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FACULDADE PAULISTA DE ARTES
ARTES PLÁSTICAS – LICENCIATURA PLENA – APLP3N
FLÁVIA GONZALES CORREIA
DESENHO: CAMINHO PARA UMA NOVA VISÃO DE MUNDO
SÃO PAULO – 2011
FLÁVIA GONZALES CORREIA
DESENHO: CAMINHO PARA UMA NOVA VISÃO DE MUNDO
Projeto desenvolvido para a disciplina de
Didática II, do curso de Educação Artística –
Habilitação em Artes Plásticas da Faculdade
Paulista de Artes, sob orientação da Professora
Mestre Sandra Secco.
SÃO PAULO – 2011
Sumário
Introdução ............................................................................................................................... 04
Objetivo Geral ......................................................................................................................... 05
Objetivos Específicos .............................................................................................................. 05
Justificativa ............................................................................................................................. 05
Público-alvo ............................................................................................................................ 08
Carga horária ........................................................................................................................... 08
Forma de Seleção .................................................................................................................... 09
Desenvolvimento/Cronograma ............................................................................................... 09
Recursos materiais .................................................................................................................. 20
Avaliação ................................................................................................................................ 21
Sinopse do Projeto .................................................................................................................. 21
Referências .............................................................................................................................. 22
Introdução
A Arte ganha crescente importância quando se pensa na formação necessária para
inserção social, profissional e cultural do indivíduo. A educação em Arte forma um indivíduo
criador, propositor, reflexivo e inovador. É fundamental sua importância no desenvolvimento
cognitivo, pois o conhecimento em Arte amplia a compreensão de mundo e colabora para um
melhor entendimento dos conteúdos relacionados a outras áreas do conhecimento. A Arte é
espelho da cultura, é fruto de sujeitos que expressam sua visão de mundo, que está diretamente
ligada a concepções, princípios, espaços, tempo e vivências. A Arte tem uma dimensão simbólica
que representa idéias por meio de linguagens particulares como a dança, a musica, o teatro, a
pintura, o desenho entre outras formas expressivas que a Arte assume em nosso cotidiano.
O desenho é a linguagem gráfica mais antiga na história da humanidade, por meio da qual
a percepção se manifesta. Antes associado a outras formas de criação artística, como a pintura e a
arquitetura, o desenho ganhou importância a partir do século XVI na Renascença e aos poucos
passou a ser valorizado como obra de Arte autônoma.
O desenvolvimento da habilidade de desenhar ocorre ao longo da vida do ser humano,
iniciado no nascimento, com as primeiras sensações e vivências emocionais. O desenvolvimento
das informações gráficas, perceptivas e visuais é geralmente atribuído ao hemisfério direito do
cérebro, que processa as informações visuais e espaciais, de forma intuitiva e não-verbal. É o
hemisfério subjetivo, sonhador, atento as relações entre as partes e atemporal.
O pensamento intuitivo está diretamente ligado ao pensamento visual e a percepção
espacial. A percepção espacial é a habilidade de lidar com formas, tamanho, distância volume e
movimento, além de envolver a sensibilidade para as cores, linhas, formas, espaços e as relações
existentes entre esses elementos. Ela está relacionada com a capacidade de visualizar um objeto e
criar imagens mentais, e é de extrema importância para o desenvolvimento psíquico e social do
indivíduo, pois permite a integração de inúmeras funções mentais. Esta integração ocorre por
meio do desenho, que representa graficamente o mundo que nos cerca.
O ato de desenhar busca a dinâmica entre o sentir, o pensar e o agir. Ao desenvolver a
capacidade de observar e representar o mundo que o acerca, amplia-se o conceito de cultura, em
outras palavras, amplia-se toda e qualquer produção e as maneiras de conceber e organizar a vida
social.
5
Objetivo Geral
• Estimular o desenvolvimento e a ampliação da percepção do indivíduo por meio de
técnicas de desenho e observação de objetos e da natureza.
Objetivos Específicos
• Expandir as capacidades mentais do individuo, por meio de uma percepção maior do
funcionamento de sua mente e de seus processos mentais, o que amplia as possibilidades
de compreensão do mundo e colabora para um entendimento mais profundo de conteúdos
relacionados a outras áreas de conhecimento;
• Ampliar as possibilidades de compreensão do mundo.
• Relacionar conteúdos específicos a outras áreas de conhecimento.
• Desenvolver a sensibilidade, a criatividade e a autonomia, por meio de exercícios que
aumentem a confiança.
• Promover a leitura, a reflexão e a construção de idéias, que estimula o senso crítico e
construtivo.
• Estimular o processo de formação social do indivíduo.
Justificativa
A informação visual é o mais antigo registro da história humana. As pinturas nas cavernas
representam o mais antigo relato preservado de como se via o mundo há cerca de 30 mil anos
atrás. Ao criar mensagens visuais, relaciona-se de forma interativa elementos compositivos
(forma, tamanho, distância, volume, movimento, cor, etc) com intenção de criar um significado,
que cause uma reação no mecanismo perceptivo compartilhado pelo organismo humano.
Aprendemos a informação visual de muitas maneiras. A percepção (sensorial e espacial) e
a cinestesia (sensibilidade aos movimentos musculares) de natureza psicológica são fundamentais
para o processo visual e estão relacionadas com a capacidade de visualizar um objeto e criar
6
imagens mentais. Nosso cérebro, de um modo aparentemente misterioso e mágico, cria a visão de
alguma coisa que nunca vimos antes, há também momentos em que “tudo se encaixa” sem
necessidade de uma análise lógica e seqüencial, quando se exclama “Entendi!”, ou o famoso
“eureka!” (achei) de Arquimedes. Esse processo se encontra estreitamente vinculado ao
pensamento intuitivo, ao salto criativo e a solução de problemas. Atribui-se esse sentido mágico e
irracional ao conhecimento visual porque dentre todos os meios de comunicação humana, o
visual é o único que não dispõe de uma metodologia e de um sistema unificado de normas e
critérios definidos, tanto para sua expressão quanto para seu entendimento.
O potencial do conhecimento visual em todos os níveis da nossa educação é atribuído a
uma função irracional, intuitiva, de recreação. Nosso sistema educacional persiste numa ênfase
no modo verbal, que exclui o restante da sensibilidade humana, e pouco ou nada se preocupa com
o caráter esmagadoramente visual do processo de aprendizagem. O resultado é a idéia de que as
Artes Visuais são domínio da intuição subjetiva, um juízo superficial e incompleto. A expressão
visual é produto de uma inteligência complexa da qual temos conhecimento muito reduzido.
Rudolf Arnheim, em “Arte & Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora” aplica
grande parte da teoria da Gestalt à interpretação das Artes Visuais. Em sua obra ele aborda e
explora o processo da organização perceptiva, por meio da análise individual dos componentes
visuais, estudando não apenas o funcionamento da percepção visual, mas também as qualidades e
as particularidades das unidades visuais individuais, verificando o processo de configuração de
um todo a partir das partes. Além disso, descreve o processo visual desenvolvido
psicologicamente ao criar ou observar obras dos mais diferentes campos das Artes.
Donis A. Dondis, em sua obra “Sintaxe da linguagem visual”, demonstra como a
experiência visual humana é fundamental no aprendizado, para que se possa compreender e
reagir ao meio em que se vive. Ela diz, “O modo como encaramos o mundo quase sempre afeta
aquilo que vemos. O processo é afinal, muito individual para cada um de nós. O controle da
psique é freqüentemente programado pelos costumes sociais.” Para ela, expandir a capacidade de
ver significa expandir a capacidade de entender uma mensagem visual, e mais importante, de
criar uma mensagem visual. A visão envolve muito mais do que o mero fato de ver algo que seja
mostrado, é parte integrante do processo de comunicação.
Ainda em sua obra, a autora sintetiza a importância de uma alfabetização visual ao
afirmar “O que vemos é uma parte fundamental do que sabemos”. A autora usa o termo
7
“alfabetismo visual” comparando o conhecimento visual a linguagem verbal. A linguagem falada
evolui naturalmente, mas o alfabetismo verbal, o ato de ler e escrever, devem ser aprendidos ao
longo de um processo dividido em etapas. Da mesma forma, a visão é natural, criar e
compreender mensagens visuais é natural até certo ponto, mas a eficácia em ambos os níveis só
ser pode alcançada por meio de estudo.
Betty Edwars, em seu livro “Desenhando com o lado direito do cérebro”, aponta por meio
de pesquisas fisiológicas que temos um cérebro duplo, dotado de duas maneiras de saber: O
hemisfério esquerdo, que controla as funções do lado direito do nosso corpo está diretamente
ligado as funções de linguagem, intimamente ligadas ao pensamento, a lógica, ao raciocínio e as
funções mentais superiores que diferenciam os seres humanos das outras espécies; Já o
hemisfério direito, que controla as funções do lado esquerdo do nosso corpo é a modalidade
visual, intuitiva, espacial, subjetiva, holística, atenta às relações entre as partes e atemporal.
Os dois hemisférios são igualmente capazes, e cada metade tem sua própria maneira de
perceber a realidade. Os dois hemisférios são capazes de trabalhar em conjunto, cooperando um
com o outro, contribuindo com suas aptidões específicas e assumindo a determinada parte da
tarefa mais adaptada à sua modalidade de processar informações. Mas eles também podem
funcionar separadamente, com uma das metades mais “ligada” e a outra mais ou menos
“desligada”, e também podem entrar em conflito, com uma delas tentando fazer aquilo que a
outra “sabe” ser mais capaz de fazer. Além de tudo isso, ao que parece cada hemisfério tem uma
maneira de manter certos conhecimentos fora do alcance do outro.
Os exercícios contidos em cada uma das etapas de sua obra são destinados a estimular a
percepção visual e aumentar a capacidade de desenhar com realismo, ou seja, observar objeto ou
pessoa do mundo real e representá-los com a máxima similaridade. Mas ela não pretende sugerir
que o desenho realista sobressaia-se em relação a outras manifestações artísticas. Deve-se
entender que o desenho realista é uma fase, parte do processo de formação artística pelo qual se
deve passar para desenvolver a capacidade ver em profundidade, adquirir senso de confiança,
tomar decisões e aprender a pensar em soluções criativas e inteligentes.
Além disso, em sua obra ela demonstra como o ato de desenhar, além de agradável e
gratificante, ajuda a estimular o lado direito do cérebro, que é deixado de lado por nosso sistema
educacional de ênfase na linguagem e nos processos lógicos, e conseqüentemente treina a
percepção, e ocasiona uma observação mais atenta e completa do mundo. A partir da experiência
8
do desenho, desenvolve-se uma nova forma de perceber o meio, de descobrir novas
configurações e possibilidades para outras combinações.
O resgate do potencial criativo, da manifestação visual e sensorial, dar voz a essa parte da
sensibilidade humana negligenciada e pouco reconhecida, é fundamental para a formação de um
indivíduo completo em seu exercício social e cultural. Paulo Freire em seu livro “Pedagogia do
Oprimido” diz: “O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade, na
transformação da realidade se não for ajudado a tomar consciência da realidade e da sua própria
capacidade para a transformar. (...) Ninguém luta contra forças que não entende, cuja importância
não meça, cujas formas e contornos não discirna; (...) Isto é verdade e se refere às forças da
natureza (...) isto também é assim nas forças sociais (...). A realidade não pode ser modificada
senão quando o homem descobre que é modificável e que ele o pode fazer.“
Por meio de desenho, pode-se desenvolver a percepção e a imaginação; aprender e
compreender a realidade do meio em que se vive; desenvolver a capacidade crítica; e assim
analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudá-la. Ao ser levado a
experimentar e refletir sobre si e sobre o mundo, o indivíduo desenvolve-se e tem papel mais
ativo e participativo na sociedade, não é facilmente ludibriado e elabora opiniões a partir das
informações que obtém. É essa a máxima que a Arte proporciona.
Público-Alvo
A proposta busca atender pessoas de ambos os sexos a partir dos 12 (doze) anos, pois o
projeto busca servir de apoio a educação formal ao estimular o desenvolvimento da percepção e
auxiliar na formação de indivíduos sensíveis e conscientes de seu papel na sociedade.
Carga Horária
Carga horária da atividade: 70 horas, aulas 01 (uma) vez por semana, de 3 horas e 20
minutos de duração (intervalo de 20 minutos a cada 1h 30). Duração total do projeto de 21
semanas.
9
Forma de Seleção
A proposta contará com 20 vagas, que serão preenchidas por meio de uma ficha de
inscrição e uma carta de interesse. Não há pré-requisitos a não ser a idade mínima, de 12 (doze)
anos.
Desenvolvimento/Cronograma
Aula 01 – Apresentação
Apresentação do programa, lista de materiais e bibliografia. Discussão sobre o que é Arte e qual
seu papel na sociedade e cultura contemporâneas.
Aula 02 – Desenho Gestual
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos.
Conteúdo: retrato (corpo inteiro) de um colega de classe.
Objetivo: liberar criatividade, desenvoltura e habilidade no manuseio do lápis.
10
Aula 03 - Desenho cego
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; Caneta de ponta porosa azul e preta.
Conteúdo: Objetos trazidos pelo alunos.
Objetivo: liberar criatividade, desenvoltura e habilidade no manuseio do lápis.
Aula 04 – Formas positivas bidimensionais
Material: Papel Canson; Nanquim; pincéis; godê ou potes; pano.
Conteúdo: Desenho de 3 figuras (referências fornecidas pelo educador).
Objetivo: diferenciar o espaço positivo (figura) do espaço negativo (fundo).
11
Aula 05 – Formas positivas tridimensionais
Material: Papel Canson; Nanquim; pincéis; godê ou potes; pano.
Conteúdo: Desenho de formas tridimensionais (objetos de uso cotidiano, figuras de porcelana)
trazidas pelo aluno (a).
Objetivo: diferenciar o espaço positivo (figura) do espaço negativo (fundo).
Aula 06 – Espaço negativo
Material: Papel Canson; lápis de cor; Caneta de ponta porosa azul e preta; recortes, papéis de
livre escolha; lápis de cor; etc.
Conteúdo: Desenho de contorno, formando e evidenciando os espaços negativos.
Objetivo: diferenciar o espaço positivo (figura) do espaço negativo (fundo).
12
Aula 07 - Imagem Invertida
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; Caneta de ponta porosa azul ou preta
Conteúdo: Desenho de uma imagem com certo grau de complexidade.
Objetivo: iniciar o processo de transição para o lado direito do cérebro, o lado criativo e intuitivo.
Aula 08 – Composição – Conceitos básicos
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; Papel Collor Set preto, cinza claro e cinza escuro; cola
branca; estilete; tesoura.
Conteúdo: Conceitos básicos de composição como equilíbrio; contraste; distância,
aproveitamento do campo; aplicar os conceitos por meio da colagem.
Objetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de composição ao desenhar.
13
Aula 09 – Perspectiva – Conceitos básicos
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; régua; esquadros; compasso; borracha
ou limpa-tipos.
Conteúdo: Conceitos básicos de perspectiva, linha do horizonte, pontos de fuga; aplicar os
conceitos ao desenhar 3 composições (referência própria).
Objetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de perspectiva ao desenhar.
ula 10 – TexturasA
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos; 3 referência de
xturas.
Conteúdo: Noções básicas do conceito de texturas (visuais e táteis); aplicar os conceitos ao
desenhar as 3 referências trazidas.
Objetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de textura ao desenhar.
te
14
Aula 11 - Desenho de observação I - Alturas e larguras relativas (sólidos planos)
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos.
Conteúdo: Desenho de sólidos planos e técnicas de pintura com lápis grafite.
Objetivo: Treinar a observação e percepção ao desenhar objetos.
Aula 12 - Desenho de observação II - Alturas e larguras relativas (cilindros)
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos.
Conteúdo: Desenho de cilindros e garrafas, técnicas de pintura com lápis grafite.
Objetivo: Treinar a observação e percepção ao desenhar objetos.
15
Aula 13 - Desenho de observação III - Alturas e larguras relativas (formas orgânicas)
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos.
Conteúdo: Desenho de frutas e plantas, técnicas de pintura com lápis grafite.
Aula 14 – Síntese tonal I (3 Valores de tons)
Objetivo: Treinar a observação e percepção ao desenhar formas orgânicas.
Material: Papel Canson A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos; lápis de cor cinza e preto.
ia
al).
Conteúdo: Introdução ao conceito de modelado/luz e sombra; conceitos básicos de anatom
humana; desenhar duas imagens (figura humana de corpo inteiro ou rosto e/ou anim
16
Objetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de variação de tonalidade e
cidência de luz ao desenhar.
Aula 15 – Síntese tonal II (5 Valores de tons)
in
Material: Papel Canson A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos; nanquim; pincéis; godê
ou potes; pano.
Conteúdo: Introdução ao conceito de modelado/luz e sombra; conceitos para reprodução de
aisagem.
bjetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de variação de tonalidade e
incidência de luz ao desenhar.
Aula 16 - Luz e sombra I - Grafite
imagens; aplicar os conceitos ao desenhar uma p
O
17
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos.
onteúdo: Desenho de uma composição (natureza morta); técnicas de pintura com lápis grafite;
bjetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com
realismo.
Aula 17 – Luz e sombra II - Lápis de cor
C
conceitos de luz e sombra.
O
Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; lápis de cor; borracha ou limpa-tipos.
onteúdo: Exercício de técnicas de pintura com lápis de cor, desenho de uma composição
(natureza morta); conceitos de luz e sombra.
Objetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com
realismo.
C
18
Aula 18 – Luz e sombra III - Nanquim (Aguado e hachuras)
Material: Papel Canson A3; Nanquim; pincéis; bico de pena mosquitinho; godê ou potes; pano.
mbra com nanquim aguado e hachuras; exercício de técnicas de
nanquim aguado e hachuras; aplicar os conceitos em dois desenhos (mão e antebraço
: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com
realismo.
Conteúdo: Conceitos de luz e so
pintura com
e/ou animal) um com nanquim aguado e um com hachuras.
Objetivo
19
Aula 19 – Luz e sombra IV – Aquarela (Veladura e aguada)
Material: Papel Canson A3; Nanquim; pincéis; bico de pena mosquitinho; godê ou potes; pano.
Conteúdo: Conceitos de luz e sombra com aquarela; apresentação das técnicas de pintura com
aquarela (veladura e aguada); exercício de técnicas de pintura com aquarela; aplicar os conceitos
em desenhos de forma orgânica (rosto humano e/ou natureza morta).
Objetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com
realismo.
Aula 20 – Luz e sombra V – Guache (Monocromático)
Material: Papel Canson A3; guache branco, preto, pincéis; godê ou potes; pano.
onteúdo: Conceitos de luz e sombra com guache; exercício de técnicas de pintura (modelado)
om guache; aplicar os conceitos em um desenho de forma orgânica (parte do corpo).
ão e percepção ao desenhar com
alismo.
C
c
Objetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observaç
re
20
Aula 21 – Luz e sombra VI – Guache (Cores)
Material: Papel Canson A3; guache branco, preto, magenta, ciano, amarelo; pincéis; godê ou
potes; pano.
Conteúdo: Conceitos de luz e sombra com guache; exercício de técnicas de pintura (modelado)
com guache; aplicar os conceitos em um desenho de forma orgânica (imagem de um animal).
bjetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com
Recursos materiais
Para que a proposta se torne viável é necessário espaço com mesas amplas, boa
iluminação e pia para higienização de pincéis e outros materiais. Os materiais utilizados durante o
curso, pelo aluno são:
Papel sulfite e/ou canson A3;
osquitinho;
Pincéis série 181 – chato – 2,4,6,8,10;
O
realismo.
•
• Lápis 2B, 4B e 6B;
• Borracha macia e/ou limpa-tipos;
• Caneta de ponta porosa azul e preta;
• Bico de pena m
• Pincéis série 165 – redondo – 2,4,6,8,10;
•
21
• Lápis de cor (de preferência aquarelável);
• Nankin preto;
• Aquarela em bisnaga;
• Guache em bisnaga branco, preto e cores processo (amarelo, ciano, magenta);
• Papel preto, cinza claro e cinza escuro (Collor Set);
• Godê e/ou potes;
• Pano (atoalhado);
Estilete;
50 cm;
valiação
No decorrer das atividades, será observado o desenvolvimento perceptivo do aluno, sua
adaptaç
ificou, com restrição às aulas 1, 2,3, 11 e 13. Para aulas de mesmo tema,
apenas um trabalho por tema é válido.
como objetivo sensibilizar, questionar e conscientizar
agir e pensar. Esta proposta está voltada para a exploração das
s no desenho, com destaque às suas peculiaridades;
as motivações do artista em produzir suas obras. Desse
te – a expressar opiniões sobre as realidades que
essa realidade, como um cidadão ativo e consciente de seu papel na
sociedade.
•
• Fita adesiva;
• Régua de
• Esquadros;
• Compasso;
• Cola Branca.
A
ão e resposta a proposta de cada aula. Ao final, o aluno deverá apresentar os trabalhos
produzidos em sala e mais um portfolio com 5 trabalhos, seguindo a temática das 5 aulas com as
quais ele mais se ident
Sinopse do Projeto
A Arte, nos parâmetros atuais, tem
sobre a forma de o ser humano
variadas formas de expressão artística contida
além de propiciar o questionamento sobre
modo, os alunos aprendem – por meio da Ar
vivenciam e interferir n
22
Referências
ARNHEIM, Rudolf. Arte & Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. Nova versão.
earning, 2005.
Ana Mae et al. Som, gesto, forma e cor: dimensões da arte e seu ensino. Belo
, 2003.
Osvaldo Júnior. Desenho. Disponível em: http://www.coladaweb.com/
cesso em 27 fev. 2011.
Sintaxe da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997
Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint
S/A, 1989.
. São Paulo: Ática, 2009.
de Arte. Disponível em:
.br/revista/rev6_ensino_arte.pdf. Acesso em: 27 fev. 2011.
São Paulo: Thomson L
BARBOSA,
Horizonte: C/Arte
CASSIMIRO,
artes/desenho. A
DONDIS, Donis A.
EDWARS, Betty.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GOLDSTEIN, Norma et al. O texto sem mistério
IAVELBERG, Rosa. O ensino
http://www.projetopresente.com
LEÃO, Raimundo Matos de. A Arte no Espaço Educativo. Disponível em:
http://caracol.imaginario.com/paragrafo_aberto/rml_arteduca.html. Acesso em 27 fev. 2011.
MOURA, Selma. Arte-Educação para quê? (Razões para ensinar arte). Disponível em:
http://www.overmundo.com.br/overblog/arte-educacao-para-que-razoes-para-ensinar-arte.
Acesso em: 27 fev. 2011.
23
iki/images/9/94/A_Percepção_Espacial_e_o_Ensino_de_Desenho_Téc
ico.doc. Acesso em: 02 mar. 2011.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. Ver. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2007.
SOUZA, Gilson Jandir de. A percepção espacial e o ensino de desenho técnico. Disponível em:
http://wiki.sj.ifsc.edu.br/w
n

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  • 1. FACULDADE PAULISTA DE ARTES ARTES PLÁSTICAS – LICENCIATURA PLENA – APLP3N FLÁVIA GONZALES CORREIA DESENHO: CAMINHO PARA UMA NOVA VISÃO DE MUNDO SÃO PAULO – 2011
  • 2. FLÁVIA GONZALES CORREIA DESENHO: CAMINHO PARA UMA NOVA VISÃO DE MUNDO Projeto desenvolvido para a disciplina de Didática II, do curso de Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas da Faculdade Paulista de Artes, sob orientação da Professora Mestre Sandra Secco. SÃO PAULO – 2011
  • 3. Sumário Introdução ............................................................................................................................... 04 Objetivo Geral ......................................................................................................................... 05 Objetivos Específicos .............................................................................................................. 05 Justificativa ............................................................................................................................. 05 Público-alvo ............................................................................................................................ 08 Carga horária ........................................................................................................................... 08 Forma de Seleção .................................................................................................................... 09 Desenvolvimento/Cronograma ............................................................................................... 09 Recursos materiais .................................................................................................................. 20 Avaliação ................................................................................................................................ 21 Sinopse do Projeto .................................................................................................................. 21 Referências .............................................................................................................................. 22
  • 4. Introdução A Arte ganha crescente importância quando se pensa na formação necessária para inserção social, profissional e cultural do indivíduo. A educação em Arte forma um indivíduo criador, propositor, reflexivo e inovador. É fundamental sua importância no desenvolvimento cognitivo, pois o conhecimento em Arte amplia a compreensão de mundo e colabora para um melhor entendimento dos conteúdos relacionados a outras áreas do conhecimento. A Arte é espelho da cultura, é fruto de sujeitos que expressam sua visão de mundo, que está diretamente ligada a concepções, princípios, espaços, tempo e vivências. A Arte tem uma dimensão simbólica que representa idéias por meio de linguagens particulares como a dança, a musica, o teatro, a pintura, o desenho entre outras formas expressivas que a Arte assume em nosso cotidiano. O desenho é a linguagem gráfica mais antiga na história da humanidade, por meio da qual a percepção se manifesta. Antes associado a outras formas de criação artística, como a pintura e a arquitetura, o desenho ganhou importância a partir do século XVI na Renascença e aos poucos passou a ser valorizado como obra de Arte autônoma. O desenvolvimento da habilidade de desenhar ocorre ao longo da vida do ser humano, iniciado no nascimento, com as primeiras sensações e vivências emocionais. O desenvolvimento das informações gráficas, perceptivas e visuais é geralmente atribuído ao hemisfério direito do cérebro, que processa as informações visuais e espaciais, de forma intuitiva e não-verbal. É o hemisfério subjetivo, sonhador, atento as relações entre as partes e atemporal. O pensamento intuitivo está diretamente ligado ao pensamento visual e a percepção espacial. A percepção espacial é a habilidade de lidar com formas, tamanho, distância volume e movimento, além de envolver a sensibilidade para as cores, linhas, formas, espaços e as relações existentes entre esses elementos. Ela está relacionada com a capacidade de visualizar um objeto e criar imagens mentais, e é de extrema importância para o desenvolvimento psíquico e social do indivíduo, pois permite a integração de inúmeras funções mentais. Esta integração ocorre por meio do desenho, que representa graficamente o mundo que nos cerca. O ato de desenhar busca a dinâmica entre o sentir, o pensar e o agir. Ao desenvolver a capacidade de observar e representar o mundo que o acerca, amplia-se o conceito de cultura, em outras palavras, amplia-se toda e qualquer produção e as maneiras de conceber e organizar a vida social.
  • 5. 5 Objetivo Geral • Estimular o desenvolvimento e a ampliação da percepção do indivíduo por meio de técnicas de desenho e observação de objetos e da natureza. Objetivos Específicos • Expandir as capacidades mentais do individuo, por meio de uma percepção maior do funcionamento de sua mente e de seus processos mentais, o que amplia as possibilidades de compreensão do mundo e colabora para um entendimento mais profundo de conteúdos relacionados a outras áreas de conhecimento; • Ampliar as possibilidades de compreensão do mundo. • Relacionar conteúdos específicos a outras áreas de conhecimento. • Desenvolver a sensibilidade, a criatividade e a autonomia, por meio de exercícios que aumentem a confiança. • Promover a leitura, a reflexão e a construção de idéias, que estimula o senso crítico e construtivo. • Estimular o processo de formação social do indivíduo. Justificativa A informação visual é o mais antigo registro da história humana. As pinturas nas cavernas representam o mais antigo relato preservado de como se via o mundo há cerca de 30 mil anos atrás. Ao criar mensagens visuais, relaciona-se de forma interativa elementos compositivos (forma, tamanho, distância, volume, movimento, cor, etc) com intenção de criar um significado, que cause uma reação no mecanismo perceptivo compartilhado pelo organismo humano. Aprendemos a informação visual de muitas maneiras. A percepção (sensorial e espacial) e a cinestesia (sensibilidade aos movimentos musculares) de natureza psicológica são fundamentais para o processo visual e estão relacionadas com a capacidade de visualizar um objeto e criar
  • 6. 6 imagens mentais. Nosso cérebro, de um modo aparentemente misterioso e mágico, cria a visão de alguma coisa que nunca vimos antes, há também momentos em que “tudo se encaixa” sem necessidade de uma análise lógica e seqüencial, quando se exclama “Entendi!”, ou o famoso “eureka!” (achei) de Arquimedes. Esse processo se encontra estreitamente vinculado ao pensamento intuitivo, ao salto criativo e a solução de problemas. Atribui-se esse sentido mágico e irracional ao conhecimento visual porque dentre todos os meios de comunicação humana, o visual é o único que não dispõe de uma metodologia e de um sistema unificado de normas e critérios definidos, tanto para sua expressão quanto para seu entendimento. O potencial do conhecimento visual em todos os níveis da nossa educação é atribuído a uma função irracional, intuitiva, de recreação. Nosso sistema educacional persiste numa ênfase no modo verbal, que exclui o restante da sensibilidade humana, e pouco ou nada se preocupa com o caráter esmagadoramente visual do processo de aprendizagem. O resultado é a idéia de que as Artes Visuais são domínio da intuição subjetiva, um juízo superficial e incompleto. A expressão visual é produto de uma inteligência complexa da qual temos conhecimento muito reduzido. Rudolf Arnheim, em “Arte & Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora” aplica grande parte da teoria da Gestalt à interpretação das Artes Visuais. Em sua obra ele aborda e explora o processo da organização perceptiva, por meio da análise individual dos componentes visuais, estudando não apenas o funcionamento da percepção visual, mas também as qualidades e as particularidades das unidades visuais individuais, verificando o processo de configuração de um todo a partir das partes. Além disso, descreve o processo visual desenvolvido psicologicamente ao criar ou observar obras dos mais diferentes campos das Artes. Donis A. Dondis, em sua obra “Sintaxe da linguagem visual”, demonstra como a experiência visual humana é fundamental no aprendizado, para que se possa compreender e reagir ao meio em que se vive. Ela diz, “O modo como encaramos o mundo quase sempre afeta aquilo que vemos. O processo é afinal, muito individual para cada um de nós. O controle da psique é freqüentemente programado pelos costumes sociais.” Para ela, expandir a capacidade de ver significa expandir a capacidade de entender uma mensagem visual, e mais importante, de criar uma mensagem visual. A visão envolve muito mais do que o mero fato de ver algo que seja mostrado, é parte integrante do processo de comunicação. Ainda em sua obra, a autora sintetiza a importância de uma alfabetização visual ao afirmar “O que vemos é uma parte fundamental do que sabemos”. A autora usa o termo
  • 7. 7 “alfabetismo visual” comparando o conhecimento visual a linguagem verbal. A linguagem falada evolui naturalmente, mas o alfabetismo verbal, o ato de ler e escrever, devem ser aprendidos ao longo de um processo dividido em etapas. Da mesma forma, a visão é natural, criar e compreender mensagens visuais é natural até certo ponto, mas a eficácia em ambos os níveis só ser pode alcançada por meio de estudo. Betty Edwars, em seu livro “Desenhando com o lado direito do cérebro”, aponta por meio de pesquisas fisiológicas que temos um cérebro duplo, dotado de duas maneiras de saber: O hemisfério esquerdo, que controla as funções do lado direito do nosso corpo está diretamente ligado as funções de linguagem, intimamente ligadas ao pensamento, a lógica, ao raciocínio e as funções mentais superiores que diferenciam os seres humanos das outras espécies; Já o hemisfério direito, que controla as funções do lado esquerdo do nosso corpo é a modalidade visual, intuitiva, espacial, subjetiva, holística, atenta às relações entre as partes e atemporal. Os dois hemisférios são igualmente capazes, e cada metade tem sua própria maneira de perceber a realidade. Os dois hemisférios são capazes de trabalhar em conjunto, cooperando um com o outro, contribuindo com suas aptidões específicas e assumindo a determinada parte da tarefa mais adaptada à sua modalidade de processar informações. Mas eles também podem funcionar separadamente, com uma das metades mais “ligada” e a outra mais ou menos “desligada”, e também podem entrar em conflito, com uma delas tentando fazer aquilo que a outra “sabe” ser mais capaz de fazer. Além de tudo isso, ao que parece cada hemisfério tem uma maneira de manter certos conhecimentos fora do alcance do outro. Os exercícios contidos em cada uma das etapas de sua obra são destinados a estimular a percepção visual e aumentar a capacidade de desenhar com realismo, ou seja, observar objeto ou pessoa do mundo real e representá-los com a máxima similaridade. Mas ela não pretende sugerir que o desenho realista sobressaia-se em relação a outras manifestações artísticas. Deve-se entender que o desenho realista é uma fase, parte do processo de formação artística pelo qual se deve passar para desenvolver a capacidade ver em profundidade, adquirir senso de confiança, tomar decisões e aprender a pensar em soluções criativas e inteligentes. Além disso, em sua obra ela demonstra como o ato de desenhar, além de agradável e gratificante, ajuda a estimular o lado direito do cérebro, que é deixado de lado por nosso sistema educacional de ênfase na linguagem e nos processos lógicos, e conseqüentemente treina a percepção, e ocasiona uma observação mais atenta e completa do mundo. A partir da experiência
  • 8. 8 do desenho, desenvolve-se uma nova forma de perceber o meio, de descobrir novas configurações e possibilidades para outras combinações. O resgate do potencial criativo, da manifestação visual e sensorial, dar voz a essa parte da sensibilidade humana negligenciada e pouco reconhecida, é fundamental para a formação de um indivíduo completo em seu exercício social e cultural. Paulo Freire em seu livro “Pedagogia do Oprimido” diz: “O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade, na transformação da realidade se não for ajudado a tomar consciência da realidade e da sua própria capacidade para a transformar. (...) Ninguém luta contra forças que não entende, cuja importância não meça, cujas formas e contornos não discirna; (...) Isto é verdade e se refere às forças da natureza (...) isto também é assim nas forças sociais (...). A realidade não pode ser modificada senão quando o homem descobre que é modificável e que ele o pode fazer.“ Por meio de desenho, pode-se desenvolver a percepção e a imaginação; aprender e compreender a realidade do meio em que se vive; desenvolver a capacidade crítica; e assim analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudá-la. Ao ser levado a experimentar e refletir sobre si e sobre o mundo, o indivíduo desenvolve-se e tem papel mais ativo e participativo na sociedade, não é facilmente ludibriado e elabora opiniões a partir das informações que obtém. É essa a máxima que a Arte proporciona. Público-Alvo A proposta busca atender pessoas de ambos os sexos a partir dos 12 (doze) anos, pois o projeto busca servir de apoio a educação formal ao estimular o desenvolvimento da percepção e auxiliar na formação de indivíduos sensíveis e conscientes de seu papel na sociedade. Carga Horária Carga horária da atividade: 70 horas, aulas 01 (uma) vez por semana, de 3 horas e 20 minutos de duração (intervalo de 20 minutos a cada 1h 30). Duração total do projeto de 21 semanas.
  • 9. 9 Forma de Seleção A proposta contará com 20 vagas, que serão preenchidas por meio de uma ficha de inscrição e uma carta de interesse. Não há pré-requisitos a não ser a idade mínima, de 12 (doze) anos. Desenvolvimento/Cronograma Aula 01 – Apresentação Apresentação do programa, lista de materiais e bibliografia. Discussão sobre o que é Arte e qual seu papel na sociedade e cultura contemporâneas. Aula 02 – Desenho Gestual Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos. Conteúdo: retrato (corpo inteiro) de um colega de classe. Objetivo: liberar criatividade, desenvoltura e habilidade no manuseio do lápis.
  • 10. 10 Aula 03 - Desenho cego Material: Papel Canson ou Sulfite A3; Caneta de ponta porosa azul e preta. Conteúdo: Objetos trazidos pelo alunos. Objetivo: liberar criatividade, desenvoltura e habilidade no manuseio do lápis. Aula 04 – Formas positivas bidimensionais Material: Papel Canson; Nanquim; pincéis; godê ou potes; pano. Conteúdo: Desenho de 3 figuras (referências fornecidas pelo educador). Objetivo: diferenciar o espaço positivo (figura) do espaço negativo (fundo).
  • 11. 11 Aula 05 – Formas positivas tridimensionais Material: Papel Canson; Nanquim; pincéis; godê ou potes; pano. Conteúdo: Desenho de formas tridimensionais (objetos de uso cotidiano, figuras de porcelana) trazidas pelo aluno (a). Objetivo: diferenciar o espaço positivo (figura) do espaço negativo (fundo). Aula 06 – Espaço negativo Material: Papel Canson; lápis de cor; Caneta de ponta porosa azul e preta; recortes, papéis de livre escolha; lápis de cor; etc. Conteúdo: Desenho de contorno, formando e evidenciando os espaços negativos. Objetivo: diferenciar o espaço positivo (figura) do espaço negativo (fundo).
  • 12. 12 Aula 07 - Imagem Invertida Material: Papel Canson ou Sulfite A3; Caneta de ponta porosa azul ou preta Conteúdo: Desenho de uma imagem com certo grau de complexidade. Objetivo: iniciar o processo de transição para o lado direito do cérebro, o lado criativo e intuitivo. Aula 08 – Composição – Conceitos básicos Material: Papel Canson ou Sulfite A3; Papel Collor Set preto, cinza claro e cinza escuro; cola branca; estilete; tesoura. Conteúdo: Conceitos básicos de composição como equilíbrio; contraste; distância, aproveitamento do campo; aplicar os conceitos por meio da colagem. Objetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de composição ao desenhar.
  • 13. 13 Aula 09 – Perspectiva – Conceitos básicos Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; régua; esquadros; compasso; borracha ou limpa-tipos. Conteúdo: Conceitos básicos de perspectiva, linha do horizonte, pontos de fuga; aplicar os conceitos ao desenhar 3 composições (referência própria). Objetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de perspectiva ao desenhar. ula 10 – TexturasA Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos; 3 referência de xturas. Conteúdo: Noções básicas do conceito de texturas (visuais e táteis); aplicar os conceitos ao desenhar as 3 referências trazidas. Objetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de textura ao desenhar. te
  • 14. 14 Aula 11 - Desenho de observação I - Alturas e larguras relativas (sólidos planos) Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos. Conteúdo: Desenho de sólidos planos e técnicas de pintura com lápis grafite. Objetivo: Treinar a observação e percepção ao desenhar objetos. Aula 12 - Desenho de observação II - Alturas e larguras relativas (cilindros) Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos. Conteúdo: Desenho de cilindros e garrafas, técnicas de pintura com lápis grafite. Objetivo: Treinar a observação e percepção ao desenhar objetos.
  • 15. 15 Aula 13 - Desenho de observação III - Alturas e larguras relativas (formas orgânicas) Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos. Conteúdo: Desenho de frutas e plantas, técnicas de pintura com lápis grafite. Aula 14 – Síntese tonal I (3 Valores de tons) Objetivo: Treinar a observação e percepção ao desenhar formas orgânicas. Material: Papel Canson A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos; lápis de cor cinza e preto. ia al). Conteúdo: Introdução ao conceito de modelado/luz e sombra; conceitos básicos de anatom humana; desenhar duas imagens (figura humana de corpo inteiro ou rosto e/ou anim
  • 16. 16 Objetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de variação de tonalidade e cidência de luz ao desenhar. Aula 15 – Síntese tonal II (5 Valores de tons) in Material: Papel Canson A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos; nanquim; pincéis; godê ou potes; pano. Conteúdo: Introdução ao conceito de modelado/luz e sombra; conceitos para reprodução de aisagem. bjetivo: Treinar a observação e percepção, aplicar as noções de variação de tonalidade e incidência de luz ao desenhar. Aula 16 - Luz e sombra I - Grafite imagens; aplicar os conceitos ao desenhar uma p O
  • 17. 17 Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; borracha ou limpa-tipos. onteúdo: Desenho de uma composição (natureza morta); técnicas de pintura com lápis grafite; bjetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com realismo. Aula 17 – Luz e sombra II - Lápis de cor C conceitos de luz e sombra. O Material: Papel Canson ou Sulfite A3; lápis 2B, 4B, 6B; lápis de cor; borracha ou limpa-tipos. onteúdo: Exercício de técnicas de pintura com lápis de cor, desenho de uma composição (natureza morta); conceitos de luz e sombra. Objetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com realismo. C
  • 18. 18 Aula 18 – Luz e sombra III - Nanquim (Aguado e hachuras) Material: Papel Canson A3; Nanquim; pincéis; bico de pena mosquitinho; godê ou potes; pano. mbra com nanquim aguado e hachuras; exercício de técnicas de nanquim aguado e hachuras; aplicar os conceitos em dois desenhos (mão e antebraço : Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com realismo. Conteúdo: Conceitos de luz e so pintura com e/ou animal) um com nanquim aguado e um com hachuras. Objetivo
  • 19. 19 Aula 19 – Luz e sombra IV – Aquarela (Veladura e aguada) Material: Papel Canson A3; Nanquim; pincéis; bico de pena mosquitinho; godê ou potes; pano. Conteúdo: Conceitos de luz e sombra com aquarela; apresentação das técnicas de pintura com aquarela (veladura e aguada); exercício de técnicas de pintura com aquarela; aplicar os conceitos em desenhos de forma orgânica (rosto humano e/ou natureza morta). Objetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com realismo. Aula 20 – Luz e sombra V – Guache (Monocromático) Material: Papel Canson A3; guache branco, preto, pincéis; godê ou potes; pano. onteúdo: Conceitos de luz e sombra com guache; exercício de técnicas de pintura (modelado) om guache; aplicar os conceitos em um desenho de forma orgânica (parte do corpo). ão e percepção ao desenhar com alismo. C c Objetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observaç re
  • 20. 20 Aula 21 – Luz e sombra VI – Guache (Cores) Material: Papel Canson A3; guache branco, preto, magenta, ciano, amarelo; pincéis; godê ou potes; pano. Conteúdo: Conceitos de luz e sombra com guache; exercício de técnicas de pintura (modelado) com guache; aplicar os conceitos em um desenho de forma orgânica (imagem de um animal). bjetivo: Aplicar os conceitos ensinados, aprimorar a observação e percepção ao desenhar com Recursos materiais Para que a proposta se torne viável é necessário espaço com mesas amplas, boa iluminação e pia para higienização de pincéis e outros materiais. Os materiais utilizados durante o curso, pelo aluno são: Papel sulfite e/ou canson A3; osquitinho; Pincéis série 181 – chato – 2,4,6,8,10; O realismo. • • Lápis 2B, 4B e 6B; • Borracha macia e/ou limpa-tipos; • Caneta de ponta porosa azul e preta; • Bico de pena m • Pincéis série 165 – redondo – 2,4,6,8,10; •
  • 21. 21 • Lápis de cor (de preferência aquarelável); • Nankin preto; • Aquarela em bisnaga; • Guache em bisnaga branco, preto e cores processo (amarelo, ciano, magenta); • Papel preto, cinza claro e cinza escuro (Collor Set); • Godê e/ou potes; • Pano (atoalhado); Estilete; 50 cm; valiação No decorrer das atividades, será observado o desenvolvimento perceptivo do aluno, sua adaptaç ificou, com restrição às aulas 1, 2,3, 11 e 13. Para aulas de mesmo tema, apenas um trabalho por tema é válido. como objetivo sensibilizar, questionar e conscientizar agir e pensar. Esta proposta está voltada para a exploração das s no desenho, com destaque às suas peculiaridades; as motivações do artista em produzir suas obras. Desse te – a expressar opiniões sobre as realidades que essa realidade, como um cidadão ativo e consciente de seu papel na sociedade. • • Fita adesiva; • Régua de • Esquadros; • Compasso; • Cola Branca. A ão e resposta a proposta de cada aula. Ao final, o aluno deverá apresentar os trabalhos produzidos em sala e mais um portfolio com 5 trabalhos, seguindo a temática das 5 aulas com as quais ele mais se ident Sinopse do Projeto A Arte, nos parâmetros atuais, tem sobre a forma de o ser humano variadas formas de expressão artística contida além de propiciar o questionamento sobre modo, os alunos aprendem – por meio da Ar vivenciam e interferir n
  • 22. 22 Referências ARNHEIM, Rudolf. Arte & Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. Nova versão. earning, 2005. Ana Mae et al. Som, gesto, forma e cor: dimensões da arte e seu ensino. Belo , 2003. Osvaldo Júnior. Desenho. Disponível em: http://www.coladaweb.com/ cesso em 27 fev. 2011. Sintaxe da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997 Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint S/A, 1989. . São Paulo: Ática, 2009. de Arte. Disponível em: .br/revista/rev6_ensino_arte.pdf. Acesso em: 27 fev. 2011. São Paulo: Thomson L BARBOSA, Horizonte: C/Arte CASSIMIRO, artes/desenho. A DONDIS, Donis A. EDWARS, Betty. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. GOLDSTEIN, Norma et al. O texto sem mistério IAVELBERG, Rosa. O ensino http://www.projetopresente.com LEÃO, Raimundo Matos de. A Arte no Espaço Educativo. Disponível em: http://caracol.imaginario.com/paragrafo_aberto/rml_arteduca.html. Acesso em 27 fev. 2011. MOURA, Selma. Arte-Educação para quê? (Razões para ensinar arte). Disponível em: http://www.overmundo.com.br/overblog/arte-educacao-para-que-razoes-para-ensinar-arte. Acesso em: 27 fev. 2011.
  • 23. 23 iki/images/9/94/A_Percepção_Espacial_e_o_Ensino_de_Desenho_Téc ico.doc. Acesso em: 02 mar. 2011. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. Ver. e ampl. São Paulo: Cortez, 2007. SOUZA, Gilson Jandir de. A percepção espacial e o ensino de desenho técnico. Disponível em: http://wiki.sj.ifsc.edu.br/w n