2. AUTOR
Nasceu em 1939, no município de Riachão do Dantas (Sergipe);
Licenciou-se em História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS - 1970);
Mestrado em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP - 1979);
Lecionou na Graduação e na Pós-Graduação do Curso de História (UFS);
Aposentou-se em 1994 e atualmente dedica-se inteiramente às suas
pesquisas.
Atualmente é presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe;
3. OBRAS
O Tenentismo em Sergipe – Da Revolta de 1924 à Revolução de 1930 (1974);
A Revolução de 1930 em Sergipe – Dos Tenentes aos Coronéis (1983);
Coronelismo e Dominação (1987);
A Tutela Militar em Sergipe, 1964/1984 – Partidos e Eleições num Estado Autoritário (1989);
Além de diversos artigos em anais, revistas e jornais.
4. SÍNTESE
Desenvolvida a partir do projeto de pesquisa apresentado ao Núcleo de Pós-
Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (NPPCS);
É uma monografia que está dividida em oitos capítulos;
A ideia principal é mostrar de uma perspectiva histórica-política como um
Estado do Nordeste como Sergipe, enfrentou a revolução civil-militar;
O escritor faz um estudo histórico-social desde da Ascensão dos militares ao
poder até uma espécie de avaliação final no qual o país foi deixado com o
fim da Tutela Militar Brasileira.
5. ASCENSÃO DOS MILITARES E REESTRUTURAÇÃO
DO PODER (1964/65)
Desarticulação dos grupos de esquerda, através de prisões e exclusões sob
variadas formas;
Competição entre as três agremiações, formando dois grupos
contrapostos (PSD+ PR versus UDN)
Primeira fase do Estado Autoritário, foi marcada por tensões até que a
rivalidade entre “sorbonistas” e “duros”, criou diferenças entre os
moderadores e os radicais;
Com o AI-2, a convivência “pacífica” entre os militares e o sistema
multipartidário foi ao fim.
6. A INSTAURAÇÃO DO BIPARTIDARISMO E AS
ELEIÇÕES DE 1966
Reorganização Partidária, nascida do AI-2, operou em Sergipe a maior
unificação dos grupos dominantes pós-30;
Deslocamento de alguns políticos para o partido governista ARENA
(Aliança Renovadora Nacional);
Outros políticos optaram pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro),
sendo um núcleo de resistência no Estado;
Indicação para Governador estadual era feita através do Presidente da
República, o que dificultava a oposição ocupar o Executivo;
As eleições de 1966 teve como resultado a vitória em massa de ex-udenistas.
7. REARTICULAÇÕES POLÍTICAS E A MOBILIZAÇÃO
ESTUDANTIL (1967/68)
A Nova Ordem Institucional e as Rearticulações;
Mobilização Estudantil sob a hegemonia do PCB (Partido Comunista
Brasileiro) desenvolveu ações mais moderadas em Sergipe;
Os movimentos estudantis como DCE (Diretório Central dos Estudantes) e
DEE (Diretório Estadual dos Estudantes);
Crise de 1968.
8. EXACERBAÇÃO DO AUTORITARISMO E AS
ELEIÇÕES DE 1970
O Novo Ciclo Repressivo veio com a edição do AI-5 significando a vitória da
linha dura sobre os moderados o que proporcionou uma nova fase do
Estado Autoritário;
Em Sergipe, após a edição do AI-5 recomeçaram as prisões. E os primeiros
intimados foram os estudantes da UNE (União Nacional dos Estudantes);
Reorganização Política, os políticos da ARENA e do MDB permaneceram
obedientes às regras estabelecidas pelos militares;
O Governo Garcez e as Eleições de 1970.
9. EXPANSÃO DAS IDÉIAS AUTORITÁRIAS (1971/73)
Aceitação na Sociedade Civil, ou seja, essas iniciativas partiam tanto da
sociedade política, quanto de setores da sociedade civil (por exemplo:
Imprensa e a Igreja Católica);
Vida Política e as Eleições de 1972, consolidou o predomínio dos
governistas sobre os oposicionistas;
A tendência à Acomodação e a ADESG (Associação dos Estagiários da
Escola Superior de Guerra);
O “Milagre Econômico” e o Auge do domínio militar, ou seja, eles
subordinavam o Estado e a sociedade, não obstante a excludência e a
intolerância.
10. A DISTENSÃO INSEGURA E AS ELEIÇÕES
(1974/78)
O General Geisel e os Acenos de Abertura;
Ventos da Distensão em Sergipe, os temas políticos foram
ganhando mais espaço;
As Eleições de 1974;
Operação Cajueiro: as ações repressivas foram intensificadas a
partir de fevereiro de 1976;
A Continuidade da Distensão e as Eleições de 1976;
A Sucessão Estadual e as Eleições de 1978.
11. VOLTA DO PLURIPARTIDARISMO, AS ELEIÇÕES DE 82 E O
FIM DA TUTELA MILITAR
General Figueiredo e a Continuidade da Transição;
Inquietações na Sociedade Civil;
Reorganização dos Grupos Partidários;
Governo Augusto Franco
As Eleições de 1962;
O “Pôr-do-sol” da Tutela Militar.
12. BALANÇO E EPÍLOGO
Durante a dominação autoritária, vimos que de 1966 a 1982 o eleitorado e os votantes
duplicaram, o que superou os percentuais do Estado Populista, o que indica que houve
progresso;
A partir dos anos 70 o Estado passou por um grande surto de crescimento;
O Estado Autoritário atravessou quatro períodos mais ou menos diferenciados:
o 1ª fase foi de reestruturação do poder e da economia no triênio 1964/66;
o 2ª alteração foi decorrente da criação do novo sistema partidário;
o 3ª fase é da relativa adaptação à ordem autoritária ao que deu um respaldo a
legitimidade à dominação;
o E a 4ª e última fase, é compreendido pelas duas primeira fases de transição, e abrange
aos anos de 1974 a 1985, quando sai da presidência da república militarista e passa aos
civis novamente.
13. FONTES
DANTAS, Ibarê. A Tutela Militar em Sergipe, 1964/1984: partidos e
eleições num estado autoritário. Rio de Janeiro, Ed. Tempo Brasileiro,
1997. 363 p.
http://abbm3001.blogspot.com.br/2011/01/dezembro-de-2010-general-
figueiredo-o.html
http://www.palacioolimpiocampos.se.gov.br/programacao/homenagens-
aos-ex-governadores-albano-franco-e-augusto-franco
http://fontesdahistoriadesergipe.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.ht
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