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Universidade Anhanguera - Uniderp 
Centro de Educação a Distância 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
LITERATURA INFATIL 
Pedagogia 5ª Semestre 
Profa. Ma. Adriana Rodrigues da Silva 
Americana 2012
Americana 2012 
Universidade Anhanguera - Uniderp 
Centro de Educação a Distância 
LITERATURA INFATIL 
Pedagogia 5ª Semestre 
Elisângela Cristina Alves de Souza 
Nilva Neves Messias Dan 
Roseli Brenha 
Prisciliana Maria 
Priscila Munhoz Vieira da Silva 
RA: 218622 
RA: 218479 
RA: 199352 
RA: 219447 
RA: 218440
Conto
O Esconderijo dos Sonhos 
Juquinha é uma criança muito sonhadora, com uma 
imaginação além da imaginação. Ele tinha um lugar bem 
particular que adorava ficar enquanto trabalhava com sua 
criatividade, sem que ninguém o atrapalhasse, um 
esconderijo secreto: “O seu guarda-roupa”. 
Sua mãe não gostava nada disso, pois passava 
tempo procurando o menino, e seu lugar 
mágico, ele jamais revelou.
Certo dia, depois da aula, Juquinha correu para o seu 
esconderijo da imaginação e sonhou... sonhou um sonho 
lindo... 
Ele estava correndo num mundo fantástico, 
um mundo feito de chocolate. 
A casa, as árvores, o rio... 
e havia doces, brigadeiros, biscoito e pirulitos por toda a 
parte. 
Tudo ali era de comer, era só querer.
Juquinha brincava entre os doces e se preparava para comer, estava 
com água na boca. Mas quando foi colocar um docinho na boca, 
adivinhem só o que aconteceu?
Juquinha ouviu uma voz distante, que o chamava e de repente é 
acordado com um susto terrível... Sua mãe encontrou seu esconderijo e 
abriu a porta do guarda-roupa com rapidez, tirando o garoto de seu 
fantástico mundo de guloseimas, sem ao menos provar um pedacinho. 
Juquinha saiu reclamando: 
-Ah! Mãe, justo agora. 
E sua mãe dizia: 
-Menino, até que enfim, agora eu sei onde você se esconde. Isso é lugar 
Juquinha!?
E Juquinha sai, contrariado e preocupado: onde conseguiria outro lugar 
tão fantástico para sonhar? E se não funcionasse igual? Ele voltaria ao 
seu mundo de doces particular? 
Isso ele veria mais tarde, pois pra quem gosta e sabe sonhar , não existe 
hora e nem lugar.
Reconto
Há muito tempo atrás, na China morava um menino chamado Ping. Ele 
gostava muito flores. Mas gostava mesmo!!! As vezes até conversava com elas, e 
tudo que ele plantava florescia, algumas pessoas achavam que ele usava magia, 
tipo “abracadabra”, mas Ping explicava a todos que era apenas uma questão de 
dedicação e paciência. 
Todo o reino também adorava flores, e o ar do país inteiro era perfurado por 
muitos jardins, e vasos nas janelas das casas, e isso tudo era influencia do 
Imperador, ele era o que mais gostava de flores, tanto quanto Ping, e as dava de 
presente a todos, e construía jardins por toda a cidade. 
Certo momento o Imperador, como já era velho, precisava de um sucessor. 
Então ele teve uma grande idéia, convidou todas as crianças do reino para o 
palácio, e deu a cada uma delas uma semente anunciando o seguinte: 
- Vocês terão que cuidar dessa semente durante um ano, e prestem muita 
atenção, pois ela é e especial. Vão, cumpram sua missão, e voltem daqui a um 
ano. 
Advinha quem estava lá, e voltou pra casa todo feliz com sua semente? 
Ping. E ele chegou em casa pegou um vaso especial, colocou terra e a 
semente, regou e esperou. Todos os dias ele olhava pra ela, conversava com ela, 
mas ele achou que tinha alguma coisa estranha. Essa semente devia ser mesmo 
especial, pois dois meses se passaram e ela não floresceu. Ping não desistiu, 
continuou tentando, mas não deu em nada.
Um ano se passou, chegou o grande dia, todas as crianças vestiram suas 
melhores roupas, dirigiram-se ao palácio, Ping estava lá, um pouco 
envergonhado, pois todos os vasos estavam floridos e no dele só havia terra, 
algumas crianças riram dele, e sua própria família disse que ele não deveria ir, ou 
deveria levar uma das suas flores, mas Ping, não gostava de mentir, e queria dizer 
ao imperador que ele cumpriu sua missão. 
O imperador ficou olhando flor por flor com uma cara séria, até que chegou 
a vez de Ping, ele sorriu para o menino e perguntou: 
-Porque você me trouxe um pote vazio, garotinho? 
E Ping responde: 
- Eu fiz de tudo para ela brotar, cuidei, reguei, e até cantei pra ela, mas não 
deu em nada, me desculpe. 
Quando o imperador ouviu estas palavras anunciou: 
- Esse garoto será meu sucessor, pois ele me trouxe a verdade. Não sei onde 
encontraram essas sementes, pois as que dei para vocês estavam todas 
queimadas. 
Ping ficou feliz, pois agora sabia que cumpriu mesmo sua missão e tinha 
outra bem maior pela frente: ele seria Imperador do seu Reino.
Referência bibliográfica: 
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: Teoria, Análise e Didática. São Paulo: Ed. 
Moderna, 2000. P.14-45. 
COLOMBO, Fabiano José. A importância do trabalho educativo com ilustrações de 
livros de literatura infantil. 
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Leitura Crítica da Literatura Infantil. 
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: Teoria, Análise e Didática. São Paulo: Ed. 
Moderna, 2000. P.92-149.

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  • 2. Americana 2012 Universidade Anhanguera - Uniderp Centro de Educação a Distância LITERATURA INFATIL Pedagogia 5ª Semestre Elisângela Cristina Alves de Souza Nilva Neves Messias Dan Roseli Brenha Prisciliana Maria Priscila Munhoz Vieira da Silva RA: 218622 RA: 218479 RA: 199352 RA: 219447 RA: 218440
  • 4. O Esconderijo dos Sonhos Juquinha é uma criança muito sonhadora, com uma imaginação além da imaginação. Ele tinha um lugar bem particular que adorava ficar enquanto trabalhava com sua criatividade, sem que ninguém o atrapalhasse, um esconderijo secreto: “O seu guarda-roupa”. Sua mãe não gostava nada disso, pois passava tempo procurando o menino, e seu lugar mágico, ele jamais revelou.
  • 5. Certo dia, depois da aula, Juquinha correu para o seu esconderijo da imaginação e sonhou... sonhou um sonho lindo... Ele estava correndo num mundo fantástico, um mundo feito de chocolate. A casa, as árvores, o rio... e havia doces, brigadeiros, biscoito e pirulitos por toda a parte. Tudo ali era de comer, era só querer.
  • 6. Juquinha brincava entre os doces e se preparava para comer, estava com água na boca. Mas quando foi colocar um docinho na boca, adivinhem só o que aconteceu?
  • 7. Juquinha ouviu uma voz distante, que o chamava e de repente é acordado com um susto terrível... Sua mãe encontrou seu esconderijo e abriu a porta do guarda-roupa com rapidez, tirando o garoto de seu fantástico mundo de guloseimas, sem ao menos provar um pedacinho. Juquinha saiu reclamando: -Ah! Mãe, justo agora. E sua mãe dizia: -Menino, até que enfim, agora eu sei onde você se esconde. Isso é lugar Juquinha!?
  • 8. E Juquinha sai, contrariado e preocupado: onde conseguiria outro lugar tão fantástico para sonhar? E se não funcionasse igual? Ele voltaria ao seu mundo de doces particular? Isso ele veria mais tarde, pois pra quem gosta e sabe sonhar , não existe hora e nem lugar.
  • 10.
  • 11. Há muito tempo atrás, na China morava um menino chamado Ping. Ele gostava muito flores. Mas gostava mesmo!!! As vezes até conversava com elas, e tudo que ele plantava florescia, algumas pessoas achavam que ele usava magia, tipo “abracadabra”, mas Ping explicava a todos que era apenas uma questão de dedicação e paciência. Todo o reino também adorava flores, e o ar do país inteiro era perfurado por muitos jardins, e vasos nas janelas das casas, e isso tudo era influencia do Imperador, ele era o que mais gostava de flores, tanto quanto Ping, e as dava de presente a todos, e construía jardins por toda a cidade. Certo momento o Imperador, como já era velho, precisava de um sucessor. Então ele teve uma grande idéia, convidou todas as crianças do reino para o palácio, e deu a cada uma delas uma semente anunciando o seguinte: - Vocês terão que cuidar dessa semente durante um ano, e prestem muita atenção, pois ela é e especial. Vão, cumpram sua missão, e voltem daqui a um ano. Advinha quem estava lá, e voltou pra casa todo feliz com sua semente? Ping. E ele chegou em casa pegou um vaso especial, colocou terra e a semente, regou e esperou. Todos os dias ele olhava pra ela, conversava com ela, mas ele achou que tinha alguma coisa estranha. Essa semente devia ser mesmo especial, pois dois meses se passaram e ela não floresceu. Ping não desistiu, continuou tentando, mas não deu em nada.
  • 12. Um ano se passou, chegou o grande dia, todas as crianças vestiram suas melhores roupas, dirigiram-se ao palácio, Ping estava lá, um pouco envergonhado, pois todos os vasos estavam floridos e no dele só havia terra, algumas crianças riram dele, e sua própria família disse que ele não deveria ir, ou deveria levar uma das suas flores, mas Ping, não gostava de mentir, e queria dizer ao imperador que ele cumpriu sua missão. O imperador ficou olhando flor por flor com uma cara séria, até que chegou a vez de Ping, ele sorriu para o menino e perguntou: -Porque você me trouxe um pote vazio, garotinho? E Ping responde: - Eu fiz de tudo para ela brotar, cuidei, reguei, e até cantei pra ela, mas não deu em nada, me desculpe. Quando o imperador ouviu estas palavras anunciou: - Esse garoto será meu sucessor, pois ele me trouxe a verdade. Não sei onde encontraram essas sementes, pois as que dei para vocês estavam todas queimadas. Ping ficou feliz, pois agora sabia que cumpriu mesmo sua missão e tinha outra bem maior pela frente: ele seria Imperador do seu Reino.
  • 13. Referência bibliográfica: COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: Teoria, Análise e Didática. São Paulo: Ed. Moderna, 2000. P.14-45. COLOMBO, Fabiano José. A importância do trabalho educativo com ilustrações de livros de literatura infantil. MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Leitura Crítica da Literatura Infantil. COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: Teoria, Análise e Didática. São Paulo: Ed. Moderna, 2000. P.92-149.