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Francisco Vilaça Lopes
Interno Medicina Geral e Familiar
Centro de Saúde de Portimão
vilaca.lopes@gmail.com
Reunião EIO Barlavento Algarvio
Auditório do CS-Lagoa, 20 de Março de 2014
Famílias
Anónimas
Famílias Anónimas
Grupos de auto-ajuda.
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pessoas com adicções,
principalmente
toxicodependência
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tradições,
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Algumas décadas de
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testemunhos, em todo o mundo.
Reportagem na SIC:
http://videos.sapo.pt/Vz7ZMat2GmuPeKihTr60
Condições para Participar
nas Reuniões
Dizer um nome pelo
qual quer ser tratado
(não tem de ser o
verdadeiro...)
Confidencialidade
acerca do que se
ouviu na reunião
Sem pagamentos, quotas,
inscrições...
Sem subsídios ou outros apoios
externos
Sem obrigação de assiduidade
Sem obrigação de participar
verbalmente na reunião
Sem obrigação de qualquer
práctica religiosa
Sem a presença/coordenação de
qualquer terapeuta profissional!
Reuniões semanais
Recepção
– Sala simples, com o conforto mínimo
– Cadeiras dispostas em círculo
– Mesa com folhetos informativos, cartazes,
literatura FA, etc.
– Relógio
– Acolhimento informal dos participantes
Estrutura das reuniões
Introdução
– Início à hora marcada,
impreterivelmente
– Moderação por um dos participantes
mais experientes
– Leitura de guião:
• Explicam-se regras e objectivos das FA
• Convite a uma oração aconfessional
• Apresentação: “Olá, eu sou o Fulano.”
Todos respondem: “Boa noite, Fulano.”
• Ordem de trabalhos e tema principal da
reunião Exemplos de temas: alegria,
amor, comportamento destrutivo, hoje,
inveja, mudar, ouvir escutar e aprender,
Poder Superior, preocupação, raiva,
recuperação, serenidade, trabalho,
viver, &c.
Estrutura das reuniões
Leituras:
“Hoje um caminho melhor”
– Cada participante lê em
voz alta uma página da
literatura principal, sobre
o tema escolhido para a
reunião do dia. Todos
escutam.
– No fim, todos respondem:
“Obrigado, Fulano.”
– O próximo lê outra
página, e assim
sucessivamente, até
umas 5 ou 6 leituras.
18- Março- COMPARAÇÕES
A filha do meu vizinho é médica; o filho dum amigo meu estuda Direito na
faculdade. Eu, contudo, não falo dos meus filhos a ninguém, porque me
parece que eles escolheram desperdiçar as suas vidas.
Muitos de nós nas Familias Anonimas envergonhamo-nos sem razão,
porque os nossos familiares não são pessoas de destaque na sociedade.
Nós queremos sentir-nos pais fracassados, já que os nossos filhos não
correspondem à imagem que nós projectámos quando eram pequeninos.
Que tontice pensar assim! Como nos damos demasiada importância, e
permitimos crer que tudo depende da nossa parte!
Os nossos filhos tomam as suas próprias decisões. A maioria de nós
exerceu a paternidade com todo o conhecimento e capacidade que tinha.
O que podemos fazer agora é mantermo-nos à parte, amar os nossos
filhos e dar-lhes espaço para crescerem e assim viverem plenamente as
suas próprias vidas.
HOJE, SEREI FELIZ PELO ÊXITO DOS OUTROS, RECUSANDO
ASSUMIR A CULPA E EVITANDO FAZER COMPARAÇÕES.
Estrutura das reuniões
Testemunho:
– Os participantes que quiserem, contam a sua
história, sem interrupções
– 10-15 minutos / pessoa, definido pelo
moderador
– No final de cada testemunho, todos
respondem: “Obrigado, Fulano.”
Estrutura das reuniões
Conclusão:
– Novos participantes podem dizer algo, se desejarem
– Peditório para auto-subsistência do grupo
• Aluguer do espaço
• Compra da literatura, fotocópias, etc.
– Convite a uma oração aconfessional, em pé, de
mãos dadas
Terminada a reunião, pode seguir-se um momento
mais informal, de convívio.
O que senti
Intimidade, Partilha,
Amizade, Entre-ajuda,
Empatia, Confiança,
Terapia, Esperança,
Sucesso, Autonomia,
Cura, Paz...
Reuniões e Contactos FA
Portimão: 3ª F.ªs, 20h30-22h30
Beco das Hortências,
Rua dos Salgueiros, Lote 18, R/C B
Lurdes 927 854 113
João 967 409 926
Quarteira: 2ª F.ªs, 21h-23h
Ig. Nª Sª da Conceição, Salão Paroquial
Manuela 968 812 744
Lagos English meetings: Wed., 11 a.m.
Boavista Golf Club, Boavista Resort Lagos
Simone 282 688 260
http://www.familiasanonimas-pt.org/index.php/
onde-estamos
Muito obrigado!
Seguem-se alguns anexos...
Os 12 Passos
Percebemos que os resultados que obtemos com este programa dependem do modo como aceitamos e aplicamos os
seguintes passos sugeridos:
1º - Admitimos que éramos impotentes perante as drogas e as vidas dos outros e que as nossas vidas se tinham tornado
ingovernáveis.
2º - Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos nos poderia restituir a sanidade.
3º - Decidimos entregar a nossa vontade e a nossa vida aos cuidados de Deus, como O concebíamos.
4º - Fizemos, sem medo, um minucioso inventário moral de nós mesmos.
5º - Admitimos perante Deus, perante nós próprios e perante outro ser humano a natureza exata dos nossos erros.
6º - Dispusemo-nos inteiramente a aceitar que Deus nos libertasse de todos estes defeitos de caráter.
7º - Humildemente Lhe pedimos que nos livrasse das nossas imperfeições.
8º - Fizemos uma lista de todas as pessoas a quem tínhamos causado danos e dispusemo-nos a fazer reparações a todas
elas.
9º - Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, excepto quando fazê-las implicasse prejudicá-las ou
a outras.
10º - Continuámos a fazer o inventário pessoal e, quando estávamos errados, admitíamo-lo imediatamente.
11º - Procurámos, através da oração e da meditação, melhorar o nosso contacto consciente com Deus, como O
concebíamos, pedindo apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós e a força para a realizar.
12º - Tendo tido um despertar espiritual como resultado destes passos, procurámos levar esta mensagem a outros e
praticar estes princípios em todos os aspetos da nossa vida.
As 12 Tradições
Só com vigilância conseguimos conservar o que temos. A nossa consciência de grupo indica que a unidade das Famílias Anónimas depende
da nossa observação das seguintes Tradições:
1º - O nosso bem estar comum deverá estar em primeiro lugar; o progresso pessoal da maioria depende da unidade.
2º - Para o propósito do nosso grupo existe apenas uma autoridade fundamental: um Deus de amor tal como Ele se expressa na nossa
consciência de grupo. Os nossos líderes são apenas servidores de confiança; eles não governam.
3º - Pessoas que se defrontam com o abuso de drogas ou problemas de vida com ele relacionado, de outra pessoa, e se juntam para se
ajudarem mutuamente, podem chamar-se grupos de Famílias Anónimas, desde que, como grupo, não tenham outra filiação. O único requisito
para ser membro é a preocupação com o uso de substâncias químicas psicoativas ou problemas de comportamento com ele relacionado, de
um familiar ou amigo.
4º - Cada grupo deve ser autónomo, exceto em assuntos que afetem outros grupos ou FA como um todo.
5º - Cada grupo tem apenas um propósito primordial: o de ajudar aqueles que estão preocupados com alguém que pode ter um problema de
abuso ou dependência de drogas. Fazemos isto praticando os Doze Passos do programa, encorajando e compreendendo os que estão
afetados por esta doença, acolhendo e dando conforto às famílias e amigos de pessoas com um problema de droga, atual, apenas suspeitado
ou já passado.
6º - Os nossos grupos FA não devem em circunstância nenhuma endossar, financiar ou emprestar o seu nome a qualquer iniciativa alheia,
para evitar que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio nos desviem do nosso propósito primordial.
7º - Cada grupo deve ser totalmente auto suficiente, recusando contribuições de fora.
8º - O trabalho do Décimo Segundo Passo deve manter-se sempre não profissional, mas os nossos centros de serviço podem empregar
pessoal especializado.
9º - Os nossos grupos, como tais, nunca se devem organizar, mas podemos criar conselhos de serviço ou comités diretamente responsáveis
perante aqueles que servem.
10º - As Famílias Anónimas não emitem opiniões sobre questões que lhes são alheias; como tal, o nosso nome nunca deve ser envolvido em
controvérsias públicas.
11º - A nossa politica de relações públicas baseia-se mais na atração do que na promoção; temos de manter sempre o anonimato pessoal a
nível da imprensa, rádio, cinema e TV. Temos de preservar com um especial cuidado o anonimato dos nossos membros, assim como os dos
membros de outros programas de recuperação.
12º O anonimato é o alicerce espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre a necessidade de colocar os princípios acima
das personalidades.
As 4 Forças Destructivas
Para permitir que as nossas reuniões sejam verdadeiramente construtivas, é necessário reconhecer e
reprimir quatro forças destrutivas que podem causar discórdia e, eventualmente, destruir o grupo:
A primeira é a discussão de qualquer religião. O nosso programa é aberto a todos, independentemente
das nossas diferentes crenças ou falta de crença. O entendimento que cada membro tem de um Poder
Superior é estritamente uma escolha pessoal e privada.
A segunda consiste em falar dos outros. Estamos nas reuniões para partilhar os nossos sentimentos,
atitudes e reações à nossa situação; e para nos ajudar a aplicar os princípios de Famílias Anónimas às
nossas próprias vidas. A discussão descuidada das dificuldades pessoais de outros é contrária aos
principios do nosso programa. "O que nós dizemos aqui - fica aqui!".
A terceira força destrutiva é o querer dominar. FA é baseada em sugestões, troca de experiência e
rotação dos responsáveis. Nenhum membro deverá dirigir, assumir autoridade ou dar conselhos. Os
nossos responsáveis são escolhidos não para governar, mas sim para servir.
A quarta força destrutiva é o revolver do passado. Guardar lembranças dolorosas e falar sempre acerca
de tempos onde houve muita dor envolvendo o nosso ente querido, bloqueia a nossa recuperação. Além
de ser mau para o nosso progresso pessoal, um comportamento continuado deste tipo, semana após
semana, é destrutivo para o progresso do grupo e a sua unidade. Um comportamento deste tipo leva ao
domínio da agenda da reunião e, portanto à terceira força destrutiva.
Em vez de nos deixarmos levar por estas forças, devemos deixar o passado para trás, ouvindo as
partilhas de outros membros e lendo a literatura de FA, aprendendo novas maneiras de mudar as
nossas atitudes e acções e, desta forma, melhorar as nossas vidas.
Lemas
PRIMEIRO AS PRIMEIRAS COISAS
UM DIA DE CADA VEZ
MANTENHA AS COISAS SIMPLES
FAÇA-O COM CALMA
PENSE
ESCUTE E APRENDA
SOLTE-SE E ENTREGUE-SE A DEUS
VIVA E DEIXE PENSAR
ATÉ QUE PONTO ISSO É IMPORTANTE?
Problemas socio-familiares em MGF
soAp, n=299 consultas, CS-Portimão, Julho 2013
Z01 Pobreza / problema económico 5 1,7%
Z03 Problema de habitação / vizinhança 1 0,3%
Z04 Problema socio-cultural 1 0,3%
Z05 Problema com as condições de trabalho 3 1,0%
Z06 Problema de desemprego 2 0,7%
Z07 Problema relacionado com a educação 2 0,7%
Z08 Problema relacionado com o sistema de segurança social 1 0,3%
Z12 Problema relacional com o parceiro 3 1,0%
Z14 Problema por doença do parceiro 2 0,7%
Z15 Perda ou falecimento do parceiro 6 2,0%
Z20 Problema relacional com familiares 6 2,0%
Z21 Problema comportamental de familiar 1 0,3%
Z22 Problema por doença de familiar 3 1,0%
Z23 Perda / falecimento de familiar 7 2,3%
Z25 Acto / acontecimento violento 1 0,3%
Z27 Medo de problema social 1 0,3%
Z28 Limitação funcional / incapacidade (z) 4 1,3%
Famílias Anónimas - Grupos de auto-ajuda para familiares de pessoas com adições

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Famílias Anónimas - Grupos de auto-ajuda para familiares de pessoas com adições

  • 1. Francisco Vilaça Lopes Interno Medicina Geral e Familiar Centro de Saúde de Portimão vilaca.lopes@gmail.com Reunião EIO Barlavento Algarvio Auditório do CS-Lagoa, 20 de Março de 2014 Famílias Anónimas
  • 2. Famílias Anónimas Grupos de auto-ajuda. Destinam-se a familiares de pessoas com adicções, principalmente toxicodependência e alcoolismo, mas não só... Filosofia dos 12 passos, 12 tradições, e 4 forças destruidoras. Algumas décadas de experiência, e milhares de testemunhos, em todo o mundo.
  • 4. Condições para Participar nas Reuniões Dizer um nome pelo qual quer ser tratado (não tem de ser o verdadeiro...) Confidencialidade acerca do que se ouviu na reunião Sem pagamentos, quotas, inscrições... Sem subsídios ou outros apoios externos Sem obrigação de assiduidade Sem obrigação de participar verbalmente na reunião Sem obrigação de qualquer práctica religiosa Sem a presença/coordenação de qualquer terapeuta profissional!
  • 5. Reuniões semanais Recepção – Sala simples, com o conforto mínimo – Cadeiras dispostas em círculo – Mesa com folhetos informativos, cartazes, literatura FA, etc. – Relógio – Acolhimento informal dos participantes
  • 6. Estrutura das reuniões Introdução – Início à hora marcada, impreterivelmente – Moderação por um dos participantes mais experientes – Leitura de guião: • Explicam-se regras e objectivos das FA • Convite a uma oração aconfessional • Apresentação: “Olá, eu sou o Fulano.” Todos respondem: “Boa noite, Fulano.” • Ordem de trabalhos e tema principal da reunião Exemplos de temas: alegria, amor, comportamento destrutivo, hoje, inveja, mudar, ouvir escutar e aprender, Poder Superior, preocupação, raiva, recuperação, serenidade, trabalho, viver, &c.
  • 7. Estrutura das reuniões Leituras: “Hoje um caminho melhor” – Cada participante lê em voz alta uma página da literatura principal, sobre o tema escolhido para a reunião do dia. Todos escutam. – No fim, todos respondem: “Obrigado, Fulano.” – O próximo lê outra página, e assim sucessivamente, até umas 5 ou 6 leituras.
  • 8. 18- Março- COMPARAÇÕES A filha do meu vizinho é médica; o filho dum amigo meu estuda Direito na faculdade. Eu, contudo, não falo dos meus filhos a ninguém, porque me parece que eles escolheram desperdiçar as suas vidas. Muitos de nós nas Familias Anonimas envergonhamo-nos sem razão, porque os nossos familiares não são pessoas de destaque na sociedade. Nós queremos sentir-nos pais fracassados, já que os nossos filhos não correspondem à imagem que nós projectámos quando eram pequeninos. Que tontice pensar assim! Como nos damos demasiada importância, e permitimos crer que tudo depende da nossa parte! Os nossos filhos tomam as suas próprias decisões. A maioria de nós exerceu a paternidade com todo o conhecimento e capacidade que tinha. O que podemos fazer agora é mantermo-nos à parte, amar os nossos filhos e dar-lhes espaço para crescerem e assim viverem plenamente as suas próprias vidas. HOJE, SEREI FELIZ PELO ÊXITO DOS OUTROS, RECUSANDO ASSUMIR A CULPA E EVITANDO FAZER COMPARAÇÕES.
  • 9. Estrutura das reuniões Testemunho: – Os participantes que quiserem, contam a sua história, sem interrupções – 10-15 minutos / pessoa, definido pelo moderador – No final de cada testemunho, todos respondem: “Obrigado, Fulano.”
  • 10. Estrutura das reuniões Conclusão: – Novos participantes podem dizer algo, se desejarem – Peditório para auto-subsistência do grupo • Aluguer do espaço • Compra da literatura, fotocópias, etc. – Convite a uma oração aconfessional, em pé, de mãos dadas Terminada a reunião, pode seguir-se um momento mais informal, de convívio.
  • 11. O que senti Intimidade, Partilha, Amizade, Entre-ajuda, Empatia, Confiança, Terapia, Esperança, Sucesso, Autonomia, Cura, Paz...
  • 12. Reuniões e Contactos FA Portimão: 3ª F.ªs, 20h30-22h30 Beco das Hortências, Rua dos Salgueiros, Lote 18, R/C B Lurdes 927 854 113 João 967 409 926 Quarteira: 2ª F.ªs, 21h-23h Ig. Nª Sª da Conceição, Salão Paroquial Manuela 968 812 744 Lagos English meetings: Wed., 11 a.m. Boavista Golf Club, Boavista Resort Lagos Simone 282 688 260 http://www.familiasanonimas-pt.org/index.php/ onde-estamos
  • 14. Os 12 Passos Percebemos que os resultados que obtemos com este programa dependem do modo como aceitamos e aplicamos os seguintes passos sugeridos: 1º - Admitimos que éramos impotentes perante as drogas e as vidas dos outros e que as nossas vidas se tinham tornado ingovernáveis. 2º - Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos nos poderia restituir a sanidade. 3º - Decidimos entregar a nossa vontade e a nossa vida aos cuidados de Deus, como O concebíamos. 4º - Fizemos, sem medo, um minucioso inventário moral de nós mesmos. 5º - Admitimos perante Deus, perante nós próprios e perante outro ser humano a natureza exata dos nossos erros. 6º - Dispusemo-nos inteiramente a aceitar que Deus nos libertasse de todos estes defeitos de caráter. 7º - Humildemente Lhe pedimos que nos livrasse das nossas imperfeições. 8º - Fizemos uma lista de todas as pessoas a quem tínhamos causado danos e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas. 9º - Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, excepto quando fazê-las implicasse prejudicá-las ou a outras. 10º - Continuámos a fazer o inventário pessoal e, quando estávamos errados, admitíamo-lo imediatamente. 11º - Procurámos, através da oração e da meditação, melhorar o nosso contacto consciente com Deus, como O concebíamos, pedindo apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós e a força para a realizar. 12º - Tendo tido um despertar espiritual como resultado destes passos, procurámos levar esta mensagem a outros e praticar estes princípios em todos os aspetos da nossa vida.
  • 15. As 12 Tradições Só com vigilância conseguimos conservar o que temos. A nossa consciência de grupo indica que a unidade das Famílias Anónimas depende da nossa observação das seguintes Tradições: 1º - O nosso bem estar comum deverá estar em primeiro lugar; o progresso pessoal da maioria depende da unidade. 2º - Para o propósito do nosso grupo existe apenas uma autoridade fundamental: um Deus de amor tal como Ele se expressa na nossa consciência de grupo. Os nossos líderes são apenas servidores de confiança; eles não governam. 3º - Pessoas que se defrontam com o abuso de drogas ou problemas de vida com ele relacionado, de outra pessoa, e se juntam para se ajudarem mutuamente, podem chamar-se grupos de Famílias Anónimas, desde que, como grupo, não tenham outra filiação. O único requisito para ser membro é a preocupação com o uso de substâncias químicas psicoativas ou problemas de comportamento com ele relacionado, de um familiar ou amigo. 4º - Cada grupo deve ser autónomo, exceto em assuntos que afetem outros grupos ou FA como um todo. 5º - Cada grupo tem apenas um propósito primordial: o de ajudar aqueles que estão preocupados com alguém que pode ter um problema de abuso ou dependência de drogas. Fazemos isto praticando os Doze Passos do programa, encorajando e compreendendo os que estão afetados por esta doença, acolhendo e dando conforto às famílias e amigos de pessoas com um problema de droga, atual, apenas suspeitado ou já passado. 6º - Os nossos grupos FA não devem em circunstância nenhuma endossar, financiar ou emprestar o seu nome a qualquer iniciativa alheia, para evitar que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio nos desviem do nosso propósito primordial. 7º - Cada grupo deve ser totalmente auto suficiente, recusando contribuições de fora. 8º - O trabalho do Décimo Segundo Passo deve manter-se sempre não profissional, mas os nossos centros de serviço podem empregar pessoal especializado. 9º - Os nossos grupos, como tais, nunca se devem organizar, mas podemos criar conselhos de serviço ou comités diretamente responsáveis perante aqueles que servem. 10º - As Famílias Anónimas não emitem opiniões sobre questões que lhes são alheias; como tal, o nosso nome nunca deve ser envolvido em controvérsias públicas. 11º - A nossa politica de relações públicas baseia-se mais na atração do que na promoção; temos de manter sempre o anonimato pessoal a nível da imprensa, rádio, cinema e TV. Temos de preservar com um especial cuidado o anonimato dos nossos membros, assim como os dos membros de outros programas de recuperação. 12º O anonimato é o alicerce espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre a necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.
  • 16. As 4 Forças Destructivas Para permitir que as nossas reuniões sejam verdadeiramente construtivas, é necessário reconhecer e reprimir quatro forças destrutivas que podem causar discórdia e, eventualmente, destruir o grupo: A primeira é a discussão de qualquer religião. O nosso programa é aberto a todos, independentemente das nossas diferentes crenças ou falta de crença. O entendimento que cada membro tem de um Poder Superior é estritamente uma escolha pessoal e privada. A segunda consiste em falar dos outros. Estamos nas reuniões para partilhar os nossos sentimentos, atitudes e reações à nossa situação; e para nos ajudar a aplicar os princípios de Famílias Anónimas às nossas próprias vidas. A discussão descuidada das dificuldades pessoais de outros é contrária aos principios do nosso programa. "O que nós dizemos aqui - fica aqui!". A terceira força destrutiva é o querer dominar. FA é baseada em sugestões, troca de experiência e rotação dos responsáveis. Nenhum membro deverá dirigir, assumir autoridade ou dar conselhos. Os nossos responsáveis são escolhidos não para governar, mas sim para servir. A quarta força destrutiva é o revolver do passado. Guardar lembranças dolorosas e falar sempre acerca de tempos onde houve muita dor envolvendo o nosso ente querido, bloqueia a nossa recuperação. Além de ser mau para o nosso progresso pessoal, um comportamento continuado deste tipo, semana após semana, é destrutivo para o progresso do grupo e a sua unidade. Um comportamento deste tipo leva ao domínio da agenda da reunião e, portanto à terceira força destrutiva. Em vez de nos deixarmos levar por estas forças, devemos deixar o passado para trás, ouvindo as partilhas de outros membros e lendo a literatura de FA, aprendendo novas maneiras de mudar as nossas atitudes e acções e, desta forma, melhorar as nossas vidas.
  • 17. Lemas PRIMEIRO AS PRIMEIRAS COISAS UM DIA DE CADA VEZ MANTENHA AS COISAS SIMPLES FAÇA-O COM CALMA PENSE ESCUTE E APRENDA SOLTE-SE E ENTREGUE-SE A DEUS VIVA E DEIXE PENSAR ATÉ QUE PONTO ISSO É IMPORTANTE?
  • 18. Problemas socio-familiares em MGF soAp, n=299 consultas, CS-Portimão, Julho 2013 Z01 Pobreza / problema económico 5 1,7% Z03 Problema de habitação / vizinhança 1 0,3% Z04 Problema socio-cultural 1 0,3% Z05 Problema com as condições de trabalho 3 1,0% Z06 Problema de desemprego 2 0,7% Z07 Problema relacionado com a educação 2 0,7% Z08 Problema relacionado com o sistema de segurança social 1 0,3% Z12 Problema relacional com o parceiro 3 1,0% Z14 Problema por doença do parceiro 2 0,7% Z15 Perda ou falecimento do parceiro 6 2,0% Z20 Problema relacional com familiares 6 2,0% Z21 Problema comportamental de familiar 1 0,3% Z22 Problema por doença de familiar 3 1,0% Z23 Perda / falecimento de familiar 7 2,3% Z25 Acto / acontecimento violento 1 0,3% Z27 Medo de problema social 1 0,3% Z28 Limitação funcional / incapacidade (z) 4 1,3%