SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 18
●
E.E.B Antenor Nascentes
●
Nomes: Daise, Djonatan e Letícia
●
Disciplina: História
●
Tema: Guerra de Canudos e Contestado
●
Objetivo: Identificar as causas e as
consequências das revoltas de Canudos
e Contestado
GUERRA DOGUERRA DO
CONTESTADOCONTESTADO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A Guerra do Contestado foi um conflito armado que
ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de
1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de
20 mil camponeses que enfrentaram forças militares
dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de
Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem
numa área de disputa territorial entre os estados do
Paraná e Santa Catarina.
        Causas da GuerraCausas da Guerra
A estrada de ferro entre São Paulo e RioA estrada de ferro entre São Paulo e Rio
Grande do Sul estava sendo construída porGrande do Sul estava sendo construída por
uma empresa norte-americana, com apoio dosuma empresa norte-americana, com apoio dos
coronéis (grandes proprietários rurais comcoronéis (grandes proprietários rurais com
força política) da região e do governo. Para aforça política) da região e do governo. Para a
construção da estrada de ferro, milhares deconstrução da estrada de ferro, milhares de
família de camponeses perderam suas terras.família de camponeses perderam suas terras.
Este fato, gerou muito desemprego entre osEste fato, gerou muito desemprego entre os
camponeses da região, que ficaram semcamponeses da região, que ficaram sem
terras para trabalhar.terras para trabalhar.
Outro motivo da revolta foi a compra deOutro motivo da revolta foi a compra de
uma grande área da região por de umuma grande área da região por de um
grupo de pessoas ligadas à empresagrupo de pessoas ligadas à empresa
construtora da estrada de ferro. Estaconstrutora da estrada de ferro. Esta
propriedade foi adquirida para opropriedade foi adquirida para o
estabelecimento de uma grande empresaestabelecimento de uma grande empresa
madeireira, voltada para a exportação.madeireira, voltada para a exportação.
Com isso, muitas famílias foram expulsasCom isso, muitas famílias foram expulsas
de suas terras.de suas terras.
●
O clima ficou mais tenso quando a estrada de
ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que
atuaram em sua construção tinham sido
trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram
desempregados com o fim da obra. Eles
permaneceram na região sem qualquer apoio
por parte da empresa norte-americana ou do
governo.
        Participação do monge José Maria
Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil
eram terreno fértil para o aparecimento de
lideranças religiosas de caráter messiânico. Na
área do Contestado não foi diferente, pois, diante
da crise e insatisfação popular, ganhou força a
figura do beato José Maria.
Este pregava a criação de um mundo novo,
regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em
paz, com prosperidade justiça e terras para
trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de
seguidores, principalmente de camponeses sem
terras.
             Os conflitos
Os coronéis da região e os governos
(federal e estadual) começaram a ficar
preocupados com a liderança de José
Maria e sua capacidade de atrair os
camponeses. O governo passou a acusar o
beato de ser um inimigo da República, que
tinha como objetivo desestruturar o
governo e a ordem da região. Com isso,
policiais e soldados do exército foram
enviados para o local, com o objetivo de
desarticular o movimento.
Os soldados e policiais começaram aOs soldados e policiais começaram a
perseguir o beato e seus seguidores.perseguir o beato e seus seguidores.
Armados de espingardas de caça, facões eArmados de espingardas de caça, facões e
enxadas, os camponeses resistiram eenxadas, os camponeses resistiram e
enfrentaram as forças oficiais que estavamenfrentaram as forças oficiais que estavam
bem armadas. Nestes conflitos armados,bem armadas. Nestes conflitos armados,
entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioriaentre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria
camponeses, morreram. As baixas do ladocamponeses, morreram. As baixas do lado
das tropas oficiais foram bem menores.das tropas oficiais foram bem menores.
ConclusãoConclusão
A Guerra do Contestado mostra a forma com que osA Guerra do Contestado mostra a forma com que os
políticos e os governos tratavam as questões sociais nopolíticos e os governos tratavam as questões sociais no
início da República. Os interesses financeiros de grandesinício da República. Os interesses financeiros de grandes
empresas e proprietários rurais ficavam sempre acimaempresas e proprietários rurais ficavam sempre acima
das necessidades da população mais pobre. Não haviadas necessidades da população mais pobre. Não havia
espaço para a tentativa de solucionar os conflitos comespaço para a tentativa de solucionar os conflitos com
negociação. Quando havia organização daqueles quenegociação. Quando havia organização daqueles que
eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio doseram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos
coronéis, combatiam os movimentos com repressão ecoronéis, combatiam os movimentos com repressão e
forçaforça militar.militar.
GUERRA DEGUERRA DE
CANUDOSCANUDOS
Contexto histórico 
A situação do Nordeste brasileiro,
no final do século XIX, era muito
precária. Fome, seca, miséria, violência
e abandono político afetavam os
nordestinos, principalmente, a
população mais carente. Toda essa
situação, em conjunto com o fanatismo
religioso, desencadeou um grave
problema social.
Em novembro de 1896, no sertão da
Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele
teve a duração de quase um ano, até 05
de outubro de 1897, e, devido à força
adquirida, o governo da Bahia pediu o
apoio da República para conter este
movimento formado por fanáticos,
jagunços e sertanejos sem emprego.
Liderança de Antônio
Conselheiro 
O beato Conselheiro, homem que passou a
ser conhecido logo depois da Proclamação da
República, era quem liderava este movimento. Ele
acreditava que havia sido enviado por Deus para
acabar com as diferenças sociais e também com
os pecados republicanos, entre estes, estavam o
casamento civil e a cobrança de impostos. Com
estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um
grande número de adeptos que acreditavam que
seu líder realmente poderia libertá-los da
situação de extrema pobreza na qual se
encontravam. 
Com o passar do tempo, as idéias
iniciais difundiram-se de tal forma que
jagunços passaram a utilizar-se das
mesmas para justificar seus roubos e
suas atitudes que em nada condiziam
com nenhum tipo de ensinamento
religioso; este fato tirou por completo a
tranqüilidade na qual os sertanejos
daquela região estavam acostumados a
viver. 
Os combates 
Devido a enorme proporção que este
movimento adquiriu, o governo da Bahia não
conseguiu por si só segurar a grande revolta
que acontecia em seu Estado, por esta razão,
pediu a interferência da República. Esta, por
sua vez, também encontrou muitas
dificuldades para conter os fanáticos.
Somente no quarto combate, onde as forças da
República já estavam mais bem equipadas e
organizadas, os incansáveis guerreiros foram
vencidos pelo cerco que os impediam de sair
do local no qual se encontravam para buscar
qualquer tipo de alimento e muitos morreram
de fome. 
O massacre foi tamanho que não
escaparam idosos, mulheres e crianças.
Pode-se dizer que este acontecimento
histórico representou a luta pela libertação
dos pobres que viviam na zona rural, e,
também, que a resistência mostrada durante
todas as batalhas ressaltou o potencial do
sertanejo na luta por seus ideais. Euclides da
Cunha, em seu livro Os Sertões, eternizou
este movimento que evidenciou a importância
da luta social na história de nosso país.
Conclusão
Esta revolta, ocorrida nos primeiros
tempos da República, mostra o descaso dos
governantes com relação aos grandes
problemas sociais do Brasil. Assim como as
greves, as revoltas que reivindicavam
melhores condições de vida ( mais empregos,
justiça social, liberdade, educação etc),
foram tratadas como "casos de polícia" pelo
governo republicano. A violência oficial foi
usada, muitas vezes em exagero, na
tentativa de calar aqueles que lutavam por
direitos sociais e melhores condições de
vida. 

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Guerra De Canudos.
Guerra De Canudos.Guerra De Canudos.
Guerra De Canudos.guesteb159
 
CONSCIÊNCIA NEGRA
CONSCIÊNCIA NEGRACONSCIÊNCIA NEGRA
CONSCIÊNCIA NEGRAArylana Kiss
 
Cruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouroCruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouroTalita Barreto
 
Republica Oligárquica - Prudente de Moraes e Campos Sales
Republica Oligárquica - Prudente de Moraes e Campos SalesRepublica Oligárquica - Prudente de Moraes e Campos Sales
Republica Oligárquica - Prudente de Moraes e Campos SalesJoão Victor Pinto Ferrari
 
A República Velha (1889-1930)
A República Velha (1889-1930)A República Velha (1889-1930)
A República Velha (1889-1930)Isaquel Silva
 
Brasil República
Brasil RepúblicaBrasil República
Brasil RepúblicaDiego Silva
 
Uma aventura literária 2013 texto original - a casa assombrada - marta coel...
Uma aventura literária 2013   texto original - a casa assombrada - marta coel...Uma aventura literária 2013   texto original - a casa assombrada - marta coel...
Uma aventura literária 2013 texto original - a casa assombrada - marta coel...tecaromeugil
 
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe AssunçãoATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Atividades Guerra Fria e o Mundo Bipolar
Atividades Guerra Fria e o Mundo BipolarAtividades Guerra Fria e o Mundo Bipolar
Atividades Guerra Fria e o Mundo BipolarEduardo Mariño Rial
 
Cruzadinha sobre a Roma Antiga
Cruzadinha sobre a  Roma AntigaCruzadinha sobre a  Roma Antiga
Cruzadinha sobre a Roma AntigaMary Alvarenga
 

La actualidad más candente (20)

Guerra De Canudos.
Guerra De Canudos.Guerra De Canudos.
Guerra De Canudos.
 
Cruzadinha política
Cruzadinha políticaCruzadinha política
Cruzadinha política
 
CONSCIÊNCIA NEGRA
CONSCIÊNCIA NEGRACONSCIÊNCIA NEGRA
CONSCIÊNCIA NEGRA
 
Cruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouroCruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouro
 
Republica Oligárquica - Prudente de Moraes e Campos Sales
Republica Oligárquica - Prudente de Moraes e Campos SalesRepublica Oligárquica - Prudente de Moraes e Campos Sales
Republica Oligárquica - Prudente de Moraes e Campos Sales
 
GUERRA DE CANUDOS
GUERRA DE CANUDOSGUERRA DE CANUDOS
GUERRA DE CANUDOS
 
Capítulo 4 - A grande depressão, o fascismo e o nazismo
Capítulo 4 - A grande depressão, o fascismo e o nazismoCapítulo 4 - A grande depressão, o fascismo e o nazismo
Capítulo 4 - A grande depressão, o fascismo e o nazismo
 
Cuzadinha sobre a era vargas
Cuzadinha sobre a era vargasCuzadinha sobre a era vargas
Cuzadinha sobre a era vargas
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
Avaliação ética e cidadania
Avaliação ética e cidadaniaAvaliação ética e cidadania
Avaliação ética e cidadania
 
Totalitarismo
TotalitarismoTotalitarismo
Totalitarismo
 
Nazifascismo
NazifascismoNazifascismo
Nazifascismo
 
A República Velha (1889-1930)
A República Velha (1889-1930)A República Velha (1889-1930)
A República Velha (1889-1930)
 
Brasil República
Brasil RepúblicaBrasil República
Brasil República
 
Guerra Fria
Guerra FriaGuerra Fria
Guerra Fria
 
Atividades sobre as canções da ditadura militar
Atividades sobre as canções da ditadura militarAtividades sobre as canções da ditadura militar
Atividades sobre as canções da ditadura militar
 
Uma aventura literária 2013 texto original - a casa assombrada - marta coel...
Uma aventura literária 2013   texto original - a casa assombrada - marta coel...Uma aventura literária 2013   texto original - a casa assombrada - marta coel...
Uma aventura literária 2013 texto original - a casa assombrada - marta coel...
 
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe AssunçãoATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
 
Atividades Guerra Fria e o Mundo Bipolar
Atividades Guerra Fria e o Mundo BipolarAtividades Guerra Fria e o Mundo Bipolar
Atividades Guerra Fria e o Mundo Bipolar
 
Cruzadinha sobre a Roma Antiga
Cruzadinha sobre a  Roma AntigaCruzadinha sobre a  Roma Antiga
Cruzadinha sobre a Roma Antiga
 

Destacado

Guerra de Canudos e Contestado
Guerra de Canudos e ContestadoGuerra de Canudos e Contestado
Guerra de Canudos e ContestadoDinho
 
Apresentação revolta de canudos
Apresentação  revolta de canudosApresentação  revolta de canudos
Apresentação revolta de canudosadriana
 
Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)Gabriel Resende
 
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaGUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaMarcus Matozo
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestadoSandrakonkel
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudosDeaaSouza
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudosDeaaSouza
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudosJohn Fjv
 
A revolta da chibata
A revolta da chibataA revolta da chibata
A revolta da chibataJohn Fjv
 
Guerra do contestado (turma 1902)
Guerra do contestado (turma 1902)Guerra do contestado (turma 1902)
Guerra do contestado (turma 1902)Renata Telha
 
Revolta da Armada T.81
Revolta da Armada T.81Revolta da Armada T.81
Revolta da Armada T.81Dianesi
 
Graziela
 Graziela Graziela
GrazielaDianesi
 
Guerra de Canudos T.81
Guerra de Canudos T.81Guerra de Canudos T.81
Guerra de Canudos T.81Dianesi
 
Revolta Contestado T.82
Revolta Contestado T.82Revolta Contestado T.82
Revolta Contestado T.82Dianesi
 

Destacado (20)

Guerra de Canudos e Contestado
Guerra de Canudos e ContestadoGuerra de Canudos e Contestado
Guerra de Canudos e Contestado
 
Guerra dos canudos
Guerra dos canudosGuerra dos canudos
Guerra dos canudos
 
Apresentação revolta de canudos
Apresentação  revolta de canudosApresentação  revolta de canudos
Apresentação revolta de canudos
 
Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)Guerra do Contestado (1912 - 1916)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)
 
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aulaGUERRA DO CONTESTADO 1 aula
GUERRA DO CONTESTADO 1 aula
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
Guerra de Canudos
Guerra de CanudosGuerra de Canudos
Guerra de Canudos
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudos
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudos
 
A GUERRA DO CONTESTADO
A GUERRA DO CONTESTADOA GUERRA DO CONTESTADO
A GUERRA DO CONTESTADO
 
Revolta no contestado
Revolta no contestado Revolta no contestado
Revolta no contestado
 
Guerra de canudos
Guerra de canudosGuerra de canudos
Guerra de canudos
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
A revolta da chibata
A revolta da chibataA revolta da chibata
A revolta da chibata
 
Guerra do contestado (turma 1902)
Guerra do contestado (turma 1902)Guerra do contestado (turma 1902)
Guerra do contestado (turma 1902)
 
Revolta da Armada T.81
Revolta da Armada T.81Revolta da Armada T.81
Revolta da Armada T.81
 
Graziela
 Graziela Graziela
Graziela
 
Guerra de Canudos T.81
Guerra de Canudos T.81Guerra de Canudos T.81
Guerra de Canudos T.81
 
Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
Revolta Contestado T.82
Revolta Contestado T.82Revolta Contestado T.82
Revolta Contestado T.82
 

Similar a Guerra de Canudos e Contestado: causas e consequências

Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestadoSandrakonkel
 
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica alinesantana1422
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraisNelia Salles Nantes
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Revolta do contestado
Revolta do contestadoRevolta do contestado
Revolta do contestadoDudeka2
 
A guerra de canudos
A guerra de canudosA guerra de canudos
A guerra de canudoshistoriando
 
A situação do nordeste brasileiro
A situação do nordeste brasileiroA situação do nordeste brasileiro
A situação do nordeste brasileiroprihsant
 
Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921jaquelinivieira
 
Revolta de canudos (1893 1897)
Revolta de canudos (1893 1897)Revolta de canudos (1893 1897)
Revolta de canudos (1893 1897)LarissaDominicio
 
Exercícios da guerra do contestado
Exercícios da guerra do contestadoExercícios da guerra do contestado
Exercícios da guerra do contestadoGabriel Domingues
 
Revoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdf
Revoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdfRevoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdf
Revoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdfricaSantos897477
 
Problemas sociais na república velha
Problemas sociais na república velhaProblemas sociais na república velha
Problemas sociais na república velhaProf.Marcio LHP
 
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república   3º. ano ensino médioRevoltas na primeira república   3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médioFatima Freitas
 

Similar a Guerra de Canudos e Contestado: causas e consequências (20)

Guerra do contestado
Guerra do contestadoGuerra do contestado
Guerra do contestado
 
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Revolta do contestado
Revolta do contestadoRevolta do contestado
Revolta do contestado
 
A guerra de canudos
A guerra de canudosA guerra de canudos
A guerra de canudos
 
A situação do nordeste brasileiro
A situação do nordeste brasileiroA situação do nordeste brasileiro
A situação do nordeste brasileiro
 
guerra de canudos ensl
guerra de canudos enslguerra de canudos ensl
guerra de canudos ensl
 
Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921
 
Revolta de canudos (1893 1897)
Revolta de canudos (1893 1897)Revolta de canudos (1893 1897)
Revolta de canudos (1893 1897)
 
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptxPRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
 
Exercícios da guerra do contestado
Exercícios da guerra do contestadoExercícios da guerra do contestado
Exercícios da guerra do contestado
 
Guerra de Canudos
Guerra de CanudosGuerra de Canudos
Guerra de Canudos
 
Revoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdf
Revoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdfRevoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdf
Revoltas Rep Velha Anexo apostila 19.pdf
 
Problemas sociais na república velha
Problemas sociais na república velhaProblemas sociais na república velha
Problemas sociais na república velha
 
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república   3º. ano ensino médioRevoltas na primeira república   3º. ano ensino médio
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio
 
Brasil Conflitos
Brasil ConflitosBrasil Conflitos
Brasil Conflitos
 

Más de Dinho

Paleontologia
PaleontologiaPaleontologia
PaleontologiaDinho
 
Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialDinho
 
Encontro educativo cultural do mercosul, países associados e
Encontro educativo cultural do mercosul, países associados eEncontro educativo cultural do mercosul, países associados e
Encontro educativo cultural do mercosul, países associados eDinho
 
Gincana
GincanaGincana
GincanaDinho
 
Feira regional
Feira regionalFeira regional
Feira regionalDinho
 
Horto medicinal 3
Horto medicinal 3Horto medicinal 3
Horto medicinal 3Dinho
 
Horto medicinal 2
Horto medicinal  2Horto medicinal  2
Horto medicinal 2Dinho
 
Horto Medicinal
Horto MedicinalHorto Medicinal
Horto MedicinalDinho
 
Moleque Bom de Bola
Moleque Bom de BolaMoleque Bom de Bola
Moleque Bom de BolaDinho
 
Censo 2010
Censo 2010Censo 2010
Censo 2010Dinho
 
Curso de Capacitação
Curso de CapacitaçãoCurso de Capacitação
Curso de CapacitaçãoDinho
 
Festa Junina
Festa JuninaFesta Junina
Festa JuninaDinho
 
Copa do Mundo FIFA
Copa do Mundo FIFACopa do Mundo FIFA
Copa do Mundo FIFADinho
 
Alunos desenvolvem cartazes sobre lixo, para a semana do meio ambiente.
Alunos desenvolvem cartazes sobre lixo, para a semana do  meio ambiente. Alunos desenvolvem cartazes sobre lixo, para a semana do  meio ambiente.
Alunos desenvolvem cartazes sobre lixo, para a semana do meio ambiente. Dinho
 
Semana do Meio Ambiente - Pedágio Ambiental
Semana do Meio Ambiente -  Pedágio AmbientalSemana do Meio Ambiente -  Pedágio Ambiental
Semana do Meio Ambiente - Pedágio AmbientalDinho
 
Corpus christi
Corpus christiCorpus christi
Corpus christiDinho
 
5º Seminário Estadual de Agroecologia
5º Seminário Estadual de Agroecologia5º Seminário Estadual de Agroecologia
5º Seminário Estadual de AgroecologiaDinho
 
Projeto Ambial
Projeto AmbialProjeto Ambial
Projeto AmbialDinho
 
Decompositor Orgânico - EEBAN
Decompositor Orgânico - EEBANDecompositor Orgânico - EEBAN
Decompositor Orgânico - EEBANDinho
 
Xadrez
XadrezXadrez
XadrezDinho
 

Más de Dinho (20)

Paleontologia
PaleontologiaPaleontologia
Paleontologia
 
Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
 
Encontro educativo cultural do mercosul, países associados e
Encontro educativo cultural do mercosul, países associados eEncontro educativo cultural do mercosul, países associados e
Encontro educativo cultural do mercosul, países associados e
 
Gincana
GincanaGincana
Gincana
 
Feira regional
Feira regionalFeira regional
Feira regional
 
Horto medicinal 3
Horto medicinal 3Horto medicinal 3
Horto medicinal 3
 
Horto medicinal 2
Horto medicinal  2Horto medicinal  2
Horto medicinal 2
 
Horto Medicinal
Horto MedicinalHorto Medicinal
Horto Medicinal
 
Moleque Bom de Bola
Moleque Bom de BolaMoleque Bom de Bola
Moleque Bom de Bola
 
Censo 2010
Censo 2010Censo 2010
Censo 2010
 
Curso de Capacitação
Curso de CapacitaçãoCurso de Capacitação
Curso de Capacitação
 
Festa Junina
Festa JuninaFesta Junina
Festa Junina
 
Copa do Mundo FIFA
Copa do Mundo FIFACopa do Mundo FIFA
Copa do Mundo FIFA
 
Alunos desenvolvem cartazes sobre lixo, para a semana do meio ambiente.
Alunos desenvolvem cartazes sobre lixo, para a semana do  meio ambiente. Alunos desenvolvem cartazes sobre lixo, para a semana do  meio ambiente.
Alunos desenvolvem cartazes sobre lixo, para a semana do meio ambiente.
 
Semana do Meio Ambiente - Pedágio Ambiental
Semana do Meio Ambiente -  Pedágio AmbientalSemana do Meio Ambiente -  Pedágio Ambiental
Semana do Meio Ambiente - Pedágio Ambiental
 
Corpus christi
Corpus christiCorpus christi
Corpus christi
 
5º Seminário Estadual de Agroecologia
5º Seminário Estadual de Agroecologia5º Seminário Estadual de Agroecologia
5º Seminário Estadual de Agroecologia
 
Projeto Ambial
Projeto AmbialProjeto Ambial
Projeto Ambial
 
Decompositor Orgânico - EEBAN
Decompositor Orgânico - EEBANDecompositor Orgânico - EEBAN
Decompositor Orgânico - EEBAN
 
Xadrez
XadrezXadrez
Xadrez
 

Último

Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 

Último (20)

Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 

Guerra de Canudos e Contestado: causas e consequências

  • 1. ● E.E.B Antenor Nascentes ● Nomes: Daise, Djonatan e Letícia ● Disciplina: História ● Tema: Guerra de Canudos e Contestado ● Objetivo: Identificar as causas e as consequências das revoltas de Canudos e Contestado
  • 3. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina.
  • 4.         Causas da GuerraCausas da Guerra A estrada de ferro entre São Paulo e RioA estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída porGrande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dosuma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais comcoronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para aforça política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares deconstrução da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras.família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre osEste fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram semcamponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.terras para trabalhar.
  • 5. Outro motivo da revolta foi a compra deOutro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de umuma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresagrupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Estaconstrutora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para opropriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresaestabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação.madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsasCom isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.de suas terras.
  • 6. ● O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.
  • 7.         Participação do monge José Maria Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.
  • 8.              Os conflitos Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento.
  • 9. Os soldados e policiais começaram aOs soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores.perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de caça, facões eArmados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram eenxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que estavamenfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados,bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioriaentre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do ladocamponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.das tropas oficiais foram bem menores.
  • 10. ConclusãoConclusão A Guerra do Contestado mostra a forma com que osA Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais nopolíticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandesinício da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acimaempresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não haviadas necessidades da população mais pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos comespaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia organização daqueles quenegociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio doseram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão ecoronéis, combatiam os movimentos com repressão e forçaforça militar.militar.
  • 12. Contexto histórico  A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social.
  • 13. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele teve a duração de quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
  • 14. Liderança de Antônio Conselheiro  O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. 
  • 15. Com o passar do tempo, as idéias iniciais difundiram-se de tal forma que jagunços passaram a utilizar-se das mesmas para justificar seus roubos e suas atitudes que em nada condiziam com nenhum tipo de ensinamento religioso; este fato tirou por completo a tranqüilidade na qual os sertanejos daquela região estavam acostumados a viver. 
  • 16. Os combates  Devido a enorme proporção que este movimento adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. 
  • 17. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças. Pode-se dizer que este acontecimento histórico representou a luta pela libertação dos pobres que viviam na zona rural, e, também, que a resistência mostrada durante todas as batalhas ressaltou o potencial do sertanejo na luta por seus ideais. Euclides da Cunha, em seu livro Os Sertões, eternizou este movimento que evidenciou a importância da luta social na história de nosso país.
  • 18. Conclusão Esta revolta, ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida ( mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida.