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Já são  22:34  h – e só hoje é hoje!
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Mude,  mas comece devagar,  porque a direção é mais importante que a velocidade. Não faça do hábito um estilo de vida. Só o que está morto não muda! O poema Mude pode ser lido aqui.
Quem viaja sem destino nunca se perde.
Eu te mostro sempre coisas novas, meu amor. Comigo, você nunca vai se acostumar. Nem haverá tempo: filho do relâmpago, sou passageiro do teu peito, brilho muito e sumo logo. Desapareço tão depressa quanto chego. Não quero te cansar com meu excesso de presença:  só quero mesmo é apurar os teus sentidos — e te jogar carinhosamente no mundo inesquecível dos amores novos.
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Jamais experimente a Liberdade se você não for capaz de suportar a solidão.
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Mulheres Eu as respeito e as venero — com a graça de um cisne que dança num lago tranqüilo e a ousadia de um touro selvagem recém-despertado. Não lhes faço perguntas, não as pressiono por nada, não lhes tiro a liberdade, não quero mudá-las jamais. Sempre imagino o que estejam sonhando, e pulo de cabeça no sonho delas. Cavalgo o vento para visitar-lhes as razões, as emoções e as loucuras. Como um deus escandaloso e surpreso por sua própria criatura, entro no coração de cada uma, deliciosamente, como entrasse numa pulsante catedral. Mergulho na essência dos seus desejos e cada vez me espanto mais com tanta fantasia. Os cinco sentidos, por não serem precisos, ainda não bastam, e preciso mais do que isso para compreendê-las. (...) Para ver o poema todo, dê um click aqui.
O Professor A tabuada não basta. Como não bastam funções hiperbólicas, variáveis complexas, orações subordinadas. Não bastam Euclides e sua geometria, não bastam as teorias. O professor deve ensinar ao aluno a arte de viver com dignidade, com amor, com liberdade.  Aranha em teia de luz, o professor não prende — liberta. Carrega o giz como fosse uma flor, com amor. E quando faz a linha tem firmeza, mas não separa. Ora Dali, ora Picasso, vai colocando a tinta, pondo seu traço, amando seu gesto, compondo a canção. Enaltece o risco do sonho, o círculo do fogo, a pureza da alma, o princípio da vida, o anel da esperança.  Considera o aluno obra de arte quase inacabada. Ama-o como se fosse um anjo. E nunca vai matar-lhe no peito a vontade de ser livre. Para ler o poema todo, dê um click aqui.
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Deus só derrama flores nas cabeças abertas. Não feche a tua.
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Fuja das pessoas perigosamente normais.
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Depois de acender estrelas no teu céu da boca, depois de vasculhar os teus encantos, depois de dançar nos teus mistérios, depois de ultrapassar os teus limites — acabei concluindo que só a união de duas grandes espontaneidades pode gerar, e manter, por algum tempo, um belo caso de amor.  O resto, o resto é jogo de cena, simplesmente.
Adoro mulheres: com algumas me defloro, com outras eu floresço. Com milhares vou pra cama, e com poucas amanheço.
Não quero nem saber se tem luz no fim do túnel.  Quando entro nele já acendo a minha..
Nascemos para voar, mas acabamos desperdiçando as melhores horas do dia e os melhores anos da vida numa gaiola...  A propósito, como estão as asas do teu  espírito pássaro ?
Meu pai morreu de ataque cardíaco. Meu avô, bisavô, tataravô, seu pai e o pai do pai dele, todos os meus antepassados morreram de ataque cardíaco. Meus tios e primos — da primeira, segunda e terceira geração — também. Minhas irmãs, quase todas, ameaçadas. Até amigos meus andam morrendo de ataque cardíaco ultimamente. Portanto, tenho que romper com a tradição... Mais uma vez! A expressão ataque cardíaco é uma metáfora. Troque-a por qualquer outra que você preferir: Ciúme, depressão, covardia, hipertensão, medo, neurose, cansaço, desânimo, etc.
Ontem foi aniversário do meu pai. Que talvez não tenha sido, como supúnhamos, um simples comerciante de pedras preciosas no interior. Embora racional demais, talvez fosse um poeta. Pena que não teve tempo de ficar completamente louco: morreu com 49. Causa mortis: pressa. Vivia correndo. Só deu tempo de ter duas ou três amantes... Além das suas recomendações sobre jamais andar de sapatos velhos — e nunca sair com as nossas empregadas — há outras dele das quais me lembro agora:  1. Não carregue pacotes.  2. Não economize na comida.  3. Seja dono do seu próprio negócio.  4. Beba pouco.  5. Estude bastante.  6. Não fume.  7. Não minta.  Quando eu fiz doze anos de idade, ele me deu uma enciclopédia, um rádio portátil e uma assinatura do jornal Estadão. E um abraço forte. Isso mudou minha vida. Dê um click aqui para lhe ver um pouco da história.
Quando meus vizinhos me veem dançando, sozinho e pelado, com uma taça de vinho na mão esquerda, um livro aberto na mão direita, numa quarta-feira às três da tarde, ouvindo Vangelis — eles devem ficar impressionados... Mas não deveriam: é a vida!
Antes do leite, antes da liberdade, antes do arroz com feijão — eu precisava mesmo era do amor que ela me dava. Este foi meu primeiro e mais querido alimento:  o Amor.  Como se pode notar, eu sempre me alimento de Amor e de Mãe, de risco e paixão, de glória e loucura, poesia e mulher. E liberdade — é claro.
Ser livre tem um preço. Enorme. Mas vale a pena pagá-lo à vista. Apresentação feita por Daniela G - com textos de Edson Marques   São Paulo, maio de 2011

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Amor eterno e mudança

  • 1. Já são 22:34 h – e só hoje é hoje!
  • 2.
  • 3. Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Não faça do hábito um estilo de vida. Só o que está morto não muda! O poema Mude pode ser lido aqui.
  • 4. Quem viaja sem destino nunca se perde.
  • 5. Eu te mostro sempre coisas novas, meu amor. Comigo, você nunca vai se acostumar. Nem haverá tempo: filho do relâmpago, sou passageiro do teu peito, brilho muito e sumo logo. Desapareço tão depressa quanto chego. Não quero te cansar com meu excesso de presença: só quero mesmo é apurar os teus sentidos — e te jogar carinhosamente no mundo inesquecível dos amores novos.
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  • 10. Jamais experimente a Liberdade se você não for capaz de suportar a solidão.
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  • 22. Mulheres Eu as respeito e as venero — com a graça de um cisne que dança num lago tranqüilo e a ousadia de um touro selvagem recém-despertado. Não lhes faço perguntas, não as pressiono por nada, não lhes tiro a liberdade, não quero mudá-las jamais. Sempre imagino o que estejam sonhando, e pulo de cabeça no sonho delas. Cavalgo o vento para visitar-lhes as razões, as emoções e as loucuras. Como um deus escandaloso e surpreso por sua própria criatura, entro no coração de cada uma, deliciosamente, como entrasse numa pulsante catedral. Mergulho na essência dos seus desejos e cada vez me espanto mais com tanta fantasia. Os cinco sentidos, por não serem precisos, ainda não bastam, e preciso mais do que isso para compreendê-las. (...) Para ver o poema todo, dê um click aqui.
  • 23. O Professor A tabuada não basta. Como não bastam funções hiperbólicas, variáveis complexas, orações subordinadas. Não bastam Euclides e sua geometria, não bastam as teorias. O professor deve ensinar ao aluno a arte de viver com dignidade, com amor, com liberdade. Aranha em teia de luz, o professor não prende — liberta. Carrega o giz como fosse uma flor, com amor. E quando faz a linha tem firmeza, mas não separa. Ora Dali, ora Picasso, vai colocando a tinta, pondo seu traço, amando seu gesto, compondo a canção. Enaltece o risco do sonho, o círculo do fogo, a pureza da alma, o princípio da vida, o anel da esperança. Considera o aluno obra de arte quase inacabada. Ama-o como se fosse um anjo. E nunca vai matar-lhe no peito a vontade de ser livre. Para ler o poema todo, dê um click aqui.
  • 24.
  • 25.
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  • 27.
  • 28. Deus só derrama flores nas cabeças abertas. Não feche a tua.
  • 29.
  • 30. Fuja das pessoas perigosamente normais.
  • 31.
  • 32. Depois de acender estrelas no teu céu da boca, depois de vasculhar os teus encantos, depois de dançar nos teus mistérios, depois de ultrapassar os teus limites — acabei concluindo que só a união de duas grandes espontaneidades pode gerar, e manter, por algum tempo, um belo caso de amor. O resto, o resto é jogo de cena, simplesmente.
  • 33. Adoro mulheres: com algumas me defloro, com outras eu floresço. Com milhares vou pra cama, e com poucas amanheço.
  • 34. Não quero nem saber se tem luz no fim do túnel. Quando entro nele já acendo a minha..
  • 35. Nascemos para voar, mas acabamos desperdiçando as melhores horas do dia e os melhores anos da vida numa gaiola... A propósito, como estão as asas do teu espírito pássaro ?
  • 36. Meu pai morreu de ataque cardíaco. Meu avô, bisavô, tataravô, seu pai e o pai do pai dele, todos os meus antepassados morreram de ataque cardíaco. Meus tios e primos — da primeira, segunda e terceira geração — também. Minhas irmãs, quase todas, ameaçadas. Até amigos meus andam morrendo de ataque cardíaco ultimamente. Portanto, tenho que romper com a tradição... Mais uma vez! A expressão ataque cardíaco é uma metáfora. Troque-a por qualquer outra que você preferir: Ciúme, depressão, covardia, hipertensão, medo, neurose, cansaço, desânimo, etc.
  • 37. Ontem foi aniversário do meu pai. Que talvez não tenha sido, como supúnhamos, um simples comerciante de pedras preciosas no interior. Embora racional demais, talvez fosse um poeta. Pena que não teve tempo de ficar completamente louco: morreu com 49. Causa mortis: pressa. Vivia correndo. Só deu tempo de ter duas ou três amantes... Além das suas recomendações sobre jamais andar de sapatos velhos — e nunca sair com as nossas empregadas — há outras dele das quais me lembro agora: 1. Não carregue pacotes. 2. Não economize na comida. 3. Seja dono do seu próprio negócio. 4. Beba pouco. 5. Estude bastante. 6. Não fume. 7. Não minta. Quando eu fiz doze anos de idade, ele me deu uma enciclopédia, um rádio portátil e uma assinatura do jornal Estadão. E um abraço forte. Isso mudou minha vida. Dê um click aqui para lhe ver um pouco da história.
  • 38. Quando meus vizinhos me veem dançando, sozinho e pelado, com uma taça de vinho na mão esquerda, um livro aberto na mão direita, numa quarta-feira às três da tarde, ouvindo Vangelis — eles devem ficar impressionados... Mas não deveriam: é a vida!
  • 39. Antes do leite, antes da liberdade, antes do arroz com feijão — eu precisava mesmo era do amor que ela me dava. Este foi meu primeiro e mais querido alimento: o Amor. Como se pode notar, eu sempre me alimento de Amor e de Mãe, de risco e paixão, de glória e loucura, poesia e mulher. E liberdade — é claro.
  • 40. Ser livre tem um preço. Enorme. Mas vale a pena pagá-lo à vista. Apresentação feita por Daniela G - com textos de Edson Marques São Paulo, maio de 2011