagens de ensino que privilegiem uma
individualização cada vez maior dos processos de EA.
quanto à oferta de ambientes de trabalho mais calorosos e personalizados, passíveis de
uma mais profunda apropriação do espaço.
Futuramente ainda, qual a intervenção da ABR?...
na valorização da escola por parte dos alunos, famílias e comunidade educativa,
levando a novas formas de utilização da mesma e aprofundando um diálogo entre todos
estes principais intervenientes do processo educativo…
nas novas dimensões a atribuir à Sala de Aula e à Biblioteca Escolar novas valências,
através de processos construtivos, organizacionais e de distribuição do espaço, bem
como dos equipamentos e meios pedagógicos existentes nestes espaços…
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
23
no aproveitamento de outros espaços escolares como polos museológicos ou centros
de interesse…
no combate a um gradual desaparecimento de uma certa alegria, duma emoção
genuína no processo de aprendizagem…
no apetrechamento efetivo dos espaços exteriores da escola com os equipamentos
necessários a permitir que sejam vistos, definitivamente como espaços pedagógicos
alternativos…
Duas linhas a finalizar:
A ABR constitui um processo atual, integrado, inclusivo, polivalente em
termos pedagógicos e aberto na oferta didática.
A ABR constitui um método de E-A muito do agrado dos alunos e com largos
benefícios para a sua construção académica e humana, respeitando a sua
individualidade, valorizando o que para cada um deles se reveste de importância e
significado e permitindo alcançar objetivos e cumprir currículos através de
caminhos que trazem impressa uma marca pessoal e um cunho de autenticidade
que importa reter.
JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
24JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE.4-5 de junho de 2015 Paula Coelho Pais
Questões: Apresentam-se, seguidamente, três perguntas para serem colocadas nos fóruns de
discussão e sobre as quais seria pertinente refletir. (Solicita-se aos respondentes que, sempre
que possível, apresentem exemplos de aplicação prática nos seus campos profissionais):
1. Que medidas poderiam ser desenvolvidas pela escola no sentido de promover uma
maior abertura a novas abordagens de ensino que privilegiassem uma individualização dos
processos de ensino-aprendizagem, disponibilizando ambientes de trabalho
personalizados, nos quais fosse possível a cada aluno enraizar o seu percurso, através
duma profunda apropriação do espaço?
2. De que forma poderia a Aprendizagem Baseada em Recursos constituir um degrau para
uma maior valorização da escola por parte dos alunos em particular, das suas famílias e da
comunidade educativa, conduzindo a novas formas de utilização das mesmas e
aprofundando um diálogo entre todos estes principais intervenientes do processo
educativo?
3. Indique uma dificuldade que lhe pareça obstaculizar a aplicação desta metodologia à luz
dos sistemas escolares atuais, nomeadamente no que se refere à atual oferta pedagógica,
da sala de sula e da biblioteca escolar em termos de recursos e equipamentos e, se
possível, uma forma de a contornar que considere adequada ou que já tenha aplicado
com sucesso.
25
Principais Referências Bibliográficas:
ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES, & AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION. (1989). January 10.
Presidential Committee on Information Literacy. Washington, D.C.
AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION - ALA (1989). Disponível em:
http://www.ala.org/acrl/standards/informationliteracycompetency. Acedido em 14 de Fevereiro de 2012.
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (1980). A Floresta. Porto: Figueirinhas.
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (1985). A Fada Oriana. Porto: Figueirinhas.
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (1985). A Menina do Mar. Porto: Figueirinhas.
BASTOS, Glória (1987). As três adivinhas. Lisboa: Caminho.
BASTOS, Glória (1987). História do João Grilo. Lisboa: Caminho.
BASTOS, Glória (1989). A galinha tonta. Lisboa: Caminho.
BASTOS, Glória (1990). A formiga rabiga. Lisboa: Caminho.
BASTOS, Glória (1990). O alfaiate fanfarrão. Lisboa: Caminho.
BASTOS, Glória (1991). O mocho e a raposa. Lisboa: Caminho.
CALADINE, R. (2002). Definitions, Glossaries and Terms. Disponível em:
http://cedir.uow.edu.au/NCODE/info/definitions.html e http://www.coe.uga.edu/epltt/images/RBL.HTM. Acedidos em 24
de janeiro de 2012.
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26
EISENBERG, M e BERKOWITZ, R.E. (2012). The Big6. Big6 Skills Overview. Disponível em
http://big6.com/pages/about/big6-skills-overview.php. Acedido em 14 de Junho de 2013.
FARMER, L. S. J. (1999). Cooperative Learning Activities in the Library Media Center. Englewood, CO: Libraries
Unlimited.
HANNAFIN, M.J., Hill, J. R., & McCarthy, J. (2002). “Designing resource-based learning and performance support
systems” in D. Wiley (Ed.), The instructional use of learning objects. Bloomington, Association for Educational
ommunications and Technology. Disponível em: http://www.reusability.org/read/. Acedido em 11 de outubro de 2011.
IFLA GUIDELINES. (2006). Disponível em: http://www.ifla.org/files/school-librariesresource-
centers/publications/school-library-guidelines/school-library-guidelines-pt.pdf. Acedido em 3 de fevereiro de 2012.
IFLA/UNESCO (2006). SCHOOL LIBRARY GUIDELINES. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/sguide02.pdf e
http://archive.ifla.org/VII/s42/pub/ILGuidelines2006.pdf . Acedido em 3 de fevereiro de 2012.
KUHLTHAU, C. C. (1985). A process approach to library skills instruction. School Library Media Quarterly, 13/1, 35-40.
KUHLTHAU, Carol C. (1989). «The information search process of high, middle, and low-achieving high school seniors».
School library media quarterly, vol.17, 1989. Disponível em:
http://www.ala.org/aasl/SLMR/slmr_resources/select_kuhlthau2.html Acedido em 25 de maio de 2012.
KUHLTHAU, C. C. (1993). Seeking meaning: A process approach to library and information services. Norwood, NJ: Ablex
Publishing.
KUHLTHAU, Carol e Todd, Ross (2007). Assessment Guided Inquiry. Disponível em:
http://cissl.rutgers.edu/guided_inquiry/introduction.htmlhttp://guidedinquiry.ning.com. Acedido em 30 de Maio de
2011.
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27
PITTS, J. M. (1994). Personal understandings and mental models of information: A qualitative study of factors
associated with the information seeking and use of adolescents. Ph.D. Dissertation, Florida State University.
RICHARDS & RODGERS (1986). Language Teaching Methodology. Disponível em:
http://www.cal.org/resources/digest/rodgers.html. Acedido em 9 de Fevereiro de 2012.
THOMPSON, H. M., & HENLEY, S. A. (2000). Fostering information literacy: Connecting national standards, goals
2000, and the SCANS report. Englewood, CO: Libraries Unlimited. Disponível em:
http://projects.coe.uga.edu/epltt/index.php?title=Resource-Based_Learning. Acedido em: 3 de junho de 2011.
TODD, R. & MCNICHOLAS, C. (1994/95). Integrated skills instruction: Does it make a difference? School Library
Media Quarterly, 23/2, 133-138.
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paula.pais@sapo.pt
paulacoelho.pais@gmail.com
Muito obrigada!
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  • 1. 1 A Aprendizagem Baseada em Recursos e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da Biblioteca Escolar. Maria Paula Marques Baptista Coelho Pais paula.pais@sapo.pt /paulacoelho.pais@gmail.com Universidade Aberta/ Agrupamento de Escolas do Bairro Padre Cruz Jornada Internacional Online: Educação, Tecnologias e Inovação Jornada Internacional Online: Educación, Tecnologías e Innovación 4 e 5 de junho de 2015 https://sites.google.com/site/grupouabpeti/home/jio JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 2. 2 A Aprendizagem Baseada em Recursos e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da Biblioteca Escolar. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 3. A Aprendizagem Baseada em Recursos: conceito e implicações A ABR- liga-se a alguns dos grandes paradigmas da educação atual, no campo das literacias da informação A Aprendizagem Baseada em Recursos (ABR) – é uma metodologia centrada no processo individual de aprendizagem de cada aluno, que implica uma maior apropriação do processo de Ensino-Aprendizagem e a tomada de consciência de que o conhecimento é algo de pessoal e em construção, de acordo com o ritmo de aprendizagem e os interesses individuais. A ABR- vai ao encontro das necessidades educacionais dos alunos de hoje, quanto à forma de aprender e recursos disponíveis Apropriação do saber Autonomia Biblioteca Escolar Centro de Recursos Construtivismo Ensino personalizado Ensino - Aprendizagem Escola Escrita Inteligências múltiplas Leitura Literacias da Informação Recursos Ritmos de aprendizagem Trabalho colaborativo Conceitos-chave da Aprendizagem Baseada em Recursos 3 JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 4. … e, finalmente, mas fundamental: Ao falarmos do que a Aprendizagem Baseada em Recursos permite, falamos de: 4 Personalização do trabalho do aluno. Promoção da autonomia. Interação com uma multiplicidade de recursos. Desenvolvimento das competências necessárias . Desenvolvimento do espírito crítico e criativo. Vivência de situações de partilha e respeito pela diferença e individualidade. Maior apropriação do processo de Ensino Aprendizagem (AE). Promoção da capacidade de decisão pelas escolhas e de autorresponsabilização pelos resultados. Novo papel atribuído ao professor /professor bibliotecário (PB). aplicação da leitura e da escrita em todas as áreas de conteúdo trabalhadas. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 5. … processos construtivistas da aprendizagem (formas diferenciadas de apropriação do conhecimento); 5 Aprendizagem baseada em problemas (problem-based learning); Aprendizagem baseada em recursos (resource-based learning); Aprendizagem baseada em projetos (project-based learning) Aprendizagem baseada na investigação (inquiry-based learning). … É importante referir também que a ABR se irmana nas novas abordagens promotoras das literacias da informação que assentam num caminho de AE mais personalizado e focado no desenvolvimento da autonomia dos alunos: … A ABR tem assim a maior pertinência no panorama atual da educação para a literacia da informação, campo de estudo em que nos inserimos. O enquadramento conceptual do presente estudo remete-nos para… … a construção pessoal do saber (elaboração e consulta de múltiplos recursos/conquista da literacia da informação. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 6. 6 … obstáculos e dificuldades que se poderão colocar à aplicação da ABR: Necessidade de planificação em conjunto. Estabelecimento muito claro de áreas de atuação e limites e responsabilidades (Farmer, 1999). Avaliação da consecução efetiva dos objetivos e metas de aprendizagem dos alunos. Confiabilidade e validade dos recursos digitais (perigo de plágio - Hill & Hannafin, 2001). Encontro de espaços-tempos para a reunião dos diferentes atores. Dotação dos meios para o fornecimento válido e atualizado dos acervos e coleções das bibliotecas escolares/centros de recursos. Conjugação de diferentes visões sobre o papel dos professores, dos alunos e dos recursos utilizados (Richards & Rodgers, 1986). Redefinição da relação pedagógica aluno-professor. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 7. 7 • Atuar como facilitador ou mediador entre os alunos e a informação; … qual o papel de cada professor na aplicação da ABR? • deslocar o focus da aprendizagem dos conteúdos para o processo; • guiar os alunos no sentido de que saibam encontrar, avaliar e utilizar a informação para os desafios que irão encontrar no seu futuro (Association of College e Research Libraries -ACRL & American Library Association- ALA, 1989). • da obtenção da informação correta e adequada às necessidades de cada aluno; • da aglutinação das necessidades de pesquisa escolar e académica com os naturais interesses, gostos e competências de cada aluno; • da articulação destas necessidades de pesquisa com o trabalho desenvolvido nas diferentes disciplinas e áreas de estudo; • do entendimento destas mesmas competências no quadro de autonomia crescente no espaço (aprendizagem independente) e no tempo (aprendizagem ao longo da vida). … o Professor Bibliotecário desenvolverá um papel mais específico no sentido …? JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 8. 8 “... Na sociedade em rápida mudança de hoje, os alunos devem ter a oportunidade de desenvolver a capacidade de recuperar, avaliar e aplicar a informação. Dotar os alunos com estas capacidades significa que a sua educação não terminará com o final da escolaridade, continuando ao longo da vida. Esses objetivos podem ser melhor alcançados através da aprendizagem baseada em recursos de ensino, isto é, um programa de biblioteca totalmente integrado no projeto do Agrupamento, com os professores-bibliotecários e restantes professores, utilizando uma abordagem cooperativo no que respeita à planificação.” Department of Education's School Library Policy (2003) Centros ou Estações de RBL - ABR (recursos de aprendizagem pré- selecionados, com instruções claras para os alunos -competências, estratégias, conteúdos, conceitos.) Projetos, Papéis e Processamento de Informação – maior importância e significado ao processo de "pesquisa" em contexto escolar, com uma ênfase renovada nas abordagens através dos inquérito ou colocação de problemas com base em atividades de aprendizagem (Kulthau, Eisenberg, Pitts). Projetos baseados na Internet – cada vez mais utilizada pelos professores e PBs enquanto ferramenta útil para a aprendizagem baseada em recursos, como no caso dos WebQuests. No contexto da sala de aula e da BE, a ABR poderá ser aplicada através de… … com efeito… JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 9. De acordo com este método de trabalho colocámo-nos as seguintes questões de partida para a investigação: Objetivo global: observar as atitudes dos alunos de uma turma do 5.º ano de escolaridade quanto à apropriação de recursos diferenciados no quadro da sala de aula e da biblioteca escolar. 9 1. De que modo(s) poderão os recursos pedagógicos disponíveis constituir-se como essenciais à construção do processo individual e personalizado de aprendizagem, com resultados mais positivos e motivadores para cada aluno? 2. De que modo (s) poderá a biblioteca escolar constituir-se como um contributo essencial para a construção , guarda, disponibilização destes recursos, sendo promotora de processos de ensino- aprendizagem diferenciados? Amostra: turma de 5º ano composta inicialmente por 18 alunos, terminando com 14 (8 alunas e 6 alunos). A média final de idades era 10 anos, havendo 3 alunos NEE e 5 com repetições de ano. Abordagem metodológica: Na tentativa de compreender a evolução nas competências de autonomia por parte dos alunos foi proposta uma abordagem metodológica no campo da Investigação-Ação (IA), partindo da observação participante. Como foi feito o presente estudo… JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 10. 1. Apresentação a) apresentação do projeto; b)debates preparatórios; c) chuvas de ideias (como preparação para os mapas mentais). 2. Aplicação a) debates; b) mapas mentais; c) apresentações em power point; d) pesquisas várias; e) trabalhos 3D (dobragens, recortes); f) outros trabalhos. 3. Avaliação a) momentos de autoavaliação dos alunos, no decorrer do processo; b) análise dos trabalhos individuais, de par e de grupo realizados pelos alunos; c)portefólio (com a súmula dos principais trabalhos realizados ao longo do ano letivo); d) apresentação à turma do portefólio. Espaço: prioritariamente, o da BE-Sede do Agrupamento / algumas abordagens mais informais iniciadas/continuadas no espaço da sala de aula da turma. Natureza do estudo: realizou-se um estudo em profundidade, procurando evidenciar as múltiplas características pessoais e sociológicas dos alunos, os quais se puderam subagrupar em 3 conjuntos, tendo em conta a especificidade da investigação e os seus aspetos mais complexos. Os alunos agruparam-se sempre que o desejaram, podendo também trabalhar a par ou individualmente. Período de estudo: 1 ano letivo (grande flexibilidade na recolha dos dados necessários). JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 11. 11 As três adivinhas A formiga rabiga O mocho e a raposa A Menina do Mar A Fada Oriana A Floresta Aplicação prática do projeto Os alunos elaboraram diferentes materiais e recursos (no âmbito curricular da disciplina de LP) que permitiram uma abordagem diferenciada quer entre alunos, quer entre caminhos de descoberta e na confluência de diferentes saberes e áreas disciplinares. Bloco I – Foi realizada a análise de 3 títulos da Coleção “Contos Contas” com texto de Glória Bastos e ilustração de Cristina Sampaio (Caminho) e o Bloco II – formado por 3 obras de leitura orientada recomendadas para o 5ºano de escolaridade: A Menina do Mar, A Fada Oriana e A Floresta, de Sophia de Mello Breyner Andresen. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 12. 12 Para cada uma das obras escolhidas foi realizada uma abordagem pluridisciplinar, para a qual se procuraram encontrar os recursos correspondentes. Neste caso apresenta-se o projeto referente à obra “A Fada Oriana”. A Fada Oriana L. Port. Mat. HGP C.Nat. Ed. Visual Ed. Musical Pontos-Âncora: Narração, Descrição, Recursos Expressivos, Texto Poético, Onomatopeias, Localização da Ação. Pontos-Âncora: Sons da Natureza e da Cidade, Instrumentos adequados às narrativas, voz humana e de outros animais. Pontos-Âncora: Geografia Física, Morfologia do Terreno Localização no Espaço e no Tempo, Clima, Estações do Ano. Pontos-Âncora: Cores primárias e secundárias, Texturas, Sombra e Luz, Composição de cena. Pontos-Âncora: Conjuntos, Estatística, Elaboração de Gráficos. Pontos-Âncora: Flora, Fauna, Corpo Humano, Sentidos. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015 Pontos-Âncora: conteúdos disciplinares analisados no contexto mais abrangente da ABR.
  • 13. Faseamento do processo desenvolvido pelos alunos no quadro da ABR 1º Período • seleção de 1 obra/ 1 conto/ 1 capítulo ou um tema para realizar o seu projeto individual 2º Período • Livro 3D/ • Power Point • Outro material à escolha do aluno 3º Período • Dossiê Temático /Portefólio Apresentação e defesa dos trabalhos realizados ao longo do ano letivo 13 Exemplos de portefólios e outros materiais digitais realizados pelos alunos (apresentação em power point sobre a obra A Fada Oriana e desenho sobre a obra A Menina do Mar de Sophia de Mello Breyner Andresen. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 14. 14 Em todas estas fases foi desenvolvido um processo de observação participante incorporado no quotidiano académico do grupo estudado. Os principais vetores sobre os quais incidiu a nossa observação foram: • emoções e atitudes perante os recursos pedagógicos existentes; • frequência das utilizações dos recursos pedagógicos. Utilização pelos alunos dos diferentes recursos pedagógicos disponíveis e interação com os mesmos. • especificidades quanto ao modo de organização do trabalho dos alunos; • dinâmicas intra e inter grupos de trabalho. Interação dos alunos com os seus pares na utilização dos recursos pedagógicos disponíveis. • utilização social dos espaços (proxémia); • organização dos espaços de intervenção do projeto. Articulação dos alunos com os espaços pedagógicos quanto à procura e realização de recursos pedagógicos e grupos. • evolução no modo de utilização dos recursos pedagógicos existentes ou construídos pelos alunos; • evolução no modo de utilização dos espaços de intervenção. Processo gradual de autonomia pedagógica dos alunos no âmbito da aprendizagem baseada em recursos. o período de observação desenvolveu-se ao longo de um ano letivo, sendo coincidente com todo o processo de aplicação do projeto. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 15. Predominância do gosto pelo trabalho individual (seguida da partilha de saberes). Formas de organização do trabalho Diminuição da necessidade de ajuda e orientação/ Crescimento da autonomia e autoconfiança dos alunos. Processo de autonomia dos alunos face ao trabalho Crescente manifestação da procura e localização de livros e outros recursos, espaço da BE/ S. Aula ( mesmo em casa). Atitude dos alunos relativamente à pesquisa espontânea de livros e outros recursos na Bib. Escolar Crescente manifestação do interesse na abordagem à leitura (sobretudo no subgrupo TI). Interesse manifestado relativamente aos momentos de leitura Crescente manifestação do interesse pela pesquisa de recursos (sobretudo no subgrupo TI). Interesse manifestado relativamente aos momentos de pesquisa de recursos Crescente manifestação do interesse pela construção de recursos (subgrupo TI), oscilação neste crescimento (TG) e pequena diminuição (TP). Interesse manifestado relativamente aos momentos de construção de recursos Evolução gradual em todos os subgrupos (TI, TP,TG) relativamente à capacidade de gestão do tempo. Gestão do tempo na realização das tarefas Evolução das manifestações solidárias e de partilha de informação. Personalização do caminho de aprendizagem . Manifestações solidárias e de partilha de informação entre os alunos Manifestação de atitudes que revelam apropriação do espaço pedagógico . Respeito pelo espaço do outro, limpeza dos materiais e do próprio espaço. Menor ruído no ambiente da BE e S. Aula. Apropriação do espaço pedagógico A partir da análise das observações efetuadas pudemos concluir: 15
  • 16. Elaboraram-se depois vários mapas mentais que cruzaram cada conjunto de pontos-âncora com os outros conjuntos, efetuando-se todas as ligações com base numa abordagem diferenciada da obra, suportada por uma crescente autonomia pedagógica e, simultaneamente, na procura de múltiplos recursos. 16 JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015 Exemplo de um Mapa Mental realizado
  • 17. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Nºdevezesqueoconceitosurgemencionadonos mapasmentaisrealizadospelosalunos Conceitos selecionados pelos alunos 10 Conceitos predominantes nos Mapas Mentais no total dos Alunos da Turma Temática: Temas e Leituras Quanto ao universo dos Temas e Leituras as escolhas de todos os alunos da turma recaíram sobre os conceitos que, mais diretamente aludiam à própria ideia de história e de leitura. 17 JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 18. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Nºdevezesqueoconceitosurgemencionadonosmapas mentaisrealizadospelosalunos Conceitos selecionados pelos alunos 10 Conceitos predominantes nos Mapas Mentais no total dos Alunos da Turma Temática: Biblioteca e Recursos Na sua globalidade, quanto ao âmbito da Biblioteca e dos Recursos, as escolhas de todos os alunos da turma deram primazia ao livro e à internet. Materiais mais físicos e de uso em todas as aulas, como os papeis, os lápis e canetas granjearam igualmente muitas das referências encontradas.18 JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 19. Alunos TI; 7 Alunos TP; 4 Alunos TG; 3 19 Número de portefólios realizados pelos alunos, com base no trabalho global desenvolvido JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 20. 4 2 8 3 10 5 2 6 0 8 4 4 8 6 6 3 0 9 Mês das Bibliotecas Escolares Natal Carnaval Páscoa Semana da Poesia Dia da Criança Distribuição das preferências por organização dos trabalhos realizados no quadro de diferentes datas comemoradas Alunos que preferiram trabalho individual Alunos que preferiram trabalho a par Alunos que preferiram trabalho de grupo 20JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 21. a) Uma profunda relação entre a apropriação dos espaços da BE e da S. Aula e a capacidade de dominar o próprio percurso de aprendizagem por parte dos alunos. b) valorização da escola como sustentáculo central de um sistema de ABR, do qual se poderá partir para muitos outros cenários pedagógicos. d) Vivência inovadora do espaço escolar implicando novos modos de abordagem destas valências e recursos e formas inovadoras de interação entre os diversos intervenientes. e) Importância fulcral atribuída ao direito a um caminho mais personalizado de aprendizagem - no quadro da ABR – e que poderá implicar um reequacionamento da organização do próprio espaço escolar como um todo. Deste modo, conseguimos denotar as seguintes constantes: 21 c) posicionamento dos espaços escolares enquanto quadros essenciais de acolhimento de vastos recursos pedagógicos fundamentais para o processo de crescimento individualizado de cada aluno. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 22. 22 Somos levados a questionar então, qual será o futuro papel da escola… quanto a uma maior abertura a novas abordagens de ensino que privilegiem uma individualização cada vez maior dos processos de EA. quanto à oferta de ambientes de trabalho mais calorosos e personalizados, passíveis de uma mais profunda apropriação do espaço. Futuramente ainda, qual a intervenção da ABR?... na valorização da escola por parte dos alunos, famílias e comunidade educativa, levando a novas formas de utilização da mesma e aprofundando um diálogo entre todos estes principais intervenientes do processo educativo… nas novas dimensões a atribuir à Sala de Aula e à Biblioteca Escolar novas valências, através de processos construtivos, organizacionais e de distribuição do espaço, bem como dos equipamentos e meios pedagógicos existentes nestes espaços… JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 23. 23 no aproveitamento de outros espaços escolares como polos museológicos ou centros de interesse… no combate a um gradual desaparecimento de uma certa alegria, duma emoção genuína no processo de aprendizagem… no apetrechamento efetivo dos espaços exteriores da escola com os equipamentos necessários a permitir que sejam vistos, definitivamente como espaços pedagógicos alternativos… Duas linhas a finalizar: A ABR constitui um processo atual, integrado, inclusivo, polivalente em termos pedagógicos e aberto na oferta didática. A ABR constitui um método de E-A muito do agrado dos alunos e com largos benefícios para a sua construção académica e humana, respeitando a sua individualidade, valorizando o que para cada um deles se reveste de importância e significado e permitindo alcançar objetivos e cumprir currículos através de caminhos que trazem impressa uma marca pessoal e um cunho de autenticidade que importa reter. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 24. 24JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE.4-5 de junho de 2015 Paula Coelho Pais Questões: Apresentam-se, seguidamente, três perguntas para serem colocadas nos fóruns de discussão e sobre as quais seria pertinente refletir. (Solicita-se aos respondentes que, sempre que possível, apresentem exemplos de aplicação prática nos seus campos profissionais): 1. Que medidas poderiam ser desenvolvidas pela escola no sentido de promover uma maior abertura a novas abordagens de ensino que privilegiassem uma individualização dos processos de ensino-aprendizagem, disponibilizando ambientes de trabalho personalizados, nos quais fosse possível a cada aluno enraizar o seu percurso, através duma profunda apropriação do espaço? 2. De que forma poderia a Aprendizagem Baseada em Recursos constituir um degrau para uma maior valorização da escola por parte dos alunos em particular, das suas famílias e da comunidade educativa, conduzindo a novas formas de utilização das mesmas e aprofundando um diálogo entre todos estes principais intervenientes do processo educativo? 3. Indique uma dificuldade que lhe pareça obstaculizar a aplicação desta metodologia à luz dos sistemas escolares atuais, nomeadamente no que se refere à atual oferta pedagógica, da sala de sula e da biblioteca escolar em termos de recursos e equipamentos e, se possível, uma forma de a contornar que considere adequada ou que já tenha aplicado com sucesso.
  • 25. 25 Principais Referências Bibliográficas: ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES, & AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION. (1989). January 10. Presidential Committee on Information Literacy. Washington, D.C. AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION - ALA (1989). Disponível em: http://www.ala.org/acrl/standards/informationliteracycompetency. Acedido em 14 de Fevereiro de 2012. ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (1980). A Floresta. Porto: Figueirinhas. ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (1985). A Fada Oriana. Porto: Figueirinhas. ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (1985). A Menina do Mar. Porto: Figueirinhas. BASTOS, Glória (1987). As três adivinhas. Lisboa: Caminho. BASTOS, Glória (1987). História do João Grilo. Lisboa: Caminho. BASTOS, Glória (1989). A galinha tonta. Lisboa: Caminho. BASTOS, Glória (1990). A formiga rabiga. Lisboa: Caminho. BASTOS, Glória (1990). O alfaiate fanfarrão. Lisboa: Caminho. BASTOS, Glória (1991). O mocho e a raposa. Lisboa: Caminho. CALADINE, R. (2002). Definitions, Glossaries and Terms. Disponível em: http://cedir.uow.edu.au/NCODE/info/definitions.html e http://www.coe.uga.edu/epltt/images/RBL.HTM. Acedidos em 24 de janeiro de 2012. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 26. 26 EISENBERG, M e BERKOWITZ, R.E. (2012). The Big6. Big6 Skills Overview. Disponível em http://big6.com/pages/about/big6-skills-overview.php. Acedido em 14 de Junho de 2013. FARMER, L. S. J. (1999). Cooperative Learning Activities in the Library Media Center. Englewood, CO: Libraries Unlimited. HANNAFIN, M.J., Hill, J. R., & McCarthy, J. (2002). “Designing resource-based learning and performance support systems” in D. Wiley (Ed.), The instructional use of learning objects. Bloomington, Association for Educational ommunications and Technology. Disponível em: http://www.reusability.org/read/. Acedido em 11 de outubro de 2011. IFLA GUIDELINES. (2006). Disponível em: http://www.ifla.org/files/school-librariesresource- centers/publications/school-library-guidelines/school-library-guidelines-pt.pdf. Acedido em 3 de fevereiro de 2012. IFLA/UNESCO (2006). SCHOOL LIBRARY GUIDELINES. Disponível em: http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/sguide02.pdf e http://archive.ifla.org/VII/s42/pub/ILGuidelines2006.pdf . Acedido em 3 de fevereiro de 2012. KUHLTHAU, C. C. (1985). A process approach to library skills instruction. School Library Media Quarterly, 13/1, 35-40. KUHLTHAU, Carol C. (1989). «The information search process of high, middle, and low-achieving high school seniors». School library media quarterly, vol.17, 1989. Disponível em: http://www.ala.org/aasl/SLMR/slmr_resources/select_kuhlthau2.html Acedido em 25 de maio de 2012. KUHLTHAU, C. C. (1993). Seeking meaning: A process approach to library and information services. Norwood, NJ: Ablex Publishing. KUHLTHAU, Carol e Todd, Ross (2007). Assessment Guided Inquiry. Disponível em: http://cissl.rutgers.edu/guided_inquiry/introduction.htmlhttp://guidedinquiry.ning.com. Acedido em 30 de Maio de 2011. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 27. 27 PITTS, J. M. (1994). Personal understandings and mental models of information: A qualitative study of factors associated with the information seeking and use of adolescents. Ph.D. Dissertation, Florida State University. RICHARDS & RODGERS (1986). Language Teaching Methodology. Disponível em: http://www.cal.org/resources/digest/rodgers.html. Acedido em 9 de Fevereiro de 2012. THOMPSON, H. M., & HENLEY, S. A. (2000). Fostering information literacy: Connecting national standards, goals 2000, and the SCANS report. Englewood, CO: Libraries Unlimited. Disponível em: http://projects.coe.uga.edu/epltt/index.php?title=Resource-Based_Learning. Acedido em: 3 de junho de 2011. TODD, R. & MCNICHOLAS, C. (1994/95). Integrated skills instruction: Does it make a difference? School Library Media Quarterly, 23/2, 133-138. JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015
  • 28. 28 paula.pais@sapo.pt paulacoelho.pais@gmail.com Muito obrigada! JIO - A ABR e a Promoção da Autonomia dos Alunos no Quadro da BE. Paula Coelho Pais4-5 de junho de 2015