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Membrana Plasmática
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A Célula
• A célula, em conceito muito amplo, pode ser considerada
como:
– A unidade fundamental dos seres vivos.
– A menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma.
• As células existem como seres unicelulares, ou fazendo
parte de seres mais complexos, os pluricelulares.
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Seres Vivos
• Com relação à suficiência de alimentação, os seres vivos, e
também suas células constituintes, dividem-se em duas grandes
classes:
– Autótrofos (auto, por si mesmo; trophos, nutrição) – aqueles
que sintetizam todos os componentes moleculares que precisam
para viver.
– Heterótrofos (heteros, diferente; trophos, nutrição) – aqueles
que necessitam receber algumas moléculas (ou precursores), de
outros seres vivos, ou de outras fontes.
– As algas verdes são um exemplo clássico de autótrofos e a
Entamoeba coli, de heterótrofo. A Euglena viridis, em presença
de luz, é autotrófica, em ausência, heterotrófica. Os vírus não são
células, e utilizam parte da maquinaria de células hospedeiras
para se reproduzirem.
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As Células
• As células, tanto de seres vivos uni, como pluricelulares, são
classificadas em três tipos gerais de acordo com o refinamento
estruturas:
– Procariócitos: as mais rudimentares, sem membrana nuclear.
– Eucariócitos: as mais sofisticadas, com membrana nuclear.
– Fotossintéticas: desenvolvimento intermediário entre as
precedentes. Utilizam Energia Radiante para sintetizar
biomoléculas.
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Membrana Plasmática
• Bicamada lipídica.
• 7,5 a 10 nm (não visíveis ao Microscópio Óptico)
• Constituída por dois folhetos: interno e externo
(constituídos por fosfolipídios, colesterol, e
glicoproteínas).
• Glicoproteínas representam 50% do peso:
- proteínas integrais (transmembrana) e
- proteínas periféricas.
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Estrutura de Membrana Plasmática
I- Modelo do Sanduíche
Dawson e Danielli (1935)
II- Modelo do Mosaico Fluido
Singer e Nicholson (1972)
Formado por 2 camadas de lipídios
com proteínas mergulhadas entre
eles.
Formado por 2 camadas de lipídios
envolvidas por 2 camadas de
proteínas.
OBS: Na década de 70, testes com enzimas (fosfolipases) e com aquecimento mostraram que
o modelo do sanduíche não era real. Criou-se o modelo atual (Mosaico Fluido).
Fosfolipídios Proteínas
Colesterol
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Modelo do Mosaico Fluido
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• Ao microscópio eletrônico, a membrana plasmática apresenta um
aspecto trilaminar característico.
• São duas lâminas laterais mais densas, correspondendo aos pólos
hidrófilos dos lipídios mais as proteínas, e uma lâmina central mais
clara, que corresponde aos pólos hidrofóbicos da bicamada lipídica.
Estrutura da Membrana Plasmática
Membrana de hemácia ao Microscópio
Eletrônico com aumento de 240.000 x
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Extremidade
Hidrofílica
Cadeia
Hidrofóbica
Meio extracelular
Meio intracelular
(a) Bicamada de fosfolipídios da membrana
Lipídios de Membrana Plasmática
• Os lipídios das membranas são
moléculas longas com uma
extremidade hidrofílica e uma
cadeia hidrofóbica.
• As macromoléculas que
apresentam esta característica
de possuírem uma região
hidrofílica e, portanto, solúvel em
meio aquoso, e uma região
hidrofóbica, insolúvel em água,
porém solúvel em lipídios, são
ditas anfipáticas.
• Lipídios da membrana
plasmática: fosfoglicerídeos,
esfingolipídios e colesterol.
• Os fosfoglicerídeos e os
esfingolipídios contêm o radical
fosfato e são chamados de
fosfolipídios.
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Proteína transmembrana
Cadeia gilcídica de
glicoproteína
Proteína
periférica
Cadeia glicídica de glicolipídio
Outro constituinte anfipático importante das membranas celulares são os glicolipídios,
designação genérica para todos os lipídios que contêm hidrato de carbono, com ou sem
radicais fosfatos. Os glicolipídios mais importantes nas células dos animais são os
glicoesfingolipídios, que são componentes de muitos receptores da superfície celular.
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Proteínas da Membrana Plasmática
• A membrana plasmática possui grande
variedade de proteínas, que podem ser
separadas em dois grupos, as
integrais ou intrínsecas e as
periféricas ou extrínsecas,
dependendo da facilidade de extraí-las
da bicamada lipídica.
• As proteínas integrais estão
firmemente associadas aos lipídios e
só podem ser separadas da fração
lipídica através de técnicas drásticas,
como o emprego de detergentes.
• As proteínas extrínsecas podem ser
isoladas facilmente pelo emprego de
soluções salinas.
• Setenta por cento das proteínas da
membrana são integrais.
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Região
Hdrofílica
da proteína
Bicamada de
fosfolipídios
Região hidrofóbica
da proteína
Modelo do mosaico fluido
Proteínas da Membrana Plasmática
– Os resíduos
hidrofóbicos das
proteínas estão no
mesmo nível das
cadeias
hidrofóbicas dos
lipídios, e
– Os resíduos
hidrofílicos das
proteínas ficam na
altura das cabeças
polares dos lipídios,
em contato com o
meio extracelular ou
com o citoplasma.
• As proteínas da membrana possuem resíduos hidrofílicos e
hidrofóbicos, e ficam mergulhadas na camada lipídica, de tal modo que:
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Proteínas da Membrana Plasmática
• Algumas proteínas integrais
atravessam inteiramente a
bicamada lipídica, fazendo saliência
em ambas as superfícies da
membrana, sendo denominadas
proteínas transmembrana.
• As proteínas transmembrana
podem atravessar a membrana
uma única vez, ou então apresentar
a molécula muito longa e dobrada,
atravessando a membrana várias
vezes, recebendo então o nome de
proteínas transmembrana de
passagem múltipla.
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Funções da Membrana Plasmática
• Manutenção da integridade da estrutura da
célula;
• Controle da movimentação de substâncias para
dentro e fora da célula (permeabilidade
seletiva);
• Regulação das interações intercelulares;
• Reconhecimento através de receptores de
antígenos de células estranhas e células
alteradas;
• Interface entre o citoplasma e o meio externo;
• Estabelecimento de sistemas de transporte
para moléculas específicas;
• Transdução de sinais extracelulares.
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Funções da Membrana Plasmática
Fibras da
matriz
extracelular
Citoesqueleto Citoplasma
Adesão do
citoesqueleto
à matriz
extracelular
a
b
Reconhecimento
celular
c
d
Atividade enzimática
Transporte
e Junção
Intercelular f Reconhecimento
célula-célula
Citoplasma
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Propriedades da Membrana
Plasmática
Boa elasticidade Devido a presença de proteínas
específicas que oferecem esta
capacidade.
Boa capacidade de regeneração Ocorre regeneração rápida para
pequenas rupturas de membrana.
Boa resistência elétrica Devido a presença dos lipídios que
são bons isolantes térmicos e
elétricos.
Baixa tensão superficial A força de união entre as moléculas
de lipídios é pequena.
Permeabilidade seletiva A membrana seleciona tudo o que
entra ou sai da célula.
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Poros ou Canais
• São passagens que permitem a
comunicação entre o lado externo e
o interno da célula.
• Os canais podem possuir carga
positiva, negativa ou serem
destituídos de carga elétrica. A
carga se origina de grupos laterais
de proteínas, como COO-
e NH3
+.
• A natureza da carga seleciona os
íons:
– Canais positivos, repelem cátions
(+) deixa passar ânions (–).
– Canais negativos, repelem ânions
(–) deixam passar cátions (+)
• Há canais sofisticados que
possuem, além da barreira da
carga, um ou dois portões que se
abrem sob comando. O canal de
Na+
é desse tipo.
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Poros ou Canais
Diâmetro dos Canais vs.
Volume dos Transeuntes
• Além da carga, o diâmetro dos
canais seleciona os passantes
conforme o volume dos íons.
Concentração dos Íons
e Direção do Transporte
• O trânsito, nos canais, é
passivo, e se faz de acordo com
o gradiente de concentração:
“Sempre do lado mais
concentrado, para o menos
concentrado”
Canal protéico
Meio extracelular
Citoplasma
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Zonas de Difusão Facilitada (ZDF)
• São regiões que possuem moléculas
de uma determinada espécie química,
em alta concentração. Daí, moléculas
afins se difundem com mais facilidade
através dessas zonas.
• Acredita-se que as ZDF sejam
importantes trajetos para participantes
de processos imunológicos das células,
permeando antígenos e anticorpos.
Hormônios esteróides também
transitam através de ZDF.
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Receptores
• São sítios que possuem
estrutura adequada à ligação de
certas moléculas que, ao se
ligarem deslancham uma série
de processos celulares.
• Existem receptores na
membrana e no citossol.
Membrana
plasmática Hepatócito Colesterol
processado
Colesterol
Proteína
Partícula de LDL
Capa de fosfolipídio
Receptor
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Receptores para Hormônios Protéicos e
Esteróides
Hormônios
esteróides
Núcleo Citoplasma
Receptor na
membrana
Vaso sangüíneo
Hormônios
protéicos
Membrana celular
Receptor
citoplasmático
Ativação do mensageiro secundário
Enzimas ativadas
Resposta na célula-alvo
Estimula a síntese
protéica
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Operadores
• São mecanismos capazes de
realizar transporte ativo, isto é,
contra gradientes de concentração,
elétrico, ou ambos.
• Os operadores utilizam ATP como
fonte de Energia.
• O princípio operacional é simples:
a molécula a ser transportada se
encaixa no operador, que muda
sua conformação, segurando-a.
Uma molécula de ATP se encaixa
na fenda que resultou da
mudança de conformação do
operador, é hidrolizada, e libera
energia para outra mudança maior,
com realização de Trabalho.
• O sentido normal do trânsito é
unidirecional: operadores que
introduzem substâncias na célula,
não são os mesmos que excretam
essas mesmas substâncias.
• Existe sempre uma molécula de
ATP envolvida no processo.
• Bastante conhecida é a Na+
–K+
–
Mg2+
ATPase, conhecida como
sódio-potássio-ATPase, que
participa de um operador muito
importante, que é a bomba de
sódio.
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Fisiologia da Membrana Plasmática
I.c - O s m o s e
I.b - D if u s ã o F a c ilita d a
I.a - D if u s ã o S im p le s
I- T r a n s p o r te s P a s s iv o s II- T r a n s p o r te A tiv o
III.b - P in o c ito s e
III.a - F a g o c ito s e
III- E n d o c ito s e s
T r a n s p o r te s A tr a v é s d a
M e m b r a n a P la s m á tic a
Obs: Concentração das Soluções
•Solução Hipotônica = é a menos concentrada.
•Solução Hipertônica = é a mais concentrada.
•Soluções Isotônicas = são soluções iguais.
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Moléculas de corante Membrana
(a) Transporte passivo de um tipo de molécula.
Equilíbrio
(b) Transporte passivo de dois tipos de moléculas.
Equilíbrio
I- Transporte Passivo
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I.a -Difusão Simples
É a passagem de soluto do meio hipertônico
para o meio hipotônico através de uma
membrana permeável.
A B
Antes Durante
C D
Depois
Solução Hipertônica
Solução hipotônica
Ocorre com:
O2,
CO2,
Íons minerais.
Soluções
isotônicas
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I.b -Difusão Facilitada
É a passagem de soluto do meio hipertônico para o
meio hipotônico, através de uma membrana
permeável, com ajuda das proteínas transportadoras
(permeases).
A - Permeases incrustadas na
membrana, prontas pra se ligarem a
outros compostos.
B - Ao tocar na proteína receptora,
a substância é capturada.
C - A permease muda de forma e
se movimenta na camada de lipídio,
levando a molécula capturada para o
outro lado.
D - A substância transportada é liberada dentro
da célula e a permease adquire sua configuração
original.
IMPORTANTE:IMPORTANTE:
ocorre com:
 aminoácidos,
 monossacarídeos,
 vitaminas.
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Solução
Hipotônica
Solução
Hipertônica Soluções Isotônicas
Molécula de açúcar
(soluto)
Membrana
Osmose
I.c -Osmose
É a passagem de solvente do meio hipotônico para o meio
hipertônico, através de uma membrana semi-permeável
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Célula
Animal
Normal Hemólise
Plasmolisada
Célula
Vegetal
Flácida Túrgida
Membrana
Plasmática
(a) Solução Isotônica (b) Solução Hipotônica (c) Solução Hipertônica
Crenada
I.c -Osmose
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Pressão Osmótica
SC = SI - M
SC: força de sucção celular total SI: sucção interna do vacúolo
M: força de resistência da parede celular.
SC = SI – M
SI = M
SC = 0
SC = SI – M
M = 0
SC = SI
SC = SI – M
M < 0
SC = SI – ( -M )
SC = SI + M
Célula Normal
P.C
M.P.
Núcleo
Citoplasma
Vacúolo
Célula Túrgida
Em meio hipotônico
Célula plasmolisada
Em meio hipertônico
Célula Murcha
Ao ar atmosférico
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II- Transporte Ativo
É a passagem de soluto do meio hipotônico para o meio hipertônico,
através de uma membrana permeável, com auxílio de proteínas
transportadoras.
Características:
1. Ocorre contra um gradiente
de concentração.
2. Há gasto de energia (ATP).
3. Só ocorre em células vivas.
4. Utiliza-se das permeases,
proteínas transportadoras.
5. Há acúmulo de mitocôndrias
próximo ao local de
transporte.
Bomba de Sódio e Potássio
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II- Transporte Ativo
• Bomba de Na+
e K+
Este tipo de transporte se dá,
quando íons como o sódio (Na+)
e o
potássio (K+
), tem que atravessar a
membrana contra um gradiente de
concentração.
• Encontramos concentrações
diferentes, dentro e fora da célula,
para o sódio e o potássio.
• Na maioria das células dos
organismos superiores a
concentração do sódio (Na+
) é bem
mais baixa dentro da célula do que
fora desta.
• O potássio (K+
), apresenta situação
inversa, a sua concentração é mais
alta dentro da célula do que fora
desta.
Meio extracelular
Citoplasma
Bomba
de Na+
e
K+
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II- Direção do Transporte Ativo
• UNIPORTE = transportadores que
carregam um único soluto em uma
única direção.
Proteína ligante de Cálcio
• SIMPORTE = transportadores que
carregam dois solutos na mesma
direção.
Aminoácidos + sódio do intestino
para as células
• ANTIPORTE = transportadores que
carregam dois solutos em direções
opostas.
Bomba Na+
e K+
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Resumo dos Tipos de Transporte
através das Membranas Celulares
Difusão simples Difusão facilitada
Transporte passivo Transporte ativo
BAIXA CONCENTRAÇÃO DE SOLUTOS
ALTA CONCENTRAÇÃO DE SOLUTOS
Bicamada
lipídica
Canal
protéico
Molécula transportada
Energia
Proteína
transportadora
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III- Endocitose
III.a - Fagocitose (“Fago = comer "), que envolve a ingestão de partículas grandes como
microrganismos e pedaços de células, via vesículas grandes denominadas fagossomos, geralmente
maior que 250 nm de diâmetro. Ocorre com amebas e leucócitos.
Endocitose é o processo através do qual as células captam
macromoléculas, substâncias particuladas e, em casos
especializados outras células. Dois tipos principais de endocitose
podem ser distinguidos com base no tamanho das vesículas
endocíticas formadas:
III.b - Pinocitose (“Pino = beber "), que envolve a ingestão de fluidos e solutos através de
vesículas pequenas de 150nm de diâmetro. Ocorre com a grande maioria das células.
FagossomaPseudópodo
Vacúolo digestivo
Vacúolo residual
Clasmocitose
Alimento
Lisossomo primário
gotículas
Cél. intestinal invaginação
Pinossomo Vacúolo digestivo
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Endocitose
Meio extracelular
Citoplasma
Membrana
Plasmática
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Exocitose
Quando a transferência de macromoléculas dá-se do citoplasma para o meio
extracelular, o processo recebe o nome de exocitose.
Por exemplo, as células secretoras de proteínas, como as do pâncreas exócrino,
acumulam o produto de secreção em grânulos citoplasmáticos revestidos de
membrana, que se fundem com a membrana celular e se abrem para o exterior da
célula, eliminando assim, por exocitose, as macromoléculas secretadas.
VESÍCULA
MEMBRANA
PLASMÁTICA
CITOPLASMA MEIO EXTRACELULAR
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Exocitose
Meio extracelular
Membrana
Plasmática
Citoplasma
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1. Zônulas de Oclusão
ou Junções Oclusivas
2. Zônulas de Adesão
3. Desmossomos
4. Junções tipo GAP
ou Junções
Comunicantes
5. Lâmina basal
6. Hemidesmossomos
1
2
3
4
5
6
Especializações da
Membrana Plasmática Baso-
Lateral
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Zônulas de Oclusão (ZO)
Zônulas de Adesão (ZA)
Desmossomos (D)
Junções Comunicantes (JC)
Junções Celulares
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Junções Celulares
• Zônulas de oclusão
- São as junções mais apicais.
- São caracterizadas pela íntima
justaposição das membranas
celulares de células vizinhas, com a
fusão dos folhetos externos das
membranas.
- Formam uma barreira que impede a
passagem de moléculas por entre
as células epiteliais.
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Junções Celulares
• Zônulas de adesão
- Esta junção circunda toda a volta da
célula e contribui para a aderência
entre células vizinhas.
- Nesta zônula há uma discreta
separação entre as membranas
celulares e um pequeno acúmulo de
material elétron-denso na superfície
interna (citoplasmática) dessas
membranas.
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Junções Celulares
• Junções comunicantes ou
gap junctions ou néxus
- Caracterizam-se pela aposição das
membranas de células adjacentes.
- São formadas por hexâmeros
protéicos, cada um com um poro
hidrofílico central de 1,5 nm.
- Estes canais permitem a passagem
de moléculas informacionais, como
AMP cíclico, GMP, íons, etc, e podem
propagar informações entre células
vizinhas.
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Junções Celulares
• Desmossomos ou
máculas de adesão
- São estruturas complexas em
forma de disco, constituídos pelas
membranas de células contíguas.
- Na região do desmossomo, as
membranas celulares se afastam
deixando entre elas um espaço de
30 nm ou mais.
- Alguns desmossomos contêm um
material eletrodenso no espaço
intercelular. Na face citoplasmática
de cada membrana existe uma
placa circular constituída de ao
menos 12 proteínas na qual se
prendem filamentos intermediários
de queratina (tonofilamentos).
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Junções de oclusão
Trama terminal:
estrutura localizada no pólo apical
das células e que contém a proteína
espectrina, filamentos de actina e
filamentos intermediários.
Junções comunicantes
Desmossomos
Hemidesmossomos
Junções Celulares
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Hemidesmossomos
- Morfologicamente, estas
estruturas têm o aspecto de meio
desmossomo, localizado na
membrana da célula epitelial.
- Auxiliam a fixação da célula
epitelial à membrana basal
subjacente e são mais freqüentes
onde o epitélio está sujeito a
atritos fortes.
Hemidesmossomo
Fibrila de colágeno
em corte transversal
Lâmina densa
da membrana basal
Lâmina rara
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Especializações da Membrana
Plasmática Superficial
• Cílios: extensões filamentosas e móveis da superfície de certas células
(traquéia e fossas nasais mecanismos de defesa; tubas uterinas
movimento do ovócito e zigoto). Contêm em seu interior nove pares de
microtúbulos periféricos e um par central, dispostos circularmente.
• Estereocílios: são expansões longas e filiformes da superfície livre de certas
células epiteliais; não possuem movimentos e são encontrados nas células
epiteliais que revestem o ducto deferente. Aumentam a superfície celular,
facilitando a absorção de água e outras moléculas.
• Flagelos: têm estrutura semelhante à dos cílios, porém são mais longos.
Estão presentes nos espermatozóides.
• Microvilosidades ou microvilos: expansões digitiformes do citoplasma
recoberta por membrana e contendo numerosos microfilamentos de actina.
Aumentam a superfície de absorção (intestino delgado e túbulos contorcidos
proximais dos rins).
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Especializações da Membrana
Plasmática Superficial
Microvilosidades
Cílios
Estereocílios
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Glicocálix ou Glicocálice
• Cobertura formada por carboidratos ligados a proteínas e lipídios da
membrana plasmática formando glicoproteínas e glicolipídios que
participam:
- da adesão celular;
- do reconhecimento celular;
- da determinação de grupos sangüíneos;
- da inibição por contato (determina o crescimento dos órgãos);
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  • 1. www.bioaula.com.br Membrana Plasmática Direitos autorais reservados. Proibida a venda ou distribuição sem autorização.
  • 2. www.bioaula.com.br A Célula • A célula, em conceito muito amplo, pode ser considerada como: – A unidade fundamental dos seres vivos. – A menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma. • As células existem como seres unicelulares, ou fazendo parte de seres mais complexos, os pluricelulares.
  • 3. www.bioaula.com.br Seres Vivos • Com relação à suficiência de alimentação, os seres vivos, e também suas células constituintes, dividem-se em duas grandes classes: – Autótrofos (auto, por si mesmo; trophos, nutrição) – aqueles que sintetizam todos os componentes moleculares que precisam para viver. – Heterótrofos (heteros, diferente; trophos, nutrição) – aqueles que necessitam receber algumas moléculas (ou precursores), de outros seres vivos, ou de outras fontes. – As algas verdes são um exemplo clássico de autótrofos e a Entamoeba coli, de heterótrofo. A Euglena viridis, em presença de luz, é autotrófica, em ausência, heterotrófica. Os vírus não são células, e utilizam parte da maquinaria de células hospedeiras para se reproduzirem.
  • 4. www.bioaula.com.br As Células • As células, tanto de seres vivos uni, como pluricelulares, são classificadas em três tipos gerais de acordo com o refinamento estruturas: – Procariócitos: as mais rudimentares, sem membrana nuclear. – Eucariócitos: as mais sofisticadas, com membrana nuclear. – Fotossintéticas: desenvolvimento intermediário entre as precedentes. Utilizam Energia Radiante para sintetizar biomoléculas.
  • 5. www.bioaula.com.br Membrana Plasmática • Bicamada lipídica. • 7,5 a 10 nm (não visíveis ao Microscópio Óptico) • Constituída por dois folhetos: interno e externo (constituídos por fosfolipídios, colesterol, e glicoproteínas). • Glicoproteínas representam 50% do peso: - proteínas integrais (transmembrana) e - proteínas periféricas.
  • 6. www.bioaula.com.br Estrutura de Membrana Plasmática I- Modelo do Sanduíche Dawson e Danielli (1935) II- Modelo do Mosaico Fluido Singer e Nicholson (1972) Formado por 2 camadas de lipídios com proteínas mergulhadas entre eles. Formado por 2 camadas de lipídios envolvidas por 2 camadas de proteínas. OBS: Na década de 70, testes com enzimas (fosfolipases) e com aquecimento mostraram que o modelo do sanduíche não era real. Criou-se o modelo atual (Mosaico Fluido). Fosfolipídios Proteínas Colesterol
  • 8. www.bioaula.com.br • Ao microscópio eletrônico, a membrana plasmática apresenta um aspecto trilaminar característico. • São duas lâminas laterais mais densas, correspondendo aos pólos hidrófilos dos lipídios mais as proteínas, e uma lâmina central mais clara, que corresponde aos pólos hidrofóbicos da bicamada lipídica. Estrutura da Membrana Plasmática Membrana de hemácia ao Microscópio Eletrônico com aumento de 240.000 x
  • 9. www.bioaula.com.br Extremidade Hidrofílica Cadeia Hidrofóbica Meio extracelular Meio intracelular (a) Bicamada de fosfolipídios da membrana Lipídios de Membrana Plasmática • Os lipídios das membranas são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica e uma cadeia hidrofóbica. • As macromoléculas que apresentam esta característica de possuírem uma região hidrofílica e, portanto, solúvel em meio aquoso, e uma região hidrofóbica, insolúvel em água, porém solúvel em lipídios, são ditas anfipáticas. • Lipídios da membrana plasmática: fosfoglicerídeos, esfingolipídios e colesterol. • Os fosfoglicerídeos e os esfingolipídios contêm o radical fosfato e são chamados de fosfolipídios.
  • 10. www.bioaula.com.br Proteína transmembrana Cadeia gilcídica de glicoproteína Proteína periférica Cadeia glicídica de glicolipídio Outro constituinte anfipático importante das membranas celulares são os glicolipídios, designação genérica para todos os lipídios que contêm hidrato de carbono, com ou sem radicais fosfatos. Os glicolipídios mais importantes nas células dos animais são os glicoesfingolipídios, que são componentes de muitos receptores da superfície celular.
  • 11. www.bioaula.com.br Proteínas da Membrana Plasmática • A membrana plasmática possui grande variedade de proteínas, que podem ser separadas em dois grupos, as integrais ou intrínsecas e as periféricas ou extrínsecas, dependendo da facilidade de extraí-las da bicamada lipídica. • As proteínas integrais estão firmemente associadas aos lipídios e só podem ser separadas da fração lipídica através de técnicas drásticas, como o emprego de detergentes. • As proteínas extrínsecas podem ser isoladas facilmente pelo emprego de soluções salinas. • Setenta por cento das proteínas da membrana são integrais.
  • 12. www.bioaula.com.br Região Hdrofílica da proteína Bicamada de fosfolipídios Região hidrofóbica da proteína Modelo do mosaico fluido Proteínas da Membrana Plasmática – Os resíduos hidrofóbicos das proteínas estão no mesmo nível das cadeias hidrofóbicas dos lipídios, e – Os resíduos hidrofílicos das proteínas ficam na altura das cabeças polares dos lipídios, em contato com o meio extracelular ou com o citoplasma. • As proteínas da membrana possuem resíduos hidrofílicos e hidrofóbicos, e ficam mergulhadas na camada lipídica, de tal modo que:
  • 13. www.bioaula.com.br Proteínas da Membrana Plasmática • Algumas proteínas integrais atravessam inteiramente a bicamada lipídica, fazendo saliência em ambas as superfícies da membrana, sendo denominadas proteínas transmembrana. • As proteínas transmembrana podem atravessar a membrana uma única vez, ou então apresentar a molécula muito longa e dobrada, atravessando a membrana várias vezes, recebendo então o nome de proteínas transmembrana de passagem múltipla.
  • 14. www.bioaula.com.br Funções da Membrana Plasmática • Manutenção da integridade da estrutura da célula; • Controle da movimentação de substâncias para dentro e fora da célula (permeabilidade seletiva); • Regulação das interações intercelulares; • Reconhecimento através de receptores de antígenos de células estranhas e células alteradas; • Interface entre o citoplasma e o meio externo; • Estabelecimento de sistemas de transporte para moléculas específicas; • Transdução de sinais extracelulares.
  • 15. www.bioaula.com.br Funções da Membrana Plasmática Fibras da matriz extracelular Citoesqueleto Citoplasma Adesão do citoesqueleto à matriz extracelular a b Reconhecimento celular c d Atividade enzimática Transporte e Junção Intercelular f Reconhecimento célula-célula Citoplasma
  • 16. www.bioaula.com.br Propriedades da Membrana Plasmática Boa elasticidade Devido a presença de proteínas específicas que oferecem esta capacidade. Boa capacidade de regeneração Ocorre regeneração rápida para pequenas rupturas de membrana. Boa resistência elétrica Devido a presença dos lipídios que são bons isolantes térmicos e elétricos. Baixa tensão superficial A força de união entre as moléculas de lipídios é pequena. Permeabilidade seletiva A membrana seleciona tudo o que entra ou sai da célula.
  • 17. www.bioaula.com.br Poros ou Canais • São passagens que permitem a comunicação entre o lado externo e o interno da célula. • Os canais podem possuir carga positiva, negativa ou serem destituídos de carga elétrica. A carga se origina de grupos laterais de proteínas, como COO- e NH3 +. • A natureza da carga seleciona os íons: – Canais positivos, repelem cátions (+) deixa passar ânions (–). – Canais negativos, repelem ânions (–) deixam passar cátions (+) • Há canais sofisticados que possuem, além da barreira da carga, um ou dois portões que se abrem sob comando. O canal de Na+ é desse tipo.
  • 18. www.bioaula.com.br Poros ou Canais Diâmetro dos Canais vs. Volume dos Transeuntes • Além da carga, o diâmetro dos canais seleciona os passantes conforme o volume dos íons. Concentração dos Íons e Direção do Transporte • O trânsito, nos canais, é passivo, e se faz de acordo com o gradiente de concentração: “Sempre do lado mais concentrado, para o menos concentrado” Canal protéico Meio extracelular Citoplasma
  • 19. www.bioaula.com.br Zonas de Difusão Facilitada (ZDF) • São regiões que possuem moléculas de uma determinada espécie química, em alta concentração. Daí, moléculas afins se difundem com mais facilidade através dessas zonas. • Acredita-se que as ZDF sejam importantes trajetos para participantes de processos imunológicos das células, permeando antígenos e anticorpos. Hormônios esteróides também transitam através de ZDF.
  • 20. www.bioaula.com.br Receptores • São sítios que possuem estrutura adequada à ligação de certas moléculas que, ao se ligarem deslancham uma série de processos celulares. • Existem receptores na membrana e no citossol. Membrana plasmática Hepatócito Colesterol processado Colesterol Proteína Partícula de LDL Capa de fosfolipídio Receptor
  • 21. www.bioaula.com.br Receptores para Hormônios Protéicos e Esteróides Hormônios esteróides Núcleo Citoplasma Receptor na membrana Vaso sangüíneo Hormônios protéicos Membrana celular Receptor citoplasmático Ativação do mensageiro secundário Enzimas ativadas Resposta na célula-alvo Estimula a síntese protéica
  • 22. www.bioaula.com.br Operadores • São mecanismos capazes de realizar transporte ativo, isto é, contra gradientes de concentração, elétrico, ou ambos. • Os operadores utilizam ATP como fonte de Energia. • O princípio operacional é simples: a molécula a ser transportada se encaixa no operador, que muda sua conformação, segurando-a. Uma molécula de ATP se encaixa na fenda que resultou da mudança de conformação do operador, é hidrolizada, e libera energia para outra mudança maior, com realização de Trabalho. • O sentido normal do trânsito é unidirecional: operadores que introduzem substâncias na célula, não são os mesmos que excretam essas mesmas substâncias. • Existe sempre uma molécula de ATP envolvida no processo. • Bastante conhecida é a Na+ –K+ – Mg2+ ATPase, conhecida como sódio-potássio-ATPase, que participa de um operador muito importante, que é a bomba de sódio.
  • 23. www.bioaula.com.br Fisiologia da Membrana Plasmática I.c - O s m o s e I.b - D if u s ã o F a c ilita d a I.a - D if u s ã o S im p le s I- T r a n s p o r te s P a s s iv o s II- T r a n s p o r te A tiv o III.b - P in o c ito s e III.a - F a g o c ito s e III- E n d o c ito s e s T r a n s p o r te s A tr a v é s d a M e m b r a n a P la s m á tic a Obs: Concentração das Soluções •Solução Hipotônica = é a menos concentrada. •Solução Hipertônica = é a mais concentrada. •Soluções Isotônicas = são soluções iguais.
  • 24. www.bioaula.com.br Moléculas de corante Membrana (a) Transporte passivo de um tipo de molécula. Equilíbrio (b) Transporte passivo de dois tipos de moléculas. Equilíbrio I- Transporte Passivo
  • 25. www.bioaula.com.br I.a -Difusão Simples É a passagem de soluto do meio hipertônico para o meio hipotônico através de uma membrana permeável. A B Antes Durante C D Depois Solução Hipertônica Solução hipotônica Ocorre com: O2, CO2, Íons minerais. Soluções isotônicas
  • 26. www.bioaula.com.br I.b -Difusão Facilitada É a passagem de soluto do meio hipertônico para o meio hipotônico, através de uma membrana permeável, com ajuda das proteínas transportadoras (permeases). A - Permeases incrustadas na membrana, prontas pra se ligarem a outros compostos. B - Ao tocar na proteína receptora, a substância é capturada. C - A permease muda de forma e se movimenta na camada de lipídio, levando a molécula capturada para o outro lado. D - A substância transportada é liberada dentro da célula e a permease adquire sua configuração original. IMPORTANTE:IMPORTANTE: ocorre com:  aminoácidos,  monossacarídeos,  vitaminas.
  • 27. www.bioaula.com.br Solução Hipotônica Solução Hipertônica Soluções Isotônicas Molécula de açúcar (soluto) Membrana Osmose I.c -Osmose É a passagem de solvente do meio hipotônico para o meio hipertônico, através de uma membrana semi-permeável
  • 28. www.bioaula.com.br Célula Animal Normal Hemólise Plasmolisada Célula Vegetal Flácida Túrgida Membrana Plasmática (a) Solução Isotônica (b) Solução Hipotônica (c) Solução Hipertônica Crenada I.c -Osmose
  • 29. www.bioaula.com.br Pressão Osmótica SC = SI - M SC: força de sucção celular total SI: sucção interna do vacúolo M: força de resistência da parede celular. SC = SI – M SI = M SC = 0 SC = SI – M M = 0 SC = SI SC = SI – M M < 0 SC = SI – ( -M ) SC = SI + M Célula Normal P.C M.P. Núcleo Citoplasma Vacúolo Célula Túrgida Em meio hipotônico Célula plasmolisada Em meio hipertônico Célula Murcha Ao ar atmosférico
  • 30. www.bioaula.com.br II- Transporte Ativo É a passagem de soluto do meio hipotônico para o meio hipertônico, através de uma membrana permeável, com auxílio de proteínas transportadoras. Características: 1. Ocorre contra um gradiente de concentração. 2. Há gasto de energia (ATP). 3. Só ocorre em células vivas. 4. Utiliza-se das permeases, proteínas transportadoras. 5. Há acúmulo de mitocôndrias próximo ao local de transporte. Bomba de Sódio e Potássio
  • 31. www.bioaula.com.br II- Transporte Ativo • Bomba de Na+ e K+ Este tipo de transporte se dá, quando íons como o sódio (Na+) e o potássio (K+ ), tem que atravessar a membrana contra um gradiente de concentração. • Encontramos concentrações diferentes, dentro e fora da célula, para o sódio e o potássio. • Na maioria das células dos organismos superiores a concentração do sódio (Na+ ) é bem mais baixa dentro da célula do que fora desta. • O potássio (K+ ), apresenta situação inversa, a sua concentração é mais alta dentro da célula do que fora desta. Meio extracelular Citoplasma Bomba de Na+ e K+
  • 32. www.bioaula.com.br II- Direção do Transporte Ativo • UNIPORTE = transportadores que carregam um único soluto em uma única direção. Proteína ligante de Cálcio • SIMPORTE = transportadores que carregam dois solutos na mesma direção. Aminoácidos + sódio do intestino para as células • ANTIPORTE = transportadores que carregam dois solutos em direções opostas. Bomba Na+ e K+
  • 33. www.bioaula.com.br Resumo dos Tipos de Transporte através das Membranas Celulares Difusão simples Difusão facilitada Transporte passivo Transporte ativo BAIXA CONCENTRAÇÃO DE SOLUTOS ALTA CONCENTRAÇÃO DE SOLUTOS Bicamada lipídica Canal protéico Molécula transportada Energia Proteína transportadora
  • 34. www.bioaula.com.br III- Endocitose III.a - Fagocitose (“Fago = comer "), que envolve a ingestão de partículas grandes como microrganismos e pedaços de células, via vesículas grandes denominadas fagossomos, geralmente maior que 250 nm de diâmetro. Ocorre com amebas e leucócitos. Endocitose é o processo através do qual as células captam macromoléculas, substâncias particuladas e, em casos especializados outras células. Dois tipos principais de endocitose podem ser distinguidos com base no tamanho das vesículas endocíticas formadas: III.b - Pinocitose (“Pino = beber "), que envolve a ingestão de fluidos e solutos através de vesículas pequenas de 150nm de diâmetro. Ocorre com a grande maioria das células. FagossomaPseudópodo Vacúolo digestivo Vacúolo residual Clasmocitose Alimento Lisossomo primário gotículas Cél. intestinal invaginação Pinossomo Vacúolo digestivo
  • 36. www.bioaula.com.br Exocitose Quando a transferência de macromoléculas dá-se do citoplasma para o meio extracelular, o processo recebe o nome de exocitose. Por exemplo, as células secretoras de proteínas, como as do pâncreas exócrino, acumulam o produto de secreção em grânulos citoplasmáticos revestidos de membrana, que se fundem com a membrana celular e se abrem para o exterior da célula, eliminando assim, por exocitose, as macromoléculas secretadas. VESÍCULA MEMBRANA PLASMÁTICA CITOPLASMA MEIO EXTRACELULAR
  • 38. www.bioaula.com.br 1. Zônulas de Oclusão ou Junções Oclusivas 2. Zônulas de Adesão 3. Desmossomos 4. Junções tipo GAP ou Junções Comunicantes 5. Lâmina basal 6. Hemidesmossomos 1 2 3 4 5 6 Especializações da Membrana Plasmática Baso- Lateral
  • 39. www.bioaula.com.br Zônulas de Oclusão (ZO) Zônulas de Adesão (ZA) Desmossomos (D) Junções Comunicantes (JC) Junções Celulares
  • 40. www.bioaula.com.br Junções Celulares • Zônulas de oclusão - São as junções mais apicais. - São caracterizadas pela íntima justaposição das membranas celulares de células vizinhas, com a fusão dos folhetos externos das membranas. - Formam uma barreira que impede a passagem de moléculas por entre as células epiteliais.
  • 41. www.bioaula.com.br Junções Celulares • Zônulas de adesão - Esta junção circunda toda a volta da célula e contribui para a aderência entre células vizinhas. - Nesta zônula há uma discreta separação entre as membranas celulares e um pequeno acúmulo de material elétron-denso na superfície interna (citoplasmática) dessas membranas.
  • 42. www.bioaula.com.br Junções Celulares • Junções comunicantes ou gap junctions ou néxus - Caracterizam-se pela aposição das membranas de células adjacentes. - São formadas por hexâmeros protéicos, cada um com um poro hidrofílico central de 1,5 nm. - Estes canais permitem a passagem de moléculas informacionais, como AMP cíclico, GMP, íons, etc, e podem propagar informações entre células vizinhas.
  • 43. www.bioaula.com.br Junções Celulares • Desmossomos ou máculas de adesão - São estruturas complexas em forma de disco, constituídos pelas membranas de células contíguas. - Na região do desmossomo, as membranas celulares se afastam deixando entre elas um espaço de 30 nm ou mais. - Alguns desmossomos contêm um material eletrodenso no espaço intercelular. Na face citoplasmática de cada membrana existe uma placa circular constituída de ao menos 12 proteínas na qual se prendem filamentos intermediários de queratina (tonofilamentos).
  • 44. www.bioaula.com.br Junções de oclusão Trama terminal: estrutura localizada no pólo apical das células e que contém a proteína espectrina, filamentos de actina e filamentos intermediários. Junções comunicantes Desmossomos Hemidesmossomos Junções Celulares
  • 45. www.bioaula.com.br Hemidesmossomos - Morfologicamente, estas estruturas têm o aspecto de meio desmossomo, localizado na membrana da célula epitelial. - Auxiliam a fixação da célula epitelial à membrana basal subjacente e são mais freqüentes onde o epitélio está sujeito a atritos fortes. Hemidesmossomo Fibrila de colágeno em corte transversal Lâmina densa da membrana basal Lâmina rara
  • 46. www.bioaula.com.br Especializações da Membrana Plasmática Superficial • Cílios: extensões filamentosas e móveis da superfície de certas células (traquéia e fossas nasais mecanismos de defesa; tubas uterinas movimento do ovócito e zigoto). Contêm em seu interior nove pares de microtúbulos periféricos e um par central, dispostos circularmente. • Estereocílios: são expansões longas e filiformes da superfície livre de certas células epiteliais; não possuem movimentos e são encontrados nas células epiteliais que revestem o ducto deferente. Aumentam a superfície celular, facilitando a absorção de água e outras moléculas. • Flagelos: têm estrutura semelhante à dos cílios, porém são mais longos. Estão presentes nos espermatozóides. • Microvilosidades ou microvilos: expansões digitiformes do citoplasma recoberta por membrana e contendo numerosos microfilamentos de actina. Aumentam a superfície de absorção (intestino delgado e túbulos contorcidos proximais dos rins).
  • 47. www.bioaula.com.br Especializações da Membrana Plasmática Superficial Microvilosidades Cílios Estereocílios
  • 48. www.bioaula.com.br Glicocálix ou Glicocálice • Cobertura formada por carboidratos ligados a proteínas e lipídios da membrana plasmática formando glicoproteínas e glicolipídios que participam: - da adesão celular; - do reconhecimento celular; - da determinação de grupos sangüíneos; - da inibição por contato (determina o crescimento dos órgãos); - proteção da superfície celular às lesões mecânicas e e químicas.