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Aula de Geografia

Aula 1,2 e 3 - Elementos da
Orientação e da Cartografia
Os pontos de referência
• Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir
a direção certa: isso sempre acompanhou a história do
homem na Terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram
os recursos (equipamentos, instrumentos), as
características do espaço geográfico e, por conseqüência,
os referenciais para localização e para orientação.
• Pode-se localizar tomando por base referenciais como ruas,
construções, estradas, rios, etc (situação comum à maioria
das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos,
tais como: interpretação de plantas e mapas; domínio de
noções sobre coordenadas geográficas - latitude e
longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como
GPS, bússola.
Rosa dos ventos
Rosa dos ventos
•A rosa-dos-ventos é uma figura nos quais estão presentes:
•Os pontos cardeais: Norte (N), sul (S), Oeste (O, ou West, em inglês) e Leste
ou Este (L ou E);
•Os pontos colaterais: Noroeste (NO), nordeste (NE), sudoeste (SO) e sudeste
(SE);
•Os pontos subcolaterais, és-nordeste (ENE), nor-nordeste (NNE), su-sudeste
(SSE), és-sudeste (ESE), oés-sudoeste (OSO), su-sudoeste (SSO), nor-noroeste
(NNO), oés-noroeste (ONO);
•Os intermediários.
•Esses são os pontos que facilitam a orientação na superfície terrestre. A
noção a respeito desses pontos de orientação é fundamental para
estabelecer os deslocamentos aéreos e marítimos, por exemplo, ou em locais
onde não há estradas, como regiões desérticas e áreas florestais.
•É fundamental também para manusear e utilizar plantas e mapas,
determinando-se, por exemplo, a localização de cidades, estados, regiões,
países, continentes, oceanos, tomando-se por referência um certo local ou
elemento: ao afirmamos que o estado de Tocantins está ao norte de Goiás,
tomamos como referência este último estado.
Os Paralelos e os Meridianos
•

Paralelos e Meridianos: São as linhas imaginárias que dividem a Terra.

Paralelos e Meridianos: linhas imaginárias que dividem a Terra

•

A fim de facilitar os estudos sobre a Terra, os cientistas a dividiu em linhas
imaginárias que a cortam nas posições vertical e horizontal. Essas linhas
são chamadas de paralelos e meridianos.
Os paralelos sempre na horizontal e os meridianos sempre na vertical

Os paralelos são linhas que passam paralelamente à Linha do
Equador, que “corta” a Terra ao meio, ocasionando a divisão
entre os hemisférios norte e sul. Os paralelos mais conhecidos
são o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.
O único meridiano a receber um nome é o de Greenwic

Os meridianos são linhas traçadas verticalmente com
relação à Linha do Equador. O meridiano mais
conhecido é o Meridiano de Greenwich.
• Os paralelos vão dar origem àquilo que
chamamos de latitudes. Já os meridianos vão dar
origem àquilo que chamamos de longitudes.
• Juntas, as latitudes e longitudes formam as
coordenadas geográficas. A partir das
coordenadas geográficas é possível localizar
qualquer ponto existente na Terra, o que é muito
útil para viajantes, marinheiros, e para quem
gosta de saber exatamente onde está.
Fusos Horários
• A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da
Terra, durante o qual ela gira no seu próprio eixo, esse movimento
dá origem a dias e noites.
• Ao realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta
recebe luz solar (dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o
movimento e a luz do sol que incide criam as variações como
manhã, tarde, noite, madrugada, então sempre há 24 horas
distintas.
• A partir dessas informações verifica-se que a Terra, que é esférica,
possui 360o, e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24
horas para ser realizado, se dividirmos 360o por 24
horas, obteremos 15o, então, cada 15o, que é a distância entre dois
meridianos, corresponde a 1 hora, isso é denominado fuso horário.
• O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o
aumenta 1 hora; e a oeste de Greenwich, a cada 15o diminui 1hora.
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
GPS
• O GPS, ou Global Positioning System (Sistema de
Posicionamento Global), é um elaborado sistema de satélites
e outros dispositivos que tem como função básica prestar
informações precisas sobre o posicionamento individual no
globo terrestre. O sistema está plenamente ativo desde 1995
e foi criado pelo Departamento de Defesa Americano para
fins militares, mas também pode ser aproveitado no meio
civil, principalmente na aviação. Uma constelação de 24
satélites é o elemento principal do aparato, enviando
informações para que qualquer dispositivo receptor calcule
sua posição usando um processo chamado de trilateração.
• Neste processo, um mínimo de quatro satélites que estejam
próximos do receptor fica constantemente enviando sinais
de rádio, contendo a posição atual do satélite e o instante
(tempo) em que aquele pulso foi emitido.
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
• O cálculo é feito comparando o tempo em que
o sinal foi enviado com o momento em que
ele foi recebido. Considerando que a
radiofrequência viaja na velocidade da luz e
aplicando algumas correções, é possível
determinar a distância exata entre o receptor
e o satélite.
• Cruzando essa informação com a de três
outros satélites na área, obtêm-se a posição
do receptor. Além da latitude e longitude, o
sistema de trilateração também permite saber
a altura do receptor em relação ao nível do
mar.
Elementos da Cartografia
O que é mapa?
• Mapa é a representação de uma área
geográfica ou parte da superfície da Terra,
desenhada ou impressa em uma superfície
plana.
• Contém uma série de símbolos convencionais
que representam os diferentes elementos
naturais, artificiais ou culturais de uma área
delimitada.
• Mapa topográfico é uma variedade de
mapa que se caracteriza pela detalhada
representação do relevo, principalmente
através das curvas de nível.
• Normalmente define-se mapa topográfico
aquele que mostra tanto os relevos naturais
quanto artificiais, gerados pela ação do
homem, além das fronteiras políticas.
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
• Mapa tematico é uma variedade de mapa em
qualquer escala, que re´presenta os
fenômenos
geográficos,
geológicos,
demográficos, econômicos, agrícolas, etc.,
visando ao estudo, à análise e à pesquisa dos
temas, no seu aspecto especial.
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
• Mapa anamorfose é uma variedade de mapa esquemático
que não possue escala cartográfica. Nessas representações as
áreas sofrem deformações que são matematicamente
calculadas.

• Essa técnica é utilizada para representar temas, como o PIB –
Produto Interno Bruto, Projeções de População, mortalidade,
números de exportação, entre outros dados. Nesse tipo de
mapa, a superfície de cada espaço cartografado vai mudar
proporcionalmente segundo uma variável estabelecida.
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Escala Cartográfica
• O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada
superfície.
• Essa redução é feita com o uso da escala que torna possível a
manutenção da proporção do espaço representado. É fácil
reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente
do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção
obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A
escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de
proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho
(mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
• As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de
uma representação gráfica ou de uma representação
numérica.
Escala gráfica é representada por um pequeno segmento de
reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a
relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho
deste segmento, e a distância real de um território. Observe:

De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm é
equivalente a 3 km no terreno, 2 cm a 6 km, e assim
sucessivamente. Caso a distância no mapa, entre duas
localidades seja de 3,5 cm, a distância real entre elas será de 3,5
X 3, ou 10,5 km (dez quilômetros e meio). A escala gráfica
apresenta a vantagem de estabelecer direta e visualmente a
relação de proporção existente entre as distâncias do mapa e do
território.
• Escala numérica é estabelecida através de uma relação
matemática, normalmente representada por uma razão, por
exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que
ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço
representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000
vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.

• Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do
denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e
indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade
variável e indica o valor em cm correspondente no território. No
caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa
representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da
representação numérica da mesma escala gráfica apresentada
anteriormente.
Projeções Cartográficas
• A representação da superfície terrestre em mapas,
nunca será isenta de distorções. Nesse sentido, as
projeções cartográficas são desenvolvidas para
minimizarem as imperfeições dos mapas e
proporcionarem maior rigor científico à cartografia.
• No entanto, nenhuma das projeções evitará a
totalidade das deformações, elas irão valorizar alguns
aspectos da superfície representada e fazer com que
essas distorções sejam conhecidas. Entre as
principais projeções cartográficas estão:
• Projeção Cilíndrica: o plano da projeção é um cilindro
envolvendo a esfera terrestre. Depois de realizada a
projeção dos paralelos e meridianos do globo para o
cilindro, este é aberto ao longo de um meridiano,
tornando-se um plano sobre o qual será desenhado o
mapa.

Projeção Cilíndrica
• Projeção Cônica: a superfície terrestre é representada sobre um
cone imaginário envolvendo a esfera terrestre. Os paralelos
formam círculos concêntricos e os meridianos são linhas retas
convergentes para os polos. Nessa projeção, as distorções
aumentam conforme se afasta do paralelo de contato com o
cone. A projeção cônica é muito utilizada para representar
partes da superfície terrestre.

Projeção Cônica
• Projeção Plana ou Azimutal: a superfície terrestre é
representada sobre um plano tangente à esfera terrestre. Os
paralelos são círculos concêntricos e os meridianos, retos que
se irradiam do polo. As deformações aumentam com o
distanciamento do ponto de tangência. É utilizada
principalmente, para representar as regiões polares e na
localização de países na posição central.

Projeção Plana ou Azimutal
• Projeção de Mercator ou Projeção Cilíndrica
Conforme: conserva a forma dos continentes,
direções e os ângulos verdadeiros. Muito
utilizada para navegação marítima e
aeronáutica.
• Projeção de Peters ou Projeção Cilíndrica
Equivalente: não mantém as formas, direções e
ângulos, conserva a proporcionalidade das
áreas,
preservando
as
superfícies
representadas.

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Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano

  • 1. Colégio Amorim Aula de Geografia Aula 1,2 e 3 - Elementos da Orientação e da Cartografia
  • 2. Os pontos de referência • Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção certa: isso sempre acompanhou a história do homem na Terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram os recursos (equipamentos, instrumentos), as características do espaço geográfico e, por conseqüência, os referenciais para localização e para orientação. • Pode-se localizar tomando por base referenciais como ruas, construções, estradas, rios, etc (situação comum à maioria das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos, tais como: interpretação de plantas e mapas; domínio de noções sobre coordenadas geográficas - latitude e longitude -, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola.
  • 4. Rosa dos ventos •A rosa-dos-ventos é uma figura nos quais estão presentes: •Os pontos cardeais: Norte (N), sul (S), Oeste (O, ou West, em inglês) e Leste ou Este (L ou E); •Os pontos colaterais: Noroeste (NO), nordeste (NE), sudoeste (SO) e sudeste (SE); •Os pontos subcolaterais, és-nordeste (ENE), nor-nordeste (NNE), su-sudeste (SSE), és-sudeste (ESE), oés-sudoeste (OSO), su-sudoeste (SSO), nor-noroeste (NNO), oés-noroeste (ONO); •Os intermediários. •Esses são os pontos que facilitam a orientação na superfície terrestre. A noção a respeito desses pontos de orientação é fundamental para estabelecer os deslocamentos aéreos e marítimos, por exemplo, ou em locais onde não há estradas, como regiões desérticas e áreas florestais. •É fundamental também para manusear e utilizar plantas e mapas, determinando-se, por exemplo, a localização de cidades, estados, regiões, países, continentes, oceanos, tomando-se por referência um certo local ou elemento: ao afirmamos que o estado de Tocantins está ao norte de Goiás, tomamos como referência este último estado.
  • 5. Os Paralelos e os Meridianos • Paralelos e Meridianos: São as linhas imaginárias que dividem a Terra. Paralelos e Meridianos: linhas imaginárias que dividem a Terra • A fim de facilitar os estudos sobre a Terra, os cientistas a dividiu em linhas imaginárias que a cortam nas posições vertical e horizontal. Essas linhas são chamadas de paralelos e meridianos.
  • 6. Os paralelos sempre na horizontal e os meridianos sempre na vertical Os paralelos são linhas que passam paralelamente à Linha do Equador, que “corta” a Terra ao meio, ocasionando a divisão entre os hemisférios norte e sul. Os paralelos mais conhecidos são o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.
  • 7. O único meridiano a receber um nome é o de Greenwic Os meridianos são linhas traçadas verticalmente com relação à Linha do Equador. O meridiano mais conhecido é o Meridiano de Greenwich.
  • 8. • Os paralelos vão dar origem àquilo que chamamos de latitudes. Já os meridianos vão dar origem àquilo que chamamos de longitudes. • Juntas, as latitudes e longitudes formam as coordenadas geográficas. A partir das coordenadas geográficas é possível localizar qualquer ponto existente na Terra, o que é muito útil para viajantes, marinheiros, e para quem gosta de saber exatamente onde está.
  • 9. Fusos Horários • A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da Terra, durante o qual ela gira no seu próprio eixo, esse movimento dá origem a dias e noites. • Ao realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta recebe luz solar (dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o movimento e a luz do sol que incide criam as variações como manhã, tarde, noite, madrugada, então sempre há 24 horas distintas. • A partir dessas informações verifica-se que a Terra, que é esférica, possui 360o, e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24 horas para ser realizado, se dividirmos 360o por 24 horas, obteremos 15o, então, cada 15o, que é a distância entre dois meridianos, corresponde a 1 hora, isso é denominado fuso horário. • O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o aumenta 1 hora; e a oeste de Greenwich, a cada 15o diminui 1hora.
  • 11. GPS • O GPS, ou Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global), é um elaborado sistema de satélites e outros dispositivos que tem como função básica prestar informações precisas sobre o posicionamento individual no globo terrestre. O sistema está plenamente ativo desde 1995 e foi criado pelo Departamento de Defesa Americano para fins militares, mas também pode ser aproveitado no meio civil, principalmente na aviação. Uma constelação de 24 satélites é o elemento principal do aparato, enviando informações para que qualquer dispositivo receptor calcule sua posição usando um processo chamado de trilateração. • Neste processo, um mínimo de quatro satélites que estejam próximos do receptor fica constantemente enviando sinais de rádio, contendo a posição atual do satélite e o instante (tempo) em que aquele pulso foi emitido.
  • 13. • O cálculo é feito comparando o tempo em que o sinal foi enviado com o momento em que ele foi recebido. Considerando que a radiofrequência viaja na velocidade da luz e aplicando algumas correções, é possível determinar a distância exata entre o receptor e o satélite. • Cruzando essa informação com a de três outros satélites na área, obtêm-se a posição do receptor. Além da latitude e longitude, o sistema de trilateração também permite saber a altura do receptor em relação ao nível do mar.
  • 14. Elementos da Cartografia O que é mapa? • Mapa é a representação de uma área geográfica ou parte da superfície da Terra, desenhada ou impressa em uma superfície plana. • Contém uma série de símbolos convencionais que representam os diferentes elementos naturais, artificiais ou culturais de uma área delimitada.
  • 15. • Mapa topográfico é uma variedade de mapa que se caracteriza pela detalhada representação do relevo, principalmente através das curvas de nível. • Normalmente define-se mapa topográfico aquele que mostra tanto os relevos naturais quanto artificiais, gerados pela ação do homem, além das fronteiras políticas.
  • 17. • Mapa tematico é uma variedade de mapa em qualquer escala, que re´presenta os fenômenos geográficos, geológicos, demográficos, econômicos, agrícolas, etc., visando ao estudo, à análise e à pesquisa dos temas, no seu aspecto especial.
  • 20. • Mapa anamorfose é uma variedade de mapa esquemático que não possue escala cartográfica. Nessas representações as áreas sofrem deformações que são matematicamente calculadas. • Essa técnica é utilizada para representar temas, como o PIB – Produto Interno Bruto, Projeções de População, mortalidade, números de exportação, entre outros dados. Nesse tipo de mapa, a superfície de cada espaço cartografado vai mudar proporcionalmente segundo uma variável estabelecida.
  • 22. Escala Cartográfica • O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. • Essa redução é feita com o uso da escala que torna possível a manutenção da proporção do espaço representado. É fácil reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na realidade. • As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de uma representação gráfica ou de uma representação numérica.
  • 23. Escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território. Observe: De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm é equivalente a 3 km no terreno, 2 cm a 6 km, e assim sucessivamente. Caso a distância no mapa, entre duas localidades seja de 3,5 cm, a distância real entre elas será de 3,5 X 3, ou 10,5 km (dez quilômetros e meio). A escala gráfica apresenta a vantagem de estabelecer direta e visualmente a relação de proporção existente entre as distâncias do mapa e do território.
  • 24. • Escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa. • Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da mesma escala gráfica apresentada anteriormente.
  • 25. Projeções Cartográficas • A representação da superfície terrestre em mapas, nunca será isenta de distorções. Nesse sentido, as projeções cartográficas são desenvolvidas para minimizarem as imperfeições dos mapas e proporcionarem maior rigor científico à cartografia. • No entanto, nenhuma das projeções evitará a totalidade das deformações, elas irão valorizar alguns aspectos da superfície representada e fazer com que essas distorções sejam conhecidas. Entre as principais projeções cartográficas estão:
  • 26. • Projeção Cilíndrica: o plano da projeção é um cilindro envolvendo a esfera terrestre. Depois de realizada a projeção dos paralelos e meridianos do globo para o cilindro, este é aberto ao longo de um meridiano, tornando-se um plano sobre o qual será desenhado o mapa. Projeção Cilíndrica
  • 27. • Projeção Cônica: a superfície terrestre é representada sobre um cone imaginário envolvendo a esfera terrestre. Os paralelos formam círculos concêntricos e os meridianos são linhas retas convergentes para os polos. Nessa projeção, as distorções aumentam conforme se afasta do paralelo de contato com o cone. A projeção cônica é muito utilizada para representar partes da superfície terrestre. Projeção Cônica
  • 28. • Projeção Plana ou Azimutal: a superfície terrestre é representada sobre um plano tangente à esfera terrestre. Os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos, retos que se irradiam do polo. As deformações aumentam com o distanciamento do ponto de tangência. É utilizada principalmente, para representar as regiões polares e na localização de países na posição central. Projeção Plana ou Azimutal
  • 29. • Projeção de Mercator ou Projeção Cilíndrica Conforme: conserva a forma dos continentes, direções e os ângulos verdadeiros. Muito utilizada para navegação marítima e aeronáutica. • Projeção de Peters ou Projeção Cilíndrica Equivalente: não mantém as formas, direções e ângulos, conserva a proporcionalidade das áreas, preservando as superfícies representadas.