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Receita Pudim de Requeijão
Pudim da nossa Beira Baixa que alia a textura delicada do requeijão ao sabor da
amêndoa, compondo um doce muito agradável.
Tempo de preparação:30 min
Tempo total: 30 min
Receita para: 4 a 6 pessoas
Ingredientes
 2 requeijões (cerca de 500 g)
 125 g de amêndoas
 750 g de açúcar
 12 gemas de ovo
 1 colher de chá de canela
Confecção
Desfaz-se o requeijão com um garfo e mistura-se com as amêndoas peladas e pisadas.
Junta-se o açúcar, bate-se e adicionam-se as gemas e a canela.
Mistura-se até obter uma massa homogénea.
Deita-se numa forma untada com manteiga e leva-se a cozer em forno brando/médio
(150º C).
Depois de cozido, deixa-se arrefecer, desenforma-se e, polvilha-se com açúcar em pó.
(http://tachosepanelas.com/receitas-sobremesas/receitas-conventuais/pudim-
requeijao/ (06-07-2015, às 18.39)
……………….
Convento de Santo António de Penamacor
(Séc. XVI)
Fundado em 1571 pelos Frades Capuchos de São Francisco,a rogo dos “principais” da vila de
Penamacor,oficiais da Câmara e do próprio Bispo da Diocese da Guarda junto do Ministro Provincial da
Ordem,o Convento de Santo António foi construído com a ajuda das rendas do concelho,doações de
fidalgos,abastados da terra e com a mão-de-obra voluntariosa de toda a população. A partir de 1834,
com a extinção das Ordens Religiosas e nacionalização dos seus bens,o edifício conhece vários usos.
Entre períodos de abandono e degradação é sucessivamente Hospital (1867–1905),Centro de Saúde
(1975-1990) e Centro de Dia assistencial para idosos.Em 1946,o Ministério de Assuntos Sociais entrega
à Misericórdia o hospital e todos os seus bens,incluindo o Convento.A estrutura arquitectónica do
conjunto prima pela sobriedade,destacando-se a fachada da igreja,onde se evidenciam elementos
clássicos,e o claustro,de dois andares,de proporções igualmente clássicas.Ointerior da igreja
surpreende pelo brilho da talha que reveste o altar-mor e o púlpito,de cunho barroco, os dois altares
laterais,ambos de feição clássica,e o tecto de caixotões decorados com motivos picturais tipicamente
barrocos. Curiosas pinturas orientalistas podem ser ainda vislumbradas no cadeiral do coro,talvez
relacionadas com o papel evangelizador dos franciscanos no Extremo Oriente.Na sacristia sobressaem
os quadros de episódios da vida do grande taumaturgo e patrono do Convento, Santo António. Da
imagística de outrora restam as figuras dos patronos São Francisco e Santo António e uma da Nossa
Senhora da Conceição.
Além dos monumentos emblemáticos,que integram habitualmente os roteiros e cartas turísticas,existe
uma grande variedade de motivos de interesse patrimonial para os quais urge chamar a atenção e
despertar consciências com vista à sua preservação por parte de cada um.
(http://www.cm-penamacor.pt/cmp/index.php/conhecer/patrimonio/edificado)
………..
Sardinhas doces de Trancoso
(http://www.minhaterra.pt/wst/files/I12086-MT-MGP-WEB.PDF)
A receita deste doce conventual foi deixada pelas
Irmãs do Convento de Santa Clara. Trata-se de um
produto tradicional feito à base de ovos, amêndoa,
chocolate, açúcar, azeite, sal e canela. O segredo
desta iguaria reside na sua confecção, por isso cada
um "puxa a brasa à sua sardinha".
Reza a tradição oral desta vila de Trancoso que o doce "Sardinhas Doces" é uma receita
conventual proveniente do Convento de Santa Clara desta vila histórica.
O Convento de Freiras da Ordem de Santa Clara ficou a dever-se a Cristóvão Mendes de
Carvalho, fidalgo da casa de D. João III e desembargador do Paço e a sua mulher que, tal
como o marido, era muito devota de Nossa Senhora do Sepulcro, hoje como se sabe, Nossa
Senhora da Fresta. Foi sua primeira intenção fundarem o convento na respectiva igreja tendo,
para isso, em 1537, chegado a obter licença do então Núncio Apostólico em Lisboa. A ideia da
fundação do convento junto à igreja de Nossa Senhora do Sepulcro foi posta de parte porque o
local não tinha capacidade para um Mosteiro, tendo-se resolvido que o convento pertencesse à
Ordem de Santa Clara. Supõe-se que foi o Infante D. Luís, herdeiro da Condessa de Marialva,
D. Brites, quem graciosamente cedeu os paços onde veio a instalar-se e de que no tempo
apenas existia a Torre. Localizava-se na actual praça de D. Dinis bem no meio do Centro
Histórico desta Vila de Trancoso. Por alvará de Filipe II de 1582 foi autorizada a compra de seis
moradias confinantes para ampliação das instalações do convento. Em 1618 tornou o convento
a ser ampliado. Em 1540 deram entrada as primeiras freiras provenientes do convento de
Santa Clara do Porto. Já, em1706 residiam no convento noventa religiosas e se a este número
somarmos criadas e recolhidas ali residia uma comunidade muito superior às cem pessoas. As
últimas freiras saíram do convento em 1864.
Com a extinção do convento a receita das sardinhas doces manteve-se na tradição local,
primeiramente nas casas fidalgas e/ou abastadas da vila e mais tarde popularizou-se entre os
habitantes locais, com o aparecimento de diversas doceiras. Muito contribuíram para a
popularização do seu fabrico e consumo, já nos meados do século vinte, algumas doceiras de
Trancoso, como Maria Luísa Bogalho que com a sua irmã, Maria Antónia Bogalho fundaria em
1947 a pensão das "Bogalhas" situada na Rua Chãs, em Trancoso. E ainda, Maria do Céu,
popularmente conhecida por "Céu do Doro", famosa doceira de Trancoso que, ao longo de
várias décadas, dos anos quarenta aos anos setenta encantou os seus clientes com delicios as
doçarias.
Sardinhas Doces de Trancoso
Desengane-se quem pensou que estávamos a
falar do tradicional peixe, sempre presente nos
Santos Populares que se festejam nesta época!.
Estas sardinhas não são assadas e não
têm escamas nem espinhas, possuem
recheio de ovos e amêndoa e são uma
especialidade deixada pelas irmãs do
convento de Santa Clara.
São um doce tradicional de Trancoso,
sendo a massa recheada com gemas de
ovos, amêndoa e canela e depois a
Sardinha é frita e mergulhada numa calda
com chocolate.
A sua confecção permanece artesanal, o
que obriga a muito trabalho e elevado
cuidado na fritura.
Diz-se que, por Trancoso se situar no
Interior, esta seria a única forma de ter
Sardinhas. Assim, este doce tradicional
apresenta uma forma semelhante à do
peixe.
Se tiver oportunidade prove este
tradicional doce conventual. Bem, mas
para isso terá de visitar a Aldeia Histórica
de Trancoso (a 82 Km, a 1h do Passado
de Pedra).
(http://passadodepedra.blogspot.pt/2010/06/sardinhas-doces-de-trancoso.html=

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Pudim Requeijão Amêndoa

  • 1. Receita Pudim de Requeijão Pudim da nossa Beira Baixa que alia a textura delicada do requeijão ao sabor da amêndoa, compondo um doce muito agradável. Tempo de preparação:30 min Tempo total: 30 min Receita para: 4 a 6 pessoas Ingredientes  2 requeijões (cerca de 500 g)  125 g de amêndoas  750 g de açúcar  12 gemas de ovo  1 colher de chá de canela Confecção Desfaz-se o requeijão com um garfo e mistura-se com as amêndoas peladas e pisadas. Junta-se o açúcar, bate-se e adicionam-se as gemas e a canela. Mistura-se até obter uma massa homogénea. Deita-se numa forma untada com manteiga e leva-se a cozer em forno brando/médio (150º C). Depois de cozido, deixa-se arrefecer, desenforma-se e, polvilha-se com açúcar em pó. (http://tachosepanelas.com/receitas-sobremesas/receitas-conventuais/pudim- requeijao/ (06-07-2015, às 18.39) ………………. Convento de Santo António de Penamacor (Séc. XVI) Fundado em 1571 pelos Frades Capuchos de São Francisco,a rogo dos “principais” da vila de Penamacor,oficiais da Câmara e do próprio Bispo da Diocese da Guarda junto do Ministro Provincial da Ordem,o Convento de Santo António foi construído com a ajuda das rendas do concelho,doações de fidalgos,abastados da terra e com a mão-de-obra voluntariosa de toda a população. A partir de 1834, com a extinção das Ordens Religiosas e nacionalização dos seus bens,o edifício conhece vários usos.
  • 2. Entre períodos de abandono e degradação é sucessivamente Hospital (1867–1905),Centro de Saúde (1975-1990) e Centro de Dia assistencial para idosos.Em 1946,o Ministério de Assuntos Sociais entrega à Misericórdia o hospital e todos os seus bens,incluindo o Convento.A estrutura arquitectónica do conjunto prima pela sobriedade,destacando-se a fachada da igreja,onde se evidenciam elementos clássicos,e o claustro,de dois andares,de proporções igualmente clássicas.Ointerior da igreja surpreende pelo brilho da talha que reveste o altar-mor e o púlpito,de cunho barroco, os dois altares laterais,ambos de feição clássica,e o tecto de caixotões decorados com motivos picturais tipicamente barrocos. Curiosas pinturas orientalistas podem ser ainda vislumbradas no cadeiral do coro,talvez relacionadas com o papel evangelizador dos franciscanos no Extremo Oriente.Na sacristia sobressaem os quadros de episódios da vida do grande taumaturgo e patrono do Convento, Santo António. Da imagística de outrora restam as figuras dos patronos São Francisco e Santo António e uma da Nossa Senhora da Conceição. Além dos monumentos emblemáticos,que integram habitualmente os roteiros e cartas turísticas,existe uma grande variedade de motivos de interesse patrimonial para os quais urge chamar a atenção e despertar consciências com vista à sua preservação por parte de cada um. (http://www.cm-penamacor.pt/cmp/index.php/conhecer/patrimonio/edificado) ……….. Sardinhas doces de Trancoso
  • 3. (http://www.minhaterra.pt/wst/files/I12086-MT-MGP-WEB.PDF) A receita deste doce conventual foi deixada pelas Irmãs do Convento de Santa Clara. Trata-se de um produto tradicional feito à base de ovos, amêndoa, chocolate, açúcar, azeite, sal e canela. O segredo desta iguaria reside na sua confecção, por isso cada um "puxa a brasa à sua sardinha".
  • 4. Reza a tradição oral desta vila de Trancoso que o doce "Sardinhas Doces" é uma receita conventual proveniente do Convento de Santa Clara desta vila histórica. O Convento de Freiras da Ordem de Santa Clara ficou a dever-se a Cristóvão Mendes de Carvalho, fidalgo da casa de D. João III e desembargador do Paço e a sua mulher que, tal como o marido, era muito devota de Nossa Senhora do Sepulcro, hoje como se sabe, Nossa Senhora da Fresta. Foi sua primeira intenção fundarem o convento na respectiva igreja tendo, para isso, em 1537, chegado a obter licença do então Núncio Apostólico em Lisboa. A ideia da fundação do convento junto à igreja de Nossa Senhora do Sepulcro foi posta de parte porque o local não tinha capacidade para um Mosteiro, tendo-se resolvido que o convento pertencesse à Ordem de Santa Clara. Supõe-se que foi o Infante D. Luís, herdeiro da Condessa de Marialva, D. Brites, quem graciosamente cedeu os paços onde veio a instalar-se e de que no tempo apenas existia a Torre. Localizava-se na actual praça de D. Dinis bem no meio do Centro Histórico desta Vila de Trancoso. Por alvará de Filipe II de 1582 foi autorizada a compra de seis moradias confinantes para ampliação das instalações do convento. Em 1618 tornou o convento a ser ampliado. Em 1540 deram entrada as primeiras freiras provenientes do convento de Santa Clara do Porto. Já, em1706 residiam no convento noventa religiosas e se a este número somarmos criadas e recolhidas ali residia uma comunidade muito superior às cem pessoas. As últimas freiras saíram do convento em 1864. Com a extinção do convento a receita das sardinhas doces manteve-se na tradição local, primeiramente nas casas fidalgas e/ou abastadas da vila e mais tarde popularizou-se entre os habitantes locais, com o aparecimento de diversas doceiras. Muito contribuíram para a popularização do seu fabrico e consumo, já nos meados do século vinte, algumas doceiras de Trancoso, como Maria Luísa Bogalho que com a sua irmã, Maria Antónia Bogalho fundaria em 1947 a pensão das "Bogalhas" situada na Rua Chãs, em Trancoso. E ainda, Maria do Céu, popularmente conhecida por "Céu do Doro", famosa doceira de Trancoso que, ao longo de várias décadas, dos anos quarenta aos anos setenta encantou os seus clientes com delicios as doçarias. Sardinhas Doces de Trancoso Desengane-se quem pensou que estávamos a falar do tradicional peixe, sempre presente nos Santos Populares que se festejam nesta época!.
  • 5. Estas sardinhas não são assadas e não têm escamas nem espinhas, possuem recheio de ovos e amêndoa e são uma especialidade deixada pelas irmãs do convento de Santa Clara. São um doce tradicional de Trancoso, sendo a massa recheada com gemas de ovos, amêndoa e canela e depois a Sardinha é frita e mergulhada numa calda com chocolate. A sua confecção permanece artesanal, o que obriga a muito trabalho e elevado cuidado na fritura. Diz-se que, por Trancoso se situar no Interior, esta seria a única forma de ter Sardinhas. Assim, este doce tradicional apresenta uma forma semelhante à do peixe. Se tiver oportunidade prove este tradicional doce conventual. Bem, mas para isso terá de visitar a Aldeia Histórica de Trancoso (a 82 Km, a 1h do Passado de Pedra). (http://passadodepedra.blogspot.pt/2010/06/sardinhas-doces-de-trancoso.html=