O documento discute os métodos de patologia molecular utilizados no diagnóstico do câncer de mama, incluindo imuno-histoquímica, FISH, PCR e sequenciamento de DNA. Essas técnicas permitem a classificação molecular dos tumores e a identificação de marcadores-alvo para terapias específicas. A patologista também destaca a importância do controle de qualidade nos exames e da produção científica realizada pelo laboratório Fonte MD.
3. Patologia mamária
Métodos
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Imuno-histoquímica
Hibridização “in situ”
Fluorescente - FISH
Cromogênica – CISH e SISH
Reação em cadeia da polimerase – PCR
Sequenciamento gênico / DNA microarray
4. Patologia molecular no câncer de mama
Patologia cirúrgica
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Exame
anatomo-
patológico é
ATO MÉDICO!
macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina
coloração desparafinização microtomia bloco
lâminas microscopia laudo histopatológico
Exame Histopatológico
5. Patologia molecular
Métodos
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Formaldeído (formol, formalina)
• Fixador coagulativo utilizado rotineiramente - altera a
estrutura terciária das proteínas por causar ligações
cruzadas estáveis entre proteínas, que podem ser
revertidas. A fixação ideal é obtida com solução de
formol tamponado a 10% por 24-48 horas. Uma
fixação mais prolongada ou com pH muito ácido pode
diminuir a imuno-reatividade do material e até causar
resultado falso-negativo. A demora em colocar o
tecido no formol ou a fixação de fragmentos muito
grandes também pode ter o mesmo efeito, além de
prejudicar a histopatologia devido à autólise.
• Se não for possível o preparo de formol tamponado,
utilize pelo menos a solução de formol-salina a 10%:
100 ml formaldeído p.a. (37-40%)
900 ml de solução fisiológica 0,9%
6. Patologia molecular
Métodos
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Imuno-histoquímica
Antígeno celular pesquisado= proteína
Anticorpo primário
Complexo anticorpo secundário + polímero
Cromógeno + substrato
Carcinoma de mama - IHQ HER2 3+
7. Patologia molecular
Métodos
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Hibridização “in situ”
Fluorescente - FISH
Cromogênica – CISH e SISH
http://mydbio.com
http://histotox.fr/media
FISHHER2exibindoamplificaçãogênica
–relaçãoHER2:CEN17>2.2cópiaspor
célula.Examesrealizadosnolaboratório
FonteMD.
Marcador fluorescente Sonda marcada
Anticorpo secundário
Anticorpo primário
Marcador cromogênico
Sonda marcada
8. Patologia molecular
Métodos
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Reação em cadeia da polimerase – PCR
http://www.genome.gov/dmd/
http://www.mun.ca/biology/
http://corporatelaw.jdsupra.com/
10. Patologia molecular no câncer de mama
Classificação molecular por Imuno-histoquímica
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Receptores hormonais, HER2/c-erbB-2 e Ki-67 –
permitem a CLASSIFICAÇÃO MOLECULAR
11. Patologia molecular no câncer de mama
Classificação molecular por Imuno-histoquímica
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
12. Patologia molecular no câncer de mama
Classificação molecular por Imuno-histoquímica
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Boa resposta com hormonioterapia
Pior resposta com hormonioterapia,
relacionado a recidiva tumoral
Boa resposta com imunoterapia
Pior prognóstico, sem alvo terapêutico
específico
LUMINAL A
RE e/ou RP positivo HER2 negativo Ki-67 menor que 14%
LUMINAL B
RE e/ou RP positivo HER2 positivo Ki-67 maior que 14%
HER2
RE negativo HER2 positivo Ki-67 variável
BASAL
RE e RP negativos HER2 negativo CK basal positiva
OU
13. Patologia molecular no câncer de mama
Classificação molecular por Imuno-histoquímica: HER2 duvidoso= 2+
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Patologia molecular no câncer de mama
HER2 negativo= 1+ HER2 duvidoso= 2+ HER2 positivo= 3+
Amostra da paciente (histo ou cito)
imuno-
terapia
FISH HER2 negativo FISH HER2 positivo
14. Patologia molecular no câncer de mama
Hibridização “in situ” fluorescente – FISH para HER2
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Padrão-ouro: o SISH e o CISH, quando comparados ao FISH possuem
possibilidade de resultados falso-negativos em 2 a 5% dos casos
Determina número de cópias do gene HER2 e do
cromossomo 17
• relação HER2:CEN17 maior que 2.2= amplificação
• relação HER2:CEN17 menor ou igual a 2= sem amplificação
• relação HER2:CEN17 entre 2 e 2.2= duvidoso
Amplificação indica imunoterapia
Exame de alto custo: necessidade de microscópio com lâmpadas,
filtros, câmera e software específicos; equipamentos e reagentes de alto
custo; controle de qualidade internacional
15. Patologia molecular no câncer de mama
Receptor do Fator de crescimento epidérmico humano - HER2 / c-erbB-2 / Her2-neu
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Tumor: associa-se a
proliferação celular,
apoptose, adesão,
migração e
diferenciação
Carcinomas HER2+:
pior prognóstico e
doença mais
agressiva
Mama: 15-25%
amplificação ou
superexpressão HER2
16. Patologia molecular no câncer de mama
Receptor do Fator de crescimento epidérmico humano - HER2 / c-erbB-2 / Her2-neu
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Tumor: associa-se a
proliferação celular,
apoptose, adesão,
migração e
diferenciação
Carcinomas HER2+:
pior prognóstico e
doença mais
agressiva
Mama: 15-25%
amplificação ou
superexpressão HER2
17. FISH – Hibridização “in situ” fluorescente
Técnica
• XXX
FISH - Hibridização "in situ" fluorescente
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
http://www.dako.com/br/index/knowledgecenter/kc_publications/kc_publications_connection/kc_publications_connection13-
2.htm/28828_2009_conn13_dual_color_cish_and_fish_to_cish_conversion_henriksen_muller_and_schonau.pdf
18. Patologia molecular no câncer de mama
Hibridização “in situ” fluorescente - FISH para HER2
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
FISH HER2 exibindo amplificação gênica – relação HER2:CEN17 > 2.2 cópias por célula. Exames realizados no laboratório Fonte MD.
19. Patologia molecular no câncer de mama
Hibridização “in situ” fluorescente - FISH para HER2
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
FISH HER2 sem amplificação gênica – relação HER2:CEN17 < 2.2 cópias por célula. Exames realizados no laboratório Fonte MD.
20. Patologia molecular no câncer de mama
Hibridização “in situ” cromogênica - CISH para HER2
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
http://www.nanoprobes.com/
21. Patologia molecular no câncer de mama
PCR, DNA microarray e sequenciamento gênico
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Várias metodologias disponíveis: PCR, RT-PCR, qPCR
Oncotype Dx, Mamaprint...
22. Patologia molecular no câncer de mama
PCR, DNA microarray e sequenciamento gênico
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
23. Patologia molecular no câncer de mama
Produção científica Fonte MD
Patologia molecular no câncer de mama
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Prêmio Osvaldo Giannotti
24. Inovação, controle de qualidade e apoio institucional
TMA “for all”- TMA para todos / FISH / PCR
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Patologia molecular no câncer de mama
25. Inovação, controle de qualidade e apoio institucional
VII Fórum da Câmara Técnica de Anatomia Patológica do CREMERJ
Andréa Rodrigues Cordovil Pires
Patologia molecular no câncer de mama