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PARECER TÉCNICO                                                                BRASÍLIA, Julho/2009




1. DADOS DA PARECERISTA: A parecerista é graduada em Engenharia Química pela

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (CREA/MS n. 8578/D), com Mestrado e

Doutorado em Química pela mesma Universidade e Pós-Doutorados em Química pelo

Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e pela Universitá

Cattolica del Sacro Cuore (Roma, Itália). Atualmente, é Coordenadora do Curso de

Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul –

UFMS e Professora das Disciplinas de Química e de Poluição Atmosférica nesta mesma

Instituição. Possui diversas obras e artigos científicos publicados no Brasil e no Exterior, nas

áreas de Química e Meio Ambiente, exercendo consultoria técnica nas áreas de Saúde e Meio

Ambiente para os Ministérios Públicos Federal e Estadual.



2. DO OBJETO: Análise técnica acerca dos impactos sobre a saúde humana, decorrentes da

exposição ao bisfenol A, um produto industrial de amplo emprego.



3. DO INTERESSADO: PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA



4. DO PARECER



4.1 – DA INTRODUÇÃO

       De 1990 até 2005, a incidência mundial de câncer aumentou em 19% (Newby &

Howard, 2005), sendo responsável por mais de 12% de todas as causas de óbito no mundo:




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mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da doença. A incidência de câncer,

estimada em 2002 em 11 milhões de casos novos, poderá alcançar mais de 15 milhões em

2020 (INCA, 2006). Muitos autores têm concluído que a pré-disposição genética é

responsável por não mais do que 20% dos casos de câncer e que, em vários tipos de

neoplasias, a susceptibilidade genética tem papel importante, mas é a interação entre esta

susceptibilidade e os fatores ou as condições resultantes do modo de vida e do ambiente que

determina o risco do adoecimento por câncer (Vigeant & Tickner, 2003; INCA, 2006). Muitos

estudos epidemiológicos também têm revelado que, nos últimos 60 anos, em alguns países: a

contagem média de espermatozóides diminuiu pela metade; dobrou a incidência de

malformações do trato reprodutivo masculino, como hipospadias; e esses efeitos têm forte

correlação com a geografia. Suspeita-se que tais efeitos estejam relacionados à contaminação

ambiental (Fowler et al, 2002; Foster, 2006; Sharpe, 2000).

       Os dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde

(Brasil, 2009) revelam que, em 2006, as neoplasias vitimaram 155.796 pessoas no Brasil,

número 20% superior ao registrado em 2002 (129.923 óbitos). Os números do SIM também

evidenciam que as neoplasias estiveram entre as cinco principais causas dos óbitos registrados

no país, figurando como a maior causa de morte das mulheres com 30 a 49 anos de idade

falecidas em 2005 e 2006, e a segunda maior causa de morte de pessoas falecidas com mais

de 50 anos, no período. Entre 2002 e 2006, as proporções de óbitos por neoplasias

aumentaram no país e em todos os estados, sendo que os estados do RS, SC, PR, SP e o DF

apresentaram as maiores taxas, próximas a 20%.




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4.2 – DESREGULADORES ENDÓCRINOS

       Um número crescente de produtos químicos presentes no ambiente são suspeitos de

atuarem como desreguladores endócrinos – em inglês “endocrine disruptors” (EDs). Em

animais e seres humanos, esses produtos causam distúrbios na síntese, secreção, transporte,

ligação, ação ou eliminação de hormônios endógenos e, assim, no metabolismo, diferenciação

sexual e função reprodutiva (Bila & Dezotti, 2007; Ghiselli & Jardim, 2007; Skakkebaek et

al, 2001; Sonnenschein & Soto, 1998).

       Em mulheres, a exposição a estrógenos (que mimetizam hormônios femininos) é o

principal fator de risco para o desenvolvimento de endometriose, câncer de mama e útero. A

exposição de homens adultos a estrógenos resulta em ginecomastia (crescimento das mamas)

e interfere no funcionamento do sistema glandular associado ao hipotálamo-hipófise-gônadas,

resultando em diminuição da libido, impotência, diminuição dos níveis de andrógeno no

sangue e diminuição na contagem de espermatozóides Substâncias artificiais quimicamente

muito diferentes atuam como desreguladores endócrinos, por isso, é difícil predizer se um

material apresentará essa propriedade a partir da sua estrutura química (Sonnenschein & Soto,

1998; Skakkebaek et al, 2001; Gray Jr. et al, 2006; Swan, 2006).

       Em 1996, a publicação do livro intitulado “Our Stolen Future” (Nosso Futuro

Roubado) (Colborn et al, 1996), trouxe para a comunidade científica e o público em geral,

grande preocupação com relação aos efeitos dos desreguladores endócrinos, sobre a saúde

humana e animal. Por exemplo, no lago Apopka (Flórida/EUA), os jacarés e panteras do sexo

masculino sofreram desmasculinização e ficaram inférteis após terem sido expostos ao DDT

proveniente de um derramamento acidental.




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4.3 – BISFENOL A



4.3.1 – FONTES DE EXPOSIÇÃO AO BISFENOL A

       Por   muitos    anos,    o   Bisfenol      A    (BPA),     também       denominado   2,2-bis(4-

hidroxifenil)propano, tem sido uma das substâncias químicas de maior produção ao redor do

mundo, alcançando 2,7 milhões de toneladas em 2003. É uma matéria-prima industrial que

está presente em muitos itens, como: selantes dentários, latas de conserva revestidas

internamente com filme de polímero, lentes de óculos, materiais automotivos, mamadeiras,

garrafas de água mineral, encanamentos de água de abastecimento, adesivos, CDs e DVDs,

impermeabilizantes de papéis, tintas etc. As resinas e policarbonato, contendo moléculas de

Bisfenol A, sofrem hidrólise, resultando na liberação do Bisfenol A livre em alimentos,

bebidas e no ambiente (Sonnenschein & Soto, 1998; Kang et al, 2006; Vom Saal & Welshons,

2006; Welshons et al, 2006).

       Em testes realizados em laboratórios, o BPA foi detectado: na saliva, em quantidades

suficientes para estimular a proliferação de células de câncer de mama (MCF-7), uma hora

após os pacientes terem sido tratados com selador dentário à base de resina derivada do BPA

(Olea et al, 1996); nos líquidos das latas de conservas de alimentos revestidas por resina

contendo BPA, que também estimularam a proliferação das células MCF-7 (Brotons et al,

1995); em amostras de leite (Casajuana & Lacorte, 2004); em galões de policarbonato

utilizados como embalagens de água mineral (Biles, 1997); e em mamadeiras de

policarbonato, sob condições semelhantes àquelas do uso normal (Brede et al, 2003).




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4.3.2 – EFEITOS DO BISFENOL A EM CÉLULAS-TESTE E EM ANIMAIS

         A descoberta de que o Bisfenol A (BPA) atua como desregulador endócrino,

apresentando atividade estrogênica, ocorreu quando pesquisadores verificaram que, ao serem

autoclavados, os tubos plásticos de policarbonato, empregados em seus experimentos,

liberavam na água essa substância que, na concentração de 5,7 partes por bilhão (ppb),

ocasionou estímulo da proliferação de células de câncer de mama (MCF-7) (Krishnan et al,

1993).

         Até recentemente, o BPA era considerado um estrógeno ambiental fraco. Entretanto,

estudos do seu mecanismo de ação revelaram que o BPA pode estimular respostas celulares,

causando efeitos nas células pituitárias, pancreáticas e da próstata de camundongos, bem

como nas células de câncer de mama humanas, mesmo quando está presente em dosagens

muito baixas, da ordem de partes por trilhão (ppt) (picogramas por mL), atuando sobre

receptores estrogênicos associados à membrana celular (Welshons et al, 2006; vom Saal et al,

2007).

         A exposição contínua (por 24 horas) de células de pâncreas a uma solução contendo

BPA (10 ppb), também ocasionou a secreção de insulina acima do nível normal (Adachi et al,

2005).

         Em estudos realizados com cobaias, foi observado que, após quatro dias, a

administração de BPA (10 mg/kg/dia) fez com que ratos adultos desenvolvessem

hiperinsulinemia, o que aumenta os riscos de desencadeamento de diabetes melitus do tipo 2 e

hipertensão (Alonso-Magdalena et al, 2006).

         Em experimentos realizados com ratos e camundongos, a exposição fetal ao BPA

ocasionou a alteração da morfologia de diversos órgãos do animal adulto, como útero e vagina




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(Markey et al, 2005), glândulas mamárias (Markey et al, 2001, Durando et al, 2007) e próstata

(Welshons et al, 1999).

       A administração de BPA a ratas grávidas e seus filhotes recém-nascidos resultou em

mudanças no comportamento dos adultos expostos e induziu-os à obesidade (Farabollini et al,

1999, Vom Saal et al, 2005). Dentre os efeitos sobre o comportamento, foi observado que o

BPA ocasionou hiperatividade, aumento da agressividade, reação alterada para estímulos de

dor ou medo, problemas de aprendizagem e alteração do comportamento sócio-sexual. Na

dose de 30 mg/kg de massa corporal/dia, o BPA ocasionou reversão das diferenças normais de

comportamento entre os sexos (Negishi et al, 2004; Vom Saal et al, 2005).

       O BPA também causou distúrbios no sistema imunológico de camundongos, podendo

desencadear   doenças      auto-imunes       como      lupus     eritromatoso       sistêmico,   púrpura

trombocitopênica idiopática, dermatomiosite e esclerodema (Yurino et al, 2004;Vom Saal et

al, 2005).



4.3.3 – EFEITOS DO BISFENOL A EM SERES HUMANOS

       Em um estudo realizado com seres humanos, nos Estados Unidos, o BPA foi

encontrado em 95% das amostras analisadas, em níveis superiores a 0,1 nanogramas de BPA

por mililitro de urina (0,1 ppb), levando os pesquisadores a concluírem que "a freqüente

detecção do BPA sugere que os habitantes dos Estados Unidos estão amplamente expostos a

esta substância" (Welshons et al, 2006). Os autores destacaram que o BPA foi encontrado em

fluidos corporais de seres humanos, em uma faixa de concentração 1.000 vezes (ppb) maior

que a concentração necessária (ppt) para que ocorram os efeitos celulares descritos, levando

aqueles estudiosos a concluíram que as evidências científicas indicam que já devem estar

ocorrendo amplos efeitos biológicos desta substância nos seres humanos (Welshons et al,




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2006; vom Saal et al, 2007). Particularmente preocupantes são os elevados níveis de BPA

detectados no soro do cordão umbilical dos fetos, no soro materno durante a gravidez, e no

fluido amniótico fetal, durante o período de maior sensibilidade do feto humano aos efeitos

danosos dos desreguladores endócrinos. Os níveis aferidos de BPA circulando livre no sangue

de adultos ficaram na faixa de 0,2 a 20 ppb (ng/mL), enquanto que, na placenta, estes valores

ultrapassaram 100 ppb (Welshons et al, 2006).

         Estudos epidemiológicos levaram à comprovação de que há correlação entre a

concentração de Bisfenol A no sangue, com o desenvolvimento de doenças em seres

humanos, como obesidade, síndrome dos ovários policísticos, hiperplasia do endométrio e

abortos (Hiroi et al, 2004; Takeuchi et al, 2004; Sugiura-Ogasawara et al, 2005).

         Em estudo divulgado em 2008, foi encontrada correlação entre os níveis de BPA

presente na urina de pessoas adultas (18 a 74 anos de idade), com o desencadeamento de

diabetes e mal funcionamento do fígado, entre outros efeitos (Lang et al, 2008).

         Em novembro de 2006 foi realizado, na cidade americana de Chapel Hill, um encontro

que reuniu pesquisadores de diversas áreas, intitulado "Bisfenol A: Uma Avaliação da

Relevância dos Estudos Ecológicos, In Vitro e com Animais, na Investigação dos Riscos para

a Saúde Humana". Ao final do evento, os pesquisadores concluíram que (vom Saal et al,

2007):

                     "Os muitos efeitos adversos observados em animais de laboratório expostos a baixas
                     dosagens de BPA, tanto no período de desenvolvimento, quanto na idade adulta, causa
                     grande preocupação com relação ao potencial de que efeitos semelhantes ocorram em
                     seres humanos [...]. Tendências recentes do adoecimento de seres humanos têm
                     semelhança com os efeitos adversos observados em animais de laboratório expostos a
                     baixas doses de BPA. Especificamente, cita-se como exemplos o aumento da incidência
                     de: - câncer de próstata e mama; - anormalidades uro-genitais em bebês do sexo
                     masculino; - puberdade precoce em meninas; - desordens metabólicas incluindo
                     obesidade e diabetes resistente à insulina (tipo 2); - problemas neuro-sociais, como
                     hiperatividade associada a déficit de atenção (ADHD) e autismo; - além da diminuição
                     da qualidade do sêmen dos homens. Há muitas evidências de que os efeitos da
                     exposição ao BPA, ocorrida durante o período de desenvolvimento da criança, podem
                     se tornar aparentes somente após um longo período de tempo [...]. Estes efeitos são
                     irreversíveis e podem ocorrer devido à exposição a baixas doses de BPA em períodos
                     de maior susceptibilidade, durante o desenvolvimento do feto. Posteriormente, quando


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                    os efeitos ou as doenças resultantes são expressos, possivelmente não haverá mais
                    quantidade detectável de BPA presente no organismo afetado [...]. Por outro lado, isto
                    não diminui as preocupações com relação à exposição dos adultos ao BPA, em que
                    muitos efeitos adversos são observados enquanto a exposição está ocorrendo. As
                    preocupações com relação à exposição ao longo da vida são baseadas em evidências
                    de que, virtualmente todos os que vivem em países desenvolvidos estão sujeitos a uma
                    exposição crônica, a baixos níveis de BPA. Estas descobertas indicam que estudos em
                    animais, particularmente os estudos tradicionais da toxicologia, que envolvem apenas
                    elevadas dosagens do BPA, não refletem a situação em humanos."



       Welshons e colaboradores (2006) concluíram, em seu trabalho que:

                    "a nossa preocupação com a exposição humana ao BPA resulta dos seguintes fatos:

                    1)       a identificação de mecanismos moleculares em que a presença do BPA, em
                    dosagens muito baixas, resulta em efeitos em tecidos humanos e animais;
                    2)    efeitos in vivo em animais de laboratório foram ocasionados por dosagens baixas,
                    na faixa de concentração a que os humanos estão expostos;
                    3)      a generalizada exposição humana a níveis de BPA que causam efeitos adversos
                    em animais.”



       Em maio de 2009 foram aprovadas leis no estado americano de Minnesota e na cidade

de Chicago, banindo a comercialização de mamadeiras e de outros itens elaborados com

plásticos contendo Bisfenol A., devido aos efeitos tóxicos deste.



4.3.4 - DAS CONCLUSÕES

       Diante do exposto, conclui-se, com base no conhecimento científico existente sobre o

assunto, notadamente os referenciados neste parecer, que a exposição ao Bisfenol A e seus

derivados, impõe às pessoas riscos severos de adoecimento.



5. DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Bisfenol A Parecer Jul 09

  • 1. 1 PARECER TÉCNICO BRASÍLIA, Julho/2009 1. DADOS DA PARECERISTA: A parecerista é graduada em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (CREA/MS n. 8578/D), com Mestrado e Doutorado em Química pela mesma Universidade e Pós-Doutorados em Química pelo Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e pela Universitá Cattolica del Sacro Cuore (Roma, Itália). Atualmente, é Coordenadora do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS e Professora das Disciplinas de Química e de Poluição Atmosférica nesta mesma Instituição. Possui diversas obras e artigos científicos publicados no Brasil e no Exterior, nas áreas de Química e Meio Ambiente, exercendo consultoria técnica nas áreas de Saúde e Meio Ambiente para os Ministérios Públicos Federal e Estadual. 2. DO OBJETO: Análise técnica acerca dos impactos sobre a saúde humana, decorrentes da exposição ao bisfenol A, um produto industrial de amplo emprego. 3. DO INTERESSADO: PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA 4. DO PARECER 4.1 – DA INTRODUÇÃO De 1990 até 2005, a incidência mundial de câncer aumentou em 19% (Newby & Howard, 2005), sendo responsável por mais de 12% de todas as causas de óbito no mundo: Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 2. 2 mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da doença. A incidência de câncer, estimada em 2002 em 11 milhões de casos novos, poderá alcançar mais de 15 milhões em 2020 (INCA, 2006). Muitos autores têm concluído que a pré-disposição genética é responsável por não mais do que 20% dos casos de câncer e que, em vários tipos de neoplasias, a susceptibilidade genética tem papel importante, mas é a interação entre esta susceptibilidade e os fatores ou as condições resultantes do modo de vida e do ambiente que determina o risco do adoecimento por câncer (Vigeant & Tickner, 2003; INCA, 2006). Muitos estudos epidemiológicos também têm revelado que, nos últimos 60 anos, em alguns países: a contagem média de espermatozóides diminuiu pela metade; dobrou a incidência de malformações do trato reprodutivo masculino, como hipospadias; e esses efeitos têm forte correlação com a geografia. Suspeita-se que tais efeitos estejam relacionados à contaminação ambiental (Fowler et al, 2002; Foster, 2006; Sharpe, 2000). Os dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (Brasil, 2009) revelam que, em 2006, as neoplasias vitimaram 155.796 pessoas no Brasil, número 20% superior ao registrado em 2002 (129.923 óbitos). Os números do SIM também evidenciam que as neoplasias estiveram entre as cinco principais causas dos óbitos registrados no país, figurando como a maior causa de morte das mulheres com 30 a 49 anos de idade falecidas em 2005 e 2006, e a segunda maior causa de morte de pessoas falecidas com mais de 50 anos, no período. Entre 2002 e 2006, as proporções de óbitos por neoplasias aumentaram no país e em todos os estados, sendo que os estados do RS, SC, PR, SP e o DF apresentaram as maiores taxas, próximas a 20%. Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 3. 3 4.2 – DESREGULADORES ENDÓCRINOS Um número crescente de produtos químicos presentes no ambiente são suspeitos de atuarem como desreguladores endócrinos – em inglês “endocrine disruptors” (EDs). Em animais e seres humanos, esses produtos causam distúrbios na síntese, secreção, transporte, ligação, ação ou eliminação de hormônios endógenos e, assim, no metabolismo, diferenciação sexual e função reprodutiva (Bila & Dezotti, 2007; Ghiselli & Jardim, 2007; Skakkebaek et al, 2001; Sonnenschein & Soto, 1998). Em mulheres, a exposição a estrógenos (que mimetizam hormônios femininos) é o principal fator de risco para o desenvolvimento de endometriose, câncer de mama e útero. A exposição de homens adultos a estrógenos resulta em ginecomastia (crescimento das mamas) e interfere no funcionamento do sistema glandular associado ao hipotálamo-hipófise-gônadas, resultando em diminuição da libido, impotência, diminuição dos níveis de andrógeno no sangue e diminuição na contagem de espermatozóides Substâncias artificiais quimicamente muito diferentes atuam como desreguladores endócrinos, por isso, é difícil predizer se um material apresentará essa propriedade a partir da sua estrutura química (Sonnenschein & Soto, 1998; Skakkebaek et al, 2001; Gray Jr. et al, 2006; Swan, 2006). Em 1996, a publicação do livro intitulado “Our Stolen Future” (Nosso Futuro Roubado) (Colborn et al, 1996), trouxe para a comunidade científica e o público em geral, grande preocupação com relação aos efeitos dos desreguladores endócrinos, sobre a saúde humana e animal. Por exemplo, no lago Apopka (Flórida/EUA), os jacarés e panteras do sexo masculino sofreram desmasculinização e ficaram inférteis após terem sido expostos ao DDT proveniente de um derramamento acidental. Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 4. 4 4.3 – BISFENOL A 4.3.1 – FONTES DE EXPOSIÇÃO AO BISFENOL A Por muitos anos, o Bisfenol A (BPA), também denominado 2,2-bis(4- hidroxifenil)propano, tem sido uma das substâncias químicas de maior produção ao redor do mundo, alcançando 2,7 milhões de toneladas em 2003. É uma matéria-prima industrial que está presente em muitos itens, como: selantes dentários, latas de conserva revestidas internamente com filme de polímero, lentes de óculos, materiais automotivos, mamadeiras, garrafas de água mineral, encanamentos de água de abastecimento, adesivos, CDs e DVDs, impermeabilizantes de papéis, tintas etc. As resinas e policarbonato, contendo moléculas de Bisfenol A, sofrem hidrólise, resultando na liberação do Bisfenol A livre em alimentos, bebidas e no ambiente (Sonnenschein & Soto, 1998; Kang et al, 2006; Vom Saal & Welshons, 2006; Welshons et al, 2006). Em testes realizados em laboratórios, o BPA foi detectado: na saliva, em quantidades suficientes para estimular a proliferação de células de câncer de mama (MCF-7), uma hora após os pacientes terem sido tratados com selador dentário à base de resina derivada do BPA (Olea et al, 1996); nos líquidos das latas de conservas de alimentos revestidas por resina contendo BPA, que também estimularam a proliferação das células MCF-7 (Brotons et al, 1995); em amostras de leite (Casajuana & Lacorte, 2004); em galões de policarbonato utilizados como embalagens de água mineral (Biles, 1997); e em mamadeiras de policarbonato, sob condições semelhantes àquelas do uso normal (Brede et al, 2003). Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 5. 5 4.3.2 – EFEITOS DO BISFENOL A EM CÉLULAS-TESTE E EM ANIMAIS A descoberta de que o Bisfenol A (BPA) atua como desregulador endócrino, apresentando atividade estrogênica, ocorreu quando pesquisadores verificaram que, ao serem autoclavados, os tubos plásticos de policarbonato, empregados em seus experimentos, liberavam na água essa substância que, na concentração de 5,7 partes por bilhão (ppb), ocasionou estímulo da proliferação de células de câncer de mama (MCF-7) (Krishnan et al, 1993). Até recentemente, o BPA era considerado um estrógeno ambiental fraco. Entretanto, estudos do seu mecanismo de ação revelaram que o BPA pode estimular respostas celulares, causando efeitos nas células pituitárias, pancreáticas e da próstata de camundongos, bem como nas células de câncer de mama humanas, mesmo quando está presente em dosagens muito baixas, da ordem de partes por trilhão (ppt) (picogramas por mL), atuando sobre receptores estrogênicos associados à membrana celular (Welshons et al, 2006; vom Saal et al, 2007). A exposição contínua (por 24 horas) de células de pâncreas a uma solução contendo BPA (10 ppb), também ocasionou a secreção de insulina acima do nível normal (Adachi et al, 2005). Em estudos realizados com cobaias, foi observado que, após quatro dias, a administração de BPA (10 mg/kg/dia) fez com que ratos adultos desenvolvessem hiperinsulinemia, o que aumenta os riscos de desencadeamento de diabetes melitus do tipo 2 e hipertensão (Alonso-Magdalena et al, 2006). Em experimentos realizados com ratos e camundongos, a exposição fetal ao BPA ocasionou a alteração da morfologia de diversos órgãos do animal adulto, como útero e vagina Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 6. 6 (Markey et al, 2005), glândulas mamárias (Markey et al, 2001, Durando et al, 2007) e próstata (Welshons et al, 1999). A administração de BPA a ratas grávidas e seus filhotes recém-nascidos resultou em mudanças no comportamento dos adultos expostos e induziu-os à obesidade (Farabollini et al, 1999, Vom Saal et al, 2005). Dentre os efeitos sobre o comportamento, foi observado que o BPA ocasionou hiperatividade, aumento da agressividade, reação alterada para estímulos de dor ou medo, problemas de aprendizagem e alteração do comportamento sócio-sexual. Na dose de 30 mg/kg de massa corporal/dia, o BPA ocasionou reversão das diferenças normais de comportamento entre os sexos (Negishi et al, 2004; Vom Saal et al, 2005). O BPA também causou distúrbios no sistema imunológico de camundongos, podendo desencadear doenças auto-imunes como lupus eritromatoso sistêmico, púrpura trombocitopênica idiopática, dermatomiosite e esclerodema (Yurino et al, 2004;Vom Saal et al, 2005). 4.3.3 – EFEITOS DO BISFENOL A EM SERES HUMANOS Em um estudo realizado com seres humanos, nos Estados Unidos, o BPA foi encontrado em 95% das amostras analisadas, em níveis superiores a 0,1 nanogramas de BPA por mililitro de urina (0,1 ppb), levando os pesquisadores a concluírem que "a freqüente detecção do BPA sugere que os habitantes dos Estados Unidos estão amplamente expostos a esta substância" (Welshons et al, 2006). Os autores destacaram que o BPA foi encontrado em fluidos corporais de seres humanos, em uma faixa de concentração 1.000 vezes (ppb) maior que a concentração necessária (ppt) para que ocorram os efeitos celulares descritos, levando aqueles estudiosos a concluíram que as evidências científicas indicam que já devem estar ocorrendo amplos efeitos biológicos desta substância nos seres humanos (Welshons et al, Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 7. 7 2006; vom Saal et al, 2007). Particularmente preocupantes são os elevados níveis de BPA detectados no soro do cordão umbilical dos fetos, no soro materno durante a gravidez, e no fluido amniótico fetal, durante o período de maior sensibilidade do feto humano aos efeitos danosos dos desreguladores endócrinos. Os níveis aferidos de BPA circulando livre no sangue de adultos ficaram na faixa de 0,2 a 20 ppb (ng/mL), enquanto que, na placenta, estes valores ultrapassaram 100 ppb (Welshons et al, 2006). Estudos epidemiológicos levaram à comprovação de que há correlação entre a concentração de Bisfenol A no sangue, com o desenvolvimento de doenças em seres humanos, como obesidade, síndrome dos ovários policísticos, hiperplasia do endométrio e abortos (Hiroi et al, 2004; Takeuchi et al, 2004; Sugiura-Ogasawara et al, 2005). Em estudo divulgado em 2008, foi encontrada correlação entre os níveis de BPA presente na urina de pessoas adultas (18 a 74 anos de idade), com o desencadeamento de diabetes e mal funcionamento do fígado, entre outros efeitos (Lang et al, 2008). Em novembro de 2006 foi realizado, na cidade americana de Chapel Hill, um encontro que reuniu pesquisadores de diversas áreas, intitulado "Bisfenol A: Uma Avaliação da Relevância dos Estudos Ecológicos, In Vitro e com Animais, na Investigação dos Riscos para a Saúde Humana". Ao final do evento, os pesquisadores concluíram que (vom Saal et al, 2007): "Os muitos efeitos adversos observados em animais de laboratório expostos a baixas dosagens de BPA, tanto no período de desenvolvimento, quanto na idade adulta, causa grande preocupação com relação ao potencial de que efeitos semelhantes ocorram em seres humanos [...]. Tendências recentes do adoecimento de seres humanos têm semelhança com os efeitos adversos observados em animais de laboratório expostos a baixas doses de BPA. Especificamente, cita-se como exemplos o aumento da incidência de: - câncer de próstata e mama; - anormalidades uro-genitais em bebês do sexo masculino; - puberdade precoce em meninas; - desordens metabólicas incluindo obesidade e diabetes resistente à insulina (tipo 2); - problemas neuro-sociais, como hiperatividade associada a déficit de atenção (ADHD) e autismo; - além da diminuição da qualidade do sêmen dos homens. Há muitas evidências de que os efeitos da exposição ao BPA, ocorrida durante o período de desenvolvimento da criança, podem se tornar aparentes somente após um longo período de tempo [...]. Estes efeitos são irreversíveis e podem ocorrer devido à exposição a baixas doses de BPA em períodos de maior susceptibilidade, durante o desenvolvimento do feto. Posteriormente, quando Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 8. 8 os efeitos ou as doenças resultantes são expressos, possivelmente não haverá mais quantidade detectável de BPA presente no organismo afetado [...]. Por outro lado, isto não diminui as preocupações com relação à exposição dos adultos ao BPA, em que muitos efeitos adversos são observados enquanto a exposição está ocorrendo. As preocupações com relação à exposição ao longo da vida são baseadas em evidências de que, virtualmente todos os que vivem em países desenvolvidos estão sujeitos a uma exposição crônica, a baixos níveis de BPA. Estas descobertas indicam que estudos em animais, particularmente os estudos tradicionais da toxicologia, que envolvem apenas elevadas dosagens do BPA, não refletem a situação em humanos." Welshons e colaboradores (2006) concluíram, em seu trabalho que: "a nossa preocupação com a exposição humana ao BPA resulta dos seguintes fatos: 1) a identificação de mecanismos moleculares em que a presença do BPA, em dosagens muito baixas, resulta em efeitos em tecidos humanos e animais; 2) efeitos in vivo em animais de laboratório foram ocasionados por dosagens baixas, na faixa de concentração a que os humanos estão expostos; 3) a generalizada exposição humana a níveis de BPA que causam efeitos adversos em animais.” Em maio de 2009 foram aprovadas leis no estado americano de Minnesota e na cidade de Chicago, banindo a comercialização de mamadeiras e de outros itens elaborados com plásticos contendo Bisfenol A., devido aos efeitos tóxicos deste. 4.3.4 - DAS CONCLUSÕES Diante do exposto, conclui-se, com base no conhecimento científico existente sobre o assunto, notadamente os referenciados neste parecer, que a exposição ao Bisfenol A e seus derivados, impõe às pessoas riscos severos de adoecimento. 5. DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Adachi T, Yasuda K, Mori C, Yoshinaga M, Aoki N, Tsujimoto G, et al. Promoting insulin secretion in pancreatic islets by means of bisphenol A and nonylphenol via intracellular estrogen receptors. Food Chem Toxicol. 2005; 43:713-719. Adami HO, Bergstrom R, Mohner M, Zatonski W, Storm H, Ekbom A, et al. Testicular cancer in nine Northern European countries. Int J Cancer. 1994; 59:33-38. Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 9. 9 Alonso-Magdalena P, Morimoto S, Ripoll C, Fuentes E, Nadal A. The estrogenic effect of bisphenol A disrupts pancreatic b-cell function in vivo and induces insulin resistance. Environ Health Persp. 2006; 114:106-112. Bila DM, Dezotti M. Desreguladores endócrinos no meio ambiente: efeitos e conseqüências. Química Nova. 2007; 30: 651-666. Biles JE, Mc Neal TP, Begley TH, Hollifield HC. Determination of bisphenol-A in reusable polycarbonate food-contact plastics and migration to food-simulating liquids. J Agric Food Chem. 1997; 45:3541-3544. Brede C, Fjeldal P, Skjevrak I, Herikstad H. Increased migration levels of bisphenol A from polycarbonate baby bottles after dishwashing, boiling and brushing. Food Addit Contam. 2003; 20:684-689. Brotons JA, Olea-Serrano MF, Villalobos M, Pedraza V, Olea N. Xenoestrogens released from lacquer coatings in food cans. Environ Health Persp. 1995; 103:608-612. Casajuana N, Lacorte S. New methodology for the determination of phthalate esters, bisphenol A, bisphenol A diglycidyl ether, and nonylphenol in commercial whole milk samples. J Agric Food Chem. 2004; 52:3702-3707. Colborn T, Myers JP, Dumanoski D. Our stolen future. New York (NY): Dutton; 1996. Durando M, Kass L, Piva J, Sonnenschein C, Soto AM, Luque EH, et al. Prenatal bisphenol A exposure induces preneoplastic lesions in the mammary gland in wistar rats. Environ Health Persp. 2007; 115:80-86. Farabollini F, Porrini S, Dessi-Fulgheri F. Perinatal exposure to the estrogenic pollutant bisphenol A affects behavior in male and female rats. Pharmacol Biochem Behav. 1999; 64:687-94. Foster PM, Mylchreest E, Gaido KW, Sar M. Effects of phthalate esters on the developing reproductive tract of male rats. Hum Reprod Update. 2001;7:231-5. Foster PMD. Disruption of reproductive development in male rat offspring following in utero exposure to phthalate esters. Int J Androl. 2006; 29:140-147. Fowler PA, Murray T, Abramovich DR, Haites N, Lea RG. Environmental chemical effects on testicular function. Reprod Med Rev. 2002; 10:77-100. Ghiselli G, Jardim WF. Desreguladores endócrinos no ambiente. Química Nova. 2007; 30: 695-706. Ghiselli G. Avaliação da qualidade das águas destinadas ao abastecimento público na região de Campinas (SP): ocorrência e determinação dos desreguladores endócrinos (IE) e produtos farmacêuticos e de higiene pessoal (PFHP) [tese de doutorado]. Campinas (SP): Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas; 2006. Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
  • 10. 10 Gray Jr LE, Wilson VS, Stoker T, Lambright C, Furr J, Noriega N, et al. Adverse effects of environmental antiandrogens and androgens on reproductive development in mammals. Int J Androl. 2006; 29:96-104. Hiroi H, Tsutsumi O, Takeuchi T, Momoeda M, Ikezuki Y, Okamura A, et al. Differences in serum Bisphenol A concentrations in premenopausal normal women and women with endometrial hyperplasia. Endocrinology J. 2004; 51:595-600. INCA - Instituto Nacional do Câncer. Situação do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2006. Ishido M, Morita M, Oka S, Masuo Y. Alteration of gene expression of G protein-coupled receptors in endocrine disruptors-caused hyperactive rats. Regul Pept. 2005; 126:145-53. Kang JH, Katayama Y, Kondo F. Biodegradation or metabolism of bisphenol A: from microorganisms to mammals. Toxicology. 2006; 217:81-90. Kitamura S, Suzuki T, Sanoh S, Kohta R, Jinno N, Sugihara K, et al. Comparative study of the endocrine-disrupting activity of bisphenol A and 19 related compounds. Toxicol Sci. 2005;84:249-59. Krishnan AV, Stathis P, Permuth SF, Tokes L, Feldman D. Bisphenol-A: an estrogenic substance is released from polycarbonate flasks during autoclaving. Endocrinology. 1993; 132:2279-2286. Lang IA, Galloway TS, Scarlett A, Henl WE, Depledge M, Wallace RB, Melzer D. Association of urinary bisphenol A concentration with medical disorders and laboratory abnormalities in adults. JAMA, the Journal of the American Medical Association. 2008; 300:1303-1310. Markey CM, Luque EH, Munoz del Toro M, Sonnenschein C, Soto AM. In utero exposure to bisphenol A alters the development and tissue organization of the mouse mammary gland. Biol Reprod. 2001; 65:1215-1223. Erratum in: Biol Reprod. 2004; 71:1753. Markey CM, Rubin BS, Soto AM, Sonnenschein CJ. Endocrine disruptors: from wingspread to environmental developmental biology. Steroid Biochem Mol Biol. 2002; 83:235-44. Markey CM, Wadia PR, Rubin BS, Sonnenschein C, Soto AM. Long-term effects of fetal exposure to low doses of the xenoestrogen bisphenol A in the female mouse genital tract. Biol Reprod. 2005; 72:1344-1351. Negishi T, Kawasaki K, Suzaki S, Maeda H, Ishii Y, Kyuwa S, et al. Behavioral alterations in response to fear-provoking stimuli and tranylcypromine induced by perinatal exposure to bisphenol A and nonylphenol in male rats. Environ Health Persp. 2004:112:1159-64. Newby JA, Howard CV. Environmental influences in cancer aetiology. J Nutr Environ Med. 2005; 15:56-114. Profª, Drª. Sônia Corina Hess FONE: (48) 8457 8219 - EMAIL: schess@nin.ufms.br, soniahess@gmail.com
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