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SOBRE ESCREVER...
LUCÍLIA GARCEZ, 2008
O que é preciso
para escrever
bem?
Para escrever bem é imprescindível:
• Escrever todos os dias;
• Acreditar que você pode escrever bem, está
melhorando e que vai chegar lá...
• Ser automotivado, deixar a preguiça de lado e se
esforçar;
• Querer saber muito mais, ir mais profundamente às
questões;
• Considerar a escrita como uma habilidade
importante para o sucesso profissional;
• Reconhecer que pela escrita participamos mais do
mundo;
• Ler muito, ler diversos tipos de texto, ler
melhor a cada dia.
DESVENDANDO MITOS
• Escrever não é:
▫ um dom que poucas tem;
▫ Um ato espontâneo que não exige empenho;
▫ Uma questão que se resolve com algumas “dicas”;
▫ Um ato isolado, desligado da leitura;
▫ Algo desnecessário no mundo moderno;
▫ Um ato autônomo, desvinculado das práticas
sociais.
COMO ESCREVEMOS
• Três caminhos para se entender o processo de
escrita:
– Considerando os depoimentos de escritores
(pessoas que escrevem todos os dias, vivem de
escrever...);
– Descobrindo como procede durante a própria
escrita, para explorar melhor e com mais
consciência esses procedimentos, seja para
aperfeiçoá-los ou para transformá-los;
– Analisando as contribuições da linguística.
Lygia Fagundes Telles
Define o ato de escrever como “uma luta. Uma luta que pode ser
vã, como disse o poeta, mas que lhe toma a manhã. E a tarde.
Até a noite. Luta que requer paciência. Humildade. Humor. Me
lembro que estava num hotel em Buenos Aires, vendo na tevê
um drama de boxe. Desliguei o som, ficou só a imagem do
lutador já cansado (tantas lutas) e reagindo. Resistindo.
Acertava às vezes, mas tanto soco em vão, fugidio, desviando a
cara. E ele ali, investindo. Insistindo – mas o que mantinha o
lutador em pé? Duas vezes beijou a lona. Poeira, suor, sangue.
Voltava a reagir, alguém sugeriu que lhe atirassem a toalha, é
melhor desistir, chega! Mas ele ia buscar forças sabe Deus onde
e se levantava de novo, o fervor acendendo a fresta do olho
quase encoberto pela pálpebra inchada. Fiquei vendo a imagem
silenciosa do lutador solitário – mas quem podia ajudá-lo? Era
a coragem que o sustentava? A vaidade? Simples ambição de
riqueza, aplauso?...(...) E de repente me emocionei: na imagem
do lutador de boxe vi a imagem do escritor no corpo-a-corpo
com a palavra.”
LUCÍLIA GARCEZ
A primeira versão de um texto ainda é muito
insatisfatória. Procuramos relê-lo com olhos não
mais de autor, mas de leitor. Tentamos descobrir
o que nosso leitor compreenderia do texto, quais
são os pontos obscuros, confusos, ambíguos, que
merecem reestruturação. Quando há tempo e
paciência estendemos essa tarefa ao infinito..
FERNANDO SABINO
Para mim, o ato de escrever é muito difícil e
penoso, tenho sempre de corrigir e reescrever
várias vezes. Basta dizer, como exemplo, que
escrevi 1100 páginas datilografadas para fazer
um romance no qual aproveitei pouco mais de
300. [...] Quando escrevo sob encomenda, não
há muito tempo para corrigir. Quando escrevo
para mim mesmo, costumo ficar corrigindo dias
e dias – uma curtição. Escrever é estar vivo.
E para mim... como é escrever?
Qual a sensação que tenho diante de
uma folha em branco?
• Faça um desenho que mostre essa sensação;
• Escreva uma palavra referente a essa sensação;
• Escreva um parágrafo contando sobre essa
sensação;
Empreendendo uma viagem à memória...
• Lembre-se de quando aprendeu a escrever.
Pensando em todo o seu percurso escolar e
profissional, focalize principalmente as situações
de escrita gravadas em sua memória.
• Formule uma narrativa que explique ou
justifique como foi construída a sua experiência
de escrita até hoje.
No particular, o que posso melhorar no meu registro?
Observando seu registro, faça uma avaliação da sua
escrita:
– Autoria;
– Objetividade/fluência;
– Entrelaçamento das idéias – coesão e coerência (organizar
as idéias numa rede de significados e entrelaçar
gramaticalmente as frases e os períodos);
– Vocabulário (repetição de palavras, uso da palavra mais
apropriada, uso de clichês, gírias...);
– Estrutura dos períodos – parágrafos, frases...(frases curtas,
sintaxe da oração, ordem direta);
– Pontuação e acentuação;
– Ortografia;
– Forma, legilibilidade e estética;
– Densidade/Superficialidade (descrição/narração sem
aprofundamento, detalhes, análise crítica)
No geral, o que podemos melhorar nos registros?
• Descrições/narrações sintéticas;
• Acentuação e pontuação;
• Frases muito extensas;
• Concordância;
• Estética: grafia, parágrafo, margem...
• Letra maiúscula;
• Discursão, discurção, ao invés de discussão;
• Opniões , ao invés de opiniões;
• Dá (dar);
• Há/a
• A cerca/acerca, afim/a fim, agente/a gente;
• Atrás/traz
• Am/ão
• Porque/por quê/porquê
• Mas/mais.
Lembrando sobre a importância da
prática do registro...
• Como exercício cotidiano de escrita;
• Como desenvolvimento da autoria;
• Como possibilidade de produção e
sistematização de conhecimento;
• Como processo reflexivo da prática pedagógica;
• Como estudo.
Roteiro para o registro de hoje
• Ler o registro da aula anterior;
• Data (tópico);
• Pauta da aula (tópico);
• Metodologia (1 parágrafo);
• O que aprendi? (No mínimo, 1 parágrafo
introdutório podendo conter tópicos, desde que
sejam bem explicados);
• Como me senti? (1 parágrafo);
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• Proposições (1 parágrafo).

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Sobre escrever - lucilia garcez

  • 2. O que é preciso para escrever bem?
  • 3. Para escrever bem é imprescindível: • Escrever todos os dias; • Acreditar que você pode escrever bem, está melhorando e que vai chegar lá... • Ser automotivado, deixar a preguiça de lado e se esforçar; • Querer saber muito mais, ir mais profundamente às questões; • Considerar a escrita como uma habilidade importante para o sucesso profissional; • Reconhecer que pela escrita participamos mais do mundo; • Ler muito, ler diversos tipos de texto, ler melhor a cada dia.
  • 4. DESVENDANDO MITOS • Escrever não é: ▫ um dom que poucas tem; ▫ Um ato espontâneo que não exige empenho; ▫ Uma questão que se resolve com algumas “dicas”; ▫ Um ato isolado, desligado da leitura; ▫ Algo desnecessário no mundo moderno; ▫ Um ato autônomo, desvinculado das práticas sociais.
  • 5. COMO ESCREVEMOS • Três caminhos para se entender o processo de escrita: – Considerando os depoimentos de escritores (pessoas que escrevem todos os dias, vivem de escrever...); – Descobrindo como procede durante a própria escrita, para explorar melhor e com mais consciência esses procedimentos, seja para aperfeiçoá-los ou para transformá-los; – Analisando as contribuições da linguística.
  • 6. Lygia Fagundes Telles Define o ato de escrever como “uma luta. Uma luta que pode ser vã, como disse o poeta, mas que lhe toma a manhã. E a tarde. Até a noite. Luta que requer paciência. Humildade. Humor. Me lembro que estava num hotel em Buenos Aires, vendo na tevê um drama de boxe. Desliguei o som, ficou só a imagem do lutador já cansado (tantas lutas) e reagindo. Resistindo. Acertava às vezes, mas tanto soco em vão, fugidio, desviando a cara. E ele ali, investindo. Insistindo – mas o que mantinha o lutador em pé? Duas vezes beijou a lona. Poeira, suor, sangue. Voltava a reagir, alguém sugeriu que lhe atirassem a toalha, é melhor desistir, chega! Mas ele ia buscar forças sabe Deus onde e se levantava de novo, o fervor acendendo a fresta do olho quase encoberto pela pálpebra inchada. Fiquei vendo a imagem silenciosa do lutador solitário – mas quem podia ajudá-lo? Era a coragem que o sustentava? A vaidade? Simples ambição de riqueza, aplauso?...(...) E de repente me emocionei: na imagem do lutador de boxe vi a imagem do escritor no corpo-a-corpo com a palavra.”
  • 7. LUCÍLIA GARCEZ A primeira versão de um texto ainda é muito insatisfatória. Procuramos relê-lo com olhos não mais de autor, mas de leitor. Tentamos descobrir o que nosso leitor compreenderia do texto, quais são os pontos obscuros, confusos, ambíguos, que merecem reestruturação. Quando há tempo e paciência estendemos essa tarefa ao infinito..
  • 8. FERNANDO SABINO Para mim, o ato de escrever é muito difícil e penoso, tenho sempre de corrigir e reescrever várias vezes. Basta dizer, como exemplo, que escrevi 1100 páginas datilografadas para fazer um romance no qual aproveitei pouco mais de 300. [...] Quando escrevo sob encomenda, não há muito tempo para corrigir. Quando escrevo para mim mesmo, costumo ficar corrigindo dias e dias – uma curtição. Escrever é estar vivo.
  • 9. E para mim... como é escrever? Qual a sensação que tenho diante de uma folha em branco? • Faça um desenho que mostre essa sensação; • Escreva uma palavra referente a essa sensação; • Escreva um parágrafo contando sobre essa sensação;
  • 10. Empreendendo uma viagem à memória... • Lembre-se de quando aprendeu a escrever. Pensando em todo o seu percurso escolar e profissional, focalize principalmente as situações de escrita gravadas em sua memória. • Formule uma narrativa que explique ou justifique como foi construída a sua experiência de escrita até hoje.
  • 11. No particular, o que posso melhorar no meu registro? Observando seu registro, faça uma avaliação da sua escrita: – Autoria; – Objetividade/fluência; – Entrelaçamento das idéias – coesão e coerência (organizar as idéias numa rede de significados e entrelaçar gramaticalmente as frases e os períodos); – Vocabulário (repetição de palavras, uso da palavra mais apropriada, uso de clichês, gírias...); – Estrutura dos períodos – parágrafos, frases...(frases curtas, sintaxe da oração, ordem direta); – Pontuação e acentuação; – Ortografia; – Forma, legilibilidade e estética; – Densidade/Superficialidade (descrição/narração sem aprofundamento, detalhes, análise crítica)
  • 12. No geral, o que podemos melhorar nos registros? • Descrições/narrações sintéticas; • Acentuação e pontuação; • Frases muito extensas; • Concordância; • Estética: grafia, parágrafo, margem... • Letra maiúscula; • Discursão, discurção, ao invés de discussão; • Opniões , ao invés de opiniões; • Dá (dar); • Há/a • A cerca/acerca, afim/a fim, agente/a gente; • Atrás/traz • Am/ão • Porque/por quê/porquê • Mas/mais.
  • 13. Lembrando sobre a importância da prática do registro... • Como exercício cotidiano de escrita; • Como desenvolvimento da autoria; • Como possibilidade de produção e sistematização de conhecimento; • Como processo reflexivo da prática pedagógica; • Como estudo.
  • 14. Roteiro para o registro de hoje • Ler o registro da aula anterior; • Data (tópico); • Pauta da aula (tópico); • Metodologia (1 parágrafo); • O que aprendi? (No mínimo, 1 parágrafo introdutório podendo conter tópicos, desde que sejam bem explicados); • Como me senti? (1 parágrafo); • Avaliação - dinâmica da aula, da turma e pessoal (1 parágrafo); • Proposições (1 parágrafo).