2. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
CONTABILIDADE FINANCEIRA II
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CADERNO PRÁTICO 1: ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (NCRF7)
1.1 Reconhecimento
1.2 Mensuração
1.2.1 Mensuração Inicial
1.2.1.1 Tratamento dos Custos Financeiros (NCRF10)
1.2.1.2 Aquisição por Construção Própria
1.2.1.3 Por Troca de Activos
1.2.1.4 Custos Posteriores
1.2.2 Mensuração Subsequente
1.3 Depreciação de Activos Fixos
1.3.1 Conceito de Depreciação
1.3.2 Fatores e Causas da Depreciação
1.3.3 Conceito de Vida Útil
1.3.4 Quantia Depreciável
1.3.5 Métodos de Depreciação
1.3.6 Contabilização da Depreciação
1.4 Retirada de Activos Fixos
1.4.1 Por Alienação
1.4.2 Por Sinistro
1.4.3 Por Abate
1.4.4 Para Venda Futura (NCRF8)
1.5 Subsídios ao Investimento (NCRF22)
1.6 Locação Financeira (NCRF9)
1.7 Imparidade (NCRF12)
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EXERCÍCIO N.º 1
Assunto: Definição de Activo Fixo Tangível
1 Um activo é:
a) Um recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e do qual
se espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros.
b) Um recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e do qual
se tem a certeza que fluirão para a entidade benefícios económicos futuros.
c) Um recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos recentes e do qual
se espera que fluam para a entidade benefícios económicos já no exercício económico em
causa.
d) Um recurso ao serviço da entidade como resultado de acontecimentos passados e do qual
se espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros.
2 Um activo é reconhecido no Balanço:
a) Quando for possível que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade e o activo
tenha um custo que possa ser mensurado com fiabilidade.
b) Quando for possível que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade e o activo
tenha um custo ou um valor que possa ser reconhecido com fiabilidade.
c) Quando for provável que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade e o activo
tenha um custo ou um valor que possa ser mensurado com fiabilidade.
d) Quando for provável que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade e o activo
tenha um custo ou um valor que possa ser calculado com objetividade.
3 Um Activo Corrente é por natureza um activo que:
a) Seja realizado num período até um ano.
b) Que se realize, venda ou consuma no decurso normal do ciclo operacional ou que seja
detido essencialmente para negociar.
c) Seja de caixa ou equivalente de caixa.
d) Todas as afirmações anteriores estão corretas.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 2
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CONTABILIDADE FINANCEIRA II
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4 Um Activo é classificado como Não Corrente se satisfazer um dos seguintes critérios:
a) Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido, no decurso
do ciclo operacional da entidade.
b) Espera-se que seja realizado num período superior a 12 meses, após a data do Balanço.
c) Espera-se que seja realizado num período até 12 meses, após a data do Balanço.
d) É detido pela empresa essencialmente para ser negociado.
5 O reconhecimento de Activos Não Correntes implica em cada momento de relato:
a) Que um activo tenha um custo que possa ser mensurado com fiabilidade.
b) Que um activo tenha um justo valor que possa ser mensurado com fiabilidade e que fluam
para a empresa benefícios económicos futuros pela sua venda no próximo exercício.
c) Que se espera que os benefícios económicos futuros fluam pelo seu uso.
d) Nenhuma das afirmações anteriores é correta.
6 O reconhecimento de Activos Não Correntes implica em cada momento de relato:
a) Que um activo tenha um custo que possa ser mensurado com fiabilidade.
b) Que seja esperado que o activo seja realizado pela sua venda durante o exercício
económico seguinte.
c) Que seja provável a ocorrência de benefícios económicos futuros.
d) Nenhuma das afirmações anteriores é correta.
7 Um Activo Não Corrente é um Activo Fixo Tangível se:
a) For detido para uso na produção ou no fornecimento de bens e serviços.
b) Espera-se que sejam utilizados por mais do que um exercício.
c) As respostas anteriores estão corretas.
d) As respostas a) e b) estão incorretas.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 3
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CONTABILIDADE FINANCEIRA II
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8 Um Activo Não Corrente é um activo:
a) Monetário.
b) Não Monetário.
c) As duas respostas anteriores estão corretas.
d) Nenhuma das respostas está correta.
9 Um Activo Fixo Tangível corporiza um Investimento:
a) Técnico.
b) Financeiro.
c) As duas respostas anteriores estão corretas.
d) Nenhuma das respostas está correta.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 4
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EXERCÍCIO N.º 2
Assunto: Mensuração Inicial; Custos Atribuíveis e Não Atribuíveis
INFORMAÇÕES INICIAIS:
A empresa CRIATIVA, S. A. adquiriu um equipamento fabril à empresa EQUIPOBEM, S. A.. Em face das
dimensões deste equipamento foi necessário proceder a um transporte especial feito pela empresa
TRANSESP, Lda.. Atendendo às características do equipamento a sua instalação e a preparação do local
têm que ser específicas, assim a preparação do local esteve a cargo da empresa INDUPREPAR, Lda.
estando a montagem a cargo da empresa MONTINDU, Lda..
As operações estão sujeitas ao IVA à taxa legal em vigor.
CRONOLOGIA DAS OPERAÇÕES:
2 de janeiro – Assinatura do Contrato de Prestação de Serviços entre a CRIATIVA S. A. e a
INDUPREPAR, Lda. relativamente à preparação do local, das condições relevantes deste contrato retira-
se:
1 – Período de realização da obra de 20 dias úteis
2 – Valor da Prestação do Serviço – 10.000 €
15 de janeiro – Assinatura do Contrato de Serviços entre a CRIATIVA, S. A. e a MONTINDU, Lda.
relativamente à Montagem do equipamento industrial, das condições relevantes deste contrato retira-se:
1 – Período de realização da montagem de 15 dias úteis
2 – Início da Prestação do Serviço 2 dias após a comunicação da entidade adjudicante
3 – Valor da Prestação do Serviço – 5.000 €
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 5
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28 de janeiro – Receção do Equipamento adquirido à empresa EQUIPOBEM, Lda. no valor de 31.000 €.
Este equipamento foi acompanhado pela fatura n.º 5864 que, após devida conferência, foi aceite pelos
serviços financeiros para reconhecimento.
30 de janeiro – Receção da fatura n.º 3864 da INDUPREPAR, Lda. relativamente ao contrato efetuado
para a preparação do local. Da análise das condições contratuais verificou-se que a fatura estava emitida
em conformidade.
30 de janeiro – Receção da fatura n.º 4879 da empresa TRANSESP, Lda.. Esta fatura é referente ao
transporte do equipamento contratualizado entre as duas empresas por 4.000 €, a fatura está conforme à
nota de adjudicação.
3 de fevereiro – Comunicação à MONTINDU, Lda. para o início da montagem do equipamento.
26 de fevereiro – Receção da fatura n.º 5861 da MONTINDU, Lda. referente ao contrato assinado em 15
de janeiro. Da análise das condições contratuais verificou-se que a fatura estava emitida em
conformidade.
28 de fevereiro – Inspeção ao equipamento pelos engenheiros de produção da empresa CRIATIVA, S.A..
Do relatório consta a total aprovação estando o equipamento pronto para iniciar produção. Em presença
deste Relatório a Gestão determina que o equipamento do ponto de vista físico está pronto a laborar.
25 de março – Receção da fatura n.º 8972 da empresa ENSINA TODOS, Lda. referente à formação
profissional dos operadores deste equipamento. Esta formação foi orçamentada em 5.000,00. A fatura
está conforme.
30 de março – Os serviços técnicos consideram que as condições necessárias para o funcionamento do
equipamento estão agora reunidas.
PRETENDE-SE:
a) A indicação do valor da mensuração inicial do equipamento fabril.
b) Reconhecimento, em diário da empresa CRIATIVA, S. A., das operações relevantes de acordo
com o determinado pelo S.N.C.
Sempre que necessário justifique o tratamento contabilístico com a NCRF aplicável.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 6
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EXERCÍCIO N.º 3
Assunto: Mensuração Inicial; Custos Atribuíveis e Não Atribuíveis
INFORMAÇÕES INICIAIS:
A empresa FAZBEM, S. A. adquiriu um edifício à empresa CONSTRÓI TUDO, Lda. com a mediação
imobiliária da empresa CASA BONITA, Lda. para nele instalar a sua sede. Atendendo à especificidade
deste negócio a empresa contratou os serviços de uma firma de advogados XWZ Advogados &
Consultores para acompanhamento das negociações inerentes a esta aquisição e à contratação da
empresa que irá proceder às obras de adaptação do imóvel ao fim requerido.
Em face da morosidade desta operação de forma a fazer face aos riscos inerentes a um edifício ainda
não utilizado, a empresa contratou os serviços da SEGUREXPRESS, Lda. para a manutenção de um
vigilante no período noturno.
As operações estão sujeitas ao IVA à taxa legal em vigor.
CRONOLOGIA DAS OPERAÇÕES:
15 de setembro – Assinatura do contrato de prestação de serviços com a SEGUREXPRESS, Lda.
contendo as seguintes cláusulas relevantes:
1 – O valor mensal do serviço é de 1.500 €.
2 – Início da prestação de serviços dois dias após comunicação da empresa adjudicante.
10 de outubro – Pagamento do Imposto Municipal de Transações no total de 6.000 €. Cheque n.º 456912
sobre o Banco de Negócios.
12 de outubro – Comunicação à empresa SEGUREXPRESS para o início da prestação de serviços de
acordo com as condições constantes do contrato.
14 de outubro – Assinatura da escritura de compra e venda do imóvel. Emissão do cheque n.º 456923
sobre o Banco de Negócios num total de 100.000 €.
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15 de outubro – Receção da fatura n.º 8527 emitida pela empresa CASA BONITA, Lda.. O valor da fatura
está conforme o contrato assinado no valor de 4.500 € relativamente aos serviços de mediação imobiliária
prestados na aquisição do edifício.
20 de outubro – Assinatura do contrato de Prestação de Serviços com a empresa DECOCOMERCIAL,
Lda. relativamente às obras de adaptação do edifício.
22 de outubro – Receção da fatura n.º 8954 da XWZ Advogados & Consultores relativamente aos
serviços prestados na aquisição do edifício. O valor dos Serviços é de 10.000€ e foram pagos pelo
cheque n.º 456956 sobre o Banco de Negócios.
31 de outubro – Receção da fatura n.º 5687 da SEGUREXPRESS, Lda. referente ao período de
prestação do serviço no mês de outubro de acordo com as cláusulas contratuais definidas.
30 de novembro – Receção da fatura n.º 5432 da DECOCOMERCIAL, Lda. Relativa a trabalhos
efetuados no valor de 50.000 € (1ª Tranche).
30 de novembro – Receção da fatura n.º 6578 da SEGUREXPRESS, Lda. referente ao período de
prestação do serviço no mês de novembro de acordo com as cláusulas contratuais definidas.
15 de dezembro – Receção da fatura n.º 6723 da DECOCOMERCIAL, Lda. Relativa a trabalhos
efetuados no valor de 25.000 € (final da obra).
31 de dezembro – Receção da fatura n.º 7451 da SEGUREXPRESS, Lda. referente ao período de
prestação do serviço no mês de dezembro de acordo com as cláusulas contratuais definidas.
31 de dezembro – Inspeção ao edifício tendo o mesmo sido considerado concluído e em condições de
ser utilizado para os fins a que é destinado.
PRETENDE-SE:
a) A indicação do valor da mensuração inicial do edifício.
b) Reconhecimento, em diário da empresa FAZBEM, S. A. das operações relevantes de acordo
com o determinado pelo S.N.C.
Sempre que necessário justifique o tratamento contabilístico com a NCRF aplicável.
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10. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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EXERCÍCIO N.º 4
Assunto: Mensuração Inicial; Custo dos Empréstimos
INFORMAÇÕES INICIAIS:
Em 15 de fevereiro de 2010 a empresa FAZTUDO, S. A. contratou a construção de um Edifício à
empresa TUDO CONSTRÓI, Lda., especificamente para esta operação contraiu um empréstimo bancário
de longo prazo (5 anos) no valor de 160.000 € a uma taxa fixa de 6% ao ano disponibilizado de uma só
vez em 1 de julho de 2010 no Banco de Negócios. A contagem do juro é semestral.
As operações estão sujeitas ao IVA à taxa legal em vigor.
CRONOLOGIA DAS OPERAÇÕES:
15 de fevereiro – Assinatura do contrato de prestação de serviços com a TUDO CONSTRÓI, Lda.
contendo as seguintes cláusulas relevantes:
1 – Valor do imóvel – 200.000 €
2 – Pagamento em duas prestações iguais ao longo do período de construção, coincidindo com
a data da emissão das faturas.
3 – Prazo de execução da obra de 8 meses, com início em 5 de março.
1 de julho – Recebimento do empréstimo Bancário por transferência para a conta de Depósitos à Ordem
da FAZTUDO, SA.
5 de julho – Receção da fatura n.º 568 da empresa TUDO CONSTRÓI, Lda. relativa à primeira prestação
do contrato.
5 de julho – Emissão do cheque n.º 2354 sobre o Banco de Negócios para pagamento da fatura emitida
pela TUDO CONSTRÓI, Lda.. Este cheque refere-se à utilização do empréstimo constituído para este fim.
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11. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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5 de julho – Aplicação da quantia emprestada e ainda não utilizada num depósito a prazo por 118 dias a
uma taxa de juro de 5%.
31 de outubro – Receção da informação do banco relativamente à libertação da aplicação financeira
anterior. Extrato Bancário relativo ao juro desta aplicação num total de 950 €.
5 de novembro – Receção da fatura n.º 989 da empresa TUDO CONSTRÓI, Lda. relativa à segunda
prestação do contrato.
5 de novembro – Emissão do cheque n.º 3374 sobre o Banco de Negócios para pagamento da fatura
emitida pela TUDO CONSTRÓI, Lda..
31 de dezembro – Extrato bancário relativo aos juros do empréstimo bancário num total de 4.800.00 €.
31 de dezembro – O edifício foi considerado concluído e apto para as suas funções.
PRETENDE-SE:
a) A indicação do valor da mensuração inicial do edifício.
b) Reconhecimento, em diário da empresa FAZTUDO, S. A. das operações relevantes de acordo
com o determinado pelo S.N.C.
Sempre que necessário justifique o tratamento contabilístico com a NCRF aplicável.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 10
12. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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EXERCÍCIO N.º 5
Assunto: Mensuração Inicial; Capitalização de Custos Incorporáveis nos Activos em Curso
INFORMAÇÕES INICIAIS:
A empresa FAZDEPRESSA, S. A. adquiriu um Edifício à SÓSOSSEGO, S. A., tendo terminado a
construção com os seus meios próprios.
Este edifício inclui uma estação de tratamento de efluentes industriais que, por imposições legais, terá
que ser demolida daqui a 10 anos.
CRONOLOGIA DAS OPERAÇÕES:
7 de março – Pagamento do Imposto Municipal de Transações no total de 9.000 € através de cheque.
10 de março – Assinatura da escritura de compra e venda por um total de 150.000 €. Do texto da fatura
sabe-se que o valor do terreno é de 50.000 €. Pagamento através de cheque.
1 de abril – Iniciaram-se as obras de conclusão do edifício, para o efeito foi nomeado o Eng.º Tadeu de
Jesus para responsável da obra e definido que a contabilização dos dispêndios seria efetuada aquando
da conclusão da obra.
30 de novembro – Das Folhas de Obra durante o período de construção retiraram-se os seguintes
elementos:
Matérias-primas – 50.000 €
Subcontratos – 25.000 €
Serviços especializados – 1.500 €
Pessoal Fabril – 35.000 €
Encargos Sobre Remunerações – 10.000 €
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13. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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Seguros de acidentes no trabalho – 1.000 €
Amortização de Equipamentos – 4.000 €
Fornecimentos e Serviços Externos:
Água – 200 €
Eletricidade – 500 €
Comunicações – 300 €
31 de dezembro – O desmantelamento da estação de tratamento foi estimada, nesta data, em 20.000 €.
31 de dezembro – Inspeção ao edifício tendo o mesmo sido considerado concluído e em condições de
ser utilizado para os fins a que é destinado.
PRETENDE-SE:
a) A indicação do valor da mensuração inicial do edifício.
b) A indicação do valor da provisão.
c) Reconhecimento, em diário da empresa FAZDEPRESSA, S. A. das operações relevantes de
acordo com o determinado pelo S.N.C.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 12
14. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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EXERCÍCIO N.º 6
Assunto: Aquisição com desconto comercial e desconto de pronto pagamento; Métodos de Depreciação
INFORMAÇÕES INICIAIS:
A sociedade AudioVisuais-Centro, S. A. dedica-se à assemblagem de equipamentos audiovisuais de
grandes dimensões.
No sentido de embalar os equipamentos assemblados adquiriu a um fornecedor nacional uma máquina
de embalagem em 01 de janeiro de N, tendo este equipamento entrado de imediato em funcionamento.
A sociedade estimou para este equipamento uma vida útil de 5 anos e um valor residual nulo.
CRONOLOGIA DAS OPERAÇÕES:
01 de janeiro de N – Receção da fatura n.º 7654 da Cartonex, Lda. relativa à máquina de embalagem.
Sabe-se que a referida máquina tem um valor de aquisição de 1.052.631,58 €, tendo o fornecedor
concedido um desconto comercial de 5%. Das informações patentes na fatura sobre as condições de
pagamento consta a seguinte menção
condições de pagamento: desconto de 3% até 30 dias.
10 de janeiro de N – Emissão do Cheque n.º 123456 para pagamento da fatura n.º 7654. Receção do
respetivo Recibo n.º 5678 da Cartonex, Lda.
PRETENDE-SE:
a) O reconhecimento inicial do activo a 01 de janeiro de N.
b) A empresa está indecisa sobre o método de depreciação a adotar pelo que lhe solicita que
determine as quotas de depreciação anual para os seguintes métodos:
b1) Método da linha reta (imputação linear duodecimal).
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 13
15. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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b2) Método das Unidades de Produção, sabendo que a capacidade produtiva estimada do
equipamento é de 120.000 unidades e que o número real de embalamentos realizados pela
máquina, em cada ano, é o seguinte:
Ano N N+1 N+2 N+3 N+4 Total
N.º unid. 50.000 25.000 40.000 3.000 12.000 130.000
b3) Método do saldo decrescente (soma dos dígitos)
b4) Método do saldo decrescente (quotas decrescentes, previsto no art.º 6 do Decreto
Regulamentar n.º 25/2009)
Coeficientes:
1,5 se n < 5 anos
2,0 se n = 5 ou 6 anos
2,5 se n > 6 anos
b5) Em face dos resultados encontrados qual seria a política de depreciações que aconselharia.
Justifique a sua resposta à luz da Estrutura Conceptual e dos objetivos da geração de
informação para efeitos de gestão.
c) O reconhecimento a 31 de dezembro das depreciações do período de N+1, pelos diferentes
métodos de depreciação apresentados na questão b).
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 14
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EXERCÍCIO N.º 7
Assuntos: Aquisição a fornecedor nacional, intracomunitário e extracomunitário (IVA, dispêndios de
desalfandegamento); Depreciações (Vida Útil e Valor Residual)
INFORMAÇÕES INICIAIS:
A Serralharia de Alumínios das Beiras, S. A. adquiriu, para o seu sector de transformação, três
equipamentos:
Máquina de Corte
Aquisição à SóCortes, Lda., com sede na cidade de Coimbra, Portugal, a Máquina de
Corte pelo montante de 600.000 €.
A estimativa da vida útil da máquina é de 3 anos;
A estimativa do valor residual é 6.000 €.
Prensa Rotativa c/ pedal elétrico
Aquisição ao fornecedor “Prensa España”, com sede em Madrid, Espanha, a Prensa
Rotativa c/ pedal elétrico no valor de 500.000 €.
A estimativa da vida útil da máquina é de 3 anos;
A estimativa do valor residual é de 14.000 €.
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17. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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Guilhotina
Aquisição ao fornecedor “Corte Afiado”, com sede no Rio de janeiro, Brasil, uma
Guilhotina nas seguintes condições:
Preço do equipamento a pronto pagamento de 500.000 €.
Entrega da máquina na alfândega portuguesa 10 dias após a data de
aquisição.
Pagamento até 30 dias após a data de aquisição. Taxa de câmbio: a taxa de
câmbio da operação é a determinada pelos mercados à data da aquisição.
Adicionalmente, a Serralharia de Alumínios das Beiras, S. A. contratou os serviços de
um despachante para proceder ao desalfandegamento do equipamento.
Com vista ao transporte e montagem da Guilhotina entre a alfândega e a fábrica da
Serralharia de Alumínios das Beiras, S. A. foi contratada a Transportadora Central, Lda.
A estimativa da vida útil da máquina é de 2 anos;
A estimativa do valor residual é 15.000 €.
As operações estão sujeitas a IVA à taxa legal em vigor, de acordo com o CIVA.
Sabe-se que a empresa utiliza como método de depreciação o método de imputação linear duodecimal
com mensuração anual, pois segundo esta empresa, será aquele que melhor reflete o padrão de
consumo dos benefícios económicos futuros dos equipamentos.
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18. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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CRONOLOGIA DAS OPERAÇÕES:
02 de setembro de N – Receção da fatura n.º 8527 da Corte Afiado relativa à aquisição da Guilhotina
conforme as condições acordadas (taxa de câmbio à data de aquisição: 1 BRL = 0,45 EUR)
12 de setembro de N – Nota de Débito n.º 234 do Despachante relativa aos serviços prestados para
desalfandegamento da Guilhotina, a qual incluía os seguintes elementos:
Descrição Preço unitário IVA
Direitos aduaneiros 5,5% sobre o valor do equipamento 23%
IVA Liquidado na Alfandega 23% sobre o valor do equipamento 0%
Imposto de Selo 2€ 0%
Serviço do Despachante 400 € 23%
Emolumentos 50 € 0%
Impressos 3€ 0%
Taxa de armazenagem 50 € 0%
Taxa de navegação 100 € 0%
28 de setembro de N – Emissão do cheque n.º 8634 sobre o Banco de Negócios para pagamento da
fatura n.º 8527 emitida pela Corte Afiado.
05 de outubro de N – Emissão do cheque n.º 2468 sobre o Banco de Negócios para pagamento da Nota
de Débito n.º 234 emitida pelo despachante.
10 de outubro de N – Receção da fatura-recibo n.º 4879 da empresa Transportadora Central, Lda.
referente ao transporte do equipamento, sendo o valor deste serviço de 70 €. Pagamento através de
cheque n.º 2568 sobre o Banco de Negócios.
15 de outubro de N – Os serviços técnicos consideraram que se encontram reunidas todas as condições
necessárias para o funcionamento da Guilhotina, pelo que, tal equipamento foi disponibilizado nesta data
para o uso pretendido.
01 de janeiro de N+1 – Receção da Máquina de Corte adquirida à empresa SóCortes, Lda.. Este
equipamento foi acompanhado pela fatura n.º 5864 que, após devida conferência, foi aceite pelos
serviços financeiros para reconhecimento.
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19. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
CONTABILIDADE FINANCEIRA II
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10 de fevereiro de N+1 – A Máquina de Corte foi considerada disponível para a utilização pretendida.
01 de julho de N+1 – Receção da Prensa Rotativa adquirida à empresa Prensa España. Este
equipamento foi acompanhado pela fatura n.º 5679 que, após devida conferência, foi aceite pelos
serviços financeiros para reconhecimento. O referido equipamento entrou em funcionamento de imediato.
31 de dezembro de N+1 – Emissão do cheque n.º 2354 sobre o Banco de Negócios para pagamento da
fatura emitida pela SóCortes, Lda. Emissão do cheque n.º 2355 sobre o Banco de Negócios para
pagamento da fatura emitida pela Prensa España.
PRETENDE-SE:
Reconhecimento, em diário da empresa Serralharia de Alumínios das Beiras, S. A. das
operações relevantes de acordo com o determinado pelo S.N.C. dos períodos N a N+4.
Sempre que necessário justifique o tratamento contabilístico com a NCRF aplicável.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 18
20. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
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EXERCÍCIO N.º 8
Assunto: Alteração da estimativa do período de depreciação durante a vida útil do bem depreciável
INFORMAÇÕES INICIAIS:
A Moldes Aeminium, S. A., sedeada em Miranda do Corvo, dedica-se fabrico de moldes para plástico de
pequena dimensão.
Em 20 de Julho de N, esta empresa adquiriu a pronto pagamento à Sempre Máquinas, Lda., com sede
em Coimbra, uma Retificadora e uma Furadora Radial para o seu sector de fabrico, sendo o valor destes
equipamentos de 25.600 € e 12.000 €, respetivamente (fatura-recibo n.º 879 liquidada através da emissão
do cheque n.º 1245).
Tais equipamentos entraram de imediato em funcionamento.
As operações estão sujeitas a IVA à taxa legal em vigor, de acordo com o CIVA.
Sabe-se que a empresa utiliza o método imputação linear duodecimal com mensuração mensal, pois
segundo esta entidade, este método será aquele que melhor reflete o padrão de consumo dos benefícios
económicos futuros dos equipamentos.
Dada a experiência da empresa na indústria de produção de moldes estimou-se para o primeiro
equipamento uma vida útil de 3 anos e para o outro uma vida útil de 5 anos.
Considerou-se ainda uma estimativa do valor residual nula para a Furadora Radial e de 4.000 € para a
Retificadora.
No entanto, no final de Dezembro de N+1, depois do reconhecimento das depreciações desse mês e
após análise ao parque de máquinas da empresa, a Moldes Aeminium, S. A. reviu a estimativa de vida
útil remanescente dos dois equipamentos, não se alterando a estimativa do seu valor residual. Assim,
acredita-se que a vida útil de ambos os equipamentos será de 4 anos.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 19
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CONTABILIDADE FINANCEIRA II
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PRETENDE-SE:
a) Determine a quota de depreciação mensal em cada um dos períodos económicos referenciados
no texto (N a N+4), de acordo com o estabelecido pela NCRF 7.
b) Apresente o tratamento contabilístico relativamente aos factos acima mencionados em cada um
dos períodos económicos referenciados no texto (N a N+4).
Sempre que necessário justifique o tratamento contabilístico com a NCRF aplicável.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 20
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CONTABILIDADE FINANCEIRA II
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EXERCÍCIO N.º 9
Assunto: Alteração da estimativa do valor residual durante a vida útil do bem depreciável
INFORMAÇÕES INICIAIS:
A Serralharia Civil Nacional, S. A., sedeada em Penela, dedica-se ao fabrico de produtos de serralharia
civil.
Para a produção de caixilharias, divisórias e carrinhos de alumínio e ferro decidiu adquirir um novo
Berbequim e uma nova Rebarbadora.
Estes equipamentos no valor de 4.200 € e 1.500 €, respetivamente, foram adquiridos a pronto pagamento
à Sempre Máquinas, Lda., com sede em Coimbra, em 19 de janeiro de N (fatura-recibo n.º 879 liquidada
através da emissão do cheque n.º 1245). Tais equipamentos consideraram-se de imediato disponíveis
para o uso pretendido.
As operações estão sujeitas a IVA à taxa legal em vigor, de acordo com o CIVA.
Sabe-se que a empresa utiliza o método imputação linear duodecimal com mensuração anual, pois
segundo esta entidade, tal método de depreciação será aquele que melhor reflete o padrão de consumo
dos benefícios económicos futuros dos equipamentos.
Em conformidade com o uso esperado para estes equipamentos, a Serralharia Civil Nacional, S. A.,
estimou que a Rebarbadora teria uma vida útil de 3 anos e o Berbequim uma vida útil de 5 anos.
Considerou-se ainda uma estimativa do valor residual de 600 € para o primeiro equipamento e de 150 €
para o segundo equipamento.
No final de Dezembro de N+1, depois ao reconhecimento das depreciações desse mês, a empresa reviu
a estimativa do valor residual dos dois equipamentos para 900 € e 90 €, respetivamente, não se alterando
a estimativa da sua vida útil.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 21
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CONTABILIDADE FINANCEIRA II
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PRETENDE-SE:
a) Determine a quota de depreciação mensal em cada um dos períodos económicos referenciados
no texto (N a N+4), de acordo com o estabelecido pela NCRF 7.
b) Apresente o tratamento contabilístico relativamente aos factos acima mencionados em cada um
dos períodos económicos referenciados no texto (N a N+4).
Sempre que necessário justifique o tratamento contabilístico com a NCRF aplicável.
Guilhermina Freitas | Lara Mendes Ano Letivo 2011/2012 22