Este documento apresenta um texto dissertativo-argumentativo sobre o lugar da mulher na sociedade brasileira do século XXI. Ele discute a evolução histórica dos direitos das mulheres no Brasil, desde as primeiras obras feministas no século XVIII até a conquista do direito ao voto na década de 1930. Também aborda desafios atuais como a violência de gênero e a desigualdade no acesso à educação e trabalho.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Mulher na sociedade do século XXI
1. Escola de Ensino Médio Governador Adauto Bezerra
Disciplina de Língua Portuguesa
Professores: Aída, Aglaílson, Fernando Henrique, Gabriel, Jéssica, Isaura, Luciana, Patrícia e Vilki
Fevereiro de 2015
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O LUGAR DA MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA
DO SÉCULO XXI, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
Datam dessa época as primeiras obras de caráter feminista, entre
elas a da inglesa Mary Wollstonecraft (1759-1797), autora do
livro "Em Defesa dos Direitos das Mulheres", de 1792, sobre
educação para mulheres. A obra foi traduzida pela feminista
brasileira Nísia Floresta, em 1832.
A busca pelo direito ao voto pelas sufragistas foi uma das
primeiras lutas do feminismo. O movimento sufragista, que surgiu
no contexto da urbanização e na industrialização do século 19,
começou em 1897, com a fundação da União Nacional pelo
Sufrágio Feminino pela educadora britânica Millicent Fawcett
(1847-1929). No Reino Unido, o voto feminino só seria aprovado
em 1918.
O primeiro país a reconhecer o direto das mulheres de votar foi
a Nova Zelândia, em 1893. Entre 1914 e 1939, as mulheres
adquiriram o direito ao voto em mais 28 países, entre eles os EUA,
em 1920, e o Brasil. Em 1927, a professora Celina Guimarães
Viana conseguiu seu registro para votar no município de Mossoró,
no Rio Grande do Norte. O Estado foi pioneiro na inclusão do
voto feminino.
Em âmbito nacional, o voto feminino só foi aprovado em 1932 e
concretizado em 1933, na eleição para a Assembleia Constituinte.
Em função da ditadura deGetúlioVargas (1937-1945),porém, asmulheres
só voltaram a votar em 1946. (...)
Em 2013 completam-se 93 anos da ratificação da 19ª Emenda pelo
Congresso dos Estados Unidos, no dia 18 de agosto de 1920, o
que garantiu a todas as mulheres o direito ao voto, uma das
primeiras bandeiras do movimento feminista, que passou a
ganhar força nos séculos 18 e 19.
Foi a partir do século 18 que se começou a falar em reivindicação dos
direitos da mulher, com o advento do Iluminismo e da Revolução
Francesa. Além do voto, as principais reivindicações na época eram
educação e trabalho.
Embora muitas conquistas tenham sido alcançadas, hoje as
mulheres ainda buscam avanços no que diz respeito aos direitos
reprodutivos e proteção da mulher, uma briga já ganha em alguns
países, mas que enfrenta rejeição de alas conservadoras em
outros, como no Brasil, e em sociedades com tradições patriarcais,
como Índia, Afeganistão, Paquistão, entre outros, onde são cada
vez mais comuns os casos de estupro, violência contra mulher e
desigualdade o que diz respeito a educação e trabalho,
comparado com os homens.
Carolina Cunha é jornalista
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NÃO É PIADA.
Metroviários denunciam programa de TV por estimular violência
contra a mulher (R7Notícias/Secretaria de Assuntos da Mulher do
Sindicato dos Metroviários de São Paulo)
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes
Metroviários de São Paulo divulgou carta aberta à população,
distribuída nas principais estações do metrô paulistano, em que
pede que o quadro "Metrô Zorra Brasil", do humorístico Zorra
Total (TV Globo), seja retirado do ar.
Em entrevista ao Portal R7, Alex Fernandes, do conselho fiscal da
diretoria do Sindicato os Metroviários de São Paulo, explica: "Nós
fizemos uma carta aberta à população, uma prática que temos
todos os meses, e o foco foi uma denúncia de que o programa
estimula a violência contra a mulher no transporte do país.
Fizemos um debate, uma intervenção no sentido de que este tipo
de programa incentiva a violência contra mulher no transporte
do país afora.
Nós pedimos que a rede de TV retire este quadro de sua
programação. Que continue com o trem, mas o programa não
pode exibir algo que estimule a violência contra a mulher".
Segundo Alex, "na distribuição da carta aberta, no contato com a
população, tanto homens quanto mulheres tiveram uma
aceitação muito positiva. Tivemos muita gente apoiando a nossa
iniciativa. Estamos acreditando que teremos pelo menos uma
reflexão na sociedade".
http://www.telmatulim.com.br/2011/09/violencia-contra-mulher-nao-e-
piada.html
2. Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Valorização do idoso, apresentando experiência
ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto 1
ESTATUTO DO IDOSO
Art. 3.0 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a
efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade,
à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [ ... ]
Art. 4.0 Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado
aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Disponível em: www.mds.gov.br/suas/arquivos/estatuto_idoso.pdf Acesso em: 07 maio 2009
O aumento da proporção de idosos na população é um
fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de
"revolução demográfica". No último meio século, a expectativa
de vida aumentou em cerca de 20 anos. Se considerarmos os
últimos dois séculos, ela quase dobrou. E, de acordo com algumas
pesquisas, esse processo pode estar longe do fim.
Disponível em:
http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimento/texto/e
nvI6.htm. Acesso em: 07 maio 2009
Idoso é quem tem o privilégio de viver longa vida ...
...velho é quem perdeu a jovialidade.
[ ... ]
A idade causa a degenerescência das células ...
... a velhice causa a degenerescência do espírito.
Você é idoso quando sonha ...
... você é velho quando apenas dorme ...
[ ... ]
Disponível em: http://www.orizamartins.com/ref-ser-idoso.html. Acesso
em: 07 maio 2009.
Foto: Angeluci Figueredo
Disponível em:<http://correio24horas.globo.com>.
Acesso em: 18 ago. 2009
3. Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-
argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O TRÁFICO DE PESSOAS E A VIOLAÇÃO DA DIGNIDADE
HUMANA, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
Texto 1
(Fonte:http://blog.justiça.gov.br/wp-content/uploads/2012/10/trafico-de-pessoas-ilustra%c3%A3o-painel-21.jpg)
Acesso em: 31/01/2013
Texto 2
Ivete Sangalo será embaixadora da ONU contra o tráfico humano
Da redação - Com informações da Agência EFE
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira (07) que decidiu nomear
a cantora Ivete Sangalo como Embaixadora Nacional da Boa Vontade para o combate ao tráfico de pessoas no Brasil.
A nomeação será oficializada na próxima quinta-feira em Brasília, durante uma cerimônia liderada pelo diretor-executivo do UNODC,
o russo Yury Fedotov, que se encontra no Brasil para a apresentação da campanha "Coração Azul" no país.
"Ivete Sangalo é uma das mais respeitadas, populares e bem-sucedidas artistas do Brasil, e sua música transcende as fronteiras brasileiras",
disse Fedotov sobre a escolha da cantora, que em seus mais de 20 anos de carreira ganhou um Grammy Latino.
Mediante um comunicado, o UNODC explicou que com a campanha "Coração Azul", já apresentada em uma dezena de países, se
propõe a sensibilizar e mobilizar a sociedade contra o tráfico humano, que define como uma "forma moderna de escravidão".
A cerimônia será realizada na sede do Ministério da Justiça, que, junto com as secretarias de Direitos Humanos e de Políticas para as
Mulheres, se comprometeu a difundir os objetivos do UNDOC no Brasil.
Fonte: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/musica/2013/05/07/325342-ivete-sangalo-sera-embaixadora-da-onu-contra-o-trafico-humano#0
Texto 3
4. Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema MISÉRIA E DESAFIOS PARA COMBATÊ-LA NO
BRASIL DO SÉCULO XXI, no qual você exponha suas ideias de forma clara, coerente e em conformidade com a norma culta da língua,
em defesa de um posicionamento crítico e seguro, apontando uma proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos.
Até Quando Esperar
(Plebe Rude - Composição: André X/Gutje/Philippe Seabra)
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar
E cadê a esmola que nós damos
Sem perceber que aquele abençoado
Poderia ter sido você
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
(...)
País rico é país sem pobreza
Tereza Campello é ministra de Estado do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome.
O plano de erradicação da extrema pobreza terá três eixos:
transferência de renda, ampliação de serviços públicos e ações de
inclusão produtiva
A nova marca do governo federal demonstra o compromisso da
presidente Dilma com a erradicação da pobreza extrema no país.
E o primeiro passo nessa direção é o fortalecimento do Programa
Bolsa Família, que recebeu significativo aporte de R$ 2,1 bilhões.
Essa medida permite não apenas repor o poder de compra das
famílias beneficiárias, com ganho real médio de 8,7% sobre a
inflação acumulada de setembro de 2009 a março de 2011, mas,
principalmente, concentrar o reajuste na faixa de idade mais
vulnerável -entre zero e 15 anos-, que recebeu aumento de
45,5%. A ampliação do valor dado aos jovens entre 16 e 17 anos
também foi expressiva, de 15,2%.
(...)
Hoje, 25% dos beneficiários do Bolsa Família têm até nove anos
de idade, e mais de 50% têm idade inferior a 20 anos. O aumento
médio de R$ 19 (de R$ 96 para R$ 115) no benefício equivale ao
gasto mensal com arroz e feijão de família com quatro membros,
por exemplo.
(...)
Assim, manifesta-se uma dimensão estratégica do Bolsa Família: a
interrupção do ciclo intergeracional de pobreza. A oferta de
educação e saúde é condicionante do programa. O índice de
crianças e adolescentes do Bolsa Família fora da escola é 36%
menor em relação aos filhos de famílias não atendidas, revela o
Inep; a evasão de adolescentes no Ensino Médio cai à metade,
comparada aos jovens não beneficiários.
A progressão escolar também é maior entre as crianças e jovens
do Bolsa Família. A desnutrição infantil das crianças menores de
cinco anos (período estratégico para o desenvolvimento das
capacidades cognitivas) atendidas pelo programa caiu de 12,5%
para 4,8%, nos anos de 2003 a 2008.
Além de garantir melhores condições de vida a 50 milhões de
brasileiras e brasileiros, o programa ajuda a economia do país.
Cada R$ 1 direcionado ao programa aumenta em R$ 1,44 o PIB.
Os beneficiários estão distribuídos por todo o país, mais um
instrumento de apoio à redução das desigualdades regionais. Tais
números comprovam a importância do Bolsa Família como parte
da estratégia do governo de enfrentamento à pobreza.
(...)
O melhor investimento público é aquele direcionado ao ser
humano. Não seremos uma nação capaz de desenvolver todo o
seu potencial enquanto persistir a pobreza, entrave ao
desenvolvimento econômico e social. País rico é país sem
pobreza.
Comida
(Titãs - Composição: Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto)
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
5. Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema SER PROFESSOR(A) NO BRASIL DE NOSSOS
TEMPOS, no qual você exponha suas ideias de forma clara, coerente e em conformidade com a norma culta da língua, em defesa de
um posicionamento crítico e seguro, apontando uma proposta de intervenção social.
O futuro do magistério
Há quem diga que em breve teremos um apagão na educação,
provocado pela falta de professores. Salários baixos, violência nas
escolas e falta de licenciaturas suficientes para a demanda de
estudantes são as razões principais. Ser professor, hoje,
principalmente em escolas públicas de ensino fundamental e
médio, é uma aventura. Não há mais como estimularmos os
jovens a abraçarem a carreira do magistério.
Hoje, os alunos de licenciaturas, ao concluírem seus cursos,
passam logo para especializações, mestrados e doutorados, com
o fim de ingressarem no magistério já no ensino superior. Há um
temor em iniciar a carreira pela base, pelo ensino fundamental.
Por isso, a falta de professores nas séries iniciais vai aumentando
a cada ano. A nossa educação pública, que investe
prioritariamente no ensino superior, constrói uma pirâmide com
seu cimo de ouro e a base de barro.
(...)
Houve um tempo em que se ingressava no magistério,
ministrando aulas para alunos do ensino básico. Era o melhor
aprendizado para se galgarem turmas adiantadas. Não faltava
professor nas escolas. Mesmo ainda na Universidade, já se
ministravam aulas, o que era o melhor estágio para a futura
carreira profissional. Atualmente, os pais ficam desconcertados
quando um filho revela que vai fazer uma licenciatura e se tornar
professor. Não há mais estímulo nem no seio familiar. Pelo
contrário, ser professor, hoje, significa como última opção no
mercado de trabalho.
Batista de Lima caderno3@diariodonordeste.com.br 17.01.2012
Segundo o IBGE, porém, a diferença para demais profissionais
com nível superior caiu
O salário dos professores da educação básica no Brasil registrou,
na década passada, ganhos acima da média dos demais
profissionais com nível superior, fazendo encurtar a distância
entre esses dois grupos. Esse avanço, no entanto, foi insuficiente
para mudar um quadro de trágicas consequências para a
qualidade do ensino: o magistério segue sendo a carreira de pior
remuneração no país.
Tabulações feitas pelo O Globo nos microdados do Censo do
IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino
fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os
demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos
depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do
ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao
magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas
do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população,
os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que
vieram de cursos relacionados a ciências da Educação —
principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos
iniciais da educação básica.
Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da
área de religião e, novamente, uma carreira de magistério:
formação de professores com especialização em matérias
específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de
disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa,
Matemática, História e Biologia.
Pagar melhor aos professores da educação básica, no entanto, é
uma política que, além de cara, tende a trazer retorno apenas a
longo prazo em termos de qualidade de ensino. A literatura
acadêmica sobre o tema no Brasil e em outros países mostra que
a remuneração docente não tem, ao contrário do que se pensou
durante muitos anos, relação imediata com a melhoria do
aprendizado dos alunos.
No entanto, o achatamento salarial do magistério traz sérios
prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório
feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande
repercussão internacional ao destacar que uma característica dos
países de melhor desempenho educacional do mundo —
Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura — era o alto
poder de atração dos melhores alunos para o magistério.
— Não dá para imaginar que, dobrando o salário do professor,
ele vai dobrar o aprendizado dos alunos. O problema é que os
bons alunos não querem ser professores no Brasil. Para atrair os
melhores, é preciso ter salários mais atrativos — afirma Priscila
Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o
diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a
carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não
tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão,
salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a
qualidade do ensino.
— Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora,
claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão.
Priscila Cruz também diz que o salário é só parte da solução:
— É preciso melhorar salários para que os alunos aprendam mais.
Mas o profissional também tem que ser mais cobrado e
responsabilizado por resultados. Não pode, por exemplo, faltar e
ficar tantos dias de licença, como é frequente.
ANTÔNIO GOIS, DEMÉTRIO WEBER, Publicado: 20/05/12