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LEGENDA:


   Em:
   PRETO, o texto traduzido;
   MARROM,          acréscimos,    comentários,
explicações, detalhes;
   AZUL, adaptações já feitas;
  VERMELHO, partes em que temos mais
dúvidas, obscuras ou estranhas ao nosso costume.




                                               1
A MISSA SOLENE

     Chama-se Solene a Missa Cantada em que o Celebrante é servido não só pelo
Diácono e Subdiácono, revestidos das competentes vestes sagradas, mas também
pelos ministros inferiores, que são igualmente requeridos (D. 3104, 2; 3697, 10).


                                                    Artigo I:
                                            O QUE PREPARAR


      No altar
      a)       Colocar nos devidos lugares as sacras.
      b)     O Missal numa estante ou almofada (coberta com a cor litúrgica da
           Missa), no lado da Epístola, aberto na página do Intróito.
      c)       E, eventualmente, o cartão das entoações (Gloria, Credo, Ite Missa est).
      d)      Se houver aspersão, o cartão das orações é posto sobre os degraus do altar,
           do lado do Evangelho. E a casula do Celebrante e os manípulos são
           preparados nos banquetas.1
      e)     O altar deve estar coberto com três toalhas e um frontal da cor litúrgica,
           duma preciosidade proporcional ao grau de solenidade.
      f)       Acendem-se seis velas. Entre as velas podem-se (se possível) colocar
           relicários e flores (preferencialmente naturais).


      No presbitério
      g)      Do lado da Epístola, próximo a credência, prepara-se o faldistório ou
           banqueta do Cel2 e, uma de cada lado, as banquetas para os ministros
           sagrados.
      h)       Uma banqueta para o Cerimoniário3 e ministros inferiores.4
      i)      Caso seja necessário, prepara-se em lugar conveniente, estante e
           microfone.


      Na credência5

  1
    Ou como diremos a diante.
  2
    O assento do Cel pode ser substituído por mochos, mas nunca por simples cadeiras. Pode também ser
colocado sobre um pequeno estrado, elevado à altura do ínfimo degrau do altar, e coberto com um tapete.
  3
    O Cer pode sentar-se numa banqueta mais simples ao lado direito do Diácono, um pouco atrás, ou ainda mais
próximo dos ministros inferiores.
  4
    Os assentos do ministros inferiores são mais simples. Pode-se prever uma banqueta para o Turiferário
próximo à credencia do lado da Epístola. As banquetas dos acólitos podem ficam imediatamente atrás das
banquetas dos ministros superiores ou uma de cada lado da credência.

                                                                                                           2
j)      O cálice6 coberto com o véu umeral7 e a bolsa.8
       k)      O véu do cálice dobrado, por trás do cálice.9
       l)      As galhetas, a bacia do lavabo e o manustérgio.10
       m)      O cibório com as hóstias para consagrar.11
       n)      A toalha da Comunhão.12
       o)      A sineta (que podem ser até duas).13
       p)      O Evangeliário marcado na Epístola do dia.14
       q)      Eventualmente, o cartão da entoação do Confiteor.
       r)      A patena da Comunhão (caso outro sacerdote vá ajudar na distribuição).


       Na sacristia
       s)      Os paramentos15 para o Cel como para a Missa Rezada, a saber: o amito, a
            alva, o cíngulo, o manípulo e a casula.16 E, se possível, barrete. Se há aspersão,
            prepara-se capa, neste caso casula e manípulo ficam no presbitério.
       t)      Os paramentos para o Diácono: amito, alva, cíngulo, manípulo (se não há
            aspersão), estola diaconal e dalmática. E, se Cel usar, barrete.
       u)      Os paramentos para o Subdiácono: amito, alva, cíngulo, manípulo (se
            não há aspersão), e tunicela (dalmática). E, se Cel usar, barrete. Se o SD não
            recebeu a Ordem do Subdiaconato, ele não usa manipulo durante a Missa.
       v)      Os Acólitos levam seus castiçais e o Turiferário o turíbulo.17
  5
     A credência deve estar do lado da Epístola, coberta com uma toalha branca que desça até o chão. Os seus
anglos posteriores devem ficar livres para que os Acs aí coloquem seus castiçais. Dom Antonio Coelho, em seu
Curso de Liturgia Romana, dá a entender que a credência deve ser de tamanho tal que se o Cel “vier revestido de
pluvial, põe-se na credência, por cima da parte do umeral que cobre o Evangeliário, a casula elegantemente
desdobrada, com a cor litúrgica para fora e em cima a estola, se o Cel não a trouxer, e o manípulo do Cel” e “na
outra extremidade da credência, igualmente sobre o umeral, põem-se os manípulos dos ministros, sobrepostos em
forma de cruz de Santo André.” (CLR, n. 1119, p. 326). Contudo, parece bom salvaguardar o costume de nesses
casos (por falta de espaço na credência) preparar a casula e manípulo do Cel no faldistório ou, só em casos
graves, sobre o altar (mas nunca no meio, sempre no lado do Evangelho). Sendo necessário, pode-se preparar os
manípulos dos ministros nas suas próprias banquetas.
  6
    O cálice é preparado no meio da credência.
  7
     O véu umeral cobre todos os objetos que estão na credência, para tanto, deve adaptar-se bem ao cálice e cair
elegantemente sobre a credência, com a cor litúrgica da Missa para cima.
  8
    Por cima da patena coberta com o véu umeral, coloca-se a bolsa do corporal, com a abertura para a parede. Se
na Missa não haverá Credo, a bolsa fica por debaixo do véu umeral, sobre a patena.
  9
    O véu é dobrado ao comprido, e não a modo de corporal, com a cor litúrgica à vista.
  10
     As galhetas ficam à direita do cálice, dentro do pratinho e cobertas com o manustérgio.
  11
     Ficará ao lado das galhetas.
  12
     Junto às galhetas.
  13
     A sineta fica atrás das galhetas.
  14
     Do lado direito do cálice. Se houver Epistolário, este fica do lado esquerdo; se se tratar de um mesmo livro
pode-se colocar do lado oposto às galhetas.
  15
     Na mesa da sacristia os paramentos do Cel são arrumados no meio, no lado direito os paramentos do D e no
lado esquerdo os do SD.
  16
     Se a Missa for precedida duma Hora canônica (presidida pelo Cel), este entra de pluvial; se for precedida de
aspersão ou alguma benção (velas, ramos, cinzas), entra de pluvial e estola (CLR, n. 1119).
  17
     Se houver aspersão, o Tur deixa o turíbulo na sacristia e leva na procissão a água benta.

                                                                                                               3
w)     Prepara-se também (se for o caso) as velas para os ceroferários (tocheiros).
                                          Artigo II:
                                    DESCRIÇÃO GERAL


     A Missa Solene até o Ofertório
                                                                 SD                  Ac2
     1. Na sacristia os ministros inferiores ajudam o Cel, o
                                                                 Cel   Cer   Clero         TUR
D e o SD a revestir os paramentos. Depois os Acs pegam
os castiçais e o Tur o turíbulo ou o aspersório (água benta).    D                   Ac1
Todos entram em procissão.                                                                 Fig. 1

      2. Se há aspersão, os ministros superiores ficam ao
lado do Cel para a procissão de entrada, durante a qual lhe sustentam as bordas da
capa, e lhe levantam a alva se ele for subir degraus para chegar ao presbitério.
Chegados ao pé do altar, todos vão para seus lugares: o Tur se põe face ao altar do
lado da Epístola; os dois Acs genufletem e vão colocar os castiçais na credência e se
põem diante de suas banquetas. Depois o Cer pega o lugar diante do altar do lado do
Evangelho; os ministros superiores colocam-se, juntamente com o Cel, ao meio do
altar. Ao sinal do Cer, todos genufletem e se ajoelham. O D passa o aspersório ao Cel,
assim que o SD o apresenta o cartão. Todos se levantam depois de serem aspergidos.
O Cel vai, então, aspergir a assistência, começando pelo clero. E para isto, é
precedido pelo Cer e pelo Tur, tendo ao seu lado os ministros superiores (que trocam
de lado ao deixar o altar).
      3. Ao chegar, todos genufletem ao sinal do Cer. depois o Cel canta a oração com
a ajuda do cartão que é sustentado pelo D e pelo SD. Ao fim da oração, os ministros
superiores genufletem e seguem o Cer às banquetas, onde revestem os paramentos. O
Tur sai depois da oração para a sacristia e retornará com o turíbulo durante as orações
ao pé do altar. Depois de colocarem os paramentos os ministros retornam ao altar para
o começo da Missa.
      4. Se não há aspersão, os ministros superiores
entram em procissão, um atrás do outro. O Tur (que tem +                    Cer TUR
o turíbulo nas mãos) genuflete sozinho antes dos Acs e                 Cel D
vai a seu lugar próximo à credência. Depois da                              SD
reverencia, o Cer e os Acs se ajoelham para as orações ao                            Fig. 2

pé do altar. Terminadas estas, o Cel sobe ao altar,             Incensação no Intróito
ladeado pelos ministros superiores. O Cer convida,
então, o Tur a aproximar-se. Imposto o incenso, o Tur passa o turíbulo ao D, deixa o
altar, depõe a naveta na credência e vai se colocar como indicado na Fig. 1. Os
ministros superiores procedem à incensação do altar como de costume, e o Cer retira
o Missal para a incensação do lado da Epístola. Terminada a incensação do altar, o D
recebe o turíbulo das mãos do Cel e desce in plano para incensar-lo.
     5. Depois de incensar o Cel, o D dá o turíbulo ao Tur, o qual retorna ao seu
lugar. Depois o Cer sobe ao Missal para indicar o Intróito ao Cel, assim como os
ministros superiores se põe em flecha atrás do Cel. Ao ultimo Kyrie canto, o Cel
retorna ao meio do altar acompanhado pelos ministros superiores; aí ele entoa o


                                                                                                    4
Gloria (o Cer desce ao seu lugar, face ao altar, lado da Epístola). Ao canto do Dominus
Vobiscum da Coleta o Cer fica junto ao Missal.
     6. Depois da entoação do Gloria, o D e o SD sobem ao altar, cada um por um
lado do Cel para recitar com ele o hino. Terminada a recitação, os ministros
superiores genufletem sobre o supedâneo ao sinal do Cer (o qual genuflete in plano), e
vão diretamente às banquetas, onde todos se sentam, salvo o Cer: este ficará à direita
dos ministros sagrados, de frente para nave. Ao fim do canto, o Cer os convida a
retornar ao altar. Depois da reverência, os ministros superiores se põem um atrás do
outro; o Cer sobe ao Missal pelo lado da Epístola.
     7. O Cel, depois de ter osculado o altar, volta-se de frente para os fiéis e canta o
Dominus Vobiscum; ele vai, então, ao Missal para a Coleta, que o Cer lhe indica. Depois
do Oremus da Coleta (se for mais de um, depois do Oremus da última Coleta), o Cer vai
à credência buscar o Epistolário, e vai apresentá-lo ao SD: os dois, após a inclinação da
conclusão da Coleta, genufletem ao pé dos degraus (Cer à esquerda), e vão para o
lado da Epístola. O Cel e o D retornam às banquetas e sentam-se. Assim que todos se
sentarem, o SD canta a Epístola.
      8. Terminada a Epístola, o D e o Cel retornam ao Missal. O SD, sempre
acompanhado pelo Cer à sua esquerda, vai genufletir ao pé do altar, depois o
contorna pelo lado da Epístola e sobe para se ajoelhar no supedâneo. Aí ele oscula a
mão do Cel posta sobre o Epistolário, e recebe a sua benção. Ele desce então, ao lado
da Epístola do altar, onde entrega o livro ao Cer, que permaneceu in plano. O SD
retorna, então, ao seu lugar atrás do Cel, que está lendo o Gradual e o Aleluia que o D
lhe apresenta. Terminada a leitura, todos retornam às banquetas e sentam-se, sem
fazer reverência.
      9. Cinco linhas antes do fim do canto, o Cer vai à credência
                                                                             +
pegar o Evangeliário, em seguida convida os ministros sagrados
a irem ao altar. Depois da reverência ele dá o livro ao D,                  Cel
enquanto o SD troca o Missal de lado. O D sobe, então, para
                                                                          SD D
depositar o Evangeliário sobre o altar e o Cer chama o Tur.               Cer TUR
Durante a imposição do incenso, os Acs pegam os seus castiçais           Ac2 Ac1
na credência e esperam o Tur. Terminada a imposição, o Tur                            Fig. 3

vai colocar a naveta na credência e pega o turíbulo com a mão       Posição para a Procissão
                                                                         do Evangelho
direita, mantendo-o entreaberto. Os três partem então ao pé do
altar, como indicado na figura. Depois da imposição do incenso o D desce um degrau
e ajoelha para recitar o Munda Cor meum. Depois sobe, pega o Evangeliário e se ajoelha
diante do Cel para receber a bênção. Em seguida esta ele desce à direita do SD. À
recitação do Aleluia (ou equivalente), o Cer marca genuflexão, e todos partem em
procissão para o lugar do Evangelho. Depois do Sequentia sancti Evangelii, o Cer pega o
turíbulo e o passa ao D, que incensa o livro com três golpes duplos. Depois o D canta
o Evangelho, assim como o Cer passa o turíbulo ao Tur. Ao fim do canto o D indica ao
SD começo do Evangelho: este último parte e o faz ser osculado pelo Cel. O Cer e os
Acs farão a genuflexão diante do altar, e os Acs depõem os castiçais na credência
antes de retornar aos seus lugares nas banquetas. Durante este tempo, o Cer recebe
do SD o Evangeliário e o vai depor na credência. Quanto ao D ele fica no lugar do
Evangelho, com o Tur à sua direita. Logo que o Cer sair do meio do altar, ele incensa o


                                                                                          5
Cel com três golpes duplos, e devolve o turíbulo ao Tur. Ele retorna então ao pé do
altar.
      10. a – Se há sermão, o D e o SD genufletem um ao lado do outro e vão sentar-se
nas banquetas. O Tur genuflete atrás deles, e retorna à sacristia, ele virá novamente
ao altar no Oremus do Ofertório, com novo carvão preparado. Ao fim da pregação, os
ministros sagrados retornam ao pé do altar e se põe em linha, um atrás do outro,
depois de ter feito a genuflexão com o Cel. b – Se não há sermão, o D, retornando do
lugar do Evangelho, genuflete na frente do SD. O Cer, depois de ter reposto o
Evangeliário, retorna ao altar (do lado da Epístola, se há Credo), ou ao lado do SD (se
não há Credo).
      11. Se há Credo, o D e SD sobem ao lado do Cel depois da entoação. Terminada
a recitação os ministros sagrados descem para ajoelhar no primeiro degrau no verso
Et Incarnatus est; Se há tempo, eles podem sentar-se. Neste caso, os ministros
superiores ficam sentados durante o canto do referido verso, enquanto que os
ministros inferiores se ajoelham. Chegados à banqueta (ou depois do Et Incarnatus est
cantado), o Cer convida o D a ir à credência e apresentar a bolsa à altura da vista, e
acompanha-o ao pé dos degraus. Depois de ter feito a genuflexão ele toma o seu
lugar ao lado da epístola, enquanto que o D sobe ao altar para abrir o corporal e
aproximar o Missal. Depois os dois genufletem novamente (o D sobre o supedâneo e
o Cer in plano), o Cer precede o D à banqueta; depois de ter feito inclinação de cabeça
com o SD o D senta-se. Ao fim do Credo os ministros sagrados retornam ao altar ao
sinal do Cer, genufletem e se põe em linha um atrás do outro, o Cer vai se colocar à
direita do SD.


     Do Ofertório ao fim da Missa
      12. Depois do Oremus do Ofertório, o D sobe ao altar pelo lado da epístola. O Cer
genuflete com o SD e o acompanha (sempre à sua direita) à credência. Aí o SD
reveste véu humeral e toma o cálice (com a bolsa se não há Credo). Ele sobe então ao
altar pelo lado da epístola enquanto que o Cer retorna ao seu lugar ante o altar. O
Ac1 segue o SD trazendo as galhetas (depois dos cibórios). O D descobre o cálice, e
apresenta a patena ao Cel. Durante esse tempo, o SD limpa o cálice, depois passa ao
D. Este último põe vinho, mas deixa o SD pôr água depois de fazê-la benzer. O D
limpa então a borda do copo, e apresenta o cálice ao Cel. o D recitará o Offerimus com
ele, sustentando o pé do cálice com a mão direita. Terminada a oração, ele recobre o
cálice com a pala, e dá a patena ao SD. Este último a pega com o véu umeral e desce
in plano atrás do Cel fazendo genuflexão quando chegar. Ele terá a patena diante do
véu, abaixando-a à altura do peito somente para se deslocar, responder ao Orate
Fratres, fazer as inclinações e receber a incensação.
      13. Logo que o Cel recitar o In Spiritu humilitatis (após a oferta do cálice), o Tur
avança para a imposição do incenso ao sinal do Cer. Benzido o incenso, este último
passa à esquerda do Cel (sem genuflexão) enquanto o D apresenta o turíbulo ao Cel.
Quanto ao Tur, ele coloca a naveta na credência e retorna ao lado da Epístola no altar.
O Ac2 parte com ele, genuflete atrás do SD e vai para o lado do Evangelho: ele pega
o livro durante a incensação deste lado do altar. Ele se juntará em seguida ao Ac1
para o Lavabo que este último já preparou. Durante a incensação das oblatas, o D

                                                                                        6
sustenta o pé do cálice com a mao direita. Ele lhe afastará um pouco para a
incensação da cruz, depois recolocará no lugar . O Cel +
incensa em seguida, o altar como de costume. À última                         TUR
                                                                      Cel D             Ac1
genuflexão da incensação , o Cer fica ao Missal que o Ac2
                                                                                        Ac2
recoloca sobre o altar. O D recebe o turíbulo e desce in SD
plano ao lado da Epístola do altar, e incensa o Cel com três                            Fig. 4
golpes duplos. Depois de incensad o, o Cel fica no lado da   Incensação ao Cel no ofertório
Epístola, e os Acs lhe apresentam o lavabo.                                             Fig. 2


      14. Acompanhado pelo Tur, o D, depois de ter incensado o Cel, parte para
incensar o coro, depois de ter incensado o SD. Ele dá, em seguida, o turíbulo ao Tur
(à sua esquerda), e ocupará o seu lugar atrás do Cel. Depois de ter feito a genuflexão,
ele fica de frente para o Tur para ser incensado. O Tur incensará o D, depois o Cer, os
Acs e parte para incensar os fiéis, depois de ter feito a genuflexão à entrada do
presbitério. E sai, enfim, da capela para trocar o carvão e buscar os ceroferários (se for
o caso), e retornar no início do Sanctus (na frente dos ceroferários): chegando à entrada
do presbitério fazem genuflexão (ou seja, o Tur e os quatro ceroferários) em linha
reta, antes de tomarem seus respectivos lugares no presbitério (o Tur retorna à
credência).
      15. Algumas palavras antes do fim do Prefacio, o Cer, que está no Missal,
convida o D para a recitação do Sanctus (o Cer se colocará então à esquerda do SD).
Ao Benedictus, todos se persignam, salvo o SD que põe a página do Missal no Cânon.
Terminado o Sanctus, o SD retorna ao seu lugar. O Cer vai fazer a genuflexão atrás
dele, retorna ao seu lugar do lado da epístola. Quanto ao D, ele passa à esquerda do
Cel para lhe assistir ao altar: virará as páginas, recuando a cada memento.
      16. Ao Comunicantes, o Cer chama o Tur que vem se colocar à sua direita. O Cer
põe então um pouco de incenso sobre o carvão. Ao Quam oblationem, o D passa à
direita do Cel; ele se ajoelha ao Qui pridie, e todos os ministros fazem o mesmo (o SD
no degrau). Logo que o Cel genufletir depois da elevação da Hóstia, o D se levanta
com ele, descobre o cálice e se põe de joelhos. Ele se levanta durante a elevação do
Cálice, logo que o Cel começa a baixa-lo; ele põe então a pala sobre o Cálice,
genuflete com o Cel e retorna ao Missal, fazendo genuflexão ao chegar; O SD, o Cer e
o Tur levantam-se igualmente depois da consagração. O Tur vai colocar o turíbulo na
sacristia e retornará depois do Nobis Quoque Peccatoribus para ajoelhar-se próximo à
credência. Ele se levantará com os Acs ao Oremus do Pater Noster.
     17. O D assiste o Cel ao Missal para a 2ª parte do Cânon, recuando aos
mementos. Ao Nobis Quoque Peccatoribus, o Cer faz genuflexão atrás do SD, e se
põe in plano do lado do Evangelho do altar. Ao Per quem Haec omnia, o D genuflete e
muda de lado, o Cer genuflete com ele e sobe ao Missal para assistir ao Cel. O D
passa ao lado da Epístola, descobre o cálice para a pequena elevação, e o recobre em
seguida. Depois de ter feito a genuflexão, ele desce atrás do Cel. Durante o Pater
Noster, o Cer, que está ao Missal, faz sinal aos ministros superiores: estes, depois de
fazer a genuflexão, sobem ao lado da Epístola. O SD dá a patena ao D (que a
apresenta ao Cel), tira o véu umeral (que o Ac1 vem buscar), genuflete novamente e
retorna ao seu lugar. Ao Pax Domini, o Cer lhe fez sinal, ele genuflete e sobe à
esquerda do Cel para recitar com ele o Agnus Dei.


                                                                                             7
18. Terminado o Agnus Dei o SD e o Cer genuflete e retornam aos seus lugares
ao pé do altar. O D ajoelha sob o supedâneo, o tempo da oração antes da comunhão.
Terminada esta oração, se levanta e oscula o altar ao mesmo tempo que o celebrante,
tendo as duas mãos juntas, ele recebe a paz do Cel, genuflete, desce e dá a paz ao
subdiácono, sobe novamente ao lado do evangelho, genuflete ao chegar. O SD depois
de ter recebido a paz, genuflete com o Cer (a sua direita), e vai comunicar a paz ao
clero. Retornando, ele genuflete e da a paz ao Cer, depois sobe a direita do Cel.
      19. O Cer, depois de ter recebido a paz, vai comunicá-la aos Acs; ele retorna ao
altar neste caminho toma o cartão do Confiteor. Logo que todos receberam a paz, o
Cer faz os ministros inferiores, se o Cel não comungou ainda do Cálice.
       20. D e SD recuam e se inclinam profundamente a cada comunhão do Cel.
Retornando o SD descobre e cobre o Cálice para a comunhão do preciosíssimo
Sangue. Depois disto, o D e SD trocam de lugar, para que o D tire o cibório do
sacrário, durante isto, o Cer faz levantar os ministros inferiores que tomam lugar
para comunhão.
       21. Depois do Indulgentian, o D e SD se aproximam do Cel e genuflete com ele.
Se eles comungarem, o SD pega a patena e os dois descem um degrau para se
ajoelhar. Depois de terem comungado, eles sobem em torno do Cel, o D do lado do
Evangelho. Se eles não comungarem, eles trocam de lugar depois de fazer a
genuflexão com o Cel (nova genuflexão chegando); aí o D pega a patena.
       22. Terminada a distribuição da comunhão, os ministros superiores retornam
ao altar (o D e SD trocam de lado). O D guarda os ciborios no sacrário e o fecham. D
e SD trocam então de lado, e o Cer faz os ministros inferiores se levantarem. O Ac1
traz as galhetas, e o SD assiste ao Cel nas abluções. Terminadas estas, o Ac leva as
galhetas a credência. O D pega o Missal e o SD a pala, e os dois vão fazer a
genuflexão um atrás o outro. Ao mesmo tempo o Ac2, que pegou na credencia o véu
do cálice genuflete atrás deles e sobe ao altar pelo lado do Evangelho. O D põe o
Missal no lado da Epístola e desce atrás do celebrante; o Cer sobe então ao missal
pelo lado do altar. Quanto ao SD ele depõe pala do lado do Evangelho. Assim que o
Cel partir ao Missal para ler a antífona de comunhão ele vem ao meio do altar e arrasta
o corporal ate o lado do Evangelho; aí ele seca e arruma o cálice, assistido do Ac2. Ele
leva, em seguida, o cálice a credência, fazendo genuflexão ao pé do altar. O Ac que
deixou o altar pelo lado, genuflete atrás dele e retorna ao seu lugar. Depois de ter
posto o cálice na credência o SD vem atrás do D; se esta ao meio do altar, ele
genuflete chegando.
      23. O D fica atrás do Cel durante antífona de comunhão e           +
pos comunhão. Terminada esta, o Cer fecha o livro e vai
apresentar ao D o cartão do Ite Missa Est. O D volta-se aos fieis
depois do Dominus Vobiscum, e canta o Ite Missa Est. Ele se põe     SD Cel D Cer
então, face ao altar, e o SD vai se colocar a sua esquerda para a    Ac2 Ac1
bênção (sobre o ultimo degrau se há vários). Todos se ajoelham          TUR
                                                                              Fig. 5
ao sinal do Cer depois da resposta do Ite Missa est e se levantam
depois da bênção. O SD sobe para assistir o Cel na leitura do Último Evangelho. Os
Acs pegam seus castiçais na credência, e o Tur vem se colocar diante deles: os três
partem para a entrada do presbitério. No fim do Último Evangelho o Cel vai ao meio

                                                                                       8
do altar, o D sobe a sua direita e os três (com o SD) saúdam a cruz do altar antes de
descer aos pés dos degraus. O Cer marca a genuflexão final, e todos vão a sacristia
respeitando a ordem habitual de procissão (os ministros superiores vão um após o
outro).




                                       Artigo III:
                               FUNÇÕES CELEBRANTE


                                   I. ADVERTÊNCIA




                                                                                    9
•    A primeira referência utilizada é o Ritus Servandus in Missa Solemni (cap. 1
           a 13) e a segunda é Stercky em seu Manuel de Liturgie, 1940, tomo I, P. 608 a
           664 (abreviado: StML, nº x). Indicamos entre colchetes os acréscimos ou
           precisões trazidas no comentário de Stercky.
      •    Praticamente: Para a Missa Solene, que é por assim dizer a primeira
           analogia das funções litúrgicas sacerdotais, o Celebrante é assistido pelos
           ministros superiores que cumprem as partes do rito que lhes cabem,
           devendo ser cumpridas com grande aplicação para que o essencial
           incumba ao Cel, este deve ter em conta suas funções e sua presença para
           assegurar a tranqüilidade da ordem. Que cada um cumpra sua tarefa em
           conjunto com espírito litúrgico, realizando-a com harmonia e simplicidade.


                           II. OBSERVAÇÕES E REGRAS GERAIS


     A. Varia (StML, nº 639)
    1. As disposições recomendadas a todos os membros do clero são exigidas de
maneira mais forte, destes que tem parte ativa na celebração do Santo Sacrifício.
     2. O Cel, quando não canta, recita submissa voce, quer dizer, voz medíocre, tudo
o que diria em alta voz na Missa Rezada, exceto a bênção final que ele dará em alta
voz.


     B. Genuflexões (StMl, nº 640)
      3. Quando o Santíssimo não está no sacrário, o Cel faz inclinação profunda de
corpo à cruz do altar, quando uma reverência está prescrita [atenção: que o Cel não
seja incomodado pela genuflexão que o D e SD devem fazer].
     4. Quando o Santíssimo está no sacrário, o Cel faz uma genuflexão: no início e
fim da Missa in plano; nos demais momentos, sobre o primeiro degrau (in gradu) ou
no supedâneo.


     C. Posição das mãos (StML, nº 641)
      5. O Cel tem as mãos postas todas as vezes que não estiverem ocupadas.
Quando ele benzer no altar, pousa a mão esquerda sobre o altar, se for possível fazê-
lo (caso contrário a pousará sobre o peito, por exemplo, para a bênção final). Quando
estiver sentado, o Cel terá as mãos estendidas sobre os joelhos, sobre os paramentos.


     D. Deslocamentos (StML, nº 643)
     6. Para deixar o altar:
     a)      Se se vai à banqueta do lado da Epístola do altar: parte-se diretamente
          sem qualquer reverência ao altar.


                                                                                      10
b)       Se se vai à banqueta do meio do altar: genuflete-se antes de ir.
        c)      [Se ele deve deixar o altar ou o presbitério por um tempo notável sem ir
             sentar-se (por exemplo, para pregar): faz uma inclinação profunda à cruz,
             desce para genufletir in plano, e partir.]
        Para regressar ao altar:
        d)      [Se ele deve retornar diretamente ao Missal: subir pelos degraus lado da
             Epístola, sem reverência.].
        e)      Se ele deve retornar ao meio do altar (para entoar, oscular o altar,...):
             retorna ao meio do altar, genuflete in gradu, em seguida sobe ao altar.


        E. Saída da sacristia (StML, nº 641)
     7. Ao sinal do Cer, todos (descobrem-se) saúdam em conjunto a cruz ou imagem
da sacristia com uma inclinação [profunda de cabeça], 18 e une-se ao coro na ordem
habitual.


                                    III. ANTES DA MISSA: O ASPERGES
                                                 (StML, nº 159-164)


     [Nota: Se não houver a capa da cor do dia, é permitido fazer o Asperges sem
capa: em todos os casos, não se porta a casula e o manípulo até depois da aspersão.].


      8. A aspersão de água benta faz-se todos os domingos antes da Missa Principal,
ou mesmo antes de uma Missa Rezada que substituirá a Principal. Não se deve fazê-
la mais que uma vez no mesmo domingo na mesma igreja. Ela é obrigatória nas
igrejas catedrais e colegiais; é facultativa nas outras igrejas. Deve ser feita pelo padre
que celebra a Missa.
     9. O Cel entra em procissão, circundado pelo D e SD que sustentam as bordas
da capa. Chegados ao altar, fazem a genuflexão in plano (se houver o Santíssimo
Sacramento) e ajoelham-se in gradu, sobre o mais baixo degrau.
      10. O Cel recebe do D o hissope, entoa o Asperges me ou o Vidi aquam, asperge o
altar (meio, lado Evangelho e depois lado Epístola). Ainda de joelhos, asperge a si
mesmo, fazendo um pequeno sinal da cruz em sua fronte com o hissope, levanta-se e
asperge os ministros superiores ainda ajoelhados. Em seguida todos, feita a
reverência devida in gradu, vão aspergir o clero e os fiéis. Durante o canto do Gloria
Patri, o Cel e seus ministros interrompem a aspersão e inclinam-se em direção ao
altar. Chegando próximo ao altar, o Cel asperge os ministros inferiores, 19 depois
devolve o hissope ao D e faz com seus ministros a reverência conveniente;
permanecem em pé.

 18
      Nabuco, Pontificalis Romani expositio, Prolegomena, n. 27, p.20; Menzingen 1994, décision n. 5.
 19
      [Os ministros inferiores podem ser aspergidos depois dos superiores, sobretudo se são clérigos.]

                                                                                                         11
11. Depois da repetição da antífona, o Cel canta os versos e a oração em tom ferial.
Depois de uma nova reverência, todos vão à banqueta onde o Cel tira a capa e
reveste-se do manípulo e depois a casula, voltado para a banqueta. Os ministros
sacros regressam em seguida ao altar para começar a Missa.


                                         IV. DESCRIÇÃO DA MISSA


      A. As Orações ao pé do altar (StMl, nº 647)
      12. São feitas como para a Missa Rezada, mas o Cel, enquanto recita o Confiteor,
volta-se um pouco para o D, depois para o SD, às palavras et vobis fratres e et vos
fratres [interrompe-se para fazer este movimento].


      B. Incensação do altar (StMl, nº 648, 147 e 150-151)
      13. Tendo osculado o altar no fim do Oramus te, o Cel permanece ao meio do
altar para terminar esta oração, mantendo as mãos postas diante do peito, em seguida
ele se volta para o D que se aproxima para a imposição do incenso. O Cel, voltado
para o lado Epístola, pousa a mão esquerda sobre seu peito (ou sobre o altar),
apresenta a mão direita para ser osculada, pega a colherinha e coloca três porções de
incenso no turíbulo dizendo ao mesmo tempo a fórmula Ab illo benedicaris /in cujus
honoré / cremaberis. Amém.20 Devolve a colher, junta as mãos e pousa a mão esquerda
sobre o altar para benzer o incenso com a mão direita sem nada dizer. 21
     14. Em seguida, o Cel recebe o turíbulo do D (que lhe oscula a mão direita) e
genuflete pousando (sempre) a mão esquerda que segura as correntes 22 na
extremidade dianteira do altar. Colocando a mão esquerda no peito, ele incensa a
cruz com três ductos duplos sem nada dizer (nº 1, 2 e 3 23), faz novamente a reverência
com seus ministros e incensa o altar da seguinte maneira 24 (para incensar as relíquias,
ver nº 24, nota 2):
       a)      Incensa-se primeiramente, sempre avançando, a mesa do altar em sua
            parte posterior, isto é, em direção aos candelabros 25, três golpes com o

  20
     É impondo o incenso e não lhe benzendo que o Cel deve pronunciar estas palavras (CE, 1. I, cap. XXIII, n.
1) e as repartindo como indicado.
  21
     O Cel deverá juntar as mãos antes de abençoar, o que será mais fácil se a mão esquerda estiver sobre seu
peito (StML, t. I, p. 508, n. 538-13; CRR, p. 141).
  22
     Aquele que deve incensar segura o alto das correntes do turíbulo com a mão esquerda que ele apóia sobre o
seu peito (ele terá entre o polegar e o indicador todas as correntes juntas à sua extremidade de maneira que o
pequeno opérculo onde as correntes estão fique posto sobre os seus dois dedos, e os outros devem ser estendidos
sobre o peito), e com a mão direita, ele sustenta a parte baixa das correntes entre o polegar e os dois primeiros
dedos, os outros dois dedos ficam dobrados, o turíbulo deve ser sustentado à altura da cintura (StML, nº147).
  23
     Os números referem-se às figuras, colocadas no fim das rubricas do Missal, que descrevem a maneira de
incensar o altar.
  24
     O Cel que incensa o altar deve estar atento para fazê-lo com gravidade. Sua mão direita deve mover-se com
facilidade, conduzindo e não lançando o turíbulo. Andando, o Cel deve fazê-lo de tal maneira que haja sincronia
dos movimentos das mãos e dos pés (CE, livro 1, cap XXIII, nº 8). Ver também a passagem seguinte: StML, n.
147-2 e sua nota.
  25
     Não são os candelabros nem o retábulo que são incensados, mas a superfície da mesa do altar, em direção
aos candelabros. Dá-se algures sempre três golpes, seja qual for o número dos candelabros.

                                                                                                              12
turíbulo, à distância iguais, desde o meio do altar até o lado Epístola (nº 8, 9
            e 10).
       b)       Chegando ao lado Epístola, ele abaixa a mão e incensa a parte lateral do
            altar em direção ao fundo, primeiramente em baixo e depois em cima
            [permanecendo sob a altura da mesa] (nº 11 e 12). Em seguida elevando a
            mão e tornando-se em direção ao meio do altar, incensa, andando, a borda
            da mesa do altar, com três golpes com o turíbulo 26 , dirigidos em direção ao
            meio (nº 13,14 e 15).
       c)      Retornando ao meio, faz a reverência conveniente e incensa, sempre
            andando, o outro lado do altar, como incensou o primeiro, a saber: com três
            golpes a superfície da mesa do altar em sua parte posterior, até o lado do
            Evangelho (nº 16, 17 e 18), e com dois golpes a parte lateral, primeiramente
            em baixo e depois em cima, como o lado da Epístola (nº 19 e 20).
       d)       Em seguida, sem deixar o lado do Evangelho, mas voltando-se para
            direita, eleva o turíbulo e incensa a borda da mesa do altar 27 como no lado da
            Epístola (nº 21, 22 e 23). Abaixando em seguida a mão, incensa com três
            golpes a face anterior do altar, andando desde o lado do Evangelho até o
            meio (nº 24, 25 e 26), faz novamente a reverência conveniente e incensa com
            três golpes a outra parte da face anterior do altar indo até o lado da Epístola
            (nº 27, 28 e 29), onde permanece e entrega o turíbulo ao D. Permanecendo
            voltado para o D é incensado, tendo as mãos postas.


       C. Intróito e Kyrie (StMl, nº 649)
      15. Em seguida o Cel volta-se para o Missal e começa, assinalando-se, a ler o
Intróito que lhe é indicado pelo Cer. Recita em seguida, no mesmo lugar, o Kyrie
eleison alternando com os ministros. Eles permanecem neste lugar ou, se houver
tempo, podem ir sentar-se e, ao último Kyrie, retornam ao altar, observando o que
está prescrito em n. 6e. Se eles não se sentam, o Cel, ao sinal do Cer, vai ao meio do
altar durante o último Kyrie.


       D. Gloria (StMl, nº 650)
     16. Encerrado o Kyrie, o Cel entoa no meio do altar o Gloria in excelsis Deo, se
houver.28 [Para fazer isto, ele fará um movimento de mãos mais lento que o da Missa
rezada, ou então retardando um pouco suas palavras, mas deve sempre inclinar-se à
palavra Deo]. Depois de recitar o hino, o Cel e seus ministros fazem a reverência
conveniente e vão à banqueta (nº 6b). Se estiverem a caminho quando são cantadas
  26
     Todos esses golpes do turíbulo devem ser feitos em linhas retas e horizontais. A incensação em semicírculos
ou em linhas curvas, não se apóia nem sobre o Cerimonial dos Bispos (CE, livro 1, cap XXIII, nº 4-5) nem sobre
o Missal (MR, rs, tit. IV,nº 4), nem sobre os decretos da SRC, nem sobre os comentadores que sempre se
exprimem: Ducitur et reducitur thuribulum, numquam proiicitur vel iaculatur.
  27
     Se as dimensões do altar pedirem, o Cel poderá avançar um passo para fazer esta incensação mais
comodamente e voltar ao lado do Evangelho para continuar.
  28
     Se o Cel necessitar do Missal para a entonação, o Cer pode abri-lo no lugar onde está a entonação e
aproximá-lo com a estante do meio do altar, colocando-o novamente em seu lugar logo em seguida (MM, t I – 2,
pág 42, nn 75 e 79).

                                                                                                             13
aquelas palavras que devem inclinarem-se, podem voltar-se e inclinarem-se em
direção ao altar. Ao sinal do Cer, logo que se cante Cum Sancto Spiritu, o Cel e seus
ministros retornam ao altar (nº 6e).


       E. Coleta e Epístola
      17. Assim que se cante Amem ou depois do último Kyrie, o Cel oscula o altar e
canta o Dominus vobiscum. Dirige-se em seguida para o lado da Epístola e aí canta as
orações.
      Nota: Quando se deve cantar Flectamus genua, o D o canta após o Oremus, e
todos fazem genuflexão [com um só joelho29] em seguida levantam-se assim que o D
cante Levate. O Cel para fazer a genuflexão, pousa as mãos espalmadas sobre o altar.
O Cel inclina-se como de costume à conclusão da ou das orações, depois vai
diretamente sentar-se, acompanhado do Diácono30 (nº 6a).
     18. Ao fim do canto da Epístola, o Cel e o D retornam diretamente ao altar (nº
6d). Aqui o Cel volta-se para o SD que coloca-se ajoelhado na borda do supedâneo,
pousa a mão esquerda sobre o altar, coloca a mão direita sobre o alto do livro para
que o SD a oscule, em seguida o benze sem nada dizer.
     Nota: Se o Cel não terminou a leitura [da Epístola] no momento em que o (falso)
SD vem pedir a benção, este aguarda que o Cel a termine. O Cel lê o Gradual ou o
Tractus que é indicado pelo D, pousando suas mãos sobre o livro. Se o canto se
prolonga, os ministros vão sentar-se à convite do Cer.


       F. Canto do Evangelho
     19. Antes que se encerre o canto, à convite do Cer, os ministros retornam ao pé
do altar para reverência (nº 6e). O Cel sobe ao altar e permanece no lugar de mãos
postas, enquanto os ministros se deslocam (mudança do lado da estante, …); em
seguida benze e impõe incenso apresentado pelo D, como no início da Missa (nº 13),
permanece voltado para a cruz, de mãos postas, depois volta-se para o D que pede
sua benção e diz Dominus sit…; depois das palavras Evangelium suum, pousa a mão
esquerda sobre o altar e faz sobre o D um sinal da cruz dizendo In nomine Patris…,
põe a mão direita sobre o alto livro [a mão esquerda pode permanecer sobre o altar],
e o D a oscula [ele aguarda que o D incline-se para ele e volta-se para o altar].
      20. Ao fim do canto do Tractus ou do Alleluia o Cel desloca-se para o lado da
Epístola e volta-se para o D para o canto do Evangelho. Ele assinala-se ao Sequentia…
quando o Cer voltar-se para ele lhe indicando. O Cel faz todas as inclinações voltado
para o Evangeliário,31 o mesmo se houver genuflexão. Terminado o canto, o SD leva o
livro ao Cel e o apresenta para osculá-lo. O Cel, tomando com as duas mãos o livro

  29
     Guardado das antigas rubricas. Menzingen 1994, decision n. 13.
  30
     Se um clérigo menor supre o oficio de SD (SRC, n. 481; StML, t. I, n. 86-3ª, p. 90), o Cel deve ficar ao
Missal para ler a Epístola em voz baixa. E se durante a Epístola se lêem palavras durantes as quais se faz
necessário ajoelhar-se (ex.: “In nomine Iesu homine genu flectatur”), o Cel não faz a genuflexão ao ler, mas
espera, se faz quando o SD canta essas palavras (StML, n. 652-3, nota, p. 627; SRC, n. 4.057, ad 6).
  31
     Menzingen 1994, decision n. 6.

                                                                                                          14
por baixo, oscula o começo do Evangelho dizendo Per evangelica dicta… Permanece em
seu lugar, de mãos postas, para ser incensado pelo D.


        G. Sermão e Credo (StML, n. 655)
      21. O Cel retorna, então, ao meio do altar um tanto lentamente, de maneira a
permitir ao D de chegar ao mesmo tempo. Se houver pregação: [Os ministros juntam-
se ao pé dos degraus do altar], fazem reverência e vão sentar-se nas banquetas.
        a)      Se é o Cel que prega, ele depõe na banqueta o manípulo e a casula, e é
             conduzido ao púlpito pelo Cer [ele pode também ir depois da reverência dos
             ministros, mas somente se ele não tirar a casula].
        b)      Se ele pregar do altar, ele o faz do lado do Evangelho e pode ficar de
             casula, mas não com o manipulo; ele pode sentar-se em uma banqueta; os
             ministros se assentam às suas banquetas.
        c)       Depois do sermão, o Cel retoma seus paramentos se os houver tirado, e
             vem ao meio do altar fazer a reverência com os ministros. Se ele pregou do
             altar o Cel retorna ao meio sem reverência.
      22. O Cel entoa o Credo se o deverá dizer, [da mesma maneira que o Gloria, nº
16], depois continua a recitá-lo com os ministros vindos a seus lados. 32 Depois da
recitação do Credo, o Cel e seus ministros fazem a reverência conveniente e vão às
banquetas, observando o que foi dito no nº 6b. Durante o canto do Et incarnatus est,
eles (se descobrem e) inclinam profundamente a cabeça até às palavras Et Homo factus
est. Se eles estiverem ainda no altar, eles se colocam de joelhos sobre a borda do
supedâneo. Nota: Nas três Missas do Natal e na Missa da Anunciação, todos os
ministros se ajoelham diante da banqueta se já estirem sentados. Às palavras Simul
adoratur os ministros se inclinam novamente. Quando se canta Et vitam Venturi, eles
retornam ao altar (nº 6e).


        H. Ofertório (StML, n. 656)
      23. Logo que se tenha cantado Amem, ou se não houver Credo, depois da
incensação do Cel que segue o Evangelho, ou depois do Sermão, o Cel oscula o altar,
canta Dominus vobiscum, depois Oremus, e ler o Ofertório.33 Logo que o D apresenta ao
Cel a patena com a hóstia, este lhe apresenta a sua mão direita para oscular, depois a
recebe e oferece como de costume; ele depõe em seguida a patena sobre o altar para
que o D a possa entrega ao SD. Quando o SD lhe diz Benedicte Pater reverende, ele põe
a mão esquerda sobre o altar e abençoa água dizendo Deus qui humanae substanciae...,
oração que ele termina com as mãos juntas. O Cel recebe em seguida, o cálice da
mesma maneira que a patena, e o oferece com o D. [Nota: Para cobrir ou descobrir o
cálice o Cel simplesmente deverá colocar sua mãos esquerda sobre o pé do cálice,
para que o D retire ou coloque a pala.].



 32
      Jamais se permite continuar a Missa durante o canto do Credo (SRC, n. 3104 ad 1; n. 4242).
 33
      Se houver o costume de receber neste momento ofertas dos fiéis ver StML, n.656, nota 2, p. 635.

                                                                                                        15
I. Incensação (StML, n. 657 e 153)
      24. Quando Cel tenha dito Veni Sanctificator, ele impõe e abençoa o incenso com
a fórmula Per intercessionem Beati Michaeli Archangeli, e fazendo o sinal da cruz sobre o
turíbulo na palavra Benedicere. O Cel incensa as oblatas antes de incensar a cruz. E faz
ainda três sinais da cruz sobre a hóstia e o cálice de uma vez (n. 1 a 6; 34 cruzes gregas
e bem retilíneas). Ao primeiro sinal da cruz o Cel diz incensum  istud; à segunda at 
benedictum; à terceira ascendat  ad Te Domine. Depois ele faz com o turíbulo três
círculos em torno [e acima] do cálice e da hóstia: os dois primeiros da direita para a
esquerda; o terceiro da esquerda para a direita (n. 7, 8 e 9) dizendo no primeiro
circulo et descendat super nos; ao segundo misericordia e ao terceiro tua. Enquanto o Cel
incensa as oblatas, o D põe a mão direita sobre o pé do cálice; depois da incensação
das oblatas ele afasta o cálice do lado da Epístola, sempre sobre o corporal, depois eles
fazem a reverência conveniente e o Cel incensa a cruz como no começo da Missa, mas
dizendo dirigatur  Domine  oratio mea. Depois a incensação da cruz, tendo feito de
novo a reverência conveniente com o D, este repõe o cálice no lugar. O Cel procede
então, à incensação do altar, como no começo da Missa, continuando a recitar sicut
incensum... Nota 1: as rubricas não dizem nada sobre a distribuição das palavras do
dirigatur; é suficiente as começar e as terminar ao mesmo que a incensação. 35 Nota 2:
se há sobre o altar relíquias (ou imagens de Santos), o Cel as incensa, depois de ter
incensado a cruz e feito a reverência conveniente sem sair do meio do altar, ele
incensa ainda com dois golpes de duplos somente, qualquer que seja o número de
estatuas, aquelas que estão do lado do Evangelho (n. 4 e 5); depois tendo feito de
novo a reverência conveniente, ele incensa igualmente aquelas que estão do lado da
Epístola (n. 6 e 7); e, sem renovar a reverência, ele faz a incensação do altar (StML, n.
152 – 3, p. 148). Depois da incensaçao e entregando o turibulo ao D, o Cel diz: acendat
in nobis Dominus ignem sui amores, et flammam aeternae caritatis. Amem. O Cel é em
seguida incensado pelo D, como antes no Introito. Ele fica em seu lugar no supedâneo
para o lavabo que lhe é apresentado pelos Acs; diferentemente da Missa Rezada, ele
lava as mãos e não somente a extremidade dos dedos.


       J. Secreta e Prefacio (StML, nn. 658-159)
      25. O Cel continua a Missa com o Cer à sua esquerda. Ele diz o Suscipe Sancta
Trinitas depois o Orate fratres, e ler a Secreta que lhe é indicada pelo Cer. O Cel tendo
dito Spiritus Sancti Deus, canta Per omnia saecula saeculorum e todo o Prefacio, ao fim do
qual ele recita o Sanctus acompanhado dos ministros, se inclinando mediocremente.
Ao Benedictus, pondo-se ereto, faz o sinal da cruz.


       K. Consagração (StML, n. 660)

  34
      Os números indicam as figuras, colocados ao fim das rubricas do Missal, que descrevem a maneira de
incensar o altar.
   35
      Veja em seguida de vários autores uma maneira facultativa de dizer: 1. Dirigatur, 2. Domine, 3. oratio mea,
(aqui o cel incensa as relíquias sem nada dizer) 8. sicut, 9. incensum, 10. in conspectu Tuo, 11. elevatio, 12.
manuum, 13. mearum, 14. sacrificium, 15. vespertino, 16. pone, 17. Domine, 18. custodiam, 19. ori, 20. meo, 21.
et ostium, 22. circunstantiae, 23. lábiis meis, 24. ut non declinet, 25. cor meum, 26. in verba malitiae, 27. ad
excusandas, 28. excusationes, 29. in peccatis.

                                                                                                              16
26. Ao Quam oblationem..., o D passa à direita do Cel e se põe ajoelhado neste
momento onde o Cel vai fazer a Consagração. Se ainda não se terminou de cantar, o
Cel espera o fim do canto para fazer a Consagração. Ele deixará o D descobrir e
recobrir o cálice para a Consagração do precioso Sangue. O Cel recita o fim do Canon
como de costume.


        L. Fim do Canon (StML, n. 661-665)
     27. Para conclusão do Canon o D assiste o Cel e se ocupa de descobrir o cálice. O
Cel canta a conclusão e o Pater; ao fim do Sed libera nos a malo, ele responde Amem,
põe a mão sobre a patena que lhe apresentada pelo D que oscula uma e depois a
outra; depois ele começa o Libera nos. Quando o Cel tiver colocado a parcela da
Hóstia no Cálice [para isso ele deverá esperar que o Et cum spiritu tuo tenha sido
pronunciado], o D o cobre com a pala e os três ministros fazem a genuflexão, depois,
mediocremente inclinados, eles recitam juntos o Agnus Dei batendo no peito à
palavra Nobis.
     28. O D se põe então de joelhos, enquanto que o Cel, guarda a mesma inclinação
de corpo, recita a primeira oração Domine Iesu Christe..., ao fim da qual o D se levanta
e oscula o altar ao mesmo que o Cel que lhe dá a paz dizendo Pax tecum. O D lhe
responde, o saúda, genuflete e desce para levar a paz ao SD. O Cel continua em
seguida as orações, sempre mediocremente inclinado, e comunga como de costume.


        M. Comunhão (StML, n. 671-672)
      29. Se se distribui a Comunhão, o SD recobre o cálice depois da Comunhão do
precioso Sangue e troca de lugar com o D que abre o sacrário, retira e abre o ou os
cibórios (com as genuflexões habituais). Depois do canto do Confiteor pelo D, o Cel
responde as orações habituais, depois distribui a Comunhão aos ministros superiores,
inferiores e aos fiéis.


        N. Purificações e abluções (StML, n. 666)
     30. Depois que é fechado o sacrário, ou depois da Comunhão do precioso
Sangue, se não houver distribuição da Comunhão, o SD vai em seguida à purificação
e ablução. Para esta o Cel não deve deixar o meio do altar, 36 mas apresenta o cálice ao
SD, não o colocando fora do corporal, o que fará pela segunda ablução. Ele enxuga os
dedos com o sanguíneo que o SD colocou sobre eles. O Cel tendo feito a ablução põe
o sanguíneo sobre o cálice, que ele deixa o SD purificar.


        O. O fim da Missa (StML, n. 667-669)
     31. O Cel vai ao lado da Epístola para ler no Missal a antífona de Comunhão
que o D ou o Cer lhe indicam. Ele retorna ao meio para o Dominus vobiscum, depois
ao Missal para cantar a Pós-Comunhão. Depois do ultimo Dominus vobiscum, o D canta

 36
      Ensinamento comum dos liturgistas.

                                                                                      17
Ite Missa est durante o qual o Cel fica voltado para o povo (ele não diz o Ite Missa est a
voz baixa, nem o Benedicamus Domino. Para uma oração Super Populum, é o D que
canta o Humiliate...). O Cel recita o Placeat, enquanto se canta o Deo gratias e dá a
benção com voz alta ao fim do canto.
     32. O Cel recita o Último Evangelho com voz baixa, ao qual responde o SD que
sustenta-lhe o Canon37 (se se lê um outro Último Evangelho no Missal, o SD o levará ao
lado do Evangelho depois do canto do Ite Missa est).
     33. Ao fim do Evangelho, os três ministros superiores, vão diante da cruz sobre o
supedâneo, e lhes fazem uma inclinação profunda de cabeça e descem ao pé dos
degraus. Eles fazem a genuflexão in plano (se há Santíssimo Sacramento), (depois se
cobrem eventualmente) e todos vão à sacristia na mesma da ordem que vieram.
Chegados à sacristia todos (se descobrem) saúdam a cruz e o Cel como no começo.




                                           Artigo IV:
                                      FUNÇÕES DO DIACONO


     O Diácono é o ministro imediato do sacerdote e seu cooperador na celebração
do Sacrifício. Ocupa o lugar mais digno depois do celebrante, e ministra-lhe tudo
aquilo de que este precisar no decurso da função litúrgica. Pertence-lhe cantar o
Evangelho e comunicar à assembléia as ordens do celebrante.

 37
      A sacra do lado do Evangelho.

                                                                                        18
I. REGRA PARA AS GENUFLEXÕES


       a) A primeira genuflexão chegando ao altar, e a última antes de retornar à
          sacristia, se fazem in plano. Todas as outras se fazem sobre in gradu.
       b) Quando o Santíssimo Sacramento não está sobre o altar, a genuflexão se faz
          ao meio:
       - se se vai de um lado ao outro do altar;
       - se se parte do meio do altar para deixá-lo;
       - se se vai ao meio do altar chegando de outro local que não o altar.
       Portanto, não se genuflete se vai da banqueta (ou da credência) ao lado da
       Epístola, nem se vai de um lado do altar ao meio, ou inversamente.
       c) Quando o Santíssimo Sacramento está sobre o altar, se genuflete:
       - partindo e chegando se vai de um lado ao outro do altar;
       - partindo, não chegando se vai de um lado do altar ao meio, ou do meio a um
       lado do altar.


                                         II. DESCRIÇÃO DA MISSA


       A Missa Solene do Asperges ao Credo
      1. Se há aspersão, o Diácono entra à direita do Celebrante segurando a capa. Ele
ainda não porta o manípulo. Se for necessário subir degraus para subir ao santuário,
ele levanta a alva do Cel. Após a genuflexão in plano, os ministros superiores se
ajoelham sobre o primeiro degrau. O D apresenta ao Cel o hissopo que ele recebe do
Turiferário, osculando o hissopo e, em seguida, a mão do Cel. Ele não se levanta até
que seja aspergido. Após a genuflexão, ele passa por detrás do Subdiácono para se
colocar à direita do Cel. Ele segura a capa do Cel durante todo o Asperges me.38
Retornando, o D passa à direita do Cel e permanece em pé depois da genuflexão (in
gradu). Ele segura o cartão enquanto o Cel canta a oração, em seguida, todos
genufletem e se dirigem às banquetas. O D apresenta ao Cel o manípulo e a casula,
em seguida coloca o manípulo que está sobre seu assento, recitando a oração.
     2. Se não há aspersão, o D entra atrás do SD, com as mãos postas, e dá ao Cel a
água benta na entrada da capela.
      3. Durante as orações ao pé do altar, o D se inclina mediocremente em direção do
Cel no Misereatur, e profundamente no Confiteor (voltando-se para o Cel no et tibi
pater e et te pater). As outras inclinações se fazem como de costume. Depois do
Oremus, o D levanta a alva do Cel e sobe com ele ao altar.

  38
    Se o Bispo estiver presente, o Cel lhe apresenta o hissopo, em seguida, asperge o coro, começando pelos
padres até os menos dignos. Aguarda-se ao pé do altar a inclinação do Gloria Patri antes de ir aspergir os fiéis.

                                                                                                              19
4. No altar, o D dá espaço para que o Tur avance. Ele recebe a naveta e
apresenta a colher ao Cel, osculando a colher e depois a mão do Cel, pedindo a
benção do incenso (Benedicite pater reverende). Feita a imposição, ele entrega a naveta
ao Cerimoniário e passa o turíbulo ao Cel com os ósculos. Durante a incensação do
altar, ele sustenta o cotovelo do Cel em cada genuflexão. Depois da incensação do
altar, ele desce um degrau (se há mais degraus), e recebe o turíbulo com os ósculos.
Então ele desce ao plano e incensa o Cel com três golpes duplos (inclinação profunda
antes e depois).
      5. Quando o D devolver o turíbulo ao Tur, ele juntamente com o SD, se coloca
em flecha atrás do Cel para recitação do Intróito e do Kyrie.39 Eles se põem em linha
atrás do Cel quando este retorna ao meio do altar para entoar o Gloria (ou o Dominus
vobiscum).40
     6. a – Se há o Gloria, D e SD sobem ao altar após a vênia ao Deo: eles recitam o
hino com o Cel. Encerrada a recitação do Gloria, os ministros superiores genufletem
no supedâneo e se dirigem à banqueta. b - Antes de sentarem-se, D e SD ajudam o
Cel levantando-lhe a casula. Em seguida fazem uma inclinação mediocre ao Cel e,
entre si, uma vênia profunda de cabeça e sentam-se. c - Ao sinal do Cer, eles
retornam ao meio do altar (genuflexão) e se colocam unus post alium atrás do Cel para
o Dominus vobiscum.
      7. O D e SD seguem o Cel ao Missal para o canto da Colecta. O D faz as mesmas
inclinações que o Cel. Após a última oração, o Cel e o D vão se sentar durante o canto
da Epístola: O D passa à frente do Cel e se coloca à sua esquerda para se encaminhar à
banqueta.
    8. Ao fim do canto da Epístola, o Cel e o D encaminham-se para o Missal (sem
genufexao); o D se coloca próximo ao Missal, no supedâneo. Ele se afasta quando o
SD vem receber a bênção, depois indica ao Cel o Gradual, Tracto ou Alleluia. Quando
o Cel ler estes versos, os ministros superiores vão diretamente se sentar (sem
genuflexão), respeitando as instruções do n. 6b.
      9. Ao sinal do Cer, os ministros superiores retornam ao altar e genufletem. O D
recebe o Evangeliário das mãos dos Cer e sobe à direita do Cel quando o SD deixar o
lado da Epístola, e põem o Evangeliário no meio do altar, com a “abertura” para a
esquerda.41 Em seguida se afasta um passo e segue a imposição de incenso como ao
Intróito.
      10. Uma vez bento o incenso, o D desce um degrau e se ajoelha para recitar o
Munda cor meum. Quando ele terminar, ele sobe à direita do Cel, pega o Evangeliário e
se ajoelha, no supedâneo, frente ao Cel para pedir a bencao (Jube domne benedicere).
Recebida a benção, ele oscula a mão que o Cel coloca sobre o livro depois ele se
levanta. Se o Cel não se virou para o altar o D lhe faz uma inclinação mediocre antes
de descer in plano a direita do SD.


  39
     Habitualmente o lugar do D é sobre o penúltimo degrau; se não houver mais que um degrau, o D ficará in
plano.
  40
     Se o Cel for se sentar, todos fazem reverência à cruz e o acompanham à banqueta, sem fazer genuflexão (o D
passa à frente do Cel e se coloca à sua esquerda;o SD à direita do Cel).
  41
     Ou seja, virada para o meio do altar.

                                                                                                            20
11. Ao sinal do Cer, todos genufletem e partem em procissão para o local do
Evangelho. Chegado ao local, ele abre o Evangeliário e o coloca nas mãos do SD. Ele
entoa o Dominus Vobiscum quando a Schola terminar de cantar. Em seguida ele canta o
Sequentia Sancti Evangelii, colocando a mão esquerda aberta sobre o livro e fazendo
um sinal da cruz no início do Evangelho com o polegar direito. Coloca então a mão
esquerda no peito, e se persigna na fronte, nos lábios e o peito. Em seguida ele recebe
o turíbulo das mãos do Cer. E incensa o Evangeliário com três ductos (centro,
esquerda e direita) se inclinando profundamente antes e depois. Devolvido o turíbulo
para o Cer, ele canta o Evangelho de mãos postas.
       12. Acabado o Evangelho ele mostra com a mão direita ao SD o início do
Evangelho. Depois ele se volta para o altar e recebe o turíbulo das mãos do Tur. Ele
aguarda que o SD tenha devolvido o Evangeliário ao Cer para incensar o Cel com três
ductos (inclinação profunda antes e depois). Devolvido o turíbulo, ele retorna ao
altar.
     13. a – Se há sermão, o D genuflete a direita do Tur (ou do Cel) e vai se sentar.
Se não é o Cel que prega, ele respeita as instruções 6b. Caso contrário, o D e SD
sentam-se após trocarem entre si uma vênia. b – Se não há sermão, o D genuflete no
meio chegando do Evangelho (no segundo degrau se há três degraus) e permanece
neste lugar.
      14. a – Se há o Credo, o D sobe a direita do Cel após ter feito a vênia ao Deum.
Ele o recita com o Cel, fazendo as reverências convenientes. Terminada a recitação do
Credo, os ministros superiores se ajoelham sobre o primeiro degrau para o Et
incarnatus est cantado (se houver tempo, eles podem se sentar antes). b – Chegando à
banqueta (ou bem depois do et homo factus est se não estiver sentado antes) o D não se
senta, mas segue o Cer que vem o buscar para conduzí-lo a credência. O D recebe a
bolsa das mãos do Cer, e a segura com as duas mãos à altura dos olhos. À abertura
da bolsa deve estar voltada para ele, ligeiramente entreaberta. Após fazer genuflexão
no primeiro degrau, ele sobe ao altar e abre o corporal. Para fazer isso, ele coloca a
bolsa sobre o altar, a abre com a mão esquerda, tira o corporal e a coloca encostada na
banqueta do lado do Evangelho. Em seguida ele estende o corporal e aproxima o
Missal certificando-se que a página esteja na antífona do Ofertório. Genuflete no
supedâneo e retorna pelo caminho mais curto a banqueta para se sentar (tomará
cuidado para não omitir a inclinação às palavras simul adoratur). c – Ao fim do Credo,
os ministros superiores voltam ao altar e genufletem. D e SD se colocam unus post
alium atrás do Celebrante.


     O Ofertório e o Cânon
      15. Após o Oremus do Ofertório, o D sobe a direita do Cel. Quando o SD chegar
da credência, o D descobre o cálice e apresenta a patena ao Cel (com os ósculos). Se
não houve Credo, ele começa por abrir o corporal. Se há um cibório para consagrar,
ele o descobre e o coloca sobre o corporal antes de apresentar a patena ao Cel. Ele o
manterá ligeiramente elevado durante o oferecimento da hóstia, depois ele o fechará.
    16. Quando o cálice for limpado, ele o segura com a mão esquerda, e o
sangüíneo na borda do cálice, segura com o polegar. Receberá do SD a galheta e


                                                                                     21
coloca o vinho dentro do cálice. Quando o SD colocar a água, o D enxuga a borda
interior do cálice com a ajuda do sangüíneo no indicador direito. Em seguida ele
depõe o sangüíneo, pega o cálice (mão direita no nó, mão esquerda no pé) e o dá ao
Cel com os ósculos.
     17. Durante o oferecimento do cálice, o D recita a oração Offerimus com o Cel.
Ele mantém os olhos elevados para a cruz, a mão esquerda sobre o peito, e sustenta
com a mão direita o pé do cálice. Quando o Cel fizer o sinal da cruz com o cálice, ele
o cobrirá com a pala. Isto feito, ele coloca a patena na mão direita do SD e a cobre
com a extremidade direita do véu umeral.
      18. Ao fim do Veni Sanctificator, o Tur sobe ao altar. O D apresenta a naveta ao
Cel e o faz benzer o incenso. Durante a incensação das oblatas, o D coloca a mão
direita sobre o pé do cálice. Para a incensação da cruz, desloca ligeiramente o cálice
para o lado da Epístola deixando-o sobre o corporal, depois o recoloca em seu lugar.
A cada genuflexão, ele sustenta o cotovelo do Cel.
     19. Encerrada a incensação do altar, desce um degrau (se houver outros) para
receber do Cel o turíbulo (com os ósculos). Desce in plano e incensa o Cel com três
ductos (inclinação profunda antes e depois). Acompanhado pelo Tur, faz genuflexão
no centro e incensará o clero na ordem seguinte:
     a)      O Bispo (se estiver presente), com três ductos (inclinação profunda).
     b)      O superior geral (o reitor do seminário) e o superior maior direto, com
          dois ductos (inclinação medíocre).
     c)     Os demais padres presentes, com um ductos (caso sejam em grande
          número, o D incensará cada coro de padres com três ductos).
     d)      O clero inferior com um ictus cada um (caso sejam em grande número, o
          D incensará em dois coros, primeiro o lado do Evangelho e depois o lado da
          Epístola, com três ductos: centro, esquerda e direita. Vênia antes e depois).
     e)      Em seguida, a direita do SD, o incensará com dois ductos. Entrega o
          turíbulo ao Tur e retorna ao seu lugar atrás do Cel; após genufletir volta-se
          para o Tur que o incensa. Permanecerão unus post alium até o fim do Prefácio.
    20. No fim do Prefácio, ao sinal do Cer, subirá a direita do Cel e recita o Sanctus
com ele, com inclinação medíocre. Encerrado a recitação do Sanctus, passa a esquerda
do Cel genufletindo no meio. Ele passa as folhas do Missal. No Memento ele retira-se
um pouco para trás e reaproxima-se quando o Cel retomar a Oração.
     21. No Quam oblationem, o D retorna a direita do Cel genufletindo no meio. Se
houver um cibório, ele o destampa e em seguida se ajoelha no supedâneo. Durante a
elevação da Hóstia, ele levanta a casula com a mão esquerda. Quando o Cel
genufletir após a elevação, o D levanta-se com ele, tampa o cibório se necessário e
descobre o cálice antes de se ajoelhar. Durante a elevação do Cálice, ele levanta a
casula com a mão esquerda. Quando o Cel genufletir após a elevação, o D levanta-se
com ele, cobre o Cálice e genuflete com o Cel.
    22. Após a elevação o D retorna a esquerda do Cel, genuflete e passa a página
do Missal, se for necessário. Retira-se um pouco para o Memento dos defuntos. No Per


                                                                                     22
quem haec omnia, genuflete e passa a direita do Cel. Descobre o Cálice e genuflete com
o Cel. Depois da pequena elevação, recobre o Cálice, genuflete com o Cel e desce ao seu
lugar atrás deste.


     Do Pater ao Fim da Missa
     23. Às palavras Panem nostrum do Pater, D e SD genufletem ao sinal do Cer e
sobem no lado da Epístola. O D recebe agora a patena com a mão esquerda e
purifica-a com o sangüíneo e em seguida com a ajuda do mesmo pano ele tem a
patena em suas duas mãos, a parte côncava voltada para o Cel, a abertura
repousando sobre o altar. Quando o Cel aproximar a mão para pegá-la, o D oscula a
patena e a mão do Cel e coloca o sangüíneo um pouco afastado do corporal.
     24. Quando o Cel colocar a patena sob a Hóstia, o D descobrirá o Cálice e
genufletirá com Cel. Recobre o Cálice depois do Haec commixtio e genuflete. Recita o
Agnus Dei com inclinação medíocre e terminado o Agnus Dei, ajoelha-se a direita do
Cel voltado para o altar. Depois da Oração D.N.J.C. qui dixisti, levanta-se. Tendo as
mãos postas, ele beija o altar fora do corporal ao mesmo tempo que o Cel. Recebe
deste a paz fazendo inclinação medíocre antes e depois. Genuflete, desce in plano e
passa a paz ao SD, inclinando-se somente depois.
      25. Passada a paz ao SD, sobe a esquerda do Cel genufletindo ao chegar.
Inclina-se profundamente durante a comunhão do Cel, de uma e outra Espécie. Se o
SD não retornou depois da comunhão da Hóstia troca de lado genufletindo ao sair e
ao chegar, caso contrário ele troca de lado depois da comunhão do preciosíssimo
Sangue (não omitir as genuflexões).
      26. Depois da comunhão do precioso Sangue, o D passa a direita do Cel. Se um
cibório foi consagrado o Santíssimo está sobre o altar. O D genuflete, então, partindo
e chegando. No caso contrário, ele genuflete ao meio. Abre o sacrário, genuflete e
retira um ou mais cibórios que coloca sobre o corporal, os destampa e genuflete, e se
retira para o lado da Epístola, um degrau ao lado do supedâneo (mantém-se no
supedâneo se não houver outros), faz inclinação medíocre e canta o Confiteor.
Levanta-se ao Indulgentiam e depois se aproxima do Cel. Genuflete com o Cel e desce
com o SD para se ajoelha no supedâneo, recebendo deste a patena.
     27. Se os ministros superiores não comungarem, trocam de lado depois do
Indulgentiam, genufletindo ao sair (com o Cel) e ao chegar. Depois pega a patena
antes de voltar-se para os fiéis.
     28. Após ter comungado, o D sobe ao lado do Evangelho e segura a patena com
a mão direita sob o queixo dos ministros que comungam no altar e depois
acompanha o Cel para a distribuição da Comunhão. Retornando ao altar troca de
lado com o SD para colocar-se a direita do Cel, e ao chegar ao altar coloca a patena
sobre o corporal e faz a genuflexão. Em seguida tampa os cibórios e os coloca no
sacrário que ele fechará após genufletir. Então ele guarda a chave do sacrário, coloca
o Canon do altar em seu lugar e tira a pala. D e SD trocam então de lado.
     29. Enquanto o Cel toma as abluções, o D coloca o Missal na página da antífona
da Communio. Ele levará o Missal para o lado da Epístola, quando o SD terminar as


                                                                                     23
abluções, e terminadas estas genuflete no meio em frente ao SD. Depois ele desce
imediatamente e se coloca unus post alium com o Cel.
     30. Depois da Postcommunio retorna com o Cel ao meio do altar, ficando sempre
em linha (unum post alium) e quando o Cel cantar o último Dominus vobiscum, o D
volta-se para entoar o Ite Missa est. Em seguida se retira um pouco para o lado da
Epístola e ajoelha-se com o SD depois do Deo gratias.
      31. Recebida a benção final, levanta-se e permanece em seu lugar durante a
leitura do Último Evangelho. Encerrado este, sobe ao altar para saudar a cruz com o
Cel. Os ministros superiores descem in plano, genufletem, e se retiram para a
sacristia.


     Se o SD não recebeu o Subdiaconato
     32. Por razão proporcional, um simples clérigo pode suprir as funções do SD.
Neste caso:
     a)      No Ofertório, cabe ao D limpar o cálice e infundir a água depois de ter
          pedido a benção.
     b)      Cabe ao D cobrir e descobrir o cálice no momento da comunhão do
          Preciosíssimo Sangue.
     c)      O D deixa o Cel purificar o cálice no lugar do SD.




                                         Artigo V:
                              FUNÇÕES DO SUBDIACONO


     O Subdiácono é o auxiliar do Diácono, e por isso só remotamente contribui para
o Sacrifício, lendo a Epistola, levando a água, entregando ao Diácono os vasos
sagrados etc. O seu lugar é imediatamente depois do Diácono.




                                                                                  24
I. REGRA PARA AS GENUFLEXÕES


       a)      A primeira genuflexão chegando ao altar, e a última antes de retornar à
            Sacristia, se fazem in plano. Todas as outras se fazem sobre o degrau.
       b)      Quando o Santíssimo Sacramento não está sobre o altar, a genuflexão se
            faz ao meio:
       - se vai de um lado ao outro do altar;
       - se parte do meio do altar para deixá-lo;
       - se vai ao meio do altar chegando de outro local que não o altar.
     Portanto, não se genuflecte se vai da banqueta (ou da credência) ao lado da
epístola, nem se vai de um lado do altar ao meio, ou inversamente.
       c)      Quando o Santíssimo Sacramento está sobre o altar, se genuflete:
       - partindo e chegando se vai de um lado ao outro do altar;
     - partindo, não chegando se vai de um lado do altar ao meio, ou do meio a um
lado do altar.


                                         II. DESCRIÇÃO DA MISSA


       A Missa Solene do Asperges ao Credo
     1. Se há aspersão, o Subdiácono entra à esquerda do Celebrante segurando a
capa. Ele ainda não porta o manípulo. Se for necessário subir degraus para ascender
ao santuário, ele levanta a alva do Cel. Após a genuflexão in plano, os ministros
superiores se ajoelham sobre o primeiro degrau. O SD apresenta ao Cel o cartão se
necessário. Ele não se levanta até que seja aspergido. Após a genuflexão, ele passa em
frente ao Diácono para se colocar à esquerda do Cel. Ele segura a capa do Cel
durante todo o Asperges me.42
     2. Retornando, o SD passa à esquerda do Cel e permanece em pé depois da
genuflexão. Ele segura o cartão enquanto o Cel canta a oração, em seguida, todos
genufletem e se dirigem às banquetas. Aqui o SD ajuda o Cel revestir-se com a
casula, em seguida coloca o manípulo que está sobre seu assento, recitando a oração.
       3. Se não há aspersão, o SD entra na frente do D, com as mãos postas.
      4. Durante as orações ao pé do altar, o SD se inclina mediocremente na direção do
Cel no Misereatur, e profundamente no Confiteor (voltando-se para o Cel no et tibi
pater e et te pater). As outras inclinações se fazem como de costume. Depois do
Oremus, o SD levanta a alva do Cel e sobe com ele ao altar.
      5. O SD ajuda a imposição do incenso sem interferir. Durante a incensação do
altar, ele segura o cotovelo do Cel em cada genuflexão. Quando o Cel incensa o lado

  42
    Se o Bispo estiver presente, o Cel lhe apresenta o hissopo, em seguida, asperge o coro, começando pelos
padres até os menos dignos. Aguarda-se ao pé do altar a inclinação do Gloria Patri antes de ir aspergir os fiéis.

                                                                                                              25
da Epístola pela última vez, coloca-se à esquerda do D in plano, para a incensação do
Cel (inclinação profunda antes e depois).
      6. Quando o D devolver o turíbulo ao Turiferário, ele se coloca em flecha atrás
do Cel para recitação do Intróito e o Kyrie. Ele se põe em linha atrás do Cel quando
este retorna ao meio do altar para entoar o Gloria (ou Dominus vobiscum).43
     7. a – Se há o Gloria, D e SD sobem ao altar após a vênia ao Deo: eles recitam o
hino com o Cel (SD à esquerda do Cel). Encerrada a recitação do Gloria, os ministros
superiores genufletem no supedâneo e se dirigem à banqueta. b – Antes de sentarem-
se, D e SD ajudam o Cel levantando-lhe a casula. Em seguida fazem uma inclinação
medíocre ao Cel e entre si uma vênia profunda de cabeça e sentam-se. c – Ao sinal do
Cerimoniário, eles retornam ao meio do altar (genuflexão) e se colocam unus post
alium atrás do Cel para entoar o Dominus vobiscum. O D e o SD sempre em linha
(unus post alium) seguem o Cel ao Missal para a Coleta.
      8. Durante a Oração recebe do Cer o Epistolário. Após a inclinação da conclusão
da Oração, ele vai genufletir no pé do altar seguido do Cer e coloca-se no lugar
previsto para a Epístola, espera que o Cel se sente e canta a Epístola. Encerrada a
Epístola ele volta a genufletir ao pé dos degraus e depois sobe ao supedâneo pelo lado
da Epístola onde se ajoelha: ele oscula a mão que o Cel colocar sobre o livro e inclina
a cabeça para receber a benção. Levantando-se ele desce in plano, devolve ao livro ao
Cer que se encontra à sua direita e retorna ao seu lugar atrás do Cel durante a leitura
do Gradual e do Alleluia. Encerrado este os ministros superiores vão sentar-se
diretamente sem fazer genuflexão, respeitando as instruções do n. 7b.
      9. Ao sinal do Cer, os ministros superiores retornam ao altar e genufletem. O
SD sobe diretamente ao lado da Epístola, e troca o Missal de lado. Ele permanece à
esquerda do Cel e ajuda sem interferir a imposição do incenso. Terminado ele desce
in plano ao meio do altar, à esquerda do D. Ao sinal do Cer, todos genufletem e
partem em procissão para o local do Evangelho. Chegado ao local, o SD coloca-se
entre os dois Acólitos segura o Evangeliário apoiado em sua fronte. Terminado o canto
do Evangelho coloca o livro em seu braço esquerdo e coloca a mão direita no início do
Evangelho, no local indicado pelo D e parte em direção ao Cel (sem genuflexão) para
que este oscule o livro que será fechado em seguida. Ele saúda mediocremente o Cel
e, voltando-se para a cruz, desce ao pé do altar. Entrega o Missal ao Cer e permanece
voltado para o D enquanto este incensa o Cel.
     10. a – Se há sermão, o SD genuflete a esquerda do D (ou do Cel) e vai se sentar.
Se não é o Cel que prega, ele respeita as instruções que estão no numero 7b. Caso
contrário, o D e SD sentam-se após trocarem-se entre si uma vênia. b – Se não há
sermão, o D e SD colocam-se no meio do altar unus post alium (o SD não genuflete).
      11. a - Se há o Credo, o D e SD sobem ao altar (SD a esquerda do Cel) após ter
feito a vênia ao Deum. Ele o recita com o Cel, fazendo as reverências convenientes.
Terminada a recitação do Credo, os ministros superiores se ajoelham sobre o primeiro
degrau para o Et incarnatus est cantado (se houver tempo, eles podem se sentar antes).
b – Chegando à banqueta (ou bem depois do et homo factus est se não estiver sentado

  43
    Se o Cel for se sentar, todos fazem reverência à cruz e o acompanham à banqueta, sem fazer genuflexão (o
D passa à frente do Cel e se coloca à sua esquerda; SD à direita do Cel).

                                                                                                         26
antes) o SD não se senta: ajuda o Cel a sentar-se e depois lhe faz uma inclinação
medíocre. O SD permanece em pé, enquanto o D leva a bolsa ao altar. Chegando
este, trocam uma vênia e sentam-se. c – Ao fim do Credo, os ministros superiores
voltando ao altar, genufletem ao pé dos degraus. O Cel sobe ao altar, D e SD se
colocam unus post alium atrás do Cel.


     O Ofertório e o Cânon
      12. Após se inclinar ao Oremus do Ofertório, o SD genuflete com o Cer e vai à
credência. Reveste-se do véu umeral, pega o cálice que ele cobre com a extremidade
direita do véu umeral, põe a mão direita sobre tudo e o leva ao altar. Ele deixa que o
D o descubra. Durante o oferecimento da hóstia, limpa o cálice com o sangüíneo.
Segurando o copo com a mão direita, dobra o sangüíneo sobre o seu polegar direito e
passa tudo ao D, depois lhe apresenta a galheta com o vinho. Em seguida pega a
galheta com água que apresenta ao Cel pedindo a benção (Benedicite pater reverende).
Ele infunde um pouco de água no cálice e devolve as duas galhetas ao Ac. Após o
oferecimento do cálice, recebe do D a patena. Segura-a com a mão direita sem tocar
em seu interior, a cobre com a extremidade direita do véu umeral (a extremidade
esquerda permanece caída) e a sustenta a altura do peito. Ele desce do altar e
genuflete ao chegar.
     13. Doravante, terá a patena na altura dos olhos, abaixando-a a altura do peito:
     a)     Para responder o Orate Frates.
     b)     Quando ele deve se inclinar (Gratias agamus, Oremus do Pater…).
     c)     Quando se desloca ou se ajoelha.
     d)     Quando é incensado para isto volta-se para o D que está a sua direita.
     14. No fim do Prefácio, ao sinal do Cel, D e SD sobem ao altar em torno do Cel
para a recitação do Sanctus. O SD fica a esquerda do Cel, se inclinando durante a
primeira parte do Sanctus. Não se persigna no Benedictus porque passa a página do
Missal. Em seguida volta ao seu lugar ao pé dos degraus sem genuflexão.
     15. Para a Consagração, se necessário, aproxima-se do degrau inferior quando o
D trocar de lado. Ajoelhar-se-á ao mesmo tempo em que o D, levantando-se depois
da ultima genuflexão da Consagração.


     Do Pater ao Fim da Missa
      16. Às palavras Panem nostrum do Pater, o D e o SD genufletem ao sinal do Cer e
sobem ao lado da Epístola. O sque está a sua esquerda. Quando o Ac retira o véu
umeral, genuflete e volta para o seu lugar ao pé dos degraus. No Pax Domini, o Cer
faz sinal ao SD: este então genuflete, sobe à esquerda do Cel e recita com ele o Agnus
Dei, mediocremente inclinado. Em seguida, genuflete no supedâneo antes de retornar
ao seu lugar ao pé dos degraus (permanece neste local para receber a paz do D).
Recebida a paz, genuflete com o Cer e ambos vão passar a paz para o Clero. Eles
jamais se inclinam antes de passar a paz, somente depois. Para um Bispo o SD coloca
a mão sob os cotovelos do prelado e se inclina profundamente.

                                                                                        27
17. Chegando ao pé do altar o SD genuflete e passa a paz ao Cer antes de subir
à direita do Cel. Inclina-se profundamente durante a Comunhão da Hóstia e do
Cálice, descobre e cobre o Cálice no momento oportuno para a Comunhão do
Preciosíssimo Sangue, e troca de lado com o D depois das duas Comunhões do Cel.
      18. Se não houver distribuição da Comunhão, o SD sobe a direita do Cel depois
de ter dado a paz e fica neste lugar até as abluções.
      19. Assim que o D retirar os cibórios do sacrário, o SD faz as mesmas
genuflexões que ele, sustendo o cotovelo do Cel. Para o canto do Confiteor, ele se
retira para a extremidade do lado do Evangelho (sobre o segundo degrau, se
houverem vários, senão sobre o supedâneo) e se inclina profundamente. Levanta-se
ao Indulgentiam e vai fazer a genuflexão a esquerda do Cel. Se ele comungar, ele pega
a patena e se ajoelha sobre o degrau a esquerda do D, ao qual ele dá a patena. Depois
de comungar ele sobe a esquerda do Cel depois de deixar passar D. Ele assiste assim
à distribuição da Comunhão.
      20. Retornando ao altar, o SD troca de lado com o D, levanta a alva do Cel
quando este sobe os degraus e faz as mesmas genuflexões que ele. Fechado o sacrário,
troca de lado com o D e segue as abluções: infunde o vinho da purificação, em
seguida o vinho e água das abluções e coloca o sangüíneo sobre as mãos do Cel.
Tendo devolvido as galhetas, pega a pala e troca de lado com o D, genuflectindo
atrás deste (unus post alium).
     21. Quando o Cel vai ao Missal para ler a Communio, o SD vai ao meio do altar e
arrasta o corporal para a extremidade do lado do Evangelho. Enxuga o cálice por
duas vezes com o sanguíneo, primeiramente com um lado e depois com outro do
pano. Em seguida, ele coloca sobre este o sangüíneo, a patena e a pala, dobra o
corporal que guarda na bolsa, cobre o cálice com o véu e a bolsa, e os leva para a
credência.
      22. Assim que voltar ao altar, o SD coloca-se atrás do D e genuflete se este
estiver no meio do altar. Para a benção final, o SD sobe ao supedâneo e se ajoelha
com o D. Depois da benção, vai para o lado do Evangelho e segura a sacra do altar
enquanto o Cel lê o Último Evangelho. Ele não se persigna no início nem genuflete
para o Et Verbum caro factum est. Encerrado o Evangelho vai à esquerda do Cel (no
supedâneo) e com ele faz uma vênia à cruz. Os ministros superiores descem in plano e
genufletem. No retorno a sacristia, o SD vai de mãos postas e diante do D.


     Se o SD não recebeu a Ordem do Subdiaconato
    23. Por uma razão proporcional, um simples clérigo pode suprir as funções do
SD. Neste caso:
     a)      Não usa o manípulo.
     b)      No Ofertório, deixa o D limpar o cálice, fazer abençoar a água e infundi-la
          no cálice.
     c)      Assim que ele passar a paz ao Clero e ao Cer, deixa que o D descubra e
          cubra o cálice no momento da Comunhão do Preciosíssimo Sangue. Deverá
          estar à esquerda do Cel.

                                                                                      28
d)      Ele deixa o Cel purificar o cálice, mas pode cubrir o cálice e levá-lo à
          credência.
     e)      O resto faz como o SD.




                                        Artigo VI:
                            FUNÇÕES DO CERIMONIARIO


     O Cerimoniário ou Mestre de Cerimônias tem por ofício instruir e dirigir o
Celebrante e os ministros sagrados e inferiores na execução dos ritos. Conhecedor
não só do conjunto das cerimônias, mas de cada uma de suas particularidades,
animado dum santo zelo pelo resplendor da Casa de Deus e majestade do culto
divino, o Cerimoniário tudo prevê e tudo prepara.


                                                                                   29
Notas preliminares


     a) A função do cerimoniário é de assegurar a execução correta e digna da
        cerimônia, e, portanto, de velar a que cada ministro cumpra
        convenientemente aquilo que lhe compete. Ele não hesitará, se necessário
        for, a dirigi-los diretamente.
     b) Ele velará da mesma maneira à coesão dos movimentos. Para isso, fará um
        som com uma batida de mãos, cada vez que os ministros devem fazer
        genuflexão ou se levantar, e duas batidas para se ajoelhar. Este sinal deve ser
        forte o suficiente para que todos os ministros o possam entender, e ao
        mesmo tempo discreto.
     c) Durante os ofícios litúrgicos cercará de todas as atenções o Celebrante e os
        ministros, com o respeito que a santidade da Casa de Deus exige.
     d) O Cer exerce seu ofício revestido de sobrepeliz. Observa as regras
        estabelecidas para os ministros inferiores, mas nunca se cobre durante os
        ofícios.
     e) Evitará ao máximo se sentar. Não tem um lugar marcado, pois deve estar
        onde sua presença for mais necessária à perfeita execução das cerimônias.
     f)    Ao convidar os ministros para alguma cerimônia, ou ao entregar-lhes ou
          receber deles algum objeto, faz-lhes inclinação de cabeça.



                                      I. ASPERSÃO


      1. Na sacristia, o Cer ajuda o Celebrante a revestir os paramentos como para a
Missa rezada, depois verifica se tudo está em ordem com o diácono e subdiácono.
Quando os últimos clérigos da procissão entram na capela, ele dá o sinal da
inclinação (de cabeça) à cruz, e parte em procissão diante dos ministros superiores.
     2. Chegado ao altar, o Cer se coloca do lado do Evangelho, deixando espaço
para os ministros superiores. Quando estes chegam, ele dá o sinal da genuflexão,
depois todos se ajoelham ao sinal do Cer (este último se ajoelha sempre in plano). Ele
passa o cartão ao SD para a entoação da Antífona, depois lhe retoma. Quando o Cel
(que se levanta sozinho) aspergiu o D e SD, todos se levantam e genufletem ao sinal
do Cer para ir aspergir a assistência.
      3. Todos tendo recebido a aspersão, o Cel acompanhado de seus ministros
retorna ao altar. O Cer dá o sinal da genuflexão e passa novamente o cartão ao SD.
Ele fica em pé até o fim da oração. Ele retoma o cartão (que guarda consigo) assinala
a genuflexão, e precede os ministros sagrados às banquetas. Lá ele passa o cartão,
depois a capa do Cel a um sacristão (ou um acólito) que leva tudo à sacristia. Ele
ajuda o Cel a tirar a capa e revestir a casula.


                                                                                     30
II. DESCRIÇÃO DA MISSA


      A Missa até o Alleluia
     4. Se não há aspersão, o Cer apresenta, no entanto a água benta ao D e ao SD.
     5. Para as orações ao pé do altar, o Cer se põe ao lado da Epístola, à direita do D.
Quando os ministros superiores chegam ao altar, ele dá o sinal da genuflexão, depois
se coloca ajoelhado com os Acs. O Cer responde, faz os sinais e se inclina com os
ministros sagrados como na Missa Rezada.
      6. Ao fim das orações ao pé do altar ele faz todos se levantarem e convida o Tur a
se colocar abaixo dos degraus do lado da Epístola. Ele faz o mesmo, recebe a naveta e
sobe com o Tur. Ele apresenta ao D a naveta aberta e assiste a imposição do incenso,
cuidando para que o Tur não feche o turíbulo antes da Benção ( que é solicitada pelo
D). Imposto o incenso, o Cer retoma a naveta e a entrega ao Tur, assim que este
passar o turíbulo ao D. O Cer toma consigo agora o Missal com seu suporte, e desce
in plano, ao lado Epístola, durante o tempo de incensação desta parte do altar. Depois
ele repõe o Missal no lugar e desce novamente in plano.
     7. O Cer permanece à direita do D durante a incensação do Cel, se inclinando
profundamente com os ministros sagrados antes e depois da incensação. Em seguida,
sobe diretamente ao Missal, indicando com a mão direita o início do Intróito. Ele se
persigna e se inclina com o Cel, depois responde o Kyrie com os ministros superiores.
     8. Se a Schola ainda canta o Intróito ou se o Kyrie é muito longo, o Cer conduz os
ministros sagrados às banquetas sem fazer reverência ao altar. Ao começo do último
Kyrie, o Cer reconduz os ministros sagrados para o altar, e diante dos degraus marca
a genuflexão, depois toma seu lugar para o Glória ou Coleta.
     9. Se não há tempo para se sentar, o Cer convida o Cel (ao começo do último
Kyrie) a ir ao meio do altar para a entoação do Gloria ou do Dominus Vobiscum.
      10. Se há Gloria, o Cer se inclina em direção à cruz quando o Cel cantar a
palavra Deo, depois convida os ministros superiores a subirem ao lado do Cel para a
recitação do hino. O Cer se inclina e faz os sinais com eles. Ao fim do hino, o Cer
marca genuflexão (os ministros sagrados genufletem sobre in gradus, o Cer in plano), e
lhes precede às banquetas. Aí ele toma seu face à nave, e se inclina para a cruz
quando necessário. Depois de se persignar ao fim do canto, convida os ministros
sagrados a irem ao meio do altar, marca a genuflexão e sobe ao Missal pelo lado da
Epístola para a Coleta.
      11. O Cel vem ao Missal depois do Dominus Vobiscum; o Cer se inclina com ele
ao Oremus, depois lhe indica a Coleta. Assim que o Cel entoar a oração, o Cer vira-se
para a direita e pega o Epistolário na credência, que ele sustentará diante do peito
dentro da mão direita. O Cer vai, então, à direita do SD e lhe apresenta o livro (com
inclinações medíocre, antes e depois), e, somente depois da inclinação de conclusão




                                                                                       31
da Coleta,44 o Cer acompanha-o ao pé do altar (à sua esquerda). Ele fica à esquerda do
SD durante o canto da Epístola.
     12. Terminada a Epístola, o Cer faz genuflexão com o SD ao pé dos degraus,
conduzindo-o depois ao lado da Epístola (o SD no primeiro degrau, o Cer in plano): aí
o Cer recebe o Epistolário (com as devidas inclinações) do SD assim que este receber a
benção. Depois depõe o livro novamente na credência e se coloca in plano no lado da
Epístola durante o Gradual e o Aleluia. Ele acompanha então os ministros sagrados às
banquetas, sem reverência ao altar.


       Do Evangelho ao Credo
     13. Cinco linhas antes do fim do canto (repetição do Aleluia), o Cer pega o
Evangeliário na credência e convida os ministros superiores a irem ao altar. Depois da
genuflexão, ele apresenta o Evangeliário ao D (com as devidas inclinações), depois
convida o Tur para a imposição do incenso que se faz como no Intróito. Benzido o
incenso, o Tur entrega o turíbulo ao D e recebe a naveta do Cer. Então, Tur e Cer
deixam o alto dos degraus, virando-se um para o outro. O Cer vai colocar-se atrás do
SD ao pé dos degraus sem fazer genuflexão. Quando todos os ministros estiverem
em seus lugares, o Cer espera a repetição do Aleluia (ou equivalente) para marcar a
genuflexão. Ele se volta em direção ao interior e segue os Acs ao lugar do Evangelho.
Chegando, põe-se face a eles, à direita do D.
      14. Quando o D cantar o Dominus Vobiscum, o Cer volta-se (pela direita) ao Cel
para lhe indicar que deve se persignar ao início do Evangelho. Ele mesmo se persigna
(ainda voltado para a cruz) e volta à sua posição pela direita, recebe o turíbulo do Tur
e o apresenta ao D (sem oscular). Depois se inclina profundamente com ele antes e
depois de incensar o Evangelho. Em seguida, o Cer recebe o turíbulo do D e se volta
(se necessário) ao Cel para a inclinação antes de devolvê-lo ao Tur (sempre pelas
costas do D). Durante o canto do Evangelho, o Cer vira as páginas, ser necessário for.
E faz as inclinações profundas de cabeça e as genuflexões voltado para o altar.
     15. Terminado o Evangelho, o Cer se afasta para deixar passar o SD, depois vai
ao pé do altar para fazer a genuflexão diante dos Acs. Ele se volta pela direita para
receber do SD o Evangeliário, e o vai colocar na credência.
      16. a - Se há sermão, ele fica na credência e se senta ao mesmo tempo que os
ministros superiores. Ao fim do sermão ele os acompanha ao altar e assinala a
genuflexão. b - Se não há sermão, ele vem diretamente se colocar para o Credo ou o
início do Ofertório.
      17. Se há Credo, o Cer ele se inclina, à palavra Deum, depois convida o D e SD a
subir para recitar o Credo com o Cel. E se inclina, genuflete e persigna com eles. Se há
tempo de sentar-se antes do Et incarnatus est cantado, ele marca a genuflexão e conduz
os ministros superiores às banquetas. Ao canto do verso Et incarnatus est, os ministros
superiores permanecem sentados, mas os ministros inferiores se ajoelham. Se não há
tempo de sentar-se antes do Et incarnatus est, cantado, os ministros sagrados se
ajoelham ao pé do altar ao mesmo tempo que o coro. Depois o Cer lhes conduz às
  44
    Se há varias Coletas, o Cer fica ao Missal para virar as páginas e/ou as indicar ao Cel. Ele parte para a
credência ao começo da última oração.

                                                                                                          32
banquetas, tendo feito a genuflexão. Se a recitação do Credo não terminou quando o
coro cantar Et incarnatus est, os ministros inferiores ficam em pé.
      18. Depois das palavras Et homo factus est (e os ministros superiores chegaram às
banquetas) o Cer vai à credência, pega a bolsa e lha apresenta ao D (com as
inclinações) de tal sorte que o D a tenha ao nível dos olhos, aberta para si. O Cer o
acompanha ao altar, genuflete com ele e lhe levanta a alva quando o D sobir ao altar.
O Cer, então toma seu lugar abaixo dos degraus. O D tendo aberto o corporal e
posicionado o Missal, o Cer assinala a genuflexão (que o D faz no degrau e o Cer in
plano), e precede o D à banqueta. Ele fica atento durante todo este movimento, para
fazer a inclinação ao Simul adoratur cantado. Retornando à banqueta, o Cer fica face
aos fiéis até o fim do Credo. Quando o Cel se persignar no Et vitam venturi saeculi, o
Cer convida os ministros superiores a irem ao altar. Estes se põem em linha depois da
reverência; o Cer se coloca à direita do SD.
    19. Se não há Credo, o Cer se coloca à direita do SD depois da genuflexão, se há
sermão, ou imediatamente depois de haver colocado o Evangelho na credência.


        O Ofertório e o Canon
     20. Ao Oremus do Ofertório, o Cer e o SD se inclinam, depois genufletem antes
de irem à credência (Cer à direita) o Cer ajuda o SD a revestir o véu umeral para
pegar o cálice.45 Quando este último partir para o altar, o Cer lhe segue levando os
cibórios, se necessário. Se não, ele retorna diretamente seu lugar ao pé dos degraus.
      21. O Cer fica em seu lugar até a inclinação que o Cel faz às palavras In spiritu
humilitatis. Ele convida, então, o Tur a aproximar-se para a imposição do incenso que
se faz como no Intróito. O Tur deixa o altar depois de dar o turíbulo ao D, e o Cer
vem se colocar à esquerda do Cel (depois de ter passado a naveta ao Tur), passando
atrás do D e do Cel, sem descer os degraus. Ele assiste às incensações de mãos juntas,
sustentando o Cel pelo cotovelo à cada genuflexão. Depois da última genuflexão com
o Cel, o Cer fica no Missal que o Ac2 vem recolocar no lugar. Ele fica assim, voltado à
cruz durante a incensação do Cel e o lavabo. Ele responde ao Orate frates, depois
indica ao Cel a(s) Secreta(s). Ele põe, em seguida o Missal na página do Prefácio, e se
inclina com o Cel às palavras Gratias agamus. Durante o Prefácio, o Cer é incensado
depois do D da Missa. Para isto, fica onde está, volta-se face ao Tur, fazendo uma
inclinação de cabeça antes e depois.
     22. Três palavras (três linhas) antes do fim do Prefácio, o Cer se desloca um
pouco à esquerda, se volta por sua direita e convida o D e o SD a subir ao lado do
Cel para recitar com ele o Sanctus. O Cer se inclina e se persigna normalmente no
Sanctus, mas verifica se o SD colocou o Missal na página do Cânon. O terminado
Sanctus, o Cer deixa o altar pelo lado e retorna a seu lugar fazendo genuflexão ao
meio (atrás do SD).
     23. Ao Communicantes, o Cel se inclina ao Missal depois à cruz. O Cer chama
então o Tur a seu lado e impõe, ele mesmo, o incenso. Quando o D se ajoelha, todos
os ministros inferiores fazem o mesmo. O SD, o Cer e o Tur se levantam depois da

 45
      Se não há Credo, o SD traz também a bolsa que ele mete debaixo do véu umeral.

                                                                                      33
genuflexão que segue a elevação do Cálice. O Cer fica no seu lugar até o Nobis quoque
peccatoribus (o Cel bate-se no peito). Ele vai agora, se colocar in plano lado do
Evangelho, genufletindo atrás do SD. Quando o D genuflete sobre o supedâneo antes
de trocar de lado, o Cer faz o mesmo e sobe para lhe substituir no Missal. Ele vira as
páginas do livro e a cada vez que o Cel genufletir, ele faz o mesmo sustentando-o
pelo cotovelo.


        Do Pater ao Fim da Missa
      24. O Cer fica junto do Missal durante o Pater: às palavras Panem Nostrum ele
convida o D e o SD a subirem ao lado da Epístola para devolver a patena. À fração da
Sagrada Hóstia ele genuflete com o Cel. Às palavras Pax Domini, o Cer desloca-se um
pouco para a esquerda e faz sinal ao SD para subir ao lado do Cel para o Agnus Dei,
que ele recita com os ministros superiores. Depois ele se ajoelha com o SD, deixa o
pelo lado e retorna ao seu lugar46 fazendo genuflexão atrás do SD.
     25 A. Quando o D sobe ao altar depois de ter dado a paz ao SD, o Cer vem fazer
genuflexão à direita do SD e o acompanha (à sua esquerda) para que este dê a paz ao
mais digno do coro.
     26. O Cer retorna ao presbitério à direita do SD e genuflete com ele ao pé dos
degraus antes de receber a paz (se é clérigo). Recebida a paz, o Cer passa-a para o
Ac1, depois ao Tur e retorna ao seu lugar. Todos os ministros inferiores se põem de
joelhos se a comunhão do Cálice ainda não aconteceu.
      27. Depois que o Cel comungar o Preciosíssimo Sangue, os ministros inferiores
se levantam ao sinal do Cer e tomam seus lugares para a comunhão. O Cer não vai
com os demais, mas sim ajoelhar-se junto da credência. O Cer não se inclina durante
o canto do Confiteor47; toca a sineta no Domine non sum dignum, como de costume, e
vai se ajoelhar à direita do Ac1 para comungar. Os ministros inferiores comungam
sobre o supedâneo (sem genuflexão), depois da comunhão do D e do SD. Depois de
comungarem, os ministros inferiores vão se ajoelhar nos seus lugares para o
movimento da comunhão dos fiéis.
      28. a - Se houver um outro padre para ajudar a distribuir a Sagrada Comunhão
aos fiéis, o Cer deixa o Tur o acompanhar, e assiste os ministros superiores
permanecendo do lado da Epístola da mesa da comunhão. Ao retornar, o Cer precede
os ministros sagrados ao altar e vai ajoelhar-se em seu lugar. b - Se há dois padres
para distribuir a Sagrada Comunhão, o Cer acompanha um deles: após ter
comungado vai para o lado da Epístola, pega uma patena de comunhão na credência
e vai até a mesa da comunhão dos fiéis seguindo o Tur, e assiste o padre que dá a
Comunhão do lado da Epístola. Terminada a distribuição da Comunhão, o Cer dá a
patena ao padre, e o acompanha ao altar. Retornando ao seu lugar ele se ajoelha sem
fazer genuflexão.
     29. Quando o Sacrário for fechado, todos os ministros inferiores se levantam. O
Cer fica em seu lugar durante as abluções e sobe ao lado da Epístola assim que o D aí
colocar o Missal; depois, indica ao Cel a Antífona da Comunhão quando este vier
 46
      Do lado da Epístola.
 47
      Mas bate no peito como de costume.

                                                                                    34
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Missa Solene na Forma Extraordinária do Rito Romano

  • 1. LEGENDA: Em: PRETO, o texto traduzido; MARROM, acréscimos, comentários, explicações, detalhes; AZUL, adaptações já feitas; VERMELHO, partes em que temos mais dúvidas, obscuras ou estranhas ao nosso costume. 1
  • 2. A MISSA SOLENE Chama-se Solene a Missa Cantada em que o Celebrante é servido não só pelo Diácono e Subdiácono, revestidos das competentes vestes sagradas, mas também pelos ministros inferiores, que são igualmente requeridos (D. 3104, 2; 3697, 10). Artigo I: O QUE PREPARAR No altar a) Colocar nos devidos lugares as sacras. b) O Missal numa estante ou almofada (coberta com a cor litúrgica da Missa), no lado da Epístola, aberto na página do Intróito. c) E, eventualmente, o cartão das entoações (Gloria, Credo, Ite Missa est). d) Se houver aspersão, o cartão das orações é posto sobre os degraus do altar, do lado do Evangelho. E a casula do Celebrante e os manípulos são preparados nos banquetas.1 e) O altar deve estar coberto com três toalhas e um frontal da cor litúrgica, duma preciosidade proporcional ao grau de solenidade. f) Acendem-se seis velas. Entre as velas podem-se (se possível) colocar relicários e flores (preferencialmente naturais). No presbitério g) Do lado da Epístola, próximo a credência, prepara-se o faldistório ou banqueta do Cel2 e, uma de cada lado, as banquetas para os ministros sagrados. h) Uma banqueta para o Cerimoniário3 e ministros inferiores.4 i) Caso seja necessário, prepara-se em lugar conveniente, estante e microfone. Na credência5 1 Ou como diremos a diante. 2 O assento do Cel pode ser substituído por mochos, mas nunca por simples cadeiras. Pode também ser colocado sobre um pequeno estrado, elevado à altura do ínfimo degrau do altar, e coberto com um tapete. 3 O Cer pode sentar-se numa banqueta mais simples ao lado direito do Diácono, um pouco atrás, ou ainda mais próximo dos ministros inferiores. 4 Os assentos do ministros inferiores são mais simples. Pode-se prever uma banqueta para o Turiferário próximo à credencia do lado da Epístola. As banquetas dos acólitos podem ficam imediatamente atrás das banquetas dos ministros superiores ou uma de cada lado da credência. 2
  • 3. j) O cálice6 coberto com o véu umeral7 e a bolsa.8 k) O véu do cálice dobrado, por trás do cálice.9 l) As galhetas, a bacia do lavabo e o manustérgio.10 m) O cibório com as hóstias para consagrar.11 n) A toalha da Comunhão.12 o) A sineta (que podem ser até duas).13 p) O Evangeliário marcado na Epístola do dia.14 q) Eventualmente, o cartão da entoação do Confiteor. r) A patena da Comunhão (caso outro sacerdote vá ajudar na distribuição). Na sacristia s) Os paramentos15 para o Cel como para a Missa Rezada, a saber: o amito, a alva, o cíngulo, o manípulo e a casula.16 E, se possível, barrete. Se há aspersão, prepara-se capa, neste caso casula e manípulo ficam no presbitério. t) Os paramentos para o Diácono: amito, alva, cíngulo, manípulo (se não há aspersão), estola diaconal e dalmática. E, se Cel usar, barrete. u) Os paramentos para o Subdiácono: amito, alva, cíngulo, manípulo (se não há aspersão), e tunicela (dalmática). E, se Cel usar, barrete. Se o SD não recebeu a Ordem do Subdiaconato, ele não usa manipulo durante a Missa. v) Os Acólitos levam seus castiçais e o Turiferário o turíbulo.17 5 A credência deve estar do lado da Epístola, coberta com uma toalha branca que desça até o chão. Os seus anglos posteriores devem ficar livres para que os Acs aí coloquem seus castiçais. Dom Antonio Coelho, em seu Curso de Liturgia Romana, dá a entender que a credência deve ser de tamanho tal que se o Cel “vier revestido de pluvial, põe-se na credência, por cima da parte do umeral que cobre o Evangeliário, a casula elegantemente desdobrada, com a cor litúrgica para fora e em cima a estola, se o Cel não a trouxer, e o manípulo do Cel” e “na outra extremidade da credência, igualmente sobre o umeral, põem-se os manípulos dos ministros, sobrepostos em forma de cruz de Santo André.” (CLR, n. 1119, p. 326). Contudo, parece bom salvaguardar o costume de nesses casos (por falta de espaço na credência) preparar a casula e manípulo do Cel no faldistório ou, só em casos graves, sobre o altar (mas nunca no meio, sempre no lado do Evangelho). Sendo necessário, pode-se preparar os manípulos dos ministros nas suas próprias banquetas. 6 O cálice é preparado no meio da credência. 7 O véu umeral cobre todos os objetos que estão na credência, para tanto, deve adaptar-se bem ao cálice e cair elegantemente sobre a credência, com a cor litúrgica da Missa para cima. 8 Por cima da patena coberta com o véu umeral, coloca-se a bolsa do corporal, com a abertura para a parede. Se na Missa não haverá Credo, a bolsa fica por debaixo do véu umeral, sobre a patena. 9 O véu é dobrado ao comprido, e não a modo de corporal, com a cor litúrgica à vista. 10 As galhetas ficam à direita do cálice, dentro do pratinho e cobertas com o manustérgio. 11 Ficará ao lado das galhetas. 12 Junto às galhetas. 13 A sineta fica atrás das galhetas. 14 Do lado direito do cálice. Se houver Epistolário, este fica do lado esquerdo; se se tratar de um mesmo livro pode-se colocar do lado oposto às galhetas. 15 Na mesa da sacristia os paramentos do Cel são arrumados no meio, no lado direito os paramentos do D e no lado esquerdo os do SD. 16 Se a Missa for precedida duma Hora canônica (presidida pelo Cel), este entra de pluvial; se for precedida de aspersão ou alguma benção (velas, ramos, cinzas), entra de pluvial e estola (CLR, n. 1119). 17 Se houver aspersão, o Tur deixa o turíbulo na sacristia e leva na procissão a água benta. 3
  • 4. w) Prepara-se também (se for o caso) as velas para os ceroferários (tocheiros). Artigo II: DESCRIÇÃO GERAL A Missa Solene até o Ofertório SD Ac2 1. Na sacristia os ministros inferiores ajudam o Cel, o Cel Cer Clero TUR D e o SD a revestir os paramentos. Depois os Acs pegam os castiçais e o Tur o turíbulo ou o aspersório (água benta). D Ac1 Todos entram em procissão. Fig. 1 2. Se há aspersão, os ministros superiores ficam ao lado do Cel para a procissão de entrada, durante a qual lhe sustentam as bordas da capa, e lhe levantam a alva se ele for subir degraus para chegar ao presbitério. Chegados ao pé do altar, todos vão para seus lugares: o Tur se põe face ao altar do lado da Epístola; os dois Acs genufletem e vão colocar os castiçais na credência e se põem diante de suas banquetas. Depois o Cer pega o lugar diante do altar do lado do Evangelho; os ministros superiores colocam-se, juntamente com o Cel, ao meio do altar. Ao sinal do Cer, todos genufletem e se ajoelham. O D passa o aspersório ao Cel, assim que o SD o apresenta o cartão. Todos se levantam depois de serem aspergidos. O Cel vai, então, aspergir a assistência, começando pelo clero. E para isto, é precedido pelo Cer e pelo Tur, tendo ao seu lado os ministros superiores (que trocam de lado ao deixar o altar). 3. Ao chegar, todos genufletem ao sinal do Cer. depois o Cel canta a oração com a ajuda do cartão que é sustentado pelo D e pelo SD. Ao fim da oração, os ministros superiores genufletem e seguem o Cer às banquetas, onde revestem os paramentos. O Tur sai depois da oração para a sacristia e retornará com o turíbulo durante as orações ao pé do altar. Depois de colocarem os paramentos os ministros retornam ao altar para o começo da Missa. 4. Se não há aspersão, os ministros superiores entram em procissão, um atrás do outro. O Tur (que tem + Cer TUR o turíbulo nas mãos) genuflete sozinho antes dos Acs e Cel D vai a seu lugar próximo à credência. Depois da SD reverencia, o Cer e os Acs se ajoelham para as orações ao Fig. 2 pé do altar. Terminadas estas, o Cel sobe ao altar, Incensação no Intróito ladeado pelos ministros superiores. O Cer convida, então, o Tur a aproximar-se. Imposto o incenso, o Tur passa o turíbulo ao D, deixa o altar, depõe a naveta na credência e vai se colocar como indicado na Fig. 1. Os ministros superiores procedem à incensação do altar como de costume, e o Cer retira o Missal para a incensação do lado da Epístola. Terminada a incensação do altar, o D recebe o turíbulo das mãos do Cel e desce in plano para incensar-lo. 5. Depois de incensar o Cel, o D dá o turíbulo ao Tur, o qual retorna ao seu lugar. Depois o Cer sobe ao Missal para indicar o Intróito ao Cel, assim como os ministros superiores se põe em flecha atrás do Cel. Ao ultimo Kyrie canto, o Cel retorna ao meio do altar acompanhado pelos ministros superiores; aí ele entoa o 4
  • 5. Gloria (o Cer desce ao seu lugar, face ao altar, lado da Epístola). Ao canto do Dominus Vobiscum da Coleta o Cer fica junto ao Missal. 6. Depois da entoação do Gloria, o D e o SD sobem ao altar, cada um por um lado do Cel para recitar com ele o hino. Terminada a recitação, os ministros superiores genufletem sobre o supedâneo ao sinal do Cer (o qual genuflete in plano), e vão diretamente às banquetas, onde todos se sentam, salvo o Cer: este ficará à direita dos ministros sagrados, de frente para nave. Ao fim do canto, o Cer os convida a retornar ao altar. Depois da reverência, os ministros superiores se põem um atrás do outro; o Cer sobe ao Missal pelo lado da Epístola. 7. O Cel, depois de ter osculado o altar, volta-se de frente para os fiéis e canta o Dominus Vobiscum; ele vai, então, ao Missal para a Coleta, que o Cer lhe indica. Depois do Oremus da Coleta (se for mais de um, depois do Oremus da última Coleta), o Cer vai à credência buscar o Epistolário, e vai apresentá-lo ao SD: os dois, após a inclinação da conclusão da Coleta, genufletem ao pé dos degraus (Cer à esquerda), e vão para o lado da Epístola. O Cel e o D retornam às banquetas e sentam-se. Assim que todos se sentarem, o SD canta a Epístola. 8. Terminada a Epístola, o D e o Cel retornam ao Missal. O SD, sempre acompanhado pelo Cer à sua esquerda, vai genufletir ao pé do altar, depois o contorna pelo lado da Epístola e sobe para se ajoelhar no supedâneo. Aí ele oscula a mão do Cel posta sobre o Epistolário, e recebe a sua benção. Ele desce então, ao lado da Epístola do altar, onde entrega o livro ao Cer, que permaneceu in plano. O SD retorna, então, ao seu lugar atrás do Cel, que está lendo o Gradual e o Aleluia que o D lhe apresenta. Terminada a leitura, todos retornam às banquetas e sentam-se, sem fazer reverência. 9. Cinco linhas antes do fim do canto, o Cer vai à credência + pegar o Evangeliário, em seguida convida os ministros sagrados a irem ao altar. Depois da reverência ele dá o livro ao D, Cel enquanto o SD troca o Missal de lado. O D sobe, então, para SD D depositar o Evangeliário sobre o altar e o Cer chama o Tur. Cer TUR Durante a imposição do incenso, os Acs pegam os seus castiçais Ac2 Ac1 na credência e esperam o Tur. Terminada a imposição, o Tur Fig. 3 vai colocar a naveta na credência e pega o turíbulo com a mão Posição para a Procissão do Evangelho direita, mantendo-o entreaberto. Os três partem então ao pé do altar, como indicado na figura. Depois da imposição do incenso o D desce um degrau e ajoelha para recitar o Munda Cor meum. Depois sobe, pega o Evangeliário e se ajoelha diante do Cel para receber a bênção. Em seguida esta ele desce à direita do SD. À recitação do Aleluia (ou equivalente), o Cer marca genuflexão, e todos partem em procissão para o lugar do Evangelho. Depois do Sequentia sancti Evangelii, o Cer pega o turíbulo e o passa ao D, que incensa o livro com três golpes duplos. Depois o D canta o Evangelho, assim como o Cer passa o turíbulo ao Tur. Ao fim do canto o D indica ao SD começo do Evangelho: este último parte e o faz ser osculado pelo Cel. O Cer e os Acs farão a genuflexão diante do altar, e os Acs depõem os castiçais na credência antes de retornar aos seus lugares nas banquetas. Durante este tempo, o Cer recebe do SD o Evangeliário e o vai depor na credência. Quanto ao D ele fica no lugar do Evangelho, com o Tur à sua direita. Logo que o Cer sair do meio do altar, ele incensa o 5
  • 6. Cel com três golpes duplos, e devolve o turíbulo ao Tur. Ele retorna então ao pé do altar. 10. a – Se há sermão, o D e o SD genufletem um ao lado do outro e vão sentar-se nas banquetas. O Tur genuflete atrás deles, e retorna à sacristia, ele virá novamente ao altar no Oremus do Ofertório, com novo carvão preparado. Ao fim da pregação, os ministros sagrados retornam ao pé do altar e se põe em linha, um atrás do outro, depois de ter feito a genuflexão com o Cel. b – Se não há sermão, o D, retornando do lugar do Evangelho, genuflete na frente do SD. O Cer, depois de ter reposto o Evangeliário, retorna ao altar (do lado da Epístola, se há Credo), ou ao lado do SD (se não há Credo). 11. Se há Credo, o D e SD sobem ao lado do Cel depois da entoação. Terminada a recitação os ministros sagrados descem para ajoelhar no primeiro degrau no verso Et Incarnatus est; Se há tempo, eles podem sentar-se. Neste caso, os ministros superiores ficam sentados durante o canto do referido verso, enquanto que os ministros inferiores se ajoelham. Chegados à banqueta (ou depois do Et Incarnatus est cantado), o Cer convida o D a ir à credência e apresentar a bolsa à altura da vista, e acompanha-o ao pé dos degraus. Depois de ter feito a genuflexão ele toma o seu lugar ao lado da epístola, enquanto que o D sobe ao altar para abrir o corporal e aproximar o Missal. Depois os dois genufletem novamente (o D sobre o supedâneo e o Cer in plano), o Cer precede o D à banqueta; depois de ter feito inclinação de cabeça com o SD o D senta-se. Ao fim do Credo os ministros sagrados retornam ao altar ao sinal do Cer, genufletem e se põe em linha um atrás do outro, o Cer vai se colocar à direita do SD. Do Ofertório ao fim da Missa 12. Depois do Oremus do Ofertório, o D sobe ao altar pelo lado da epístola. O Cer genuflete com o SD e o acompanha (sempre à sua direita) à credência. Aí o SD reveste véu humeral e toma o cálice (com a bolsa se não há Credo). Ele sobe então ao altar pelo lado da epístola enquanto que o Cer retorna ao seu lugar ante o altar. O Ac1 segue o SD trazendo as galhetas (depois dos cibórios). O D descobre o cálice, e apresenta a patena ao Cel. Durante esse tempo, o SD limpa o cálice, depois passa ao D. Este último põe vinho, mas deixa o SD pôr água depois de fazê-la benzer. O D limpa então a borda do copo, e apresenta o cálice ao Cel. o D recitará o Offerimus com ele, sustentando o pé do cálice com a mão direita. Terminada a oração, ele recobre o cálice com a pala, e dá a patena ao SD. Este último a pega com o véu umeral e desce in plano atrás do Cel fazendo genuflexão quando chegar. Ele terá a patena diante do véu, abaixando-a à altura do peito somente para se deslocar, responder ao Orate Fratres, fazer as inclinações e receber a incensação. 13. Logo que o Cel recitar o In Spiritu humilitatis (após a oferta do cálice), o Tur avança para a imposição do incenso ao sinal do Cer. Benzido o incenso, este último passa à esquerda do Cel (sem genuflexão) enquanto o D apresenta o turíbulo ao Cel. Quanto ao Tur, ele coloca a naveta na credência e retorna ao lado da Epístola no altar. O Ac2 parte com ele, genuflete atrás do SD e vai para o lado do Evangelho: ele pega o livro durante a incensação deste lado do altar. Ele se juntará em seguida ao Ac1 para o Lavabo que este último já preparou. Durante a incensação das oblatas, o D 6
  • 7. sustenta o pé do cálice com a mao direita. Ele lhe afastará um pouco para a incensação da cruz, depois recolocará no lugar . O Cel + incensa em seguida, o altar como de costume. À última TUR Cel D Ac1 genuflexão da incensação , o Cer fica ao Missal que o Ac2 Ac2 recoloca sobre o altar. O D recebe o turíbulo e desce in SD plano ao lado da Epístola do altar, e incensa o Cel com três Fig. 4 golpes duplos. Depois de incensad o, o Cel fica no lado da Incensação ao Cel no ofertório Epístola, e os Acs lhe apresentam o lavabo. Fig. 2 14. Acompanhado pelo Tur, o D, depois de ter incensado o Cel, parte para incensar o coro, depois de ter incensado o SD. Ele dá, em seguida, o turíbulo ao Tur (à sua esquerda), e ocupará o seu lugar atrás do Cel. Depois de ter feito a genuflexão, ele fica de frente para o Tur para ser incensado. O Tur incensará o D, depois o Cer, os Acs e parte para incensar os fiéis, depois de ter feito a genuflexão à entrada do presbitério. E sai, enfim, da capela para trocar o carvão e buscar os ceroferários (se for o caso), e retornar no início do Sanctus (na frente dos ceroferários): chegando à entrada do presbitério fazem genuflexão (ou seja, o Tur e os quatro ceroferários) em linha reta, antes de tomarem seus respectivos lugares no presbitério (o Tur retorna à credência). 15. Algumas palavras antes do fim do Prefacio, o Cer, que está no Missal, convida o D para a recitação do Sanctus (o Cer se colocará então à esquerda do SD). Ao Benedictus, todos se persignam, salvo o SD que põe a página do Missal no Cânon. Terminado o Sanctus, o SD retorna ao seu lugar. O Cer vai fazer a genuflexão atrás dele, retorna ao seu lugar do lado da epístola. Quanto ao D, ele passa à esquerda do Cel para lhe assistir ao altar: virará as páginas, recuando a cada memento. 16. Ao Comunicantes, o Cer chama o Tur que vem se colocar à sua direita. O Cer põe então um pouco de incenso sobre o carvão. Ao Quam oblationem, o D passa à direita do Cel; ele se ajoelha ao Qui pridie, e todos os ministros fazem o mesmo (o SD no degrau). Logo que o Cel genufletir depois da elevação da Hóstia, o D se levanta com ele, descobre o cálice e se põe de joelhos. Ele se levanta durante a elevação do Cálice, logo que o Cel começa a baixa-lo; ele põe então a pala sobre o Cálice, genuflete com o Cel e retorna ao Missal, fazendo genuflexão ao chegar; O SD, o Cer e o Tur levantam-se igualmente depois da consagração. O Tur vai colocar o turíbulo na sacristia e retornará depois do Nobis Quoque Peccatoribus para ajoelhar-se próximo à credência. Ele se levantará com os Acs ao Oremus do Pater Noster. 17. O D assiste o Cel ao Missal para a 2ª parte do Cânon, recuando aos mementos. Ao Nobis Quoque Peccatoribus, o Cer faz genuflexão atrás do SD, e se põe in plano do lado do Evangelho do altar. Ao Per quem Haec omnia, o D genuflete e muda de lado, o Cer genuflete com ele e sobe ao Missal para assistir ao Cel. O D passa ao lado da Epístola, descobre o cálice para a pequena elevação, e o recobre em seguida. Depois de ter feito a genuflexão, ele desce atrás do Cel. Durante o Pater Noster, o Cer, que está ao Missal, faz sinal aos ministros superiores: estes, depois de fazer a genuflexão, sobem ao lado da Epístola. O SD dá a patena ao D (que a apresenta ao Cel), tira o véu umeral (que o Ac1 vem buscar), genuflete novamente e retorna ao seu lugar. Ao Pax Domini, o Cer lhe fez sinal, ele genuflete e sobe à esquerda do Cel para recitar com ele o Agnus Dei. 7
  • 8. 18. Terminado o Agnus Dei o SD e o Cer genuflete e retornam aos seus lugares ao pé do altar. O D ajoelha sob o supedâneo, o tempo da oração antes da comunhão. Terminada esta oração, se levanta e oscula o altar ao mesmo tempo que o celebrante, tendo as duas mãos juntas, ele recebe a paz do Cel, genuflete, desce e dá a paz ao subdiácono, sobe novamente ao lado do evangelho, genuflete ao chegar. O SD depois de ter recebido a paz, genuflete com o Cer (a sua direita), e vai comunicar a paz ao clero. Retornando, ele genuflete e da a paz ao Cer, depois sobe a direita do Cel. 19. O Cer, depois de ter recebido a paz, vai comunicá-la aos Acs; ele retorna ao altar neste caminho toma o cartão do Confiteor. Logo que todos receberam a paz, o Cer faz os ministros inferiores, se o Cel não comungou ainda do Cálice. 20. D e SD recuam e se inclinam profundamente a cada comunhão do Cel. Retornando o SD descobre e cobre o Cálice para a comunhão do preciosíssimo Sangue. Depois disto, o D e SD trocam de lugar, para que o D tire o cibório do sacrário, durante isto, o Cer faz levantar os ministros inferiores que tomam lugar para comunhão. 21. Depois do Indulgentian, o D e SD se aproximam do Cel e genuflete com ele. Se eles comungarem, o SD pega a patena e os dois descem um degrau para se ajoelhar. Depois de terem comungado, eles sobem em torno do Cel, o D do lado do Evangelho. Se eles não comungarem, eles trocam de lugar depois de fazer a genuflexão com o Cel (nova genuflexão chegando); aí o D pega a patena. 22. Terminada a distribuição da comunhão, os ministros superiores retornam ao altar (o D e SD trocam de lado). O D guarda os ciborios no sacrário e o fecham. D e SD trocam então de lado, e o Cer faz os ministros inferiores se levantarem. O Ac1 traz as galhetas, e o SD assiste ao Cel nas abluções. Terminadas estas, o Ac leva as galhetas a credência. O D pega o Missal e o SD a pala, e os dois vão fazer a genuflexão um atrás o outro. Ao mesmo tempo o Ac2, que pegou na credencia o véu do cálice genuflete atrás deles e sobe ao altar pelo lado do Evangelho. O D põe o Missal no lado da Epístola e desce atrás do celebrante; o Cer sobe então ao missal pelo lado do altar. Quanto ao SD ele depõe pala do lado do Evangelho. Assim que o Cel partir ao Missal para ler a antífona de comunhão ele vem ao meio do altar e arrasta o corporal ate o lado do Evangelho; aí ele seca e arruma o cálice, assistido do Ac2. Ele leva, em seguida, o cálice a credência, fazendo genuflexão ao pé do altar. O Ac que deixou o altar pelo lado, genuflete atrás dele e retorna ao seu lugar. Depois de ter posto o cálice na credência o SD vem atrás do D; se esta ao meio do altar, ele genuflete chegando. 23. O D fica atrás do Cel durante antífona de comunhão e + pos comunhão. Terminada esta, o Cer fecha o livro e vai apresentar ao D o cartão do Ite Missa Est. O D volta-se aos fieis depois do Dominus Vobiscum, e canta o Ite Missa Est. Ele se põe SD Cel D Cer então, face ao altar, e o SD vai se colocar a sua esquerda para a Ac2 Ac1 bênção (sobre o ultimo degrau se há vários). Todos se ajoelham TUR Fig. 5 ao sinal do Cer depois da resposta do Ite Missa est e se levantam depois da bênção. O SD sobe para assistir o Cel na leitura do Último Evangelho. Os Acs pegam seus castiçais na credência, e o Tur vem se colocar diante deles: os três partem para a entrada do presbitério. No fim do Último Evangelho o Cel vai ao meio 8
  • 9. do altar, o D sobe a sua direita e os três (com o SD) saúdam a cruz do altar antes de descer aos pés dos degraus. O Cer marca a genuflexão final, e todos vão a sacristia respeitando a ordem habitual de procissão (os ministros superiores vão um após o outro). Artigo III: FUNÇÕES CELEBRANTE I. ADVERTÊNCIA 9
  • 10. A primeira referência utilizada é o Ritus Servandus in Missa Solemni (cap. 1 a 13) e a segunda é Stercky em seu Manuel de Liturgie, 1940, tomo I, P. 608 a 664 (abreviado: StML, nº x). Indicamos entre colchetes os acréscimos ou precisões trazidas no comentário de Stercky. • Praticamente: Para a Missa Solene, que é por assim dizer a primeira analogia das funções litúrgicas sacerdotais, o Celebrante é assistido pelos ministros superiores que cumprem as partes do rito que lhes cabem, devendo ser cumpridas com grande aplicação para que o essencial incumba ao Cel, este deve ter em conta suas funções e sua presença para assegurar a tranqüilidade da ordem. Que cada um cumpra sua tarefa em conjunto com espírito litúrgico, realizando-a com harmonia e simplicidade. II. OBSERVAÇÕES E REGRAS GERAIS A. Varia (StML, nº 639) 1. As disposições recomendadas a todos os membros do clero são exigidas de maneira mais forte, destes que tem parte ativa na celebração do Santo Sacrifício. 2. O Cel, quando não canta, recita submissa voce, quer dizer, voz medíocre, tudo o que diria em alta voz na Missa Rezada, exceto a bênção final que ele dará em alta voz. B. Genuflexões (StMl, nº 640) 3. Quando o Santíssimo não está no sacrário, o Cel faz inclinação profunda de corpo à cruz do altar, quando uma reverência está prescrita [atenção: que o Cel não seja incomodado pela genuflexão que o D e SD devem fazer]. 4. Quando o Santíssimo está no sacrário, o Cel faz uma genuflexão: no início e fim da Missa in plano; nos demais momentos, sobre o primeiro degrau (in gradu) ou no supedâneo. C. Posição das mãos (StML, nº 641) 5. O Cel tem as mãos postas todas as vezes que não estiverem ocupadas. Quando ele benzer no altar, pousa a mão esquerda sobre o altar, se for possível fazê- lo (caso contrário a pousará sobre o peito, por exemplo, para a bênção final). Quando estiver sentado, o Cel terá as mãos estendidas sobre os joelhos, sobre os paramentos. D. Deslocamentos (StML, nº 643) 6. Para deixar o altar: a) Se se vai à banqueta do lado da Epístola do altar: parte-se diretamente sem qualquer reverência ao altar. 10
  • 11. b) Se se vai à banqueta do meio do altar: genuflete-se antes de ir. c) [Se ele deve deixar o altar ou o presbitério por um tempo notável sem ir sentar-se (por exemplo, para pregar): faz uma inclinação profunda à cruz, desce para genufletir in plano, e partir.] Para regressar ao altar: d) [Se ele deve retornar diretamente ao Missal: subir pelos degraus lado da Epístola, sem reverência.]. e) Se ele deve retornar ao meio do altar (para entoar, oscular o altar,...): retorna ao meio do altar, genuflete in gradu, em seguida sobe ao altar. E. Saída da sacristia (StML, nº 641) 7. Ao sinal do Cer, todos (descobrem-se) saúdam em conjunto a cruz ou imagem da sacristia com uma inclinação [profunda de cabeça], 18 e une-se ao coro na ordem habitual. III. ANTES DA MISSA: O ASPERGES (StML, nº 159-164) [Nota: Se não houver a capa da cor do dia, é permitido fazer o Asperges sem capa: em todos os casos, não se porta a casula e o manípulo até depois da aspersão.]. 8. A aspersão de água benta faz-se todos os domingos antes da Missa Principal, ou mesmo antes de uma Missa Rezada que substituirá a Principal. Não se deve fazê- la mais que uma vez no mesmo domingo na mesma igreja. Ela é obrigatória nas igrejas catedrais e colegiais; é facultativa nas outras igrejas. Deve ser feita pelo padre que celebra a Missa. 9. O Cel entra em procissão, circundado pelo D e SD que sustentam as bordas da capa. Chegados ao altar, fazem a genuflexão in plano (se houver o Santíssimo Sacramento) e ajoelham-se in gradu, sobre o mais baixo degrau. 10. O Cel recebe do D o hissope, entoa o Asperges me ou o Vidi aquam, asperge o altar (meio, lado Evangelho e depois lado Epístola). Ainda de joelhos, asperge a si mesmo, fazendo um pequeno sinal da cruz em sua fronte com o hissope, levanta-se e asperge os ministros superiores ainda ajoelhados. Em seguida todos, feita a reverência devida in gradu, vão aspergir o clero e os fiéis. Durante o canto do Gloria Patri, o Cel e seus ministros interrompem a aspersão e inclinam-se em direção ao altar. Chegando próximo ao altar, o Cel asperge os ministros inferiores, 19 depois devolve o hissope ao D e faz com seus ministros a reverência conveniente; permanecem em pé. 18 Nabuco, Pontificalis Romani expositio, Prolegomena, n. 27, p.20; Menzingen 1994, décision n. 5. 19 [Os ministros inferiores podem ser aspergidos depois dos superiores, sobretudo se são clérigos.] 11
  • 12. 11. Depois da repetição da antífona, o Cel canta os versos e a oração em tom ferial. Depois de uma nova reverência, todos vão à banqueta onde o Cel tira a capa e reveste-se do manípulo e depois a casula, voltado para a banqueta. Os ministros sacros regressam em seguida ao altar para começar a Missa. IV. DESCRIÇÃO DA MISSA A. As Orações ao pé do altar (StMl, nº 647) 12. São feitas como para a Missa Rezada, mas o Cel, enquanto recita o Confiteor, volta-se um pouco para o D, depois para o SD, às palavras et vobis fratres e et vos fratres [interrompe-se para fazer este movimento]. B. Incensação do altar (StMl, nº 648, 147 e 150-151) 13. Tendo osculado o altar no fim do Oramus te, o Cel permanece ao meio do altar para terminar esta oração, mantendo as mãos postas diante do peito, em seguida ele se volta para o D que se aproxima para a imposição do incenso. O Cel, voltado para o lado Epístola, pousa a mão esquerda sobre seu peito (ou sobre o altar), apresenta a mão direita para ser osculada, pega a colherinha e coloca três porções de incenso no turíbulo dizendo ao mesmo tempo a fórmula Ab illo benedicaris /in cujus honoré / cremaberis. Amém.20 Devolve a colher, junta as mãos e pousa a mão esquerda sobre o altar para benzer o incenso com a mão direita sem nada dizer. 21 14. Em seguida, o Cel recebe o turíbulo do D (que lhe oscula a mão direita) e genuflete pousando (sempre) a mão esquerda que segura as correntes 22 na extremidade dianteira do altar. Colocando a mão esquerda no peito, ele incensa a cruz com três ductos duplos sem nada dizer (nº 1, 2 e 3 23), faz novamente a reverência com seus ministros e incensa o altar da seguinte maneira 24 (para incensar as relíquias, ver nº 24, nota 2): a) Incensa-se primeiramente, sempre avançando, a mesa do altar em sua parte posterior, isto é, em direção aos candelabros 25, três golpes com o 20 É impondo o incenso e não lhe benzendo que o Cel deve pronunciar estas palavras (CE, 1. I, cap. XXIII, n. 1) e as repartindo como indicado. 21 O Cel deverá juntar as mãos antes de abençoar, o que será mais fácil se a mão esquerda estiver sobre seu peito (StML, t. I, p. 508, n. 538-13; CRR, p. 141). 22 Aquele que deve incensar segura o alto das correntes do turíbulo com a mão esquerda que ele apóia sobre o seu peito (ele terá entre o polegar e o indicador todas as correntes juntas à sua extremidade de maneira que o pequeno opérculo onde as correntes estão fique posto sobre os seus dois dedos, e os outros devem ser estendidos sobre o peito), e com a mão direita, ele sustenta a parte baixa das correntes entre o polegar e os dois primeiros dedos, os outros dois dedos ficam dobrados, o turíbulo deve ser sustentado à altura da cintura (StML, nº147). 23 Os números referem-se às figuras, colocadas no fim das rubricas do Missal, que descrevem a maneira de incensar o altar. 24 O Cel que incensa o altar deve estar atento para fazê-lo com gravidade. Sua mão direita deve mover-se com facilidade, conduzindo e não lançando o turíbulo. Andando, o Cel deve fazê-lo de tal maneira que haja sincronia dos movimentos das mãos e dos pés (CE, livro 1, cap XXIII, nº 8). Ver também a passagem seguinte: StML, n. 147-2 e sua nota. 25 Não são os candelabros nem o retábulo que são incensados, mas a superfície da mesa do altar, em direção aos candelabros. Dá-se algures sempre três golpes, seja qual for o número dos candelabros. 12
  • 13. turíbulo, à distância iguais, desde o meio do altar até o lado Epístola (nº 8, 9 e 10). b) Chegando ao lado Epístola, ele abaixa a mão e incensa a parte lateral do altar em direção ao fundo, primeiramente em baixo e depois em cima [permanecendo sob a altura da mesa] (nº 11 e 12). Em seguida elevando a mão e tornando-se em direção ao meio do altar, incensa, andando, a borda da mesa do altar, com três golpes com o turíbulo 26 , dirigidos em direção ao meio (nº 13,14 e 15). c) Retornando ao meio, faz a reverência conveniente e incensa, sempre andando, o outro lado do altar, como incensou o primeiro, a saber: com três golpes a superfície da mesa do altar em sua parte posterior, até o lado do Evangelho (nº 16, 17 e 18), e com dois golpes a parte lateral, primeiramente em baixo e depois em cima, como o lado da Epístola (nº 19 e 20). d) Em seguida, sem deixar o lado do Evangelho, mas voltando-se para direita, eleva o turíbulo e incensa a borda da mesa do altar 27 como no lado da Epístola (nº 21, 22 e 23). Abaixando em seguida a mão, incensa com três golpes a face anterior do altar, andando desde o lado do Evangelho até o meio (nº 24, 25 e 26), faz novamente a reverência conveniente e incensa com três golpes a outra parte da face anterior do altar indo até o lado da Epístola (nº 27, 28 e 29), onde permanece e entrega o turíbulo ao D. Permanecendo voltado para o D é incensado, tendo as mãos postas. C. Intróito e Kyrie (StMl, nº 649) 15. Em seguida o Cel volta-se para o Missal e começa, assinalando-se, a ler o Intróito que lhe é indicado pelo Cer. Recita em seguida, no mesmo lugar, o Kyrie eleison alternando com os ministros. Eles permanecem neste lugar ou, se houver tempo, podem ir sentar-se e, ao último Kyrie, retornam ao altar, observando o que está prescrito em n. 6e. Se eles não se sentam, o Cel, ao sinal do Cer, vai ao meio do altar durante o último Kyrie. D. Gloria (StMl, nº 650) 16. Encerrado o Kyrie, o Cel entoa no meio do altar o Gloria in excelsis Deo, se houver.28 [Para fazer isto, ele fará um movimento de mãos mais lento que o da Missa rezada, ou então retardando um pouco suas palavras, mas deve sempre inclinar-se à palavra Deo]. Depois de recitar o hino, o Cel e seus ministros fazem a reverência conveniente e vão à banqueta (nº 6b). Se estiverem a caminho quando são cantadas 26 Todos esses golpes do turíbulo devem ser feitos em linhas retas e horizontais. A incensação em semicírculos ou em linhas curvas, não se apóia nem sobre o Cerimonial dos Bispos (CE, livro 1, cap XXIII, nº 4-5) nem sobre o Missal (MR, rs, tit. IV,nº 4), nem sobre os decretos da SRC, nem sobre os comentadores que sempre se exprimem: Ducitur et reducitur thuribulum, numquam proiicitur vel iaculatur. 27 Se as dimensões do altar pedirem, o Cel poderá avançar um passo para fazer esta incensação mais comodamente e voltar ao lado do Evangelho para continuar. 28 Se o Cel necessitar do Missal para a entonação, o Cer pode abri-lo no lugar onde está a entonação e aproximá-lo com a estante do meio do altar, colocando-o novamente em seu lugar logo em seguida (MM, t I – 2, pág 42, nn 75 e 79). 13
  • 14. aquelas palavras que devem inclinarem-se, podem voltar-se e inclinarem-se em direção ao altar. Ao sinal do Cer, logo que se cante Cum Sancto Spiritu, o Cel e seus ministros retornam ao altar (nº 6e). E. Coleta e Epístola 17. Assim que se cante Amem ou depois do último Kyrie, o Cel oscula o altar e canta o Dominus vobiscum. Dirige-se em seguida para o lado da Epístola e aí canta as orações. Nota: Quando se deve cantar Flectamus genua, o D o canta após o Oremus, e todos fazem genuflexão [com um só joelho29] em seguida levantam-se assim que o D cante Levate. O Cel para fazer a genuflexão, pousa as mãos espalmadas sobre o altar. O Cel inclina-se como de costume à conclusão da ou das orações, depois vai diretamente sentar-se, acompanhado do Diácono30 (nº 6a). 18. Ao fim do canto da Epístola, o Cel e o D retornam diretamente ao altar (nº 6d). Aqui o Cel volta-se para o SD que coloca-se ajoelhado na borda do supedâneo, pousa a mão esquerda sobre o altar, coloca a mão direita sobre o alto do livro para que o SD a oscule, em seguida o benze sem nada dizer. Nota: Se o Cel não terminou a leitura [da Epístola] no momento em que o (falso) SD vem pedir a benção, este aguarda que o Cel a termine. O Cel lê o Gradual ou o Tractus que é indicado pelo D, pousando suas mãos sobre o livro. Se o canto se prolonga, os ministros vão sentar-se à convite do Cer. F. Canto do Evangelho 19. Antes que se encerre o canto, à convite do Cer, os ministros retornam ao pé do altar para reverência (nº 6e). O Cel sobe ao altar e permanece no lugar de mãos postas, enquanto os ministros se deslocam (mudança do lado da estante, …); em seguida benze e impõe incenso apresentado pelo D, como no início da Missa (nº 13), permanece voltado para a cruz, de mãos postas, depois volta-se para o D que pede sua benção e diz Dominus sit…; depois das palavras Evangelium suum, pousa a mão esquerda sobre o altar e faz sobre o D um sinal da cruz dizendo In nomine Patris…, põe a mão direita sobre o alto livro [a mão esquerda pode permanecer sobre o altar], e o D a oscula [ele aguarda que o D incline-se para ele e volta-se para o altar]. 20. Ao fim do canto do Tractus ou do Alleluia o Cel desloca-se para o lado da Epístola e volta-se para o D para o canto do Evangelho. Ele assinala-se ao Sequentia… quando o Cer voltar-se para ele lhe indicando. O Cel faz todas as inclinações voltado para o Evangeliário,31 o mesmo se houver genuflexão. Terminado o canto, o SD leva o livro ao Cel e o apresenta para osculá-lo. O Cel, tomando com as duas mãos o livro 29 Guardado das antigas rubricas. Menzingen 1994, decision n. 13. 30 Se um clérigo menor supre o oficio de SD (SRC, n. 481; StML, t. I, n. 86-3ª, p. 90), o Cel deve ficar ao Missal para ler a Epístola em voz baixa. E se durante a Epístola se lêem palavras durantes as quais se faz necessário ajoelhar-se (ex.: “In nomine Iesu homine genu flectatur”), o Cel não faz a genuflexão ao ler, mas espera, se faz quando o SD canta essas palavras (StML, n. 652-3, nota, p. 627; SRC, n. 4.057, ad 6). 31 Menzingen 1994, decision n. 6. 14
  • 15. por baixo, oscula o começo do Evangelho dizendo Per evangelica dicta… Permanece em seu lugar, de mãos postas, para ser incensado pelo D. G. Sermão e Credo (StML, n. 655) 21. O Cel retorna, então, ao meio do altar um tanto lentamente, de maneira a permitir ao D de chegar ao mesmo tempo. Se houver pregação: [Os ministros juntam- se ao pé dos degraus do altar], fazem reverência e vão sentar-se nas banquetas. a) Se é o Cel que prega, ele depõe na banqueta o manípulo e a casula, e é conduzido ao púlpito pelo Cer [ele pode também ir depois da reverência dos ministros, mas somente se ele não tirar a casula]. b) Se ele pregar do altar, ele o faz do lado do Evangelho e pode ficar de casula, mas não com o manipulo; ele pode sentar-se em uma banqueta; os ministros se assentam às suas banquetas. c) Depois do sermão, o Cel retoma seus paramentos se os houver tirado, e vem ao meio do altar fazer a reverência com os ministros. Se ele pregou do altar o Cel retorna ao meio sem reverência. 22. O Cel entoa o Credo se o deverá dizer, [da mesma maneira que o Gloria, nº 16], depois continua a recitá-lo com os ministros vindos a seus lados. 32 Depois da recitação do Credo, o Cel e seus ministros fazem a reverência conveniente e vão às banquetas, observando o que foi dito no nº 6b. Durante o canto do Et incarnatus est, eles (se descobrem e) inclinam profundamente a cabeça até às palavras Et Homo factus est. Se eles estiverem ainda no altar, eles se colocam de joelhos sobre a borda do supedâneo. Nota: Nas três Missas do Natal e na Missa da Anunciação, todos os ministros se ajoelham diante da banqueta se já estirem sentados. Às palavras Simul adoratur os ministros se inclinam novamente. Quando se canta Et vitam Venturi, eles retornam ao altar (nº 6e). H. Ofertório (StML, n. 656) 23. Logo que se tenha cantado Amem, ou se não houver Credo, depois da incensação do Cel que segue o Evangelho, ou depois do Sermão, o Cel oscula o altar, canta Dominus vobiscum, depois Oremus, e ler o Ofertório.33 Logo que o D apresenta ao Cel a patena com a hóstia, este lhe apresenta a sua mão direita para oscular, depois a recebe e oferece como de costume; ele depõe em seguida a patena sobre o altar para que o D a possa entrega ao SD. Quando o SD lhe diz Benedicte Pater reverende, ele põe a mão esquerda sobre o altar e abençoa água dizendo Deus qui humanae substanciae..., oração que ele termina com as mãos juntas. O Cel recebe em seguida, o cálice da mesma maneira que a patena, e o oferece com o D. [Nota: Para cobrir ou descobrir o cálice o Cel simplesmente deverá colocar sua mãos esquerda sobre o pé do cálice, para que o D retire ou coloque a pala.]. 32 Jamais se permite continuar a Missa durante o canto do Credo (SRC, n. 3104 ad 1; n. 4242). 33 Se houver o costume de receber neste momento ofertas dos fiéis ver StML, n.656, nota 2, p. 635. 15
  • 16. I. Incensação (StML, n. 657 e 153) 24. Quando Cel tenha dito Veni Sanctificator, ele impõe e abençoa o incenso com a fórmula Per intercessionem Beati Michaeli Archangeli, e fazendo o sinal da cruz sobre o turíbulo na palavra Benedicere. O Cel incensa as oblatas antes de incensar a cruz. E faz ainda três sinais da cruz sobre a hóstia e o cálice de uma vez (n. 1 a 6; 34 cruzes gregas e bem retilíneas). Ao primeiro sinal da cruz o Cel diz incensum istud; à segunda at benedictum; à terceira ascendat ad Te Domine. Depois ele faz com o turíbulo três círculos em torno [e acima] do cálice e da hóstia: os dois primeiros da direita para a esquerda; o terceiro da esquerda para a direita (n. 7, 8 e 9) dizendo no primeiro circulo et descendat super nos; ao segundo misericordia e ao terceiro tua. Enquanto o Cel incensa as oblatas, o D põe a mão direita sobre o pé do cálice; depois da incensação das oblatas ele afasta o cálice do lado da Epístola, sempre sobre o corporal, depois eles fazem a reverência conveniente e o Cel incensa a cruz como no começo da Missa, mas dizendo dirigatur Domine oratio mea. Depois a incensação da cruz, tendo feito de novo a reverência conveniente com o D, este repõe o cálice no lugar. O Cel procede então, à incensação do altar, como no começo da Missa, continuando a recitar sicut incensum... Nota 1: as rubricas não dizem nada sobre a distribuição das palavras do dirigatur; é suficiente as começar e as terminar ao mesmo que a incensação. 35 Nota 2: se há sobre o altar relíquias (ou imagens de Santos), o Cel as incensa, depois de ter incensado a cruz e feito a reverência conveniente sem sair do meio do altar, ele incensa ainda com dois golpes de duplos somente, qualquer que seja o número de estatuas, aquelas que estão do lado do Evangelho (n. 4 e 5); depois tendo feito de novo a reverência conveniente, ele incensa igualmente aquelas que estão do lado da Epístola (n. 6 e 7); e, sem renovar a reverência, ele faz a incensação do altar (StML, n. 152 – 3, p. 148). Depois da incensaçao e entregando o turibulo ao D, o Cel diz: acendat in nobis Dominus ignem sui amores, et flammam aeternae caritatis. Amem. O Cel é em seguida incensado pelo D, como antes no Introito. Ele fica em seu lugar no supedâneo para o lavabo que lhe é apresentado pelos Acs; diferentemente da Missa Rezada, ele lava as mãos e não somente a extremidade dos dedos. J. Secreta e Prefacio (StML, nn. 658-159) 25. O Cel continua a Missa com o Cer à sua esquerda. Ele diz o Suscipe Sancta Trinitas depois o Orate fratres, e ler a Secreta que lhe é indicada pelo Cer. O Cel tendo dito Spiritus Sancti Deus, canta Per omnia saecula saeculorum e todo o Prefacio, ao fim do qual ele recita o Sanctus acompanhado dos ministros, se inclinando mediocremente. Ao Benedictus, pondo-se ereto, faz o sinal da cruz. K. Consagração (StML, n. 660) 34 Os números indicam as figuras, colocados ao fim das rubricas do Missal, que descrevem a maneira de incensar o altar. 35 Veja em seguida de vários autores uma maneira facultativa de dizer: 1. Dirigatur, 2. Domine, 3. oratio mea, (aqui o cel incensa as relíquias sem nada dizer) 8. sicut, 9. incensum, 10. in conspectu Tuo, 11. elevatio, 12. manuum, 13. mearum, 14. sacrificium, 15. vespertino, 16. pone, 17. Domine, 18. custodiam, 19. ori, 20. meo, 21. et ostium, 22. circunstantiae, 23. lábiis meis, 24. ut non declinet, 25. cor meum, 26. in verba malitiae, 27. ad excusandas, 28. excusationes, 29. in peccatis. 16
  • 17. 26. Ao Quam oblationem..., o D passa à direita do Cel e se põe ajoelhado neste momento onde o Cel vai fazer a Consagração. Se ainda não se terminou de cantar, o Cel espera o fim do canto para fazer a Consagração. Ele deixará o D descobrir e recobrir o cálice para a Consagração do precioso Sangue. O Cel recita o fim do Canon como de costume. L. Fim do Canon (StML, n. 661-665) 27. Para conclusão do Canon o D assiste o Cel e se ocupa de descobrir o cálice. O Cel canta a conclusão e o Pater; ao fim do Sed libera nos a malo, ele responde Amem, põe a mão sobre a patena que lhe apresentada pelo D que oscula uma e depois a outra; depois ele começa o Libera nos. Quando o Cel tiver colocado a parcela da Hóstia no Cálice [para isso ele deverá esperar que o Et cum spiritu tuo tenha sido pronunciado], o D o cobre com a pala e os três ministros fazem a genuflexão, depois, mediocremente inclinados, eles recitam juntos o Agnus Dei batendo no peito à palavra Nobis. 28. O D se põe então de joelhos, enquanto que o Cel, guarda a mesma inclinação de corpo, recita a primeira oração Domine Iesu Christe..., ao fim da qual o D se levanta e oscula o altar ao mesmo que o Cel que lhe dá a paz dizendo Pax tecum. O D lhe responde, o saúda, genuflete e desce para levar a paz ao SD. O Cel continua em seguida as orações, sempre mediocremente inclinado, e comunga como de costume. M. Comunhão (StML, n. 671-672) 29. Se se distribui a Comunhão, o SD recobre o cálice depois da Comunhão do precioso Sangue e troca de lugar com o D que abre o sacrário, retira e abre o ou os cibórios (com as genuflexões habituais). Depois do canto do Confiteor pelo D, o Cel responde as orações habituais, depois distribui a Comunhão aos ministros superiores, inferiores e aos fiéis. N. Purificações e abluções (StML, n. 666) 30. Depois que é fechado o sacrário, ou depois da Comunhão do precioso Sangue, se não houver distribuição da Comunhão, o SD vai em seguida à purificação e ablução. Para esta o Cel não deve deixar o meio do altar, 36 mas apresenta o cálice ao SD, não o colocando fora do corporal, o que fará pela segunda ablução. Ele enxuga os dedos com o sanguíneo que o SD colocou sobre eles. O Cel tendo feito a ablução põe o sanguíneo sobre o cálice, que ele deixa o SD purificar. O. O fim da Missa (StML, n. 667-669) 31. O Cel vai ao lado da Epístola para ler no Missal a antífona de Comunhão que o D ou o Cer lhe indicam. Ele retorna ao meio para o Dominus vobiscum, depois ao Missal para cantar a Pós-Comunhão. Depois do ultimo Dominus vobiscum, o D canta 36 Ensinamento comum dos liturgistas. 17
  • 18. Ite Missa est durante o qual o Cel fica voltado para o povo (ele não diz o Ite Missa est a voz baixa, nem o Benedicamus Domino. Para uma oração Super Populum, é o D que canta o Humiliate...). O Cel recita o Placeat, enquanto se canta o Deo gratias e dá a benção com voz alta ao fim do canto. 32. O Cel recita o Último Evangelho com voz baixa, ao qual responde o SD que sustenta-lhe o Canon37 (se se lê um outro Último Evangelho no Missal, o SD o levará ao lado do Evangelho depois do canto do Ite Missa est). 33. Ao fim do Evangelho, os três ministros superiores, vão diante da cruz sobre o supedâneo, e lhes fazem uma inclinação profunda de cabeça e descem ao pé dos degraus. Eles fazem a genuflexão in plano (se há Santíssimo Sacramento), (depois se cobrem eventualmente) e todos vão à sacristia na mesma da ordem que vieram. Chegados à sacristia todos (se descobrem) saúdam a cruz e o Cel como no começo. Artigo IV: FUNÇÕES DO DIACONO O Diácono é o ministro imediato do sacerdote e seu cooperador na celebração do Sacrifício. Ocupa o lugar mais digno depois do celebrante, e ministra-lhe tudo aquilo de que este precisar no decurso da função litúrgica. Pertence-lhe cantar o Evangelho e comunicar à assembléia as ordens do celebrante. 37 A sacra do lado do Evangelho. 18
  • 19. I. REGRA PARA AS GENUFLEXÕES a) A primeira genuflexão chegando ao altar, e a última antes de retornar à sacristia, se fazem in plano. Todas as outras se fazem sobre in gradu. b) Quando o Santíssimo Sacramento não está sobre o altar, a genuflexão se faz ao meio: - se se vai de um lado ao outro do altar; - se se parte do meio do altar para deixá-lo; - se se vai ao meio do altar chegando de outro local que não o altar. Portanto, não se genuflete se vai da banqueta (ou da credência) ao lado da Epístola, nem se vai de um lado do altar ao meio, ou inversamente. c) Quando o Santíssimo Sacramento está sobre o altar, se genuflete: - partindo e chegando se vai de um lado ao outro do altar; - partindo, não chegando se vai de um lado do altar ao meio, ou do meio a um lado do altar. II. DESCRIÇÃO DA MISSA A Missa Solene do Asperges ao Credo 1. Se há aspersão, o Diácono entra à direita do Celebrante segurando a capa. Ele ainda não porta o manípulo. Se for necessário subir degraus para subir ao santuário, ele levanta a alva do Cel. Após a genuflexão in plano, os ministros superiores se ajoelham sobre o primeiro degrau. O D apresenta ao Cel o hissopo que ele recebe do Turiferário, osculando o hissopo e, em seguida, a mão do Cel. Ele não se levanta até que seja aspergido. Após a genuflexão, ele passa por detrás do Subdiácono para se colocar à direita do Cel. Ele segura a capa do Cel durante todo o Asperges me.38 Retornando, o D passa à direita do Cel e permanece em pé depois da genuflexão (in gradu). Ele segura o cartão enquanto o Cel canta a oração, em seguida, todos genufletem e se dirigem às banquetas. O D apresenta ao Cel o manípulo e a casula, em seguida coloca o manípulo que está sobre seu assento, recitando a oração. 2. Se não há aspersão, o D entra atrás do SD, com as mãos postas, e dá ao Cel a água benta na entrada da capela. 3. Durante as orações ao pé do altar, o D se inclina mediocremente em direção do Cel no Misereatur, e profundamente no Confiteor (voltando-se para o Cel no et tibi pater e et te pater). As outras inclinações se fazem como de costume. Depois do Oremus, o D levanta a alva do Cel e sobe com ele ao altar. 38 Se o Bispo estiver presente, o Cel lhe apresenta o hissopo, em seguida, asperge o coro, começando pelos padres até os menos dignos. Aguarda-se ao pé do altar a inclinação do Gloria Patri antes de ir aspergir os fiéis. 19
  • 20. 4. No altar, o D dá espaço para que o Tur avance. Ele recebe a naveta e apresenta a colher ao Cel, osculando a colher e depois a mão do Cel, pedindo a benção do incenso (Benedicite pater reverende). Feita a imposição, ele entrega a naveta ao Cerimoniário e passa o turíbulo ao Cel com os ósculos. Durante a incensação do altar, ele sustenta o cotovelo do Cel em cada genuflexão. Depois da incensação do altar, ele desce um degrau (se há mais degraus), e recebe o turíbulo com os ósculos. Então ele desce ao plano e incensa o Cel com três golpes duplos (inclinação profunda antes e depois). 5. Quando o D devolver o turíbulo ao Tur, ele juntamente com o SD, se coloca em flecha atrás do Cel para recitação do Intróito e do Kyrie.39 Eles se põem em linha atrás do Cel quando este retorna ao meio do altar para entoar o Gloria (ou o Dominus vobiscum).40 6. a – Se há o Gloria, D e SD sobem ao altar após a vênia ao Deo: eles recitam o hino com o Cel. Encerrada a recitação do Gloria, os ministros superiores genufletem no supedâneo e se dirigem à banqueta. b - Antes de sentarem-se, D e SD ajudam o Cel levantando-lhe a casula. Em seguida fazem uma inclinação mediocre ao Cel e, entre si, uma vênia profunda de cabeça e sentam-se. c - Ao sinal do Cer, eles retornam ao meio do altar (genuflexão) e se colocam unus post alium atrás do Cel para o Dominus vobiscum. 7. O D e SD seguem o Cel ao Missal para o canto da Colecta. O D faz as mesmas inclinações que o Cel. Após a última oração, o Cel e o D vão se sentar durante o canto da Epístola: O D passa à frente do Cel e se coloca à sua esquerda para se encaminhar à banqueta. 8. Ao fim do canto da Epístola, o Cel e o D encaminham-se para o Missal (sem genufexao); o D se coloca próximo ao Missal, no supedâneo. Ele se afasta quando o SD vem receber a bênção, depois indica ao Cel o Gradual, Tracto ou Alleluia. Quando o Cel ler estes versos, os ministros superiores vão diretamente se sentar (sem genuflexão), respeitando as instruções do n. 6b. 9. Ao sinal do Cer, os ministros superiores retornam ao altar e genufletem. O D recebe o Evangeliário das mãos dos Cer e sobe à direita do Cel quando o SD deixar o lado da Epístola, e põem o Evangeliário no meio do altar, com a “abertura” para a esquerda.41 Em seguida se afasta um passo e segue a imposição de incenso como ao Intróito. 10. Uma vez bento o incenso, o D desce um degrau e se ajoelha para recitar o Munda cor meum. Quando ele terminar, ele sobe à direita do Cel, pega o Evangeliário e se ajoelha, no supedâneo, frente ao Cel para pedir a bencao (Jube domne benedicere). Recebida a benção, ele oscula a mão que o Cel coloca sobre o livro depois ele se levanta. Se o Cel não se virou para o altar o D lhe faz uma inclinação mediocre antes de descer in plano a direita do SD. 39 Habitualmente o lugar do D é sobre o penúltimo degrau; se não houver mais que um degrau, o D ficará in plano. 40 Se o Cel for se sentar, todos fazem reverência à cruz e o acompanham à banqueta, sem fazer genuflexão (o D passa à frente do Cel e se coloca à sua esquerda;o SD à direita do Cel). 41 Ou seja, virada para o meio do altar. 20
  • 21. 11. Ao sinal do Cer, todos genufletem e partem em procissão para o local do Evangelho. Chegado ao local, ele abre o Evangeliário e o coloca nas mãos do SD. Ele entoa o Dominus Vobiscum quando a Schola terminar de cantar. Em seguida ele canta o Sequentia Sancti Evangelii, colocando a mão esquerda aberta sobre o livro e fazendo um sinal da cruz no início do Evangelho com o polegar direito. Coloca então a mão esquerda no peito, e se persigna na fronte, nos lábios e o peito. Em seguida ele recebe o turíbulo das mãos do Cer. E incensa o Evangeliário com três ductos (centro, esquerda e direita) se inclinando profundamente antes e depois. Devolvido o turíbulo para o Cer, ele canta o Evangelho de mãos postas. 12. Acabado o Evangelho ele mostra com a mão direita ao SD o início do Evangelho. Depois ele se volta para o altar e recebe o turíbulo das mãos do Tur. Ele aguarda que o SD tenha devolvido o Evangeliário ao Cer para incensar o Cel com três ductos (inclinação profunda antes e depois). Devolvido o turíbulo, ele retorna ao altar. 13. a – Se há sermão, o D genuflete a direita do Tur (ou do Cel) e vai se sentar. Se não é o Cel que prega, ele respeita as instruções 6b. Caso contrário, o D e SD sentam-se após trocarem entre si uma vênia. b – Se não há sermão, o D genuflete no meio chegando do Evangelho (no segundo degrau se há três degraus) e permanece neste lugar. 14. a – Se há o Credo, o D sobe a direita do Cel após ter feito a vênia ao Deum. Ele o recita com o Cel, fazendo as reverências convenientes. Terminada a recitação do Credo, os ministros superiores se ajoelham sobre o primeiro degrau para o Et incarnatus est cantado (se houver tempo, eles podem se sentar antes). b – Chegando à banqueta (ou bem depois do et homo factus est se não estiver sentado antes) o D não se senta, mas segue o Cer que vem o buscar para conduzí-lo a credência. O D recebe a bolsa das mãos do Cer, e a segura com as duas mãos à altura dos olhos. À abertura da bolsa deve estar voltada para ele, ligeiramente entreaberta. Após fazer genuflexão no primeiro degrau, ele sobe ao altar e abre o corporal. Para fazer isso, ele coloca a bolsa sobre o altar, a abre com a mão esquerda, tira o corporal e a coloca encostada na banqueta do lado do Evangelho. Em seguida ele estende o corporal e aproxima o Missal certificando-se que a página esteja na antífona do Ofertório. Genuflete no supedâneo e retorna pelo caminho mais curto a banqueta para se sentar (tomará cuidado para não omitir a inclinação às palavras simul adoratur). c – Ao fim do Credo, os ministros superiores voltam ao altar e genufletem. D e SD se colocam unus post alium atrás do Celebrante. O Ofertório e o Cânon 15. Após o Oremus do Ofertório, o D sobe a direita do Cel. Quando o SD chegar da credência, o D descobre o cálice e apresenta a patena ao Cel (com os ósculos). Se não houve Credo, ele começa por abrir o corporal. Se há um cibório para consagrar, ele o descobre e o coloca sobre o corporal antes de apresentar a patena ao Cel. Ele o manterá ligeiramente elevado durante o oferecimento da hóstia, depois ele o fechará. 16. Quando o cálice for limpado, ele o segura com a mão esquerda, e o sangüíneo na borda do cálice, segura com o polegar. Receberá do SD a galheta e 21
  • 22. coloca o vinho dentro do cálice. Quando o SD colocar a água, o D enxuga a borda interior do cálice com a ajuda do sangüíneo no indicador direito. Em seguida ele depõe o sangüíneo, pega o cálice (mão direita no nó, mão esquerda no pé) e o dá ao Cel com os ósculos. 17. Durante o oferecimento do cálice, o D recita a oração Offerimus com o Cel. Ele mantém os olhos elevados para a cruz, a mão esquerda sobre o peito, e sustenta com a mão direita o pé do cálice. Quando o Cel fizer o sinal da cruz com o cálice, ele o cobrirá com a pala. Isto feito, ele coloca a patena na mão direita do SD e a cobre com a extremidade direita do véu umeral. 18. Ao fim do Veni Sanctificator, o Tur sobe ao altar. O D apresenta a naveta ao Cel e o faz benzer o incenso. Durante a incensação das oblatas, o D coloca a mão direita sobre o pé do cálice. Para a incensação da cruz, desloca ligeiramente o cálice para o lado da Epístola deixando-o sobre o corporal, depois o recoloca em seu lugar. A cada genuflexão, ele sustenta o cotovelo do Cel. 19. Encerrada a incensação do altar, desce um degrau (se houver outros) para receber do Cel o turíbulo (com os ósculos). Desce in plano e incensa o Cel com três ductos (inclinação profunda antes e depois). Acompanhado pelo Tur, faz genuflexão no centro e incensará o clero na ordem seguinte: a) O Bispo (se estiver presente), com três ductos (inclinação profunda). b) O superior geral (o reitor do seminário) e o superior maior direto, com dois ductos (inclinação medíocre). c) Os demais padres presentes, com um ductos (caso sejam em grande número, o D incensará cada coro de padres com três ductos). d) O clero inferior com um ictus cada um (caso sejam em grande número, o D incensará em dois coros, primeiro o lado do Evangelho e depois o lado da Epístola, com três ductos: centro, esquerda e direita. Vênia antes e depois). e) Em seguida, a direita do SD, o incensará com dois ductos. Entrega o turíbulo ao Tur e retorna ao seu lugar atrás do Cel; após genufletir volta-se para o Tur que o incensa. Permanecerão unus post alium até o fim do Prefácio. 20. No fim do Prefácio, ao sinal do Cer, subirá a direita do Cel e recita o Sanctus com ele, com inclinação medíocre. Encerrado a recitação do Sanctus, passa a esquerda do Cel genufletindo no meio. Ele passa as folhas do Missal. No Memento ele retira-se um pouco para trás e reaproxima-se quando o Cel retomar a Oração. 21. No Quam oblationem, o D retorna a direita do Cel genufletindo no meio. Se houver um cibório, ele o destampa e em seguida se ajoelha no supedâneo. Durante a elevação da Hóstia, ele levanta a casula com a mão esquerda. Quando o Cel genufletir após a elevação, o D levanta-se com ele, tampa o cibório se necessário e descobre o cálice antes de se ajoelhar. Durante a elevação do Cálice, ele levanta a casula com a mão esquerda. Quando o Cel genufletir após a elevação, o D levanta-se com ele, cobre o Cálice e genuflete com o Cel. 22. Após a elevação o D retorna a esquerda do Cel, genuflete e passa a página do Missal, se for necessário. Retira-se um pouco para o Memento dos defuntos. No Per 22
  • 23. quem haec omnia, genuflete e passa a direita do Cel. Descobre o Cálice e genuflete com o Cel. Depois da pequena elevação, recobre o Cálice, genuflete com o Cel e desce ao seu lugar atrás deste. Do Pater ao Fim da Missa 23. Às palavras Panem nostrum do Pater, D e SD genufletem ao sinal do Cer e sobem no lado da Epístola. O D recebe agora a patena com a mão esquerda e purifica-a com o sangüíneo e em seguida com a ajuda do mesmo pano ele tem a patena em suas duas mãos, a parte côncava voltada para o Cel, a abertura repousando sobre o altar. Quando o Cel aproximar a mão para pegá-la, o D oscula a patena e a mão do Cel e coloca o sangüíneo um pouco afastado do corporal. 24. Quando o Cel colocar a patena sob a Hóstia, o D descobrirá o Cálice e genufletirá com Cel. Recobre o Cálice depois do Haec commixtio e genuflete. Recita o Agnus Dei com inclinação medíocre e terminado o Agnus Dei, ajoelha-se a direita do Cel voltado para o altar. Depois da Oração D.N.J.C. qui dixisti, levanta-se. Tendo as mãos postas, ele beija o altar fora do corporal ao mesmo tempo que o Cel. Recebe deste a paz fazendo inclinação medíocre antes e depois. Genuflete, desce in plano e passa a paz ao SD, inclinando-se somente depois. 25. Passada a paz ao SD, sobe a esquerda do Cel genufletindo ao chegar. Inclina-se profundamente durante a comunhão do Cel, de uma e outra Espécie. Se o SD não retornou depois da comunhão da Hóstia troca de lado genufletindo ao sair e ao chegar, caso contrário ele troca de lado depois da comunhão do preciosíssimo Sangue (não omitir as genuflexões). 26. Depois da comunhão do precioso Sangue, o D passa a direita do Cel. Se um cibório foi consagrado o Santíssimo está sobre o altar. O D genuflete, então, partindo e chegando. No caso contrário, ele genuflete ao meio. Abre o sacrário, genuflete e retira um ou mais cibórios que coloca sobre o corporal, os destampa e genuflete, e se retira para o lado da Epístola, um degrau ao lado do supedâneo (mantém-se no supedâneo se não houver outros), faz inclinação medíocre e canta o Confiteor. Levanta-se ao Indulgentiam e depois se aproxima do Cel. Genuflete com o Cel e desce com o SD para se ajoelha no supedâneo, recebendo deste a patena. 27. Se os ministros superiores não comungarem, trocam de lado depois do Indulgentiam, genufletindo ao sair (com o Cel) e ao chegar. Depois pega a patena antes de voltar-se para os fiéis. 28. Após ter comungado, o D sobe ao lado do Evangelho e segura a patena com a mão direita sob o queixo dos ministros que comungam no altar e depois acompanha o Cel para a distribuição da Comunhão. Retornando ao altar troca de lado com o SD para colocar-se a direita do Cel, e ao chegar ao altar coloca a patena sobre o corporal e faz a genuflexão. Em seguida tampa os cibórios e os coloca no sacrário que ele fechará após genufletir. Então ele guarda a chave do sacrário, coloca o Canon do altar em seu lugar e tira a pala. D e SD trocam então de lado. 29. Enquanto o Cel toma as abluções, o D coloca o Missal na página da antífona da Communio. Ele levará o Missal para o lado da Epístola, quando o SD terminar as 23
  • 24. abluções, e terminadas estas genuflete no meio em frente ao SD. Depois ele desce imediatamente e se coloca unus post alium com o Cel. 30. Depois da Postcommunio retorna com o Cel ao meio do altar, ficando sempre em linha (unum post alium) e quando o Cel cantar o último Dominus vobiscum, o D volta-se para entoar o Ite Missa est. Em seguida se retira um pouco para o lado da Epístola e ajoelha-se com o SD depois do Deo gratias. 31. Recebida a benção final, levanta-se e permanece em seu lugar durante a leitura do Último Evangelho. Encerrado este, sobe ao altar para saudar a cruz com o Cel. Os ministros superiores descem in plano, genufletem, e se retiram para a sacristia. Se o SD não recebeu o Subdiaconato 32. Por razão proporcional, um simples clérigo pode suprir as funções do SD. Neste caso: a) No Ofertório, cabe ao D limpar o cálice e infundir a água depois de ter pedido a benção. b) Cabe ao D cobrir e descobrir o cálice no momento da comunhão do Preciosíssimo Sangue. c) O D deixa o Cel purificar o cálice no lugar do SD. Artigo V: FUNÇÕES DO SUBDIACONO O Subdiácono é o auxiliar do Diácono, e por isso só remotamente contribui para o Sacrifício, lendo a Epistola, levando a água, entregando ao Diácono os vasos sagrados etc. O seu lugar é imediatamente depois do Diácono. 24
  • 25. I. REGRA PARA AS GENUFLEXÕES a) A primeira genuflexão chegando ao altar, e a última antes de retornar à Sacristia, se fazem in plano. Todas as outras se fazem sobre o degrau. b) Quando o Santíssimo Sacramento não está sobre o altar, a genuflexão se faz ao meio: - se vai de um lado ao outro do altar; - se parte do meio do altar para deixá-lo; - se vai ao meio do altar chegando de outro local que não o altar. Portanto, não se genuflecte se vai da banqueta (ou da credência) ao lado da epístola, nem se vai de um lado do altar ao meio, ou inversamente. c) Quando o Santíssimo Sacramento está sobre o altar, se genuflete: - partindo e chegando se vai de um lado ao outro do altar; - partindo, não chegando se vai de um lado do altar ao meio, ou do meio a um lado do altar. II. DESCRIÇÃO DA MISSA A Missa Solene do Asperges ao Credo 1. Se há aspersão, o Subdiácono entra à esquerda do Celebrante segurando a capa. Ele ainda não porta o manípulo. Se for necessário subir degraus para ascender ao santuário, ele levanta a alva do Cel. Após a genuflexão in plano, os ministros superiores se ajoelham sobre o primeiro degrau. O SD apresenta ao Cel o cartão se necessário. Ele não se levanta até que seja aspergido. Após a genuflexão, ele passa em frente ao Diácono para se colocar à esquerda do Cel. Ele segura a capa do Cel durante todo o Asperges me.42 2. Retornando, o SD passa à esquerda do Cel e permanece em pé depois da genuflexão. Ele segura o cartão enquanto o Cel canta a oração, em seguida, todos genufletem e se dirigem às banquetas. Aqui o SD ajuda o Cel revestir-se com a casula, em seguida coloca o manípulo que está sobre seu assento, recitando a oração. 3. Se não há aspersão, o SD entra na frente do D, com as mãos postas. 4. Durante as orações ao pé do altar, o SD se inclina mediocremente na direção do Cel no Misereatur, e profundamente no Confiteor (voltando-se para o Cel no et tibi pater e et te pater). As outras inclinações se fazem como de costume. Depois do Oremus, o SD levanta a alva do Cel e sobe com ele ao altar. 5. O SD ajuda a imposição do incenso sem interferir. Durante a incensação do altar, ele segura o cotovelo do Cel em cada genuflexão. Quando o Cel incensa o lado 42 Se o Bispo estiver presente, o Cel lhe apresenta o hissopo, em seguida, asperge o coro, começando pelos padres até os menos dignos. Aguarda-se ao pé do altar a inclinação do Gloria Patri antes de ir aspergir os fiéis. 25
  • 26. da Epístola pela última vez, coloca-se à esquerda do D in plano, para a incensação do Cel (inclinação profunda antes e depois). 6. Quando o D devolver o turíbulo ao Turiferário, ele se coloca em flecha atrás do Cel para recitação do Intróito e o Kyrie. Ele se põe em linha atrás do Cel quando este retorna ao meio do altar para entoar o Gloria (ou Dominus vobiscum).43 7. a – Se há o Gloria, D e SD sobem ao altar após a vênia ao Deo: eles recitam o hino com o Cel (SD à esquerda do Cel). Encerrada a recitação do Gloria, os ministros superiores genufletem no supedâneo e se dirigem à banqueta. b – Antes de sentarem- se, D e SD ajudam o Cel levantando-lhe a casula. Em seguida fazem uma inclinação medíocre ao Cel e entre si uma vênia profunda de cabeça e sentam-se. c – Ao sinal do Cerimoniário, eles retornam ao meio do altar (genuflexão) e se colocam unus post alium atrás do Cel para entoar o Dominus vobiscum. O D e o SD sempre em linha (unus post alium) seguem o Cel ao Missal para a Coleta. 8. Durante a Oração recebe do Cer o Epistolário. Após a inclinação da conclusão da Oração, ele vai genufletir no pé do altar seguido do Cer e coloca-se no lugar previsto para a Epístola, espera que o Cel se sente e canta a Epístola. Encerrada a Epístola ele volta a genufletir ao pé dos degraus e depois sobe ao supedâneo pelo lado da Epístola onde se ajoelha: ele oscula a mão que o Cel colocar sobre o livro e inclina a cabeça para receber a benção. Levantando-se ele desce in plano, devolve ao livro ao Cer que se encontra à sua direita e retorna ao seu lugar atrás do Cel durante a leitura do Gradual e do Alleluia. Encerrado este os ministros superiores vão sentar-se diretamente sem fazer genuflexão, respeitando as instruções do n. 7b. 9. Ao sinal do Cer, os ministros superiores retornam ao altar e genufletem. O SD sobe diretamente ao lado da Epístola, e troca o Missal de lado. Ele permanece à esquerda do Cel e ajuda sem interferir a imposição do incenso. Terminado ele desce in plano ao meio do altar, à esquerda do D. Ao sinal do Cer, todos genufletem e partem em procissão para o local do Evangelho. Chegado ao local, o SD coloca-se entre os dois Acólitos segura o Evangeliário apoiado em sua fronte. Terminado o canto do Evangelho coloca o livro em seu braço esquerdo e coloca a mão direita no início do Evangelho, no local indicado pelo D e parte em direção ao Cel (sem genuflexão) para que este oscule o livro que será fechado em seguida. Ele saúda mediocremente o Cel e, voltando-se para a cruz, desce ao pé do altar. Entrega o Missal ao Cer e permanece voltado para o D enquanto este incensa o Cel. 10. a – Se há sermão, o SD genuflete a esquerda do D (ou do Cel) e vai se sentar. Se não é o Cel que prega, ele respeita as instruções que estão no numero 7b. Caso contrário, o D e SD sentam-se após trocarem-se entre si uma vênia. b – Se não há sermão, o D e SD colocam-se no meio do altar unus post alium (o SD não genuflete). 11. a - Se há o Credo, o D e SD sobem ao altar (SD a esquerda do Cel) após ter feito a vênia ao Deum. Ele o recita com o Cel, fazendo as reverências convenientes. Terminada a recitação do Credo, os ministros superiores se ajoelham sobre o primeiro degrau para o Et incarnatus est cantado (se houver tempo, eles podem se sentar antes). b – Chegando à banqueta (ou bem depois do et homo factus est se não estiver sentado 43 Se o Cel for se sentar, todos fazem reverência à cruz e o acompanham à banqueta, sem fazer genuflexão (o D passa à frente do Cel e se coloca à sua esquerda; SD à direita do Cel). 26
  • 27. antes) o SD não se senta: ajuda o Cel a sentar-se e depois lhe faz uma inclinação medíocre. O SD permanece em pé, enquanto o D leva a bolsa ao altar. Chegando este, trocam uma vênia e sentam-se. c – Ao fim do Credo, os ministros superiores voltando ao altar, genufletem ao pé dos degraus. O Cel sobe ao altar, D e SD se colocam unus post alium atrás do Cel. O Ofertório e o Cânon 12. Após se inclinar ao Oremus do Ofertório, o SD genuflete com o Cer e vai à credência. Reveste-se do véu umeral, pega o cálice que ele cobre com a extremidade direita do véu umeral, põe a mão direita sobre tudo e o leva ao altar. Ele deixa que o D o descubra. Durante o oferecimento da hóstia, limpa o cálice com o sangüíneo. Segurando o copo com a mão direita, dobra o sangüíneo sobre o seu polegar direito e passa tudo ao D, depois lhe apresenta a galheta com o vinho. Em seguida pega a galheta com água que apresenta ao Cel pedindo a benção (Benedicite pater reverende). Ele infunde um pouco de água no cálice e devolve as duas galhetas ao Ac. Após o oferecimento do cálice, recebe do D a patena. Segura-a com a mão direita sem tocar em seu interior, a cobre com a extremidade direita do véu umeral (a extremidade esquerda permanece caída) e a sustenta a altura do peito. Ele desce do altar e genuflete ao chegar. 13. Doravante, terá a patena na altura dos olhos, abaixando-a a altura do peito: a) Para responder o Orate Frates. b) Quando ele deve se inclinar (Gratias agamus, Oremus do Pater…). c) Quando se desloca ou se ajoelha. d) Quando é incensado para isto volta-se para o D que está a sua direita. 14. No fim do Prefácio, ao sinal do Cel, D e SD sobem ao altar em torno do Cel para a recitação do Sanctus. O SD fica a esquerda do Cel, se inclinando durante a primeira parte do Sanctus. Não se persigna no Benedictus porque passa a página do Missal. Em seguida volta ao seu lugar ao pé dos degraus sem genuflexão. 15. Para a Consagração, se necessário, aproxima-se do degrau inferior quando o D trocar de lado. Ajoelhar-se-á ao mesmo tempo em que o D, levantando-se depois da ultima genuflexão da Consagração. Do Pater ao Fim da Missa 16. Às palavras Panem nostrum do Pater, o D e o SD genufletem ao sinal do Cer e sobem ao lado da Epístola. O sque está a sua esquerda. Quando o Ac retira o véu umeral, genuflete e volta para o seu lugar ao pé dos degraus. No Pax Domini, o Cer faz sinal ao SD: este então genuflete, sobe à esquerda do Cel e recita com ele o Agnus Dei, mediocremente inclinado. Em seguida, genuflete no supedâneo antes de retornar ao seu lugar ao pé dos degraus (permanece neste local para receber a paz do D). Recebida a paz, genuflete com o Cer e ambos vão passar a paz para o Clero. Eles jamais se inclinam antes de passar a paz, somente depois. Para um Bispo o SD coloca a mão sob os cotovelos do prelado e se inclina profundamente. 27
  • 28. 17. Chegando ao pé do altar o SD genuflete e passa a paz ao Cer antes de subir à direita do Cel. Inclina-se profundamente durante a Comunhão da Hóstia e do Cálice, descobre e cobre o Cálice no momento oportuno para a Comunhão do Preciosíssimo Sangue, e troca de lado com o D depois das duas Comunhões do Cel. 18. Se não houver distribuição da Comunhão, o SD sobe a direita do Cel depois de ter dado a paz e fica neste lugar até as abluções. 19. Assim que o D retirar os cibórios do sacrário, o SD faz as mesmas genuflexões que ele, sustendo o cotovelo do Cel. Para o canto do Confiteor, ele se retira para a extremidade do lado do Evangelho (sobre o segundo degrau, se houverem vários, senão sobre o supedâneo) e se inclina profundamente. Levanta-se ao Indulgentiam e vai fazer a genuflexão a esquerda do Cel. Se ele comungar, ele pega a patena e se ajoelha sobre o degrau a esquerda do D, ao qual ele dá a patena. Depois de comungar ele sobe a esquerda do Cel depois de deixar passar D. Ele assiste assim à distribuição da Comunhão. 20. Retornando ao altar, o SD troca de lado com o D, levanta a alva do Cel quando este sobe os degraus e faz as mesmas genuflexões que ele. Fechado o sacrário, troca de lado com o D e segue as abluções: infunde o vinho da purificação, em seguida o vinho e água das abluções e coloca o sangüíneo sobre as mãos do Cel. Tendo devolvido as galhetas, pega a pala e troca de lado com o D, genuflectindo atrás deste (unus post alium). 21. Quando o Cel vai ao Missal para ler a Communio, o SD vai ao meio do altar e arrasta o corporal para a extremidade do lado do Evangelho. Enxuga o cálice por duas vezes com o sanguíneo, primeiramente com um lado e depois com outro do pano. Em seguida, ele coloca sobre este o sangüíneo, a patena e a pala, dobra o corporal que guarda na bolsa, cobre o cálice com o véu e a bolsa, e os leva para a credência. 22. Assim que voltar ao altar, o SD coloca-se atrás do D e genuflete se este estiver no meio do altar. Para a benção final, o SD sobe ao supedâneo e se ajoelha com o D. Depois da benção, vai para o lado do Evangelho e segura a sacra do altar enquanto o Cel lê o Último Evangelho. Ele não se persigna no início nem genuflete para o Et Verbum caro factum est. Encerrado o Evangelho vai à esquerda do Cel (no supedâneo) e com ele faz uma vênia à cruz. Os ministros superiores descem in plano e genufletem. No retorno a sacristia, o SD vai de mãos postas e diante do D. Se o SD não recebeu a Ordem do Subdiaconato 23. Por uma razão proporcional, um simples clérigo pode suprir as funções do SD. Neste caso: a) Não usa o manípulo. b) No Ofertório, deixa o D limpar o cálice, fazer abençoar a água e infundi-la no cálice. c) Assim que ele passar a paz ao Clero e ao Cer, deixa que o D descubra e cubra o cálice no momento da Comunhão do Preciosíssimo Sangue. Deverá estar à esquerda do Cel. 28
  • 29. d) Ele deixa o Cel purificar o cálice, mas pode cubrir o cálice e levá-lo à credência. e) O resto faz como o SD. Artigo VI: FUNÇÕES DO CERIMONIARIO O Cerimoniário ou Mestre de Cerimônias tem por ofício instruir e dirigir o Celebrante e os ministros sagrados e inferiores na execução dos ritos. Conhecedor não só do conjunto das cerimônias, mas de cada uma de suas particularidades, animado dum santo zelo pelo resplendor da Casa de Deus e majestade do culto divino, o Cerimoniário tudo prevê e tudo prepara. 29
  • 30. Notas preliminares a) A função do cerimoniário é de assegurar a execução correta e digna da cerimônia, e, portanto, de velar a que cada ministro cumpra convenientemente aquilo que lhe compete. Ele não hesitará, se necessário for, a dirigi-los diretamente. b) Ele velará da mesma maneira à coesão dos movimentos. Para isso, fará um som com uma batida de mãos, cada vez que os ministros devem fazer genuflexão ou se levantar, e duas batidas para se ajoelhar. Este sinal deve ser forte o suficiente para que todos os ministros o possam entender, e ao mesmo tempo discreto. c) Durante os ofícios litúrgicos cercará de todas as atenções o Celebrante e os ministros, com o respeito que a santidade da Casa de Deus exige. d) O Cer exerce seu ofício revestido de sobrepeliz. Observa as regras estabelecidas para os ministros inferiores, mas nunca se cobre durante os ofícios. e) Evitará ao máximo se sentar. Não tem um lugar marcado, pois deve estar onde sua presença for mais necessária à perfeita execução das cerimônias. f) Ao convidar os ministros para alguma cerimônia, ou ao entregar-lhes ou receber deles algum objeto, faz-lhes inclinação de cabeça. I. ASPERSÃO 1. Na sacristia, o Cer ajuda o Celebrante a revestir os paramentos como para a Missa rezada, depois verifica se tudo está em ordem com o diácono e subdiácono. Quando os últimos clérigos da procissão entram na capela, ele dá o sinal da inclinação (de cabeça) à cruz, e parte em procissão diante dos ministros superiores. 2. Chegado ao altar, o Cer se coloca do lado do Evangelho, deixando espaço para os ministros superiores. Quando estes chegam, ele dá o sinal da genuflexão, depois todos se ajoelham ao sinal do Cer (este último se ajoelha sempre in plano). Ele passa o cartão ao SD para a entoação da Antífona, depois lhe retoma. Quando o Cel (que se levanta sozinho) aspergiu o D e SD, todos se levantam e genufletem ao sinal do Cer para ir aspergir a assistência. 3. Todos tendo recebido a aspersão, o Cel acompanhado de seus ministros retorna ao altar. O Cer dá o sinal da genuflexão e passa novamente o cartão ao SD. Ele fica em pé até o fim da oração. Ele retoma o cartão (que guarda consigo) assinala a genuflexão, e precede os ministros sagrados às banquetas. Lá ele passa o cartão, depois a capa do Cel a um sacristão (ou um acólito) que leva tudo à sacristia. Ele ajuda o Cel a tirar a capa e revestir a casula. 30
  • 31. II. DESCRIÇÃO DA MISSA A Missa até o Alleluia 4. Se não há aspersão, o Cer apresenta, no entanto a água benta ao D e ao SD. 5. Para as orações ao pé do altar, o Cer se põe ao lado da Epístola, à direita do D. Quando os ministros superiores chegam ao altar, ele dá o sinal da genuflexão, depois se coloca ajoelhado com os Acs. O Cer responde, faz os sinais e se inclina com os ministros sagrados como na Missa Rezada. 6. Ao fim das orações ao pé do altar ele faz todos se levantarem e convida o Tur a se colocar abaixo dos degraus do lado da Epístola. Ele faz o mesmo, recebe a naveta e sobe com o Tur. Ele apresenta ao D a naveta aberta e assiste a imposição do incenso, cuidando para que o Tur não feche o turíbulo antes da Benção ( que é solicitada pelo D). Imposto o incenso, o Cer retoma a naveta e a entrega ao Tur, assim que este passar o turíbulo ao D. O Cer toma consigo agora o Missal com seu suporte, e desce in plano, ao lado Epístola, durante o tempo de incensação desta parte do altar. Depois ele repõe o Missal no lugar e desce novamente in plano. 7. O Cer permanece à direita do D durante a incensação do Cel, se inclinando profundamente com os ministros sagrados antes e depois da incensação. Em seguida, sobe diretamente ao Missal, indicando com a mão direita o início do Intróito. Ele se persigna e se inclina com o Cel, depois responde o Kyrie com os ministros superiores. 8. Se a Schola ainda canta o Intróito ou se o Kyrie é muito longo, o Cer conduz os ministros sagrados às banquetas sem fazer reverência ao altar. Ao começo do último Kyrie, o Cer reconduz os ministros sagrados para o altar, e diante dos degraus marca a genuflexão, depois toma seu lugar para o Glória ou Coleta. 9. Se não há tempo para se sentar, o Cer convida o Cel (ao começo do último Kyrie) a ir ao meio do altar para a entoação do Gloria ou do Dominus Vobiscum. 10. Se há Gloria, o Cer se inclina em direção à cruz quando o Cel cantar a palavra Deo, depois convida os ministros superiores a subirem ao lado do Cel para a recitação do hino. O Cer se inclina e faz os sinais com eles. Ao fim do hino, o Cer marca genuflexão (os ministros sagrados genufletem sobre in gradus, o Cer in plano), e lhes precede às banquetas. Aí ele toma seu face à nave, e se inclina para a cruz quando necessário. Depois de se persignar ao fim do canto, convida os ministros sagrados a irem ao meio do altar, marca a genuflexão e sobe ao Missal pelo lado da Epístola para a Coleta. 11. O Cel vem ao Missal depois do Dominus Vobiscum; o Cer se inclina com ele ao Oremus, depois lhe indica a Coleta. Assim que o Cel entoar a oração, o Cer vira-se para a direita e pega o Epistolário na credência, que ele sustentará diante do peito dentro da mão direita. O Cer vai, então, à direita do SD e lhe apresenta o livro (com inclinações medíocre, antes e depois), e, somente depois da inclinação de conclusão 31
  • 32. da Coleta,44 o Cer acompanha-o ao pé do altar (à sua esquerda). Ele fica à esquerda do SD durante o canto da Epístola. 12. Terminada a Epístola, o Cer faz genuflexão com o SD ao pé dos degraus, conduzindo-o depois ao lado da Epístola (o SD no primeiro degrau, o Cer in plano): aí o Cer recebe o Epistolário (com as devidas inclinações) do SD assim que este receber a benção. Depois depõe o livro novamente na credência e se coloca in plano no lado da Epístola durante o Gradual e o Aleluia. Ele acompanha então os ministros sagrados às banquetas, sem reverência ao altar. Do Evangelho ao Credo 13. Cinco linhas antes do fim do canto (repetição do Aleluia), o Cer pega o Evangeliário na credência e convida os ministros superiores a irem ao altar. Depois da genuflexão, ele apresenta o Evangeliário ao D (com as devidas inclinações), depois convida o Tur para a imposição do incenso que se faz como no Intróito. Benzido o incenso, o Tur entrega o turíbulo ao D e recebe a naveta do Cer. Então, Tur e Cer deixam o alto dos degraus, virando-se um para o outro. O Cer vai colocar-se atrás do SD ao pé dos degraus sem fazer genuflexão. Quando todos os ministros estiverem em seus lugares, o Cer espera a repetição do Aleluia (ou equivalente) para marcar a genuflexão. Ele se volta em direção ao interior e segue os Acs ao lugar do Evangelho. Chegando, põe-se face a eles, à direita do D. 14. Quando o D cantar o Dominus Vobiscum, o Cer volta-se (pela direita) ao Cel para lhe indicar que deve se persignar ao início do Evangelho. Ele mesmo se persigna (ainda voltado para a cruz) e volta à sua posição pela direita, recebe o turíbulo do Tur e o apresenta ao D (sem oscular). Depois se inclina profundamente com ele antes e depois de incensar o Evangelho. Em seguida, o Cer recebe o turíbulo do D e se volta (se necessário) ao Cel para a inclinação antes de devolvê-lo ao Tur (sempre pelas costas do D). Durante o canto do Evangelho, o Cer vira as páginas, ser necessário for. E faz as inclinações profundas de cabeça e as genuflexões voltado para o altar. 15. Terminado o Evangelho, o Cer se afasta para deixar passar o SD, depois vai ao pé do altar para fazer a genuflexão diante dos Acs. Ele se volta pela direita para receber do SD o Evangeliário, e o vai colocar na credência. 16. a - Se há sermão, ele fica na credência e se senta ao mesmo tempo que os ministros superiores. Ao fim do sermão ele os acompanha ao altar e assinala a genuflexão. b - Se não há sermão, ele vem diretamente se colocar para o Credo ou o início do Ofertório. 17. Se há Credo, o Cer ele se inclina, à palavra Deum, depois convida o D e SD a subir para recitar o Credo com o Cel. E se inclina, genuflete e persigna com eles. Se há tempo de sentar-se antes do Et incarnatus est cantado, ele marca a genuflexão e conduz os ministros superiores às banquetas. Ao canto do verso Et incarnatus est, os ministros superiores permanecem sentados, mas os ministros inferiores se ajoelham. Se não há tempo de sentar-se antes do Et incarnatus est, cantado, os ministros sagrados se ajoelham ao pé do altar ao mesmo tempo que o coro. Depois o Cer lhes conduz às 44 Se há varias Coletas, o Cer fica ao Missal para virar as páginas e/ou as indicar ao Cel. Ele parte para a credência ao começo da última oração. 32
  • 33. banquetas, tendo feito a genuflexão. Se a recitação do Credo não terminou quando o coro cantar Et incarnatus est, os ministros inferiores ficam em pé. 18. Depois das palavras Et homo factus est (e os ministros superiores chegaram às banquetas) o Cer vai à credência, pega a bolsa e lha apresenta ao D (com as inclinações) de tal sorte que o D a tenha ao nível dos olhos, aberta para si. O Cer o acompanha ao altar, genuflete com ele e lhe levanta a alva quando o D sobir ao altar. O Cer, então toma seu lugar abaixo dos degraus. O D tendo aberto o corporal e posicionado o Missal, o Cer assinala a genuflexão (que o D faz no degrau e o Cer in plano), e precede o D à banqueta. Ele fica atento durante todo este movimento, para fazer a inclinação ao Simul adoratur cantado. Retornando à banqueta, o Cer fica face aos fiéis até o fim do Credo. Quando o Cel se persignar no Et vitam venturi saeculi, o Cer convida os ministros superiores a irem ao altar. Estes se põem em linha depois da reverência; o Cer se coloca à direita do SD. 19. Se não há Credo, o Cer se coloca à direita do SD depois da genuflexão, se há sermão, ou imediatamente depois de haver colocado o Evangelho na credência. O Ofertório e o Canon 20. Ao Oremus do Ofertório, o Cer e o SD se inclinam, depois genufletem antes de irem à credência (Cer à direita) o Cer ajuda o SD a revestir o véu umeral para pegar o cálice.45 Quando este último partir para o altar, o Cer lhe segue levando os cibórios, se necessário. Se não, ele retorna diretamente seu lugar ao pé dos degraus. 21. O Cer fica em seu lugar até a inclinação que o Cel faz às palavras In spiritu humilitatis. Ele convida, então, o Tur a aproximar-se para a imposição do incenso que se faz como no Intróito. O Tur deixa o altar depois de dar o turíbulo ao D, e o Cer vem se colocar à esquerda do Cel (depois de ter passado a naveta ao Tur), passando atrás do D e do Cel, sem descer os degraus. Ele assiste às incensações de mãos juntas, sustentando o Cel pelo cotovelo à cada genuflexão. Depois da última genuflexão com o Cel, o Cer fica no Missal que o Ac2 vem recolocar no lugar. Ele fica assim, voltado à cruz durante a incensação do Cel e o lavabo. Ele responde ao Orate frates, depois indica ao Cel a(s) Secreta(s). Ele põe, em seguida o Missal na página do Prefácio, e se inclina com o Cel às palavras Gratias agamus. Durante o Prefácio, o Cer é incensado depois do D da Missa. Para isto, fica onde está, volta-se face ao Tur, fazendo uma inclinação de cabeça antes e depois. 22. Três palavras (três linhas) antes do fim do Prefácio, o Cer se desloca um pouco à esquerda, se volta por sua direita e convida o D e o SD a subir ao lado do Cel para recitar com ele o Sanctus. O Cer se inclina e se persigna normalmente no Sanctus, mas verifica se o SD colocou o Missal na página do Cânon. O terminado Sanctus, o Cer deixa o altar pelo lado e retorna a seu lugar fazendo genuflexão ao meio (atrás do SD). 23. Ao Communicantes, o Cel se inclina ao Missal depois à cruz. O Cer chama então o Tur a seu lado e impõe, ele mesmo, o incenso. Quando o D se ajoelha, todos os ministros inferiores fazem o mesmo. O SD, o Cer e o Tur se levantam depois da 45 Se não há Credo, o SD traz também a bolsa que ele mete debaixo do véu umeral. 33
  • 34. genuflexão que segue a elevação do Cálice. O Cer fica no seu lugar até o Nobis quoque peccatoribus (o Cel bate-se no peito). Ele vai agora, se colocar in plano lado do Evangelho, genufletindo atrás do SD. Quando o D genuflete sobre o supedâneo antes de trocar de lado, o Cer faz o mesmo e sobe para lhe substituir no Missal. Ele vira as páginas do livro e a cada vez que o Cel genufletir, ele faz o mesmo sustentando-o pelo cotovelo. Do Pater ao Fim da Missa 24. O Cer fica junto do Missal durante o Pater: às palavras Panem Nostrum ele convida o D e o SD a subirem ao lado da Epístola para devolver a patena. À fração da Sagrada Hóstia ele genuflete com o Cel. Às palavras Pax Domini, o Cer desloca-se um pouco para a esquerda e faz sinal ao SD para subir ao lado do Cel para o Agnus Dei, que ele recita com os ministros superiores. Depois ele se ajoelha com o SD, deixa o pelo lado e retorna ao seu lugar46 fazendo genuflexão atrás do SD. 25 A. Quando o D sobe ao altar depois de ter dado a paz ao SD, o Cer vem fazer genuflexão à direita do SD e o acompanha (à sua esquerda) para que este dê a paz ao mais digno do coro. 26. O Cer retorna ao presbitério à direita do SD e genuflete com ele ao pé dos degraus antes de receber a paz (se é clérigo). Recebida a paz, o Cer passa-a para o Ac1, depois ao Tur e retorna ao seu lugar. Todos os ministros inferiores se põem de joelhos se a comunhão do Cálice ainda não aconteceu. 27. Depois que o Cel comungar o Preciosíssimo Sangue, os ministros inferiores se levantam ao sinal do Cer e tomam seus lugares para a comunhão. O Cer não vai com os demais, mas sim ajoelhar-se junto da credência. O Cer não se inclina durante o canto do Confiteor47; toca a sineta no Domine non sum dignum, como de costume, e vai se ajoelhar à direita do Ac1 para comungar. Os ministros inferiores comungam sobre o supedâneo (sem genuflexão), depois da comunhão do D e do SD. Depois de comungarem, os ministros inferiores vão se ajoelhar nos seus lugares para o movimento da comunhão dos fiéis. 28. a - Se houver um outro padre para ajudar a distribuir a Sagrada Comunhão aos fiéis, o Cer deixa o Tur o acompanhar, e assiste os ministros superiores permanecendo do lado da Epístola da mesa da comunhão. Ao retornar, o Cer precede os ministros sagrados ao altar e vai ajoelhar-se em seu lugar. b - Se há dois padres para distribuir a Sagrada Comunhão, o Cer acompanha um deles: após ter comungado vai para o lado da Epístola, pega uma patena de comunhão na credência e vai até a mesa da comunhão dos fiéis seguindo o Tur, e assiste o padre que dá a Comunhão do lado da Epístola. Terminada a distribuição da Comunhão, o Cer dá a patena ao padre, e o acompanha ao altar. Retornando ao seu lugar ele se ajoelha sem fazer genuflexão. 29. Quando o Sacrário for fechado, todos os ministros inferiores se levantam. O Cer fica em seu lugar durante as abluções e sobe ao lado da Epístola assim que o D aí colocar o Missal; depois, indica ao Cel a Antífona da Comunhão quando este vier 46 Do lado da Epístola. 47 Mas bate no peito como de costume. 34