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▲Identificamos

Uma combinação incontável de corpos, profissões, idéias,
religiões, opiniões, modos de viver, de educar e de fazer arte
que irradiam uma multiplicidade de histórias, favorecendo todo
tipo de trocas, exemplificando a influência da cultura híbrida.
▲ HIBRIDISMO
CULTURAL

Nos acontecimentos flash mobs, a relação entre espaço e lugar ganha
centralidade, na medida em que a cidade constitui-se em “lugar” atravessado
por dois tipos de espaço: os espaços físicos e os ciberespaços, consolidando
assim os espaços híbridos.

Define espaço híbrido como sendo a mistura ou desaparecimento das
bordas entre espaços físicos e virtuais, a influência da virtualidade no
mundo físico e a influência do físico no mundo virtual, gerados pela
mobilidade contínua dos sujeitos, usuários de tecnologias móveis de
comunicação, conectados à Internet e a outros usuários.
▲Como
Os flash mobs assumem o papel de criar novos tipos de
acontecem

interação e ocupação dos espaços urbanos através do
uso de mídias tecnológicas que permitem novas formas
de comunicação e informação.
Pela multiplicidade de corpos participantes em uma Intervenção
urbana do tipo flash mob, o cenário onde as pessoas estão vivendo se
transforma. Trata-se de ações que arrancam multidões de suas
posições de receptoras e espectadoras passivas de todos os símbolos
dentro da cidade, criando um diálogo simbólico onde o espectador
passa a interagir com determinada arte.

Esta intervenção quer atenção, foco e sensibilidades voltados para
ela. A cidade, com seus cartazes, placas de trânsito, fachadas de lojas
e outdoors, transforma-se e renova-se, então, como lugar de troca
simbólica e representação estética.
▲ História
O uso do termo flash mob data de aproximadamente 1800, porém não da maneira
como o conhecemos hoje. O termo foi usado para descrever um grupo de
prisioneiras da Tasmânia que viraram de costas para o reverendo local, governador
e primeira dama, levantaram as roupas, mostrando as partes íntimas
simultaneamente, fazendo um barulho muito alto com as mãos.

O primeiro flash mob (com seu
conceito atual) de que se tem notícia
aconteceu em 2003, quando cerca de
cem
pessoas
entraram
repentinamente em uma loja em
Manhattan e ficaram em volta de um
tapete específico.
O objetivo é, em sua essência, aparecer, ser visto, causando impacto pelo
totalmente diferente e quebrar a monotonia do cotidiano. Caracteriza-se por
uma performance em grupo, com movimentos pré-coreografados, e depois do
tempo previamente estabelecido, geralmente alguns poucos minutos, as vezes
até mesmo segundos, todos se dissipam. Todas as ações seguem um plano, ou
melhor, um roteiro com etapas a serem seguidas por todos.

O flash mob é um movimento que se cria no ciberespaço, se materializa em um
contato pessoal e, ao se dissipar, acaba retornando ao ciberespaço,
principalmente a partir de registros em blogs, twitters e vídeos. Em outras
palavras, um flash mob surge pela organização virtual na forma de interação
em rede social na Internet e se perpetua também no virtual, mas só tem sua
razão de ser pela sua ação/intervenção no plano físico/presencial.

▲ ENTÃO, VAMOS INTERVIR, OCUPAR,
DANÇAR?
▲
Referências

ANDRADE, Renato. Flash mob: a união faz a força. Grupo Foco: comunicação, cotidiano,
marketing. 2010. Disponível em <http://www.toptalent.com.br/index.php/2010/11/29/flash-moba-uniao-faz-a-forca/>.
ALZAMORA, Geane; ALENCAR, Renata. Flashmob: reflexões preliminares sobre uma
experiência de rede. In: ENECULT - ENCONTRO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM
CULTURA, 5., 2009, Salvador. Anais... Salvador: Faculdade de Comunicação/UFBA, 2009.
AUGÉ, M. Não-lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas:
Papirus, 1994.

CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais daglobalização.
Rio de Janeiro: UFRJ, 1995.
CARMO, Ana Lúcia do; et al. COMUNICAÇÃO MÓVEL: produção de conteúdo artísticocultural para mídias móveis. 2007. 59 f. Projeto Experimental. Curso de Comunicação Social
Gestão de Comunicação Integrada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo
Horizonte, 2007.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura – um conceito antropológico. 18 ed. Rio de Janeiro: Zahar,
1986.
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Flash Mob: espaços híbridos e intervenções urbanas

  • 1. FLASH MOB FLASH MOB FLASH FLASH MOB FLASH FLASH MOB MOB FLA SH MOB FLASH MOB FLASH FLASH FLASH MOB FLASH MOB FLASH MOB MOB MOB MB O FLASH FLASH MOB FLASH MOB FLASH MOB MOB FLASH MOB
  • 2.
  • 3.
  • 4. ▲Identificamos Uma combinação incontável de corpos, profissões, idéias, religiões, opiniões, modos de viver, de educar e de fazer arte que irradiam uma multiplicidade de histórias, favorecendo todo tipo de trocas, exemplificando a influência da cultura híbrida.
  • 5. ▲ HIBRIDISMO CULTURAL Nos acontecimentos flash mobs, a relação entre espaço e lugar ganha centralidade, na medida em que a cidade constitui-se em “lugar” atravessado por dois tipos de espaço: os espaços físicos e os ciberespaços, consolidando assim os espaços híbridos. Define espaço híbrido como sendo a mistura ou desaparecimento das bordas entre espaços físicos e virtuais, a influência da virtualidade no mundo físico e a influência do físico no mundo virtual, gerados pela mobilidade contínua dos sujeitos, usuários de tecnologias móveis de comunicação, conectados à Internet e a outros usuários.
  • 6. ▲Como Os flash mobs assumem o papel de criar novos tipos de acontecem interação e ocupação dos espaços urbanos através do uso de mídias tecnológicas que permitem novas formas de comunicação e informação.
  • 7.
  • 8. Pela multiplicidade de corpos participantes em uma Intervenção urbana do tipo flash mob, o cenário onde as pessoas estão vivendo se transforma. Trata-se de ações que arrancam multidões de suas posições de receptoras e espectadoras passivas de todos os símbolos dentro da cidade, criando um diálogo simbólico onde o espectador passa a interagir com determinada arte. Esta intervenção quer atenção, foco e sensibilidades voltados para ela. A cidade, com seus cartazes, placas de trânsito, fachadas de lojas e outdoors, transforma-se e renova-se, então, como lugar de troca simbólica e representação estética.
  • 9. ▲ História O uso do termo flash mob data de aproximadamente 1800, porém não da maneira como o conhecemos hoje. O termo foi usado para descrever um grupo de prisioneiras da Tasmânia que viraram de costas para o reverendo local, governador e primeira dama, levantaram as roupas, mostrando as partes íntimas simultaneamente, fazendo um barulho muito alto com as mãos. O primeiro flash mob (com seu conceito atual) de que se tem notícia aconteceu em 2003, quando cerca de cem pessoas entraram repentinamente em uma loja em Manhattan e ficaram em volta de um tapete específico.
  • 10. O objetivo é, em sua essência, aparecer, ser visto, causando impacto pelo totalmente diferente e quebrar a monotonia do cotidiano. Caracteriza-se por uma performance em grupo, com movimentos pré-coreografados, e depois do tempo previamente estabelecido, geralmente alguns poucos minutos, as vezes até mesmo segundos, todos se dissipam. Todas as ações seguem um plano, ou melhor, um roteiro com etapas a serem seguidas por todos. O flash mob é um movimento que se cria no ciberespaço, se materializa em um contato pessoal e, ao se dissipar, acaba retornando ao ciberespaço, principalmente a partir de registros em blogs, twitters e vídeos. Em outras palavras, um flash mob surge pela organização virtual na forma de interação em rede social na Internet e se perpetua também no virtual, mas só tem sua razão de ser pela sua ação/intervenção no plano físico/presencial. ▲ ENTÃO, VAMOS INTERVIR, OCUPAR, DANÇAR?
  • 11. ▲ Referências ANDRADE, Renato. Flash mob: a união faz a força. Grupo Foco: comunicação, cotidiano, marketing. 2010. Disponível em <http://www.toptalent.com.br/index.php/2010/11/29/flash-moba-uniao-faz-a-forca/>. ALZAMORA, Geane; ALENCAR, Renata. Flashmob: reflexões preliminares sobre uma experiência de rede. In: ENECULT - ENCONTRO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM CULTURA, 5., 2009, Salvador. Anais... Salvador: Faculdade de Comunicação/UFBA, 2009. AUGÉ, M. Não-lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 1994. CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais daglobalização. Rio de Janeiro: UFRJ, 1995. CARMO, Ana Lúcia do; et al. COMUNICAÇÃO MÓVEL: produção de conteúdo artísticocultural para mídias móveis. 2007. 59 f. Projeto Experimental. Curso de Comunicação Social Gestão de Comunicação Integrada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2007. LARAIA, Roque de Barros. Cultura – um conceito antropológico. 18 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.