Este documento apresenta os detalhes de um programa de rádio semanal sobre ciência e tecnologia chamado "Aqui para nós que ninguém nos ouve...". O programa terá uma duração de 1,5 a 3 minutos e será transmitido pela Rádio Terra Nova em parceria com a Fábrica CCVA. Abordará temas como ciência, tecnologia e fenômenos naturais de forma acessível ao público leigo. Os objetivos são contribuir para o enriquecimento da cultura científica dos ouvintes e desmistificar a ativ
4. especificações genéricas
público alvo
Jovem e adulto.
(níveis de cultura e conhecimentos de ciência diferenciados)
periodicidade
semanal
com a duração de 2 anos
duração
1,5 min. Poderá estender-se até 2 / 3min (não determinado)
horário de transmissão
???
locução
uma voz (feminina)
5. temáticas
cultura científica & tecnológica
tecnologia
O que está por trás dos objectos de uso comum
ciência
O que é?
Conceitos
Como se Descobre? (método científico)
Quem Descobriu?
Onde?
Quando?
Fenómenos naturais explicados cientificamente
6. estilo
snack de Ciência
programas independentes (não determinado)
abordar de forma equilibrada temas diversos de diversas áreas da ciência
a considerar que…
Sendo a rádio, maioritariamente, ouvida no carro a caminho de casa ou do
trabalho, a comunicação deverá ser curta e concisa e o texto lido (?) em
tom coloquial
Deverá afastar-se, tanto quanto possível, dos programas de ciência
radiofónicos de divulgação de ciência que já existem.
8. algumas pressupostos
A qualidade de vida das pessoas melhora substancialmente com o
acesso à Cultura
A Ciência transformou a forma de entender o mundo, de o viver e
sentir
A Ciência ainda é parte omissa no conceito global “Cultura”
A Cultura deve ser entendida como um todo - a distinção entre
“Cultura Humanista” e “Cultura Científica” é um artifício
9. Ciência é ainda vista como resultado e não como processo
Ciência é mais do que saúde, aumento de esperança de vida,
melhor qualidade etc.
Tecnologia representa mais do que vida mais facilitada, maior
comodidade, mais e melhores formas de comunicação,
entretenimento, etc.
O que é Ciência?...
O que é Tecnologia? (distinção entre ciência e tecnologia)
10. Cont.
Os processos de Investigação em Ciência são ainda, para muitos,
uma incógnita
Ainda existe uma barreira (in)transponível entre cientista e cidadão.
11. considerações finais
Os Centros de Ciência são instituições de proeminência crescente
na Promoção de Cultura Científica
O esforço para realçar a importância da cultura científica deve ser
cada vez mais e melhor
São importantes as parcerias, nomeadamente com os meios de
Comunicação Social
A parceria entre “Fábrica CCV” e “Rádio Terra Nova” na produção de
um programa de Ciência será mais um contributo para despertar o
interesse do público para temas genéricos de Ciência – temas
culturais de ciência
12. objetivos
Contribuir para o enriquecimento da cultura científica do cidadão
Desmistificar a atividade em Ciência comparando-a com outras de
carácter criativo como por ex.: música, poesia, etc.
Desvendar a ciência enquanto processo e não só como resultado
(já na sua função utilitária tecnológica)
Aplicações práticas do conhecimento científico…
Descodificar ideias em ciência _ teorias comummente aceites mas
desconhecido os fundamentos
14. ideias soltas
Porque é importante a investigação em Ciência?
áreas de investigação…
Porquê uma linguagem científica?…
Fórmulas _ o que dizem?
15. Cont.
como se chega ao conhecimento científico _ método
Quem? Como? Quando? Onde?
Porquê saber Ciência?
Imprecisões (incorreções?) da linguagem corrente e já
institucionalizadas.
ex.: “tenho calor” ou… “estou quente”
“espaço de (…tempo)” em vez de “período (…de tempo)”
Curiosidades: a explicação de fenómenos naturais pela mitologia (conjunto
de crenças e interpretações irracionais que se misturam com as concepções
positivas dos contemporâneos. ex: a Deusa Íris como justificação do aparecimento
no céu do arco-íris
17. Programa I
O que é ciência?
A ciência divide-se em disciplinas como, a astronomia , a biologia, a
geologia, a química, a física, ou as matemáticas. É comum agrupá-las em
ciências da Vida e ciências da Terra que juntas formam as ciências da
Natureza. As ciências físicas, são as matemáticas, a física e a química.
A Ciência parte da crença de que o Mundo tem uma lógica que pode ser
organizada inteligentemente. Na base está a curiosidade: Porquê? Como?
Quando?... De que são feitos os corpos (incluindo nós próprios)? Que
movimentos descrevem os corpos que existem no Universo?
18. Cont.
Como são as galáxias, as estrelas ou os planetas ou outros de menor
dimensão como os projéteis, bolas de bilhar, piões ou pêndulos? Como
“funcionam” e quais os mecanismos mediante os quais surgem e se
reproduzem os organismos? O que faz brilhar as estrelas? A que se
devem os terramotos ou as marés? Porque muda o tempo
meteorológico? Porque é que o céu que vemos da Terra durante o dia
é azul e não, por exemplo… amarelo?... E como se explicam as cores?
O que explica as diferenças entre elementos químicos como o carbono
e o chumbo (só para mencionar dois)? E como se define um “elemento
químico”?...
19. Cont.
A partir de hipóteses, os cientistas procuram nos resultados experimentais
uma correspondência com o que se observa na Natureza. Nesta procura
constante a Ciência avança por complexos caminhos. Por isso não existem
definições precisas e concretas para dizer “o que é Ciência?”… Mas uma
possível (apesar de limitada) é: “a ciência consiste no conhecimento exato,
racional e verificável, que se expressa por leis ou axiomas”.
Viva la Ciencia Infopedia
Jose Manuel Sanchez Ron http://www.infopedia.pt
Pág. 15-17 /pesquisa-
global/ci%C3%AAncia
20. Programa II
Cont.
O que é ciência?
Tentar descrever a Ciência e como se faz, é o mesmo que tentar descrever a
música e como se cria...
Podem-se dar regras gerais de composição, salientar fundamentos básicos,
dar conselhos que resultam da experiência, ou chamar a atenção de aspetos
que possam dificultar a sua concretização com êxito, mas… existirá uma
definição precisa ou um manual que ensine a ser Mozart?…
Não há um receituário que ensine a fazer Ciência.
Tal como na Arte ou qualquer outra atividade criativa da humanidade, é
necessário exercitar, praticar, trabalhar
21. Cont.
afincadamente, para desenvolver sensibilidade e inteligência que permita
o seu exercício de forma profissional! Uma solução leva a uma questão e
mais outra, e mais outra. Por isso também é necessária uma boa dose de
imaginação!
Muitos dos grandes momentos de inovação em Ciência ocorreram quando
um cientistas introduz uma nova hipótese que até aí ninguém tinha
imaginado…
terminar o programa com música.
22. Programa III
Cont.
O que é ciência? (cont.)
Uma forma de pensar em Ciência é que ela está sempre presente. Tal como
a música ou a poesia... Arte e Ciência estão presentes em tudo o que nos
rodeia. E se dentro de todos nós existe um artista - pela criatividade que
todos temos – o mesmo acontece com a ciência. Afinal, todos temos
capacidade de raciocinar, de pensar no abstrato, perceber ideias
complexas, aprender e tirar proveito do que a experiência nos ensina.
Não é necessário ser um cientista para fazer uma ideia do que é a ciência e
familiarizar-se com alguns dos seus principais resultados.
23. Cont.
Os olhares sobre a Natureza são diversos e variados. O científico é um
deles. Desperdiçá-lo não seria, de todo, inteligente…
terminar o programa com música.
24. Programa IV
As leis básicas ou axiomas em Ciência
Leis ou axiomas em Ciência, fundamentam as teorias. São os pilares que
as sustentam. Sobre eles deduzem-se proposições que nos falam do
“funcionamento” da natureza.
A Ciência tem uma linguagem própria: a matemática que, como a música,
nem todos conseguem ler. A maior parte das leis da Natureza são descritas
por equações que, resolvendo-se, dão informação sobre fenómenos
naturais. Como uma parte significativa da população não teve formação
em ciência, é necessário descodificar… Torná-la inteligível por todos.
25. Cont.
Ninguém, mas ninguém, devia desconhecer as três leis de Newton do
movimento dos corpos.
a 1ª lei menciona que qualquer corpo mantém o seu estado de repouso ou
movimento uniforme e retilíneo a não ser que lhe seja aplicado uma força
que o obrigue a alterar o seu estado.
Na 2ª lei: alteração de movimento é proporcional à força motriz aplicada e
acontece na linha reta a partir do ponto em que esta é aplicada.
E com a 3ª lei conclui-se que, com qualquer ação ocorre sempre uma
reação igual e contrária. Ou seja, a ação entre corpos são sempre iguais e
dirigidas em sentidos opostos.
26. Programa IV
Lei da Gravitação Universal
“A matéria atrai a matéria na razão direta das massas e no inverso do
quadrado das distâncias”… Traduzindo, este enunciado diz-nos que existe
uma força, que atua à distância, que faz com que os corpos sejam atraídos
para os de maior massa.
Conta a história que Newton descreveu esta força quando estava à sombra
de uma macieira e lhe caiu uma maçã na cabeça. Ele identificou a força
que faz com que os corpos caiam – sejam atraídos para a Terra. E não
fosse esta força, não estaríamos com os pés assentes na Terra nem a Lua
gravitaria em torno do nosso planeta.
27. Cont.
A lei de atração de massas é a lei da Gravitação Universal e não há
ninguém que dela duvide. Ainda hoje ela é utilizada em grande parte das
situações.
Como nota final… Sabia que Newton é considerado como o maior
cientista de todos os tempos? Não se fala em Ótica, Movimento ou
Gravidade sem se pensar em Isaac Newton.
Viva la Ciencia
Jose Manuel Sanchez Ron
Pág. 20-21
28. Programa V
Lei da Relatividade do Movimento
As três leis Newtonianas (as leis do movimento dos corpos) serviram, durante
séculos, para saber como os corpos se movimentam e advêm, simplesmente,
da observação. Desde o pêndulo, à bola que cai por um plano inclinado, até ao
satélite que orbita a Terra.
Einstein introduziu um outro conceito (que não contraria as Leis de Newton) e
que é o da relatividade do movimento: os valores das longitudes ou tempos
não são os mesmos para observadores que se encontrem em diferentes
sistemas de referência inerciais (isto é, que se movem entre si com
velocidades constantes).
30. Programa V
Luz
Ótica é o ramo da física que estuda fenómenos relacionados com luz.
Com um instrumento muito simples, um prisma de vidro, Newton
revolucionou esta área do saber. Ele concluiu que as cores que resultam da
luz branca (ou transparente ou sem cor) ao atravessar o prisma, consistiam
numa propriedade da luz. Concluiu que a luz é a combinação de sete cores
elementares.
Num mesmo meio, a luz propaga-se em linha reta. Quando encontra um
obstáculo , ou é repelida pelo obstáculo e volta para trás, dizendo-se então
que foi refletida; ou penetra no novo meio (logo, transparente ou
31. Cont.
translúcido) mas mudando um pouco de direção, dizendo-se então que foi
refratado.
É o que acontece quando a luz do sol embate em gotas de água que
existem na atmosfera. A luz é refratada e muda ligeiramente de direção
podendo ver-se sete cores.
Em dias em que se combinam humidade no ar com luz, um arco íris que
possa surgir no céu, é revelador desta propriedade da luz: ela é formada
por sete cores.
32. Programa VI
Propriedades da Luz
Nas pesquisas que Newton fazia para construir um telescópio observou
que o bordo das imagens obtidas era colorido apresentando as mesmas
cores que o arco íris e sempre na mesma ordem: violeta, anil, azul, verde,
amarelo, laranja e vermelho… Foi na sequência dessa observação que ele
resolveu fazer uma experiência que, parecendo simples, nas mãos dele,
serviu para chegar a conclusões surpreendentes. Ele criou condições
para fazer passar um feixe de luz por um prisma. O resultado foi o
esperado e já anteriormente observado: à frente do prisma apareceram
sete cores as mesmas que se observavam no arco íris no céu. Mas ele foi
mais longe, porque experimentou fazer passar a luz
33. Cont.
por um segundo prisma em posição invertida. O resultado foi
surpreendente! As cores provenientes da refração da luz pelo primeiro
prisma, ao passarem o segundo, convertiam-se de novo em luz branca. E
mais surpreendente ainda foi Newton ter isolado cada uma das cores e
fazê-las passar pelo segundo prisma: as cores não se decompuseram!! O
vermelho entrou vermelho e saiu vermelho, o azul saiu azul e o mesmo
com as restantes. Só isto, foi suficiente para provar que a luz branca é
constituída por sete cores e nada mais.
Mas ele fez uma última experiência: construiu um disco dividido em sete
cores (o disco de Newton!) e pôde observar que a cor do disco, ao rodar de
forma rápida, se tornava esbranquiçada….
34. Programa VII
Luz: ondas ou partículas?...
Durante muito tempo, o estudo da luz foi confundido com o estudo dos
raios luminosos.
Quem nunca observou um raio de luz e viu que se propagava em linha
reta?… Newton, nos seus estudos, partiu sempre do princípio que a luz se
propagava em linha reta e era corpuscular ou seja, composta por partículas
que, como balas microscópicas, disparavam em linha reta a grande
velocidade. Nunca acreditou que a luz se propagasse em onda,
contrariando o pensamento do seu contemporâneo, Christian Huygens
que considerava a luz uma vibração, uma onda.
Mais tarde vínhamos a saber que ambos tinham razão!...
36. Programa VII
A cor avermelhada do pôr do Sol
Já pensou porque é que a cor do pôr do sol, geralmente, é avermelhada?!...
A luz propaga-se na atmosfera e durante o dia, a que nos chega, é branca...
Mas já reparou que em dias com forte humidade no ar, e Sol, aparece no
céu, para nosso deleite, um arco-íris?...
As sete cores que conseguimos identificar no arco-íris, são as radiações que
fazem a luz branca. Por ordem são elas, o vermelho, laranja, amarelo,
verde, ciano, azul e violeta. Cada uma destas cores ou radiações tem um
comprimento de onda e frequência distintos. Ao incidir nas gotas de água
elas refratam com velocidades diferentes e menores do que a luz branca
permitindo que os nossos olhos as vejam.
37. Cont….
No nascer e pôr do sol, acontece um fenómeno semelhante. A luz é
refratada na atmosfera ao incidir nas partículas que a compõem.
O violeta, o azul e o verde são as cores com maior frequência, maior
velocidade, e como tal, dispersam-se mais rapidamente e antes de
chegar aos nosso olhos.
As cores amarela, laranja e vermelha sendo as de maior frequência e
menor comprimento de onda, são as que percorrem maiores distâncias a
uma velocidade menor, e chegam até nós podendo ser percepcionadas
pelos nossos olhos...
38. Programa VIII
Óculos de Sol
Foi na época de Galileu, no início do séc. XVIII, que foram inventadas as
lunetas astronómicas, os microscópios, e… os óculos individuais.
Um Pouco de Ciência para todos
Claude Allégre
Pág. 80
42. Programa II
Média Harmónica
Chega o fim de semana e você está a pensar passá-lo fora.
Vai fazer uma viagem de aproximadamente 200Km. Cumprindo as regras
da condução, a sua velocidade não deverá ultrapassar os 120Km/hora.
Se andar a 100Km por hora demorará duas horas a chegar.
Mas se andar a 150Km/hora demorará menos meia hora?...
Desiluda-se e veja que não compensa correr riscos na estrada.
A média de velocidades não é uma média aritmética como poderia pensar.
Se andar metade da viagem a 80Km/hora e a outra metade a 100Km/hora
a média da velocidade não é de 90Km/hora mas sim…
A média das velocidades alcançadas ao longo de uma viagem não é uma
média aritmética mas sim uma média harmónica.
45. Ciência
Resposta às nossas dúvidas e questões
A invenção da linguagem da ciência
Com perguntas e respostas se vai construindo a explicação do mundo: um
quadro inacabado
55. Programa…
Método científico
Dizer que o ser humano é um cientista ou um artista, é um pleonasmo.
Todos nos perguntamos e todos queremos saber. É a vontade de perceber
que nos move…
Só alguns percebem? Não! Todos nós “conseguimos” compreender e
integrar ideias de ciência no nosso vocabulário e conjunto de
conhecimentos.
Todos queremos abrir os olhos para o mundo com um sentir esclarecido.
56. Programa…
O método científico
A aplicação do método científico não dá, por si só, resultados. É como
saber as regras do jogo em que, mesmo conhecendo-as, nem sempre se
ganha.
O método científico estende-se a toda uma série de práticas sociais fora do
laboratório.
57. Programa…
A Ciência enquanto instituição
A Ciência não é uma instituição sagrada. Ela é humana, feita por homens e
mulheres comuns. Sendo humana é subjetiva e falível. Não se faz sem
rasgo, inspiração, loucura mas também incompetência , miopía
moral, intransigência e todas as qualidades e defeitos que são próprias do
Homem.
A Ciência (enquanto instituição) e o conhecimento por ela produzido já foi
considerado uma versão editada de um conjunto de informações que
provêm de investigações independentes do mundo natural.
A ciência não é incontestável. Ela é feita por homens e mulheres.
Em jeito de conclusão, a ciência é feita por homens, para o Homem.
A instituição “Ciência” ocupa o seu lugar na organização social. Portanto os
cientistas têm que sair dos laboratórios e explicarem à sociedade o que
fazem, porque fazem e com que objetivos.
58. Programa…
A Ciência parte da crença de que o Mundo tem uma lógica que pode ser
organizada inteligentemente.
Aceção sobre aceção o conhecimento científico constrói-se
ordenadamente sobre outros .
É como um quadro em que as pinceladas se sucedem desvendando a
harmonia e a beleza do que pretende mostrar. Assim se faz a ciência.
A ciência é uma obra inacabada tal como é o trabalho de um artista que
assenta nas diversas correntes que fazem a História da Arte.
Milhares de Cientistas a pouco e pouco, ao longo de muitas gerações,
alcançaram pequenas e grandes respostas sobre a Natureza.
59. Programa…
Porque é que respiramos ar?
Porque tem oxigénio que é necessário à vida
Porque é que o oxigénio é necessário à vida?
Porque se combina com o carbono do sangue e forma o gás dióxido de
carbono
Porque é que é necessária esta combinação?
Porque o nosso organismo está em constante renovação e a
transformação da matéria sólida em gás permite expelir o carbono
Porque é que o nosso organismo produz calor?
Porque a ligação entre o oxigénio e o carbono o produz
60. Como se chama a união entre o oxigénio e o carbono?
A combinação entre duas ou mais substâncias que produz calor e luz é
chamada combustão que, em química significa a decomposição de
substâncias e formação de novas combinações acompanhadas de calor e
por vezes também luz.
O que é que produz a união entre o oxigénio e o carbono?
O gás ácido carbónico
O que é que acontece a este gás?
É expelido do nosso corpo pela compressão dos pulmões e a mistura com
o ar que nos rodeia
61. O dióxido de carbono é mais pesado ou mais leve do que o ar?
O dióxido de carbono puro, é o mais pesado de todos os gases. O que sai
dos nossos pulmões não é puro porque o total do ar
Qual é a composição do ar no seu estado natural?
É composto por oxigénio, azoto e dióxido de carbono
Qual o estado do ar depois de respirado?
Na respiração perde uma sexta parte do oxigénio e ganha a mesma
quantidade em dióxido de carbono.
Se se respirasse o mesmo ar 6x seguidas perderia todo o oxigénio e não
alimentaria a vida
O ar impuro que sai dos pulmões
62. Programa II
A ciência enquanto ato criativo
As relações entre Ciência e Arte são normalmente discutidas do ponto de
vista do papel da imaginação em cada uma delas. A imaginação é
habitualmente associada à Arte e o conhecimento à Ciência.
O conhecimento é o principal produto e propósito dos investigadores mas
resulta sempre de um exercício da imaginação. A imaginação é a mola do
conhecimento que o investigador procura.
Fazer ciência: um ato de criação?
Cientista: um artista com os pés na Terra?
Citação de Einstein:
“Quando me examino a mim mesmo e aos meus métodos de pensamento,
chego quase à conclusão de que o dom da imaginação teve para mim
maior significado do que o talento para absorver o conhecimento
absoluto.”
63. Até ao início do séc. XX as forças que se supunha existirem na Natureza
eram apenas duas: a gravitacional e a eletromagnética. Hoje são quatro,
as anteriores e a forte e a fraca, responsáveis respetivamente pela
radioatividade – núcleos atómicos que se rompem espontaneamente e
a responsável por que os núcleos atómicos se mantenham unidos.
64. Alguns conceitos de ciência que entraram no léxico comum mas utilizados
de forma incorreta (cultura popular?):
As leis de …
A relatividade do movimento (teoria de Newton)
Tempo (período) e espaço… “espaço (intervalo) de tempo…”
65. Programa I
Porquê adquirir cultura científica?
Ciência… um mundo extraordinário esclarecedor de mistérios.
Conceitos simples que fazem respirar melhor, sentir melhor. O
mundo fica mais perto. Uma simples descoberta reveladora
aproxima do que até então era incompreensível… Ahhhh o prazer
de obter uma resposta! Então é isso?... E, e… isto? Diga lá se uma
resposta não o leva a querer saber mais?...
A ciência, tal como a música, alegra as mentes, abre os olhos para a
vida!! Desengane-se, ciência não é só aquela matéria difícil,
aborrecida e imperscrutável… Também não é só atividade
experimental no laboratório da escola já inacessível para os
maiores.
66. Cont.
Pondo as coisas noutros termos: você tem direito a saber, a
compreender, a conhecer aquilo a que a ciência dá resposta. Você
tem direito a aceder à cultura! Tem direito a se cultivar!
E tem também direito a compreender para o que é que contribui
com os seus impostos.
Não falamos
67. A aplicação prática dos conhecimentos científicos é a tecnologia.
Luz (ondas ou partículas?)
68. Programa…
Linguagem Científica
Relacionar com a linguagem musical
As hipóteses são enunciados que só podemos
demonstrar se as conclusões a que chegamos a
partir delas, coincidem com o que
observamos.