João Pedro Gouveia
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.
Estrada do Paço do Lumiar 22,
Ed. F - r/c
1649-038 Lisboa, Portugal
Tel.: +351 210 924 721
ana.estanqueiro@lneg.pt
joao.gouveia@lneg.pt
Webpage
www.wind-atlas.eu
Projeto Co-Financiado por:
Motivação
A energia eólica tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante na matriz energética da União Europeia.
1. A cooperação dos cientistas com as empresas no percurso
para a internacionalização
Helder Gonçalves
Diretor do LNEG e Delegado de Energia ao 7ºPQ
26 de Junho de 2013
ENERGYIN - 3ª Conferência Anual
2. 1. O LNEG – Competências, oportunidades e
perspectivas no processo de
internacionalização (SET PLAN/ EERA)
2. Programas de Financiamento Europeu (7PQ)
3. Exemplos de parcerias internacionais
3.
4. Prioridades de I&D e D identificadas na Missão do LNEG na área de Energia:
1. Energias Renováveis, (Solar, Eólica, Oceanos,
Bioenergia, Geotermia)
2. Eficiência Energética em todos os sectores da
Sociedade
3. Novas Tecnologias Inovadoras e Estratégicas
(Emissões Zero, Pilhas de Combustível)
5. 1. Apoio a Politicas Públicas
2. Investigação e Desenvolvimento (Programas e
Contratos Nacionais e Internacionais)
3. Consultoria Técnica e Tecnológica (Economia/
Empresas)
4. Formação Especializada
5. Representação Institucional ou Nacional (AIE,EERA…)
Actividade fundamental do LNEG (I&D) desenvolve-se ao nível de
grandes áreas científicas, para os quais contribuem as várias as
competências organizadas nas Unidades Orgânicas e Laboratórios
Acreditados.
As actividades do LNEG, desenvolvem-se em;
6.
7. www.eera-set.eu
EERA impact on organisation of
research in energy in Europe
“Europe has strong National Research Institutes for Energy as well as excellent research
teams working in universities and specialised centre's. However, even if they pursue
similar objectives, they define strategies and work plans individually.
Traditional instruments (e.g. projects and networks) to coordinate their efforts are no
longer sufficient.
Greater cooperation at Community level will deliver a more effective use of resources.”
SET Plan Com2007
9. EERA 2012
National
Alliances
15 Exco Partners
13 JPs
2 JPs under preparation
2700 FTE * involved
18 countries involved
More than 150 RTOs
* Full time Equivalent
AIREN
BERA
IEN
ANCRE
UKERC
ALINNE
11. EERA Joint Programmes
• Joint Programmes launched November 2011
− CSP: ≈ 106 professionals*
− Ocean Energy: ≈ 35 professionals*
− AMPEA: ≈ 427 professionals*
− FC&H2 ≈ 132 professionals*
− Energy Storage ≈ 407 professionals*
− Smart Cities ≈ 193 professionals*
Under discussion : 1. ) JP on socio economic impact
2. ) Shale Gas activities
www.eera-set.eu
* Full time Equivalent
EERA JPs it’s :
- ~ 2,700 FTE
- More than 150 RTOs from
all around Europe
12. 2- O Espaço Europeu de Investigação
Programas de Financiamento Europeu
7PQ/FCT-GPPQ
13. O 7 ºPQ como instrumento para a competitividade das empresas
• 7.º PQ – Principal instrumento da Comissão Europeia (2007-2013) para financiar projetos de
Investigação e Demonstração em consórcio europeu, sendo um dos mecanismos de
financiamento do SET-Plan, EU Strategic Energy Technology Plan.
• Vantagens para as empresas em participar em projetos europeus: -> forma de capacitar a
empresa para o desafio da internacionalização:
Colaboração com entidades europeias de excelência
Conhecer melhor a concorrência
Divulgar competências e referencias para futuros negócios
14. 0,00%
0,50%
1,00%
1,50%
2,00%
2,50%
0,00 €
50,00 €
100,00 €
150,00 €
200,00 €
250,00 €
300,00 €
350,00 €
400,00 €
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Contribuições Anuais da CE (M€) vs % de
Participação PT
Financiamento UE Percentagem Portuguesa
18
28
10
41
7
2 2 1 2
0
Ensino
Superior
Grandes
Empresas
PMEs Centros de
Investigação
Outros
Número de Projectos PT
Nr. de participações em projetos
Nr. de coordenações em projetos
Ensino
Superior/
Centros de
Investigaçã
o
60%
Grandes
Empresas/P
MEs
40%
Participações PT em projetos – ano
2011
Ensino
Superior/
Centros de
Investigaçã
o
47%
Grandes
Empresas/
PMEs
53%
Participações PT em projetos –
ano 2012
Participação Portuguesa no 7.º PQ
Ensino
Superior/
Centros de
Investigação
81%
Grandes
Empresas/P
MEs
19%
Participações PT em projetos – ano
2013
15. Projectos Ano Participantes PT Financiamen
to PT
Demowfloat 2011 ISQ, A silva Matos, LNEG, EDP-
I, WAVEC
2 M €
EERA-DTOC 2011 UP 0,062 M €
ITESLa 2011 INESC Porto, REN 0, 455 M €
OPTS 2011 LNEG 0, 292 M €
OPTIMUS 2012 ISQ 0, 212 M €
PVCROPS 2012 UA 0, 353 M €
SUSTAINABLE 2012 EDP,EFACEC, EDP 1,7 M €
S3C 2012 EDP 0, 239 M €
E-HIGHWAY2050 2012 IST,REN 0, 239 M €
BIOSTIRLING 2012 LÓGICA, IT 0,244 M €
SINGULAR 2012 EDA, SMARTWATT,UBI 1 M €
DEMA 2012 ALGAFUEL, LNEG 1 M €
EvolvDSO 2013 EDP, REN , INESC Porto 0,7M€
PlanGridEV 2013 INESC ID, EDP 0,7 M€
TOTAL ~ 9,5 M€
Exemplos de projectos com participação ativa de empresas
portuguesas
No período 2007-2013 foram já
financiadas 23 empresas
portuguesas, com mais de 11
M€ de financiamento não
reembolsável.
16. Casos de Sucesso
DEMOWFLOAT
• Projeto com maior financiamento atribuído
a uma coordenação portuguesa no FP7;
• Demonstrar o desempenho da plataforma
flutuante Windfloat e a sua viabilidade
financeira;
• Windfloat - projeto experimental de uma
turbina de vento flutuante de instalação
em águas profundas para conversão de
energia das ondas e eólica em energia
elétrica.
SuSTAINABLE
• Desenvolver e demonstrar um novo
paradigma operacional, ao nível das Redes
Inteligentes (Smart Grids), que se adapte à
intermitência das fontes de energia
renovável;
• Contribuir para atingir as metas Europeias
para a Energia em 2020.
Coordenador: EDP Inovação
Consórcio PT: ISQ; Wavec; LNEG;
Caixa – Banco de Investimento; A.
Silva Matos Energia
Consórcio Internacional: UK; DK; NL
Financiamento Total : € 11.213.930
Financiamento PT: € 2.048.974
Data de início: 15 Julho de 2011
Duração: 36 meses
Coordenador: EDP - Distribuição
Consórcio PT: INESC Porto | EFACEC
Consórcio Internacional: UK; ES; DE; GR
Financiamento Total: 3.871.354 €
Financiamento PT: 1.737.990 €
Data de início: 1 Janeiro 2013
Duração:36 meses
17. • O 7ºPQ (e o Horizonte 2020) pretendem reforçar a competitividade da I&I através do
envolvimento e compromisso da indústria europeia no sector energético.
• A Participação das empresas não é suficiente. O SET- Plan está sobretudo
vocacionado para a indústria, e em Portugal não são estes os principais beneficiários da
estratégia do SET-PLAN: é necessário reforçar a participação industrial na investigação.
• Horizonte 2020 (2014-2020) - No Desafio Societal Energia Segura, não poluente e
eficiente estão previstos 6802M€. Os concursos serão ainda mais competitivos do que no
atual 7ºPQ, com mais inovação, desde a investigação até ao mercado.
Participação das Empresas Portuguesas no 7.º PQ
18. Liderança
Industrial
Excelência
Ciêntifica
Desafios
Societais
Reflecte as prioridades da
Estratégia 2020. 35,8 mil
milhões de euros serão
destinados às grandes
preocupações partilhadas por
todos os europeus.
Apoiará a posição da UE como líder
mundial no domínio da ciência com um
orçamento específico de 27,8 mil
milhões de euros, incluindo um
aumento de financiamento para o
Conselho Europeu de Investigação.
Assegurará a liderança
industrial em matéria de
inovação, com um
orçamento de 20,2 mil
milhões de euros.
Inclui um importante
investimento em
tecnologias essenciais,
bem como um maior
apoio às PME.
O futuro: Horizonte 2020 – Estrutura e Objectivos
19. Linhas de Actividade
Transitar para um sistema de
energia fiável, sustentável
e competitiva, face aos
recursos cada vez mais
escassos, às necessidades
crescentes de energia e as
alterações climáticas.
Objectivo 1
2
4
5
3
Combustíveis alternativos e fontes de energia
móveis
Redução do consumo de energia
Aprovisionamento da electricidade hipocarbónica e
a baixo custo
Uma rede europeia de electricidade única e
inteligente
Novos conhecimentos e tecnologias
Processo decisório sólido e envolvimento do público6
Aceitação e capacitação dos mercados7
O futuro: Horizonte 2020 e o Desafio Societal Energia Segura, não
poluente e eficiente
Proposta de financiamento da COM
2014-2020: 5 782 M€
20. Roadmaps do Set Plan, Planos de implementação e
governance structure
Apoio à implementação do SET-Plan
Parcerias com importantes stakeholders
para partilha de recursos e
implementação conjunta
Cooperação e Complementaridades entre EIIS
Pode ser dado apoio, incluindo os EM, para criação de
alianças de investigação, em particular a EERA
As acções de cooperação internacional deve apoiar a
implementação do SET-Plan
Mobilização do SETIS para desenvolver, em conjunto com os
stakeholders, os KPIs (Key Performance Indicators)
Melhorar a coordenação entre programas, iniciativas e políticas.
O futuro: Horizonte 2020 e o Desafio Societal Energia Segura, não
poluente e eficiente – Aspectos especificos
21. Investigação e inovação na área de energia para ser implementada
através do Horizonte 2020
Fortes sinergias com os outros Desafios Societais e outros pilares
do Horizon 2020 – Excelência Ciêntifica e Liderança Industrial
Ligação forte com o EIT - aumentar o conhecimento, a competência
e a inovação e acelerar o desenvolvimento das tecnologias
hipocarbónicas através da investigação, educação e de sistemas de
inovação nacionais
O futuro: Horizonte 2020 e o Desafio Societal Energia Segura, não
poluente e eficiente – Complementaridades e Acções Horizontais
24. COMET -Integrated infrastructure for CO2
transport and storage in the west MEdiTerranean
ONE
Overall budget: ~ € 3.000.000
Partners: 17
Countries: 7
Coordination: LNEG
26. Projetos de I&D: Biocombustíveis/Biorrefinaria de Biomassa
Contactos:
Francisco Gírio (Coordenador)
César Fonseca (Assistente de Coordenação)
UB - Unidade de Bioenergia
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.
Estrada do Paço do Lumiar 22,
Ed. F - r/c
1649-038Lisboa, Portugal
Tel.: +351 210 924 721/+351 210 924 717
francisco.girio@lneg.pt
cesar.fonseca@lneg.pt
Webpage
www.proethanol2g.org
Projeto Co-Financiado por:
Motivação
A União Europeia estabeleceu uma meta obrigatória para 2020 de 10% para a quota de energias
renováveis (incluindo os biocombustíveis) no sector dos transportes. Para alcançar este objetivo, a Europa
deverá implementar rapidamente a utilização de biocombustíveis sustentáveis a partir de biomassa
lenhocelulósica, uma vez que a competição entre alimentos versus energia impede um aumento
(significativo) da produção de biocombustíveis de primeira geração actualmente já no mercado.
Objetivos
O PROETHANOL2G está organizado em dois consórcios, um Europeu e outro Brasileiro, com fontes de
financiamento distintas. O projeto europeu, financiado pelo Comissão Europeia (FP7) é coordenado pelo
LNEG.
PROETHANOL2G – Integração da biologia e da engenharia
em uma biorrefinaria de bioetanol 2G económica e
energeticamente eficientes
Laboratório Nacional de Energia e Geologia
O Projeto PROETHANOL2G foca-se na integração efectiva e desenvolvimento de tecnologias avançadas,
através da utilização combinada de Biologia e Engenharia para a produção de bioetanol
de segunda geração (2G) a partir de biomassa lenhocelulósica representativas da Europa
(palha de trigo) e do Brasil (bagaço e palha de cana).
As atividades de investigação estão
concentradas nas seguintes áreas:
i) Pre-tratamento da biomassa
ii) tecnologias de conversão para
bioetanol de segunda geração
iii) Destilação a baixa temperatura
iv) tecnologias de conversão
(usando os sub-produtos dos
bioprocessos) para electricidade e
produtos de valor acrescentado
(p.e. produtos à base de lenhina).
iv) integração completa do
processo e avaliação da
sustentabilidade
27. Projectos I&D : Wind Atlas
Contactos
Ana Estanqueiro
UAER - Unidade de Análise Energética e
Redes
Estrada do Paço do Lumiar, Nº 22,
Edif. G - 1º Andar
1649-038 Lisboa, PORTUGAL
Tel.: 351 210 924773
ana.estanqueiro@lneg.pt
Principais Clientes:
Contexto
Áreas de actividade:
Apoio ao tecido empresarial nacional e estrangeiro no desenvolvimento de ferramentas para a caracterizaçao do recurso energético do vento
onshore e offshore.
Desenvolvimento de Atlas e mapeamento do recurso eólico.
Validaçao do atlas do potencial eólico offshore de Portugal.
Construçao de ferramentas de apoio à decisao em novos investimentos numa perspectiva de gestao optimizada e planeamento do território,
quer numa abordagem central, quer local (e.g. SIG).
Consultadoria ao tecido empresarial nacional em áreas energéticas emergentes. Caracterizaçao da energia incidente na área em estudo.
Produçao de relatórios e instrumentos de apoio à decisao na abertura de concursos para atribuiçao de capacidade de rede e nos projectos de
investimento para aproveitamento da energia eólica. Operaçao de estaçoes de monitorizaçao das características do escoamento atmosférico
para avaliaçao experimental do recurso eólico e cálculo da estimativa de produçao de parques eólicos.
Desenvolvimento de metodologias para a construçao de ferramentas de mapeamento do recurso energético do vento, com especial incidência
em terrenos complexos. Desenvolvimento de metodologias para caracterizaçao do potencial eólico em ambientes urbanos e construídos.
Projectos:
Destaca-se o desenvolvimento dos Atlas do Potencial Eólico da Venezuela e de Moçambique com recurso ao mapeamento do recurso eólico
obtido por aplicação de modelos numéricos de mesoscala.
Foram levadas a cabo campanhas experimentais de avaliação do recurso eólico na Venezuela e em Moçambique para validação do atlas do
potencial eólico obtido. As ferramentas anteriormente desenvolvidas servem de apoio à decisão em novos investimentos quer numa
perspectiva de gestão optimizada e planeamento do território.
Atlas, bases de dados e avaliação do potencial eólico
Laboratório Nacional de Energia
e Geologia
Atlas do Potencial eólico com
malhas de simulação abrangentes
e simulação numérica de
mesoscala
Aplicação GIS para
selecção de áreas
adequadas à exploração
Selecção de locais para
campanhas
experimentais e inst.
equipamentos
28. CONTRATOS ATT: BIOCOMBUSTÍVEIS
Contactos:
Alberto Reis
UB - Unidade de Bioenergia
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.
Estrada do Paço do Lumiar 22,
Ed. F - r/c
1649-038Lisboa, Portugal
Tel: +351 210 924 726
alberto.reis@lneg.pt
Objetivo
O objetivo deste contrato AT&T é a instalação e implementação de unidades de biosequestração de CO2 com
produção industrial de microalgas em fotobiorreactores a partir de centrais térmicas no território da
República do Chile e em outros países da região.
Desenvolve-se uma combinação de tecnologias para a captura de GEE e produção de biocombustíveis, com
vantagens comparativas pelos benefícios ambientais, económicos e sociais que este projecto/contrato
incorpora. Este conceito e modelo aplica-se a quaisquer
• Instalações emissoras de GEE, (carvão, diesel, gás, outras)
• Instalações para a produção industrial de microalgas (biocombustíveis e outras substâncias, utilizando
o conceito da biorrefinaria)
CLEAN ENERGY, SA (CHILE)
Consultadoria/assessoria técnico-científica
Laboratório Nacional de Energia e Geologia
29.
30. LNEG
A actividade ao longo de vários anos na área da
Eficiência Energética juntamente com a área das
Energias Renováveis e “Mais Limpas”, adquirindo uma
experiência valiosa, fazem do LNEG um parceiro das
empresas nacionais, na investigação e desenvolvimento
de nova tecnologias e soluções energéticas.