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O QUE É ETNOBIOLOGIA
EVOLUCIONÁRIA?
PROF. REINALDO LUCENA
DISCIPLINA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS EM ETNOBOTÂNICA
ERNANE NOGUEIRA NUNES
ALUNO DE MESTRADO
JOÃO PESSOA
2013
Há muitas definições e interpretações do termo Etnobiologia;
O “iniciante” muitas vezes se sente preso em um labirinto de
conceitos e pressupostos que geram mais dúvidas do que
esclarecimentos;
Área em ascensão;
Definições de sua natureza, e avaliando seus interesses, modelos de
pesquisa e conexões com outras ciências;
Nenhuma ciência amadurece sem questionar as suas própria bases e instalações na
busca de sua identidade.
Anderson (2011) entende Etnobiologia como "o estudo do
conhecimento biológico sobre determinados grupos de plantas e
animais e suas interrelações."
Hurrell e Albuquerque (2012) afirmam que etnobotânica
também pode ser entendida como uma parte da ecologia. O mesmo
se aplica a Etnobiologia.
Interrelação entre as pessoas e os seus recursos biológicos;
Interações entre os diferentes componentes das relações de
ecossistema e dinâmica estabelecida no tempo e no espaço;
Ecologia tradicional ainda não considera os seres humanos de
interesse teórico;
A noção clássica da ecologia, dissociada dos seres humanos, pode
constituir um viés, uma vez que os seres humanos interferem
diretamente em processos ecológicos e evolutivos.
Etnobiologia às vezes parece ser limitada a preocupações sobre o
papel utilitarista de plantas e animais (Toledo e Alarcon-Chaires 2012);
A abordagem mais comum em Etnobiologia, hoje, é se concentrar
em listas de plantas e animais úteis, o que deixa de fora as tentativas de
compreender as complexas relações entre as pessoas e os recursos
biológicos e não detectar padrões no uso de tais recursos;
Esta abordagem pertence à história da Etnobiologia;
Esta abordagem contribui pouco para os fundamentos teóricos da
etnobiologia, que são indispensáveis para qualquer campo científico;
Alguns pesquisadores defendem que é redundante abordar a
ecologia e evolução em etnobiologia;
Por exemplo, Johns (1990) apresentou ideias e abordagens
interessantes, do ponto de vista ecológico e evolutivo, para a
compreensão do uso de plantas medicinais e alimentos por seres
humanos.
O que pode, então, justificar a falta da ecologia e evolução nos estudos de
etnobiologia, especialmente em países onde a ciência está sendo realizada por
profissionais das ciências naturais, como é o caso do Brasil?
Os seres humanos são espécies culturais. O que não elimina a nossa
trajetória evolutiva biológica;
Nosso comportamento social é um produto da evolução biológica, e
os nossos componentes cognitivos, sociais e culturais foram os
principais responsáveis para o nosso domínio sobre a maioria das
outras espécies;
Biologia e cultura se influenciam mutuamente e constituem a
natureza humana.
A abordagem ecológica procura explicar os aspectos atuais que
discutem a relação entre as pessoas e a natureza;
Esta abordagem pergunta como as pessoas se comportam em
diferentes ambientes e como eles lidam com a diversidade;
A abordagem evolutiva também estuda os comportamentos
atuais, com a intenção de tentar desvendar que “pressões” nos
formaram, como e por que, certos traços ou características
surgiram.
Grande desafio pela frente: definir o campo da etnobiologia
que busca aliar ecologia e evolução na compreensão de como as
pessoas de diferentes culturas lidam com os recursos naturais em
ambientes diferentes;
É importante ressaltar que o ramo evolutivo da etnobiologia
pode considerar dois aspectos da evolução: a evolução biológica e
a evolução cultural;
Etnobiologia Evolutiva é o ramo da etnobiologia que estuda as
histórias evolucionárias dos padrões de comportamento e do
conhecimento humano sobre os recursos biológicos, considerando-se os
aspectos históricos e contemporâneos, tanto a nível individual e social .
Um etnobiologista que adota essa perspectiva, rotineiramente, aborda
conceitos como adaptação, adaptabilidade, características e filogenia.
O comportamento humano, variável entre os pares de um mesmo
grupo e relacionada com o uso de recursos naturais, evolui através da
seleção de características que conferem vantagens adaptativas;
A grande variabilidade comportamental deve ser herdada, não
necessariamente em uma base genética, mas principalmente pela
transmissão cultural.;
Em uma mesma população, os indivíduos diferentes podem ter
diferentes estratégias para lidar com os recursos naturais e diferentes
formas de interagir com os outros membros da mesma população que
influenciam suas decisões e seu comportamento.
A compreensão da relação entre as pessoas e os recursos naturais
pode se beneficiar com a incorporação de todos os conceitos
construídos ao longo dos anos em outras áreas e de abordagens
metodológicas que avaliam o papel do indivíduo e da influência de
diferentes contextos socioambientais na estruturação de nossa
compreensão ecológica;
Examinando as interrelações entre as pessoas e a natureza e
considerando as forças que ajudaram a moldar essa relação complexa,
ajuda-nos a avançar na construção de teorias em etnobiologia.
COMO MELHORAR A QUALIDADE
DAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS EM
ETNOBIOLOGIA?
PROF. REINALDO LUCENA
DISCIPLINA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS EM ETNOBOTÂNICA
ERNANE NOGUEIRA NUNES
ALUNO DE MESTRADO
JOÃO PESSOA
2013
A produção científica em etnobiologia está crescendo em todo o
mundo, particularmente na América Latina;
Este crescimento levou a uma pergunta óbvia: E a qualidade dessas
publicações crescem no mesmo ritmo?
Avaliar a qualidade da produção científica não é uma tarefa fácil,
embora a adoção mundial de “métricas”, tais como fator de
impacto, se tornou muito comum (Albuquerque 2010).
Bruce Alberts (2013), em um recente editorial na revista Science,
reacendeu a discussão sobre o uso atual do fator de impacto como
uma métrica.
Independente de qualquer discussão sobre as ferramentas
adequadas para avaliar a produção científica, é necessário
determinar como proceder a uma avaliação dos progressos
realizados por uma determinada ciência;
Em 2009, foram discutidos os problemas que ocorrem
especificamente na área da etnobotânica (Albuquerque e Hanazaki
2009);
 Algumas sugestões para a base de etnobiologia em nossas ideias
1. A formação continuada de etnobiologistas, com ênfase no
desenvolvimento de habilidades nas áreas de redação científica, nos métodos e a
filosofia da ciência.
Este fenômeno não se limita à falta de capacidade de escrever
em outro idioma (Inglês, a língua "oficial" da ciência);
Muitos cientistas são mal treinados, que se reflete em seu
trabalho.
"Eu tenho que incorporar estatísticas no meu trabalho para torná-lo mais
científico."
A qualidade da ciência depende da qualidade da questão que
dirige o investigador e a utilização de uma teoria sólida e apropriada
que fornece um cenário de investigação;
Além disso, alguns estudos incluem uma variedade de
ferramentas estatísticas que são frágeis e equivocadas.;
Infelizmente, muitas pessoas confundem quantificação com
qualidade científica;
O problema é confundir a ferramenta (o método) com a ciência
(a questão de pesquisa e as hipóteses).
Além de oferecer novas técnicas de análise de dados, estes
artigos também discutiram novas questões teóricas que merecem
a atenção dos cientistas;
Nós achamos que uma série de artigos publicados
posteriormente nos quais esses estudos citados e os usaram
como um "modelo" de alguma forma, mas não mencionam os
mesmos artigos, por suas contribuições teóricas.
Na verdade, os artigos subsequentes apenas reproduziram as
técnicas sugeridas e muitas vezes com falsas declarações.
Em comparação com o resto do mundo, a América Latina é
jovem;
No Brasil, nos últimos 10 anos, temos sido encorajados a se
tornar mais consciente do estado da ciência;
Por exemplo, em muitos campos científicos, o Brasil é
reconhecido como um líder na produção de conhecimento, como
no caso de estudos sobre a biodiversidade. No entanto, é também
verdade que este despertar recente não nos levou a produzir teorias
que ajudam a explicar os padrões observados de biodiversidade, ou
mesmo para detectar a existência destes padrões.
O aumento significativo de publicações, tanto em revistas
nacionais e internacionais, pede outra pergunta: Será que estamos de
fato avançando como uma ciência?
Muitos jovens pesquisadores acreditam que a ciência é definida
por seu objeto de estudo.
Alguns cientistas acreditam que podem cumprir "o contrato
social da ciência“;
Esta observação revela uma falta de conhecimentos básicos
sobre comunicação científica e os mecanismos intrincados e
complexos para a produção de conhecimento científico.
2. A definição de estratégias e linhas de ação de investigação globais
O campo da etnobiologia tem grande complexidade teórica e
metodológica, que se reflete em publicações. Essa complexidade se
reflete nos diferentes temas de pesquisa. Tal circunstância não é
ruim e é até desejável. No entanto, após revisão da literatura
etnobiológica, muitas vezes é falta de direção, bem como um
conhecimento prévio do que se tem escrito e discutido por outros
cientistas. Acredito que a definição de estratégias globais, sem
limitar a liberdade de cientistas em suas áreas de interesse, pode ser
uma forma saudável para avançar no campo etnobiologia.
3. A elaboração das agendas de investigação com base em perguntas que permitam
o avanço do campo em áreas prioritárias, tais como a conservação da biodiversidade
A ciência que busca amadurecer, é necessário que os cientistas no
campo definem sua agenda de pesquisa. O desenvolvimento de
agendas mais globais. Nós escrevemos que "estas agendas de pesquisa
poderia ser mais regional e talvez associado com as estratégias globais;
Um exemplo de uma questão básica seria perguntar que tipo de
conhecimento é necessário para comprovar efetivamente as estratégias voltadas para
a conservação da biodiversidade ou a descoberta de novos fármacos de interesse
médico e farmacêutico?
4. A construção de protocolos metodológicos padronizados para lidar com questões
básicas, para permitir que os dados coletados em diferentes regiões possam ser
comparada com mais facilidade e para que os resultados associados mais passíveis
de generalização
Hoje, nós temos uma grande dificuldade em fazer generalizações
por causa da significativa diversidade dos métodos que os
pesquisadores usam para testar problemas semelhantes.
Temos que avançar, não só a incorporação da teoria em nosso
trabalho, mas também deve avaliar a qualidade e a adequação dos
métodos que usamos.
A revista Etnobiologia e Conservação;
O que esperar para o futuro?
Que tipo de treinamento é necessário para jovens
etnobiologistas?
Quais são os tipos de conhecimento que precisamos para
produzir?
Refletindo sobre estes temas podem nos ajudar a seguir em
frente e planejar o futuro da etnobiologia.
Eu não acredito que o problema atual da produção científica de baixa
qualidade, especialmente nos países em desenvolvimento, é o resultado, como
argumentam alguns.
A falta de acesso a livros, manuais ou papéis de qualidade. A internet
mudou completamente a situação.
Iniciativas como "Open Access" democratizaram o acesso à
informação científica.
Eu acredito que não podemos avançar em termos de qualidade de nossas
investigações, enquanto esses mitos sobre a ciência e a produção científica
persistem.
Muitos cientistas ao redor do mundo estão discutindo que a
aceleração da produção de conhecimento científico e as exigências
crescentes de publicar nas melhores revistas levaram muitos
pesquisadores não ter tempo para amadurecer as suas conclusões.
 Esta situação resulta em prematuramente publicar informações
que poderiam esperar um pouco mais para a publicidade.
Teoricamente, essa informação poderia chegar ao público quando
ele está mais maduro, bem fundamentado, e, portanto, quando isso
vai ter um impacto maior.
Reinach (2013): Hoje em dia, a conversa entre os alunos de pós-graduação
e cientistas é diferente nas melhores universidades brasileiras. A maioria deles
estão preocupados com a quantidade de estudos que publicou em um ano e onde
publicou. Eles querem saber como serão classificados.
Trabalho lentamente é importante.
Nossos jovens cientistas devem ser instruídos no início de suas
carreiras a considerar programas de investigação.
Não devemos perpetuar a ideia de que um bom cientista ou
pesquisador vai publicar 10 artigos por ano. É uma visão distorcida e
equivocada da ciência e prática científica, a acreditar que é necessário
um número exagerado de publicações para se manter competitivo.
Alguns cientistas estão mais preocupados com a
publicação de seu trabalho, porque eles dividem suas
descobertas;
Alguns cientistas estão mais preocupados com a
publicação de seu trabalho, porque eles têm um programa
de pesquisa sólido através do qual a publicação tornou-se
parte da rotina de seus laboratórios.
Alguns cientistas estão mais preocupados com a
publicação de seu trabalho, porque eles submetem a
periódicos que não possuem critérios específicos ou
controles de boa qualidade e contêm temas irrelevantes, a
fim de aumentar a produção da publicação.
Além disso, alguns cientistas estão mais preocupados com
a publicação de seu trabalho, porque eles recorrem a
procedimentos que são eticamente questionáveis.
A medida da qualidade de um pesquisador ou cientista não é a
quantidade de artigos publicados, mas as ideias que se seguem as
respostas que a pesquisa gera.
 Há bons cientistas que publicam muito, e há bons cientistas que
publicam pouco e regularmente.
Finalmente, todos estes cientistas publicaram! Cientistas que
"amadureceram" em termos de produção de conhecimento científico
podem publicar regularmente em uma área específica de pesquisa,
independentemente da necessidade de três anos para coletar todos os
dados para responder a uma questão de pesquisa.
Portanto, o que mede a qualidade do conhecimento
produzido em uma determinada ciência é o que os cientistas
estão fazendo na referida ciência, não só para avançar o
conhecimento do nosso mundo e de nós mesmos, mas
também para resolver os problemas e desafios de nossa
existência neste planeta.
PROF. REINALDO LUCENA
DISCIPLINA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS EM
ETNOBOTÂNICA
OBRIGADO!
ERNANE NOGUEIRA NUNES
ALUNO DE MESTRADO
JOÃO PESSOA
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Etnobiologia Evolutiva

  • 1. O QUE É ETNOBIOLOGIA EVOLUCIONÁRIA? PROF. REINALDO LUCENA DISCIPLINA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS EM ETNOBOTÂNICA ERNANE NOGUEIRA NUNES ALUNO DE MESTRADO JOÃO PESSOA 2013
  • 2.
  • 3. Há muitas definições e interpretações do termo Etnobiologia; O “iniciante” muitas vezes se sente preso em um labirinto de conceitos e pressupostos que geram mais dúvidas do que esclarecimentos; Área em ascensão; Definições de sua natureza, e avaliando seus interesses, modelos de pesquisa e conexões com outras ciências; Nenhuma ciência amadurece sem questionar as suas própria bases e instalações na busca de sua identidade.
  • 4. Anderson (2011) entende Etnobiologia como "o estudo do conhecimento biológico sobre determinados grupos de plantas e animais e suas interrelações." Hurrell e Albuquerque (2012) afirmam que etnobotânica também pode ser entendida como uma parte da ecologia. O mesmo se aplica a Etnobiologia.
  • 5. Interrelação entre as pessoas e os seus recursos biológicos; Interações entre os diferentes componentes das relações de ecossistema e dinâmica estabelecida no tempo e no espaço; Ecologia tradicional ainda não considera os seres humanos de interesse teórico; A noção clássica da ecologia, dissociada dos seres humanos, pode constituir um viés, uma vez que os seres humanos interferem diretamente em processos ecológicos e evolutivos.
  • 6. Etnobiologia às vezes parece ser limitada a preocupações sobre o papel utilitarista de plantas e animais (Toledo e Alarcon-Chaires 2012); A abordagem mais comum em Etnobiologia, hoje, é se concentrar em listas de plantas e animais úteis, o que deixa de fora as tentativas de compreender as complexas relações entre as pessoas e os recursos biológicos e não detectar padrões no uso de tais recursos; Esta abordagem pertence à história da Etnobiologia;
  • 7. Esta abordagem contribui pouco para os fundamentos teóricos da etnobiologia, que são indispensáveis para qualquer campo científico; Alguns pesquisadores defendem que é redundante abordar a ecologia e evolução em etnobiologia; Por exemplo, Johns (1990) apresentou ideias e abordagens interessantes, do ponto de vista ecológico e evolutivo, para a compreensão do uso de plantas medicinais e alimentos por seres humanos.
  • 8. O que pode, então, justificar a falta da ecologia e evolução nos estudos de etnobiologia, especialmente em países onde a ciência está sendo realizada por profissionais das ciências naturais, como é o caso do Brasil? Os seres humanos são espécies culturais. O que não elimina a nossa trajetória evolutiva biológica; Nosso comportamento social é um produto da evolução biológica, e os nossos componentes cognitivos, sociais e culturais foram os principais responsáveis para o nosso domínio sobre a maioria das outras espécies; Biologia e cultura se influenciam mutuamente e constituem a natureza humana.
  • 9. A abordagem ecológica procura explicar os aspectos atuais que discutem a relação entre as pessoas e a natureza; Esta abordagem pergunta como as pessoas se comportam em diferentes ambientes e como eles lidam com a diversidade; A abordagem evolutiva também estuda os comportamentos atuais, com a intenção de tentar desvendar que “pressões” nos formaram, como e por que, certos traços ou características surgiram.
  • 10. Grande desafio pela frente: definir o campo da etnobiologia que busca aliar ecologia e evolução na compreensão de como as pessoas de diferentes culturas lidam com os recursos naturais em ambientes diferentes; É importante ressaltar que o ramo evolutivo da etnobiologia pode considerar dois aspectos da evolução: a evolução biológica e a evolução cultural;
  • 11. Etnobiologia Evolutiva é o ramo da etnobiologia que estuda as histórias evolucionárias dos padrões de comportamento e do conhecimento humano sobre os recursos biológicos, considerando-se os aspectos históricos e contemporâneos, tanto a nível individual e social . Um etnobiologista que adota essa perspectiva, rotineiramente, aborda conceitos como adaptação, adaptabilidade, características e filogenia.
  • 12. O comportamento humano, variável entre os pares de um mesmo grupo e relacionada com o uso de recursos naturais, evolui através da seleção de características que conferem vantagens adaptativas; A grande variabilidade comportamental deve ser herdada, não necessariamente em uma base genética, mas principalmente pela transmissão cultural.; Em uma mesma população, os indivíduos diferentes podem ter diferentes estratégias para lidar com os recursos naturais e diferentes formas de interagir com os outros membros da mesma população que influenciam suas decisões e seu comportamento.
  • 13. A compreensão da relação entre as pessoas e os recursos naturais pode se beneficiar com a incorporação de todos os conceitos construídos ao longo dos anos em outras áreas e de abordagens metodológicas que avaliam o papel do indivíduo e da influência de diferentes contextos socioambientais na estruturação de nossa compreensão ecológica; Examinando as interrelações entre as pessoas e a natureza e considerando as forças que ajudaram a moldar essa relação complexa, ajuda-nos a avançar na construção de teorias em etnobiologia.
  • 14. COMO MELHORAR A QUALIDADE DAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS EM ETNOBIOLOGIA? PROF. REINALDO LUCENA DISCIPLINA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS EM ETNOBOTÂNICA ERNANE NOGUEIRA NUNES ALUNO DE MESTRADO JOÃO PESSOA 2013
  • 15.
  • 16. A produção científica em etnobiologia está crescendo em todo o mundo, particularmente na América Latina; Este crescimento levou a uma pergunta óbvia: E a qualidade dessas publicações crescem no mesmo ritmo? Avaliar a qualidade da produção científica não é uma tarefa fácil, embora a adoção mundial de “métricas”, tais como fator de impacto, se tornou muito comum (Albuquerque 2010). Bruce Alberts (2013), em um recente editorial na revista Science, reacendeu a discussão sobre o uso atual do fator de impacto como uma métrica.
  • 17. Independente de qualquer discussão sobre as ferramentas adequadas para avaliar a produção científica, é necessário determinar como proceder a uma avaliação dos progressos realizados por uma determinada ciência; Em 2009, foram discutidos os problemas que ocorrem especificamente na área da etnobotânica (Albuquerque e Hanazaki 2009);  Algumas sugestões para a base de etnobiologia em nossas ideias
  • 18. 1. A formação continuada de etnobiologistas, com ênfase no desenvolvimento de habilidades nas áreas de redação científica, nos métodos e a filosofia da ciência. Este fenômeno não se limita à falta de capacidade de escrever em outro idioma (Inglês, a língua "oficial" da ciência); Muitos cientistas são mal treinados, que se reflete em seu trabalho. "Eu tenho que incorporar estatísticas no meu trabalho para torná-lo mais científico."
  • 19. A qualidade da ciência depende da qualidade da questão que dirige o investigador e a utilização de uma teoria sólida e apropriada que fornece um cenário de investigação; Além disso, alguns estudos incluem uma variedade de ferramentas estatísticas que são frágeis e equivocadas.; Infelizmente, muitas pessoas confundem quantificação com qualidade científica; O problema é confundir a ferramenta (o método) com a ciência (a questão de pesquisa e as hipóteses).
  • 20. Além de oferecer novas técnicas de análise de dados, estes artigos também discutiram novas questões teóricas que merecem a atenção dos cientistas; Nós achamos que uma série de artigos publicados posteriormente nos quais esses estudos citados e os usaram como um "modelo" de alguma forma, mas não mencionam os mesmos artigos, por suas contribuições teóricas. Na verdade, os artigos subsequentes apenas reproduziram as técnicas sugeridas e muitas vezes com falsas declarações.
  • 21. Em comparação com o resto do mundo, a América Latina é jovem; No Brasil, nos últimos 10 anos, temos sido encorajados a se tornar mais consciente do estado da ciência; Por exemplo, em muitos campos científicos, o Brasil é reconhecido como um líder na produção de conhecimento, como no caso de estudos sobre a biodiversidade. No entanto, é também verdade que este despertar recente não nos levou a produzir teorias que ajudam a explicar os padrões observados de biodiversidade, ou mesmo para detectar a existência destes padrões.
  • 22. O aumento significativo de publicações, tanto em revistas nacionais e internacionais, pede outra pergunta: Será que estamos de fato avançando como uma ciência? Muitos jovens pesquisadores acreditam que a ciência é definida por seu objeto de estudo. Alguns cientistas acreditam que podem cumprir "o contrato social da ciência“; Esta observação revela uma falta de conhecimentos básicos sobre comunicação científica e os mecanismos intrincados e complexos para a produção de conhecimento científico.
  • 23. 2. A definição de estratégias e linhas de ação de investigação globais O campo da etnobiologia tem grande complexidade teórica e metodológica, que se reflete em publicações. Essa complexidade se reflete nos diferentes temas de pesquisa. Tal circunstância não é ruim e é até desejável. No entanto, após revisão da literatura etnobiológica, muitas vezes é falta de direção, bem como um conhecimento prévio do que se tem escrito e discutido por outros cientistas. Acredito que a definição de estratégias globais, sem limitar a liberdade de cientistas em suas áreas de interesse, pode ser uma forma saudável para avançar no campo etnobiologia.
  • 24. 3. A elaboração das agendas de investigação com base em perguntas que permitam o avanço do campo em áreas prioritárias, tais como a conservação da biodiversidade A ciência que busca amadurecer, é necessário que os cientistas no campo definem sua agenda de pesquisa. O desenvolvimento de agendas mais globais. Nós escrevemos que "estas agendas de pesquisa poderia ser mais regional e talvez associado com as estratégias globais; Um exemplo de uma questão básica seria perguntar que tipo de conhecimento é necessário para comprovar efetivamente as estratégias voltadas para a conservação da biodiversidade ou a descoberta de novos fármacos de interesse médico e farmacêutico?
  • 25. 4. A construção de protocolos metodológicos padronizados para lidar com questões básicas, para permitir que os dados coletados em diferentes regiões possam ser comparada com mais facilidade e para que os resultados associados mais passíveis de generalização Hoje, nós temos uma grande dificuldade em fazer generalizações por causa da significativa diversidade dos métodos que os pesquisadores usam para testar problemas semelhantes. Temos que avançar, não só a incorporação da teoria em nosso trabalho, mas também deve avaliar a qualidade e a adequação dos métodos que usamos. A revista Etnobiologia e Conservação;
  • 26. O que esperar para o futuro? Que tipo de treinamento é necessário para jovens etnobiologistas? Quais são os tipos de conhecimento que precisamos para produzir? Refletindo sobre estes temas podem nos ajudar a seguir em frente e planejar o futuro da etnobiologia.
  • 27. Eu não acredito que o problema atual da produção científica de baixa qualidade, especialmente nos países em desenvolvimento, é o resultado, como argumentam alguns. A falta de acesso a livros, manuais ou papéis de qualidade. A internet mudou completamente a situação. Iniciativas como "Open Access" democratizaram o acesso à informação científica. Eu acredito que não podemos avançar em termos de qualidade de nossas investigações, enquanto esses mitos sobre a ciência e a produção científica persistem.
  • 28. Muitos cientistas ao redor do mundo estão discutindo que a aceleração da produção de conhecimento científico e as exigências crescentes de publicar nas melhores revistas levaram muitos pesquisadores não ter tempo para amadurecer as suas conclusões.  Esta situação resulta em prematuramente publicar informações que poderiam esperar um pouco mais para a publicidade. Teoricamente, essa informação poderia chegar ao público quando ele está mais maduro, bem fundamentado, e, portanto, quando isso vai ter um impacto maior.
  • 29. Reinach (2013): Hoje em dia, a conversa entre os alunos de pós-graduação e cientistas é diferente nas melhores universidades brasileiras. A maioria deles estão preocupados com a quantidade de estudos que publicou em um ano e onde publicou. Eles querem saber como serão classificados.
  • 30. Trabalho lentamente é importante. Nossos jovens cientistas devem ser instruídos no início de suas carreiras a considerar programas de investigação. Não devemos perpetuar a ideia de que um bom cientista ou pesquisador vai publicar 10 artigos por ano. É uma visão distorcida e equivocada da ciência e prática científica, a acreditar que é necessário um número exagerado de publicações para se manter competitivo.
  • 31. Alguns cientistas estão mais preocupados com a publicação de seu trabalho, porque eles dividem suas descobertas; Alguns cientistas estão mais preocupados com a publicação de seu trabalho, porque eles têm um programa de pesquisa sólido através do qual a publicação tornou-se parte da rotina de seus laboratórios.
  • 32. Alguns cientistas estão mais preocupados com a publicação de seu trabalho, porque eles submetem a periódicos que não possuem critérios específicos ou controles de boa qualidade e contêm temas irrelevantes, a fim de aumentar a produção da publicação. Além disso, alguns cientistas estão mais preocupados com a publicação de seu trabalho, porque eles recorrem a procedimentos que são eticamente questionáveis.
  • 33. A medida da qualidade de um pesquisador ou cientista não é a quantidade de artigos publicados, mas as ideias que se seguem as respostas que a pesquisa gera.  Há bons cientistas que publicam muito, e há bons cientistas que publicam pouco e regularmente. Finalmente, todos estes cientistas publicaram! Cientistas que "amadureceram" em termos de produção de conhecimento científico podem publicar regularmente em uma área específica de pesquisa, independentemente da necessidade de três anos para coletar todos os dados para responder a uma questão de pesquisa.
  • 34. Portanto, o que mede a qualidade do conhecimento produzido em uma determinada ciência é o que os cientistas estão fazendo na referida ciência, não só para avançar o conhecimento do nosso mundo e de nós mesmos, mas também para resolver os problemas e desafios de nossa existência neste planeta.
  • 35. PROF. REINALDO LUCENA DISCIPLINA: PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS EM ETNOBOTÂNICA OBRIGADO! ERNANE NOGUEIRA NUNES ALUNO DE MESTRADO JOÃO PESSOA 2013