2. Alterações no Nível de
Consciência
Rebaixamento do nível de consciência é o
parâmetro mais sensível de insuficiência
encefálica.
Escalas preditivas para avaliação do
paciente consciente e inconsciente.
3. Alterações mais comuns
Letargia ou sonolência: paciente acorda ao estímulo
auditivo, está orientado no tempo, espaço e pessoa,
responde lenta.
Estado confusional agudo ou delirium: sintomas de
início agudo, de caráter flutuante e com intervalos de
lucidez.
Obnubilação: paciente muito sonolento, ou seja,
necessita ser estimulado intensamente, com
associação de estímulo auditivo mais intenso e estímulo
tátil.
4. Alterações mais comuns
Estupor ou torpor: mais sonolento, não
responsivo, necessitando de estimulação
dolorosa para responder.
Coma: Neste estado o paciente apresenta
apenas respostas de reatividade
5. Escala de Coma de Glasgow
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos
Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
9. Exame pupilar
Avaliar diâmetro, simetria, assimetria e
reflexo fotomotor;
Comparar uma pupila à outra;
Diâmetro normal: em média 3,5mm;
O diâmetro pode ser medido com uma régua
ou por pupilômetro.
11. Avaliação da força muscular
Motricidade: capacidade de contração e
relaxamento do músculo esquelético,
controlada por fibras do sistema
piramidal, extrapiramidal e cerebelar.
12. Sistema piramidal
Responsável pela motricidade voluntária e
integra os movimentos que exigem
habilidade, movimentos delicados ou
complicados.
13.
14. Sistema extrapiramidal
Responsável pela manutenção do tono
muscular e pelo controle dos movimentos
corporais, principalmente a deambulação.
A lesão extrapiramidal não causa
ausência de força motora, mas leva a um
aumento no tono muscular, a alterações
na postura e na marcha, à lentidão ou
abolição dos movimentos involuntários.
15. Sistema cerebelar
Responsável pela movimentação
automática, involuntária e por correções e
modulações dos movimentos voluntários.
Proporciona um movimento mais preciso
e coordenado;
A lesão no sistema cerebelar conduz a
alterações na coordenação, na marcha,
no equilíbrio, como também reduz o tônus
muscular.
16. Monitorização Neurológica em UTI
Objetivos primários da Neuro-ICU:
• 1- Manter fluxo sanguíneo cerebral fisiológico;
• 2- Oxigenação cerebral adequada;
• 3- Reduzir danos neurológicos secundários;
17. Doutrina de Monroe-Kelie
Crânio
MASSA
ENCEFALICA LÍQUOR SANGUE HEMATOMA
Água
intra/extracelular
Doutrina de Monroe-Kelie
18. Monitorização Neurológica em UTI
PIC > 20mmHg = Hipertensão intracraniana
moderada ≥ 40 > grave
• Diversos autores encontraram melhores outcomes PIC<= 15mmHg
• Uso de cateteres intraventriculares ou intraparenquimatosos
Brock M.; University of Hannover.
19. Pressão de Perfusão Cerebral
PPC = PAM – PIC
PPC normal: 70 mmHg
PPC abaixo de 60-70: aumento de
mortalidade e seqüelas neurológicas.
20. Monitorização Neurológica em UTI
Pressão Perfusão
Cerebral
PPC = PAM – PIC (Pv)
Objetivos:
1- Manter FCS adequado
com PPC 60-70mmHg
2- Reduzir probabilidade
de isquemia cerebral
21. Fluxo Sangüíneo Cerebral
Cérebro: 750 ml de sangue/min => 15% do DC e 20% do
consumo de O2 cerebral.
FSC normal: 50-60 ml/100g/min
Se o FSC cai: diminui função neuronal e depois, há lesão
cerebral irreversível.
Se o FSC aumenta: edema cerebral e áreas de hemorragia.
24. Monitorização Neurológica em UTI
Utilizar cateteres intraventriculares/
intraparenquimatos;
Vantagens no intraventricular:
• tratar hipertensão intracraniana
atráves de retirada de LCR
• Dosagens de lactato/piruvato –
acompanhamento isquemia;
• Dificuldades qdo edema cerebral
com colabamento de ventriculos
• Pico de taxa de infecção até o 5 dia
após mantem um platô taxa 1,7%/d
28. O2
PaO2<50 mmHg ↑ FSC por vasodilatação
Pode haver hiperemia, edema, evoluir
com aumento da PIC e diminuir PPC,
causando isquemia e lesão neuronal
secundária.