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Personagens
As personagens desta obra dividem-se em:

Pobres: pretos,      Ricos: portugueses
mulatos e brancos,   enriquecidos, que
que são moradores    moram no sobrado
do cortiço;          ao lado do cortiço.
João Romão
   Ambicioso;
   Esperto;
   Miserável;
   Enganador;
   Invejoso.

quot;...deixando de pagar todas as vezes que podia e nunca
deixando de receber, enganando os fregueses roubando
nos pesos e nas medidas....quot;
Bertoleza
   Trabalhadora;
   Submissa;
   Sonhava com a
    liberdade.
Miranda
   Velho português;
   Covarde;
   Oportunista;
   Não era feliz no casamento.

quot;.....o Miranda pilhou-se em flagrante delito de
   adultério; ficou furioso e o seu primeiro impulso foi
   manda-la para o diabo junto com o cúmplice; mas a
   sua casa comercial garantia-se com o dote que ela
   trouxera....quot;
Jerônimo
   Sério;
   Forte;
   Trabalhador exemplar;
   Dedicado;
   Honesto;
   Pai de família.

quot; ..... grande seriedade do seu caráter e a pureza
   austera dos seus costumes...quot;
Zulmira
    Filha de Miranda e Estela;
    Sofre por representar o fruto dessa
     relação;
    Vivia para satisfazer a vontade do pai;



quot;....pálida, magrinha , com pequeninas manchas roxas
   nas mucosas do nariz, das pálpebras e dos lábios(...)
   olhos grandes, negros, vivos e maliciosos.quot;
D. Estela
   Adultera;
   Presunçosa.




quot;..... senhora pretensiosa e com fumaças de nobreza...quot;
Pombinha
   Amiga;
   Inteligente;
   Pura.




quot; A filha era flor do cortiço (...) Moça bonita, posto que
enfermiça nervosa ao último ponto: loura muito pálida,
com uns modos de menina de boa família.quot;
Léonie
   Prostituta;
   Independe dos homens.




    quot;... com suas roupas exageradas e barulhentas de
    cocote à francesa, levantava rumor lá ia e punha
    expressões de assombro em todas as caras.quot;
Botelho
   Antipático;
   Parasita




    quot;... via-se totalmente sem recursos e vegetava à
    sombra do Miranda ...quot;
Piedade
   Submissa;
   Honesta;
   Trabalhadora.

    quot;Piedade merecia bem o seu homem, muito diligente,
    sadia, honesta, forte, bem acomodada com tudo e
    com todos, trabalhando de sol a sol e dando sempre
    tão boas contas da obrigação, que seus fregueses de
    roupa, apesar daquela mudança para Botafogo, não
    a deixaram quase todos.quot;
Rita Baiana
   Alegre;
   Assanhada;
   Dançarina.

quot; E toda ela respirava o asseio das brasileiras e um
  odor sensual de trevos e plantas aromáticas.
  Irrequieta, saracoteando o atrevido e rijo quadril
  baiano, respondia para a direita e para a esquerda,
  pondo à mostra um fio de dentes claros e brilhantes
  que enriqueciam a sua fisionomia com um realce
  fascinadorquot;.
Firmo
   Gastador;
   Galanteador;
   Charlatão;
   Presunçoso



quot;... era um mulato pachola, delgado de corpo ágil
como um cabrito; capadócio de marca, pernóstico, só
de maçadas, e toso ele se quebrando nos seus
movimentos de capoeira.quot;
TEMPO
   Cronológico: segue os passos de João Romão
   Referências históricas nas falas das
    personagens e do narrador:

    “... No jornal do Comércio que sua
    excelência fora agraciado pelo governo
    português com o titulo do Barão Feixal”.
   Lei do Ventre Livre:

    “...entre outros assuntos palpitantes, vinha à
    discussão o movimento abolicionista que
    principiava a forma-se em torno da Lei Rio
    Branco”.
Espaço
Cortiço


    “Eram cinco horas da manhã e o cortiço
acordava, abrindo, não os olhos, mas sua
infinidade de portas e janelas alinhadas. Um
acordar alegre e farto de quem de uma assentada
sete horas de chumbo”.
Botafogo


   Uma das características de estilo mais importantes
    em    O Cortiço é a minuciosa descrição de
    ambientes e personagens, da qual emergem
    elementos perceptíveis pelos sentidos para compor
    um quadro de sons, cores, cheiros e formas.
Casa de Miranda


“...vendeu-se também um sobrado que ficava à
   direita da venda, separado desta apenas por
   aquelas vinte braças; de sorte que todo o flanco
   esquerdo do prédio, coisa de uns vinte e tantos
   metros, despejava para o terreno do vendeiro as
   suas nove janelas de peitoril....”
A ideologia em


O Cortiço
Anarquismo
Nega o poder do Estado e defende o homem tenha
          ampla liberdade individual.
“E, ao mesmo tempo que se defendia, atacava. O
brasileiro tinha já recebido pauladas na testa, no pescoço,
nos ombros, nos braços, no peito, nos rins e nas pernas. O
sangue inundava-o inteiro; ele rugia e arfava, iroso e
cansado, investindo ora com os pés, ora com a cabeça, e
livrando-se daqui, livrando-se dali, aos pulos e às
cambalhotas.
     A vitória pendia para o lado do português. Os
espectadores aclamavam-no já com entusiasmo; mas, de
súbito, o capoeira mergulhou, num relance, até as canelas
do adversário e surgiu-lhe rente dos pés, grupado nele,
rasgando-lhe o ventre com uma navalhada.”
Liberalismo
   Fundamento ideológico do capitalismo que
    defende a liberdade individual, política e
                   econômica.

  “O homem é movido por interesses pessoais e
egoístas, empenhando-se em produzir uma maior
         quantidade de riquezas para si”
“Às vezes chegavam a ralhar com os
trabalhadores, quando lhes parecia que não
iam bem no serviço! João Romão, agora
sempre de paletó, engravatado, calças brancas,
colete e corrente de relógio, já não parava na
venda, e só acompanhava as obras na folga das
ocupações da rua. Principiava a tomar tino no
jogo da Bolsa; comia em hotéis caros e bebia
cerveja em larga camaradagem com
capitalistas nos cafés do comércio.”
Irracionalismo
 Oposição as premissas racionais dos Iluministas,
enfatizando o lado irracional da natureza humana.

 “Os instintos animais eram o fator básico da
    existência humana e determinam seu
  comportamento muito mais que a razão”
                       Friedrich Nietzche (1844-1900)
“Ele pôs-se logo a devorar, sofregamente,
olhando inquieto para os lados, como se temesse
que alguém lhe roubasse a comida da boca.
Engolia sem mastigar, empurrando os bocados
com os dedos, agarrando-se ao prato e
escondendo nas algibeiras o que não podia de
uma só vez meter para dentro do corpo.”
     “Parece que nunca viu comida, este animal!”
Evolucionismo
Teoria que defende a origem comum de todos os
 seres vivos, seleção natural e lei do mais forte
               sobre o mais fraco.
                        Charles Darwin (1809-1882)
“Durante dois anos o cortiço prosperou
de dia para dia, ganhando forças, socando-se
de gente. E ao lado o Miranda assustava-se,
inquieto com aquela exuberância brutal de
vida, aterrado defronte daquela floresta
implacável que lhe crescia junto da casa, por
debaixo das janelas, e cujas raízes, piores e
mais grossas do que serpentes, minavam por
toda a parte, ameaçando rebentar o chão em
torno dela, rachando o solo e abalando tudo.”
Determinismo
O Homem é visto como um produto biológico e o seu
  comportamento é determinado pelo meio que vive.
                      Hypolite Taine (1828-1893)



     “E naquela terra encharcada e fumegante,
 naquela umidade quente e lodosa, começou a
 minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma
 coisa viva, uma geração, que parecia brotar
 espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e
 multiplicar-se   como      larvas    no  esterco.”
Linguagem da Obra
   Fidelidade aos princípios da Gramática Normativa;
   Influência de Eça de Queirós no estilo sóbrio e
    correto de narrações e descrições;
   Influência de Zola na criação e caracterização dos
    personagens;
   Língua falada no Brasil na época;
   Capacidade descritiva de grupos sociais e festas
    populares;
   Tom forte e carregado, ressalta o ritmo ágil, nervoso
    e agitado:

         “A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à
    boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca
    fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla
    velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina
    preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as
    das éguas selvagens, dava-lhe um caráter
    fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se,
    ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as
    feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo,
    com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a
    sua alma extravagante de maluca.”
   Uso das cores para atingir o poético e
    transportar o leitor para os refúgios mais
    amenos:

        “Começou logo a sonhar que em redor ia
    tudo se fazendo de um cor-de-rosa, a princípio
    muito leve e transparente, depois mais
    carregado, e mais, e mais, até formar-se em
    torno dela uma floresta vermelha, cor de
    sangue, onde largos tinhorões rubros se
    agitavam lentamente.”
   Repetição de fonemas tanto vogais quanto
    consonantais para ampliar o ruído, construir
    com destreza situações dramáticas:
        “As cercas e os jiraus desapareceram do
    chão e estilhaçaram-se no ar, estalando em
    descarga; ao passo que numa berraria infernal,
    num fecha-fecha de formigueiro em guerra,
    aquela onda viva ia arrastando o que topava no
    caminho; barracas e tinas, baldes, regadores e
    caixões de planta, tudo rolava entre aquela
    centena de pernas confundidas e doidas. Das
    janelas do Miranda apitava-se com fúria; da rua,
    em todo o quarteirão, novos apitos respondiamquot;
    .
   Consciência da linguagem falada pelas
    diversas camadas sociais:

               “Parece que tem fogo no rabo!”
          “... apanhei hoje com a boca na botija.”
              “Com que esfregas tu, sua vaca?!

   Neologismos, expressões populares e frases
    feitas do dito popular:

        “ – E não é que o demo da mulata está cada vez
    mais sacudida?...”
        “ – Facilita muito, meu boi manso, que te escorvo
    os galhos na primeira ocasião!”
   Características bem portuguesas da língua da
    linguagem da época:


    “Olha! pediu ela, faz-me um filho, que eu preciso
    alugar-me de ama-de-leite![...] Se me arranjares
    um filho dou-te outra vez o coelho!”
   Uso predominante de pontuações:



    “ ...está tudo terminado! Seu marido vai recebê-
    la em boa paz...
    - Eu?! esfuziou o ferreiro. Você não me
    conhece!
    - Nem eu queria! retorquiu a mulher. Prefiro
    meter-me com um cavalo de tílburi a ter de
    aturar este bruto!”
O importante papel
 das mulheres em

  O Cortiço
   Estela: entediada com a monotonia de seu casamento, se
    prostitui, inclusive para o próprio marido;

   Pombinha: de menina pura se transforma em cobra; larga
    o marido e cai na prostituição;

   Leónie: senhora das prostitutas; arrebanha novas
    parceiras;

   Rita Baiana: com seu jeito brasileiro e sensual de ser,
    seduz Jerônimo, destruindo seu casamento com Piedade;

   Augusta: arranja barriga fora do casamento para se
    tornar ama-de-leite e lucrar com isso.
Me disseram que amor de Rita Jerônimo atou

     E nem pedindo, por Piedade, o gajo voltou

Pombinha branca, o que está fazendo? pra longe voou

  Nas garras finas de Leónie o seu ninho encontrou

 Indo além do céu, à filha de Estela, João encontrou

      A Bertoleza no chão a servir sua buchada
Produzido por:
     Fábio Rodrigues Lemes


            Contsto:
   fabiokafka@yahoo.com.br
www.reserva-literaria.blogspot.com

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"O Cortiço" - Aluísio de Azevedo

  • 1.
  • 3. As personagens desta obra dividem-se em: Pobres: pretos, Ricos: portugueses mulatos e brancos, enriquecidos, que que são moradores moram no sobrado do cortiço; ao lado do cortiço.
  • 4. João Romão  Ambicioso;  Esperto;  Miserável;  Enganador;  Invejoso. quot;...deixando de pagar todas as vezes que podia e nunca deixando de receber, enganando os fregueses roubando nos pesos e nas medidas....quot;
  • 5. Bertoleza  Trabalhadora;  Submissa;  Sonhava com a liberdade.
  • 6. Miranda  Velho português;  Covarde;  Oportunista;  Não era feliz no casamento. quot;.....o Miranda pilhou-se em flagrante delito de adultério; ficou furioso e o seu primeiro impulso foi manda-la para o diabo junto com o cúmplice; mas a sua casa comercial garantia-se com o dote que ela trouxera....quot;
  • 7. Jerônimo  Sério;  Forte;  Trabalhador exemplar;  Dedicado;  Honesto;  Pai de família. quot; ..... grande seriedade do seu caráter e a pureza austera dos seus costumes...quot;
  • 8. Zulmira  Filha de Miranda e Estela;  Sofre por representar o fruto dessa relação;  Vivia para satisfazer a vontade do pai; quot;....pálida, magrinha , com pequeninas manchas roxas nas mucosas do nariz, das pálpebras e dos lábios(...) olhos grandes, negros, vivos e maliciosos.quot;
  • 9. D. Estela  Adultera;  Presunçosa. quot;..... senhora pretensiosa e com fumaças de nobreza...quot;
  • 10. Pombinha  Amiga;  Inteligente;  Pura. quot; A filha era flor do cortiço (...) Moça bonita, posto que enfermiça nervosa ao último ponto: loura muito pálida, com uns modos de menina de boa família.quot;
  • 11. Léonie  Prostituta;  Independe dos homens. quot;... com suas roupas exageradas e barulhentas de cocote à francesa, levantava rumor lá ia e punha expressões de assombro em todas as caras.quot;
  • 12. Botelho  Antipático;  Parasita quot;... via-se totalmente sem recursos e vegetava à sombra do Miranda ...quot;
  • 13. Piedade  Submissa;  Honesta;  Trabalhadora. quot;Piedade merecia bem o seu homem, muito diligente, sadia, honesta, forte, bem acomodada com tudo e com todos, trabalhando de sol a sol e dando sempre tão boas contas da obrigação, que seus fregueses de roupa, apesar daquela mudança para Botafogo, não a deixaram quase todos.quot;
  • 14. Rita Baiana  Alegre;  Assanhada;  Dançarina. quot; E toda ela respirava o asseio das brasileiras e um odor sensual de trevos e plantas aromáticas. Irrequieta, saracoteando o atrevido e rijo quadril baiano, respondia para a direita e para a esquerda, pondo à mostra um fio de dentes claros e brilhantes que enriqueciam a sua fisionomia com um realce fascinadorquot;.
  • 15. Firmo  Gastador;  Galanteador;  Charlatão;  Presunçoso quot;... era um mulato pachola, delgado de corpo ágil como um cabrito; capadócio de marca, pernóstico, só de maçadas, e toso ele se quebrando nos seus movimentos de capoeira.quot;
  • 16. TEMPO  Cronológico: segue os passos de João Romão
  • 17. Referências históricas nas falas das personagens e do narrador: “... No jornal do Comércio que sua excelência fora agraciado pelo governo português com o titulo do Barão Feixal”.
  • 18. Lei do Ventre Livre: “...entre outros assuntos palpitantes, vinha à discussão o movimento abolicionista que principiava a forma-se em torno da Lei Rio Branco”.
  • 20. Cortiço “Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem de uma assentada sete horas de chumbo”.
  • 21.
  • 22. Botafogo  Uma das características de estilo mais importantes em O Cortiço é a minuciosa descrição de ambientes e personagens, da qual emergem elementos perceptíveis pelos sentidos para compor um quadro de sons, cores, cheiros e formas.
  • 23. Casa de Miranda “...vendeu-se também um sobrado que ficava à direita da venda, separado desta apenas por aquelas vinte braças; de sorte que todo o flanco esquerdo do prédio, coisa de uns vinte e tantos metros, despejava para o terreno do vendeiro as suas nove janelas de peitoril....”
  • 24. A ideologia em O Cortiço
  • 25. Anarquismo Nega o poder do Estado e defende o homem tenha ampla liberdade individual.
  • 26. “E, ao mesmo tempo que se defendia, atacava. O brasileiro tinha já recebido pauladas na testa, no pescoço, nos ombros, nos braços, no peito, nos rins e nas pernas. O sangue inundava-o inteiro; ele rugia e arfava, iroso e cansado, investindo ora com os pés, ora com a cabeça, e livrando-se daqui, livrando-se dali, aos pulos e às cambalhotas. A vitória pendia para o lado do português. Os espectadores aclamavam-no já com entusiasmo; mas, de súbito, o capoeira mergulhou, num relance, até as canelas do adversário e surgiu-lhe rente dos pés, grupado nele, rasgando-lhe o ventre com uma navalhada.”
  • 27. Liberalismo Fundamento ideológico do capitalismo que defende a liberdade individual, política e econômica. “O homem é movido por interesses pessoais e egoístas, empenhando-se em produzir uma maior quantidade de riquezas para si”
  • 28. “Às vezes chegavam a ralhar com os trabalhadores, quando lhes parecia que não iam bem no serviço! João Romão, agora sempre de paletó, engravatado, calças brancas, colete e corrente de relógio, já não parava na venda, e só acompanhava as obras na folga das ocupações da rua. Principiava a tomar tino no jogo da Bolsa; comia em hotéis caros e bebia cerveja em larga camaradagem com capitalistas nos cafés do comércio.”
  • 29. Irracionalismo Oposição as premissas racionais dos Iluministas, enfatizando o lado irracional da natureza humana. “Os instintos animais eram o fator básico da existência humana e determinam seu comportamento muito mais que a razão” Friedrich Nietzche (1844-1900)
  • 30. “Ele pôs-se logo a devorar, sofregamente, olhando inquieto para os lados, como se temesse que alguém lhe roubasse a comida da boca. Engolia sem mastigar, empurrando os bocados com os dedos, agarrando-se ao prato e escondendo nas algibeiras o que não podia de uma só vez meter para dentro do corpo.” “Parece que nunca viu comida, este animal!”
  • 31. Evolucionismo Teoria que defende a origem comum de todos os seres vivos, seleção natural e lei do mais forte sobre o mais fraco. Charles Darwin (1809-1882)
  • 32. “Durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia, ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância brutal de vida, aterrado defronte daquela floresta implacável que lhe crescia junto da casa, por debaixo das janelas, e cujas raízes, piores e mais grossas do que serpentes, minavam por toda a parte, ameaçando rebentar o chão em torno dela, rachando o solo e abalando tudo.”
  • 33. Determinismo O Homem é visto como um produto biológico e o seu comportamento é determinado pelo meio que vive. Hypolite Taine (1828-1893) “E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.”
  • 34. Linguagem da Obra  Fidelidade aos princípios da Gramática Normativa;  Influência de Eça de Queirós no estilo sóbrio e correto de narrações e descrições;  Influência de Zola na criação e caracterização dos personagens;  Língua falada no Brasil na época;  Capacidade descritiva de grupos sociais e festas populares;
  • 35. Tom forte e carregado, ressalta o ritmo ágil, nervoso e agitado: “A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca.”
  • 36. Uso das cores para atingir o poético e transportar o leitor para os refúgios mais amenos: “Começou logo a sonhar que em redor ia tudo se fazendo de um cor-de-rosa, a princípio muito leve e transparente, depois mais carregado, e mais, e mais, até formar-se em torno dela uma floresta vermelha, cor de sangue, onde largos tinhorões rubros se agitavam lentamente.”
  • 37. Repetição de fonemas tanto vogais quanto consonantais para ampliar o ruído, construir com destreza situações dramáticas: “As cercas e os jiraus desapareceram do chão e estilhaçaram-se no ar, estalando em descarga; ao passo que numa berraria infernal, num fecha-fecha de formigueiro em guerra, aquela onda viva ia arrastando o que topava no caminho; barracas e tinas, baldes, regadores e caixões de planta, tudo rolava entre aquela centena de pernas confundidas e doidas. Das janelas do Miranda apitava-se com fúria; da rua, em todo o quarteirão, novos apitos respondiamquot; .
  • 38. Consciência da linguagem falada pelas diversas camadas sociais: “Parece que tem fogo no rabo!” “... apanhei hoje com a boca na botija.” “Com que esfregas tu, sua vaca?!  Neologismos, expressões populares e frases feitas do dito popular: “ – E não é que o demo da mulata está cada vez mais sacudida?...” “ – Facilita muito, meu boi manso, que te escorvo os galhos na primeira ocasião!”
  • 39. Características bem portuguesas da língua da linguagem da época: “Olha! pediu ela, faz-me um filho, que eu preciso alugar-me de ama-de-leite![...] Se me arranjares um filho dou-te outra vez o coelho!”
  • 40. Uso predominante de pontuações: “ ...está tudo terminado! Seu marido vai recebê- la em boa paz... - Eu?! esfuziou o ferreiro. Você não me conhece! - Nem eu queria! retorquiu a mulher. Prefiro meter-me com um cavalo de tílburi a ter de aturar este bruto!”
  • 41. O importante papel das mulheres em O Cortiço
  • 42. Estela: entediada com a monotonia de seu casamento, se prostitui, inclusive para o próprio marido;  Pombinha: de menina pura se transforma em cobra; larga o marido e cai na prostituição;  Leónie: senhora das prostitutas; arrebanha novas parceiras;  Rita Baiana: com seu jeito brasileiro e sensual de ser, seduz Jerônimo, destruindo seu casamento com Piedade;  Augusta: arranja barriga fora do casamento para se tornar ama-de-leite e lucrar com isso.
  • 43. Me disseram que amor de Rita Jerônimo atou E nem pedindo, por Piedade, o gajo voltou Pombinha branca, o que está fazendo? pra longe voou Nas garras finas de Leónie o seu ninho encontrou Indo além do céu, à filha de Estela, João encontrou A Bertoleza no chão a servir sua buchada
  • 44. Produzido por: Fábio Rodrigues Lemes Contsto: fabiokafka@yahoo.com.br www.reserva-literaria.blogspot.com