O documento apresenta um resumo sobre a obra épica "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Apresenta a estrutura interna e externa da obra, com dez cantos divididos em estrofes de oito versos cada. Inclui também excertos do poema e informações biográficas sobre o autor, como seu nascimento em Portugal no século XVI e a perda de um olho durante serviço militar.
2. ÍNDICE
• 1-Quem originou “Os Lusíadas”
• 2-Estrutura do “Os Lusíadas” Interna
• 3-Estrutura do “Os Lusíadas” Externa
• 4-Excertos do “Os Lusíadas”
• 5-Luís De Camões
3. QUEM ORIGINOU “OS LUSÍADAS”
• A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de
Camões, publicado em 1572.
Livro ”Os lusíadas”
4. ESTRUTURA DE “OS LUSÍADAS” INTERNA
Invocação: súplica de inspiração a entidades mitológicas – as musas.
Camões escolhe as Tágides, ninfas do Tejo, para nelas buscar uma
inspiração elevada.
Ao longo da obra, surgem outras invocações, sempre que Camões
necessita de um novo alento para o assunto a narrar.
As ninfas invocadas recordam o recurso à mitologia, ao maravilhoso
pagão, com o objetivo de tornar a narração mais agradável, imitando as
grandes epopeias greco-latinas, e de mostrar que para cantar tão
grandiosos feitos era necessária uma inspiração sobrenatural.
5. ESTRUTURA DE “OS LUSÍADAS” EXTERNA
• A obra divide-se em dez partes, às quais se chama cantos. Cada
canto tem um número variável de estrofes (em média de 110). O
canto mais longo é o X, com 156 estrofes.
• As estrofes são oitavas, portanto constituídas por oito versos.
Cada verso é constituído por dez sílabas métricas; nas sua
maioria, os versos são heróicos (acentuados nas sextas e décimas
sílabas).
• O esquema rimático é o mesmo em todas as estrofes da
obra, sendo portanto, rima cruzada nos seis primeiros versos e
emparelhada nos dois últimos (AB-AB-AB-CC).
6. EXCERTOS DE “OS LUSÍADAS”
• ” No mar tanta tormenta e tanto
dano,
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco
humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e indigne o Céu
sereno
Contra um bicho da terra tão
pequeno?”
[I, 106]
• Luís de Camões
• “As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram”
• Luís de Camões
7. LUÍS DE CAMÕES
Luís De Camões
Poeta português, filho de Simão Vaz de Ca
mões e de Ana de Sá e Macedo, Luís Vaz d
e Camões terá nascido por volta
de 1524/1525, não se sabe exatamente on
de, e morreu a 10 de junho de 1580, em Li
sboa. Pensa-se que estudou
Literatura e Filosofia em Coimbra, tendo ti
do como protetor o seu tio paterno, D. Ben
to de Camões, frade de Santa Cruze chanc
eler da Universidade. Tudo parece indicar
que pertencia à pequena nobreza.
Atribuem-selhe vários desterros, sendo um para Ceuta
, onde se bateu como soldado e em comba
te perdeu o olho direito perda referida na Canção Lembrança da L
onga Saudade e outro para Constância, entre 1547 e155
0,obrigado, dizse, por ofensas a uma certa dama da corte.