Este documento discute jogos matemáticos para crianças na educação infantil. Ele apresenta nove sugestões de atividades lúdicas que trabalham conceitos matemáticos básicos como cor, forma, tamanho e quantidade através do brincar. As atividades envolvem o uso de tecidos, blocos, caixas e outros materiais.
1. Jogos matemáticos
Através do lúdico, a criança resolve situações-problema
• MARIA JOSÉ BREDA SANS
Licenciada em Pedagogia com Habilitação
em Administração e Supervisão Escolar e
Orientação Educacional.
Supervisora de Pré-Escola da Rede
Municipal de Educação.
Santa Bárbara D'Oeste/SP.
• RENATA HELENA DOMINGUES
Licenciada em Pedagogia com Habilitação
em Supervisão de Pré-Escola e
Administração Escolar.
Supervisora de Pré-Escola da Rede
Municipal de Educação.
Santa Bárbara D'Oeste/SP.
O jogo tornou-se, nos últimos
tempos, objeto de interesse de psi-
cólogos, educadores, pesquisado-
res, como decorrência da sua im-
portância para a criança e da
constatação de que é uma prática
que auxilia o desenvolvimento in-
fantil, a construção ou poten-
cialização de conhecimentos. A tificar sua modalidade. De manei-
educação infantil configurou-se ra geral, o jogo infantil compreen-
como o espaço natural do jogo e sempre de modo indiferenciado na de brincadeiras de faz-de-conta
da brincadeira e tem favorecido a atividade pedagógica: manipulação (em que intervêm a imaginação, a
concepção de ensino e aprendiza- livre ou aplicação de algumas re- representação, a simulação), jogos
gem que acredita na utilização do gras, realizadas indiscrimina- de construção (manipulação, com-
jogo e da brincadeira como con- damente, sem finalidades mais cla- posição e representação de obje-
dição para a aprendizagem mate- ras ou objetivos determinados. É o tos), jogos de regras etc. O segun-
mática. jogo pelo jogo, tomado como puro do é o que considera o jogo como
A participação ativa da crian- divertimento, ou como um fim em estratégia didática, facilitadora da
ça e a natureza lúdica e prazerosa si mesmo, o que não é ruim para as aprendizagem, quando as situações
inerente a diferentes tipos de jogos crianças, mas pode não resultar em são planejadas e orientadas pelo
têm servido de argumento para for- aprendizagem da matemática. adulto, visando ao aprender, isto é,
talecer a concepção segundo a qual As investigações sobre o sig- a de proporcionar à criança a cons-
aprende-se matemática brincando. nificado e o conteúdo dos jogos trução de algum tipo de conheci-
Essa afirmativa, em parte, é corre- infantis e o conteúdo de aprendi- mento, alguma relação ou o desen-
ta e se contrapõe à orientação de zagem em matemática têm reve- volvimento de alguma habilidade.
que, para aprender matemática, é lado a aproximação entre dois pro- Tal objetivo não exclui, porém, a
necessário um ambiente em que cessos com características e al- dimensão lúdica do jogo, na medi-
predomine a rigidez, a disciplina e cances diferentes. O primeiro é o da em que sejam preservadas a dis-
o silêncio. de que o jogo é um fenômeno cul- posição e a intencionalidade da cri-
No outro extremo das con- tural com múltiplas manifestações ança para brincar.
cepções relacionadas ao tema, e significados que variam confor- O jogo cumprirá, portanto,
percebe-se um certo tipo de eufo- me a época, a cultura ou o contex- uma dupla função – lúdica e edu-
ria na educação infantil e até mes- to. O que caracteriza uma situação cativa – aliando, às finalidades do
mo nos níveis escolares posterio- de jogo é a atividade da criança: divertimento e prazer, outras, como
res, em que jogos, brinquedos e sua intenção em brincar, a presen- o desenvolvimento afetivo, cogni-
materiais didáticos são tomados ça de regras que lhe permitem iden- tivo, físico, social e moral, mani-
REVISTA DO PROFESSOR, Porto Alegre, 16 (61): 5-9, jan./mar. 2000
5
Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
Sem título-1 5 08/08/2006, 16:44
2. festadas em um grande número de verde; sual, a percepção tátil e noções de
competências: escolha de estraté- - formar um retângulo com a cor cor, tamanho, textura, forma, es-
gias, ações sensório-motoras, azul; pessura, quantidades, figuras geo-
interação, observação e respeito a - formar um triângulo com a cor métricas.
regras. Todas essas competências vermelha e assim por diante;
não estão especificamente vincu- - emendar tiras, usando critérios Materiais
ladas à matemática, mas, segura- de seqüência de cores. Exemplo: • Caixas de blocos lógicos.
mente, se manifestam e se realizam azul, verde, amarelo, vermelho;
na aprendizagem dos conteúdos azul, verde, amarelo, vermelho... Desenvolvimento
dessa área. - formar com as emendas, um cír- O professor espalha os blo-
Brincadeiras de faz-de-conta, culo e realizar exercícios tais cos no chão, incentivando os alu-
jogos de construção e jogos de como, pular para dentro e para fora, nos a pegarem cada peça, de acor-
regras possibilitam uma aproxima- afastar-se do círculo, aproximar-se do com as características deter-
ção da criança com os conheci- sem entrar no círculo etc. minadas. Exemplo: um círculo
mentos matemáticos e incenti- - soltar as tiras, cada participante azul pequeno, fino; um quadrado
vam-na a desenvolver estratégias devendo colocar uma na parte de grande amarelo, grosso. Depois,
de resolução de problemas. É com trás da calça ou do vestido e, ao solicita à criança que, com os olhos
essa finalidade que apresentamos, sinal convencionado, um terá que vendados, identifique uma peça
a seguir, algumas sugestões. pegar o rabinho do outro. Ganha dentre as espalhadas pela mesa.
quem pegar o maior número de ra- Exemplo: – Pegue um círculo.
SUGESTÕES bos.
DEATIVIDADES
2. Comparando caixas 4. Usando barbante
1. Brincadeiras com tecidos
Objetivo Objetivo
Objetivo Desenvolver noções relacio- Desenvolver noções de clas-
Trabalhar noções de sequên- nadas a cores, tamanho e forma. sificação, seriação, forma e tama-
cia, cor, classificação, figuras geo- nho.
métricas; noções de perto/longe, Materiais
dentro/fora, em cima/embaixo, na • Caixas de tamanhos e formas va- Materiais
frente/atrás. riados. • Pedaços de barbante de vários
tamanhos; folhas de papel sulfite;
Materiais Desenvolvimento giz de cera colorido; cola.
• Retalhos de tecidos coloridos, O professor propõe a explo-
lisos. ração do material, fazendo pergun- Desenvolvimento
tas como as que seguem. O professor entrega pedaços
Desenvolvimento – Qual a forma da caixa? ou de barbante para cada um dos alu-
Cada participante deverá rea- quais as formas das caixas? nos, pedindo-lhes que comparem
lizar as seguintes atividades: – Qual a maior? E a menor? os tamanhos de seus barbantes.
- jogar uma tira de tecido para o – Qual a mais larga? E a mais Em seguida, solicita que,
alto, bater palma uma vez e, assim, estreita? E outras a seu critério. com os barbantes, cada um forme
sucessivamente, 2 vezes, 3, 4, ...; Após, sugere às crianças: círculos, colando-os um em cada
- andar em círculo balançando as - empilhar as caixas por tamanho, folha.
tiras; da menor para a maior e vice-ver- Os participantes deverão:
- balançar as tiras de um lado para sa; de acordo com quantidades (2, - pintar dentro de cada círculo for-
o outro (lado direito/esquerdo, 3, 4,...) e pular por cima; mado pelo barbante com a cor que
para cima/para baixo, para frente/ - pular sobre espaços diferencia- desejarem;
para trás etc.); dos entre as caixas. - juntar os círculos e seriar por ta-
- formar grupos de acordo com a manhos;
cor das tiras; 3. Descobrindo blocos lógicos - classificar os círculos pelas co-
- formar um círculo com a cor res;
amarela; Objetivo - criar algo a partir de cada círcu-
- formar um quadrado com a cor Desenvolver a acuidade vi- lo.
REVISTA DO PROFESSOR, Porto Alegre, 16 (61): 5-9, jan./mar. 2000
6
Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
Sem título-1 6 08/08/2006, 16:44
3. 5. Pescaria lenço os olhos de uma criança. A O professor dá as seguintes
seguir, incentiva-a a pôr a mão no ordens:
Objetivo interior da caixa, pegar o objeto e - andar para frente; para trás; de
Desenvolver noções de den- descrever suas características, lado;
tro/fora, de cores, de classifica- usando os sentidos (tato, audição, - andar apoiado nos calcanhares; a
ção e quantidade. olfato, gosto). passos largos; devagar; depressa;
A criança, então, dirá o nome pisando forte; na ponta dos pés
Materiais do objeto, mostrando-o aos cole- etc.
• Uma folha de papel pardo pinta- gas. Se houver o caso de um gru-
do com guache azul (o lago); Se acertar, fará seu desenho po não se formar de acordo com
dobraduras de peixinhos de diver- no quadro-de -giz. o número indicado pelo professor,
sas cores; canudinhos coloridos O professor dá seqüência à constituirá um grupo diferente,
(de refrigerante). atividade, repetindo o mesmo pro- procurando, então, entre os carta-
Desenvolvimento cedimento, com diferentes obje- zes o número que os representa.
O professor chama quatro tos, chamando, um por um, os alu-
crianças por vez e cada uma deve- nos. 8. Jogando com números
rá escolher a cor que quiser dos 7. Números Objetivos
peixinhos que irá pescar e rece- Identificar os números e de-
berá um canudinho da cor do Objetivo senvolver a acuidade visual, a des-
peixinho. A seguir, as crianças su- Trabalhar noções de quantida- treza, a coordenação motora ampla.
garão os peixes com o canudo para de e noções matemáticas, em ge-
tirá-los do rio. Quem conseguir ral. Materiais
pescar primeiro a maior quantida- • 10 folhas de cartolina colorida,
de de peixinhos será o vencedor. Materiais cada uma com um número dese-
• Cartazes com números de 2 a 9. nhado (0 a 9); um toca-fitas ou rá-
6. Adivinhe se puder dio.
Desenvolvimento
Objetivo O professor conduz as crian- Desenvolvimento
Desenvolver a percepção tá- ças a uma área livre, orientando-
til e noções de grande/pequeno, O professor espalha as folhas
as a caminharem desordenada- num espaço delimitado.
grosso/fino, entre outras. mente, batendo palmas. Os alunos deverão pular, sal-
Num dado momento, o pro- titar, ao redor dos números, ao
Materiais fessor dá ordem de parar, apresen- som de uma música. Quando o pro-
• Uma caixa de papelão forrada; tando um cartaz com um dos nú- fessor der a ordem e indicar um
um lenço; materiais diversos, tais meros e solicitando que os alunos determinado número – o 5, por
como borracha, caneta, tampa, giz se organizem em subgrupos, de exemplo – todos os alunos deve-
de cera, apontador, chave e sucata, acordo com o número indicado.
em geral. rão parar ao redor ou sobre a fo-
Ao escutarem a ordem, os alu- lha com o respectivo número.
nos formam rapidamente os sub-
Desenvolvimento grupos com o número solicitado, Variação
O professor coloca um obje- pondo as mãos sobre os ombros uns
to dentro da caixa e venda com o Essa atividade também pode
dos outros, formando filas. ser feita com figuras geométricas,
seguindo-se o mesmo procedi-
mento.
9. Jogo de argolas
Objetivo
Desenvolver a coordenação
visomotora e as noções de cores,
mais/menos, classificação e cor-
respondência.
REVISTA DO PROFESSOR, Porto Alegre, 16 (61): 5-9, jan./mar. 2000
7
Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
Sem título-1 7 08/08/2006, 16:44
4. Materiais do de forma inversa: de acordo com orienta-as para que agrupem os
• Garrafas descartáveis cheias de a quantidade indicada no dado, palitos com igual número de tam-
areia, numeradas de 1 a 9, decora- pegar os botões, colocando-os no pinhas ou fichas. Se elas não tive-
das com papel crepom de cores di- prato, somando as quantidades. rem noção de conservação de quan-
ferentes; caixa com botões co- tidade, agruparão palitos em quan-
loridos para contagem. 11. Brincando com o dado tidade diferente ao número de fi-
chas.
Desenvolvimento Objetivo As crianças poderão utilizar
O professor prepara as garra- Trabalhar as noções de quan- o próprio corpo, formando grupos
fas, colocando-as agrupadas a uma tidade, numeral, subtração e adi- de acordo com a quantidade de
certa distância dos participantes ção e a habilidade de comparar. palitos e representando, dessa for-
(de dois a seis alunos). Os demais ma, a idéia da conservação.
alunos formam a torcida. Materiais
Os participantes lançam a ar- • Um dado grande; seis cartelas 13. Saquinhos de areia
gola e, quando a acertam na garra- (cada uma marcando um numeral
fa, verificam o número contido na de 1 a 6).
mesma. Ganha o jogo nessa etapa Objetivo
quem conseguir maior número de Desenvolvimento Desenvolver a habilidade e as
pontos. Participam deste jogo seis noções de orientação espacial, de
Cada participante terá apenas alunos, cada um com uma cartela. leve/pesado, entre outras.
uma chance para jogar e deverá O professor orienta os alunos para
retirar da caixa de contagem bo- que cada participante lance o dado, Materiais
tões na cor e na quantidade cor- tentando obter o número corres- • Saquinhos de areia.
respondentes ao número contido pondente ao numeral/quantidade
na garrafa que acertou. Se não de sua cartela. Caso isso não ocor- Desenvolvimento
acertar, não conta pontos. O mes- ra, o professor deverá intervir, Atendendo às orientações do
mo procedimento se repete com questionando se a quantidade do professor, pequenos grupos de cri-
todos os alunos da classe. dado foi igual ou diferente. Exem- anças (2 ou 3) deverão:
plo: se foi menos, se foi mais, - caminhar ao redor do saquinho;
10. Esvaziando o prato quanto falta, quanto tem a mais etc. para trás; ao lado direito/esquer-
do;
Objetivo Observação - saltar com um pé ao redor (pé
Trabalhar noções de mais/ Os alunos poderão ter mate- direito, com os dois pés; como um
menos, de correspondência, de ti- rial para contagem. Exemplo: fi- canguru, bem perto do saquinho;
rar e de quantidade. chinhas, tampinhas e outros que como um coelho, bem longe; por
servirem para estimular o racio- cima do saquinho);
Materiais cínio. - pegar o saquinho, lançá-lo para
• Pratos de papelão; 20 botões co- o alto e pegá-lo de volta;
loridos para cada prato; 2 dados. 12. Palitos de sorvetes - pegar um saquinho em cada mão
e comparar o peso, identificando
Desenvolvimento Objetivo o mais leve e o mais pesado.
O professor prepara o mate- Desenvolver a noção de con-
rial, explicando aos jogadores para servação de quantidade. 14. Bambolê
que eles, em dupla, com vinte bo-
tões em cada prato, se revezem Materiais Objetivo
jogando os dados e retirando os • Palitos de sorvete; tampinhas de Favorecer o desenvolvimen-
botões de acordo com a quantida- garrafas ou fichinhas de cartolina to da habilidade de orientação es-
de indicada nos dados. ou de papel-cartaz. pacial.
Vence a dupla que esvaziar
primeiro o prato. Desenvolvimento Materiais
O professor distribui às cri- • Bambolês (em número corres-
Variação anças palitos e tampinhas (ou fi- pondente à quantidade de partici-
Esse jogo poderá ser realiza- chas), em quantidades diferentes e pantes).
REVISTA DO PROFESSOR, Porto Alegre, 16 (61): 5-9, jan./mar. 2000
8
Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
Sem título-1 8 08/08/2006, 16:44
5. Desenvolvimento uma nova fila que tenha o mesmo
O professor coloca os arcos segredo desta que acabamos de fa-
no chão e orienta as crianças a sen- zer com os sapatos?
tarem dentro do bambolê; Exemplo: crianças deitadas no
- a caminharem por cima do arco; chão na vertical, na horizontal ou
- a saltarem com um pé bem longe de frente, de lado, de bruços.
do bambolê; com os dois pés bem
perto do bambolê; dentro do 17. Jogo das diferenças
bambolê com os dois pés;
- a caminharem por dentro do bam- Objetivo
bolê. Desenvolver as habilidades
de comparar e discriminar.
15. Jogo dos pares
Materiais
Objetivo • Uma folha de papel sulfite; figu-
Desenvolver a habilidade de ras geométricas dos blocos lógi-
comparar características das peças cos.
e de formar pares.
Desenvolvimento
Materiais Sobre uma folha de sulfite,
• Oito peças dos blocos lógicos dividida, em quatro partes, o pro-
(quadrados e triângulos, grandes e fessor coloca duas figuras geomé-
pequenos, azuis e vermelhos). tricas que contenham uma diferen-
ça. Por exemplo: um retângulo
Desenvolvimento Materiais azul e um retângulo vermelho (uma
O professor organiza as cri- • Sapatos dos alunos. diferença: cor).
anças em grupos de 4 jogadores e O professor coloca a tercei-
pede ao primeiro aluno que exa- Desenvolvimento ra peça e desafia a criança a esco-
mine as 8 peças e forme, com duas O professor propõe às crian- lher a quarta peça, observando que
peças quaisquer, um par. Os de- ças que façam uma roda e tirem entre ela e sua vizinha deverão
mais jogadores devem descobrir os sapatos, colocando-os na sua existir as mesmas diferenças.
qual foi o critério adotado para frente.
formar o primeiro par, a fim de Pegando os sapatos de algu- Observação
continuarem formando pares que mas crianças, o professor forma As peças deverão ser coloca-
obedeçam à mesma regra. um conjunto-padrão no centro da das, inicialmente, com uma dife-
Exemplificando: o primeiro roda, repetindo-o, no mínimo, rença, depois com duas, três e, por
aluno escolheu seu par – quadra- duas vezes. (Exemplo: 3 sapatos fim, com quatro diferenças entre
dos vermelhos, sendo um grande colocados de lado e 2 sapatos com elas: tamanho – cor – forma – es-
e um pequeno (esse par só é dife- a sola para cima). pessura.
rente pela variação de tamanho). Em seguida, pede que as cri-
Os próximos jogadores de- anças continuem a sequência de
vem construir pares que mante- sapatos obedecendo à mesma re- BIBL IOGRAFIA
nham a mesma regra, ou seja, for- gra. A fila irá crescer até que to- BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto.
das as crianças tenham colocado Secretaria de Educação Fundamental. Re-
mas e cores iguais, mas tamanhos ferencial curricular nacional para educação
diferentes. Se o segundo e o ter- todos os sapatos. infantil. Brasília, 1998. 3 v.
ceiro jogadores seguirem a regra, Se o professor quiser mudar o CUBERIS, Maria Tereza Gonzáles. Educação in-
padrão, poderá propor: fantil e séries iniciais. Porto Alegre : Artes
o quarto jogador forma o par auto- Médicas, 1997.
maticamente. – Façam uma nova fila de sa-
patos, mudando o segredo (regra) FALZETTA, Ricardo. Matemática 10, mão para 8-15,
beça. Revista Nova Escola, v.
da
n. 89, p.
a ca-
16. Os sapatos da arrumação. nov. 1995.
Para expressar o mesmo pa- KAMII, Constance. A criança e o número. Cam-
Objetivo drão, o professor poderá propor o pinas : Papirus, 1994.
Desenvolver a noção de se- seguinte: SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca.
qüência. – Vamos fazer com o corpo Porto Alegre : Artes Médicas, 1995.
REVISTA DO PROFESSOR, Porto Alegre, 16 (61): 5-9, jan./mar. 2000
9
Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
Sem título-1 9 08/08/2006, 16:44
6. Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer