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História do Tênis
O jogo atual de Ténis (português europeu) ou tênis (português brasileiro)
originou-se no século XIX, na Inglaterra. Porém muitos historiadores
acreditam que a origem do esporte data o século XII na França. Contudo
usava-se a mão para bater na bola, somente no final do século XVI
começou a usar as raquetes e o jogo passou a ser chamado de “tênis”
(do francês antigo Tenez, traduzido como “segure” ou “receba”). Este
jogo era muito popular na França e Inglaterra, onde de início era
praticado em locais cobertos, onde a bola não batesse na parede. Mais
tarde o jogo seria chamado de “tênis real”.
O torneio mais antigo de tênis no mundo o torneio de Wimblendon, foi
realizado pela primeira vez em Londres no ano de 1987. Essa 1ª edição
gerou um grande debate sobre a padronização das regras do esporte.
21 de Maio de 1881 => United States National Lawn Tennis Association
foi criada para padronizar as regras e organizar as competições. O U.S
National Men’s Singles Championship, hoje o U.S Open de Tênis, foi
realizado pela primeira vez no mesmo ano, em Newport, Rhode Island.
Em 1887 => o torneio feminino se estabeleceu.
Até os dias de hoje os eventos de Wimbledon, U.S Open de tênis, o
Aberto da França (1891) e o Aberto da Austrália (1905) tornaram-se os
mais prestigiados no Tênis, juntos esses torneios são chamados de
Majors ou Slams (termo retirado do basebol).
Em 1924 as regras mais abrangentes foram promulgadas pela hoje
conhecida Federação Internacional de Tênis, elas se mantém até os dias
atuais, tendo a principal alteração sendo a adição do tie-break,
desenvolvido por Jimmy Van Alen. No mesmo ano o esporte retirou-se
dos jogos Olímpicos, retornando em 1984 como evento promocional, o
sucesso foi tão grande que o COI decidiu reintroduzir o tênis como
esporte olímpico na edição de 1988, em Seul. A copa Davis, a principal
competição internacional entre as federações nacionais, existe desde
1900. A versão análoga para as mulheres é a Fed Cup, iniciada em
1963.
Após denúncias de lavagem de dinheiro, envolvendo tenistas menos
expressivos, em 1968 iniciou-se a era aberta, onde todos os jogadores
poderiam competir em todos os torneios. Com o estabelecimento da era
aberta, também se iniciou o circuito profissional internacional,
aumentando a receita e a popularidade do esporte pelo mundo.
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O início
Muito pouco se sabe sobre a origem do tênis. Alguns crêem que ele
surgiu como uma variante dos antigos jogos de bola praticados por
egípcios, gregos e romanos. Outros acreditam que o tênis deriva de um
jogo romano chamado "harpastum", que foi adaptado pelo país basco e
recebeu o nome de "jeu de paume" porque a bola era batida contra um
muro com a palma da mão.
No século XII, o "jeu de paume" difundiu-se por toda a França, com
muitas modificações - tanto nas regras quanto na configuração dos
campos. Ele deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a
ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu,
assim, o "longue-paume", que permitia a participação de até seis
jogadores de cada lado.
Mais tarde surgiu o "court-paume", jogo similar, disputado em recinto
fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor
para sua prática. as partidas eram disputadas em melhor de 11 jogos,
saindo vencedora a equipe que fizesse primeiro os seis jogos. Eis
porque, no tênis, os seis jogos (games) definem o set.
Somente no século XIV apareceu a raquete, invenção italiana, que
tornou o jogo de "paume" menos violento e mais interessante, facilitando
sua prática pelo resto da França.
O esporte logo atravessou o Canal da Mancha e, já neste século, era
muito conhecido em toda a Inglaterra, tendo o Rei Henrique VIII como um
de seus praticantes mais habilidosos.
Com o aparecimento da bola de borracha, em meados do século XIX,
surgiu na Grã-Bretanha o tênis ao ar livre, ou “tênis real”, bastante
semelhante ao” court-paume”, mas sem paredes laterais e de serviço.
Em 1873, o major inglês Walter Wingfield, que estava em serviço da
Índia, a pedido das ladies inglesas entendiadas por não terem o que
fazer, estudou os jogos precursores do tênis e introduziu alterações em
suas regras.
Em 1874, Wingfield registrou a patente do jogo, ao qual se chamou
"sphairistike", em homenagem aos gregos, que assim chamavam os
exercícios feitos com auxílios de bolas.
Esse nome, no entanto, não durou muito, sendo logo substituído por
"tênis", que provavelmente deriva do francês "tenez" que significa
"pega!", frase costumeiramente exclamada quando o jogador atirava a
bola para o adversário.
3
O "lawn tennis" (definição dada em função da quadra de grama) logo se
expandiu por toda a Índia, impulsionado pelo entusiasmo das senhoras e
chegou à Inglaterra, onde o críquete era o esporte da moda e do verão.
A origem do Tênis a partir de Jeu de Paume
Há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um consenso de
que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do
"jeu de paume" (jogo da palma), no final do século XII e início do XIII.
No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores
usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV,
já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá,
conhecido como "battoir" e que mais tarde recebeu um cabo e também
as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção
italiana.
Com o tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro,
passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma
corda. Surgiu, assim, o "longue-paume", que permitia a participação de
até seis jogadores de cada lado.
Mais tarde apareceu o "court-paume", jogo similar, disputado em recinto
fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor
para sua prática.
Muitos reis da França tinham no "jeu de paume" sua principal diversão,
chegando a ponto de o rei Luís XI decretar "que a bola de tênis teria uma
fabricação específica: com um couro especialmente escolhido, contendo
chumaço de lã comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal,
cinza, terra ou qualquer espécie de musgo". Para se ter uma idéia do
crescimento do esporte na França, o rei Luís XII (1498 a 1515) pediu a
um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e
regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o seu
palácio, nada menos que 40 quadras.
Em plena "Guerra dos Cem Anos", o rei Carlos V condenou o "jeu de
paume", declarando que "todo jogo que não contribua para o ofício das
armas será eliminado". Com tal proibição, lembrando que o jogo era
praticado até aos domingos, pode-se deduzir que o novo esporte
alcançou uma grande popularidade na França.
Com a Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas, o esporte
praticamente desapareceu junto com a destruição das quadras. No
4
século XIX, um jogador J. Edmond Barre, que se sagrou campeão da
França em 1829 e conservou o título por 33 anos, até 1862.
O Lawn Tennis
O Major Walter Clopton Wingfield é apontado como o criador do tênis
por alguns autores ingleses, mas 1858, na cidade de Birmingham, ou
mais propriamente no distrito de Edgbaston, o português João Batista
Pereira jogou uma partida de lawn tennis - ou algo similar ao jogo, sobre
a grama com o Major T. H. Gemm, acontecimento esse que deu origem à
evolução da nova modalidade de esporte - o lawn tennis.
Na "História do Tênis", de Lance Tingay, ressalta-se que o lawn tennis,
tal como o criquet, o futebol e o golfe, não tem propriamente inventor, é
uma questão mais de evolução do que invenção. A Enciclopédia
Espanhola tem uma gravura, mostrando a Rainha Vitória dando o "saque
inicial" de uma partida de tênis no Parque de Wimbledon, em uma
cerimônia presenciada por milhares de pessoas, banda de música, altos
dignatários, chefes de exércitos e o mais curioso de tudo: a data de
1860, muito antes da "invenção " do Major Wingfield em 1873 e da
inauguração do Torneio de Wimbledon, dezessete anos mais tarde, em
1877 (veja mais sobre Wimbledon em "Grand Slam").
O que Wingfield fez foi patentear em 1874 um "kit" de madeira, tendo um
manuscrito com o regulamento e detalhes do jogo, quatro raquetes, a
rede e as bolas. Ele vendia essa caixa por cinco guinéus. Para aceitar as
idéias de Wingfield foi convocada uma reunião pública em Londres, que
em 25 de maio de 1875, aprovaram o novo código do lawn tennis,
inclusive a tão discutida pontuação em fração de 15 pontos.
O Tênis do Brasil nas Olimpíadas
O tênis voltou a ser um esporte olímpico a partir da Olimpíada de Seul,
em 1988. A última medalha de ouro olímpica havia sido colocada no
peito do norte-americano Vincent Richards, nos longínquos Jogos de
1924, em Paris (Como amador, o tênis esteve em Atenas/1896,
Paris/1900, 1904/St.Louis,
1908/Londres, 1912/Estocolmo, Antuérpia/1920, Paris/1924, como
esporte-demonstração participou do México/68 e Los Angeles/1984).
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Para o Brasil, que não esperava mais do que uma boa participação, as
primeiras Olimpíadas não foram uma decepção. Luiz Mattar, designado
como cabeça 16, caiu na primeira rodada, mas fez um jogo incrível
contra o australiano Wally Masur, perdendo por 3 a 2, em mais de três
horas de jogo.
A bela paranaense Gisele Míró derrotou na estréia a canadense Helen
Kelesi, 25a do mundo, mas perdeu na segunda rodada para a experiente
búlgara Katerina Maleeva. Nas duplas, Mattar e Ricardo Acioly venceram
a parceria japonesa na estréia mas caíram na segunda rodada diante
dos franceses Henri Leconte e Guy Forget.
Em Barcelona, o Brasil teve Luiz Mattar, Jaime Oncins, Andrea Vieira e
Cláudia Chabalgoity como representantes. Jaiminho vivia um grande
momento. E não decepcionou. Dos demais, contudo, não se pode dizer o
mesmo.
Em Atlanta, Fernando Meligeni deu a grande arrancada em sua carreira.
Lutou muito com Bruguera para disputar ouro, mas perdeu e, na disputa
pelo bronze com o indiano Leander Paes, também não conseguiu. Mas
fez história, tornando-se o melhor brasileiro em Jogos Olímpicos.
Após chegar ao topo do mundo, Guga foi como um dos favoritos em
Sydney. Apesar da grande expectativa, o brasileiro não resistiu às
quartas-de-final contra o russo Yevgeny Kafelnikov, que ficaria com a
medalha de ouro do torneio. No feminino, as campeões pan-americanas
Joana Cortez e Vanessa Menga fizeram a melhor participação brasileira
nos jogos de duplas, alcançando a segunda rodada. Já a dupla
masculina, formada por Guga e Jaime Oncins não deu sorte e caiu na
estréia diante dos campeões canadenses.
O Tênis brasileiro nos jogos Pan-Americanos
A melhor participação do Brasil em Jogos Pan-americanos ainda é a de
1963, quando ganhou três medalhas de ouro, duas de prata e uma de
bronze, em São Paulo. Na época, tinha duas estrelas do tênis brasileiro:
Maria Esther Bueno e Thomaz Koch.
A Segunda boa participação aconteceu no Pan de 1987, quando Gisele
Miró e Fernando Roese (individual e duplas mistas) faturaram duas de
ouro e uma de bronze.
O Brasil voltou a fazer uma boa campanha em Cuba, mas decepcionou
em Mar del Plata. Em Winnipeg, no Canadá, as duplas brasileiras
masculina e feminina fizeram a festa, conquistando duas medalhas de
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ouro. André Sá e Paulo Taicher e Vanessa Menga e Joana Cortez foram
os representantes do País.
O Tênis no Brasil
O poderio econômico britânico no século XIX ganhou o mundo e,
certamente, ajudou a difundir o tênis, inclusive no Brasil, onde chegou
pelas mãos dos técnicos da Light and Power (energia elétrica) e da São
Paulo Railway (estradas de ferro), que iniciaram o processo de
urbanização dos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro.
No Brasil, esse registro tem lugar em Niterói, Rio de Janeiro, em 1888.
Além dos diplomatas, os pioneiros eram representantes de firmas de
navegação e engenheiros que vieram construir nossas ferrovias.
O primeiro clube brasileiro que começou a prática foi Club Blitz de
Ciclismo, fundado no dia 15 de outubro de 1898, em Porto Alegre, no Rio
Grande do Sul. Já em São Paulo, as primeiras quadras de tênis foram
construídas em 1892, no São Paulo Athletic Club, fundado pelos
ingleses. Mas o esporte no país só era praticado como lazer e convívio
social.
Os primeiros torneios só aconteceram em 1904. Foi um interclubes
envolvendo o São Paulo, o Tennis Club de Santos e o Paulistano.
Os torneios "nacionais" eram jogados entre os Estados de São Paulo e
do Rio de Janeiro, já que o acesso de tenistas de outros estados só era
possível através de via fluvial. Em 1913, três tenistas brasileiros
promoveriam o primeiro campeonato estadual. Depois de cinco
consecutivas conquistas dos ingleses, o Brasil teve seu primeiro
campeão do Estado de São Paulo: Maercio Munhoz, do Paulistano, que
em 1930 fundaria a Sociedade Harmonia de Tênis.
Nos últimos anos da década de 20, o jogador Nélson Cruz era o principal
destaque. Neste período, os clubes Germânia (Pinheiros), Paulistano,
São Paulo Athletic, Tietê e Espéria fundaram, em 1924, a Federação
Paulista de Tênis, sendo que na década de 30 já tinha um número
recorde de 23 clubes filiados.
Cruz com Ricardo Pernambucano foram os primeiros brasileiros a
participar da Copa Davis, que surgiu em 1900. A estréia aconteceu em
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1932. Depois se destacou Alcides Procópio, que se tornou o primeiro
brasileiro a participar do torneio de Wimbledon, na Inglaterra, em 1938.
Ele também ganhou o primeiro título oficial de campeão brasileiro de
simples, em 1943, derrotando seu principal rival na época, Maneco
Fernandes, do Paulistano.
No Rio de Janeiro, no começo do século, em 1902, foi fundado o Clube
Fluminense e, em 1916, nasceu o Country Club do Rio de Janeiro, que
teve como expoentes Ronald Barnes e Jorge Paulo Lemman.
Até o ano de 1955, o tênis brasileiro era membro, juntamente com o
futebol, basquete, vôlei, esgrima, vela etc, da Confederação Brasileira de
Desporto (CBD), sendo o futebol o carro-chefe da entidade. O futebol
recebia parte do leão e as migalhas eram distribuídas aos demais
esportes. No campeonato Infanto-juvenil de Santos, em 1955, teve início
o movimento de emancipação, que aconteceu com a fundação da
Confederação Brasileira de Tênis no dia 19 de novembro de 1955. O
"Diário Oficial" publicou no dia 8 de março de 1956 o Decreto de Nº
38.759 do presidente Juscelino Kubitschek sobre a criação da nova
entidade. O primeiro presidente foi Leoberto Leal.
Nessa metade de século, surge uma terceira força no tênis brasileiro
junto com os paulistas e cariocas: os gaúchos.
Pelos paulistas, nasceu a maior estrela do tênis brasileiro e mundial:
Maria Esther Bueno, desfilando nas quadras do mundo a graça e a
beleza do seu jogo. Nascida em São Paulo, no dia 11 de outubro de
1939, Estherzinha foi tricampeã em Wimbledon (59, 60, e 64) e
tetracampeã no US Open (59, 63, 64 e 66). Foi número um do mundo em
59, 60, 64 e 66. Simplesmente tem um total de 589 títulos internacionais
na carreira.
O sul dava o maior tenista de nossa história até o surgimento de Gustavo
Kuerten. Canhoto, Thomaz Koch, nasceu no dia 11 de maio de 1945,
filho de uma família de esportistas. Em 1963, foi considerado o melhor
tenista de 18 anos do mundo, quando alcançou a semifinal de Forest
Hills, o atual US Open. Juntamente com Édson Mandarino, formou uma
das melhores duplas do mundo, que no ano de 1966 chegou a seu ápice.
Nos anos 70, o tênis brasileiro ainda vivia com o brilho de Koch, mas
surgia no cenário mundial Carlos Alberto Kirmayr, que participou da
equipe brasileira da Davis por mais de dez anos. Esteve entre os 50
melhores tenistas do mundo, chegando ao 31º lugar do ranking da ATP
no começo dos anos 80. Koch chegou a ser 24º colocado no final dos
anos 60.
8
No feminino, a baiana Patrícia Medrado foi nossa melhor tenista com a
aposentadoria precoce de Estherzinha, já que no início de 70 ela deixou
as quadras devido a uma tendinite no cotovelo.
No masculino, já no final da década de 80, o paulista Luiz Mattar foi o
principal destaque. Junto com Cássio Motta, Fernando Roese e, depois,
Jaime Oncins, formaram uma das equipes brasileiras mais fortes da
Copa Davis, chegando à semifinal do grupo mundial em 92. Já no
feminino, a gaúcha Niége Dias foi a última a colocar o tênis brasileiro
feminino no cenário mundial, já que chegou a estar entre as 30 melhores
do mundo.
Em 1996, o tênis brasileiro começou um novo capítulo com o catarinense
Gustavo Kuerten. O até então juvenil, alto e desengonçado, subia
rapidamente no ranking mundial e surpreendeu o mundo quando
levantou a taça de Roland Garros em 1997.
No ano seguinte, sentiu a pressão e não chegou a repetir suas
performances. Mas em 1999, mais maduro, voltou a subir e, em 2000,
levantou pela segunda vez o título de Roland Garros. Com todo esse
talento e sucesso, alguns críticos ainda insistiam no fato de que faltava
ao brasileiro convencer nos pisos rápidos, já que não tinha nenhum título.
Em Indianápolis, ele faturou o primeiro título nesta quadra e, para calar
de vez a boca de seus críticos, no final de 2000, conquistou o título do
Masters de Lisboa, ganhando no carpete dos norte-americanos Pete
Sampras e Andre Agassi. No masculino, Guga está escrevendo um
capítulo cheio de glórias.
Embora a origem do tênis não ser clara, muitos acreditam que o tênis foi
inventado em 1873 pelo Major Walter Clopton Wingfield, um oficial
britanico. Embora Wingfield reivindicar que o modelo do jogo, que ele
chamou Sphairistiké ("jogando uma bola") , muitas autoridades acreditam
que ele adaptou os princípios de um jogo popular inglês de tênis de
quadra, raquetes squash, e badminton. Recentemente jogadores
preferem chamar o jogo de Wingfield de tênis na grama. O jogo foi
introduzido em Bermuda em 1873, e de Bermuda foi levado para os
Estados Unidos por Mary Ewing Outerbridge , Nova York. O primeiro jogo
de tenis na grama nos Estados Unidos foi provavelmente jogado em
1874 em Staten Island Cricket and Baseball Club.
O primeiro campeonato amador mundial foi realizado no All-England
Lawn Tennis e Croquet Club em Wimbledon, England(homens, 1877;
mulheres, 1884).
No final de século 19, tênis de grama tem sido introduzido em colônias
britânicas e outras nações através do mundo. Nos Estados Unidos,
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regras locais e padronizações do jogo variou muito até 1881, quando a
Associação de Tênis dos Estados Unidos (agora USTA) foi organizado
para padronizar regras e equipamentos.
No início do século 20 o maior torneio internacional era Wimbledon e o
campeonato dos Estados Unidos. Recentemente campeões masculinos
de Wimbledon incluem jogadores como Arthur Gore e os irmãos Reggie
e Laurie Doherty. Dorothea Douglass Lambert Chambers da Inglaterra
venceu o torneio feminino de Wimbledon por sete vezes (1903, 1904,
1906, 1910, 1911, 1913, 1914). Os campeonatos masculino do U.S.foi
dominado pelo americano William Larned, que venceu sete vezes(1901,
1902, 1907-1911). As americanas Elisabeth Moore e Hazel Hotchkiss
Wightman ambas venceram muitas vezes o campeonato feminino dos
Estados Unidos no início de 1900, e Norwegian-born Molla Mallory
venceu oito vezes (1915-1918, 1920-1922, 1926).
Na década de 1920 jogadores britânicos, americanos e franceses eram
os melhores jogadores internacionais. O americano Bill Tilden dominou o
jogo masculino, venceu Wimbledon três vezes (1920, 1921, 1930) e o
campeonato dos Estados Unidos sete vezes (1920-1925, 1929). Os
jogadores franceses Jean Borotra, René Lacoste e Henri Cochet foram
também bem sucedidos, particularmente em Wimbledon. Suzanne
Lenglen da França e Helen Wills Moody dos Estados Unidos foram as
líderes dos jogadores femininos. Na década de 1930 os melhores
jogadores masculinos incluiam Don Budge e Ellsworth Vines dos Estados
Unidos e Fred Perry da Inglaterra. Durante o mesmo período Moody
continuava o seu sucesso, terminou sua carreira com oito títulos em
Wimbledon (1927-1930, 1932, 1933, 1935, 1938), sete títulos no
campeonato dos Estados Unidos (1923-1925, 1927-1929, 1931), e
quatro no campeonato da França (1928-1930, 1932).
Billie Jean King - E.U.A
Durante a próxima década jogadores americanos como Pancho
Gonzales e Jack Kramer continuaram o seu sucesso. Pancho Segura do
Equador cuja carreira continuou durante a década de 1960, também
começou jogando internacionalmente na década de 1940. Americanas
Americans Pauline Betz, vencedora de quatro o campeonato dos
Estados Unidos (1942-1944, 1946) e Louise Brough, vencedor de quatro
títulos de Wimbledon (1948-1950, 1955).
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Na década de 1950s, Australia tornou uma força no tênis e jogadores
australianos venceram a Copa Davis 15 vezes de 1950 a 1967,
composto por Frank Sedjman, Ken Rosewall, Lew Hoad, Roy Emerson e
Ashley Cooper. O americano Tony Trabert também tornou um jogador
premiado nesta época. Maureen Connolly dominou o tênis feminino no
início da década de 50. Althea Gibson venceu Wimbledon e o
campeonato dos Estados Unidos em 1957 e 1958, tornando a primeira
jogadora negra a vencer aquele torneio. Durante a década de 60,
australianos Rod Laver, Fred Stolle e John Newcombe continuaram o
sucesso do tênis do seu país, e ou jogador masculino que tornou
proeminente inclui Manuel Santana da Espanha e Arthur Ashe e Stan
Smith dos Estados Unidos. Líderes femininos inclui Maria Bueno do
Brasil, Margaret Smith Court, Virginia Wade da Inglaterra, e Billie Jean
King dos Estados Unidos, que venceu Wimbledon seis vezes (1966-
1968, 1972, 1973, 1975).
Arthur Ashe - E.U.A
Na década de 70 Newcombe, Ashe, e Smith continuaram seu sucesso,
surgindo jogadores como Ilie Nastase da Romênia e Guillermo Vilas da
Argentina. Jimmy Connors, cuja carreira se extendeu do início da década
de 70 até o meio dda década 90, venceu cinco U.S. Opens (1974, 1976,
1978, 1982, 1983). Björn Borg da Suécia venceu cinco vezes
consecutivas Wimbledon (1976-1980). Borg tinha como rival o americano
John McEnroe. Entre as jogadores femininas Court, Wade, e King
continuaram seu sucesso. Connors, Borg, e McEnroe continuaram seu
sucesso na década de 80 e outros jogadores masculino surgiram nesta
década como o tcheco Ivan Lendl, Mats Wilander e Stefan Edberg da
Suécia e Boris Becker da Alemanha, que em 1985 aos 17 anos tornou-se
o mais jovem jogador a vencer Wimbledon. Uma das mais bem-
sucedidas jogadoras femininas foi a tcheca Martina Navratilova, cuja
carreira extendeu-se do início da década de 70 até o meio da década de
90. Durante sua carreira, Navratilova venceu 167 títulos de simples,
incluindo nove títulos de Wimbledon (1978, 1979, 1982-1987, 1990).
A americana Chris Evert foi outra jogadora femina dominante durante as
décadas de 70 e 80, vencendo sete French Opens (1974, 1975, 1979,
1980, 1983, 1985, 1986) e seis U.S. Opens (1975-1978, 1980, 1982). A
rivalidade entre Navratilova e Evert foi um dos mais intensivos e longas
da história do tênis. Em 1988 Steffi Graf tem um ano fenomenal,
11
ganhando o grad slam e a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos. Outra
jogadora líder foi American Tracy Austin e a tcheca Hana Mandilikova.
Bjorn Borg - Suécia
Na década de 90, Lendl, Edberg e Becker continuaram seu sucesso,
surgiram jogadores americanos como Pete Sampras, Andre Agassi, Jim
Courier e Michael Chang. Graf iniciou uma rivalidade com a sérvia
Monica Seles, que emergiu como jogadora em potencial, vencendo o
U.S., French, e Australian opens em 1991 e 1992. Navratilova
permaneceu bem ranqueada até sua retirada das competições de
simples em 1995. Arantxa Sánchez Vicario da Espanha, Jennifer
Capriati dos Estados Unidos, e Gabriela Sabatini da Argentina também
obtiveram sucesso.
Campeonato Internacional Juvenil de Tênis
Uma história que completa 30 anos
Um dos mais importantes torneios mundiais do tênis juvenil, revelador
de talentos, reconhecido pela organização e estrutura profissional
oferecida aos atletas e técnicos, está de aniversário. O Campeonato
Internacional Juvenil de Tênis de Porto Alegre, apresentado por Gerdau
e Itaú, está completando 30 anos de uma história marcante no cenário
esportivo brasileiro.
Pelas quadras gaúchas já passaram nomes que fizeram e ainda fazem
sucesso no tênis profissional, a começar pelo tricampeão de Roland
Garros, Gustavo Kuerten, vencedor da categoria 18 anos em 1994. Andy
Roddick, David Nalbandian, Joachim Johansson, Fernando Gonzalez,
Jo-Wilfried Tsonga, Mariano Zabaleta e Juan Martin del Potro (que
participou de quatro edições da Copa Gerdau) foram outros destaques
que pisaram no saibro da Associação Leopoldina Juvenil e da Sogipa. No
feminino, Cara Black, Katarina Srebotnik, Svetlana Kuznetsova e Ana
Ivanovic resumem o nível de quem passa pelo evento.
"Se hoje temos a honra de receber em Porto Alegre centenas de
jogadores de todos os continentes, cabe lembrar que este é o resultado
de muito trabalho e dedicação. São três décadas onde não temos
medido esforços para oferecer aos jogadores e técnicos as mais
12
perfeitas condições para a prática esportiva e social. Mais do que isto,
quando analisamos a parceria e apoio que temos das empresas linkadas
a este evento, este é um fator a ser muito saudado. Em especial é o caso
da Gerdau, que está conosco desde a primeira edição, algo raro no
mundo inteiro", destaca Ennio Moreira, diretor da ProTenis Promoções
Esportivas, responsável pela organização do evento desde a sua
primeira edição, em 1984.
CHAVE PRINCIPAL - A chave principal do Campeonato Internacional
Juvenil de Tênis começou na segunda-feira (18). As categorias 10 e 18
anos jogam na Associação Leopoldina Juvenil, enquanto as categorias
12, 14 e 16 anos serão disputadas na Sogipa. O ingresso é gratuito,
bastando a identificação junto à portaria dos clubes.
Ao longo dos anos o torneio cresceu em reconhecimento e importância.
Desde 2007 o evento está entre os nove maiores do mundo, contando
pontos na categoria 18 anos como uma competição de Grupo A para o
ranking mundial da Federação Internacional, equivalendo aos quatro
torneios juvenis do Grand Slam: Wimbledon, Roland Garros, US Open e
Australian Open, além do Orange Bowl (Estados Unidos), Italian Open
(Itália), Osaka Cup (Japão) e Casablanca Cup (México).
Regras do Tênis
 Definição
Tênis, esporte jogado com uma bola por duas (como em simples) ou
quatro (como em duplas) competidores, em uma quadra retangular
dividida por uma rede. O tênis pode ser realizado em quadras abertas ou
fechadas. O objetivo é fazer com que a bola atravesse a quadra
adversária.
 Quadra
A quadra é marcada com linhas brancas para indicar suas dimensões e
áreas de serviços, tendo 23,8m de comprimento, divididas em dois lados
iguais por uma rede com 0.9m de altura no centro da quadra. Para
simples a quadra mede 8.2m de largura. Para duplas são 2,8m a mais de
largura totalizando 11m de largura. O piso pode ser de grama, saibro,
asfalto, concreto, grama artificial ou materiais sintéticos.
 Bola
A bola de tênis é uma bola oca e composta de borracha inflada coberta
com um tecido feito de lã e fibras artificiais. Têm 6,35 e 6,67 cm de
13
diâmetro, pesa 57,7 e 58,5 g. As cores variam entre amarelo e branco,
que são as cores mais comuns.
 Raquete
Não há um modelo de raquete de tênis e seu tamanho e formas variam.
A classificação geral é determinada pelo tamanho da cabeça da raquete,
tamanho padrão, médio, grande e super grande. Em jogos de torneios, o
comprimento máximo de uma raquete é de 81,3 cm. A largura máxima é
de 31,8 cm. A cabeça da raquete não deve exceder a 39,4 cm de
comprimento e 29,2 cm de largura, e é frequentemente encordoada com
nylon ou outro material sintético, não há restrição de peso. Inicialmente
eram feitas de madeira, agora todas as raquetes teoricamente são feitas
de alumínio ou grafite. A empunhadora é normalmente revestida por uma
fita de couro ou borracha. Jogadores normalmente usam roupas leves,
tradicionalmente brancas, e tênis com solados de borrachas.
 Pontuação
A pontuação é idêntica em jogos simples e dupla. O jogo é designado por
termos de 15, 30, 40 e game com zero pontos sendo referido pelo termo
“Love” (possivelmente derivado de uma palavra francesa “L’oeuf”, ovo,
referenciado a aparência física do número zero). O jogo deve ser vencido
por dois pontos de diferença, o jogo continua em iguais até um dos
jogadores obterem os dois pontos. Um empate em 40 chama-se “deuce”.
Depois de empatar em e o, o jogador que vencer o próximo ponto é dito
que tem a vantagem.
A pontuação do sacador é sempre dado primeiro em uma competição.
Os jogadores ou equipes mudam de lado quando a soma dos games
jogados for ímpar. Jogadores devem vencer seis games para vencer o
set, mas devem ser vencido por uma diferença de dois games. Se um set
ficar iguais em 5-5, ao menos sete games vitoriosos são necessários
para vencer o set. Se um set fica empatado em 6-6 é usado o tie-break
para o desempate que é normalmente jogado por sete pontos, mais
vence quem fizer a diferença de ao menos 2 pontos. O vencedor de um
tie-break vence o set por 7-6, mais o total de pontos feitos no tie-break.
Os jogos de tênis são normalmente melhor de três ou cinco sets.
 O jogo
Tênis esporte jogado com uma raquete e uma bola por dois ou quatro
competidores, mista ou não (homens e mulheres), em uma quadra
retangular dividida por uma rede. O tênis pode ser realizado em quadra
aberta ou fechada.
O objetivo do jogo é rebater a bola para além da rede, para marcar um
ponto é preciso que a bola toque o solo em qualquer parte dentro da
quadra adversária incluindo o alvado do oponente, fazendo com que o
adversário não consiga devolver a bola antes do segundo toque, ou que
a devolva para fora dos limites da outra meia-quadra. Um saque inicia
14
todo ponto, o que inicia é chamado de sacador e o que recebe é o
recebedor. O sacador lança a bola para o ar e bate nela antes de tocar o
chão em direção à meia-quadra adversária. São permitidas duas
tentativas para cada serviço. Se a bola bate primeiro em alguma parte da
quadra exceto a área de serviço, comete-se uma falta, é falta também se
a bola bater na rede antes de bater na quadra do oponente saindo da
área de serviço. Depois de uma falta o sacador deve sacar novamente,
caso resulte em falta novamente, uma dupla falta é chamada, e o
adversário vence o ponto. A cada ponto deve-se alternar o lado do saque
até terminar o game. Nas duplas, o serviço se alterna entre as equipes e
também jogadores. Depois de um saque bem sucedido a bola é rebatida
pelos jogadores até algum falhar na devolução. Se a bola bate na linha
da quadra é considerada em jogo, se bater na rede e cair fora da quadra
adversária, consideram-se fora de jogo.
15
Plano de Aula
(crianças de 11 á 13 anos)
Objetivo
Ensinar o movimento a criança ou adolescente, para que eles aprendam
técnicas e fundamentos do jogo.
Justificativa
Sabendo-se que a escola tem profissional (pedagogos) que já trabalham
com crianças, utilizando o método de ensino mais conhecido como
coordenação fina, sendo assim o profissional de Educação Física irá
somar com ela e não vai ser mais que ela, porque uma disciplina tem que
complementar a outra; então ele irá trabalhar com a coordenação motora
grossa.
Parte Inicial
Aquecimento geral (atividade para a elevação das questões fisiológicas)
Antes de iniciarmos a atividade de tênis de hoje, vamos fazer uma
atividade para se alongar e se aquecer. Mas para isso não se tornar uma
atividade “chata” e cansativa para nenhum de nós, vamos brincar de
pega-pega. Essa brincadeira como a maioria de vocês conhece, possui
várias formas de ser jogada, cada variante possui uma forma diferente de
se estabelecer como os jogadores serão pegos ela é composta por um
número ilimitado de jogadores onde os participantes designam a partir de
sorteio um dos jogadores para ser o pegador, o restante devem evitar ser
apanhados pelo mesmo. O objetivo do jogo em todas as variantes é o
pegador tentar apanhar o restante dos participantes e assim o jogador
apanhado vira o pegador.
Aquecimento específico (atividade já relacionada com a modalidade)
Nesse aquecimento vamos todos fazer um circulo, jogando um para o
outro duas bolas sendo uma branca e outra amarela, lembrando que o
recebimento da bola é em posição de rebatimento, mão esquerda a
bolinha branca, mão direita a amarela, para treinarmos esse fundamento
antes de iniciarmos o jogo.
16
Execução
Para uma aula com mais ou menos 30 alunos.
Essas atividades ensinarão em aula os alunos terem o controle dos
fundamentos do tênis de uma forma fácil e lúdica.
1ª Atividade
 Os alunos serão separados em dois grupos de 15, em fila indiana
uma do lado da outra, utilizando apenas meia-quadra.
 Nisso os primeiros alunos de cada fila começarão a atividade um
com a raquete e o outro com a bolinha.
O que eles vão fazer?
O aluno que estiver com a bolinha vai batê-la no chão fazendo com que
ela vá até o aluno que esta com a raquete, este por sua vez vai rebater a
bolinha com a mão esquerda, isso vai acontecer simultaneamente até o
ultimo da fila, após o término se reinicia o rebatimento mais com a mão
direita, para se ter noção do rebatimento de ambos os lados.
2ª Atividade
Como vamos trabalhar com 30 alunos (crianças e adolescentes), vamos
dividir a turma em dois grupos de 15 em cada lado da quadra,
separados por uma rede (adaptada com barbante); e cada equipe ficará
com a raquete e um tanto de bolinhas.
O que eles vão fazer?
Os alunos com as bolinhas vão joga-las para o outro lado da quadra
“adversária” para que o aluno que está com a raquete rebata, tudo isso
em sentido rotatório até que todos os alunos tenham participado.
3ª Atividade
Na quadra dividiremos novamente a turma da seguinte forma: de um lado
uma turma com as bolinhas e do outro os alunos com as raquetes.
17
O que eles vão fazer?
Para exercitar mais o corpo os alunos com as bolinhas vão jogar juntos e
os que estiverem com as raquetes vão rebater, mas com, uma certa
dificuldade o aluno da esquerda vai rebater a bolinha da direita dele, para
mostrar o desgaste físico que um atleta tem no jogo, sabendo-se que um
jogo não dura apenas alguns minutos e sim algumas horas. o aluno que
joga a bolinha vai correr atrás da bolinha onde o outro aluno jogou-a e
rebatendo-a para o outro lado da quadra, lembrando-se que o da direita
rebate o da esquerda e vice-versa. O aluno que jogou a bolinha deve
pegá-la depois que o outro aluno rebater.
Parte Final
1ª Atividade
Nessa etapa da aula, vamos brincar de vivo ou morto. Brincadeira
essa composta por um número ilimitado de participantes nela todos os
componentes vai estar em um circulo parados, sendo que um dos alunos
vai estar dentro dele comandando a brincadeira, dizendo em voz alta:
vivo ou morto, e o aluno que errar sai da brincadeira até que reste
somente um no circulo.
2ª Atividade
Após todos sentarem na quadra em circulo, começaremos a
discutir o plano de aula estabelecido, vendo o que acharam da aula, o
que aprenderam e o que eles acham que faltaria para complementá-la,
para assim torná-la cada vez mais lúdica.

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  • 1. 1 História do Tênis O jogo atual de Ténis (português europeu) ou tênis (português brasileiro) originou-se no século XIX, na Inglaterra. Porém muitos historiadores acreditam que a origem do esporte data o século XII na França. Contudo usava-se a mão para bater na bola, somente no final do século XVI começou a usar as raquetes e o jogo passou a ser chamado de “tênis” (do francês antigo Tenez, traduzido como “segure” ou “receba”). Este jogo era muito popular na França e Inglaterra, onde de início era praticado em locais cobertos, onde a bola não batesse na parede. Mais tarde o jogo seria chamado de “tênis real”. O torneio mais antigo de tênis no mundo o torneio de Wimblendon, foi realizado pela primeira vez em Londres no ano de 1987. Essa 1ª edição gerou um grande debate sobre a padronização das regras do esporte. 21 de Maio de 1881 => United States National Lawn Tennis Association foi criada para padronizar as regras e organizar as competições. O U.S National Men’s Singles Championship, hoje o U.S Open de Tênis, foi realizado pela primeira vez no mesmo ano, em Newport, Rhode Island. Em 1887 => o torneio feminino se estabeleceu. Até os dias de hoje os eventos de Wimbledon, U.S Open de tênis, o Aberto da França (1891) e o Aberto da Austrália (1905) tornaram-se os mais prestigiados no Tênis, juntos esses torneios são chamados de Majors ou Slams (termo retirado do basebol). Em 1924 as regras mais abrangentes foram promulgadas pela hoje conhecida Federação Internacional de Tênis, elas se mantém até os dias atuais, tendo a principal alteração sendo a adição do tie-break, desenvolvido por Jimmy Van Alen. No mesmo ano o esporte retirou-se dos jogos Olímpicos, retornando em 1984 como evento promocional, o sucesso foi tão grande que o COI decidiu reintroduzir o tênis como esporte olímpico na edição de 1988, em Seul. A copa Davis, a principal competição internacional entre as federações nacionais, existe desde 1900. A versão análoga para as mulheres é a Fed Cup, iniciada em 1963. Após denúncias de lavagem de dinheiro, envolvendo tenistas menos expressivos, em 1968 iniciou-se a era aberta, onde todos os jogadores poderiam competir em todos os torneios. Com o estabelecimento da era aberta, também se iniciou o circuito profissional internacional, aumentando a receita e a popularidade do esporte pelo mundo.
  • 2. 2 O início Muito pouco se sabe sobre a origem do tênis. Alguns crêem que ele surgiu como uma variante dos antigos jogos de bola praticados por egípcios, gregos e romanos. Outros acreditam que o tênis deriva de um jogo romano chamado "harpastum", que foi adaptado pelo país basco e recebeu o nome de "jeu de paume" porque a bola era batida contra um muro com a palma da mão. No século XII, o "jeu de paume" difundiu-se por toda a França, com muitas modificações - tanto nas regras quanto na configuração dos campos. Ele deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o "longue-paume", que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde surgiu o "court-paume", jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática. as partidas eram disputadas em melhor de 11 jogos, saindo vencedora a equipe que fizesse primeiro os seis jogos. Eis porque, no tênis, os seis jogos (games) definem o set. Somente no século XIV apareceu a raquete, invenção italiana, que tornou o jogo de "paume" menos violento e mais interessante, facilitando sua prática pelo resto da França. O esporte logo atravessou o Canal da Mancha e, já neste século, era muito conhecido em toda a Inglaterra, tendo o Rei Henrique VIII como um de seus praticantes mais habilidosos. Com o aparecimento da bola de borracha, em meados do século XIX, surgiu na Grã-Bretanha o tênis ao ar livre, ou “tênis real”, bastante semelhante ao” court-paume”, mas sem paredes laterais e de serviço. Em 1873, o major inglês Walter Wingfield, que estava em serviço da Índia, a pedido das ladies inglesas entendiadas por não terem o que fazer, estudou os jogos precursores do tênis e introduziu alterações em suas regras. Em 1874, Wingfield registrou a patente do jogo, ao qual se chamou "sphairistike", em homenagem aos gregos, que assim chamavam os exercícios feitos com auxílios de bolas. Esse nome, no entanto, não durou muito, sendo logo substituído por "tênis", que provavelmente deriva do francês "tenez" que significa "pega!", frase costumeiramente exclamada quando o jogador atirava a bola para o adversário.
  • 3. 3 O "lawn tennis" (definição dada em função da quadra de grama) logo se expandiu por toda a Índia, impulsionado pelo entusiasmo das senhoras e chegou à Inglaterra, onde o críquete era o esporte da moda e do verão. A origem do Tênis a partir de Jeu de Paume Há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um consenso de que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do "jeu de paume" (jogo da palma), no final do século XII e início do XIII. No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá, conhecido como "battoir" e que mais tarde recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção italiana. Com o tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o "longue-paume", que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde apareceu o "court-paume", jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática. Muitos reis da França tinham no "jeu de paume" sua principal diversão, chegando a ponto de o rei Luís XI decretar "que a bola de tênis teria uma fabricação específica: com um couro especialmente escolhido, contendo chumaço de lã comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal, cinza, terra ou qualquer espécie de musgo". Para se ter uma idéia do crescimento do esporte na França, o rei Luís XII (1498 a 1515) pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o seu palácio, nada menos que 40 quadras. Em plena "Guerra dos Cem Anos", o rei Carlos V condenou o "jeu de paume", declarando que "todo jogo que não contribua para o ofício das armas será eliminado". Com tal proibição, lembrando que o jogo era praticado até aos domingos, pode-se deduzir que o novo esporte alcançou uma grande popularidade na França. Com a Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas, o esporte praticamente desapareceu junto com a destruição das quadras. No
  • 4. 4 século XIX, um jogador J. Edmond Barre, que se sagrou campeão da França em 1829 e conservou o título por 33 anos, até 1862. O Lawn Tennis O Major Walter Clopton Wingfield é apontado como o criador do tênis por alguns autores ingleses, mas 1858, na cidade de Birmingham, ou mais propriamente no distrito de Edgbaston, o português João Batista Pereira jogou uma partida de lawn tennis - ou algo similar ao jogo, sobre a grama com o Major T. H. Gemm, acontecimento esse que deu origem à evolução da nova modalidade de esporte - o lawn tennis. Na "História do Tênis", de Lance Tingay, ressalta-se que o lawn tennis, tal como o criquet, o futebol e o golfe, não tem propriamente inventor, é uma questão mais de evolução do que invenção. A Enciclopédia Espanhola tem uma gravura, mostrando a Rainha Vitória dando o "saque inicial" de uma partida de tênis no Parque de Wimbledon, em uma cerimônia presenciada por milhares de pessoas, banda de música, altos dignatários, chefes de exércitos e o mais curioso de tudo: a data de 1860, muito antes da "invenção " do Major Wingfield em 1873 e da inauguração do Torneio de Wimbledon, dezessete anos mais tarde, em 1877 (veja mais sobre Wimbledon em "Grand Slam"). O que Wingfield fez foi patentear em 1874 um "kit" de madeira, tendo um manuscrito com o regulamento e detalhes do jogo, quatro raquetes, a rede e as bolas. Ele vendia essa caixa por cinco guinéus. Para aceitar as idéias de Wingfield foi convocada uma reunião pública em Londres, que em 25 de maio de 1875, aprovaram o novo código do lawn tennis, inclusive a tão discutida pontuação em fração de 15 pontos. O Tênis do Brasil nas Olimpíadas O tênis voltou a ser um esporte olímpico a partir da Olimpíada de Seul, em 1988. A última medalha de ouro olímpica havia sido colocada no peito do norte-americano Vincent Richards, nos longínquos Jogos de 1924, em Paris (Como amador, o tênis esteve em Atenas/1896, Paris/1900, 1904/St.Louis, 1908/Londres, 1912/Estocolmo, Antuérpia/1920, Paris/1924, como esporte-demonstração participou do México/68 e Los Angeles/1984).
  • 5. 5 Para o Brasil, que não esperava mais do que uma boa participação, as primeiras Olimpíadas não foram uma decepção. Luiz Mattar, designado como cabeça 16, caiu na primeira rodada, mas fez um jogo incrível contra o australiano Wally Masur, perdendo por 3 a 2, em mais de três horas de jogo. A bela paranaense Gisele Míró derrotou na estréia a canadense Helen Kelesi, 25a do mundo, mas perdeu na segunda rodada para a experiente búlgara Katerina Maleeva. Nas duplas, Mattar e Ricardo Acioly venceram a parceria japonesa na estréia mas caíram na segunda rodada diante dos franceses Henri Leconte e Guy Forget. Em Barcelona, o Brasil teve Luiz Mattar, Jaime Oncins, Andrea Vieira e Cláudia Chabalgoity como representantes. Jaiminho vivia um grande momento. E não decepcionou. Dos demais, contudo, não se pode dizer o mesmo. Em Atlanta, Fernando Meligeni deu a grande arrancada em sua carreira. Lutou muito com Bruguera para disputar ouro, mas perdeu e, na disputa pelo bronze com o indiano Leander Paes, também não conseguiu. Mas fez história, tornando-se o melhor brasileiro em Jogos Olímpicos. Após chegar ao topo do mundo, Guga foi como um dos favoritos em Sydney. Apesar da grande expectativa, o brasileiro não resistiu às quartas-de-final contra o russo Yevgeny Kafelnikov, que ficaria com a medalha de ouro do torneio. No feminino, as campeões pan-americanas Joana Cortez e Vanessa Menga fizeram a melhor participação brasileira nos jogos de duplas, alcançando a segunda rodada. Já a dupla masculina, formada por Guga e Jaime Oncins não deu sorte e caiu na estréia diante dos campeões canadenses. O Tênis brasileiro nos jogos Pan-Americanos A melhor participação do Brasil em Jogos Pan-americanos ainda é a de 1963, quando ganhou três medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze, em São Paulo. Na época, tinha duas estrelas do tênis brasileiro: Maria Esther Bueno e Thomaz Koch. A Segunda boa participação aconteceu no Pan de 1987, quando Gisele Miró e Fernando Roese (individual e duplas mistas) faturaram duas de ouro e uma de bronze. O Brasil voltou a fazer uma boa campanha em Cuba, mas decepcionou em Mar del Plata. Em Winnipeg, no Canadá, as duplas brasileiras masculina e feminina fizeram a festa, conquistando duas medalhas de
  • 6. 6 ouro. André Sá e Paulo Taicher e Vanessa Menga e Joana Cortez foram os representantes do País. O Tênis no Brasil O poderio econômico britânico no século XIX ganhou o mundo e, certamente, ajudou a difundir o tênis, inclusive no Brasil, onde chegou pelas mãos dos técnicos da Light and Power (energia elétrica) e da São Paulo Railway (estradas de ferro), que iniciaram o processo de urbanização dos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. No Brasil, esse registro tem lugar em Niterói, Rio de Janeiro, em 1888. Além dos diplomatas, os pioneiros eram representantes de firmas de navegação e engenheiros que vieram construir nossas ferrovias. O primeiro clube brasileiro que começou a prática foi Club Blitz de Ciclismo, fundado no dia 15 de outubro de 1898, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Já em São Paulo, as primeiras quadras de tênis foram construídas em 1892, no São Paulo Athletic Club, fundado pelos ingleses. Mas o esporte no país só era praticado como lazer e convívio social. Os primeiros torneios só aconteceram em 1904. Foi um interclubes envolvendo o São Paulo, o Tennis Club de Santos e o Paulistano. Os torneios "nacionais" eram jogados entre os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, já que o acesso de tenistas de outros estados só era possível através de via fluvial. Em 1913, três tenistas brasileiros promoveriam o primeiro campeonato estadual. Depois de cinco consecutivas conquistas dos ingleses, o Brasil teve seu primeiro campeão do Estado de São Paulo: Maercio Munhoz, do Paulistano, que em 1930 fundaria a Sociedade Harmonia de Tênis. Nos últimos anos da década de 20, o jogador Nélson Cruz era o principal destaque. Neste período, os clubes Germânia (Pinheiros), Paulistano, São Paulo Athletic, Tietê e Espéria fundaram, em 1924, a Federação Paulista de Tênis, sendo que na década de 30 já tinha um número recorde de 23 clubes filiados. Cruz com Ricardo Pernambucano foram os primeiros brasileiros a participar da Copa Davis, que surgiu em 1900. A estréia aconteceu em
  • 7. 7 1932. Depois se destacou Alcides Procópio, que se tornou o primeiro brasileiro a participar do torneio de Wimbledon, na Inglaterra, em 1938. Ele também ganhou o primeiro título oficial de campeão brasileiro de simples, em 1943, derrotando seu principal rival na época, Maneco Fernandes, do Paulistano. No Rio de Janeiro, no começo do século, em 1902, foi fundado o Clube Fluminense e, em 1916, nasceu o Country Club do Rio de Janeiro, que teve como expoentes Ronald Barnes e Jorge Paulo Lemman. Até o ano de 1955, o tênis brasileiro era membro, juntamente com o futebol, basquete, vôlei, esgrima, vela etc, da Confederação Brasileira de Desporto (CBD), sendo o futebol o carro-chefe da entidade. O futebol recebia parte do leão e as migalhas eram distribuídas aos demais esportes. No campeonato Infanto-juvenil de Santos, em 1955, teve início o movimento de emancipação, que aconteceu com a fundação da Confederação Brasileira de Tênis no dia 19 de novembro de 1955. O "Diário Oficial" publicou no dia 8 de março de 1956 o Decreto de Nº 38.759 do presidente Juscelino Kubitschek sobre a criação da nova entidade. O primeiro presidente foi Leoberto Leal. Nessa metade de século, surge uma terceira força no tênis brasileiro junto com os paulistas e cariocas: os gaúchos. Pelos paulistas, nasceu a maior estrela do tênis brasileiro e mundial: Maria Esther Bueno, desfilando nas quadras do mundo a graça e a beleza do seu jogo. Nascida em São Paulo, no dia 11 de outubro de 1939, Estherzinha foi tricampeã em Wimbledon (59, 60, e 64) e tetracampeã no US Open (59, 63, 64 e 66). Foi número um do mundo em 59, 60, 64 e 66. Simplesmente tem um total de 589 títulos internacionais na carreira. O sul dava o maior tenista de nossa história até o surgimento de Gustavo Kuerten. Canhoto, Thomaz Koch, nasceu no dia 11 de maio de 1945, filho de uma família de esportistas. Em 1963, foi considerado o melhor tenista de 18 anos do mundo, quando alcançou a semifinal de Forest Hills, o atual US Open. Juntamente com Édson Mandarino, formou uma das melhores duplas do mundo, que no ano de 1966 chegou a seu ápice. Nos anos 70, o tênis brasileiro ainda vivia com o brilho de Koch, mas surgia no cenário mundial Carlos Alberto Kirmayr, que participou da equipe brasileira da Davis por mais de dez anos. Esteve entre os 50 melhores tenistas do mundo, chegando ao 31º lugar do ranking da ATP no começo dos anos 80. Koch chegou a ser 24º colocado no final dos anos 60.
  • 8. 8 No feminino, a baiana Patrícia Medrado foi nossa melhor tenista com a aposentadoria precoce de Estherzinha, já que no início de 70 ela deixou as quadras devido a uma tendinite no cotovelo. No masculino, já no final da década de 80, o paulista Luiz Mattar foi o principal destaque. Junto com Cássio Motta, Fernando Roese e, depois, Jaime Oncins, formaram uma das equipes brasileiras mais fortes da Copa Davis, chegando à semifinal do grupo mundial em 92. Já no feminino, a gaúcha Niége Dias foi a última a colocar o tênis brasileiro feminino no cenário mundial, já que chegou a estar entre as 30 melhores do mundo. Em 1996, o tênis brasileiro começou um novo capítulo com o catarinense Gustavo Kuerten. O até então juvenil, alto e desengonçado, subia rapidamente no ranking mundial e surpreendeu o mundo quando levantou a taça de Roland Garros em 1997. No ano seguinte, sentiu a pressão e não chegou a repetir suas performances. Mas em 1999, mais maduro, voltou a subir e, em 2000, levantou pela segunda vez o título de Roland Garros. Com todo esse talento e sucesso, alguns críticos ainda insistiam no fato de que faltava ao brasileiro convencer nos pisos rápidos, já que não tinha nenhum título. Em Indianápolis, ele faturou o primeiro título nesta quadra e, para calar de vez a boca de seus críticos, no final de 2000, conquistou o título do Masters de Lisboa, ganhando no carpete dos norte-americanos Pete Sampras e Andre Agassi. No masculino, Guga está escrevendo um capítulo cheio de glórias. Embora a origem do tênis não ser clara, muitos acreditam que o tênis foi inventado em 1873 pelo Major Walter Clopton Wingfield, um oficial britanico. Embora Wingfield reivindicar que o modelo do jogo, que ele chamou Sphairistiké ("jogando uma bola") , muitas autoridades acreditam que ele adaptou os princípios de um jogo popular inglês de tênis de quadra, raquetes squash, e badminton. Recentemente jogadores preferem chamar o jogo de Wingfield de tênis na grama. O jogo foi introduzido em Bermuda em 1873, e de Bermuda foi levado para os Estados Unidos por Mary Ewing Outerbridge , Nova York. O primeiro jogo de tenis na grama nos Estados Unidos foi provavelmente jogado em 1874 em Staten Island Cricket and Baseball Club. O primeiro campeonato amador mundial foi realizado no All-England Lawn Tennis e Croquet Club em Wimbledon, England(homens, 1877; mulheres, 1884). No final de século 19, tênis de grama tem sido introduzido em colônias britânicas e outras nações através do mundo. Nos Estados Unidos,
  • 9. 9 regras locais e padronizações do jogo variou muito até 1881, quando a Associação de Tênis dos Estados Unidos (agora USTA) foi organizado para padronizar regras e equipamentos. No início do século 20 o maior torneio internacional era Wimbledon e o campeonato dos Estados Unidos. Recentemente campeões masculinos de Wimbledon incluem jogadores como Arthur Gore e os irmãos Reggie e Laurie Doherty. Dorothea Douglass Lambert Chambers da Inglaterra venceu o torneio feminino de Wimbledon por sete vezes (1903, 1904, 1906, 1910, 1911, 1913, 1914). Os campeonatos masculino do U.S.foi dominado pelo americano William Larned, que venceu sete vezes(1901, 1902, 1907-1911). As americanas Elisabeth Moore e Hazel Hotchkiss Wightman ambas venceram muitas vezes o campeonato feminino dos Estados Unidos no início de 1900, e Norwegian-born Molla Mallory venceu oito vezes (1915-1918, 1920-1922, 1926). Na década de 1920 jogadores britânicos, americanos e franceses eram os melhores jogadores internacionais. O americano Bill Tilden dominou o jogo masculino, venceu Wimbledon três vezes (1920, 1921, 1930) e o campeonato dos Estados Unidos sete vezes (1920-1925, 1929). Os jogadores franceses Jean Borotra, René Lacoste e Henri Cochet foram também bem sucedidos, particularmente em Wimbledon. Suzanne Lenglen da França e Helen Wills Moody dos Estados Unidos foram as líderes dos jogadores femininos. Na década de 1930 os melhores jogadores masculinos incluiam Don Budge e Ellsworth Vines dos Estados Unidos e Fred Perry da Inglaterra. Durante o mesmo período Moody continuava o seu sucesso, terminou sua carreira com oito títulos em Wimbledon (1927-1930, 1932, 1933, 1935, 1938), sete títulos no campeonato dos Estados Unidos (1923-1925, 1927-1929, 1931), e quatro no campeonato da França (1928-1930, 1932). Billie Jean King - E.U.A Durante a próxima década jogadores americanos como Pancho Gonzales e Jack Kramer continuaram o seu sucesso. Pancho Segura do Equador cuja carreira continuou durante a década de 1960, também começou jogando internacionalmente na década de 1940. Americanas Americans Pauline Betz, vencedora de quatro o campeonato dos Estados Unidos (1942-1944, 1946) e Louise Brough, vencedor de quatro títulos de Wimbledon (1948-1950, 1955).
  • 10. 10 Na década de 1950s, Australia tornou uma força no tênis e jogadores australianos venceram a Copa Davis 15 vezes de 1950 a 1967, composto por Frank Sedjman, Ken Rosewall, Lew Hoad, Roy Emerson e Ashley Cooper. O americano Tony Trabert também tornou um jogador premiado nesta época. Maureen Connolly dominou o tênis feminino no início da década de 50. Althea Gibson venceu Wimbledon e o campeonato dos Estados Unidos em 1957 e 1958, tornando a primeira jogadora negra a vencer aquele torneio. Durante a década de 60, australianos Rod Laver, Fred Stolle e John Newcombe continuaram o sucesso do tênis do seu país, e ou jogador masculino que tornou proeminente inclui Manuel Santana da Espanha e Arthur Ashe e Stan Smith dos Estados Unidos. Líderes femininos inclui Maria Bueno do Brasil, Margaret Smith Court, Virginia Wade da Inglaterra, e Billie Jean King dos Estados Unidos, que venceu Wimbledon seis vezes (1966- 1968, 1972, 1973, 1975). Arthur Ashe - E.U.A Na década de 70 Newcombe, Ashe, e Smith continuaram seu sucesso, surgindo jogadores como Ilie Nastase da Romênia e Guillermo Vilas da Argentina. Jimmy Connors, cuja carreira se extendeu do início da década de 70 até o meio dda década 90, venceu cinco U.S. Opens (1974, 1976, 1978, 1982, 1983). Björn Borg da Suécia venceu cinco vezes consecutivas Wimbledon (1976-1980). Borg tinha como rival o americano John McEnroe. Entre as jogadores femininas Court, Wade, e King continuaram seu sucesso. Connors, Borg, e McEnroe continuaram seu sucesso na década de 80 e outros jogadores masculino surgiram nesta década como o tcheco Ivan Lendl, Mats Wilander e Stefan Edberg da Suécia e Boris Becker da Alemanha, que em 1985 aos 17 anos tornou-se o mais jovem jogador a vencer Wimbledon. Uma das mais bem- sucedidas jogadoras femininas foi a tcheca Martina Navratilova, cuja carreira extendeu-se do início da década de 70 até o meio da década de 90. Durante sua carreira, Navratilova venceu 167 títulos de simples, incluindo nove títulos de Wimbledon (1978, 1979, 1982-1987, 1990). A americana Chris Evert foi outra jogadora femina dominante durante as décadas de 70 e 80, vencendo sete French Opens (1974, 1975, 1979, 1980, 1983, 1985, 1986) e seis U.S. Opens (1975-1978, 1980, 1982). A rivalidade entre Navratilova e Evert foi um dos mais intensivos e longas da história do tênis. Em 1988 Steffi Graf tem um ano fenomenal,
  • 11. 11 ganhando o grad slam e a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos. Outra jogadora líder foi American Tracy Austin e a tcheca Hana Mandilikova. Bjorn Borg - Suécia Na década de 90, Lendl, Edberg e Becker continuaram seu sucesso, surgiram jogadores americanos como Pete Sampras, Andre Agassi, Jim Courier e Michael Chang. Graf iniciou uma rivalidade com a sérvia Monica Seles, que emergiu como jogadora em potencial, vencendo o U.S., French, e Australian opens em 1991 e 1992. Navratilova permaneceu bem ranqueada até sua retirada das competições de simples em 1995. Arantxa Sánchez Vicario da Espanha, Jennifer Capriati dos Estados Unidos, e Gabriela Sabatini da Argentina também obtiveram sucesso. Campeonato Internacional Juvenil de Tênis Uma história que completa 30 anos Um dos mais importantes torneios mundiais do tênis juvenil, revelador de talentos, reconhecido pela organização e estrutura profissional oferecida aos atletas e técnicos, está de aniversário. O Campeonato Internacional Juvenil de Tênis de Porto Alegre, apresentado por Gerdau e Itaú, está completando 30 anos de uma história marcante no cenário esportivo brasileiro. Pelas quadras gaúchas já passaram nomes que fizeram e ainda fazem sucesso no tênis profissional, a começar pelo tricampeão de Roland Garros, Gustavo Kuerten, vencedor da categoria 18 anos em 1994. Andy Roddick, David Nalbandian, Joachim Johansson, Fernando Gonzalez, Jo-Wilfried Tsonga, Mariano Zabaleta e Juan Martin del Potro (que participou de quatro edições da Copa Gerdau) foram outros destaques que pisaram no saibro da Associação Leopoldina Juvenil e da Sogipa. No feminino, Cara Black, Katarina Srebotnik, Svetlana Kuznetsova e Ana Ivanovic resumem o nível de quem passa pelo evento. "Se hoje temos a honra de receber em Porto Alegre centenas de jogadores de todos os continentes, cabe lembrar que este é o resultado de muito trabalho e dedicação. São três décadas onde não temos medido esforços para oferecer aos jogadores e técnicos as mais
  • 12. 12 perfeitas condições para a prática esportiva e social. Mais do que isto, quando analisamos a parceria e apoio que temos das empresas linkadas a este evento, este é um fator a ser muito saudado. Em especial é o caso da Gerdau, que está conosco desde a primeira edição, algo raro no mundo inteiro", destaca Ennio Moreira, diretor da ProTenis Promoções Esportivas, responsável pela organização do evento desde a sua primeira edição, em 1984. CHAVE PRINCIPAL - A chave principal do Campeonato Internacional Juvenil de Tênis começou na segunda-feira (18). As categorias 10 e 18 anos jogam na Associação Leopoldina Juvenil, enquanto as categorias 12, 14 e 16 anos serão disputadas na Sogipa. O ingresso é gratuito, bastando a identificação junto à portaria dos clubes. Ao longo dos anos o torneio cresceu em reconhecimento e importância. Desde 2007 o evento está entre os nove maiores do mundo, contando pontos na categoria 18 anos como uma competição de Grupo A para o ranking mundial da Federação Internacional, equivalendo aos quatro torneios juvenis do Grand Slam: Wimbledon, Roland Garros, US Open e Australian Open, além do Orange Bowl (Estados Unidos), Italian Open (Itália), Osaka Cup (Japão) e Casablanca Cup (México). Regras do Tênis  Definição Tênis, esporte jogado com uma bola por duas (como em simples) ou quatro (como em duplas) competidores, em uma quadra retangular dividida por uma rede. O tênis pode ser realizado em quadras abertas ou fechadas. O objetivo é fazer com que a bola atravesse a quadra adversária.  Quadra A quadra é marcada com linhas brancas para indicar suas dimensões e áreas de serviços, tendo 23,8m de comprimento, divididas em dois lados iguais por uma rede com 0.9m de altura no centro da quadra. Para simples a quadra mede 8.2m de largura. Para duplas são 2,8m a mais de largura totalizando 11m de largura. O piso pode ser de grama, saibro, asfalto, concreto, grama artificial ou materiais sintéticos.  Bola A bola de tênis é uma bola oca e composta de borracha inflada coberta com um tecido feito de lã e fibras artificiais. Têm 6,35 e 6,67 cm de
  • 13. 13 diâmetro, pesa 57,7 e 58,5 g. As cores variam entre amarelo e branco, que são as cores mais comuns.  Raquete Não há um modelo de raquete de tênis e seu tamanho e formas variam. A classificação geral é determinada pelo tamanho da cabeça da raquete, tamanho padrão, médio, grande e super grande. Em jogos de torneios, o comprimento máximo de uma raquete é de 81,3 cm. A largura máxima é de 31,8 cm. A cabeça da raquete não deve exceder a 39,4 cm de comprimento e 29,2 cm de largura, e é frequentemente encordoada com nylon ou outro material sintético, não há restrição de peso. Inicialmente eram feitas de madeira, agora todas as raquetes teoricamente são feitas de alumínio ou grafite. A empunhadora é normalmente revestida por uma fita de couro ou borracha. Jogadores normalmente usam roupas leves, tradicionalmente brancas, e tênis com solados de borrachas.  Pontuação A pontuação é idêntica em jogos simples e dupla. O jogo é designado por termos de 15, 30, 40 e game com zero pontos sendo referido pelo termo “Love” (possivelmente derivado de uma palavra francesa “L’oeuf”, ovo, referenciado a aparência física do número zero). O jogo deve ser vencido por dois pontos de diferença, o jogo continua em iguais até um dos jogadores obterem os dois pontos. Um empate em 40 chama-se “deuce”. Depois de empatar em e o, o jogador que vencer o próximo ponto é dito que tem a vantagem. A pontuação do sacador é sempre dado primeiro em uma competição. Os jogadores ou equipes mudam de lado quando a soma dos games jogados for ímpar. Jogadores devem vencer seis games para vencer o set, mas devem ser vencido por uma diferença de dois games. Se um set ficar iguais em 5-5, ao menos sete games vitoriosos são necessários para vencer o set. Se um set fica empatado em 6-6 é usado o tie-break para o desempate que é normalmente jogado por sete pontos, mais vence quem fizer a diferença de ao menos 2 pontos. O vencedor de um tie-break vence o set por 7-6, mais o total de pontos feitos no tie-break. Os jogos de tênis são normalmente melhor de três ou cinco sets.  O jogo Tênis esporte jogado com uma raquete e uma bola por dois ou quatro competidores, mista ou não (homens e mulheres), em uma quadra retangular dividida por uma rede. O tênis pode ser realizado em quadra aberta ou fechada. O objetivo do jogo é rebater a bola para além da rede, para marcar um ponto é preciso que a bola toque o solo em qualquer parte dentro da quadra adversária incluindo o alvado do oponente, fazendo com que o adversário não consiga devolver a bola antes do segundo toque, ou que a devolva para fora dos limites da outra meia-quadra. Um saque inicia
  • 14. 14 todo ponto, o que inicia é chamado de sacador e o que recebe é o recebedor. O sacador lança a bola para o ar e bate nela antes de tocar o chão em direção à meia-quadra adversária. São permitidas duas tentativas para cada serviço. Se a bola bate primeiro em alguma parte da quadra exceto a área de serviço, comete-se uma falta, é falta também se a bola bater na rede antes de bater na quadra do oponente saindo da área de serviço. Depois de uma falta o sacador deve sacar novamente, caso resulte em falta novamente, uma dupla falta é chamada, e o adversário vence o ponto. A cada ponto deve-se alternar o lado do saque até terminar o game. Nas duplas, o serviço se alterna entre as equipes e também jogadores. Depois de um saque bem sucedido a bola é rebatida pelos jogadores até algum falhar na devolução. Se a bola bate na linha da quadra é considerada em jogo, se bater na rede e cair fora da quadra adversária, consideram-se fora de jogo.
  • 15. 15 Plano de Aula (crianças de 11 á 13 anos) Objetivo Ensinar o movimento a criança ou adolescente, para que eles aprendam técnicas e fundamentos do jogo. Justificativa Sabendo-se que a escola tem profissional (pedagogos) que já trabalham com crianças, utilizando o método de ensino mais conhecido como coordenação fina, sendo assim o profissional de Educação Física irá somar com ela e não vai ser mais que ela, porque uma disciplina tem que complementar a outra; então ele irá trabalhar com a coordenação motora grossa. Parte Inicial Aquecimento geral (atividade para a elevação das questões fisiológicas) Antes de iniciarmos a atividade de tênis de hoje, vamos fazer uma atividade para se alongar e se aquecer. Mas para isso não se tornar uma atividade “chata” e cansativa para nenhum de nós, vamos brincar de pega-pega. Essa brincadeira como a maioria de vocês conhece, possui várias formas de ser jogada, cada variante possui uma forma diferente de se estabelecer como os jogadores serão pegos ela é composta por um número ilimitado de jogadores onde os participantes designam a partir de sorteio um dos jogadores para ser o pegador, o restante devem evitar ser apanhados pelo mesmo. O objetivo do jogo em todas as variantes é o pegador tentar apanhar o restante dos participantes e assim o jogador apanhado vira o pegador. Aquecimento específico (atividade já relacionada com a modalidade) Nesse aquecimento vamos todos fazer um circulo, jogando um para o outro duas bolas sendo uma branca e outra amarela, lembrando que o recebimento da bola é em posição de rebatimento, mão esquerda a bolinha branca, mão direita a amarela, para treinarmos esse fundamento antes de iniciarmos o jogo.
  • 16. 16 Execução Para uma aula com mais ou menos 30 alunos. Essas atividades ensinarão em aula os alunos terem o controle dos fundamentos do tênis de uma forma fácil e lúdica. 1ª Atividade  Os alunos serão separados em dois grupos de 15, em fila indiana uma do lado da outra, utilizando apenas meia-quadra.  Nisso os primeiros alunos de cada fila começarão a atividade um com a raquete e o outro com a bolinha. O que eles vão fazer? O aluno que estiver com a bolinha vai batê-la no chão fazendo com que ela vá até o aluno que esta com a raquete, este por sua vez vai rebater a bolinha com a mão esquerda, isso vai acontecer simultaneamente até o ultimo da fila, após o término se reinicia o rebatimento mais com a mão direita, para se ter noção do rebatimento de ambos os lados. 2ª Atividade Como vamos trabalhar com 30 alunos (crianças e adolescentes), vamos dividir a turma em dois grupos de 15 em cada lado da quadra, separados por uma rede (adaptada com barbante); e cada equipe ficará com a raquete e um tanto de bolinhas. O que eles vão fazer? Os alunos com as bolinhas vão joga-las para o outro lado da quadra “adversária” para que o aluno que está com a raquete rebata, tudo isso em sentido rotatório até que todos os alunos tenham participado. 3ª Atividade Na quadra dividiremos novamente a turma da seguinte forma: de um lado uma turma com as bolinhas e do outro os alunos com as raquetes.
  • 17. 17 O que eles vão fazer? Para exercitar mais o corpo os alunos com as bolinhas vão jogar juntos e os que estiverem com as raquetes vão rebater, mas com, uma certa dificuldade o aluno da esquerda vai rebater a bolinha da direita dele, para mostrar o desgaste físico que um atleta tem no jogo, sabendo-se que um jogo não dura apenas alguns minutos e sim algumas horas. o aluno que joga a bolinha vai correr atrás da bolinha onde o outro aluno jogou-a e rebatendo-a para o outro lado da quadra, lembrando-se que o da direita rebate o da esquerda e vice-versa. O aluno que jogou a bolinha deve pegá-la depois que o outro aluno rebater. Parte Final 1ª Atividade Nessa etapa da aula, vamos brincar de vivo ou morto. Brincadeira essa composta por um número ilimitado de participantes nela todos os componentes vai estar em um circulo parados, sendo que um dos alunos vai estar dentro dele comandando a brincadeira, dizendo em voz alta: vivo ou morto, e o aluno que errar sai da brincadeira até que reste somente um no circulo. 2ª Atividade Após todos sentarem na quadra em circulo, começaremos a discutir o plano de aula estabelecido, vendo o que acharam da aula, o que aprenderam e o que eles acham que faltaria para complementá-la, para assim torná-la cada vez mais lúdica.