SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 64
Doença ovariana policística   Onde estamos?
O início de tudo….
 
Fisiopatologia Secreção alterada de gonadotrofinas: GnRH
Fisiopatologia Olhem que interesante….. IMC
Colesterol Androstenediona Testosterona
Fisiopatologia Vamos nos aprofundar ainda mais…
Fisiopatologia Vamos nos aprofundar ainda mais… ACO Queda na secreção de GnRH/LH Diminuir a concentração de receptores hipotalâmincos para estrógeno e progesterona
Fisiopatologia Para concluir esta primeira parte da fisiopatologia… Aumento na secreção de GnRH/LH
Fisiopatologia Secreção alterada de gonadotrofinas HIPERINSULINISMO
Fisiopatologia Secreção alterada de gonadotrofinas HIPERINSULINISMO
GLICOSE Aumento da glicemia Pancrêas Aumenta a secreção de insulina Célula tecal Aumenta produção de andrógenos FÍGADO Diminui SBHG Aumenta androgênios livre
LH INSULINA ANDRÓGENOS INSULINA ANDRÓGENOS SBHG Célula Tecal ( P citocromo 17 alfa ) Fígado
GLICOSE Normal PCOS Fosforilação da tirosina 3 fosfatil inositol quinase e AKT Transporta o GLUT 4 do meio intracelular  para a membrana plasmática, aumentando a captação de glicose Fosforilação da SERINA 3 fosfatil inositol quinase e AKT ÁCIDOS GRAXOS LIVRES ELEVADOS Ativação da P citocromo 17 alfa Aumenta a produção de androstenediona e testosterona Ligação e ativação
CONCLUSÃO A hiperinsulinemia indubitavelmente é uma parte importante da fisiopatologia da PCOS, mas é importante enfatizar que 25 – 50% das mulheres com PCOS não têm resistência insulínica demonstrável. Portanto, a hiperinsulinemia não é a causa primária em todas as pacientes com PCOS.
 
 
INTOLERÂNCIA A CARBOIDRATOS
DIABETES MELLITUS TIPO 2
SÍNDROME METABÓLICA
 
OVÁRIO ADRENAL Testosterona Androstenediona ADRENAL Androstenediona DHEA S DHEA
Vejam que slide interessante.. ANDRÓGENOS OVARIANOS Andrógenos 5-alfa-andrógenos Estrógenos Aromatização 5 Alfa redutase Teoria duas células – dois hormônios
Altas concentrações de andrógenos dentro do ovário convertem se em andrógenos mais potentes, inibem a atividade da aromatase e o aparecimento de receptores para LH nas células da granulosa. Estas células da granulosa, são sensíveis ao FSH, mas não podem gerar um meio estrogênico sustentável e os estágios de desenvolvimento folicular  mais avançados não podem ocorrer. Assim, novos folículos iniciam seu crescimento mas param antes de tornarem se maduros. O resultado é este que vocês estão vendo…
Quem se habilita a dar o diagnóstico de PCOS  ? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Mas o que é hiperandrogenemia? A testosterona é o mais importante andrógeno produzido pelo ovário e o mais comumente solicitado. Os outros incluem: androstenediona, DHEA e SDHEA. Bioavaible Testosterone calculator  -  APP store Albumina – 4,5 g/dl SBHG – 25NMOL/L TESTOSTERONA – 300 ng/dl Calculate:  free testosterone  6,72ng/dl  =  2,24% Bioavaible testosterone  164,6 ng/dl  =  54,9%
Mas o que é hiperandrogenemia? Como proposta clínica, medir ou calcular a testosterona livre ou até mesmo medir a testosterona total é USUALMENTE DESNECESSÁRIO. Na maioria dos casos. O hirsutismo providencia ampla evidência do hiperandrogenismo que se não é de início súbito, rapidamente progressivo ou associado com virilização clara, não existem razões para nos preocuparmos com os tumores produtores de andrógenos.
Precisamos solicitar então a dosagem da testosterona e  dos outros andrógenos? ,[object Object],[object Object],[object Object]
O que seria, então, hiperandrogenismo clínico? Andrógenos Hirsutismo Acne Alopécia
O que seria, então, hiperandrogenismo clínico?
O que seria, então, hiperandrogenismo clínico? Andrógenos Hirsutismo Acne Alopécia
O que seria, então, hiperandrogenismo clínico? Andrógenos Hirsutismo Acne Alopécia
Como, então, poderíamos tratar o hiperandrogenismo? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Como diagnostico a resistência insulínica, quem devo tratar e como tratar? 1. Clamp euglicêmico hiperinsulinêmico 2. Concentração de insulina em jejum. 3.  Relação glicose/Insulina em jejum 4. HOMA – IR  Glicose x Insulina/405 Estes testes pela ainda não uniformidade aceita não devem ser usados como “ screening ” para diagnosticar resistência insulínica.
Como diagnostico a resistência insulínica, quem devo tratar e como tratar? TTGO
quem devo tratar e como tratar? Como diagnóstico a resistência insulínica Obesidade
quem devo tratar e como tratar? Como diagnostico a resistência insulínica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
quem devo tratar e como tratar? Como diagnostico a resistência insulínica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
quem devo tratar e como tratar? Como diagnóstico a resistência insulínica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
quem devo tratar e como tratar? Como diagnostico a resistência insulínica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
quem devo tratar e como tratar? Como diagnóstico a resistência insulínica
METFORMINA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Embora os efeitos benéficos dos anticoncepcionais no tratamento da PCOS sejam indiscutíveis, eles não corrigem as anormalidades metabólicas comumente observadas nesta bela patologia.
Quem mais se beneficia do uso da metformina? ,[object Object],[object Object],[object Object]
quem devo tratar e como tratar? Como diagnóstico a resistência insulínica PA >= 130/85 mmHg Triglicerídeos > 150 mg/dl HDL < 50mg/dl Glicose em jejum > = 100mg/dl Circ. Abdominal > 88cm SÍNDROME METABÓLICA
Quem mais se beneficia do uso da metformina? ,[object Object],[object Object],[object Object]
Vamos ousar um pouquinho…??!
Tenho PCOS…tenho maior risco de ter câncer?
Tenho PCOS…tenho maior risco de ter dislipidemia?
 
Implicações para a prática: Este estudo mostra que a PCOS deveria ser considerada como um fator de risco para DCV e mais importanteo  o risco é parcialmente independente do peso, embora a redução do IMC seja uma medida demasiadamente importante.
 
 
Tenho PCOS…tenho dificuldades para engravidar? CITRATO DE CLOMIFENO O que fazer com a paciente que não responde a esta primeira terapia?
Perda de peso 2 meses de Metformina Clomifeno 100mg 3o ao 7o dia do ciclo US 12o Relação sexual O que fazer com a paciente que não responde a esta primeira terapia? US
 
FSH r – 75 a 90UI/dia durante 7d Aumento de 37,5 UI US US 18mm US
Esta na hora de concluir… ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Esta na hora de concluir…
Esta na hora de concluir… ,[object Object],[object Object],[object Object]
Um forte abraço! ,[object Object],Evangelista Torquato
Fisiopatologia Vamos nos aprofundar ainda mais… INSULINA
Uma proposta…
 
Fisiopatologia Vamos nos aprofundar ainda mais… ESTRONA

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Entendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretalEntendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretalOncoguia
 
Hipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisHipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisVanessa Cunha
 
Infertilidade pela síndrome dos ovários policísticos (sop)
Infertilidade pela síndrome dos ovários policísticos (sop)Infertilidade pela síndrome dos ovários policísticos (sop)
Infertilidade pela síndrome dos ovários policísticos (sop)Breno Machado
 
Cancer de-prostata
Cancer de-prostataCancer de-prostata
Cancer de-prostataEdna Luiza
 
Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão Oncoguia
 
Terapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonalTerapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonalAlfredo Filho
 
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018Simone Amucc
 
Hipertensão arterial sistêmica
Hipertensão arterial sistêmicaHipertensão arterial sistêmica
Hipertensão arterial sistêmicaj2012p
 
Folder: Câncer de útero
Folder: Câncer de úteroFolder: Câncer de útero
Folder: Câncer de úteroLuana Dias
 

La actualidad más candente (20)

Entendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretalEntendendo o câncer colorretal
Entendendo o câncer colorretal
 
Hipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes oraisHipoglicemiantes orais
Hipoglicemiantes orais
 
Promoção da Saúde no Climatério
Promoção da Saúde no ClimatérioPromoção da Saúde no Climatério
Promoção da Saúde no Climatério
 
Infertilidade pela síndrome dos ovários policísticos (sop)
Infertilidade pela síndrome dos ovários policísticos (sop)Infertilidade pela síndrome dos ovários policísticos (sop)
Infertilidade pela síndrome dos ovários policísticos (sop)
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Doença Hemolítica Perinatal (DHPN)
Doença Hemolítica Perinatal (DHPN)Doença Hemolítica Perinatal (DHPN)
Doença Hemolítica Perinatal (DHPN)
 
Cancer de-prostata
Cancer de-prostataCancer de-prostata
Cancer de-prostata
 
Cancer
CancerCancer
Cancer
 
Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão Câncer de Pulmão
Câncer de Pulmão
 
Câncer de Pênis
Câncer de PênisCâncer de Pênis
Câncer de Pênis
 
Terapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonalTerapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonal
 
3ª aula teórica de urologia hiperplasia prostática benigna - prof. rommel
3ª aula teórica de urologia   hiperplasia prostática benigna - prof. rommel3ª aula teórica de urologia   hiperplasia prostática benigna - prof. rommel
3ª aula teórica de urologia hiperplasia prostática benigna - prof. rommel
 
Manejo Conservador do Prolapso Genital
Manejo Conservador do Prolapso GenitalManejo Conservador do Prolapso Genital
Manejo Conservador do Prolapso Genital
 
Cancer do cólo do útero pronto
Cancer do cólo do útero prontoCancer do cólo do útero pronto
Cancer do cólo do útero pronto
 
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
 
Neoplasia de Estômago
Neoplasia de EstômagoNeoplasia de Estômago
Neoplasia de Estômago
 
Hipertensão arterial sistêmica
Hipertensão arterial sistêmicaHipertensão arterial sistêmica
Hipertensão arterial sistêmica
 
Novembro azul
Novembro azulNovembro azul
Novembro azul
 
Menopausa
Menopausa Menopausa
Menopausa
 
Folder: Câncer de útero
Folder: Câncer de úteroFolder: Câncer de útero
Folder: Câncer de útero
 

Destacado

Diretriz de síndrome dos ovários policísticos
Diretriz de síndrome dos ovários policísticosDiretriz de síndrome dos ovários policísticos
Diretriz de síndrome dos ovários policísticosArquivo-FClinico
 
Sindrome de Ovario Poliquistico
Sindrome de Ovario PoliquisticoSindrome de Ovario Poliquistico
Sindrome de Ovario PoliquisticoTita Amaya Torres
 
SOP- Apresentação
SOP- ApresentaçãoSOP- Apresentação
SOP- ApresentaçãoMaria Pina
 
A IMPORTÂNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS NA FERTILIDADE FEMININA, S...
A IMPORTÂNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS NA FERTILIDADE FEMININA, S...A IMPORTÂNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS NA FERTILIDADE FEMININA, S...
A IMPORTÂNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS NA FERTILIDADE FEMININA, S...Van Der Häägen Brazil
 
Reprodução masculina e feminina
Reprodução masculina e femininaReprodução masculina e feminina
Reprodução masculina e femininaKatiene Macêdo
 
Prova de semiologia endocrina questoes respondidas
Prova de semiologia endocrina questoes respondidasProva de semiologia endocrina questoes respondidas
Prova de semiologia endocrina questoes respondidasEdson Correa
 
Sindrome de ovarios poliquisticos
Sindrome de ovarios poliquisticosSindrome de ovarios poliquisticos
Sindrome de ovarios poliquisticosCristel Baños
 
Sistema endocrino fisiologia dr ocampo
Sistema endocrino fisiologia dr ocampoSistema endocrino fisiologia dr ocampo
Sistema endocrino fisiologia dr ocampojoflaco
 
Infertilidade humana
Infertilidade humanaInfertilidade humana
Infertilidade humanaBeatriz Matos
 
Anticoagulantes
AnticoagulantesAnticoagulantes
Anticoagulantesfe53
 
Miomatose Uterina
Miomatose UterinaMiomatose Uterina
Miomatose Uterinabubuzinhapj
 
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteAntiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteresenfe2013
 

Destacado (20)

Diretriz de síndrome dos ovários policísticos
Diretriz de síndrome dos ovários policísticosDiretriz de síndrome dos ovários policísticos
Diretriz de síndrome dos ovários policísticos
 
Sindrome de Ovario Poliquistico
Sindrome de Ovario PoliquisticoSindrome de Ovario Poliquistico
Sindrome de Ovario Poliquistico
 
Ovário policísticos 2
Ovário policísticos 2Ovário policísticos 2
Ovário policísticos 2
 
SOP- Apresentação
SOP- ApresentaçãoSOP- Apresentação
SOP- Apresentação
 
A IMPORTÂNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS NA FERTILIDADE FEMININA, S...
A IMPORTÂNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS NA FERTILIDADE FEMININA, S...A IMPORTÂNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS NA FERTILIDADE FEMININA, S...
A IMPORTÂNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS NA FERTILIDADE FEMININA, S...
 
Reprodução masculina e feminina
Reprodução masculina e femininaReprodução masculina e feminina
Reprodução masculina e feminina
 
Anovulação
AnovulaçãoAnovulação
Anovulação
 
Mioma
MiomaMioma
Mioma
 
Ovário policistico
Ovário policisticoOvário policistico
Ovário policistico
 
Prova de semiologia endocrina questoes respondidas
Prova de semiologia endocrina questoes respondidasProva de semiologia endocrina questoes respondidas
Prova de semiologia endocrina questoes respondidas
 
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
 
Apresentação endometriose
Apresentação endometrioseApresentação endometriose
Apresentação endometriose
 
Sindrome de ovarios poliquisticos
Sindrome de ovarios poliquisticosSindrome de ovarios poliquisticos
Sindrome de ovarios poliquisticos
 
Sistema endocrino fisiologia dr ocampo
Sistema endocrino fisiologia dr ocampoSistema endocrino fisiologia dr ocampo
Sistema endocrino fisiologia dr ocampo
 
Infertilidade humana
Infertilidade humanaInfertilidade humana
Infertilidade humana
 
Anticoagulantes
AnticoagulantesAnticoagulantes
Anticoagulantes
 
Endometriose
EndometrioseEndometriose
Endometriose
 
Miomatose Uterina
Miomatose UterinaMiomatose Uterina
Miomatose Uterina
 
Mioma Uterino
Mioma UterinoMioma Uterino
Mioma Uterino
 
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulanteAntiagregante plaquetário e anticoagulante
Antiagregante plaquetário e anticoagulante
 

Similar a Doença Ovariana Policística

Trabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICO
Trabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICOTrabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICO
Trabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICODEIZYSOUZA
 
Deficiência do hormônio do crescimento adulto
Deficiência do hormônio do crescimento adultoDeficiência do hormônio do crescimento adulto
Deficiência do hormônio do crescimento adultoVan Der Häägen Brazil
 
Deficiência do hormônio do crescimento adulto
Deficiência do hormônio do crescimento adultoDeficiência do hormônio do crescimento adulto
Deficiência do hormônio do crescimento adultoVan Der Häägen Brazil
 
Aula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na ObesidadeAula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na ObesidadeFernanda Melo
 
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecida
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecidaE-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecida
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecidaInstituto Baiano de Obesidade
 
Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...
Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...
Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...Van Der Häägen Brazil
 
Síndrome+dos+ovários+policísticos2
Síndrome+dos+ovários+policísticos2Síndrome+dos+ovários+policísticos2
Síndrome+dos+ovários+policísticos2DEIZYSOUZA
 
Aula Anorexígenos Na Obesidade 3o Ano
Aula Anorexígenos Na Obesidade 3o AnoAula Anorexígenos Na Obesidade 3o Ano
Aula Anorexígenos Na Obesidade 3o AnoFernanda Melo
 
Deficiência de Todos os Hormônios Inclusive o HGH em Adultos
Deficiência de Todos os Hormônios Inclusive o HGH  em AdultosDeficiência de Todos os Hormônios Inclusive o HGH  em Adultos
Deficiência de Todos os Hormônios Inclusive o HGH em AdultosVan Der Häägen Brazil
 
A Resistência à Insulina é Base Síndrome Metabólica
A Resistência à Insulina é Base Síndrome MetabólicaA Resistência à Insulina é Base Síndrome Metabólica
A Resistência à Insulina é Base Síndrome MetabólicaVan Der Häägen Brazil
 
Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrualUNISUL
 
Obesidade descontrolada obesidade e interação com hormônios.obesidade tem tud...
Obesidade descontrolada obesidade e interação com hormônios.obesidade tem tud...Obesidade descontrolada obesidade e interação com hormônios.obesidade tem tud...
Obesidade descontrolada obesidade e interação com hormônios.obesidade tem tud...Van Der Häägen Brazil
 
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxPANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxThayaneAldTech
 

Similar a Doença Ovariana Policística (20)

Slides
SlidesSlides
Slides
 
Trabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICO
Trabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICOTrabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICO
Trabalho de SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICO
 
Deficiência do hormônio do crescimento adulto
Deficiência do hormônio do crescimento adultoDeficiência do hormônio do crescimento adulto
Deficiência do hormônio do crescimento adulto
 
Deficiência do hormônio do crescimento adulto
Deficiência do hormônio do crescimento adultoDeficiência do hormônio do crescimento adulto
Deficiência do hormônio do crescimento adulto
 
Aula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na ObesidadeAula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na Obesidade
 
Seminário diabetes mellitus
Seminário diabetes mellitusSeminário diabetes mellitus
Seminário diabetes mellitus
 
Crescer em estatura
Crescer em estaturaCrescer em estatura
Crescer em estatura
 
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecida
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecidaE-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecida
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecida
 
Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...
Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...
Obesidade intra abdominal associado ao colesterol total e frações e resistênc...
 
Artigo 1
Artigo 1Artigo 1
Artigo 1
 
Síndrome Metabólica na Infância
Síndrome Metabólica na InfânciaSíndrome Metabólica na Infância
Síndrome Metabólica na Infância
 
Síndrome+dos+ovários+policísticos2
Síndrome+dos+ovários+policísticos2Síndrome+dos+ovários+policísticos2
Síndrome+dos+ovários+policísticos2
 
Aula Anorexígenos Na Obesidade 3o Ano
Aula Anorexígenos Na Obesidade 3o AnoAula Anorexígenos Na Obesidade 3o Ano
Aula Anorexígenos Na Obesidade 3o Ano
 
Deficiência de Todos os Hormônios Inclusive o HGH em Adultos
Deficiência de Todos os Hormônios Inclusive o HGH  em AdultosDeficiência de Todos os Hormônios Inclusive o HGH  em Adultos
Deficiência de Todos os Hormônios Inclusive o HGH em Adultos
 
A Resistência à Insulina é Base Síndrome Metabólica
A Resistência à Insulina é Base Síndrome MetabólicaA Resistência à Insulina é Base Síndrome Metabólica
A Resistência à Insulina é Base Síndrome Metabólica
 
Diabetes no Idoso
Diabetes no IdosoDiabetes no Idoso
Diabetes no Idoso
 
Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrual
 
Obesidade descontrolada obesidade e interação com hormônios.obesidade tem tud...
Obesidade descontrolada obesidade e interação com hormônios.obesidade tem tud...Obesidade descontrolada obesidade e interação com hormônios.obesidade tem tud...
Obesidade descontrolada obesidade e interação com hormônios.obesidade tem tud...
 
Causas da Obesidade - Endocrinologia
Causas da Obesidade - EndocrinologiaCausas da Obesidade - Endocrinologia
Causas da Obesidade - Endocrinologia
 
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptxPANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
PANCREATITE AGUDA CORREÇÃO.pptx
 

Último

AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 

Último (9)

AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 

Doença Ovariana Policística

  • 2. O início de tudo….
  • 3.  
  • 4. Fisiopatologia Secreção alterada de gonadotrofinas: GnRH
  • 5. Fisiopatologia Olhem que interesante….. IMC
  • 7. Fisiopatologia Vamos nos aprofundar ainda mais…
  • 8. Fisiopatologia Vamos nos aprofundar ainda mais… ACO Queda na secreção de GnRH/LH Diminuir a concentração de receptores hipotalâmincos para estrógeno e progesterona
  • 9. Fisiopatologia Para concluir esta primeira parte da fisiopatologia… Aumento na secreção de GnRH/LH
  • 10. Fisiopatologia Secreção alterada de gonadotrofinas HIPERINSULINISMO
  • 11. Fisiopatologia Secreção alterada de gonadotrofinas HIPERINSULINISMO
  • 12. GLICOSE Aumento da glicemia Pancrêas Aumenta a secreção de insulina Célula tecal Aumenta produção de andrógenos FÍGADO Diminui SBHG Aumenta androgênios livre
  • 13. LH INSULINA ANDRÓGENOS INSULINA ANDRÓGENOS SBHG Célula Tecal ( P citocromo 17 alfa ) Fígado
  • 14. GLICOSE Normal PCOS Fosforilação da tirosina 3 fosfatil inositol quinase e AKT Transporta o GLUT 4 do meio intracelular para a membrana plasmática, aumentando a captação de glicose Fosforilação da SERINA 3 fosfatil inositol quinase e AKT ÁCIDOS GRAXOS LIVRES ELEVADOS Ativação da P citocromo 17 alfa Aumenta a produção de androstenediona e testosterona Ligação e ativação
  • 15. CONCLUSÃO A hiperinsulinemia indubitavelmente é uma parte importante da fisiopatologia da PCOS, mas é importante enfatizar que 25 – 50% das mulheres com PCOS não têm resistência insulínica demonstrável. Portanto, a hiperinsulinemia não é a causa primária em todas as pacientes com PCOS.
  • 16.  
  • 17.  
  • 21.  
  • 22. OVÁRIO ADRENAL Testosterona Androstenediona ADRENAL Androstenediona DHEA S DHEA
  • 23. Vejam que slide interessante.. ANDRÓGENOS OVARIANOS Andrógenos 5-alfa-andrógenos Estrógenos Aromatização 5 Alfa redutase Teoria duas células – dois hormônios
  • 24. Altas concentrações de andrógenos dentro do ovário convertem se em andrógenos mais potentes, inibem a atividade da aromatase e o aparecimento de receptores para LH nas células da granulosa. Estas células da granulosa, são sensíveis ao FSH, mas não podem gerar um meio estrogênico sustentável e os estágios de desenvolvimento folicular mais avançados não podem ocorrer. Assim, novos folículos iniciam seu crescimento mas param antes de tornarem se maduros. O resultado é este que vocês estão vendo…
  • 25.
  • 26. Mas o que é hiperandrogenemia? A testosterona é o mais importante andrógeno produzido pelo ovário e o mais comumente solicitado. Os outros incluem: androstenediona, DHEA e SDHEA. Bioavaible Testosterone calculator - APP store Albumina – 4,5 g/dl SBHG – 25NMOL/L TESTOSTERONA – 300 ng/dl Calculate: free testosterone 6,72ng/dl = 2,24% Bioavaible testosterone 164,6 ng/dl = 54,9%
  • 27. Mas o que é hiperandrogenemia? Como proposta clínica, medir ou calcular a testosterona livre ou até mesmo medir a testosterona total é USUALMENTE DESNECESSÁRIO. Na maioria dos casos. O hirsutismo providencia ampla evidência do hiperandrogenismo que se não é de início súbito, rapidamente progressivo ou associado com virilização clara, não existem razões para nos preocuparmos com os tumores produtores de andrógenos.
  • 28.
  • 29. O que seria, então, hiperandrogenismo clínico? Andrógenos Hirsutismo Acne Alopécia
  • 30. O que seria, então, hiperandrogenismo clínico?
  • 31. O que seria, então, hiperandrogenismo clínico? Andrógenos Hirsutismo Acne Alopécia
  • 32. O que seria, então, hiperandrogenismo clínico? Andrógenos Hirsutismo Acne Alopécia
  • 33.
  • 34. Como diagnostico a resistência insulínica, quem devo tratar e como tratar? 1. Clamp euglicêmico hiperinsulinêmico 2. Concentração de insulina em jejum. 3. Relação glicose/Insulina em jejum 4. HOMA – IR Glicose x Insulina/405 Estes testes pela ainda não uniformidade aceita não devem ser usados como “ screening ” para diagnosticar resistência insulínica.
  • 35. Como diagnostico a resistência insulínica, quem devo tratar e como tratar? TTGO
  • 36. quem devo tratar e como tratar? Como diagnóstico a resistência insulínica Obesidade
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. quem devo tratar e como tratar? Como diagnóstico a resistência insulínica
  • 42.
  • 43.
  • 44. quem devo tratar e como tratar? Como diagnóstico a resistência insulínica PA >= 130/85 mmHg Triglicerídeos > 150 mg/dl HDL < 50mg/dl Glicose em jejum > = 100mg/dl Circ. Abdominal > 88cm SÍNDROME METABÓLICA
  • 45.
  • 46. Vamos ousar um pouquinho…??!
  • 47. Tenho PCOS…tenho maior risco de ter câncer?
  • 48. Tenho PCOS…tenho maior risco de ter dislipidemia?
  • 49.  
  • 50. Implicações para a prática: Este estudo mostra que a PCOS deveria ser considerada como um fator de risco para DCV e mais importanteo o risco é parcialmente independente do peso, embora a redução do IMC seja uma medida demasiadamente importante.
  • 51.  
  • 52.  
  • 53. Tenho PCOS…tenho dificuldades para engravidar? CITRATO DE CLOMIFENO O que fazer com a paciente que não responde a esta primeira terapia?
  • 54. Perda de peso 2 meses de Metformina Clomifeno 100mg 3o ao 7o dia do ciclo US 12o Relação sexual O que fazer com a paciente que não responde a esta primeira terapia? US
  • 55.  
  • 56. FSH r – 75 a 90UI/dia durante 7d Aumento de 37,5 UI US US 18mm US
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Fisiopatologia Vamos nos aprofundar ainda mais… INSULINA
  • 63.  
  • 64. Fisiopatologia Vamos nos aprofundar ainda mais… ESTRONA

Notas del editor

  1. Irving Stein e Michael Levental, ambos do Rush Medical College, Chicago descrevem 7 pacientes – 4 obesas – com amenorréia, hirsutirmo e ovários aumentados. Dessas, todas começaram a menstruar regularmente e duas engravidaram após ressecção em cunha dos ovários retirando um terço deles. Especularam na época que a cápsula fibrótica impedia a liberação do óvulo. Observem como a medicina exerce de forma plena a dialética – no passado meu pai tratava úlcera com leite e depis de 10 anos proibiu seus pec de usarem, vejam o caso da talidomida e observem como de 1935 para cá esta verdade da cápsula fibrótica mudou
  2. Aumento na secreção da LH: aumento na frequência de pulso e em menor extensão na amplitude do pulso (reflete o pulso de GnRH) Diminuição do FSH: Aumento na freq de pulso de GnRH, aumento da estrona – conversão perférica e aumento na inibina B ( derivado de pequenos folículos )
  3. LH responde de forma aguda e exagerada ao GnRH, mas este fato ocorre em menor extensão na mulher gorda do que na magra. Então a amplitude de pulso e os níveis de LH são algo mais diminuídos nas mulheres mais gordas do que nas magras. As isoformas de LH na doença ovariana policística são mais básicas, formas que têm uma maior bioatividade do que as ácidas
  4. Na fase secretora a P4 aumenta o tônus opióide que por sua vez diminui a secreção de GnRH, poderiamos pensar que na doença ovariana policística o aumento do tônus de GnRH se deve uma queda do tônus opióide cerebral, mas estudos não demonstraram isto. Então o tratamento com progestágenos diminui o tônus de LH, mas esta patologia a queda do tônus opióide se deve a queda da P4, em função da falta de ovulação. EXPLICAR NESTE MOMENTO QUE O USO DE PROGESTÁGENOS PODE SER UMA FORMA TERAPÊUTICA DE SE CONTROLAR ESTA PATOLOGIA, POIS ELE AUMENTARIA O TÔNUS OPÍOIDE CEREBRAL.
  5. É importante observar que esta diminuição na secreção de LH ocorre em menor extensão do que em mulheres normais, mas se fizermos um anti androgënico a resposta fica igual
  6. O hiperandrogenismo PODE CONTRIBUIR DIRETAMENTE PARA P PADRÃO ALTERADO DE SECREÇÃO DE GONADOTROFINAS. Evidências a partie de estudos em ratas, macacas e mulheres mostra que a exposição pré natal a andrógenos pode afetar o pulso gerador de GnRH predispondo a uma hipersecreção de LH. Isso se comprova, pelo memso em roedores, de um menor contéudo hipotalâmico de receptores para a progesterona. A hiperandrogenemia em qualquer fase – pre natal com ingestao de androgenos ou HAC, na adolescência com a adrenarca prematura ou HAC não clássica ou na vida adulta com a obesidade ou hiperinsulinemia pode desequilibrar o conteudo de receptores para os esteróides sexuais no hipotálamo, permitindo uma maior liberação da secreção de GnRH/LH aumentando a produção ovariana de andrógenos perpetuando o ciclo.
  7. O Início de tudo foi em 1980 após um trabalho publicado correlacionando hiperinsulinemia com hiperandrogenemia, embora esta associação já tenha sido descrita em 1921 por Archads e Thiers. Resistência insulínica com hiperinsulinemia compensatória nas pac diabéticas é na maioria das vezes causado pela formação de aa contra a insulina provenientes de fontes animais. A paciente obesa com PCOS tem mais resistência insulínica do que a magra com PCOS, com uma prevalência variando de 50 a 75%.
  8. Pasmem pois o contrário é verdadeiro…pacientes diabáticas tipo 2 têm 6x mais chance de ter pcos DO QUE AS NÃO DIABÉTICAS.
  9. No tecido gorduroso, a insulina por não conseguir fazer a glicose entrar adequadamente, obriga a gordura a hidrolisar os triglicerídeos armazenados. A RI no fígado desperta a gliconeogênese, elevando a glicose sanguinea despertando mais a insulinemia. A célula tecal das pacientes com PCOS são ainda mais sensíveis a insulina e dessa forma níveis até normais de insulina podem aumentar a produção de andrógenos pelas células tecais, por serem mais sensíveis.
  10. E o LH na PCOS esta ELEVADO
  11. O número e afinidade da insulina pelos seus receptores esta normal nas pacientes com PCOS, o que esta alterado são as sinalizações pós receptor.
  12. Os andrógenos adrenais tem pouca atividade androgrenica mas contribuem para a fisiopatologia do PCOS aumentando a sua conversão em testosterona e estrogénos. Existem vários mecanimos potenciais para explicar a maior produção androgenica pela adrenal, mas todos incertos; como a estimulaçãp crônica do estrógeno devido a anovulaçào que diminui a atividade de 3 beta hidroxiesteroide desidrogenase adrenal. Ou o aumento do ACTH pela hipofise ou memso pela hiperinsulinemia
  13. Existe uma importância crítica nos níveis de andrógenos ovarianos – em níveis adequados eles servem como um substrato para a ação da aromatase e se transformam em estrógenos. Mas se esses níveis subirem, os andrógenos preferencialmente são convertidos em andrógenos mais potentes pela ac’ão da 5 alfa redutase. Além disso, eles diminuem a atividade da aromatase e a indução do aparecimento dos receptores de LH – ac’ão mediada pelo FSH.oi
  14. Três esforços mundiais foram feitos em momentos separados e distintos para se estabelecer os critérios diagnósticos de PCOS Em todas estas deficnições se requer descartar outrs endocrinopatias O Primeiro critério exigia as duas condic’ões
  15. Os problemas quanta a testosterona seriam: nem todas pac com PCOS têm a testosterona elevada no sangue. A testosterona livre seria mais sensível, mas tem sérias limitações; o RIA comumnete empregado tem altos índices de inacurácia. Métodos mais sofisticados como equilibrium dialisis sào muito complexos e custosos. Além de tudo isso a testosterona é convertida em DHT, nos tecidos andrógenios receptivos. Esta tem uma meia vida muito maior do que a testosterona, logo a conc de testosterona não obrigatoriamente reflete a bioatividade androgênica.
  16. A androstenediona esta elevada em apenas 20% das pacientes cpm PCOS.A DHEA TEM UMA ALTA VARIABILIDADE ENTRE AS PESSOAS, É SENSÍVEL AO ESTRESSE. Tem tb um padrão diurno. A SDHEA é quase exclusivo da secreção adrenal esta moderadamente elevada em metade das pacientes com PCOS O Mais importante é que todos estes andrógenos requerem sua transformação em testosterona para exercer seus efeitos
  17. A UPS tem sensibilidade variável aos andrógenos e isso as vezes leva a uma quebra entre as medidas bioquímicas e o hiperandrogenismo clínico. Hirsutismo – crescimento do pelo terminal – na padrão masculino é o indicador clínica mais óbviode hiperandrogenismo e um importante sinal do PCOS.
  18. O indice de ferrimam galley é o método mais comum para graduar o hirsutismo – pontua de 0 a 4 nas 9 áreas sensíveis. O valor limite é de 6 a 8 para defini lo. Na pratica o que conta mesmo é a frequencia com que a paciente se depila.
  19. A acne pode ser outra manifestação do hioerandrogenismos, mas não é consenso pois pode variar, por exemplo, pela etinicidade. Portanto, é incerto se a acne é mais comum em pac com PCOS do que na população geral. 20% das pac com 20 anos ou menos queixam se de acne, 15% das que estão entre 20 e 30 e 10% das que estão acima de 30a
  20. É bastante incomum nas pacientes com PCOS – menos de 5%queixam se de perda de cabelos. O problema é que temos q ter uma perde de pelo menos 25% dos cabelos precisam ser perdidios para tornar se aparente. Tipicamente essa alopécia é limitada a coroa e não a linha frontal.
  21. Anti androgenos usados em gravidas de fetos masculinos podem ter o desenvolvimento sexual alterado. É importante ressaltar que esta mulher não pode engravidar. Enquanto estiver usando os anti andrógenos. Os agentes que sensibilizam a acao da insulina nao são indicados para tratar hiperandrogenismo.
  22. 50 e 75% das pacientes com PCOS têm RI e é maior nas pac obesas do que nas magras. O método padrão ouro para detectar a RI é o clamp euglicêmico hiperinsulinemico. Mas são muito complexos. A concentração de insulina maior do que 20 a 30 mili U/ml sugerem RI. Uma relação – Glicemia/Insulina menor que 4,5 é fortemente sugestivo de RI No homa multiplica se a insulina e a glicose e divide por uma constante - Valores maiores do que 3,2 – 3,9 geralmente indicam RI
  23. Um TTGO 75g DEVE SER RECOMENDADO PARA TODAS AS MULHERES COM PCOS, VISTO QUE 35% DELAS EXIBEM INTOLER A GLICOSE E ATÉ 10% APRESENTAM DM. ESTE MESMO SCREENING ESTA AUTORIZADO PARA ADOLESCENTES COM ADRENARCA PREMATURA OU IRREGULARIDADE MENSTRUAL QUE PERSITEM ALÉM DE DOIS ANOS DA MENARCA.
  24. Fale aqui sobre a intensa atividade do pâncreas que irá se cansar se nada for feito por esta paciente e isto a tornará diabética.
  25. Na paciente magras com PCOS a RI é intríseca e pobremente compreendida.
  26. 1. Inflamação crônica: aumento na IL 6, PCR e leucócitos.
  27. A metformina é uma biguanida e é o agente mais utilizado no tto da DMNID em todo o mundo.
  28. Um grande número de trials tem mostrado efeitos benéficos da metformina em PCOS. Dose: 1,5 a 2g/dia Aumenta em 20% a sensibilidade do receptor de insulina Diminui IMC 3 a 5% Diminui a glicose de jejum em 5% Aumenta o HDL em 10% e diminui os triglicerídeos nesta mesma propoção
  29. Existe boa evidência que o tratamento com a metformina pode diminuir o risco de progressão para DMNID nas pacientes com intolerância a carboidratos em 30%. Adolescentes anovulatórias são um outro grupo que merecem scrennig periodico para RI, principalmente se forem obesas ou tenham nascido com baixo peso. Tais caracteristicas se associam com PCOS na adolescência e a hiperinsulinemia é um fator chave nesta paciente. O tratamento precoce nestas pequenas pacientes com metformina pode ser fundamental para diminuir o hiperinsulinismo e hiperandrogenismo e restaurar ciclos ovulatórios.
  30. Pacientes com PCOS tem uma prevalência aumentada da Sind. Metabólica. A Federação Internacional de Diabetes em 2005 pontuou que a obesidade central , definido pela CA, é um componente essencial da Sind Metabólica e existe uma forte probabilidade desta obesidade ser o passo inicial na cascata da fiiopatologia que levará a expr3ssão completa da síndrome. O Diagnóstico da sindrome requer três destes itens acima.
  31. ACO – tto padrão, mas não é o único. Não corrigem as alterações metabólicas caracteristicas da síndrome. NOVAS COMBINAÇÕES ESTÃO SURGINDO! METFORMINA EM BAIXAS DOSES – 850 mg/dia mais FLUTAMIDA 62,5 mg melhora a composição corporal – perda de gordura e ganho de massa magra, diminui o colesterol e aumenta a ADIPONECTINA – proteína anti inflamatória secretada pela gordura. Um bom esquema para adolescentes é a Metformina associado a flutamida, e adicionando o ACO em mulheres jovens. Pelo menos em teoria, o tratamento adjuvante com metformina e anti andrógênios, pode ser muito atrativo.
  32. Hiperplasia endometrial e mesmo neoplasias podem ser encontradas em pacientes anovulatórias jovens! O risco de desenvolver este câncer é três vezes maior que na população geral. Para pacientes com longos períodos de amenorréias uma amostragem endometrial é uma precaução prudente. A desic’ão de realizar a biópsia não deveria ser baseada somente, mas na duração da exposição não antagonizada ao estradiol. Se um endométrio espesso &gt; 12mm, sugere a possibilidade de hiperplasia endometrial, uma espessura normal não exclui o diagnóstico. Tratamento: ACO ou progestágenos
  33. 70% das pacientes com PCOS t6em um perfil lipídico boderline ou alterado. Hiperinsulinemia diminui o HDL e eleva os triglicerídeos O LDL elevado reflete mais um resultado do hiperandrogenismo ou influencia dietetica ou genética.
  34. A taxa de fecundidade da anovuladora crônica é de aproximadamentes 6 a 8%; inferior a média de 20 a 25%. CC – 1960; usada na dosagem inicial de 50 a 100mg, iniciando do 3o ao 5o dia e continuando por mais 5 dias.Três ciclos ovulatórios leva a uma taxa de gravidez de 40%, embora até 70% passe a ovular. O risco de gravidez múltipla é de 5 a 8% e até 30% dessas pacientes são resistentes ao clomifeno.Quanto maior a obesidade, quanto mais resitência insulínica tiver e mais hiperandrogênica for a paciente mais chance terá de ter resitância ao clomifeno.
  35. Falar a forma como associar? E da perda de peso se IMC acima de 28. E SE ESSA PACEINTE NÃO RESPONDER A ESTA TERAPIA COMBINADA?
  36. A diminuição da insulina não tem efeito significante sobre o padrão de secreção de GnRH que reflete a secreção de LH Nem o aumento de insulina altera este padrão de secreção , pois mulheres obesas que tem mais insulina tem até mesmo níveis menores de LH EM OUTRAS PALAVRAS NEM A HreERINSULINEMIA NEM A QUEDA DELA TEM QUALQUER EFEITO SOBRE O PADRÃO DE SECRREÇÃO DE GnRH E LH.
  37. A obesidade da paciente com PCOS é predominantemente visceral – que é metabolicamente mais ativa do que a subcutânea. Mesmo mulheres magras com PCOS tem mais gordura visceral do os seus controles sem PCOS. Ela é mais sensível a lipólise, liberando mais ácidos graxos livres e mais substâncias inflamatórias como TNF, IL 6 e leptina. Como já falamos os ácidos graxos livres aumentam a resistencia a ação da insulina.
  38. Nem o aumento, nem a dimimuição da estrona circulante tem qualquer efeito sobre o padrão de secreção de LH. Na verdade, a estrona exerce um efeito de feedback negativo sobre a secrecão de FSH