Este documento descreve a vida e obra de Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita. Ele ouviu falar de mesas girantes em 1854 e começou a estudar o fenômeno. Em 1856, começou a acompanhar sessões espíritas e organizar comunicações recebidas. Em 1857, lançou O Livro dos Espíritos, iniciando a divulgação da Doutrina Espírita. Ao longo de sua vida, compilou os ensinamentos espíritas de forma organizada e sistemática, sem muitas com
1. Hoje é sábado, 6 de outubro de 2012
Agora mesmo são 18:24 h.
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3. Estamos em outubro. Mês em que lembramos com mais carinho de
Hippolyte Léon Denizard Rivail, ou seja, de Allan Kardec. Para o
movimento espírita, este mês é considerado o mês de Kardec. Foi em
outubro de 1804, mais precisamente no dia 03, em Lyon, na França, que
reencarnou na Terra esse mensageiro divino. Esse missionário, certamente
foi preparado pela Espiritualidade Superior ao longo da sua trajetória
evolutiva para tão grande missão, fez com que a luz do Consolador
prometido por Jesus, se acendesse por toda a Terra, trazendo de volta os
ensinamentos deixados pelo Cristo. E mais do que isso, Kardec trouxe para
o domínio da razão e do natural, o relacionamento entre os homens e o
mundo espiritual, que até então se encontrava restrito ao campo das
superstições e do sobrenatural..
4. A iniciação do professor Rivail. Foi em 1854 que ele ouviu falar pela
primeira vez em mesas girantes, e notou que havia ali um fato que
necessariamente decorria de uma causa. Em 1855 compreende a dificuldade
da tarefa que ia empreender, e via naqueles fenômenos a chave do problema
tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da Humanidade. Em
1856 acompanha as reuniões espíritas. Levava para cada sessão uma série de
questões preparadas e metodicamente dispostas. Com o auxílio de dez
médiuns, ordena e classifica 50 cadernos de comunicações recebidas, em
reuniões, em várias cidades da Europa. E, finalmente, em 18 de abril de
1857, com o pseudônimo de Allan Kardec, inicia a divulgação da Doutrina
Espírita, com o lançamento de O Livro dos Espíritos
5. Devemos lembrar que, em menos de dois anos, o Codificador iniciou-se no
intercâmbio com o Além; constatou a realidade da vida além-túmulo e da
manifestação dos Espíritos; propôs milhares de indagações aos Mentores
Espirituais que o assistiam; selecionou respostas, colocou-as em ordem e
deu corpo de doutrina à ideias que, isoladamente, arranhavam a realidade,
mas em conjunto, consubstanciavam autêntica revelação; evidenciou a
anterioridade e continuidade da vida física, dando sentido e objetivo à
existência humana. É bom lembrar, que fez isso tudo sem computador, sem
Internet, sem demais confortos como, por exemplo, a luz elétrica. Não
dispunha nem mesmo de máquina de escrever.
6. Foi tudo compilado, desenvolvido e organizado de forma manuscrita, em
longas horas de estudo e reflexão, que se estendiam madrugada adentro.
Depois a composição tipográfica, as revisões cuidadosas, os acertos. Tão
grandiosa quanto a própria Codificação foi a ação do Codificador.
Foi um homem de ciência, na acepção mais rigorosa do termo, pois não
descartava nem aceitava qualquer dado novo que lhe chegava, sem antes
submetê-lo ao crivo da razão e da crítica experimental. Desempenhou-se da
missão com altivez e a humildade dos sábios, sempre defendendo perante
aqueles que o combatiam, de forma elegante e respeitosa, as novas ideias de
que se fizera propagador.
7. Numa época em que ainda ressoavam os ecos da inquisição, e as doutrinas
positivistas e materialistas mostravam-se ao mundo, ante um pensamento
religioso que já não atendia aos anseios do homem, coube a Kardec a tarefa
de contê-las, não através de um proselitismo fácil, mas de um corpo
doutrinário vindo do Alto e para o qual contribuiu com o ordenamento de
seus ensinamentos e com toda a parte experimental. Demonstrou a certeza
da vida futura, acenando com uma nova era de progresso e esperança.
Pelo seu trabalho e, com propriedade, pensamos poder aplicar a esse grande
servo dos tempos modernos uma designação, cognominando-o de “Médium
do Espírito de Verdade.
8. A esse grande missionário do Cristo, o nosso preito de gratidão pela obra
que nos foi legada. Tratemo-la como um precioso tesouro de toda a
Humanidade. Estudando-a e levando sua mensagem aos corações carentes
de esclarecimento e de consolo.
Esta, parece-me, deve ser a mais expressiva demonstração de respeito a
quem tanto se sacrificou para que tivéssemos hoje todos os recursos para
trilharmos um outro caminho, aquele que nos conduzirá ao aprisco de Jesus.
Muita Paz!
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