SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
no Ciclo de Alfabetização
Ações Integradas PactoPnaic 2016
Caderno 8
Formadora: Denise Oliveira
• conhecer conceitos das Ciências da Natureza em um processo
que envolve curiosidade, busca de explicações por meio de
observação, experimentação, registro e comunicação de
ideias, utilizando diferentes linguagens;
• entender os movimentos do “fazer Ciência” reconhecendo o
seu papel neste processo;
• trabalhar com experimentos em Ciências entendendo-os como
modelos para o estudo da realidade;
Oferecer subsídios aos professores para que planejem modos
de levar o aluno a:
Objetivo do Caderno 8
• identificar problemas que podem ser resolvidos pelo “fazer
Ciência”, coletar dados, levantar hipóteses e propor modos de
investigá-los;
• compreender as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade
de modo a explicar, argumentar e se posicionar a respeito do
mundo que o cerca;
• experimentar as potencialidades das tecnologias na
Alfabetização Científica;
• ler e interpretar textos de divulgação científica, de livros
didáticos, de livros paradidáticos e de literatura;
• perceber as possibilidades de se “fazer Ciência” e de se
aprender Ciências nos diferentes espaços de Educação.
PNAIC 2015, Caderno 8, p. 6.
O que é ciência?
A ciência se define como um conhecimento
necessariamente fundado por:
• Basear-se em argumentação racional auto
demonstrável;
• Formular hipótese (suposições justificadas e baseadas
em argumentos) e meios para desenvolvimento,
análise e verificação;
• Ter compromisso com a esfera coletiva – ser um
conhecimento público, questionável e verificável por
qualquer um que se qualifique para isso.
O próprio conhecimento em sua temporalidade histórica,
ou seja, aprender que todo conhecimento não é absoluto,
mas fruto das possibilidades de uma época e de um campo
da ciência, organizado em um contexto histórico, cultural e
social.
(...)
O modo de sustentação das verdades científicas se dá
sempre de acordo com os debates públicos de
paradigmas, teorias e dados que legitimam o conhecimento
como uma verdade aceita e justificada em uma época e
por uma determinada sociedade (ANDRADE, 2012, p. 15).
É importante destacar que:
O que vem a ser Alfabetização Científica?
A Alfabetização Científica será concebida como um processo que
deve articular: domínio de vocabulário, simbolismos, fatos,
conceitos, princípios e procedimentos da ciência; as características
próprias do “fazer ciência”; as relações entre ciência, tecnologia,
sociedade e ambiente e suas repercussões para entender a
complexidade do mundo possibilitando, assim, às pessoas, atuar,
avaliar e até transformar a realidade.
PNAIC 2015, CADERNO 8, p. 7
A atividade científica possibilita às crianças aprimorarem seus
pensamentos e ideias na medida em que podem observar e
conjecturar, assim como investigar as suas realidades,
aperfeiçoando suas explicações sobre os fenômenos observados e
investigados. (PNAIC 2015, CADERNO 8, p. 8)
Por que Alfabetização Científica no Ciclo de
alfabetização?
Para “assegurar e garantir o acesso às oportunidades e aproximação com
conceitos, procedimentos e valores/atitudes relativos às Ciências da
Natureza bem como reconhecer que os conhecimentos científicos são
produzidos por diversos grupos sociais e econômicos, contrapondo-se
com a ideia de que fazer ciência é privilégio de uma elite social,
intelectual e masculina”. (Direitos de Aprendizagem, 2012, p. 107)
Aprender ciências é:
Aprender uma nova forma de linguagem própria de pensar e de
explicar o mundo. A educação em Ciências, pautada na
investigação, proporciona espaço e tempo para que as crianças do
Ciclo de Alfabetização se expressem de maneiras diversas e por
meio de variadas linguagens, privilegiando a oralidade como
propulsora para a organização de fatos, informações e ideias que
podem ser também apresentadas em forma de registros
esquemático ou escrito (Direitos de aprendizagem, 2012, p. 102).
Algumas características da atividade científica
• Mobilização de conhecimentos;
Isso nos leva a uma pergunta, um
questionamento, e pode nos
impulsionar a uma investigação. Então,
temos o foco sobre a interação entre a
curiosidade da mente humana e a
realidade do mundo. A pergunta e a
tentativa de buscar uma resposta é
aquilo que move o conhecimento
científico (PNAIC, 2016, p. 8).
As explicações científicas obedecem a quatro modelos lógicos (NAGEL, 1991):
1) explicações dedutivas, cujo produto é resultado de premissas;
2) explicações probabilísticas, quando as premissas são insuficientes para
garantir a verdade do produto, afirmando sua submissão às variáveis;
3) explicações funcionais ou teleológicas, quando a unidade do sistema
explicativo reside na indicação de um ou mais elementos funcionais, definindo
seu papel instrumental para alcançar seu objetivo;
4) explicações genéticas, que se baseiam na descrição da sequência de
evolução de um objeto ou sistema originário a partir da transformação de outro
anterior.
• Criação de modelos explicativos;
a criação de modelos explicativos é influenciada pelos mais diversos vínculos
que envolvem o ser humano: sociais, culturais, econômicos, ideológicos,
religiosos, entre outros (PNAIC, 2016, p. 10).
• O aspecto metodológico;
No planejamento e execução da metodologia científica, coisas não previstas
podem ocorrer, mas a organização do trabalho deve estar presente em toda e
qualquer situação a ser estudada ou pesquisada, pois é um aspecto
fundamental da Ciência (PNAIC, 2016, p. 12).
1. Escolher um tema de interesse ou observar um fenômeno e formular
um problema ou uma questão a ser investigada;
2. Fazer um levantamento de informações sobre o assunto e formular
hipóteses;
3. Realizar experimentações;
4. Analisar os resultados;
5. Estabelecer conclusões.
Procedimentos metodológicos
Para a apropriação compreensiva da linguagem científica, os
professores podem:
• Usar linguagens do contexto dos alunos;
• Articular a linguagem cotidiana progressivamente ao
vocabulário específico de uma determinada Ciência;
• Usar os mais diversos recursos didáticos;
• Valorizar todas as formas de representação utilizadas pelas
crianças.
• Linguagem científica: vocabulário específico, simbolismos;
a linguagem científica traz novas palavras, assim como símbolos, que também
precisam ser incorporados e significados (PNAIC, 2016, p. 13).
É preciso que as crianças sejam incentivadas a escrever
com autonomia diferentes formas de representação da
linguagem científica, como o desenho, as tabelas, os
gráficos entre outros, para relatar situações estudadas
em ciências. Essa importante estratégia para o
desenvolvimento da linguagem exige uso de registro das
observações, organização de informações, debates,
levantamento de hipóteses, entre outras ações mediadas
pelo professor.
(Direitos de aprendizagem, 2012, p. 105)
I. Encantar-se com o mundo e com suas transformações, bem como com as
potencialidades humanas de interagir com o mundo e de produzir
conhecimento e outros modos de vida mais humanizados.
II. Ter acesso a informações pertinentes à Ciência e conhecê-la como
processo que envolve curiosidade, busca de explicações por meio de
observação, experimentação, registro e comunicação de ideias.
III. Compreender as relações socioambientais locais para construção
de uma cultura de pertencimento e de convivência sustentável, em
dimensões universais.
Direitos de Aprendizagem: Ciências da Natureza
IV. Assumir atitudes e valores de admiração, respeito e preservação
para consigo, com outros grupos, com outras espécies e a natureza.
V. Conhecer ações relacionadas ao cuidado – para consigo mesmo,
com a sociedade, com o consumo, com a natureza, com outras
espécies - como um modo de proteger a vida, a segurança, a
dignidade, a integridade física, moral, intelectual e ambiental.
VI. Inventar, perguntar, observar, planejar, testar, avaliar, explicar
situações, interagindo socialmente para tomar decisões éticas no
cotidiano.
(Direitos de aprendizagem, 2012, p. 106)
Deve ser evitado: o ensino iniciando por definições.
Iniciar por definições “levaria o aluno a enunciar um conceito sem
ter a compreensão científica do mesmo” (PNAIC, 2016, p. 13).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais evidenciam a necessidade de que
sejam abordados e avaliados, em situações de ensino, conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais. (Direitos de aprendizagem, 2012, p. 100)
As atividades investigativas devem ser entendidas como problemas a serem
resolvidos individualmente ou em grupo, pela utilização de “dados empíricos
obtidos na manipulação direta de materiais ou na análise de informações
coletadas em entrevistas e pesquisas” (Direitos de aprendizagem, 2012, p.
101).
A ênfase antes dada ao conteúdo recai agora fortemente sobre
estratégias de resolução de problemas (Direitos de aprendizagem,
2012, p. 102).
 Vida nos ambientes
Eixos Estruturantes do ensino de Ciências
• Usos e transformações que ocorrem no solo, na água, no ar, bem como as
características da diversidade animal e vegetal e da sua conservação e manejo;
• Os diferentes comportamentos de animais em relação à alimentação, locomoção,
reprodução e revestimento do corpo;
• A observação das variedades de sementes, dos tipos de dispersão e do
desenvolvimento, altura de uma planta, tipos de habitat e a importância das
plantas na cadeia alimentar, na ornamentação e na cultura;
• As modificações ocorridas nos ambientes próximos das
crianças como resultado da intervenção humana.
 Ser humano e Saúde
• Hábitos de higiene;
• Cuidados com a alimentação;
• A importância da vacinação;
• A necessidade de se praticar atividades físicas para uma vida
saudável;
• Cuidados com o corpo e sobre a segurança física e emocional,
seja individual ou coletiva.
 Materiais e Transformações
• A diversidade dos materiais e sua composição;
• A associação entre os materiais e suas propriedades
específicas com os variados usos na produção de objetos;
• Os cuidados na manipulação de diferentes
materiais, de modo que possa evitar acidentes
• A influência das diferentes propriedades dos
materiais nas escolhas das matérias-primas
para a fabricação de objetos;
 Sistema Sol e Terra
• Os elementos constituintes do céu durante a noite e durante o
dia;
• As relações entre luz e sombras;
• Eventos repetidos na natureza;
• A sucessão de dias e noites.
Referências
ANDRADE, Julia Pinheiro. Bahia, Brasil: espaço, ambiente e cultura. São Paulo: Geodinâmica,
2012.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Elementos Conceituais e Metodológicos para
definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e
3º Anos) do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/DICEI/COEF, 2012.
NAGEL, E. La estructura de la ciencia: problemas de la lógica de la investigación cientifica.
Barcelona: Paidós, 1991. p. 17.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃOHISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
Edlauva Santos
 
Interdisciplinaridade x Transversalidade
Interdisciplinaridade x TransversalidadeInterdisciplinaridade x Transversalidade
Interdisciplinaridade x Transversalidade
Ana Paula Azevedo
 
O ensino de ciências e suas metodológias
O ensino de ciências e suas metodológiasO ensino de ciências e suas metodológias
O ensino de ciências e suas metodológias
Renato De Souza Abelha
 
Ciências naturais no quarto ciclo
Ciências naturais no quarto cicloCiências naturais no quarto ciclo
Ciências naturais no quarto ciclo
pibidbio
 
Apresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de MestradoApresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de Mestrado
giselle_trajano
 

La actualidad más candente (20)

HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃOHISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
 
Simulado com 12 questões sobre o livro pedagogia da autonomia
Simulado com 12 questões sobre o livro pedagogia da autonomiaSimulado com 12 questões sobre o livro pedagogia da autonomia
Simulado com 12 questões sobre o livro pedagogia da autonomia
 
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...
MPEMC AULA 11 e 12: Ensino de Ciências na sala de aula / Práticas científicas...
 
A literatura infantil na escola
A literatura infantil na escolaA literatura infantil na escola
A literatura infantil na escola
 
Org do tempo e espaço
Org do tempo e espaçoOrg do tempo e espaço
Org do tempo e espaço
 
Interdisciplinaridade x Transversalidade
Interdisciplinaridade x TransversalidadeInterdisciplinaridade x Transversalidade
Interdisciplinaridade x Transversalidade
 
Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento
 
O ensino de ciências e suas metodológias
O ensino de ciências e suas metodológiasO ensino de ciências e suas metodológias
O ensino de ciências e suas metodológias
 
Slides Ludicidade - PNAIC
Slides Ludicidade - PNAICSlides Ludicidade - PNAIC
Slides Ludicidade - PNAIC
 
Antropologia e educação2223
Antropologia e educação2223Antropologia e educação2223
Antropologia e educação2223
 
Projeto de Pesquisa: A Literatura Infantil no desenvolvimento da leitura
Projeto de Pesquisa: A Literatura Infantil no desenvolvimento da leituraProjeto de Pesquisa: A Literatura Infantil no desenvolvimento da leitura
Projeto de Pesquisa: A Literatura Infantil no desenvolvimento da leitura
 
geografia
geografiageografia
geografia
 
Avaliação da aprendizagem escolar
Avaliação da aprendizagem escolarAvaliação da aprendizagem escolar
Avaliação da aprendizagem escolar
 
Metodos
MetodosMetodos
Metodos
 
Ciências naturais no quarto ciclo
Ciências naturais no quarto cicloCiências naturais no quarto ciclo
Ciências naturais no quarto ciclo
 
Slide TCC: Alfabetização na idade certa
Slide TCC: Alfabetização na idade certaSlide TCC: Alfabetização na idade certa
Slide TCC: Alfabetização na idade certa
 
Desafios para a prática docente na contemporaneidade
Desafios para a prática docente na contemporaneidadeDesafios para a prática docente na contemporaneidade
Desafios para a prática docente na contemporaneidade
 
Ensino de Geografia nas series inciciais
Ensino de Geografia nas series inciciaisEnsino de Geografia nas series inciciais
Ensino de Geografia nas series inciciais
 
Dissertação do Mestrado
Dissertação do MestradoDissertação do Mestrado
Dissertação do Mestrado
 
Apresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de MestradoApresentação da Dissertação de Mestrado
Apresentação da Dissertação de Mestrado
 

Destacado

Direitos de aprendizagem ciências naturais
Direitos de aprendizagem ciências naturaisDireitos de aprendizagem ciências naturais
Direitos de aprendizagem ciências naturais
Daniela Menezes
 
Ciência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedadeCiência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedade
Cláudia Moura
 
Interpretação e leitura de textos slides professora elzimar oliveira
Interpretação e leitura de textos  slides   professora elzimar oliveiraInterpretação e leitura de textos  slides   professora elzimar oliveira
Interpretação e leitura de textos slides professora elzimar oliveira
Elzimar Oliveira
 
Tecnologias Educacionais e as Nova Tendências
Tecnologias Educacionais e as Nova TendênciasTecnologias Educacionais e as Nova Tendências
Tecnologias Educacionais e as Nova Tendências
Daniel Caixeta
 
PNAIC - Ano 1, 2, 3 uni dade 5 cien e geo
PNAIC - Ano 1, 2, 3   uni dade 5 cien e geoPNAIC - Ano 1, 2, 3   uni dade 5 cien e geo
PNAIC - Ano 1, 2, 3 uni dade 5 cien e geo
ElieneDias
 
à Descoberta dos materiais e dos objectos
à Descoberta dos materiais e dos objectosà Descoberta dos materiais e dos objectos
à Descoberta dos materiais e dos objectos
Crescendo EAprendendo
 
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Fabiola Oliveira
 
pnaic possibilidades2
pnaic possibilidades2pnaic possibilidades2
pnaic possibilidades2
Naysa Taboada
 

Destacado (20)

Direitos de aprendizagem ciências naturais
Direitos de aprendizagem ciências naturaisDireitos de aprendizagem ciências naturais
Direitos de aprendizagem ciências naturais
 
Pnaic caderno 4
Pnaic caderno 4Pnaic caderno 4
Pnaic caderno 4
 
Folder pronto
Folder prontoFolder pronto
Folder pronto
 
Apostila de Boas Praticas da Produção na Indústria
Apostila de Boas Praticas da Produção na IndústriaApostila de Boas Praticas da Produção na Indústria
Apostila de Boas Praticas da Produção na Indústria
 
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distânciaUso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
 
Ito
ItoIto
Ito
 
Ciência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedadeCiência, tecnologia e sociedade
Ciência, tecnologia e sociedade
 
Interpretação e leitura de textos slides professora elzimar oliveira
Interpretação e leitura de textos  slides   professora elzimar oliveiraInterpretação e leitura de textos  slides   professora elzimar oliveira
Interpretação e leitura de textos slides professora elzimar oliveira
 
Tecnologias Educacionais e as Nova Tendências
Tecnologias Educacionais e as Nova TendênciasTecnologias Educacionais e as Nova Tendências
Tecnologias Educacionais e as Nova Tendências
 
PNAIC - Ano 1, 2, 3 uni dade 5 cien e geo
PNAIC - Ano 1, 2, 3   uni dade 5 cien e geoPNAIC - Ano 1, 2, 3   uni dade 5 cien e geo
PNAIC - Ano 1, 2, 3 uni dade 5 cien e geo
 
à Descoberta dos materiais e dos objectos
à Descoberta dos materiais e dos objectosà Descoberta dos materiais e dos objectos
à Descoberta dos materiais e dos objectos
 
Materiais de origem natural e artificial
Materiais de origem natural e artificialMateriais de origem natural e artificial
Materiais de origem natural e artificial
 
Os materiais
Os materiaisOs materiais
Os materiais
 
78070553 avaliacao-de-ciencias
78070553 avaliacao-de-ciencias78070553 avaliacao-de-ciencias
78070553 avaliacao-de-ciencias
 
Materiais origem e propriedades
Materiais origem e propriedadesMateriais origem e propriedades
Materiais origem e propriedades
 
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
Avaliação diagnóstica arte 6 e 7 anos 2013
 
Avaliação pnaic
Avaliação pnaicAvaliação pnaic
Avaliação pnaic
 
pnaic possibilidades2
pnaic possibilidades2pnaic possibilidades2
pnaic possibilidades2
 
Atividade possibilidades
Atividade possibilidadesAtividade possibilidades
Atividade possibilidades
 
Física e Química 7º Ano - Resumo
Física e Química 7º Ano - ResumoFísica e Química 7º Ano - Resumo
Física e Química 7º Ano - Resumo
 

Similar a Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic

CurríCulo De Biologia
CurríCulo De BiologiaCurríCulo De Biologia
CurríCulo De Biologia
escola
 
Considerações sobre a área de ciências naturais
Considerações sobre a área de ciências naturaisConsiderações sobre a área de ciências naturais
Considerações sobre a área de ciências naturais
familiaestagio
 

Similar a Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic (20)

Apresentação sapiranga escolas
Apresentação sapiranga   escolasApresentação sapiranga   escolas
Apresentação sapiranga escolas
 
Pnaic caderno 8
Pnaic caderno 8Pnaic caderno 8
Pnaic caderno 8
 
Projeto de eletiva jovem cientista.docx
Projeto de eletiva jovem cientista.docxProjeto de eletiva jovem cientista.docx
Projeto de eletiva jovem cientista.docx
 
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’s
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’sParâmetros curriculares nacionais – pcn’s
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’s
 
CurríCulo De Biologia
CurríCulo De BiologiaCurríCulo De Biologia
CurríCulo De Biologia
 
Considerações sobre a área de ciências naturais
Considerações sobre a área de ciências naturaisConsiderações sobre a área de ciências naturais
Considerações sobre a área de ciências naturais
 
Pré-iniciação Científica - CTSA - Alfabetização Científica
Pré-iniciação Científica - CTSA - Alfabetização CientíficaPré-iniciação Científica - CTSA - Alfabetização Científica
Pré-iniciação Científica - CTSA - Alfabetização Científica
 
1ª Mostra Ciências da Natureza e Geografia
1ª Mostra Ciências da Natureza e Geografia1ª Mostra Ciências da Natureza e Geografia
1ª Mostra Ciências da Natureza e Geografia
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Plano de ensino ciencias
Plano de ensino cienciasPlano de ensino ciencias
Plano de ensino ciencias
 
Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências Plano de Ensino de Ciências
Plano de Ensino de Ciências
 
Pacto caderno ciencias da natureza
Pacto caderno ciencias da natureza Pacto caderno ciencias da natureza
Pacto caderno ciencias da natureza
 
Seminário rcnei natureza e sociedade
Seminário rcnei natureza e sociedadeSeminário rcnei natureza e sociedade
Seminário rcnei natureza e sociedade
 
Met. Cientifica
Met. CientificaMet. Cientifica
Met. Cientifica
 
A transposição didática como intermediadora entre o conhecimento científico e...
A transposição didática como intermediadora entre o conhecimento científico e...A transposição didática como intermediadora entre o conhecimento científico e...
A transposição didática como intermediadora entre o conhecimento científico e...
 
Fis planej 1medio
Fis planej 1medioFis planej 1medio
Fis planej 1medio
 
Fis planej 1medio
Fis planej 1medioFis planej 1medio
Fis planej 1medio
 
gerson.pdf
gerson.pdfgerson.pdf
gerson.pdf
 
AS CONCEÇÕES DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA SOBRE A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NO CONTE...
AS CONCEÇÕES DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA SOBRE A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NO CONTE...AS CONCEÇÕES DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA SOBRE A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NO CONTE...
AS CONCEÇÕES DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA SOBRE A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS NO CONTE...
 
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioAula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
 

Más de Denise Oliveira

Más de Denise Oliveira (20)

Trilha de leitura e produção textual MEMES
Trilha de leitura e produção textual MEMESTrilha de leitura e produção textual MEMES
Trilha de leitura e produção textual MEMES
 
Cenários virtuais de aprendizagem
Cenários virtuais de aprendizagemCenários virtuais de aprendizagem
Cenários virtuais de aprendizagem
 
"Pedagogia dos Multiletramentos"
"Pedagogia dos Multiletramentos""Pedagogia dos Multiletramentos"
"Pedagogia dos Multiletramentos"
 
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e culturalMultiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
Multiletramentos: conceitos e concepções, enfoques social, histórico e cultural
 
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques Derrida
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques DerridaGilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques Derrida
Gilles Deleuze, Felix Guattari e Jacques Derrida
 
Mapa mental recursos digitais
Mapa mental recursos digitaisMapa mental recursos digitais
Mapa mental recursos digitais
 
Design thinking
Design thinkingDesign thinking
Design thinking
 
Vivência o segredo da lagartixa
Vivência o segredo da lagartixaVivência o segredo da lagartixa
Vivência o segredo da lagartixa
 
Roda de leitura era uma vez uma bruxa
Roda de leitura era uma vez uma bruxaRoda de leitura era uma vez uma bruxa
Roda de leitura era uma vez uma bruxa
 
Vivencia quanto custa o feijão
Vivencia quanto custa o feijãoVivencia quanto custa o feijão
Vivencia quanto custa o feijão
 
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxa
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxaSistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxa
Sistematização roda de leitura Era uma vez uma bruxa
 
Por que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escritaPor que defendemos um ensino sistematico da escrita
Por que defendemos um ensino sistematico da escrita
 
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
 
Tangolomangos oralidade leitura.
Tangolomangos oralidade leitura.Tangolomangos oralidade leitura.
Tangolomangos oralidade leitura.
 
Campo aditivo resolucao de problemas
Campo aditivo resolucao de problemasCampo aditivo resolucao de problemas
Campo aditivo resolucao de problemas
 
A Matematica como um texto
A Matematica como um textoA Matematica como um texto
A Matematica como um texto
 
Texto oral com destino escrito
Texto oral com destino escritoTexto oral com destino escrito
Texto oral com destino escrito
 
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"
Vivência pedagógica "Estrelinha atrapalhada"
 
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anosA aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos
A aprendizagem da pontuação no Ciclo de alfabetização - 4º e 5º anos
 
Jogos no Ciclo da alfabetização
Jogos no Ciclo da alfabetizaçãoJogos no Ciclo da alfabetização
Jogos no Ciclo da alfabetização
 

Último

ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 

Último (20)

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 

Ciências no Ciclo de Alfabetização - Caderno 8, PactoPnaic

  • 1. no Ciclo de Alfabetização Ações Integradas PactoPnaic 2016 Caderno 8 Formadora: Denise Oliveira
  • 2. • conhecer conceitos das Ciências da Natureza em um processo que envolve curiosidade, busca de explicações por meio de observação, experimentação, registro e comunicação de ideias, utilizando diferentes linguagens; • entender os movimentos do “fazer Ciência” reconhecendo o seu papel neste processo; • trabalhar com experimentos em Ciências entendendo-os como modelos para o estudo da realidade; Oferecer subsídios aos professores para que planejem modos de levar o aluno a: Objetivo do Caderno 8
  • 3. • identificar problemas que podem ser resolvidos pelo “fazer Ciência”, coletar dados, levantar hipóteses e propor modos de investigá-los; • compreender as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade de modo a explicar, argumentar e se posicionar a respeito do mundo que o cerca; • experimentar as potencialidades das tecnologias na Alfabetização Científica; • ler e interpretar textos de divulgação científica, de livros didáticos, de livros paradidáticos e de literatura; • perceber as possibilidades de se “fazer Ciência” e de se aprender Ciências nos diferentes espaços de Educação. PNAIC 2015, Caderno 8, p. 6.
  • 4. O que é ciência? A ciência se define como um conhecimento necessariamente fundado por: • Basear-se em argumentação racional auto demonstrável; • Formular hipótese (suposições justificadas e baseadas em argumentos) e meios para desenvolvimento, análise e verificação; • Ter compromisso com a esfera coletiva – ser um conhecimento público, questionável e verificável por qualquer um que se qualifique para isso.
  • 5. O próprio conhecimento em sua temporalidade histórica, ou seja, aprender que todo conhecimento não é absoluto, mas fruto das possibilidades de uma época e de um campo da ciência, organizado em um contexto histórico, cultural e social. (...) O modo de sustentação das verdades científicas se dá sempre de acordo com os debates públicos de paradigmas, teorias e dados que legitimam o conhecimento como uma verdade aceita e justificada em uma época e por uma determinada sociedade (ANDRADE, 2012, p. 15). É importante destacar que:
  • 6. O que vem a ser Alfabetização Científica? A Alfabetização Científica será concebida como um processo que deve articular: domínio de vocabulário, simbolismos, fatos, conceitos, princípios e procedimentos da ciência; as características próprias do “fazer ciência”; as relações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente e suas repercussões para entender a complexidade do mundo possibilitando, assim, às pessoas, atuar, avaliar e até transformar a realidade. PNAIC 2015, CADERNO 8, p. 7
  • 7. A atividade científica possibilita às crianças aprimorarem seus pensamentos e ideias na medida em que podem observar e conjecturar, assim como investigar as suas realidades, aperfeiçoando suas explicações sobre os fenômenos observados e investigados. (PNAIC 2015, CADERNO 8, p. 8) Por que Alfabetização Científica no Ciclo de alfabetização? Para “assegurar e garantir o acesso às oportunidades e aproximação com conceitos, procedimentos e valores/atitudes relativos às Ciências da Natureza bem como reconhecer que os conhecimentos científicos são produzidos por diversos grupos sociais e econômicos, contrapondo-se com a ideia de que fazer ciência é privilégio de uma elite social, intelectual e masculina”. (Direitos de Aprendizagem, 2012, p. 107)
  • 8. Aprender ciências é: Aprender uma nova forma de linguagem própria de pensar e de explicar o mundo. A educação em Ciências, pautada na investigação, proporciona espaço e tempo para que as crianças do Ciclo de Alfabetização se expressem de maneiras diversas e por meio de variadas linguagens, privilegiando a oralidade como propulsora para a organização de fatos, informações e ideias que podem ser também apresentadas em forma de registros esquemático ou escrito (Direitos de aprendizagem, 2012, p. 102).
  • 9. Algumas características da atividade científica • Mobilização de conhecimentos; Isso nos leva a uma pergunta, um questionamento, e pode nos impulsionar a uma investigação. Então, temos o foco sobre a interação entre a curiosidade da mente humana e a realidade do mundo. A pergunta e a tentativa de buscar uma resposta é aquilo que move o conhecimento científico (PNAIC, 2016, p. 8).
  • 10. As explicações científicas obedecem a quatro modelos lógicos (NAGEL, 1991): 1) explicações dedutivas, cujo produto é resultado de premissas; 2) explicações probabilísticas, quando as premissas são insuficientes para garantir a verdade do produto, afirmando sua submissão às variáveis; 3) explicações funcionais ou teleológicas, quando a unidade do sistema explicativo reside na indicação de um ou mais elementos funcionais, definindo seu papel instrumental para alcançar seu objetivo; 4) explicações genéticas, que se baseiam na descrição da sequência de evolução de um objeto ou sistema originário a partir da transformação de outro anterior. • Criação de modelos explicativos; a criação de modelos explicativos é influenciada pelos mais diversos vínculos que envolvem o ser humano: sociais, culturais, econômicos, ideológicos, religiosos, entre outros (PNAIC, 2016, p. 10).
  • 11. • O aspecto metodológico; No planejamento e execução da metodologia científica, coisas não previstas podem ocorrer, mas a organização do trabalho deve estar presente em toda e qualquer situação a ser estudada ou pesquisada, pois é um aspecto fundamental da Ciência (PNAIC, 2016, p. 12). 1. Escolher um tema de interesse ou observar um fenômeno e formular um problema ou uma questão a ser investigada; 2. Fazer um levantamento de informações sobre o assunto e formular hipóteses; 3. Realizar experimentações; 4. Analisar os resultados; 5. Estabelecer conclusões. Procedimentos metodológicos
  • 12. Para a apropriação compreensiva da linguagem científica, os professores podem: • Usar linguagens do contexto dos alunos; • Articular a linguagem cotidiana progressivamente ao vocabulário específico de uma determinada Ciência; • Usar os mais diversos recursos didáticos; • Valorizar todas as formas de representação utilizadas pelas crianças. • Linguagem científica: vocabulário específico, simbolismos; a linguagem científica traz novas palavras, assim como símbolos, que também precisam ser incorporados e significados (PNAIC, 2016, p. 13).
  • 13. É preciso que as crianças sejam incentivadas a escrever com autonomia diferentes formas de representação da linguagem científica, como o desenho, as tabelas, os gráficos entre outros, para relatar situações estudadas em ciências. Essa importante estratégia para o desenvolvimento da linguagem exige uso de registro das observações, organização de informações, debates, levantamento de hipóteses, entre outras ações mediadas pelo professor. (Direitos de aprendizagem, 2012, p. 105)
  • 14. I. Encantar-se com o mundo e com suas transformações, bem como com as potencialidades humanas de interagir com o mundo e de produzir conhecimento e outros modos de vida mais humanizados. II. Ter acesso a informações pertinentes à Ciência e conhecê-la como processo que envolve curiosidade, busca de explicações por meio de observação, experimentação, registro e comunicação de ideias. III. Compreender as relações socioambientais locais para construção de uma cultura de pertencimento e de convivência sustentável, em dimensões universais. Direitos de Aprendizagem: Ciências da Natureza
  • 15. IV. Assumir atitudes e valores de admiração, respeito e preservação para consigo, com outros grupos, com outras espécies e a natureza. V. Conhecer ações relacionadas ao cuidado – para consigo mesmo, com a sociedade, com o consumo, com a natureza, com outras espécies - como um modo de proteger a vida, a segurança, a dignidade, a integridade física, moral, intelectual e ambiental. VI. Inventar, perguntar, observar, planejar, testar, avaliar, explicar situações, interagindo socialmente para tomar decisões éticas no cotidiano. (Direitos de aprendizagem, 2012, p. 106)
  • 16. Deve ser evitado: o ensino iniciando por definições. Iniciar por definições “levaria o aluno a enunciar um conceito sem ter a compreensão científica do mesmo” (PNAIC, 2016, p. 13). Os Parâmetros Curriculares Nacionais evidenciam a necessidade de que sejam abordados e avaliados, em situações de ensino, conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. (Direitos de aprendizagem, 2012, p. 100) As atividades investigativas devem ser entendidas como problemas a serem resolvidos individualmente ou em grupo, pela utilização de “dados empíricos obtidos na manipulação direta de materiais ou na análise de informações coletadas em entrevistas e pesquisas” (Direitos de aprendizagem, 2012, p. 101). A ênfase antes dada ao conteúdo recai agora fortemente sobre estratégias de resolução de problemas (Direitos de aprendizagem, 2012, p. 102).
  • 17.  Vida nos ambientes Eixos Estruturantes do ensino de Ciências • Usos e transformações que ocorrem no solo, na água, no ar, bem como as características da diversidade animal e vegetal e da sua conservação e manejo; • Os diferentes comportamentos de animais em relação à alimentação, locomoção, reprodução e revestimento do corpo; • A observação das variedades de sementes, dos tipos de dispersão e do desenvolvimento, altura de uma planta, tipos de habitat e a importância das plantas na cadeia alimentar, na ornamentação e na cultura; • As modificações ocorridas nos ambientes próximos das crianças como resultado da intervenção humana.
  • 18.  Ser humano e Saúde • Hábitos de higiene; • Cuidados com a alimentação; • A importância da vacinação; • A necessidade de se praticar atividades físicas para uma vida saudável; • Cuidados com o corpo e sobre a segurança física e emocional, seja individual ou coletiva.
  • 19.  Materiais e Transformações • A diversidade dos materiais e sua composição; • A associação entre os materiais e suas propriedades específicas com os variados usos na produção de objetos; • Os cuidados na manipulação de diferentes materiais, de modo que possa evitar acidentes • A influência das diferentes propriedades dos materiais nas escolhas das matérias-primas para a fabricação de objetos;
  • 20.  Sistema Sol e Terra • Os elementos constituintes do céu durante a noite e durante o dia; • As relações entre luz e sombras; • Eventos repetidos na natureza; • A sucessão de dias e noites.
  • 21. Referências ANDRADE, Julia Pinheiro. Bahia, Brasil: espaço, ambiente e cultura. São Paulo: Geodinâmica, 2012. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Elementos Conceituais e Metodológicos para definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/DICEI/COEF, 2012. NAGEL, E. La estructura de la ciencia: problemas de la lógica de la investigación cientifica. Barcelona: Paidós, 1991. p. 17.