Este documento fornece informações sobre o cultivo, colheita, armazenamento e usos de várias plantas medicinais, incluindo chá, infusões, decocções e outras aplicações. As medidas importantes incluem a identificação correta da planta, coleta em boas condições, secagem adequada e armazenamento para preservar os princípios ativos. Resume também as propriedades e usos de plantas específicas como camomila, boldo e erva-cidreira.
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Apostila Cha
1. Apr ca o chá só é possív numa atmo f r de
ei r el sea
amizad ,praz re socia d d .O chá simb z a
e e bili a e oli a
comunic ç oedu a a a harmonia civilizad e a
aã c d , a
amizadsinc r .
e ea
Dra.EmilyC.Gonçalv s
eReia
Acupun u sa Fisiot r p ua
t ri te e a et
Cre ft– 65240-
f io f
2. As plantas medicinais fazem parte da cultura popular. São utilizadas para
prevenir e tratar doenças comuns, além de servir como bebida e alimento.
Medidas importantes para utilização de plantas medicinais:
As plantas medicinais são constituídas por princípios ativos e estes são
responsáveis por sua ação terapêutica, desencadeando diversas reações nos
organismos vivos (vegetais animais e nos seres humanos).
Por este motivo, não é recomendável misturar diversas plantas, evitando
interações dos seus constituintes químicos. O uso inadequado poderá provocar
efeitos indesejáveis.
Bons procedimentos de cultivo, coleta, secagem e armazenagem garantem a
qualidade e a estabilidade dos princípios ativos das plantas.
Cultivo ecológico de plantas medicinais, através de hortos, além de garantir a
qualidade, evita o extrativismo e preserva a biodiversidade.
Identificação das plantas medicinais: somente devem ser utilizadas plantas que
foram identificadas com segurança.
Coleta: colher em dias secos, logo após a evaporação do orvalho;
somente plantas bem desenvolvidas e sadias;
verificar se a planta não foi exposta a agrotóxicos;
poeira ou outros poluentes;
Secagem: deve ser realizada em local seco, limpo, arejado e à sombra. Se for
utilizado forno ou estufa a temperatura não deverá ultrapassar 35°C.
Armazenagem: cada planta deve ser acondicionada em embalagem própria,
devidamente identificada (nome, data da colheita). Devendo ficar em local seco,
escuro, arejado, sem insetos, roedores ou outros animais, livre de poeira ou outras
substâncias poluentes. Para que a planta esteja própria para o consumo, deverá
estar livre de fungos (mofos, bolores), pois estes alteram os teores de princípio
ativo, podendo também provocar intoxicações.
Formas de preparo: o uso mais popular é na forma de chá, através de infusão ou
decocção.
• Infusão: coloca-se a água fervendo sobre a planta medicinal, deixando-a
coberta por 10 minutos. É ideal para folhas e flores.
• Decocção: consiste na fervura da planta com a água, por 3 a 5 minutos,
deixando-a em repouso por 2 minutos. São utilizados principalmente para raízes,
cascas, frutos secos, cipós e sementes.
A utilização da mesma planta não deve ultrapassar um período maior que 15
dias. Quando houver necessidade de uso mais prolongado, devem ser feitos
3. intervalos de 1 semana para que o organismo possa responder aos estímulos.
Dosagem: usualmente são recomendadas as seguintes quantidades:
• Planta verde: 20g (3 a 4 colheres de sopa) de planta picada, para 1 litro
de água;
• Planta seca: 10g (5 colheres de sopa) de planta picada, para 1 litro de
água.
Após o preparo, o chá deve ser consumido por, no máximo, 24 horas, pois
ocorrem reações químicas que podem transformar os princípios ativos em outras
substâncias prejudiciais à saúde.
OBS: Usar recipientes de louça, inox ou vidro, para o preparo do chá.
ANIS – ESTRELADO
Nome científico: lllicium verum Hook.f.
Família: Magnoliaceae
Sinônimos botânicos: lllicium san-ki Perr.
Nomes populares: anis-verdadeiro, anis-da-sibéria, badiana, badiana-de-
cheiro,funcho-da-china, anis star, badiane-anis, étoilé.
Parte utilizada: frutos
Propriedades medicinais: anti-séptica, aromática, calmante, estimulante,
expectorante.
Indicações: bronquite, cansaço, inflamação, tosses
Contra-indicações e cuidados: não encontrada na literatura utilizada
Modo de usar:
- infusão: uma colher das de café de anis estrelado em uma xícara de água. Deixar
esfriar e coar. Beber uma ou duas xícaras por dia.
- combinação com outros chás de maneira decorativa
http://www.fzrm.com/herbextract/
herbalimage/herbimage/Illicium Ve
rum Hook. F .jpg
Fig.1: Anis Estrelado Fig.2: Anis in Natura
4. AMOREIRA-NEGRA
Nome científico: Morus nigra L.
Família: Moraceaae.
Sinônimos botânicos: Morus.
Nomes populares: amora, mulberry ou blackberry (inglês), morena (espanhol),
murier noir (francês), mora (italiano), maulbeerbaum (alemão), moral (castelhano).
Parte utilizada: folhas, frutos e casca.
Propriedades medicinais: antioxidante, hipotensora, rejuvenescedora,
adstringente suave, antiinflamatória, cicatrizante, laxante.
Indicações: diurética, intestino, inflamação bucal (amigdalite, boca, garganta),
estômago.
NOTA: tem sido, nos últimos anos, muito usada como repositora hormonal natural,
para equilibrar as taxas hormonais, especialmente nos problemas de TPM e
menopausa.
Contra-indicações/cuidados: não encontrada na literatura utilizada
Modo de usar:
- infusão: usar 10 folhas frescas em um litro de água, coar e beber uma xícara ao
longo do dia.
- decocção: usar 15g de raiz e casca de amoreira, misturadas, em meio litro de
água. Ferver. Quando liquido ficar morno, filtrar e adoçar com mel. Beber metade
pela manhã, em jejum, e o restante à noite, antes de deitar (laxativa)
- outras maneiras de utilização: sucos (bochechos para inflamação na boca); xarope
(gargarejos); cataplasma da folhas (dermatoses, eczema e erupções cutâneas);
purê das frutas (cremes para pele).
http://ventorfox.blogs.sapo.pt/arquivo/jun,27-o
l 052.jpg
Fig.3 : Fruto Amora
5. BOLDO-BRASILEIRO
Nome científico: Plectranthus barbatus Andr.
Família: Lamiaceae
Sinônimos botânicos: Coleus barbatus Benth., Coleus forskohlii( Willd.).
Nomes populares: alumã, boldo-chileno, boldo-de-jardim, boldo-silvestre, malva-
amarga, Coleus (inglês), cóleo (espanhol), Coléus (francês).
Parte utilizada: folhas frescas, raízes.
Propriedades medicinais: hiposecretora gástrica, estomática, hepática,
hipotensora tônica.
Indicações: fadiga do fígado, cólica e congestão do fígado, distúrbios intestinais,
ressaca alcoólica
Contra-indicações/cuidados: pessoas com úlceras, gastrites.
Efeitos colaterais: doses elevadas podem provocar irritação da mucosa do
estômago.
Modo de usar:
- Sumo: amassar 2 folhas frescas em 1 copo e completar com água. Aguardar 5 min.
e beber.
http://www.naturezadivina.com.br/loja/im
ages/fotos 015.jpg
Fig.4 : Boldo in Natura Fig. 5: Boldo folhas Secas
6. CAMOMILA
Nome científico: Chamomilla recutita (L.) Rauschert.
Família: Asteraceae
Sinônimos botânicos: Chamomilla courrantiana (DC.) C. Koch; Matricaria
chamomilla.
Nomes populares: camomila-alemã, camomila-comum, camomilina, marcela-galega.
Parte utilizada: florais secos.
Propriedades medicinais: antiinflamatória tópica, analgésica, desinfetante, anti-
séptica, sedativa suave, calmante, antiespasmódica, cicatrizante.
Indicações: assadura, cefalalgias, ciáticas, cistite, cólicas em geral, diarréia
infantil, afecções na pele, gengivite
Contra-indicações/cuidados: grávidas ou em lactação, pode ocorrer rinite alergica
em pessoas sensíveis à camomila
Modo de usar:
- infusão: 1 colher de sopa para uma xícara
- compressa ou banho de assento
http://www.naturezadivina.com.br/loja/images/fot
os 014.jpg
Fig.6: Camomila Fig.7: Camomila flores secas
7. CALÊNDULA
Nome científico: Caledula officialis L..
Família: Asteraceae
Nomes populares: bem-me-quer, malmequeres, margarida-dourada .
Parte utilizada: flores, folhas e caules.
Propriedades medicinais: bactericida, antifúngica, anti-séptica, analgésica,
calmante, anti-ceborreica, vasodilatadora
Indicações: abscesso do estômago, cólica menstrual, acne, eczema seborreico do
couro cabeludo, vulvovaginite
Contra-indicações/cuidados: não indicada para gestantes.
Modo de usar:
- infusão: 2 colheres das de sopa de flores para meio litro de água toma-se 1 xícara
antes das principais refeições, iniciando 8 dias antes da menstruação
-folhas e caule (salada verde)
-outras maneiras de utilização: cataplasma, pomada e tintura
Fig.8: Calêndula Fig.9: Calêndula flores secas
8. CANELA
Nome científico: Cinnamomum zeylanicum Blume
Família: Lauraceae
Sinônimos botânicos: Cinnamomun zeylanicum Breyn
Nomes populares: pau-canela, caneleira, canela-de-ceilião .
Parte utilizada: casca desidratada
Propriedades medicinais: digestiva, afrodisíaca, cardiotônica, adstringente,
piolhicida
Indicações: calafrios, pressão baixa, extremidades frias, ulcerações da gengiva e
mucosa da boca, piolho
Contra-indicações/cuidados: gestantes.
Efeitos colaterais: irritação da pele
Modo de usar:
- combinação com outros chás de maneira decorativa ou como condimento
- infusão: 1 a 3 g de canela em uma xícara
- infusão piolhicida: ferver duas xícaras das de chá de água, colocar duas cascas de
canela, abafar por 15min. Lavar a cabeça com água e sabão, enxágüe com o infuso
de canela; secar o cabelo e passar o pente fino
Fig. 10: Calena em Pau
9. CARQUEJA
Nome científico: Baccharis trimera (Less.) DC..
Família: Asteraceae
Sinônimos botânicos: baccharis genisteiloides var. trimera (Less.) Baker.
Nomes populares: carque, carqueja-amarga, cacaia-amarga.
Parte utilizada: hastes (parte aérea).
Propriedades medicinais: diurético, hepatoprotetora, anti-helmintica, digestivo,
antibactericida, anti-séptica
Indicações: cirrose hepática, deficiência da circulação sanguínea, colesterol alto,
inflamação das vias urinarias, furunculose rebelde, pressão alta
Contra-indicações/cuidados: gestantes e pessoas hipotensas.
Modo de usar:
- infusão: 10 g das hastes por um litro de água, tomar uma xícara ao longo do dia
Fig. 11: Carqueja
10. CÁSCARA-SAGRADA
Nome científico: Rhamnaceae purshiana D.C.
Família: Rhamnaceae
Nomes populares: sacred barck (inglês); cáscara sagrada (espanhol); cascara
sagrada (frances); cascara sagrada (italiano); cascara amerikanische (alemão)
Parte utilizada: casca seca ou em pó
Propriedades medicinais: laxante, diurético, tônico purgativa, febrífugo
Indicações: constipação (prisão de ventre) cônica, com ação laxativa e
restabelecendo o tônus natural do cólon e não causa hábito, hemorróidas, fígado,
estimula o peristaltismo intestinal, dispepsias
Contra-indicações/cuidados: gestantes, nutrizes e pessoas q sofrem de dor de
estomago, colite, obstrução intestinal, doenças inflamatórias agudas de intestino e
apendicite, úlcera duodenal ou gástrica, refluxo do estomago, diverticulite
Efeitos colaterais: pode induzir diarréia; se usada por mais de dois meses
seguidos, provoca inflamações crônicas no intestino; cólicas intestinais; dores
espasmódicas gastrintestinais e perda excessiva de água e sais minerais.
Modo de usar:
- infusão ou decocção: 1 colher das de sopa de cascara - sagrada, tomar uma xícara
por dia. Seus efeitos são percebidos de 8 a 12 horas após ingestão, conforme a
sensibilidade individual
Fig. 12: Cascas de Cascara Sagrada Fig. 13: Folhas Cascara Sagrada
11. CAPIM-LIMÃO
Nome científico: Cymbopogon citrus (DC) Stapf.
Família: Poaceae
Sinônimos botânicos: Citratus (DC.) Roberty
Nomes populares: capim-catinga, capim-cheiroso, capim-cidão, erva-cidreira,
falsa-erva-cidreira, sidró, grama-cidreira.
Parte utilizada: folhas, rizoma (Raízes) frescas ou secas.
Propriedades medicinais: analgésico suave, ansiolítico, antidiarréico,
antiespasmódico, antipirético, estomáquico, miorelaxante, estimulante lácteo,
vasodilatador
Indicações: anciedade, aumentar o sono, cefaléia, diminuir a atividade motora,
tensão muscular, cólicas menstruais e intestinais,
Contra-indicações/cuidados: para os casos de dor abdominal de causa
desconhecida e gastritre.
Efeitos colaterais: doses concentradas podem provocar aborto, baixar a pressão e
causar desmaios. O óleo tem ação irritante sobre a pele de animais. O hidrolato
das folhas (produto de destilação) provoca hipocinesia, ataxia, bradipnéia, perda
de postura sedação e defecação
Modo de usar:
- infusão: 10 g das folhas em meio litro de água. Tomar de 3 a 4 dias de xícaras por
dia
- folhas batidas com água no liquidificador, coar e beber: refresco para dar ânimo
nos dias de calor
Fig. 13: Capim Limão
12. CAPÉU-DE-COURO
Nome científico: Echinodorus grandiflorus ( cham. .
Família: Alismataceae
Sinônimos botânicos: Echinodorus sellowianus Buchenau
Nomes populares: aguapé, erva-do-pântano, cha-de-campanha.
Parte utilizada: folhas, rizoma (Raízes).
Propriedades medicinais: duiretica, anti-hidropica, depurativa do sangue,
antinefritica, adstringente, hipotensora.
Indicações: acido úrico, gota, doenças renais, infecção urinaria
Contra-indicações/cuidados: não deve ser usada por pessoas de pressão arterial
baixa. Ela depuradora de águas contaminadas, logo se deve ter certeza que a planta
coletada não esta contaminada.
Modo de usar:
- infusão: de 20g de folhas verdes por litro de água. Tomar 3 a 4 xícaras ao dia
http://www.ioc.fiocruz.br/
pages/informerede/corpo/i
nformeemail/2007/2607/D
SC_0659a1 copy.JPG
Fig. 14: Chapéu de Couro
13. CRAVO-DA-ÍNDIA
Nome científico: Caryophyllus aromaticus L..
Família: Myrtaceae
Sinônimos botânicos: Eugenia aromática (L.)
Nomes populares: craveiro-da-índia, cravina-de-túnis, rosa-da-índia.
Parte utilizada: botões florais secos.
Propriedades medicinais: anti-séptica, repelente (inseto), sudorífero, bactericida,
excitante
Indicações: dor de dente, higiene bucal, micose de unha, vermes.
Modo de usar:
- usar de maneira decorativa ou em combinação com outros chás.
- óleo acalma dor de dente, bochechos
Fig.15: Cravo in Natura Fig.16: Cravo
14. MELISSA
Nome científico: Melissa biocornis Klok..
Família: Lamiaceae.
Sinônimos botânicos: Melissa biocornis Klok.
Nomes populares: melissa, cidreira-verdadeira, chá-da-frança, melissa-romana,
melissa-verdadeira.
Parte utilizada: folhas.
Propriedades medicinais: analgésico, ansiolítico, calmante, relaxante, sedativo
antiespasmódico, adstringente, antiinflamatório
Indicações: anciedade, melancolia, crise nervosa, depressão, fadiga, cansaço,
insônia, taquicardia, afecções gástricas, histerismo, debilidade geral.
Contra-indicações/cuidados: pessoas com hipersensibilidade á planta
Efeitos colaterais: diminuição da pulsaçãoe entorpecimento
Modo de usar:
- infusão: 25 a 50 g das folhas verdes em um litro de água. Tomar de 3 a 4 xícaras
por dia
- aromatizantes em saladas de hortaliças e frutas, omelete, molhos e carnes
Fig.17: Melissa
15. ERVA-CIDREIRA
Nome científico: Lippia Alba (Mill) N.E.Brown..
Família: Verbenaceae.
Sinônimos botânicos: Lippia geminata Kunth.
Nomes populares: erva-cidreira-de-arbusto, cidreira-melissa, cidreira-brava,
cidró, cidreira-falsa, cidreira-crespa, erva-cidreira-falsa, falsa-melissa,
Parte utilizada: folhas.
Propriedades medicinais: diaforético, antigripal, desintoxicante, relaxante do
sistema nervoso, analgésico, ansiolítico, calmante, antiespasmódico, digestiva
Indicações: afecções da pele e mucosas, resfriados, dores reumáticas, catarro,
dores musculares, laringite
Contra-indicações/cuidados: não deve ser usada por hipotenso
Efeitos colaterais: diminuição da pulsação
Modo de usar:
- infusão: uma colher das de sopa de folhas frescas para cada meio litro de água.,
tomar 4 a 6 xícaras ao dia
Fig.18: Erva- Cidreira de arbusto
16. ESPINHEIRA-SANTA
Nome científico: Maytenus ilicifolia (Schard.)Planch
Família: Celastraceae.
Sinônimos botânicos: Maytenus officinalis Mabb.
Nomes populares: canceosa, cancorosa, cancorosa-de-sete-espinhos, espinheira-
divina, pau-josé, salva-vidas.
Parte utilizada: folhas, cascas e raizes
Propriedades medicinais: antiumoral, antiulcerogenica, antiácida (poderosa),
diurética fraca, cicatrizante, desinfetante, antiinflamatória, laxativa,
Indicações: gastrite crônica, gases, meles hepáticos e renais, irritações
estomacais, úlceras pépticas, azia, hiperacidez
Contra-indicações/cuidados: não é recomenda a crianças, gestantes e lactantes.
Evite o uso em casos de hipersensibilidade (detectada em um numero reduzido de
pessoas).
Efeitos colaterais: pode provocar contrações uterinas e reduzir a produção de
leite nas mulheres.
Nota: atualmente o tratamento de câncer é bastante estudado; uma pesquisa
prévia revelou que a planta possui compostos antibióticos (maitesina e maiteno),
com potente ação antiumoral, especialmente contra a leucemia
Modo de usar:
- infusão: 1 colher das de sopa de folhas frescas para cada meio litro de água.
Tomar 4 a 6 xicaras ao dia
http://www.naturezadivina.com.br/loja/images/fo
tos 021.jpg
Fig.19: Espinheira santa in Natura Fig.20: Espinheira Santa folhas secas
17. GENGIBRE-SELVAGEM
Nome científico: Asarum canadense L.
Família: Aristolochiaceae.
Sinônimos botânicos: Asarum acuminatum (Ashe) E.P. Bicknell
Nomes populares: indian ginger (inglês), jengibre silvestre (espanhol), gingembre
sauvage (francês), kanadische haselwurz (alemão),
Parte utilizada: rizoma.
Propriedades medicinais: anestésica local, expectorante, broncoespasmodica,
estimulante, tônico
Indicações: estrimulante de apetite, asma, bronquite, catarro, tosse, resfriado
rescete, atonia e congestão do útero, estimulantedo parto,
Contra-indicações/cuidados: gestantes e nutrizes. Pode causar náuses, queimação
na língua, gastroenterite
Modo de usar:
- infusão morna de 8 g do pó em 250 ml de água por meia hora. Tomar em doses de
uma a quatro colheres de sopa cheia de trinta em trinta minutos
- maceração: estimula eliminação de catarro
Fig.21: Gengibre Fig.22: Gengibre in Natura
18. HORTELÃ
Nome científico: Mentha rotindifolia (L.) Huds.
Família: Lamiaceae.
Sinônimos botânicos: Mentha spicata var. rotundifolia L.
Nomes populares: hortelã-cheirosa, hortelã-de –folha-redonda, hortelã comum
Parte utilizada: folhas.
Propriedades medicinais: tônica, vermífuga, carminativa, aromática, calmante.
Indicações: flatulência, cólicas, vermes.
Modo de usar:
- mastigação folhas frescas (rouquidão e inflamação de boca e garganta?)
- xarope: 30 a 40 folhas frescas em 100 ml de água e 150 a 200g de açúcar. Ferver
e coar. Tomar colher das de sopa de xarope 3 a 5 vezes ao dia.
- inalação: vapor oriundo da decoçao
- aromatizantes em saladas de hortaliças e frutas.
Fig.23: Hortelã
19. GUACO
Nome científico: Mikania glomerata Spreng.
Família: Asteraceae.
Sinônimos botânicos: Willoughbya glomerata (Spreng.) Kuntze.
Nomes populares: cipó-caatinga, guape, guaco-trepador, guaco-liso, guaco-de-
cheiro
Parte utilizada: folhas (preferencialmente as mais jovens), planta florida, frescas
ou secas.
Propriedades medicinais: antiasmáticas, antigripal, antiinflamatória, ntimicrobiana,
anti-septica das vias respiratórias, broncodilatadora,expectorante, hipotensora
(folhas secas), sedativa, cicatrizante
Indicações: afecções do trato respiratório, asma, bronquite, inflamaçao de
garganta, rouquidão, resfriado febril, tosses.
Modo de usar:
- xarope: 15 a 20 folhas de guaco, duas colheres de sopa de poejo ou assa-peixe e 1
colhre de chá de gengibre ralado, em 100ml de água. Cobrir e deixe esfriar; 150 a
200g de açúcar ou rapadura dissolver Tomar 1 a 2 colheres das de sopa 2 a 3
vezes ao dia. Para crianças reduzir pela metade. ( crise de tosse, asma e bronquite)
-infusao: duas xicaras de café de folha fresca em meio litro de água. Tomar 1
xicara de cha 4 vezes ao dia
Fig.24: Guaco
COMBINAÇOES DE CHÁ:
20. Em algumas combinações de chá, podem ser utilizadas: cascas, raízes e frutas.
Vejam algumas delas:
Para dias frios:
-hortelã,
-capim-limão,
-cravo da índia, canela ou anis estrelado,
-rodela de laranja ou limão,
-mel.
-calêndula,
-camomila,
-canela,
-mel.
-maçã desitradada,
-erva doce,
-canela,
-mel.
Dias quentes:
- Suchas:
-hortelã com capim limão em chá,
-batidos com polpa de maracujá,
-mel.
-hisbisco com maçã desidratada em chá,
-batido com morango,
-mel
-erva cidreira com melissa em chá,
-batido com melão,
-canela
21. Bibliografia:
-Caran,M.Ervas Medicinais.Cultivo e Uso Prático.Plantas
cultivadas e silvestres.[S.l.s.n],[199-].Apostila.
-Martins,E.R.; Castro,D.M.; Castellani,D.C.; Dias,J.E. Plantas
Medicinais. Viçosa: UFV, 2000, p. 106-107.
-Panizza,S. Cheiro de Mato. Plantas Que Curam. São Paulo:
Ibrasa, 1998.
-Sanguinetti,E.E. Plantas Que Curam. Porto Alegre: Rígel,
2ªedição, 1989.
-Teske,M.; Trenttini,A.M.M. Compêndio de Fitoterapia.
Paraná: Herbarium, 3ªedição, 1997.
Bibliografias:
-Balbach,A. As plantas Que Curam. São Paulo: Vida Plena,
1997, 2ªedição, p.83-85.
-Caribé,J.; Campos,J.M. Plantas Que Ajudam o Homem. São
Paulo: Pensamento, 11ªedição, 1999, p.145-146.
-Sanguinetti,E.E. Plantas Que Curam. Porto Alegre: Rígel, 2ª
edição, 1989, p. 80.
-Côrrea,A.D.; Batista,R.S.; Quintas,L.M. Do Cultivo à
Terapêutica.Plantas Medicinais. Petrópolis: Vozes, 1998,
p.101-102.
-Júnior,C.C.; Ming,L.C.; Scheffer,M.C. Cultivo de Plantas
Medicinais, Condimentares e Aromáticas. Jaboticabal:
Unesp/Funep, 2ªedição, 1994, p.90.
-Tesk,M.; Trenttini, A.M.M. Compêndio de Fitoterapia. Paraná:
Herbarium, 3ªedição, 1997, p. 85-86.
22. -Kissmann,K.G.; Groth,D. Plantas Infestantes e Nocivas. São
Paulo: BASF, 1ªedição, 1992, p.186-189.
Bibliografia:
-Caribé,J.;Campos,J.M.Plantas Que Ajudam o Homem.São
Paulo: Pensamento,11ªedição,1999.
-Martins,E.R.;Castro,D.M.;Castellani,D.C.;Dias,J.E.Plantas
Medicinais.Viçosa: UFV, 2000.