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INTRODUÇÃO A ECONOMIA – CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Economia é a ciência que estuda a produção, a circulação, a distribuição e o consumo
dos bens e serviços.
Economia é fundamentalmente o estudo da escassez dos problemas delas decorrentes.
Para SAMUELSON economia é o estudo das leis econômicas, indicadoras do caminho
que deve ser seguido afim de que seja mantida em nível elevado a produtividade,
melhorando o padrão de vida das populações com o correto emprego dos recursos.
Ciência econômica – visa a explicação dos fenômenos econômicos, para isso observa,
analisa, levanta hipóteses e faz sua verificação em confronto com os fatos. Tais
operações se desenvolvem em ambiente de objetividade, de neutralidade e de
amoralidade científica.
Doutrina econômica – propõe diretrizes à política econômica para realizar a organização
econômica que considera a melhor. A priori que o ator fixa o fim que espera atingir. A
doutrina é uma síntese de idéias pertencentes aos domínios mais diversos. São
considerados fontes da doutrina: a Sociologia, a História, a Política, a Religião, a
Geografia, a Economia.
Em uma doutrina existe:
   •   Idéias morais
   •   Posições filosóficas e políticas
   •   Atitudes psicológicas
   •   Interesses individuais, de classes e de nações.


Logo as doutrinas estão carregadas de idéias e sentimentos. De conhecimento
indispensável à formação, a cultura e as pesquisas científicas do economista e do
historiador. Ambos buscam conhecimento necessário à exata interpretação do passado e
do presente.
As doutrinas econômicas são parte integrante do pensamento, das idéias e da
intelectualidade de uma época, é elemento eficaz sempre ativo, algumas vezes decisivo
da organização e da evolução das sociedades, situa-se na linha divisória dos problemas
do espírito e dos fatos.
A economia se divide em dois grandes grupos:
A Macroeconomia – se preocupa com os grandes setores, em seus aspectos globais,
através de seus agregados.




                                                                                     1
E a Microeconomia – estuda os problemas econômicos do indivíduo, da família e da
empresa.
Surgiu em 1758 século XVIII – Inglaterra
    •   Tableau Economic
    •   A riqueza das Nações de Adam Smith


Terra é a única fonte de riqueza.
– depois, torna-se a força de trabalho de uma nação.
Três métodos explicam as ciências econômicas
    a. Indutivo – no qual partimos da análise, observação e pesquisa dos fatos
        individuais, para obtermos ensinamentos, conclusões, verdades ou leis de caráter
        universal. Parte do particular para o geral.
Lei do crescimento populacional.
    b. Dedutivo – é o processo do conhecimento em que as leis ou verdades universais
        são extraídas do conhecimento, conclusões, verdades ou leis de caráter particular
        contidas naquele princípio. Consiste em estabelecer uma série de hipóteses gerais
        e consistentes a respeito do objeto de estudo. Parte do geral para o particular.
    c. Psicológico – explica determinadas formas de comportamento da população.
        Boatos – falta de produtos, realimenta a própria inflação.


Métodos auxiliares – sondagens, inquéritos, processo de amostragem e processo
histórico.
Principal objeto da atividade econômica – sobrevivência – atendimento de nossas
necessidades.
    a. Ilimitadas em número ( multiplicidade)
    b. Limitadas em capacidade (saciabilidade)
    c. Admitem substituição (substitutivos)
Bens econômicos – são todas as coisas úteis que atendem a nossa necessidade.
    a. Atende a uma necessidade ( vícios )
    b. Limitação ou escassez (água)
    c. Disponibilidade do Bem.


Enquanto os bens econômicos são limitados e escassos as nossas necessidades são
infinitas.
Classificação dos bens econômicos:

                                                                                           2
a. Quanto à raridade – bens livres (abundância) e gratuitos; bens econômicos
          (escassos)
   b. Quanto à natureza – bens materiais e imateriais (serviços)
   c. Quanto ao destino – bens de consumo e bens de produção.


AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DO PENSAMENTO ECONÔMICO.
O período que se estende desde a Antiguidade até o século XVIII é caracterizado pela
ausência do pensamento econômico independente e coerente.
Na Grécia – os fatos econômicos baseavam-se em uma economia doméstica e uma
economia a base de trocas. As idéias econômicas tinham predomínio filosófico o que
explica a ausência do pensamento econômico independente. A filosofia grega dada a sua
expressão igualitária e desinteressada, tornou impossível a elaboração geral e sistemática
do pensamento econômico. Propostas: a. idéia de preponderância do geral para o
particular/; b. idéia de igualdade; c. idéia do desprezo da riqueza.
Corrente individualista – representada pelos sofistas (Hípias e Hiparco) nos séculos V e IV
a.C.
Corrente socialista – representada por Platão (429 a 347 a.C.) nas obras “República” e
“Leis”.
Corrente intervencionista: defendida por Aristóteles (384 a 322 a. C.) no livro “Política”
Em Roma – o pensamento econômico romano esta subordinado à política. Ausência de
pensamento econômico geral e independente como na Grécia. Enorme império cuja
unidade econômica tem por sólidos alicerces as vias de comunicação (estradas em
excelentes condições na Itália e nas províncias). Fatores mais favoráveis à expansão das
trocas: a navegação do Mediterrâneo, companhias mercantis.
A riqueza era o meio de assegurar o domínio do império, as grandes realizações tiveram
sempre visão política e não econômica. O romano passa a ser consumidor, mas não quer
ser produtor; a arte, o artesanato, o comercio, a produção, passaram a ser atividades
indignas do cidadão livre. Instituem a sistemática do direito das obrigações e assim os
fundamentos essenciais do individualismo.
Idade Média –          sec. V ao XI – queda da economia antiga, o feudalismo cria um
fracionamento político, fragmentando a economia..
Produção rural e trocas são locais e familiares. Toda economia transcorre a sombra do
castelo feudal. Estradas perigosas; a moeda tem circulação restrita e pouco valor.




                                                                                             3
Na baixa Idade média - sec. XII ao XV – ressurge a vida econômica de trocas. O agente
dessa nova vida econômica será a cidade, um lugar de proteção contra a insegurança
que passa logo a constituir um centro de comércio.
Nascimento da burguesia e os trabalhadores se libertam dos feudos. As corporações se
organizam, o mercado se expande e a cidade necessita dos produtos agrícolas das
redondezas; expansão do mercado de trocas.
O comercio passa a acontecer entre as regiões com o aparecimento das feiras, que por
sua vez exigem melhores vias de comunicação, moedas, créditos e produtos.
Com as cruzadas o desenvolvimento passou a ser ainda maior, colocando a Europa em
contato com as civilizações orientais. Impulso do comércio no Mediterrâneo, Genova e
Veneza grandes centros comerciais da época.
Influencia da Igreja e de Aristóteles.
Princípios básicos do pensamento econômico:
   •   Moderação – visa moralizar o interesse pessoal e é influenciado pela religião crista.
       Este princípio domina a concepção medieval de propriedade: ela é legítima, mas
       não é um direito absoluto e sim moderado. A Idade Média reconhece a plena
       dignidade do Trabalho Humano; a reabilitação do trabalho constitui uma das mais
       notáveis contribuições do pensamento medieval. A ociosidade é formalmente
       condenada; exalta-se o trabalho manual e intelectual.
A Idade Média diferencia dois grupos de atividades; o 1º compreende atividades para a
produção da riqueza diretamente utilizável pelo homem. Como a agricultura, a indústria e
a administração. O 2º grupo envolve o trabalho para obtenção de riquezas artificiais e,
portanto, admitidas com reserva. Há preconceito com as atividades relacionadas ao
manuseio do dinheiro, como por exemplo, o comércio.
   •   Equilíbrio – visa tornar a troca justa, isto é, os preços, os salários e os lucros
       deviam ser justos. Era proibido na Idade média o empréstimo a juros.


O MERCANTILISMO
Sua origem remonta ao processo de formação de Estado Moderno e ao desenvolvimento
da Revolução Comercial.
Na passagem da Idade Média aos Tempos Modernos, os pequenos mercados locais
formados pelas cidades medievais cederam lugar a um amplo mercado nacional formado
pelo território e pela população submetidos à soberania da monarquia centralizada.
Ao mercado nacional somou-se o mundial, formado em conseqüência das descobertas e
das grandes navegações a partir do sec. XV.

                                                                                          4
O fluxo de metais preciosos do Novo Mundo e de especiarias do Oriente impulsionou o
crescimento do comércio europeu.
A nova política econômica desenvolvida pelos Estados Modernos absolutistas durante a
Revolução Comercial é o mercantilismo.
Sistema de Intervenção governamental (o Estado teve apoio da burguesia comercial) para
promover a prosperidade nacional e aumentar o poder do Estado.
Aliança da Burguesia Real, visando o enriquecimento desta classe e o fortalecimento do
Estado.
Controle Estatal – sobre todas as atividades produtivas.
Nacionalismo baseado no intervencionismo estatal, no dirigismo econômico e no
protecionismo alfandegário.
Principais características:
   1. Metalismo – O ouro era o índice de riqueza de uma nação . A Espanha exagerou e
       acabou falindo.Portugal endividado perante os ingleses.
   2. Balança comercial favorável – mais exportações que importações.
   3. Industrialismo – produziu bastante para exportar sem ter que importar.
   4. Protecionismo – proteção das alfândegas nacionais, dificultando a importação e
       incentivando a exportação de matéria prima e de manufatura – desvalorização da
       moeda estrangeira.
   5. Sistema Colonial – grandes metrópoles exploram suas colônias.


A ESCOLA FISIOCRÁTICA
Fisio – natural
Crática – governo
Aspectos Gerais:
   •   1ª escola do pensamento econômico
   •   Uma escola liberal e individualista
   •   Período de 1.756 a 1.778 surge na França
   •   A escola fez parte do Enciclopedismo (Iluminismo ou Ilustração), com Voltaire,
       Diderot (revista sobre a economia liberal, liberdade de mercado e livre iniciativa),
       Rosseau, Montesquieu.
   •   Reduz a ação do Estado na parte da economia. Acredita-se na força do trabalho.
   •   “laissez faire” (deixar fazer) e “laissez – passer” (deixar passar).
   •   Principais concepções estão voltadas para a ordem natural e a ordem providencial.
Noção de Ordem Natural:
                                                                                         5
•   Os fenômenos econômicos processa-se livre e independentemente de qualquer
       coação exterior, segundo uma ordem imposta pela natureza e regida por leis
       naturais.
   •   Apenas a agricultura produz a riqueza econômica gerada em maior volume do que
       a riqueza consumida.
   •   A natureza colabora diretamente com o homem e lhe dá um lucro em produto real
       ao qual os fisiocratas denominam “produto Líquido”.
   •   O lugar do agricultor na doutrina fisiocrática é predominante.
   •   O comércio não é útil por não produzir riqueza.
Noção de ordem Providencial
   •   A Ordem natural é providencial, isto é, desejada por Deus para a felicidade dos
       homens.
   •   As leis naturais não restringem a liberdade do homem, pois as vantagens destas
       leis supremas são manifestamente objeto da melhor escolha de liberdade.
   •   A liberdade é a base do progresso econômico e social.
   •   As noções fisiocratas estão apoiadas do direito de propriedade privada.




                                                                                    6
A ESCOLA CLÁSSICA
Aspectos Gerais
Introdução ao capitalismo. Liberal e individualista – a 1ª do liberalismo levada a sério.
Economistas predominantemente ingleses.
Independência da América Latina reflete na escola Clássica.
Pressões inglesas pela burguesia industrial fazem com que haja a necessidade da
abolição dos escravos no sec. XIX.
O lucro acumulado deve ficar na mão do capitalismo para que estes reinvistam.
   a. Os Economistas Clássicos
   •   Adam Smith (1.723 – 1.790) autor de “A Riqueza das Nações”. As leis de mercado
       não necessitam da intervenção do Estado. (“mãos invisíveis”)
   •   David Ricardo (1.772 – 1.823) é o maior representante, autor de “Princípios de
       Economia Política e de Tributação”;
   •   Thomas R. Malthus (1.766 – 1.834) autor de “Um ensaio sobre a população” e
       “Princípios de economia Política”
   •   John Stuart Mill (1.806 – 1.873) autor de “Princípios de Economia Política”
   b. Os clássicos sucedem aos mercantilistas e aos fisiocratas.
   c. Achavam que o mercantilismo não se ajustava às necessidades de expansão
       econômica por causa das restrições à liberdade econômica e ao escravismo.
   d. Para os clássicos, a importância crescente da industria colocava fora de moda a
       visão naturalista dos fisiocratas ( a indústria também cria riqueza).
   e. Temas centrais da escola clássica:
          •   Preocupação com o crescimento econômico a longo prazo; acontece com a
              acumulação do capital.
          •   Preocupação com o destino do excedente.
          •   Preocupação com o modo pelo qual a divisão do excedente entre as classes
              afeta o crescimento.
   f. Obediência à Lei Natural: a economia é regida por leis naturais, auto reguladoras
       que levam à harmonia social. Portanto, não há necessidade de intervenção do
       Estado na economia, isto é, nas leis de mercado.
   g. Trabalhadores produtivos: todos que criavam a riqueza material da nação.
       Exemplo: Setor primário.
   h. Trabalhadores improdutivos: os demais. Exemplo: o Setor de serviços.




                                                                                       7

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Introduçao a Economia

  • 1. INTRODUÇÃO A ECONOMIA – CONCEITOS FUNDAMENTAIS Economia é a ciência que estuda a produção, a circulação, a distribuição e o consumo dos bens e serviços. Economia é fundamentalmente o estudo da escassez dos problemas delas decorrentes. Para SAMUELSON economia é o estudo das leis econômicas, indicadoras do caminho que deve ser seguido afim de que seja mantida em nível elevado a produtividade, melhorando o padrão de vida das populações com o correto emprego dos recursos. Ciência econômica – visa a explicação dos fenômenos econômicos, para isso observa, analisa, levanta hipóteses e faz sua verificação em confronto com os fatos. Tais operações se desenvolvem em ambiente de objetividade, de neutralidade e de amoralidade científica. Doutrina econômica – propõe diretrizes à política econômica para realizar a organização econômica que considera a melhor. A priori que o ator fixa o fim que espera atingir. A doutrina é uma síntese de idéias pertencentes aos domínios mais diversos. São considerados fontes da doutrina: a Sociologia, a História, a Política, a Religião, a Geografia, a Economia. Em uma doutrina existe: • Idéias morais • Posições filosóficas e políticas • Atitudes psicológicas • Interesses individuais, de classes e de nações. Logo as doutrinas estão carregadas de idéias e sentimentos. De conhecimento indispensável à formação, a cultura e as pesquisas científicas do economista e do historiador. Ambos buscam conhecimento necessário à exata interpretação do passado e do presente. As doutrinas econômicas são parte integrante do pensamento, das idéias e da intelectualidade de uma época, é elemento eficaz sempre ativo, algumas vezes decisivo da organização e da evolução das sociedades, situa-se na linha divisória dos problemas do espírito e dos fatos. A economia se divide em dois grandes grupos: A Macroeconomia – se preocupa com os grandes setores, em seus aspectos globais, através de seus agregados. 1
  • 2. E a Microeconomia – estuda os problemas econômicos do indivíduo, da família e da empresa. Surgiu em 1758 século XVIII – Inglaterra • Tableau Economic • A riqueza das Nações de Adam Smith Terra é a única fonte de riqueza. – depois, torna-se a força de trabalho de uma nação. Três métodos explicam as ciências econômicas a. Indutivo – no qual partimos da análise, observação e pesquisa dos fatos individuais, para obtermos ensinamentos, conclusões, verdades ou leis de caráter universal. Parte do particular para o geral. Lei do crescimento populacional. b. Dedutivo – é o processo do conhecimento em que as leis ou verdades universais são extraídas do conhecimento, conclusões, verdades ou leis de caráter particular contidas naquele princípio. Consiste em estabelecer uma série de hipóteses gerais e consistentes a respeito do objeto de estudo. Parte do geral para o particular. c. Psicológico – explica determinadas formas de comportamento da população. Boatos – falta de produtos, realimenta a própria inflação. Métodos auxiliares – sondagens, inquéritos, processo de amostragem e processo histórico. Principal objeto da atividade econômica – sobrevivência – atendimento de nossas necessidades. a. Ilimitadas em número ( multiplicidade) b. Limitadas em capacidade (saciabilidade) c. Admitem substituição (substitutivos) Bens econômicos – são todas as coisas úteis que atendem a nossa necessidade. a. Atende a uma necessidade ( vícios ) b. Limitação ou escassez (água) c. Disponibilidade do Bem. Enquanto os bens econômicos são limitados e escassos as nossas necessidades são infinitas. Classificação dos bens econômicos: 2
  • 3. a. Quanto à raridade – bens livres (abundância) e gratuitos; bens econômicos (escassos) b. Quanto à natureza – bens materiais e imateriais (serviços) c. Quanto ao destino – bens de consumo e bens de produção. AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DO PENSAMENTO ECONÔMICO. O período que se estende desde a Antiguidade até o século XVIII é caracterizado pela ausência do pensamento econômico independente e coerente. Na Grécia – os fatos econômicos baseavam-se em uma economia doméstica e uma economia a base de trocas. As idéias econômicas tinham predomínio filosófico o que explica a ausência do pensamento econômico independente. A filosofia grega dada a sua expressão igualitária e desinteressada, tornou impossível a elaboração geral e sistemática do pensamento econômico. Propostas: a. idéia de preponderância do geral para o particular/; b. idéia de igualdade; c. idéia do desprezo da riqueza. Corrente individualista – representada pelos sofistas (Hípias e Hiparco) nos séculos V e IV a.C. Corrente socialista – representada por Platão (429 a 347 a.C.) nas obras “República” e “Leis”. Corrente intervencionista: defendida por Aristóteles (384 a 322 a. C.) no livro “Política” Em Roma – o pensamento econômico romano esta subordinado à política. Ausência de pensamento econômico geral e independente como na Grécia. Enorme império cuja unidade econômica tem por sólidos alicerces as vias de comunicação (estradas em excelentes condições na Itália e nas províncias). Fatores mais favoráveis à expansão das trocas: a navegação do Mediterrâneo, companhias mercantis. A riqueza era o meio de assegurar o domínio do império, as grandes realizações tiveram sempre visão política e não econômica. O romano passa a ser consumidor, mas não quer ser produtor; a arte, o artesanato, o comercio, a produção, passaram a ser atividades indignas do cidadão livre. Instituem a sistemática do direito das obrigações e assim os fundamentos essenciais do individualismo. Idade Média – sec. V ao XI – queda da economia antiga, o feudalismo cria um fracionamento político, fragmentando a economia.. Produção rural e trocas são locais e familiares. Toda economia transcorre a sombra do castelo feudal. Estradas perigosas; a moeda tem circulação restrita e pouco valor. 3
  • 4. Na baixa Idade média - sec. XII ao XV – ressurge a vida econômica de trocas. O agente dessa nova vida econômica será a cidade, um lugar de proteção contra a insegurança que passa logo a constituir um centro de comércio. Nascimento da burguesia e os trabalhadores se libertam dos feudos. As corporações se organizam, o mercado se expande e a cidade necessita dos produtos agrícolas das redondezas; expansão do mercado de trocas. O comercio passa a acontecer entre as regiões com o aparecimento das feiras, que por sua vez exigem melhores vias de comunicação, moedas, créditos e produtos. Com as cruzadas o desenvolvimento passou a ser ainda maior, colocando a Europa em contato com as civilizações orientais. Impulso do comércio no Mediterrâneo, Genova e Veneza grandes centros comerciais da época. Influencia da Igreja e de Aristóteles. Princípios básicos do pensamento econômico: • Moderação – visa moralizar o interesse pessoal e é influenciado pela religião crista. Este princípio domina a concepção medieval de propriedade: ela é legítima, mas não é um direito absoluto e sim moderado. A Idade Média reconhece a plena dignidade do Trabalho Humano; a reabilitação do trabalho constitui uma das mais notáveis contribuições do pensamento medieval. A ociosidade é formalmente condenada; exalta-se o trabalho manual e intelectual. A Idade Média diferencia dois grupos de atividades; o 1º compreende atividades para a produção da riqueza diretamente utilizável pelo homem. Como a agricultura, a indústria e a administração. O 2º grupo envolve o trabalho para obtenção de riquezas artificiais e, portanto, admitidas com reserva. Há preconceito com as atividades relacionadas ao manuseio do dinheiro, como por exemplo, o comércio. • Equilíbrio – visa tornar a troca justa, isto é, os preços, os salários e os lucros deviam ser justos. Era proibido na Idade média o empréstimo a juros. O MERCANTILISMO Sua origem remonta ao processo de formação de Estado Moderno e ao desenvolvimento da Revolução Comercial. Na passagem da Idade Média aos Tempos Modernos, os pequenos mercados locais formados pelas cidades medievais cederam lugar a um amplo mercado nacional formado pelo território e pela população submetidos à soberania da monarquia centralizada. Ao mercado nacional somou-se o mundial, formado em conseqüência das descobertas e das grandes navegações a partir do sec. XV. 4
  • 5. O fluxo de metais preciosos do Novo Mundo e de especiarias do Oriente impulsionou o crescimento do comércio europeu. A nova política econômica desenvolvida pelos Estados Modernos absolutistas durante a Revolução Comercial é o mercantilismo. Sistema de Intervenção governamental (o Estado teve apoio da burguesia comercial) para promover a prosperidade nacional e aumentar o poder do Estado. Aliança da Burguesia Real, visando o enriquecimento desta classe e o fortalecimento do Estado. Controle Estatal – sobre todas as atividades produtivas. Nacionalismo baseado no intervencionismo estatal, no dirigismo econômico e no protecionismo alfandegário. Principais características: 1. Metalismo – O ouro era o índice de riqueza de uma nação . A Espanha exagerou e acabou falindo.Portugal endividado perante os ingleses. 2. Balança comercial favorável – mais exportações que importações. 3. Industrialismo – produziu bastante para exportar sem ter que importar. 4. Protecionismo – proteção das alfândegas nacionais, dificultando a importação e incentivando a exportação de matéria prima e de manufatura – desvalorização da moeda estrangeira. 5. Sistema Colonial – grandes metrópoles exploram suas colônias. A ESCOLA FISIOCRÁTICA Fisio – natural Crática – governo Aspectos Gerais: • 1ª escola do pensamento econômico • Uma escola liberal e individualista • Período de 1.756 a 1.778 surge na França • A escola fez parte do Enciclopedismo (Iluminismo ou Ilustração), com Voltaire, Diderot (revista sobre a economia liberal, liberdade de mercado e livre iniciativa), Rosseau, Montesquieu. • Reduz a ação do Estado na parte da economia. Acredita-se na força do trabalho. • “laissez faire” (deixar fazer) e “laissez – passer” (deixar passar). • Principais concepções estão voltadas para a ordem natural e a ordem providencial. Noção de Ordem Natural: 5
  • 6. Os fenômenos econômicos processa-se livre e independentemente de qualquer coação exterior, segundo uma ordem imposta pela natureza e regida por leis naturais. • Apenas a agricultura produz a riqueza econômica gerada em maior volume do que a riqueza consumida. • A natureza colabora diretamente com o homem e lhe dá um lucro em produto real ao qual os fisiocratas denominam “produto Líquido”. • O lugar do agricultor na doutrina fisiocrática é predominante. • O comércio não é útil por não produzir riqueza. Noção de ordem Providencial • A Ordem natural é providencial, isto é, desejada por Deus para a felicidade dos homens. • As leis naturais não restringem a liberdade do homem, pois as vantagens destas leis supremas são manifestamente objeto da melhor escolha de liberdade. • A liberdade é a base do progresso econômico e social. • As noções fisiocratas estão apoiadas do direito de propriedade privada. 6
  • 7. A ESCOLA CLÁSSICA Aspectos Gerais Introdução ao capitalismo. Liberal e individualista – a 1ª do liberalismo levada a sério. Economistas predominantemente ingleses. Independência da América Latina reflete na escola Clássica. Pressões inglesas pela burguesia industrial fazem com que haja a necessidade da abolição dos escravos no sec. XIX. O lucro acumulado deve ficar na mão do capitalismo para que estes reinvistam. a. Os Economistas Clássicos • Adam Smith (1.723 – 1.790) autor de “A Riqueza das Nações”. As leis de mercado não necessitam da intervenção do Estado. (“mãos invisíveis”) • David Ricardo (1.772 – 1.823) é o maior representante, autor de “Princípios de Economia Política e de Tributação”; • Thomas R. Malthus (1.766 – 1.834) autor de “Um ensaio sobre a população” e “Princípios de economia Política” • John Stuart Mill (1.806 – 1.873) autor de “Princípios de Economia Política” b. Os clássicos sucedem aos mercantilistas e aos fisiocratas. c. Achavam que o mercantilismo não se ajustava às necessidades de expansão econômica por causa das restrições à liberdade econômica e ao escravismo. d. Para os clássicos, a importância crescente da industria colocava fora de moda a visão naturalista dos fisiocratas ( a indústria também cria riqueza). e. Temas centrais da escola clássica: • Preocupação com o crescimento econômico a longo prazo; acontece com a acumulação do capital. • Preocupação com o destino do excedente. • Preocupação com o modo pelo qual a divisão do excedente entre as classes afeta o crescimento. f. Obediência à Lei Natural: a economia é regida por leis naturais, auto reguladoras que levam à harmonia social. Portanto, não há necessidade de intervenção do Estado na economia, isto é, nas leis de mercado. g. Trabalhadores produtivos: todos que criavam a riqueza material da nação. Exemplo: Setor primário. h. Trabalhadores improdutivos: os demais. Exemplo: o Setor de serviços. 7