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-1080135-909320<br />                                                                    <br />                                   <br />Realizado por: Diogo Moreira nº 6 8ºe; Pedro Sousa nº 14 8ºe<br />  Disciplina: Área de projecto <br />Data de entrega: 11 de Dezembro<br />  <br /> TOC  quot;
1-3quot;
    Petróleo PAGEREF _Toc251941419  4O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. PAGEREF _Toc251941420  4Gás Natural PAGEREF _Toc251941421  5O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação. PAGEREF _Toc251941422  5Energia Nuclear PAGEREF _Toc251941423  6<br />As fontes de energia não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. <br />Consideram-se fontes de energia não renováveis os combustíveis fósseis (carvão, petróleo bruto e gás natural) e o urânio, que é a matéria-prima necessária para obter a energia resultante dos processos de cissão ou fusão nuclear. Todas estas fontes de energia têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para as repor, e a sua distribuição geográfica não é homogénea, ao contrário das fontes de energia renováveis, originadas graças ao fluxo contínuo de energia proveniente da natureza.<br />Geralmente, as fontes de energia não renováveis são denominadas fontes de energia convencionais, uma vez que o sistema energético actual assenta na utilização dos combustíveis fósseis. São também consideradas energias sujas, já que sua utilização é causa directa de importantes danos para o meio ambiente e para a sociedade: destruição de ecossistemas, danos em bosques e aquíferos, doenças, redução da produtividade agrícola, corrosão de edificações, monumentos e infra-estruturas, deterioração da camada de ozono ou chuva ácida. Sem esquecer os efeitos indirectos como os acidentes em sondagens petrolíferas e minas de carvão ou a contaminação por derramamentos químicos ou de combustível.<br />Actualmente, um dos problemas ambientais mais graves, resultante de um sistema energético que privilegia o uso de fontes de energia não renováveis é o denominado efeito de estufa. As instalações que utilizam combustíveis fósseis não produzem apenas energia, mas também grandes quantidades de vapor de água e de dióxido de carbono (CO2), gás que é um dos principais responsáveis pelo efeito de estufa do planeta. A par deste, são ainda emitidos para a atmosfera outros gases nocivos como os óxidos de azoto (NOx), de enxofre (SO2) e os hidrocarbonetos (HC). Estes gases, por sua vez, provocam uma série de modificações ambientais graves e cuja concentração na atmosfera causa a poluição das cidades, a formação de chuvas ácidas, de névoa (denominada smog fotoquímico), o aumento do efeito de estufa do planeta e concentrações elevadas de ozono troposférico.<br />O recurso à energia nuclear surgiu como uma solução possível face ao problema do efeito de estufa (não são emitidos gases poluentes para a atmosfera; contribui para a diversificação das fontes de energia, diminuindo a vulnerabilidade do país às oscilações de preço dos combustíveis fósseis; etc.) mas os riscos inerentes à produção de energia eléctrica recorrendo a esta fonte (perigo de explosão nuclear e de fugas radioactivas; produção de resíduos radioactivos; contaminação radioactiva; etc.), sem esquecer também o custo elevado de construção e manutenção das instalações, contribuem significativamente para que o uso desta fonte de energia continue a ser encarada, por muitos, como um risco desaconselhável. <br />Outro problema que resulta de um sistema energético baseado na utilização de combustíveis fósseis é a dependência económica dos países não produtores das matérias-primas. <br />É importante ter em conta que os impactos ambientais, resultantes do modelo actual, têm um grande custo socioeconómico para a sociedade. Em virtude de um modelo energético insustentável, o homem está sujeito às consequências económicas que daí resultam, bem como, aos impactos negativos da deterioração do meio ambiente.<br />Carvão<br />O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. <br />A exploração de jazidas de carvão é feita em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais barato.<br />Inicialmente, o carvão era utilizado em todos os processos industriais e, ao nível doméstico, em fornos, fogões, etc. Foi, inclusive o primeiro combustível fóssil a ser utilizado para a produção de energia eléctrica nas centrais térmicas. <br />Em 1950, o carvão cobria 60% das necessidades energéticas mundiais, mas actualmente esta percentagem sofreu uma redução significativa. Nos dias de hoje, devido ao petróleo e seus derivados, deixou de ser utilizado na indústria, com excepção da metalúrgica, e do sector doméstico. Estima-se que, com o actual ritmo de consumo, as reservas disponíveis durem para os próximos 120 anos.<br />O principal problema da utilização do carvão prende-se com os poluentes resultantes da sua combustão. De facto, a sua queima, conduz à formação de cinzas, dióxido de carbono, dióxidos de enxofre e óxidos de azoto, em maiores quantidades do que os produzidos na combustão dos restantes combustíveis fósseis.<br /> <br />Petróleo<br />O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. <br />A refinação do petróleo bruto (ou crude) consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas.<br />As primeiras fracções da refinação (isto é, os primeiros produtos obtidos) são os gases butano e o propano, que são separados e comercializados individualmente. No entanto, podem também ser misturados com o etano constituindo, assim, os gases de petróleo liquefeitos (GPL). <br />Um dos principais objectivos das refinarias é obter a maior quantidade possível de gasolina. Esta é a fracção mais utilizada do petróleo e, também, a mais rentável, tanto para a indústria de refinação como para o Estado. <br />Como sabemos,  todos os transportes, a nível mundial, dependem da gasolina, do jet fuel (usado pelos aviões) e do gasóleo. Por esta razão, as refinarias têm vindo a desenvolver, cada vez mais, os processos de transformação das fracções mais pesadas do petróleo bruto em gasolina e gasóleo.<br />Estima-se que, com o actual ritmo de consumo, as reservas planetárias de petróleo se esgotem nos próximos 30 ou 40 anos. <br />Trata-se de um combustível muito nocivo para o ambiente em todas as fases do consumo:<br />durante a extracção, devido à possibilidade de derrame no local da prospecção; <br />durante o transporte, o perigo advém da falta de fiabilidade dos meios envolvidos, bem como, da utilização de infra-estruturas obsoletas; <br />na refinação, o perigo de contaminação através dos resíduos das refinarias é uma realidade e <br />no momento da combustão, devido à emissão para a atmosfera de gases com efeito de estufa.<br />Gás Natural<br />O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação. <br />Actualmente, Portugal recebe o gás natural proveniente da Argélia através de gasoduto. Junto às zonas de consumo, urbano e/ou industrial, o gás natural passa dos gasodutos para as redes de distribuição, que são instaladas, regra geral, por baixo dos passeios ou das bermas das estradas, e através das quais chega a casa dos consumidores.<br />Constituído por pequenas moléculas apenas com carbono e hidrogénio, o gás natural apresenta uma combustão mais limpa do que qualquer outro derivado do petróleo. Acresce também, que no que respeita à emissão de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de azoto), a combustão do gás natural apenas origina dióxido de carbono e uma quantidade de óxidos de azoto muito inferior à que resulta da combustão da gasolina ou do fuelóleo.<br />                                                                                                                                                       <br />Energia Nuclear<br />A energia nuclear é produzida através das reacções de cissão ou fusão dos átomos, durante as quais são libertadas grandes quantidades de energia que podem ser utilizadas para produzir energia eléctrica.Ainda que a quantidade de energia produzida através da cissão nuclear seja significativa, este processo apresenta problemas de difícil resolução:<br />perigo de explosão nuclear e de fugas radioactivas; <br />produção de resíduos radioactivos; <br />contaminação radioactiva e <br />poluição térmica.<br />Em alternativa, a energia nuclear pode também ser produzida através do processo de fusão nuclear, que consiste na união de dois núcleos leves para formar outro mais pesado e com menor conteúdo energético, através do qual se libertam também grandes quantidades de energia.<br />O impacto ambiental resultante do processo de fusão é muito menor, quando comparado com o da energia nuclear produzida por cissão. <br />Enquanto não se conseguir encontrar uma forma segura de utilizar a energia nuclear e de proceder ao tratamento eficiente e durável dos resíduos resultantes desta actividade, esta continuará a ser encarada como um risco desaconselhável. Em Portugal, não existem centrais nucleares. No entanto, consumimos electricidade que provém delas. Ainda que as nossas centrais tenham capacidade para produzir energia eléctrica suficiente para fornecer as necessidades actuais, a realidade é que, em alguns momentos ocorrem picos de consumo e é preciso importar energia<br />                 Se a utilização destas energias continuar a ser feita como ate agora, alguns deles estarão esgotados dentro de em breve. <br />Enquanto a energia eólica entre outras energias alternativas permanece praticamente inexplorada.<br />Em Portugal, produzimos apenas 15% da energia que consumimos. Tudo o resto exterior. Esta situação tem consequências directas na nossa economia, uma vez que o custo dos combustíveis fosseis importados encarece a produção de bens e serviços em território nacional. Para além disso tem também implicações sociais, pois representa custos acrescidos para p consumidor e reflecte-se no ambiente, devido à produção crescente de gases com efeito de estufa.<br />Os recursos energéticos da terra não são infinitos e, por outro lado diz-se que não são renováveis; a sua formação; no decorrer de uma história geológica, foi tão lenta que não tem comparação possível com o ritmo em que estão a ser explorados e consumidos<br />                 Se a utilização destas energias continuar a ser feita como ate agora, alguns deles estarão esgotados dentro de em breve. <br />Enquanto a energia eólica entre outras energias alternativas permanece praticamente inexplorada.<br />Em Portugal, produzimos apenas 15% da energia que consumimos. Tudo o resto exterior. Esta situação tem consequências directas na nossa economia, uma vez que o custo dos combustíveis fosseis importados encarece a produção de bens e serviços em território nacional. Para além disso tem também implicações sociais, pois representa custos acrescidos para p consumidor e reflecte-se no ambiente, devido à produção crescente de gases com efeito de estufa.<br />Os recursos energéticos da terra não são infinitos e, por outro lado diz-se que não são renováveis; a sua formação; no decorrer de uma história geológica, foi tão lenta que não tem comparação possível com o ritmo em que estão a ser explorados e consumidos<br />                                    <br />
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Diogo e pedro

  • 1. -1080135-909320<br /> <br /> <br />Realizado por: Diogo Moreira nº 6 8ºe; Pedro Sousa nº 14 8ºe<br /> Disciplina: Área de projecto <br />Data de entrega: 11 de Dezembro<br /> <br /> TOC quot; 1-3quot; Petróleo PAGEREF _Toc251941419 4O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. PAGEREF _Toc251941420 4Gás Natural PAGEREF _Toc251941421 5O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação. PAGEREF _Toc251941422 5Energia Nuclear PAGEREF _Toc251941423 6<br />As fontes de energia não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. <br />Consideram-se fontes de energia não renováveis os combustíveis fósseis (carvão, petróleo bruto e gás natural) e o urânio, que é a matéria-prima necessária para obter a energia resultante dos processos de cissão ou fusão nuclear. Todas estas fontes de energia têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para as repor, e a sua distribuição geográfica não é homogénea, ao contrário das fontes de energia renováveis, originadas graças ao fluxo contínuo de energia proveniente da natureza.<br />Geralmente, as fontes de energia não renováveis são denominadas fontes de energia convencionais, uma vez que o sistema energético actual assenta na utilização dos combustíveis fósseis. São também consideradas energias sujas, já que sua utilização é causa directa de importantes danos para o meio ambiente e para a sociedade: destruição de ecossistemas, danos em bosques e aquíferos, doenças, redução da produtividade agrícola, corrosão de edificações, monumentos e infra-estruturas, deterioração da camada de ozono ou chuva ácida. Sem esquecer os efeitos indirectos como os acidentes em sondagens petrolíferas e minas de carvão ou a contaminação por derramamentos químicos ou de combustível.<br />Actualmente, um dos problemas ambientais mais graves, resultante de um sistema energético que privilegia o uso de fontes de energia não renováveis é o denominado efeito de estufa. As instalações que utilizam combustíveis fósseis não produzem apenas energia, mas também grandes quantidades de vapor de água e de dióxido de carbono (CO2), gás que é um dos principais responsáveis pelo efeito de estufa do planeta. A par deste, são ainda emitidos para a atmosfera outros gases nocivos como os óxidos de azoto (NOx), de enxofre (SO2) e os hidrocarbonetos (HC). Estes gases, por sua vez, provocam uma série de modificações ambientais graves e cuja concentração na atmosfera causa a poluição das cidades, a formação de chuvas ácidas, de névoa (denominada smog fotoquímico), o aumento do efeito de estufa do planeta e concentrações elevadas de ozono troposférico.<br />O recurso à energia nuclear surgiu como uma solução possível face ao problema do efeito de estufa (não são emitidos gases poluentes para a atmosfera; contribui para a diversificação das fontes de energia, diminuindo a vulnerabilidade do país às oscilações de preço dos combustíveis fósseis; etc.) mas os riscos inerentes à produção de energia eléctrica recorrendo a esta fonte (perigo de explosão nuclear e de fugas radioactivas; produção de resíduos radioactivos; contaminação radioactiva; etc.), sem esquecer também o custo elevado de construção e manutenção das instalações, contribuem significativamente para que o uso desta fonte de energia continue a ser encarada, por muitos, como um risco desaconselhável. <br />Outro problema que resulta de um sistema energético baseado na utilização de combustíveis fósseis é a dependência económica dos países não produtores das matérias-primas. <br />É importante ter em conta que os impactos ambientais, resultantes do modelo actual, têm um grande custo socioeconómico para a sociedade. Em virtude de um modelo energético insustentável, o homem está sujeito às consequências económicas que daí resultam, bem como, aos impactos negativos da deterioração do meio ambiente.<br />Carvão<br />O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. <br />A exploração de jazidas de carvão é feita em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais barato.<br />Inicialmente, o carvão era utilizado em todos os processos industriais e, ao nível doméstico, em fornos, fogões, etc. Foi, inclusive o primeiro combustível fóssil a ser utilizado para a produção de energia eléctrica nas centrais térmicas. <br />Em 1950, o carvão cobria 60% das necessidades energéticas mundiais, mas actualmente esta percentagem sofreu uma redução significativa. Nos dias de hoje, devido ao petróleo e seus derivados, deixou de ser utilizado na indústria, com excepção da metalúrgica, e do sector doméstico. Estima-se que, com o actual ritmo de consumo, as reservas disponíveis durem para os próximos 120 anos.<br />O principal problema da utilização do carvão prende-se com os poluentes resultantes da sua combustão. De facto, a sua queima, conduz à formação de cinzas, dióxido de carbono, dióxidos de enxofre e óxidos de azoto, em maiores quantidades do que os produzidos na combustão dos restantes combustíveis fósseis.<br /> <br />Petróleo<br />O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. <br />A refinação do petróleo bruto (ou crude) consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas.<br />As primeiras fracções da refinação (isto é, os primeiros produtos obtidos) são os gases butano e o propano, que são separados e comercializados individualmente. No entanto, podem também ser misturados com o etano constituindo, assim, os gases de petróleo liquefeitos (GPL). <br />Um dos principais objectivos das refinarias é obter a maior quantidade possível de gasolina. Esta é a fracção mais utilizada do petróleo e, também, a mais rentável, tanto para a indústria de refinação como para o Estado. <br />Como sabemos, todos os transportes, a nível mundial, dependem da gasolina, do jet fuel (usado pelos aviões) e do gasóleo. Por esta razão, as refinarias têm vindo a desenvolver, cada vez mais, os processos de transformação das fracções mais pesadas do petróleo bruto em gasolina e gasóleo.<br />Estima-se que, com o actual ritmo de consumo, as reservas planetárias de petróleo se esgotem nos próximos 30 ou 40 anos. <br />Trata-se de um combustível muito nocivo para o ambiente em todas as fases do consumo:<br />durante a extracção, devido à possibilidade de derrame no local da prospecção; <br />durante o transporte, o perigo advém da falta de fiabilidade dos meios envolvidos, bem como, da utilização de infra-estruturas obsoletas; <br />na refinação, o perigo de contaminação através dos resíduos das refinarias é uma realidade e <br />no momento da combustão, devido à emissão para a atmosfera de gases com efeito de estufa.<br />Gás Natural<br />O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação. <br />Actualmente, Portugal recebe o gás natural proveniente da Argélia através de gasoduto. Junto às zonas de consumo, urbano e/ou industrial, o gás natural passa dos gasodutos para as redes de distribuição, que são instaladas, regra geral, por baixo dos passeios ou das bermas das estradas, e através das quais chega a casa dos consumidores.<br />Constituído por pequenas moléculas apenas com carbono e hidrogénio, o gás natural apresenta uma combustão mais limpa do que qualquer outro derivado do petróleo. Acresce também, que no que respeita à emissão de gases com efeito de estufa (dióxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de azoto), a combustão do gás natural apenas origina dióxido de carbono e uma quantidade de óxidos de azoto muito inferior à que resulta da combustão da gasolina ou do fuelóleo.<br /> <br />Energia Nuclear<br />A energia nuclear é produzida através das reacções de cissão ou fusão dos átomos, durante as quais são libertadas grandes quantidades de energia que podem ser utilizadas para produzir energia eléctrica.Ainda que a quantidade de energia produzida através da cissão nuclear seja significativa, este processo apresenta problemas de difícil resolução:<br />perigo de explosão nuclear e de fugas radioactivas; <br />produção de resíduos radioactivos; <br />contaminação radioactiva e <br />poluição térmica.<br />Em alternativa, a energia nuclear pode também ser produzida através do processo de fusão nuclear, que consiste na união de dois núcleos leves para formar outro mais pesado e com menor conteúdo energético, através do qual se libertam também grandes quantidades de energia.<br />O impacto ambiental resultante do processo de fusão é muito menor, quando comparado com o da energia nuclear produzida por cissão. <br />Enquanto não se conseguir encontrar uma forma segura de utilizar a energia nuclear e de proceder ao tratamento eficiente e durável dos resíduos resultantes desta actividade, esta continuará a ser encarada como um risco desaconselhável. Em Portugal, não existem centrais nucleares. No entanto, consumimos electricidade que provém delas. Ainda que as nossas centrais tenham capacidade para produzir energia eléctrica suficiente para fornecer as necessidades actuais, a realidade é que, em alguns momentos ocorrem picos de consumo e é preciso importar energia<br /> Se a utilização destas energias continuar a ser feita como ate agora, alguns deles estarão esgotados dentro de em breve. <br />Enquanto a energia eólica entre outras energias alternativas permanece praticamente inexplorada.<br />Em Portugal, produzimos apenas 15% da energia que consumimos. Tudo o resto exterior. Esta situação tem consequências directas na nossa economia, uma vez que o custo dos combustíveis fosseis importados encarece a produção de bens e serviços em território nacional. Para além disso tem também implicações sociais, pois representa custos acrescidos para p consumidor e reflecte-se no ambiente, devido à produção crescente de gases com efeito de estufa.<br />Os recursos energéticos da terra não são infinitos e, por outro lado diz-se que não são renováveis; a sua formação; no decorrer de uma história geológica, foi tão lenta que não tem comparação possível com o ritmo em que estão a ser explorados e consumidos<br /> Se a utilização destas energias continuar a ser feita como ate agora, alguns deles estarão esgotados dentro de em breve. <br />Enquanto a energia eólica entre outras energias alternativas permanece praticamente inexplorada.<br />Em Portugal, produzimos apenas 15% da energia que consumimos. Tudo o resto exterior. Esta situação tem consequências directas na nossa economia, uma vez que o custo dos combustíveis fosseis importados encarece a produção de bens e serviços em território nacional. Para além disso tem também implicações sociais, pois representa custos acrescidos para p consumidor e reflecte-se no ambiente, devido à produção crescente de gases com efeito de estufa.<br />Os recursos energéticos da terra não são infinitos e, por outro lado diz-se que não são renováveis; a sua formação; no decorrer de uma história geológica, foi tão lenta que não tem comparação possível com o ritmo em que estão a ser explorados e consumidos<br /> <br />