2. Conceito
Síntese
Cirúrgica
–
Operação
fundamental
que
consiste
na
aproximação
das
bordas
de
tecidos
seccionados
ou
ressecados
Manutenção
da
con=nuidade
dos
tecidos
Facilitar
as
fases
iniciais
do
processo
de
cicatrização
3. Conceito
Aproximação
das
bordas
dos
tecidos
ressecados
ou
seccionados
–
man=da
á
custa
de
materiais
que
resistam
ás
trações
e
tensões
que
se
irão
exercer
sobre
a
ferida
nas
fases
iniciais
da
cicatrização
Á
medida
que
a
cicatrização
acontece
o
material
de
síntese
tem
sua
função
subs=tuída
A
função
de
uma
não
deve
terminar
antes
que
a
outra
esteja
em
pleno
curso
4. Agulhas
São
u=lizadas
na
reconstrução,
com
a
finalidade
de
transfixar,
servindo
de
guia
aos
fios
de
sutura
Vários
tamanhos
e
formatos
Agulhas:
• Cilindricas
x
cortantes
• Retas
x
curvas
6. Agulhas
Agulhas
TRAÚMATICAS
–
Trauma
tecidual
maior
devido
á
diferença
de
diâmetro
entre
a
ponta
e
corpo
da
agulha
e
o
fio
Agulhas
ATRAUMÁTICAS
–
fio
montado
de
mesmo
diâmetro
da
agulha
(oriZcios
de
entrada
e
saída
uniformes)
7. Agulhas
O
corte
transversal
do
corpo
da
agulha
apresenta
um
perfil
cilíndrico,
plano
ou
triangular
Ponta
–
Cortante,
romba
ou
plana
8. Agulhas
Combinação
–
capacidade
de
ultrapassar
os
tecidos,
causando
o
mpinimo
de
lesão
tecidual
Tecidos
densos
(pele)
–
agulha
triangular
com
ponta
cortante
Estruturas
delicadas
(artéria)
–
agulhas
cilíndricas
com
ponta
romba
9. Agulhas
Agulhas
retas
• Pondem
ser
cilíndricas
ou
cortantes
• U=lizadas
principalmente
na
reconstrução
de
víceras
ocas,
tendões,
nervos
e
suturas
intradérmicas.
• Segurada
com
3
dedos
(polegar,
indicador
e
médio)
• Sen=do
horizontal,
da
borda
próxima
á
mais
distante
10. Agulhas
Agulhas
curvas
• Cilíndricas
ou
cortantes
• Raio
de
curvatura
pe
variável,
adaptando-‐se
a
cada
=po
de
síntese,
em
tamanho
adequado
• Porta
agulhas
• Transpassada
da
borda
mais
próxima
á
mais
distante
11. Agulhas
Agulhas
curvas
• Frações
de
um
círculo
• Um
quarto
de
círculo
• TrÊs
oitavos
• Semi-‐círculo
–
sutura
intes=nal
• Cinco
oitavos
de
círculo
–
urologia
• Três
quartos
de
circulo
• Semi-‐reta
-‐
pele
12. Seleção
da
agulha
Fatores
• Acessibilidade
do
tecido
a
ser
suturado
• Tipo
do
tecido
• Intes=no
delgado
–
agulha
cilíndrica
• Pele
–
agulha
triangular
cortante
• Diâmetro
do
fio
de
sutura
13. Fios
Caracteris=cas
• Configuração
• Capilaridade
• Pilosidade
• Diâmetro
• Elas=cidade
• Memória
• Maleabilidade
• Força
de
resistência
a
tração
sobre
o
nó
cirúrgico
• Absoção
14. Fios
Caracterís=cas
do
fio
IDEAL
• Manutenção
da
força
tênsil
por
tempo
suficiente
• Porta-‐se
como
material
inerte,
provocando
o
mínimo
de
reação
tecidual
• Alta
resistência
a
tração
e
torção
• Calibre
pequeno
e
regular
• Maior
flexibilidade
e
pequena
elas=cidade
• Facilidade
de
esterilização
• Inexistencia
de
reação
tecidual
• Baixo
custo
15. Fios
Escolha
do
fio
–
composição
do
fio
e
=po
do
tecido
Espessura
é
dada
por
seu
diâmetro
interno,
em
décimos
de
milímetro
A
escala
é
crescente
16. Fios
Os
fios
são
geralmente
classificados
em:
• Absorvíveis
X
Não
absorvíveis
• Orgânicos
X
Sinté=cos
X
Minerais
• Monofilamentares
X
Mul=filamentares
17. Fios
Absorvíveis
• São
aqueles
que
sofrem
degradação
e
rapidamente
perdem
sua
tensão
de
es=ramento
até
60
dias
Não
Absorvíveis
• São
aqueles
que
retêm
a
força
de
tensão
por
mais
de
60
dias
18. Fios
Absorvíveis
Categute
• Mul=filamentar
• Submucosa
de
intes=no
delgado
de
ovelhas
ou
serosa
de
bovinos
• Simples
–
absorção
mais
rápida
(8
dias)
• Cromados
–
Absorção
mais
lenta
(20
dias)
19. Fios
Absorvíveis
Categute
• Alta
permeabilidade
–
não
deve
ser
u=lizado
em
suturas
superficiais
• Corpo
estranho
–
reação
inflamatória
intensa
ao
seu
redor
• Anastomoses
intes=nais,
ligadura
vasos
do
subcutâneo,
cirurgias
ginecológicas
20. Fios
Absorvíveis
Àcido
Poliglicólico
(Dexon)
• Sinté=co
–
polimerização
do
ácido
glicólico
• Mul=filamentado
• Resistência
tênsil
maoir
do
que
o
categute
• Reabsorção
por
hidrólise
entre
90
e
120
dias
–
resistência
tênsil
se
perde
em
3
semanas
• Pouca
reação
inflamatória
• Músculos,
fácias,
tecido
celular
subcutâneo
21. Fios
Absorvíveis
Àcido
Poligalá=co
Poliglac=na
910
(Vicryl)
• Sinté=co
• Mais
hidrofóbico
e
resistente
que
o
poliglicólico
• Hidrólise
em
60
a
90
dias
• Cirurgias
gastrointes=nais,
urológicas,
ginecológicas,
onalmológicas
22. Fios
Absorvíveis
Polidioxanona
(PDS)
• Sinté=co
• Monofilamentado
• Grande
flexibilidade
• Absorção
lenta
–
resistência
tênsil
por
longo
período
• Sutura
de
tendões,
cápsulas
ar=culares,
fechamento
de
parede
abdominal
23. Fios
Não
Absorvíveis
Seda
• Mul=filamentar
–
fibras
retorsidas
ou
trançadas
• Tratado
com
polibu=lato
• Nós
firmes
• Degradado
ao
longo
dos
anos,
perdendo
resistência
tênsil
• Reação
de
corpo
estranho
24. Fios
Não
Absorvíveis
Algodão
• Mul=filamentar
• Maleável
• Nó
forte
• Reação
de
corpo
estranho
25. Fios
Não
Absorvíveis
Poliéster
• Sinté=co
• Mul=filamentado
• Resistente
• Grande
durabilidade
• Sutura
de
aponeuroses,
tndões
• Sem
cobertura
–
mersilene,
surgilene
• Cobertura
de
polibi=lato
(Ethibond)
ou
teflon
(Tevdek)
• Vários
seminós
para
fixação
segura
• Pouca
reação
inflamatória
26. Fios
Não
Absorvíveis
Nylon
• Elas=cidade
• Resistência
á
água
• Mono
ou
mul=filamentado
• Pouca
reação
inflamatória
• Alta
memória
–
diZcil
de
manipular
• Vários
seminós
• Perde
resistência
tênsil
com
o
tempo
–
degradado
e
absorvido
em
2
anos
• Sutura
de
pele,
aponeurose
27. Fios
Não
Absorvíveis
Polipropileno
(Prolene)
• Sinté=co
• Monofilamentado
• Pouca
reação
tecidual
• Resistência
têncil
por
vários
anos
• Sutura
vascular,
intradérmica
28. Fios
Não
Absorvíveis
Fios
Metálicos
• Aço
inoxidável
• Vantagens:
pouca
reação
tecidual,
maior
segurança
nos
nós,
não
perde
força
tênsil
• Desvantagens:
diZcil
manuseio,
diâmetro,
trauma
a
tecidos
vizinhos
29. Nós
Cirúrgicos
Entrelaçamento
das
extremidades
de
um
fio,
formando
uma
alça,
para
comprimir,
ligar
ou
aproximar
estruturas
ou
bordas
de
estruturas
Tem
que
ser
rápido
e
fácil
Evitar
que
o
fio
entrelaçado
se
solte
-‐
afrouxamento
30. Nós
Cirúrgicos
Contribuem
para
afrouxamento
do
nó:
• Tipo
de
nó
• Treinamento
do
cirurgião
• Grau
de
tensão
dos
tecidos
a
serem
suturados
• Natureza
do
fio
31. Nós
Cirúrgicos
Nó
básico:
• Primeira
laçada
(seminó)
–
Contenção
• Segunda
laçada
(seminó)
–
Fixação
(impede
que
o
primeiro
se
afrouxe)
• Terceira
laçada
(seminó)
–
Segurança
• Quarto,
quinto,
etc
–
quando
necessário
para
maior
segurança
32. Nós
Cirúrgicos
Cada
laçada
deve
ser
realizada
em
sen=do
oposto
ao
da
anterior,
para
aumentar
o
atrito
e
evitar
que
o
nó
se
afrouxe
(nó
quadrado
–
an=deslizante)
Laçadas
no
mesmo
sen=do
–
nó
deslizante
(afrouxamento)
Fios
sinté=cos
monofilamentares
(nylon,
polipropileno)
–
tendem
a
se
afrouxar,
necessário
varios
seminós
34. Nós
Cirúrgicos
Princípios
técnicos:
• Movimentos
iguais
das
mãos
(opostas)
executam
um
nó
quadrado
• A
ponta
do
fio
que
muda
de
lado
após
a
execução
do
primeiro
seminó
deve
voltar
ao
lado
inicial
para
realizar
o
proximo
seminó
36. Nós
Cirúrgicos
Quando
há
tensão:
• Seminó
duplo
(nó
de
cirurgião)
• Porta-‐agulha
como
trava
(1o
assistente)
• Manter
o
nó
tracionado
entre
o
primeiro
e
o
segundo
seminós
(nó
de
sapateiro)
• Risco
de
o
fio
rasgar
o
tecido
se
muito
tracionado
58. Sutura
Para
uma
boa
sutura
• An=-‐sepsia
e
assepsia
corretas
• União
de
tecidos
de
mesma
natureza,
de
acordo
com
os
diferentes
planos
• Hemostasia
adequada
• Abolição
dos
espaços
mortos
• Lábio
ou
bordas
da
ferida
limpos
e
bem
coaptados
• Ausência
de
corpos
estranhos
ou
de
tecidos
desvitalizados
• Emprego
de
suturas
e
fios
adequados,
realizados
com
técnica
apropriada
59. Sutura
• Vantagens:
• O
afrouxamento
de
um
nó,
ou
a
sua
soltura,
não
intere
no
restante
da
sutura
• Há
menor
quan=dade
de
corpo
estranho
no
interior
do
ferimento
cirúrgico
• Os
pontos
são
menos
isquemiantes
do
que
na
sutura
conrnua
• Desvantagens:
• Mais
trabalhosa
• Mais
demorada
Sutura
em
pontos
separados
60. Sutura
• Tipos
• Com
pontos
simples
• Com
pontos
simples,
nó
para
o
interior
da
ferida
• Ponto
em
“U”
horizontal
(Wolff)
• Ponto
em
“U”
ver=val
• Ponto
em
“X”
horizontal
(Sultan)
• Ponto
em
“X”
horizontal
com
nó
para
o
interior
da
ferida
Sutura
em
pontos
Separados-‐Interrompidos
62. Sutura
• Tipos:
• Donaw
• Grandes
aproximações
• A
primeira
passagem
é
realizada
a
5mm
das
duas
bordas
da
ferida,
a
segunda
passagem
(a
volta)
é
feita
a
2-‐3mm
das
bordas
da
ferida
• Maior
resistência
Sutura
em
pontos
Separados-‐Interrompidos
64. Sutura
• Nó
inicial
-‐
sutura
-‐
nó
terminal
• Vantagens:
• Mais
rápida
• Hemostá=ca
• Desvantagens:
• Afrouxamento
ou
soltura
de
um
nó
elimina
a
força
da
sutura
• Isquêmico
Sutura
Conrnua
65. Sutura
• Tipos
• Chuleio
simples
• Chuleio
ancorado
• Sutura
em
barra
grega
• Intradérmica
Sutura
Conrnua
69. Sutura
Sutura
com
Grampeadores
• Grampos
metálicos
• Diferentes
formatos
de
grampeadores
–
diferentes
locais
e
tecidos
• Síntese
adequada,
rápida,
segura,
homogênea,
com
pequena
reação
tecidual