SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 32
Casamento na ótica espirita
Eduardo Ottonelli Pithan
Grupo Vagalumes – Novo Hamburgo
E-mail: eduardopithan64@gmail.com
Facebook: facebook.com/Eduardoo.pithan
82042277
Referências Bibliográficas
EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, Allan Kardec,
Cap XXII, 3, 4 e 5.
LIVRO DOS ESPIRITOS, Allan Kardec, questões 695,
696, 939 e 940.
O CONSOLADOR, Emannuel por Chico Xavier,
questões 175, 179, 183, 184, 188, 189, 328 e 329.
NOSSO LAR, André Luiz por Chico Xavier, capítulo 20.
ESTUDANDO A MEDIUNIDADE, Martins Peralva.
Evangelho Segundo o Espiritismo
1 – E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo: É
porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por
qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido
que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e
fêmea? E disse: Por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-
se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já
não são dois, mas uma só carne. Não separe logo o homem o que
Deus ajuntou. Replicaram-lhe eles: Pois por que mandou Moisés
dar o homem à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la?
Respondeu-lhes: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações,
vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi
assim. Eu, pois, vos declaro, que todo aquele que repudiar sua
mulher, se não for por causa da fornicação, e casar com outra,
comete adultério, e o que se casar com a que o outro repudiou,
comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9).
Indissolubilidade do casamento
 2 – A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo.
Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças.
 (...)No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para
que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições
que regulam essa união são de tal maneira humanas...
Pelas leis Humanas Monogamia e Poligamia
 Mas, na união conjugal, ao lado da lei divina material, comum a
todos os seres vivos, existe outra lei divina, imutável como todas as
leis de Deus, e exclusivamente moral, que é a lei do amor.
 Deus quis que os seres se unissem, não somente pelos laços carnais,
mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos
esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois, em vez de um,
a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir.
Indissolubilidade do casamento
 (...)O que se procura não é a satisfação do coração, mas a do
orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: todos os
interesses materiais. Quando tudo corre bem, segundo esses
interesses, diz-se que o casamento é conveniente.
 (...)Disso resulta frequentemente, que aquilo que se uniu à
força, por si mesmo se separa...
A LEI DO AMOR É QUE DEVERIA PRESIDIR A UNIÃO ENTRE DUAS
PESSOAS
 Quando Deus disse: “Serão dois numa só carne”, e quando
Jesus advertiu: “Não separe o homem o que Deus juntou”, isso
deve ser entendido segundo a lei imutável de Deus, e não
segundo a lei instável dos homens.
Indissolubilidade do casamento
 (...) E um dia se perguntará se é mais humano, mais caridoso,
mais moral, ligar um ao outro, dois seres que não podem viver
juntos, ou restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma
cadeia indissolúvel não aumenta o número das uniões
irregulares.
 O divórcio é uma lei humana, cuja finalidade é separar
legalmente o que já estava separado de fato. Não é contrário à
lei de Deus, pois só reforma o que os homens fizeram, e só tem
aplicação nos casos em que a lei divina não foi considerada.
Indissolubilidade do casamento
Livro Nosso Lar
 (...) os cônjuges por lá, com raras exceções, estão ainda a
moldar o terreno dos sentimentos, invadido pelas ervas
amargosas da vaidade pessoal, e povoado de monstros do
ciúme e do egoísmo.
 (...) que o lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do
plano da evolução divina. A reta vertical é o sentimento
feminino, envolvido nas inspirações criadoras da vida. A reta
horizontal é o sentimento masculino, em marcha de
realizações no campo do progresso comum. O lar é o sagrado
vértice onde o homem e a mulher se encontram para o
entendimento indispensável. É templo, onde as criaturas
devem unir-se espiritual antes que corporalmente.
Nosso Lar
 (...) o lar é conquista sublime que os homens vão realizando
vagarosamente.
 (...) Na maioria, os casais terrestres passam as horas sagradas
do dia vivendo a indiferença ou o egoísmo feroz. Quando o
marido permanece calmo, a mulher parece desesperada;
quando a esposa se cala, humilde, o companheiro tiraniza.
 Nem a consorte se decide a animar o esposo, na linha
horizontal de seus trabalhos temporais, nem o marido se
resolve a segui-la no vôo divino de ternura e sentimento, rumo
aos planos superiores da Criação.
 Se a mulher fala nos fílhinhos, o marido excursiona através dos
negócios; se o companheiro examina qualquer dificuldade do
trabalho, que lhe diz respeito, a mente da esposa volta ao
gabinete da modista.
Nosso Lar
 (...) o homem e a mulher aprenderão no sofrimento e na luta.
 Enquanto as criaturas vulgares atravessam a florida região do
NOIVADO, procuram-se mobilizando os máximos recursos do
espírito, e daí o dizer-se que todos os seres são belos quando
estão verdadeiramente amando. O assunto mais trivial assume
singular encanto nas palestras mais fúteis. O homem e a
mulher comparecem aí, na integração de suas forças sublimes.
Mas logo que recebem a BÊNÇÃO NUPCIAL, a maioria
atravessa os véus do desejo, e cai nos braços dos velhos
monstros que tiranizam corações. Não há concessões
recíprocas. Não há tolerância e, por vezes, nem mesmo
fraternidade.
Nosso Lar
 (...) na fase atual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal
raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de
almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações
de resgate. O maior número de casais humanos é constituído
de verdadeiros forçados, sob algemas.
 A tarefa da mulher, no lar, não pode circunscrever-se a umas
tantas lágrimas de piedade ociosa e a muitos anos de servidão.
 O homem deve aprender a carrear para o ambiente doméstico
a riqueza de suas experiências, e a mulher precisa conduzir a
doçura do lar para os labores ásperos do homem. Dentro de
casa, a inspiração; fora dela, a atividade.
Nosso Lar
Livro dos Espíritos
695. Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união
permanente de dois seres?
“É um progresso na marcha da Humanidade.”
696. Que efeito teria sobre a sociedade humana a abolição do
casamento?
“Seria uma regressão à vida dos animais.”
O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. O
casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas
sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna
e se observa entre todos os povos, se bem que em condições
diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância
da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos
animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Livro dos Espíritos
939. Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre
os encarnados, frequentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero
amor se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão? Como é, além disso, que
a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?
“Não compreendes então que isso constitui uma punição, se bem que passageira?
Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas
julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não
tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta
uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas
qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Tanto assim que,
em muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a nunca ser simpáticas,
acabam os que as constituíram, depois de se haverem estudado bem e de bem se
conhecerem, por votar-se, reciprocamente, duradouro e terno amor, porque assente
na estima! Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo, de
sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade. “Duas espécies há
de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela
outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo.
Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a
odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.”
Livro dos Espíritos
940. Não constitui igualmente fonte de dissabores, tanto mais amargos
quanto envenenam toda a existência, a falta de simpatia entre seres
destinados a viver juntos?
“Amaríssimos, com efeito. Essa, porém, é uma das infelicidades de que
sois, as mais das vezes, a causa principal. Em primeiro lugar, o erro é das
vossas leis. Julgas, porventura, que Deus te constranja a permanecer
junto dos que te desagradam? Depois, nessas uniões, ordinariamente
buscais a satisfação do orgulho e da ambição, mais do que a ventura de
uma afeição mútua. Sofreis então as consequências dos vossos
prejuízos.”
a) - Mas, nesse caso, não há quase sempre uma vítima inocente?
“Há e para ela é uma dura expiação. Mas, a responsabilidade da sua
desgraça recairá
sobre os que lhe tiverem sido os causadores. Se a luz da verdade já lhe
houver penetrado a alma, em sua fé no futuro haurirá consolação.
Todavia, à medida que os preconceitos se enfraquecerem, as causas
dessas desgraças íntimas também desaparecerão.”
Livro dos Espíritos
Livro O Consolador
175 –O instituto da família é organizado no plano espiritual, antes de
projetar-se na Terra?
-O colégio familiar tem suas origens sagradas na esfera espiritual. Em
seus laços, reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além,
a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e
definitiva. Preponderam nesse instituto divino os elos do amor,
fundidos nas experiências de outras eras; todavia, ai acorrem
igualmente os ódios e as perseguições do pretérito obscuro, a fim de
se transfundirem em solidariedade fraternal, com vistas ao futuro. É
nas dificuldades provadas em comum, nas dores e nas experiências
recebidas na mesma estrada de evolução redentora, que se olvidam as
amarguras do passado longínquo, transformando-se todos os
sentimentos inferiores em expressões regeneradas e santificadas.
Purificadas as afeições, acima dos laços do sangue, o sagrado instituto
da família se perpetua no Infinito, através dos laços imperecíveis do
Espírito.
O consolador
179 – No capítulo das afeições terrenas, o casar ou não casar
está fora da vontade dos seres humanos?
O matrimônio na Terra é sempre uma resultante de determinadas
resoluções, tomadas na vida do Infinito, antes da reencarnação
dos espíritos, seja por orientação dos mentores mais elevados,
quando a entidades não possui a indispensável educação para
manejar as suas próprias faculdades, ou em consequência de
compromissos livremente assumidos pelas almas, antes de suas
novas experiências no mundo; razão pela qual os consórcios
humanos estão previstos na existência dos indivíduos, no quadro
escuro das provas expiatórias, ou no acervo de valores das
missões que regeneram e santificam.
O consolador
183 –Como se interpreta o ciúme no plano espiritual?
-O ciúme, propriamente considerado nas suas expressões de
escândalo e de violência, é um indício de atraso moral ou de
estacionamento no egoísmo, dolorosa situação que o homem
somente vencerá a golpes de muito esforço, na oração e na
vigilância, de modo a enriquecer o seu íntimo com a luz do amor
universal, começando pela piedade para com todos os que
sofrem e erram, guardando também a disposição sadia para
cooperar na elevação de cada um. Só a compreensão da vida,
colocando-nos na situação de quem errou ou de quem sofre, a
fim de iluminarmos o raciocínio para a análise serena dos
acontecimentos, poderá aniquilar o ciúme no coração, de modo a
cerrar-se a porta ao perigo, pela qual toda alma pode atirar-se a
terríveis tentações, com largos reflexos nos dias do futuro.
O consolador
184 –Como devemos efetuar nossa auto-educação, esclarecida pela
luz do Evangelho, nos problemas das atrações sexuais, cujas
tendências egoístas tantas vezes nos levam a atitudes antifraternais?
(...)Toda vez que experimentardes disposições antifraternais em seu
círculo, isso significa que preponderam em vossa organização psíquica
as recordações prejudiciais, tendentes ao estacionamento na marcha
evolutiva.
(...) Haveis de observar que Deus não extermina as paixões dos homens,
mas fá-las evoluir, convertendo-as pela dor em sagrados patrimônios da
alma, competindo às criaturas dominar o coração, guias os impulsos,
orientar as tendências, na evolução sublime dos seus sentimentos.
(...)Depreende-se, pois, que ao invés da educação sexual pela satisfação
dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para
a compreensão sagrada do sexo.
O consolador
188 –Como devem proceder aos cônjuges para bem cumprir seus
deveres?
-O matrimônio muito frequentemente, na Terra, constitui um aprova
difícil, mas redentora. Os cônjuges, desvelados por bem cumprir suas
obrigações divinas, devem observar o máximo de atenção, respeito e
carinho mútuo, concentrando-se ambos no lar, sempre que haja um
perigo ameaçando-lhe a felicidade doméstica, porque na prece e na
vigilância espiritual encontrarão sempre as melhores defesas.
No lar, muitas vezes, quando um dos cônjuges se transvia, a tarefa é de
luta e lágrimas penosas; porém no sacrifício, toda alma se santifica e se
ilumina, transformando-se em modelo no sagrado instituto da família.
Para alcançar a paciência e o heroísmo domésticos, faz-se mister a mais
entranhada fé em Deus, tomando-se como espelho divino a
exemplificação de Jesus, no seu apostolado de abnegação e de dor, à
face da Terra.
O consolador
189 –Que deve fazer a mãe terrestre para cumprir
evangelicamente os seus deveres, conduzindo os filhos para o
bem e para a verdade?
(...) Deve sentir os filhos de outras mães como se fossem os seus
próprios...
(...) Ensinará a tolerância mais pura...
(...) ensinando-lhes que toda dor é respeitável, que todo trabalho
edificante é divino, e que todo desperdício é falta grave.
O consolador
Estudando a Mediunidade
Tipos de Casamento
ACIDENTAIS SACRIFICIAIS PROVACIONAIS
AFINS TRANSCENDENTES
Tipos Casamentos
Todos nós passamos, ou passaremos ainda,
segundo o caso, por essa sequência de
casamentos: acidentais, provacionais e sacrificiais,
até alcançarmos no futuro, sob o sol de um novo
dia, a condição de construirmos um lar terreno na
base do idealismo transcendental ou da afinidade
superior. E enquanto caminhamos, o Espiritismo,
abençoada Doutrina, cumulará os nossos dias das
mais santas esperanças…
Tipos Casamentos
ACIDENTAIS Se dá por efeito de atração momentânea, de almas ainda
inferiorizadas. São as pessoas que se encontram, se veem, se
conhecem, se aproximam, surgindo, daí, o enlace acidental,
sem qualquer ascendente espiritual. Usando de seu livre
arbítrio, uma vez que por ele construímos sempre o nosso
destino. No nosso mundo, tais casamentos são comuns, ainda.
PROVACIONAIS Reencontro de almas, para reajustamentos necessários à
evolução delas. São os mais frequentes. É por essa razão que há
tantos lares onde reina a desarmonia, onde impera a
desconfiança, onde os conflitos morais se transformam, tantas
vezes, em dolorosas tragédias. Deus permite a união deles,
através das leis do Mundo, a fim de que, pelo convívio diário, a
Lei Maior, da fraternidade, seja por eles exercida nas lutas
comuns. A compreensão evangélica, a boa vontade, a tolerância
e a humildade são virtudes que funcionam à maneira de suaves
amortecedores.
Tipos Casamentos
SACRIFICIAIS Deus permite aí, o reencontro de alma iluminada com alma
inferiorizada, com o objetivo de redimir a que se perdeu pelo
caminho. Reúnem almas possuidoras de virtude a outras de
sentimentos opostos. Acontece quando uma alma esclarecida,
ou iluminada se propõe ajudar a que se atrasou na jornada
ascensional. Como a própria palavra indica, é casamento de
sacrifício, para um deles. E o sacrificado tanto pode ser a
mulher como o homem. Quem ama não pode ser feliz se
deixou na retaguarda, torturado e sofredor, o objeto de sua
afeição. Volta, então, e, na qualidade de esposo ou esposa,
recebe o viajor retardatário, a fim de, com o seu carinho e com
a sua luz, estimular-lhe a caminhada. O Evangelho nos lares,
como em toda a parte, funciona à maneira de estimulante da
harmonia e construtor do entendimento.
AFINS Pela lei da afinidade, reencontram-se corações amigos, para
consolidação de afetos. São os que reúnem almas esclarecidas e
que muito se amam. São Espíritos que, pelo casamento, no doce
aconchego do lar, consolidam velhos laços de afeição.
Tipos Casamentos
TRANSCENDENTES São Almas engrandecidas no Bem que se buscam para
realizações imortais. São constituídos por almas que se
reencontram, no plano físico, para as grandes realizações de
interesse geral. A vida desses casais encerra uma finalidade
superior. O ideal do Bem e do Belo enche-lhes as horas e os
minutos replicando-lhes as almas de doce ventura, acima de
quaisquer vulgaridades terrenas, acima das emoções inferiores,
o amor puro e santo.
SETE maus hábitos que destroem a
relação
DEIXAR ASSUNTOS POR DISCUTIR
MENTIR
QUERER AGRADAR SEMPRE
SER INFLEXÍVEL
CRITICAR EXCESSIVAMENTE
PASSAR POUCO TEMPO A DOIS
IDEALIZAR EXCESSIVAMENTE
FIM
Aprender a função de saber escutar o outro
(é diferente de simplesmente “OUVIR”)
De cada um ver o outro
(é diferente de “OLHAR”)
E o de poder pensar no que esta escutando
e nas experiências emocionais
Pelas quais eles estão passando e assim por diante.
(Zimermann, 1997)

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Cap xi Amar ao proximo como a si mesmo
Cap xi Amar ao proximo como a si mesmoCap xi Amar ao proximo como a si mesmo
Cap xi Amar ao proximo como a si mesmogmo1973
 
Retribuir o mal com o bem
Retribuir o mal com o bemRetribuir o mal com o bem
Retribuir o mal com o bemLorena Dias
 
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direitaQue sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direitaEduardo Ottonelli Pithan
 
Casamento e divórcio e os filho - visão espirita
Casamento e divórcio e os filho - visão espiritaCasamento e divórcio e os filho - visão espirita
Casamento e divórcio e os filho - visão espiritaKATIA MARIA FARAH V DA SILVA
 
Caracteres da perfeição
Caracteres da perfeiçãoCaracteres da perfeição
Caracteres da perfeiçãohome
 
Não vos afadigueis pela posse do ouro
Não vos afadigueis pela posse do ouroNão vos afadigueis pela posse do ouro
Não vos afadigueis pela posse do ouroHenrique Vieira
 
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESEConvidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESEFernanda Florian
 
O maior mandamento
O maior mandamentoO maior mandamento
O maior mandamentoLorena Dias
 
Cap 15 Fora da caridade não há salvação
Cap 15 Fora da caridade não há salvaçãoCap 15 Fora da caridade não há salvação
Cap 15 Fora da caridade não há salvaçãogmo1973
 
Afabilidade e doçura
Afabilidade e doçuraAfabilidade e doçura
Afabilidade e doçuraLorena Dias
 
Como vencer as más paixões
Como vencer as más paixõesComo vencer as más paixões
Como vencer as más paixõesGraça Maciel
 
O argueiro e a trave no olho
O argueiro e a trave no olhoO argueiro e a trave no olho
O argueiro e a trave no olhohome
 

La actualidad más candente (20)

Palestra 29 o homem de bem
Palestra 29 o homem de bemPalestra 29 o homem de bem
Palestra 29 o homem de bem
 
Cap xi Amar ao proximo como a si mesmo
Cap xi Amar ao proximo como a si mesmoCap xi Amar ao proximo como a si mesmo
Cap xi Amar ao proximo como a si mesmo
 
Retribuir o mal com o bem
Retribuir o mal com o bemRetribuir o mal com o bem
Retribuir o mal com o bem
 
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direitaQue sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
 
A lei de amor ppt
A lei de amor pptA lei de amor ppt
A lei de amor ppt
 
Parentela Corporal E Espiritual2
Parentela Corporal E Espiritual2Parentela Corporal E Espiritual2
Parentela Corporal E Espiritual2
 
Casamento e divórcio e os filho - visão espirita
Casamento e divórcio e os filho - visão espiritaCasamento e divórcio e os filho - visão espirita
Casamento e divórcio e os filho - visão espirita
 
Caracteres da perfeição
Caracteres da perfeiçãoCaracteres da perfeição
Caracteres da perfeição
 
Missão dos Pais
Missão dos PaisMissão dos Pais
Missão dos Pais
 
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
A cólera - E.S.E. Cap IX itens 9 e 10
 
Não vos afadigueis pela posse do ouro
Não vos afadigueis pela posse do ouroNão vos afadigueis pela posse do ouro
Não vos afadigueis pela posse do ouro
 
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESEConvidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
 
O maior mandamento
O maior mandamentoO maior mandamento
O maior mandamento
 
Avareza
AvarezaAvareza
Avareza
 
Cap 15 Fora da caridade não há salvação
Cap 15 Fora da caridade não há salvaçãoCap 15 Fora da caridade não há salvação
Cap 15 Fora da caridade não há salvação
 
Casamento & Divórcio na Visão Espírita
Casamento & Divórcio na Visão EspíritaCasamento & Divórcio na Visão Espírita
Casamento & Divórcio na Visão Espírita
 
Os sofrimentos voluntarios
Os sofrimentos voluntariosOs sofrimentos voluntarios
Os sofrimentos voluntarios
 
Afabilidade e doçura
Afabilidade e doçuraAfabilidade e doçura
Afabilidade e doçura
 
Como vencer as más paixões
Como vencer as más paixõesComo vencer as más paixões
Como vencer as más paixões
 
O argueiro e a trave no olho
O argueiro e a trave no olhoO argueiro e a trave no olho
O argueiro e a trave no olho
 

Destacado

Casamento na visão espírita
Casamento na visão espíritaCasamento na visão espírita
Casamento na visão espíritaVal Ruas
 
Relações afetivas e o casamento na visão espírita!
Relações afetivas e o casamento na visão espírita!Relações afetivas e o casamento na visão espírita!
Relações afetivas e o casamento na visão espírita!Leonardo Pereira
 
Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII
Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII   Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII
Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII grupodepaisceb
 
Capítulo 22 - O evangelho segundo o espiritismo
Capítulo 22 - O evangelho segundo o espiritismoCapítulo 22 - O evangelho segundo o espiritismo
Capítulo 22 - O evangelho segundo o espiritismoRoberta Andrade
 
Casamento na Visão e a família
Casamento na Visão e a  famíliaCasamento na Visão e a  família
Casamento na Visão e a famíliaClaudio Macedo
 
Livro dos Espiritos q 276 ESE22 1
Livro dos Espiritos q 276 ESE22 1Livro dos Espiritos q 276 ESE22 1
Livro dos Espiritos q 276 ESE22 1Patricia Farias
 
Palestra familia como educadora dos sentimentos
Palestra familia como educadora dos sentimentosPalestra familia como educadora dos sentimentos
Palestra familia como educadora dos sentimentosSandra Cecília Rocha
 
Livro dos Espiritos Q276 ESE cap 22 item1
Livro dos Espiritos Q276 ESE cap 22 item1Livro dos Espiritos Q276 ESE cap 22 item1
Livro dos Espiritos Q276 ESE cap 22 item1Patricia Farias
 
Obstaculos a reprodução
Obstaculos a reproduçãoObstaculos a reprodução
Obstaculos a reproduçãoShantappa Jewur
 
Malaquias - Cap. 02 parte 02
Malaquias - Cap. 02  parte 02Malaquias - Cap. 02  parte 02
Malaquias - Cap. 02 parte 02Daniel M Junior
 
Vida afetiva à luz do Espiritismo
Vida afetiva à luz do EspiritismoVida afetiva à luz do Espiritismo
Vida afetiva à luz do EspiritismoJorge Elarrat
 
As bases do casamento cristão
As bases do casamento cristãoAs bases do casamento cristão
As bases do casamento cristãoMoisés Sampaio
 
38 nosso lar o caso tobias
38 nosso lar  o caso tobias38 nosso lar  o caso tobias
38 nosso lar o caso tobiasFatoze
 
Apostila matrimônio & divórcio
Apostila   matrimônio & divórcioApostila   matrimônio & divórcio
Apostila matrimônio & divórcioAntonio SSantos
 
32 nosso lar notícias de veneranda
32 nosso lar   notícias de veneranda32 nosso lar   notícias de veneranda
32 nosso lar notícias de venerandaFatoze
 

Destacado (20)

Casamento na visão espírita
Casamento na visão espíritaCasamento na visão espírita
Casamento na visão espírita
 
Relações afetivas e o casamento na visão espírita!
Relações afetivas e o casamento na visão espírita!Relações afetivas e o casamento na visão espírita!
Relações afetivas e o casamento na visão espírita!
 
Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII
Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII   Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII
Não separeis o que Deus juntou - ESE - Cap XXII
 
Capítulo 22 - O evangelho segundo o espiritismo
Capítulo 22 - O evangelho segundo o espiritismoCapítulo 22 - O evangelho segundo o espiritismo
Capítulo 22 - O evangelho segundo o espiritismo
 
Casamento na Visão e a família
Casamento na Visão e a  famíliaCasamento na Visão e a  família
Casamento na Visão e a família
 
Livro dos Espiritos q 276 ESE22 1
Livro dos Espiritos q 276 ESE22 1Livro dos Espiritos q 276 ESE22 1
Livro dos Espiritos q 276 ESE22 1
 
Lar - escola das almas
Lar - escola das almasLar - escola das almas
Lar - escola das almas
 
Palestra familia como educadora dos sentimentos
Palestra familia como educadora dos sentimentosPalestra familia como educadora dos sentimentos
Palestra familia como educadora dos sentimentos
 
Livro dos Espiritos Q276 ESE cap 22 item1
Livro dos Espiritos Q276 ESE cap 22 item1Livro dos Espiritos Q276 ESE cap 22 item1
Livro dos Espiritos Q276 ESE cap 22 item1
 
Obstaculos a reprodução
Obstaculos a reproduçãoObstaculos a reprodução
Obstaculos a reprodução
 
Primeira escola
Primeira escolaPrimeira escola
Primeira escola
 
Malaquias - Cap. 02 parte 02
Malaquias - Cap. 02  parte 02Malaquias - Cap. 02  parte 02
Malaquias - Cap. 02 parte 02
 
Vida afetiva à luz do Espiritismo
Vida afetiva à luz do EspiritismoVida afetiva à luz do Espiritismo
Vida afetiva à luz do Espiritismo
 
As bases do casamento cristão
As bases do casamento cristãoAs bases do casamento cristão
As bases do casamento cristão
 
38 nosso lar o caso tobias
38 nosso lar  o caso tobias38 nosso lar  o caso tobias
38 nosso lar o caso tobias
 
Apostila matrimônio & divórcio
Apostila   matrimônio & divórcioApostila   matrimônio & divórcio
Apostila matrimônio & divórcio
 
Matrimónio e Divórcio
Matrimónio e DivórcioMatrimónio e Divórcio
Matrimónio e Divórcio
 
Casamento
CasamentoCasamento
Casamento
 
32 nosso lar notícias de veneranda
32 nosso lar   notícias de veneranda32 nosso lar   notícias de veneranda
32 nosso lar notícias de veneranda
 
50 anos depois
50 anos depois50 anos depois
50 anos depois
 

Similar a Casamento na ótica espirita: indissolubilidade e amor

O enígma da obsessão
O enígma da obsessãoO enígma da obsessão
O enígma da obsessãoHelio Cruz
 
Indissolubilidade do casamento
Indissolubilidade do casamento Indissolubilidade do casamento
Indissolubilidade do casamento Henrique Vieira
 
Matrimônio e divórcio (centro espírita nosso lar)
Matrimônio e divórcio (centro espírita nosso lar)Matrimônio e divórcio (centro espírita nosso lar)
Matrimônio e divórcio (centro espírita nosso lar)Webber Stelling
 
A família na visão espírita
A família na visão espíritaA família na visão espírita
A família na visão espíritaJerri Almeida
 
A família na visão espírita
A família na visão espíritaA família na visão espírita
A família na visão espíritaJerri Almeida
 
Abade jean viollet moral familiar
Abade jean viollet   moral familiarAbade jean viollet   moral familiar
Abade jean viollet moral familiarDy Silva
 
Livro dos Espiritos Q 298 e 299 ESE cap25 item 4 e 5
Livro dos Espiritos Q 298 e 299 ESE cap25 item 4 e 5Livro dos Espiritos Q 298 e 299 ESE cap25 item 4 e 5
Livro dos Espiritos Q 298 e 299 ESE cap25 item 4 e 5Patricia Farias
 
O enigma da obsessão
O enigma da obsessãoO enigma da obsessão
O enigma da obsessãoHelio Cruz
 
60º roteiro – a lei do amor
60º roteiro –  a lei do amor60º roteiro –  a lei do amor
60º roteiro – a lei do amorOrlando Jorge
 

Similar a Casamento na ótica espirita: indissolubilidade e amor (20)

O enígma da obsessão
O enígma da obsessãoO enígma da obsessão
O enígma da obsessão
 
Indissolubilidade do casamento
Indissolubilidade do casamento Indissolubilidade do casamento
Indissolubilidade do casamento
 
Uniões antipáticas
Uniões antipáticasUniões antipáticas
Uniões antipáticas
 
Uniões antipáticas
Uniões antipáticasUniões antipáticas
Uniões antipáticas
 
Matrimônio e divórcio (centro espírita nosso lar)
Matrimônio e divórcio (centro espírita nosso lar)Matrimônio e divórcio (centro espírita nosso lar)
Matrimônio e divórcio (centro espírita nosso lar)
 
A família na visão espírita
A família na visão espíritaA família na visão espírita
A família na visão espírita
 
A família na visão espírita
A família na visão espíritaA família na visão espírita
A família na visão espírita
 
O Matrimônio
O MatrimônioO Matrimônio
O Matrimônio
 
Laços familia pps
Laços familia ppsLaços familia pps
Laços familia pps
 
Abade jean viollet moral familiar
Abade jean viollet   moral familiarAbade jean viollet   moral familiar
Abade jean viollet moral familiar
 
Apostila matrimonio divorcio_bh
Apostila matrimonio divorcio_bhApostila matrimonio divorcio_bh
Apostila matrimonio divorcio_bh
 
Livro dos Espiritos Q 298 e 299 ESE cap25 item 4 e 5
Livro dos Espiritos Q 298 e 299 ESE cap25 item 4 e 5Livro dos Espiritos Q 298 e 299 ESE cap25 item 4 e 5
Livro dos Espiritos Q 298 e 299 ESE cap25 item 4 e 5
 
Jornal Cáritas março 2013
Jornal Cáritas março 2013Jornal Cáritas março 2013
Jornal Cáritas março 2013
 
O enigma da obsessão
O enigma da obsessãoO enigma da obsessão
O enigma da obsessão
 
Viveras para sempre
Viveras para sempreViveras para sempre
Viveras para sempre
 
Laços familia
Laços familiaLaços familia
Laços familia
 
Aula 05 09
Aula 05 09Aula 05 09
Aula 05 09
 
60º roteiro – a lei do amor
60º roteiro –  a lei do amor60º roteiro –  a lei do amor
60º roteiro – a lei do amor
 
Vida e sexo
Vida e sexoVida e sexo
Vida e sexo
 
LAÇOS ESPIRITUAIS
LAÇOS ESPIRITUAISLAÇOS ESPIRITUAIS
LAÇOS ESPIRITUAIS
 

Más de Eduardo Ottonelli Pithan

Bem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiososBem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiososEduardo Ottonelli Pithan
 
Capítulo XI do evangelho Segundo o Espiritismo Amar ao próximo como a si mesmo
Capítulo XI do evangelho Segundo o Espiritismo Amar ao próximo como a si mesmoCapítulo XI do evangelho Segundo o Espiritismo Amar ao próximo como a si mesmo
Capítulo XI do evangelho Segundo o Espiritismo Amar ao próximo como a si mesmoEduardo Ottonelli Pithan
 
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...Eduardo Ottonelli Pithan
 
Capítulo 4 ese ninguém pode ver o reino de deus
Capítulo 4 ese ninguém pode ver o reino de deusCapítulo 4 ese ninguém pode ver o reino de deus
Capítulo 4 ese ninguém pode ver o reino de deusEduardo Ottonelli Pithan
 
Capítulo 6 do evangelho segundo o espiritismo
Capítulo 6 do evangelho segundo o espiritismoCapítulo 6 do evangelho segundo o espiritismo
Capítulo 6 do evangelho segundo o espiritismoEduardo Ottonelli Pithan
 
Capítulo 3 ESE - Há muitas moradas na casa de meu
Capítulo 3 ESE - Há muitas moradas na casa de meuCapítulo 3 ESE - Há muitas moradas na casa de meu
Capítulo 3 ESE - Há muitas moradas na casa de meuEduardo Ottonelli Pithan
 
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e leiCapítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e leiEduardo Ottonelli Pithan
 
Progressão dos Mundos e dos Espíritos: Há muitas moradas na casa de meu
Progressão dos Mundos e dos Espíritos: Há muitas moradas na casa de meuProgressão dos Mundos e dos Espíritos: Há muitas moradas na casa de meu
Progressão dos Mundos e dos Espíritos: Há muitas moradas na casa de meuEduardo Ottonelli Pithan
 
Dores da Alma, a psicologia das dores humanas
Dores da Alma, a psicologia das dores humanasDores da Alma, a psicologia das dores humanas
Dores da Alma, a psicologia das dores humanasEduardo Ottonelli Pithan
 
Fundamentos espiritas e o evangelho de jesus
Fundamentos espiritas e o evangelho de jesusFundamentos espiritas e o evangelho de jesus
Fundamentos espiritas e o evangelho de jesusEduardo Ottonelli Pithan
 

Más de Eduardo Ottonelli Pithan (20)

Honrar pai e mãe
Honrar pai e mãeHonrar pai e mãe
Honrar pai e mãe
 
Bem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiososBem aventurados os que são misericordiosos
Bem aventurados os que são misericordiosos
 
Amem seus inimigos
Amem seus inimigosAmem seus inimigos
Amem seus inimigos
 
Capítulo XI do evangelho Segundo o Espiritismo Amar ao próximo como a si mesmo
Capítulo XI do evangelho Segundo o Espiritismo Amar ao próximo como a si mesmoCapítulo XI do evangelho Segundo o Espiritismo Amar ao próximo como a si mesmo
Capítulo XI do evangelho Segundo o Espiritismo Amar ao próximo como a si mesmo
 
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
Capítulo 7 do evangelho segundo o espiritismo - Bem-aventurados os pobres de ...
 
Bem aventurados os puros de coração
Bem aventurados os puros de coraçãoBem aventurados os puros de coração
Bem aventurados os puros de coração
 
Bem aventurados os mansos e pacíficos
Bem aventurados os mansos e pacíficosBem aventurados os mansos e pacíficos
Bem aventurados os mansos e pacíficos
 
Capítulo 4 ese ninguém pode ver o reino de deus
Capítulo 4 ese ninguém pode ver o reino de deusCapítulo 4 ese ninguém pode ver o reino de deus
Capítulo 4 ese ninguém pode ver o reino de deus
 
Capítulo 6 do evangelho segundo o espiritismo
Capítulo 6 do evangelho segundo o espiritismoCapítulo 6 do evangelho segundo o espiritismo
Capítulo 6 do evangelho segundo o espiritismo
 
Capítulo 3 ESE - Há muitas moradas na casa de meu
Capítulo 3 ESE - Há muitas moradas na casa de meuCapítulo 3 ESE - Há muitas moradas na casa de meu
Capítulo 3 ESE - Há muitas moradas na casa de meu
 
Meu reino não é deste mundo
Meu reino não é deste mundoMeu reino não é deste mundo
Meu reino não é deste mundo
 
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e leiCapítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
Capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritsmo - Não vim destruir e lei
 
Fé pela ótica espírita
Fé pela ótica espíritaFé pela ótica espírita
Fé pela ótica espírita
 
Progressão dos Mundos e dos Espíritos: Há muitas moradas na casa de meu
Progressão dos Mundos e dos Espíritos: Há muitas moradas na casa de meuProgressão dos Mundos e dos Espíritos: Há muitas moradas na casa de meu
Progressão dos Mundos e dos Espíritos: Há muitas moradas na casa de meu
 
Livre arbítrio na ótica espírita
Livre arbítrio na ótica espíritaLivre arbítrio na ótica espírita
Livre arbítrio na ótica espírita
 
Evangelho no lar
Evangelho no larEvangelho no lar
Evangelho no lar
 
Dores da Alma, a psicologia das dores humanas
Dores da Alma, a psicologia das dores humanasDores da Alma, a psicologia das dores humanas
Dores da Alma, a psicologia das dores humanas
 
Fundamentos espiritas e o evangelho de jesus
Fundamentos espiritas e o evangelho de jesusFundamentos espiritas e o evangelho de jesus
Fundamentos espiritas e o evangelho de jesus
 
Homossexualidade, na ótica espirita
Homossexualidade, na ótica espiritaHomossexualidade, na ótica espirita
Homossexualidade, na ótica espirita
 
Caminhos, na ótica espírita
Caminhos, na ótica espíritaCaminhos, na ótica espírita
Caminhos, na ótica espírita
 

Último

Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...VANESSACABRALDASILVA
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 

Último (16)

Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 

Casamento na ótica espirita: indissolubilidade e amor

  • 1. Casamento na ótica espirita Eduardo Ottonelli Pithan Grupo Vagalumes – Novo Hamburgo E-mail: eduardopithan64@gmail.com Facebook: facebook.com/Eduardoo.pithan 82042277
  • 2. Referências Bibliográficas EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO, Allan Kardec, Cap XXII, 3, 4 e 5. LIVRO DOS ESPIRITOS, Allan Kardec, questões 695, 696, 939 e 940. O CONSOLADOR, Emannuel por Chico Xavier, questões 175, 179, 183, 184, 188, 189, 328 e 329. NOSSO LAR, André Luiz por Chico Xavier, capítulo 20. ESTUDANDO A MEDIUNIDADE, Martins Peralva.
  • 3. Evangelho Segundo o Espiritismo
  • 4. 1 – E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo: É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea? E disse: Por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar- se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já não são dois, mas uma só carne. Não separe logo o homem o que Deus ajuntou. Replicaram-lhe eles: Pois por que mandou Moisés dar o homem à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la? Respondeu-lhes: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim. Eu, pois, vos declaro, que todo aquele que repudiar sua mulher, se não for por causa da fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a que o outro repudiou, comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9). Indissolubilidade do casamento
  • 5.  2 – A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças.  (...)No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições que regulam essa união são de tal maneira humanas... Pelas leis Humanas Monogamia e Poligamia  Mas, na união conjugal, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, existe outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, e exclusivamente moral, que é a lei do amor.  Deus quis que os seres se unissem, não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois, em vez de um, a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir. Indissolubilidade do casamento
  • 6.  (...)O que se procura não é a satisfação do coração, mas a do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: todos os interesses materiais. Quando tudo corre bem, segundo esses interesses, diz-se que o casamento é conveniente.  (...)Disso resulta frequentemente, que aquilo que se uniu à força, por si mesmo se separa... A LEI DO AMOR É QUE DEVERIA PRESIDIR A UNIÃO ENTRE DUAS PESSOAS  Quando Deus disse: “Serão dois numa só carne”, e quando Jesus advertiu: “Não separe o homem o que Deus juntou”, isso deve ser entendido segundo a lei imutável de Deus, e não segundo a lei instável dos homens. Indissolubilidade do casamento
  • 7.  (...) E um dia se perguntará se é mais humano, mais caridoso, mais moral, ligar um ao outro, dois seres que não podem viver juntos, ou restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número das uniões irregulares.  O divórcio é uma lei humana, cuja finalidade é separar legalmente o que já estava separado de fato. Não é contrário à lei de Deus, pois só reforma o que os homens fizeram, e só tem aplicação nos casos em que a lei divina não foi considerada. Indissolubilidade do casamento
  • 8.
  • 10.  (...) os cônjuges por lá, com raras exceções, estão ainda a moldar o terreno dos sentimentos, invadido pelas ervas amargosas da vaidade pessoal, e povoado de monstros do ciúme e do egoísmo.  (...) que o lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da evolução divina. A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas inspirações criadoras da vida. A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de realizações no campo do progresso comum. O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável. É templo, onde as criaturas devem unir-se espiritual antes que corporalmente. Nosso Lar
  • 11.  (...) o lar é conquista sublime que os homens vão realizando vagarosamente.  (...) Na maioria, os casais terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a indiferença ou o egoísmo feroz. Quando o marido permanece calmo, a mulher parece desesperada; quando a esposa se cala, humilde, o companheiro tiraniza.  Nem a consorte se decide a animar o esposo, na linha horizontal de seus trabalhos temporais, nem o marido se resolve a segui-la no vôo divino de ternura e sentimento, rumo aos planos superiores da Criação.  Se a mulher fala nos fílhinhos, o marido excursiona através dos negócios; se o companheiro examina qualquer dificuldade do trabalho, que lhe diz respeito, a mente da esposa volta ao gabinete da modista. Nosso Lar
  • 12.  (...) o homem e a mulher aprenderão no sofrimento e na luta.  Enquanto as criaturas vulgares atravessam a florida região do NOIVADO, procuram-se mobilizando os máximos recursos do espírito, e daí o dizer-se que todos os seres são belos quando estão verdadeiramente amando. O assunto mais trivial assume singular encanto nas palestras mais fúteis. O homem e a mulher comparecem aí, na integração de suas forças sublimes. Mas logo que recebem a BÊNÇÃO NUPCIAL, a maioria atravessa os véus do desejo, e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações. Não há concessões recíprocas. Não há tolerância e, por vezes, nem mesmo fraternidade. Nosso Lar
  • 13.  (...) na fase atual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas.  A tarefa da mulher, no lar, não pode circunscrever-se a umas tantas lágrimas de piedade ociosa e a muitos anos de servidão.  O homem deve aprender a carrear para o ambiente doméstico a riqueza de suas experiências, e a mulher precisa conduzir a doçura do lar para os labores ásperos do homem. Dentro de casa, a inspiração; fora dela, a atividade. Nosso Lar
  • 15. 695. Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres? “É um progresso na marcha da Humanidade.” 696. Que efeito teria sobre a sociedade humana a abolição do casamento? “Seria uma regressão à vida dos animais.” O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes. Livro dos Espíritos
  • 16. 939. Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os encarnados, frequentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão? Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio? “Não compreendes então que isso constitui uma punição, se bem que passageira? Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Tanto assim que, em muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a nunca ser simpáticas, acabam os que as constituíram, depois de se haverem estudado bem e de bem se conhecerem, por votar-se, reciprocamente, duradouro e terno amor, porque assente na estima! Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade. “Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.” Livro dos Espíritos
  • 17. 940. Não constitui igualmente fonte de dissabores, tanto mais amargos quanto envenenam toda a existência, a falta de simpatia entre seres destinados a viver juntos? “Amaríssimos, com efeito. Essa, porém, é uma das infelicidades de que sois, as mais das vezes, a causa principal. Em primeiro lugar, o erro é das vossas leis. Julgas, porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam? Depois, nessas uniões, ordinariamente buscais a satisfação do orgulho e da ambição, mais do que a ventura de uma afeição mútua. Sofreis então as consequências dos vossos prejuízos.” a) - Mas, nesse caso, não há quase sempre uma vítima inocente? “Há e para ela é uma dura expiação. Mas, a responsabilidade da sua desgraça recairá sobre os que lhe tiverem sido os causadores. Se a luz da verdade já lhe houver penetrado a alma, em sua fé no futuro haurirá consolação. Todavia, à medida que os preconceitos se enfraquecerem, as causas dessas desgraças íntimas também desaparecerão.” Livro dos Espíritos
  • 19. 175 –O instituto da família é organizado no plano espiritual, antes de projetar-se na Terra? -O colégio familiar tem suas origens sagradas na esfera espiritual. Em seus laços, reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva. Preponderam nesse instituto divino os elos do amor, fundidos nas experiências de outras eras; todavia, ai acorrem igualmente os ódios e as perseguições do pretérito obscuro, a fim de se transfundirem em solidariedade fraternal, com vistas ao futuro. É nas dificuldades provadas em comum, nas dores e nas experiências recebidas na mesma estrada de evolução redentora, que se olvidam as amarguras do passado longínquo, transformando-se todos os sentimentos inferiores em expressões regeneradas e santificadas. Purificadas as afeições, acima dos laços do sangue, o sagrado instituto da família se perpetua no Infinito, através dos laços imperecíveis do Espírito. O consolador
  • 20. 179 – No capítulo das afeições terrenas, o casar ou não casar está fora da vontade dos seres humanos? O matrimônio na Terra é sempre uma resultante de determinadas resoluções, tomadas na vida do Infinito, antes da reencarnação dos espíritos, seja por orientação dos mentores mais elevados, quando a entidades não possui a indispensável educação para manejar as suas próprias faculdades, ou em consequência de compromissos livremente assumidos pelas almas, antes de suas novas experiências no mundo; razão pela qual os consórcios humanos estão previstos na existência dos indivíduos, no quadro escuro das provas expiatórias, ou no acervo de valores das missões que regeneram e santificam. O consolador
  • 21. 183 –Como se interpreta o ciúme no plano espiritual? -O ciúme, propriamente considerado nas suas expressões de escândalo e de violência, é um indício de atraso moral ou de estacionamento no egoísmo, dolorosa situação que o homem somente vencerá a golpes de muito esforço, na oração e na vigilância, de modo a enriquecer o seu íntimo com a luz do amor universal, começando pela piedade para com todos os que sofrem e erram, guardando também a disposição sadia para cooperar na elevação de cada um. Só a compreensão da vida, colocando-nos na situação de quem errou ou de quem sofre, a fim de iluminarmos o raciocínio para a análise serena dos acontecimentos, poderá aniquilar o ciúme no coração, de modo a cerrar-se a porta ao perigo, pela qual toda alma pode atirar-se a terríveis tentações, com largos reflexos nos dias do futuro. O consolador
  • 22. 184 –Como devemos efetuar nossa auto-educação, esclarecida pela luz do Evangelho, nos problemas das atrações sexuais, cujas tendências egoístas tantas vezes nos levam a atitudes antifraternais? (...)Toda vez que experimentardes disposições antifraternais em seu círculo, isso significa que preponderam em vossa organização psíquica as recordações prejudiciais, tendentes ao estacionamento na marcha evolutiva. (...) Haveis de observar que Deus não extermina as paixões dos homens, mas fá-las evoluir, convertendo-as pela dor em sagrados patrimônios da alma, competindo às criaturas dominar o coração, guias os impulsos, orientar as tendências, na evolução sublime dos seus sentimentos. (...)Depreende-se, pois, que ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo. O consolador
  • 23. 188 –Como devem proceder aos cônjuges para bem cumprir seus deveres? -O matrimônio muito frequentemente, na Terra, constitui um aprova difícil, mas redentora. Os cônjuges, desvelados por bem cumprir suas obrigações divinas, devem observar o máximo de atenção, respeito e carinho mútuo, concentrando-se ambos no lar, sempre que haja um perigo ameaçando-lhe a felicidade doméstica, porque na prece e na vigilância espiritual encontrarão sempre as melhores defesas. No lar, muitas vezes, quando um dos cônjuges se transvia, a tarefa é de luta e lágrimas penosas; porém no sacrifício, toda alma se santifica e se ilumina, transformando-se em modelo no sagrado instituto da família. Para alcançar a paciência e o heroísmo domésticos, faz-se mister a mais entranhada fé em Deus, tomando-se como espelho divino a exemplificação de Jesus, no seu apostolado de abnegação e de dor, à face da Terra. O consolador
  • 24. 189 –Que deve fazer a mãe terrestre para cumprir evangelicamente os seus deveres, conduzindo os filhos para o bem e para a verdade? (...) Deve sentir os filhos de outras mães como se fossem os seus próprios... (...) Ensinará a tolerância mais pura... (...) ensinando-lhes que toda dor é respeitável, que todo trabalho edificante é divino, e que todo desperdício é falta grave. O consolador
  • 26. Tipos de Casamento ACIDENTAIS SACRIFICIAIS PROVACIONAIS AFINS TRANSCENDENTES
  • 27. Tipos Casamentos Todos nós passamos, ou passaremos ainda, segundo o caso, por essa sequência de casamentos: acidentais, provacionais e sacrificiais, até alcançarmos no futuro, sob o sol de um novo dia, a condição de construirmos um lar terreno na base do idealismo transcendental ou da afinidade superior. E enquanto caminhamos, o Espiritismo, abençoada Doutrina, cumulará os nossos dias das mais santas esperanças…
  • 28. Tipos Casamentos ACIDENTAIS Se dá por efeito de atração momentânea, de almas ainda inferiorizadas. São as pessoas que se encontram, se veem, se conhecem, se aproximam, surgindo, daí, o enlace acidental, sem qualquer ascendente espiritual. Usando de seu livre arbítrio, uma vez que por ele construímos sempre o nosso destino. No nosso mundo, tais casamentos são comuns, ainda. PROVACIONAIS Reencontro de almas, para reajustamentos necessários à evolução delas. São os mais frequentes. É por essa razão que há tantos lares onde reina a desarmonia, onde impera a desconfiança, onde os conflitos morais se transformam, tantas vezes, em dolorosas tragédias. Deus permite a união deles, através das leis do Mundo, a fim de que, pelo convívio diário, a Lei Maior, da fraternidade, seja por eles exercida nas lutas comuns. A compreensão evangélica, a boa vontade, a tolerância e a humildade são virtudes que funcionam à maneira de suaves amortecedores.
  • 29. Tipos Casamentos SACRIFICIAIS Deus permite aí, o reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimir a que se perdeu pelo caminho. Reúnem almas possuidoras de virtude a outras de sentimentos opostos. Acontece quando uma alma esclarecida, ou iluminada se propõe ajudar a que se atrasou na jornada ascensional. Como a própria palavra indica, é casamento de sacrifício, para um deles. E o sacrificado tanto pode ser a mulher como o homem. Quem ama não pode ser feliz se deixou na retaguarda, torturado e sofredor, o objeto de sua afeição. Volta, então, e, na qualidade de esposo ou esposa, recebe o viajor retardatário, a fim de, com o seu carinho e com a sua luz, estimular-lhe a caminhada. O Evangelho nos lares, como em toda a parte, funciona à maneira de estimulante da harmonia e construtor do entendimento. AFINS Pela lei da afinidade, reencontram-se corações amigos, para consolidação de afetos. São os que reúnem almas esclarecidas e que muito se amam. São Espíritos que, pelo casamento, no doce aconchego do lar, consolidam velhos laços de afeição.
  • 30. Tipos Casamentos TRANSCENDENTES São Almas engrandecidas no Bem que se buscam para realizações imortais. São constituídos por almas que se reencontram, no plano físico, para as grandes realizações de interesse geral. A vida desses casais encerra uma finalidade superior. O ideal do Bem e do Belo enche-lhes as horas e os minutos replicando-lhes as almas de doce ventura, acima de quaisquer vulgaridades terrenas, acima das emoções inferiores, o amor puro e santo.
  • 31. SETE maus hábitos que destroem a relação DEIXAR ASSUNTOS POR DISCUTIR MENTIR QUERER AGRADAR SEMPRE SER INFLEXÍVEL CRITICAR EXCESSIVAMENTE PASSAR POUCO TEMPO A DOIS IDEALIZAR EXCESSIVAMENTE
  • 32. FIM Aprender a função de saber escutar o outro (é diferente de simplesmente “OUVIR”) De cada um ver o outro (é diferente de “OLHAR”) E o de poder pensar no que esta escutando e nas experiências emocionais Pelas quais eles estão passando e assim por diante. (Zimermann, 1997)