1. 6º Encontro de Logística e Transportes
A Competitividade do Agronegócio e o Sistema Logístico Brasileiro
Fabiano Lorenzi
São Paulo-SP, 15/06/11
2. A Vale
Logística da Vale
Questões da Infraestrutura Logística no Brasil
Ferrovias e o Agronegócio
Logística da Vale e o Agronegócio Brasileiro
1
3. A Vale
Logística da Vale
Questões da Infraestrutura Logística no Brasil
Ferrovias e o Agronegócio
Logística da Vale e o Agronegócio Brasileiro
2
4. A Vale tem operações mineradoras, laboratórios de pesquisa,
projetos e escritórios em mais de 30 países
Minerais Ferrosos 73% Fertilizantes 4%
Participação na Carvão 2% Logística 3%
Receita de 2010 Metais Não Ferrosos 18% Outros 1%
3
5. A Vale investiu mais de US$ 50 bi no período 2004-2010 e
ainda tem um expressivo portfolio de projetos
US$ bilhões
24,0 >> 64% no Brasil
Ferrosos 8,5
Logística 5,0
Metais Base 4,3
Fertilizantes 2,5
Carvão 1,6
Energia 0,8
Siderurgia 0,7
12,7 19,0 Outros 0,6
Projetos 17,5
10,2 P&D 2,0
9,0 Sustentação 4,5
7,6
9,8
4,8 8,2
4,2 7,0
2,0 6,6
3,1 4,2 5,0 >> Logística
1,5 2,0 2,0 2,9
1,1 1,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 (P)
4
6. A Vale
Logística da Vale
Questões da Infraestrutura Logística no Brasil
Ferrovias e o Agronegócio
Logística da Vale e o Agronegócio Brasileiro
5
7. Sistema logístico formado por 10 mil km de malha ferroviária e
12 terminais portuários (8 para carga geral)
Legenda
Estrada de Ferro Carajás - EFC
Ferrovia Norte Sul – FNS
Ferrovia Norte Sul – FNS em construção
Estrada de Ferro Vitória a Minas
Ferrovia Centro Atlântica (FCA)
ALL – Direito de Passagem FCA
MRS
Terminais Marítimos
1 Terminal Marítimo Ponta da Madeira
2 Terminal Marítimo Inacio Barbosa
3 Porto de Aratu
4 Porto de Salvador
5 Complexo Portuário de Tubarão
6 Porto de Sepetiba
7 Porto de Angra dos Reis
8 Porto de Santos
1 TMPM, Berço 105
2 TMIB
5 TPM, TPD3, TPD4, TGL, Pier MF
6 Valesul, CPBS, TIG
8 TUF
6
8. A Vale desenvolve a infraestrutura do País, apoiando o
crescimento de segmentos-chave da economia
InvestiuUS$ 9,6 bilhões em infraestrutura logística entre 2004 e 2010 e em 2011
serão investidos US$ 5 bilhões em logística
10 mil km de malha ferroviária, 12 terminais portuários, sendo 8 para carga geral, 44.853
vagões e 1.059 locomotivas
42% do volume de comércio exterior brasileiro foram movimentados nos portos da Vale
em 2010
Os ativos ferroviários responderam por 58% do total de cargas transportadas por ferrovia
no Brasil em 2009
Movimentou em 2010 cerca de 49% do carvão importado e 13% dos grãos (soja,farelo e
milho) exportados
Criou uma empresa especializada em transporte de contêiner na cabotagem do Brasil, a
Log-In, e está investindo R$ 1 bilhão na construção de 7 navios
7
9. A Vale
Logística da Vale
Questões da Infraestrutura Logística no Brasil
Ferrovias e o Agronegócio
Logística da Vale e o Agronegócio Brasileiro
8
10. A 58ª posição do Brasil no ranking de competitividade global
deve-se principalmente à sua infraestrutura
1 O chamado “Custo Brasil” é o reflexo prático da avaliação ruim sobre a infraestrutura
2 Deriva da manutenção de baixas taxas de investimento por um longo período
Posição do
Brasil
Portos e
86 Rodovias
colocam o
Brasil em
posição ainda
pior
44
Top 5 – Fatores Restritivos ao Ambiente de Negócios
1 Legislação Tributária
2 Tributação
38
3 Infraestrutura inadequada
4 Legislação Trabalhista
5 Burocracia dos Governos
Fonte: The Global Competitiveness Report 2010-2011, World Economic Forum
9
11. O retorno sobre o capital empregado é um indicador crucial
para as ferrovias, por se tratar de negócio intensivo em capital
Custo do Investimento em Via por Modal (R$ milhão/km)
Max
Min
Parcelas de Custo para Diferentes Volumes de Carga (2008)
70%
a
75%
Fonte: IPEA
10
12. Os resultados das ferrovias de carga geral comprovam um
cenário de retornos sobre capital empregado muito baixos
Parâmetros
As principais concessões
da formação Remuneração do Capital Empregado ferroviárias apresentam
de preços no Limites Regulatórios retorno sobre capital
transporte empregado inferior ao custo
Competitividade
ferroviário de oportunidade de
referência (CDI)
Retorno sobre Capital Empregado (ROCE) - %
20,0%
2001-2010
2007-2009
15,0% 16,4%
11,7%
10,0%
9,1%
8,2%
5,0%
2,0% 0,0%
0,0%
-1,2%
-3,7%
-5,0%
ALL FCA NovaTransnordestina CDI
Fontes: CVM, ANTT, Concessionárias. ROCE = EBIT / [ Ativo Total (-) Passivo Circulante]
11
13. Os especialistas em logística convergem quanto à distorção
no padrão de concorrência entre os modos de transporte
Distância média percorrida
Custos ocultos não precificados
km
946 Brasil nos fretes rodoviários
Competição EUA
em
distâncias 560
Baixa regulamentação
maiores, Alta informalidade
377
tipicamente Manutenção da via “terceirizada”
211
ferroviárias
[Andersen]
Cada 1% de excesso de peso
Ferroviário Rodoviário diminui em mais de 4% a vida de
um pavimento [Neuto G. dos Reis,
NTC & Logística]
Comparação preços x custos rodoviário
R$/mil*tku (tarifas médias) Existe uma “camelotagem” no
-8% transporte rodoviário. Há uma
-8% enorme quantidade de autônomos
Tarifas 1.603
105 121 111 correndo com veículos velhos, por
médias 97 horas excessivas, (...) sem dormir.
inferiores Isso faz com que o preço do frete
ao custo rodoviário fique abaixo do custo e
referencial impede o crescimento de outros
[Coppead] modais que exigem investimentos
[Prof. Paulo Fleury, do
CEL/Coppead]
Carreta Truck
Custo referencial Tarifa praticada
Fontes: CEL/Coppead, Andersen
12
14. A utilização de sistemas logísticos integrados (terminal-
ferrovia-porto) é claramente a opção de maior eficiência
Em 2010 o custo de demurrage no Brasil foi estimado em US$ 740 milhões, ou 14% do custo até o porto
Os menores custos relativos estão em corredores com maior integração porto-ferrovia
MFe = US$ 0,6/t Média = US$ 8/t Para cada R$ 1
45% pago em frete,
Tamanho da Bola: volume (Mt - 2010) Açúcar Santos 20 mais de R$ 0,40
40% foram pagos em
demurrage
Fertilizante Santos 2
Demurrage/Custo Até Porto (%) (*)
35%
6
Fertilizante Paranaguá
30%
Carvão Vitória
25%
5 4
Carvão Sepetiba Fertilizante Outros
20%
3
Fertilizante Rio Grande
15%
Grãos Rio Grande Média = 14%
10%
14 Grãos Paranaguá Para cada R$ 1
11
5% 7 pago em frete,
16 MFe = 2% apenas R$ 0,02
Grãos Santos
0% foram pagos em
5
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
demurrage
Grãos Vitória Custo de Demurrage (US$/t)
Fonte: Prof. Armando Castelar (FGV)
13
15. A Vale
Logística da Vale
Questões da Infraestrutura Logística no Brasil
Ferrovias e o Agronegócio
Logística da Vale e o Agronegócio Brasileiro
14
16. Os investimentos privados em ferrovias chegaram a R$ 24
bilhões entre 1997 e 2010
Investimentos nas Malhas Existentes concedidas à Iniciativa Privada 1997 - 2009
(R$ Milhões)
4.398
Total União
225 3.000
2.985 R$ 1,14 bilhão
3.158 2.737
44 2.622
2.293 140 123
1997 - 2009
1.966 72 4.173
8 Total Concessionárias
1.12
4 3.114 R$ 21,03 bilhões
35 2.597
2.499
82 2.221 2010
4
58 72 1.958
67 Total Concessionárias
56
4
58 56
3 R$ 2,98 bilhões
57 45
4 499 3 1.089 Crescimento de 19,45%
162 frente ao realizado em 2009.
113 766
668
538 617
412 386
Investimentos da União
Investimentos Concessionárias
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Projeção de Investimentos das
Notas: 1) Valores estimados de investimentos para 2010; 2) O ano de 1997 contém os investimentos de concessionárias para 2011
1996; 3) Outros valores são correntes
Fonte: ANTF
15
17. O desempenho das concessões ferroviárias depende
significativamente do crescimento do agronegócio brasileiro
Participação na Receita (*)
Comprometimento das
ferrovias com o
agronegócio, cujas cargas
51% 49%
têm elevada participação
na receita das principais Agronegócio Outros
concessões
208% Crescimento do Volume (**)
Concessões ferroviárias
mais que dobraram o
88% 7.887%
volume transportado pós- 57%
privatização, e volume de
cargas do agronegócio
Z
cresceu 208%
MFe e Carvão Agronegócio Diversos Conteineres
Fontes: ANTT, Secex, Estimativas. (*) Receita 2010. (**) 1997-2009
16
18. A Vale
Logística da Vale
Questões da Infraestrutura Logística no Brasil
Ferrovias e o Agronegócio
Logística da Vale e o Agronegócio Brasileiro
17
19. Estamos estruturados em 4 corredores integrados (terminais-
ferrovia-porto), com grande foco no agronegócio
1 Norte: infraestrutura logística (ferrovias e portos)
para suportar o crescimento das fronteiras agrícolas
Porto Norte (MAPITO e parte do Mato Grosso)
105 Itaqui
TEGRAM
Vila do Conde
EFC
FNS
2 Nordeste: infraestrutura logística (ferrovia
e portos) para suportar as exportações de
TMIB commodities (grãos e minerais)
(sub) Concessão
vigente Aratu*
FNS
Term. Privativo TS
Brownfield
Term. Privativo
Greenfield EFVM
FCA
Contrato Vale TPD 3 Sudeste: investimentos em capacitação e
TPM
produtividade para suportar o crescimento
Contrato 3º
da demanda (ferrovias e portos)
Açu
Oportunidades
Concessão Terminal CSA
Vigente ValeSul
Delegação TUF
Comercial
Direito de 4
Passagem
Paulista: infraestrutura logística (ferrovia e
porto) para ampliar a capacidade para grãos,
Oportunidades
açúcar e fertilizantes no Porto de Santos
18
20. 3 corredores atendem a cargas agrícolas, acessando os
portos de Vitória (ES), Santos (SP) e São Luís (MA)
Cerca de 33% da nossa receita de 2010
foi proveniente da movimentação de cargas
do agronegócio brasileiro
105 Itaqui
4 Movimentamos 13% das exportações de
Norte grãos brasileiras por nossas ferrovias e
EFC
portos (Vitória e São Luís)
FNS
Fomos responsáveis pela movimentação
de 6% das importações de fertilizantes
brasileiras (Vitória e São Luís)
TMIB
(sub) Concessão
Tivemos papel relevante na
vigente
FNS Aratu* movimentação de matérias-primas para a
Term. Privativo TS
Brownfield produção de fertilizantes no País
Term. Privativo
Greenfield EFVM
Escoamos 5% das exportações de
FCA açúcar brasileiras via FCA para o porto
Contrato Vale TPD
4 de Santos
Contrato 3º Sudeste
Movimentamos mais de 2 milhões de
Oportunidades
4
toneladas de produtos florestais em
Concessão
Vigente Paulista nossas ferrovias
Delegação
Comercial Participamos da distribuição de etanol
Direito de
Passagem no mercado interno entre as principais
Oportunidades
regiões produtoras e consumidoras
19
21. Nossos investimentos previstos em infraestrutura apresentam
grande foco no agronegócio
Corredor Norte Corredor Paulista Corredor Sudeste
Aquisição de material rodante Aquisição de material rodante Expansão de terminal em
para viabilizar o crescimento do para viabilizar o crescimento do Araguari (MG), capacitado para
volume movimentado na FNS e volume movimentado na FCA movimentar 5 Mta de grãos
EFC
Construção e adaptação de Aquisição de material rodante
Construção e adaptação de pátios e terminais, além de para viabilizar o crescimento do
pátios e terminais, além de investimentos em outras volume movimentado na FCA
investimentos em outras estruturas de apoio
Construção e adaptação de
estruturas de apoio
43 pátios pátios e outros terminais,
além de investimentos em
2 terminais
outras estruturas de apoio
27 intervenções (*)
Terminal Intermodal de
Pirapora, inaugurado em 2009,
que em 2010 movimentou 680
mil toneladas de grãos
Modernização da Linha
Férrea (**), em Belo Horizonte
(MG), com investimentos
previstos de US$ 96 milhões
20 (*) Pátios e obras de arte especiais. (**) Trecho Horto-General Carneiro
22. 2 novos terminais e 38 pátios no Corredor Sudeste, visando
maior produtividade no escoamento de grãos e fertilizantes
Pirapora (MG) – 2009 Araguari (MG) – Em Construção
680 mil toneladas de grãos
movimentadas em 2010
21
23. Terminais e 43 pátios visando ampliar a capacidade para
açúcar, grãos e fertilizantes no Corredor Paulista
Terminais com pêra ferroviária
Aguaí – SP
Estrutura de armazenagem
Maior produtividade
São Joaquim da Barra – SP
22